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ETILENO
Katia Christina Zuffellato-Ribas
ÚNICO HORMÔNIO GASOSO
H2C = CH2
1864 – GIARDIN (Alemanha)
Gás de iluminação – desfolha de árvores
1901 – NELJUBOV (Rússia)
Ervilhas
Tríplice reação de Neljubov
Tríplice reação de Neljubov:
CRESCIMENTO NA HORIZONTAL
RESTRIÇÃO DO ALONGAMENTO
AUMENTO DO CRESCIMENTO RADIAL
ERVILHA
H2C = CH2
0,06 ppm
ENDÓGENO:
ETILENO (GÁS)
EXÓGENOS:
FORMA LÍQUIDA
ETHREL
ETEPHON (ÁCIDO 2-CLORO ETIL FOSFÔNICO)
ANÁLOGOS:
CO (MONÓXIDO DE CARBONO)
HIDROCARBONETOS COM 2 DUPLAS
EXÓGENOS:
FORMA LÍQUIDA
ETEPHON (ÁCIDO 2-CLORO ETIL FOSFÔNICO)
EM pH ÁCIDO (pH 4,1) LIBERA ETILENO
LOCAIS DE SÍNTESE:
TODOS OS TECIDO VEGETAIS
MERISTEMAS
FOLHAS
FLORES
FRUTOS
TRANSPORTE DE ETILENO:
DIFUSÃO CELULAR
INATIVAÇÃO DE ETILENO:
SIMPLES EVOLUÇÃO
SÍNTESE DE ETILENO:
PRECURSOR METIONINA (aa)
ÚNICO HORMÔNIO QUE NÃO VEM DO METABOLISMO SECUNDÁRIO
SÍNTESE DE ETILENO:
INIBIDORES DA SÍNTESE DE ETILENO:
AVG: AMINOETOXIVINILGLICINA
AOA: ÁCIDO AMINO OXI-ACÉTICO
SÍNTESE DE ETILENO:
INIBIDORES DO ETILENO
- Inibidores da atividade
- Nitrato de Ag ou tiossulfato de Ag
TIOSSULFATO DE PRATA CONTROLE
14 DIAS
FLORES DE CRAVO
INIBIDORES DO ETILENO
- Absorvedores de etileno
- KMnO4 (permanganato de potássio)
Ex.: Purafil
SACHÊ ABSORVEDOR DE ETILENO
DEGRADAÇÃO DE ETILENO:
COMPLETA OXIDAÇÃO DO ETILENO A CO2
OXIDADO HIDROLIZADO
MODO DE AÇÃO DO ETILENO:
Et SE LIGA A UM RECEPTOR ATUA A NÍVEL DE MEMBRANA
PERMEABILIDADE PRODUÇÃO DE ENZIMAS DE LISE
MODO DE AÇÃO DO ETILENO:
Enzimas reguladas pelo Et:
celulase
pectinase
poligalacturonase
-1,3-glucanase
PAL
Polifenol oxidase
chalcona sintase (flavonóides)
peroxidase
frutos
compostos fenólicos
parede celular
Efeito do meio na biossíntese de Et
Temperatura
TºC (até 35ºC) produção de Et
TºC inibe a produção de Et
TºC inibem a produção de Et
CO2
Ativa a ACC oxidase (EFE) até a concentração de 0,5%
no meio
[CO2] 5 a 10% inibe a atividade do Et antagonista
do Et
CO2 compete pelo mesmo sítio de ligação no
receptor com o Et
Efeito do meio na biossíntese de Et
O2
Necessário na conversão de ACC a Et
Anaerobiose inibe a síntese
Efeito do meio na biossíntese de Et
O2
Necessário na conversão de ACC a Et
Anaerobiose inibe a síntese
Efeito do meio na biossíntese de Et
Luz (V)
Inibe a síntese de Et em células fotossintetizantes
(ACC a etileno)
(papel de seda azul para cobrir a maçã e homogeneizar amadurecimento e cor)
Luz (V)
Inibe a síntese de Et em células fotossintetizantes
Efeito do meio na biossíntese de Et
Injúrias
TºC, insetos, estresse hídrico, doenças, efeito
mecânico, etc.
Atividade PAL [compostos fenólicos]
Produção de Et induz a formação de ACC
sintetase
Auxinas
Estimula a síntese de ACC sintetase (nível de
transcrição – RNAm)
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
1) Dormência de gemas
- Et quebra dormência: batata e outros bulbos (gladíolo)
- tratamento curto com Et quebra dormência
- tratamento longo com Et respiração [CO2] inibe a
síntese de Et dormência
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
2) Dormência de sementes
- germinação de muitas sementes
- cereais quