apresentação setrans pernambuco 2011
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Economia brasileira: os desafios pós crise mundial
Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Setrans-PE)
Três perguntas inquietantes:
Podemos dizer que 2008 terminou?
Podemos dizer que em 2009 construímos mecanismos de proteção para o futuro?
Podemos afirmar que 2010 será o começo da recuperação?
Visão global da crisePodemos dizer que 2008 terminou?
Entre 1º outubro do ano de 2007 e 17 de dezembro de 2008, a destruição de riqueza das bolsas de valores ao redor do mundo soma US$ 31 trilhões (*)
Isso refere-se apenas o valor de perdas das bolsas. Não inclui as perdas do mercado imobiliário e de empregos .
Henrique Meirelles, presidente do Banco Central do Brasil.
(*) Em março de 2009, numa Audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal do Brasil, ele reviu esse número para US$ 27 trilhões.
Visão global da crise
O problema mais crucial mesmo parece ser o desemprego. O desemprego e subutilização da capacidade seguem crescendo, o que empurra a uma baixa da economia mundial.
Robert B. Zoellick , presidente do Banco Mundial,
Os efeitos da crise econômica têm sido muito mais intensos nos países pobres.
Lars Thunell vice-presidente executivo e diretor geral da International Finance Corporatio(IFC).
Podemos afirmar que 2010 será o começo da recuperação?
A boa notícia é que podemos dizer que, pelo menos, o mundo já concorda que países emergentes tem uma contribuição importante e que arranjos de interesses como o G-20 podem ajudar a nos proporcionar um uma visão diferente.
Isso interessa ao Brasil.
A má notícia é que a crise custou caro e que o déficit fiscal de quase todos os países vai explodir. Não podemos esperar tranquilidade quando os governos apresentam tamanho desequilíbrio nas suas contas.
Isso não interessa ao Brasil.
Podemos dizer que em 2009 construímos mecanismos de proteção para o futuro?
Precisamos nos acostumar com a idéia de um horizonte de incertezas e tomar ciência das condições reinantes para enfrentar os desafios reais da retomada do desenvolvimento em bases efetivamente sustentáveis.
Crise internacional: balanço e possíveis desdobramentos.IPEA BRASIL 2009 André Jacob, Eduardo Ferreira, Daniel Prado, Luana Goveia, Vinicius Ferreira, Maria Piñon, Luciana Acioly, João Cláudio Garcia, Marcos Cintra e Milko Matijascic
E o Brasil?
Um visão global sobre o caso Brasil
Por que entramos depois e saímos antes?
Por que tivemos resultados melhores que a maioria dos outros países?
Por que o mundo diz que seremos a 5ª economia do planeta em 2016?
Por que o Barack Obama diz que Lula é o cara.
Um visão global sobre o caso Brasil
Não foi fácil
Não foi por acaso
Não custou barato
Estamos perseguindo isso há, pelo menos, há 20 anos
Um visão global sobre o caso BrasilPor que entramos depois e saímos antes?
A Constituição balizou um caminho para o futuro
A Democracia consolidada nos deu as ferramentas
O Saneamento do Sistema Financeiro nos deu as vacinas
A Estabilidade da moeda e controle da inflação nos protegeu
O Programa econômico de 16 anos nos deu segurança
Respeito a contratos e garantias legais pelo Judiciário nos deu credibilidade
Congresso, Justiça e uma Sociedade Civil participativa nos deu tranquilidade.
Um visão global sobre o caso Brasil
Temos uma Democracia consolida. Isso quer dizer Judiciário Independente. Sistema institucional que funciona. Tivemos crise políticas, mas não tivemos crise institucionalTemos Instituições econômicas fortes. Isso quer dizer respeito às regras do jogo Autonomia do BCB e Lei de Responsabilidade Fiscal. E os tribunais não vão deixar mexer nela.Temos uma sociedade intolerante com a inflação Em 2010 haverá fortíssima reação se a inflação subir além do previstoTemos Imprensa livre Apesar do quadro caótico dos nossos vizinhos. No Brasil é até mais vigilante e mais bem aparelhada que a OposiçãoTemos um Governo sob controle social Eleições regulares e voto a cada dois anosNos descolamos do populismo latino americanoNão devemos confundir o charme do Lula com o pragmatismo das nossa empresas
Um visão global sobre o caso BrasilPor que entramos depois e saímos antes?
Quando a crise do 15 de setembro (a data oficial da queda do LehmanBrothers) estourou, o montante dos depósitos compulsórios dos bancos no Bacen era de R$ 259,4 bilhões.
Na crise, o Bacen liberou para os bancos R$ 99,8 bilhões retidos. Além das medidas de apoio ao mercado.
O conservadorismo do Sistema Financeiro Brasileiro nos salvou dos perigos de uma alavancagem nos padrões internacionais.
Porque tivemos resultados melhores que a maioria dos outros países?
Controlamos a inflação gerando riquezas em US$ bilhões
Acumulamos superávits e reservas internacionais
Modernizamos o aparelho do Estado arrecadador
Melhoramos a gestão das empresas e investimentos em tecnologia
Internacionalizamos a economia empresarial brasileira e aquisições
Adotamos programas socais criativos e avançados
Um visão global sobre o caso BrasilPorque tivemos resultados melhores que a maioria dos outros países?
Operações de crédito do sistema financeiro x PIB do Brasil
2003 Janeiro 21.5%
2009 Setembro 45,7%
Lula apostou e ganhou. Mas, ele pode, os empresários, não!
Por que tivemos resultados melhores que a maioria dos outros países?
Salário MínimoR$ 510,00
Na economiaPelo menos 43,4 milhões de pessoas (beneficiários do INSS, empregados, trabalhadores autônomos, empregados domésticos e empregadores) recebem 1 salário mínimo. Cada R$ 55,00 acrescidos ao piso nacional implica mais R$ 29,19 bilhões na economia ao longo de um ano. Incremento de R$ 7,14 bilhões à arrecadação tributária no ano.
Na PrevidênciaUm total de 66,0% do total de beneficiários recebem 1 salário mínimo. Isso representa 43,7% da massa de benefícios.O impacto de um aumento de R$ 1,00 no salário mínimo sobre a folha de benefícios da Previdência é estimada, pelo governo, em R$ 215,1 milhões ao ano. O salário de R$ 510,00 significará um custo adicional ao ano em cerca de R$ 12,17 bilhões.
Uma visão global sobre o caso BrasilPor que tivemos resultados melhores que a maioria dos outros países?
Pais compra mais alimentos.Faturamento do setor atacadista distribuidor = 4% do PIB2008: R$ 120,8 bilhões(*) (Crescimento sobre 2007: 8,5.%)
BRASIL - Mercado estimado
2007 R$ 180 bilhões.2008 R$ 226 bilhões.2009 R$ 250 bilhões.2010 R$ 300 bilhões.
Crescimento de até 4% acima do PIB brasileiro.
(*) 54% do mercado de consumo do varejo de alimentos.
Um visão global sobre o caso BrasilPor que tivemos resultados melhores que a maioria dos outros países?
Programa Bolsa Família – CUSTO ANUAL
2008 R$ 10,5 bilhões
2009 R$ 11,4 bilhões
2010 R$ 13,1 bilhões
Previsão de famílias atendidas em 2010 : 12,7 milhões.
Brasil Posse de bens de consumo no lar
2006 2008
46 327 Domicílios 48 905 % %99,7 iluminação 99,8 53,4 Telefone Fixo 50,619,6 Internet 27,5 25,5 Computador 35,4 93,3 Geladeira 95,2 16,1 Freezer 15,6 94,8 Televisão 96,8 42,2 Maquina de Lavar 46,4
Fonte : Síntese de indicadores sociaisUma análise das condições de vida da população brasileira 2009
Por que tivemos resultados melhores que a maioria dos outros países?
Pesquisa Semanal Focus Banco Central do Brasil (Bacen)
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 4,29%.
Previsão de crescimento 5,00%.
Taxa Selic no ano 10,75% .
Desempenho da indústria 7,11%
Estimativa para IED US$ 35 bilhões.
Saldo da balança comercial US$ 11,3 bilhões.
Conta Corrente do Balanço de Pagamentos - US$ 40,35 bilhões.
Dolar x Real R$ 1,74.
Segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Um visão global sobre o caso BrasilPor que o mundo diz que seremos a 5ª economia do planeta em 2016?
Não vamos mudar o modelo, mas será preciso ajustes
Teremos problemas sérios com o cambio
A nossa indústria de transformação está perdendo força no PIB
Falta de mudanças firmes para ganhar competitividade
Dólar muito baixo destrói competências competitiva
Prioridade apenas à indústria extrativa mineral
Aposta exagerada no complexo petróleo com o pré-sal
Pernambuco
Desempenho muito próximo do Brasil
Um visão global sobre o caso BrasilPernambuco é o lugar . O porto de Suape que está junto de Porto
PIB de Pernambuco é de R$ 55,5 bilhões - Participação % Brasil 2,3
Nordeste soma 13,3% do Brasil PIB Regional
Pernambuco18% Bahia 33%Ceará 12%
Renda per capita de Pernambuco R$ 6.528,00
São Paulo:33,3% Sergipe, Bahia e Rio Grande do Norte
Um visão global sobre o caso BrasilPernambuco é o lugar . O porto que está junto de Porto
Suape representa o maior esforço governamental na direção de reformatar o tamanho da economia pernambucana
Em 30 anos todos os governos colocaram dinheiro no projeto. O fato novo é que em 2004 ele mudou de paradigma. Como mudou a economia brasileira
A exigência de sítios para novos complexo beneficiou Pernambuco porque ao longo do tempo ele foi incorporado a exigência ambientais.
Temos um caso único de um complexo industrial e portuário ente dois pólos de turismo
Um visão global sobre o caso BrasilPernambuco é o lugar . O porto que está junto de Porto
Acomodar além do estaleiro e da refinaria, um pólo off-shore e todas as necessidades futuras da indústria petroquímica
Complementar a infra-estrutura precisará de ampliações constantes
Ampliar o modelo criativo de educação e do treinamento
Conviver com a mudança de patamar econômico e empresarial
Operar negócios inimagináveis no passado
Fazer de Pernambuco um bom lugar para se viver.
Um visão global sobre o caso BrasilPernambuco é o lugar . O porto que está junto de Porto
A Petrobras nos escolheu porque temos expertise e quer uma nova base de nossas universidade em Suape
Temos uma refinaria em construção, um estaleiro que fica pronto em dezembro e um pólo petroquímico que começa a ser montando em mar de em 2010 e isso vai exigir Engenheiros, Mestre e Doutores.
Podemos dizer que , no Nordeste, estamos bem na foto porque com a nova refinaria e o estaleiro podemos montar um pólo novo off-shore petróleo e gás.
Uma palavra sobre transporte de
passageiros
Um visão sobre o setor de transporte na RMR e Suape
Porto de Suape Controle de Acesso
Diretoria de Gestão Fundiária e Patrimônio
Refinaria Abreu e Lima, são 200 ônibus(+100 vans e 1000 carros passeios)Estaleiro Atlântico Sul são 180Complexo de Suape : 500 ônibus(exceto as duas empresas)
Total 900 ônibus, fora as os carros pequenos e as vans.
Um visão sobre o setor de transporte na RMR e Suape
Quadro Atual
O PDTU/RMR, recentemente terminado, está prevendo para o cenário de 2012 uma demanda por transporte público na PE-060 no pico horário matutino, no acesso à Suape, sentido Cabo-Suape de 9.800 passageiros/hora e no sentido oposto de 5.500 passageiros/h, totalizando uma demanda de 15.300 passageiros/h
Em 2020 o PDTU/RMR prevê no mesmo trecho no sentido Cabo-Suape11.200 passageiros/h e no sentido oposto 7.000 passageiros/h, totalizando 18.200 passageiros/h, logo como vemos demanda de transporte de massa, pois esta é a demanda atual do nosso metrô.
Um visão sobre o setor de transporte na RMR e Suape
Quadro Atual
Oito mil trabalhadores utilizam veículos particulares ou ônibus fretados para chegar até o trabalho.
Apenas uma linha faz o transporte público entre o município do Cabo e Suape.
Apenas uma linha vindo do Recife faz o transporte público entre entrando em Suape.
Expectativa no primeiro trimestre de 2010: Trinta mil novos trabalhadores.
Um visão sobre o setor de transporte na RMR e Suape
Solução emergencial x solução definitiva
Ligação ferroviária entre Cajueiro Seco (última estação da Linha Sul do Metro) e a Estação de Massangana (em Suape). Massangana seria interligada aos Municípios do entorno de Suape também por linhas de ônibus(*).
Atualmente a Transnordestina Logística S.A. tem acesso a Suape através do seu Ramal Norte utilizando o trecho ferroviário Curado-Angelo Souza onde alcança a linha do ramal ferroviário Sul.
Por este trecho atualmente passam apenas três trens de álcool a cada dois dias e a CBTU mantêm um serviço de trens de passageiros Cabo-Curado, com trens horários.
(*)Esta proposta obteve a aprovação do Governador Eduardo Campos
e já se encontrando na fase de seu planejamento definitivo.
Um visão sobre o setor de transporte na RMR e Suape
Soluções Alinhavadas
1 – O governo estadual, através do Porto de Suape, irá providenciar a recuperação da linha férrea local e fará a aquisição de uma locomotiva.
Isso possibilitará a realização do transporte de parte desta mão-de-obra a partir da Estação de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes até Suape (Engenho Massangana).
2 – O Grande Recife, a partir da inauguração do Terminal Integrado do Cabo (que será inaugurado ainda neste mês de dezembro) , reforçará, a medida que for necessário, o atendimento à área.
Com a inauguração os usuários ganham mais opções para chegar até o TIC e de lá seguir para o porto, já que serão feitos novos atendimentos, graças a ampliação de itinerários e criação de linhas.
Um visão sobre o setor de transporte na RMR e Suape
Soluções Alinhavadas
O Metrorec está pleiteando a contratação do projeto do trecho e posteriormente a construção da linha, duplicada, e de pelo menos duas estações intermediárias.
O Metrorec/CBTU já tem recursos assegurados no PAC para duplicação da linha entre Cajueiro Seco-Cabo, onde fará funcionar uma linha de Veículos Leves sobre Trilhos-VLT.
A primeira no cruzamento da linha férrea e a PE 28 e a segunda a ser definida. Será necessário a compra de 05 VLT, compatíveis com os que serão utilizados na linha Cajueiro Seco-CABO, a construção do ramal Cidade de Garapú- Massangana(Suape) e a recuperação da Estação de Massangana.
Um visão sobre o setor de transporte na RMR e Suape
Soluções AlinhavadasSegunda fase
A partir da implantação do VLT e da inauguração do Terminal Integrado de Cajueiro Seco (que fará parte do Sistema Estrutural Integrado). Dessa forma o atendimento à área ganhará reforço substancial.
Os trens do VLT passarão a operar e a ligação rodoviária ganhará mais opções de ligação com toda a Região Metropolitana do Recife. A previsão é de esta fase seja iniciada no final de 2010, início de 2011.
O projeto, segundo Consórcio de atualização do Porto de Suape prevê uma soluça intermodal: VLT/ônibus com segregação
Um visão sobre o setor de transporte na RMR e Suape
Soluções Alinhavadas
Algumas empresas estão construindo alojamentos em cidades como Escada e outros municípios próximos para abrigar a mão-de-obra temporária gerada pelas obras.
Depois do fim das obras, estes alojamentos serão transformados em residências que serão ofertadas à mão de obra permanente (funcionários das empresas em operação).
Isto acontecerá através do programa Minha Casa Minha Vida. O atendimento a estas áreas também merecerá a atenção do Grande Recife (dentro da RMR) e o DER (no caso dos municípios fora da RMR).
Uma palavra final
Uma palavra final
Mas, afinal senhores, qual é para todos nós a grande lição dessa crise?
A volta do medo que, aliás, é um sentimento normal do ser humano.
Uma palavra final
Para os mais jovens foi o primeiro grande teste de competências.
Experimentar o medo de que todo um projeto pessoal e profissional, sonhado na empresa por vários anos, fosse perdido. Ter a oportunidade de reagir ao perigo real.
“Foi a melhor oportunidade que as empresas sérias tiveram nos últimos anos para ganhar conhecimento”.
Paulo Sales VP do Grupo Moura
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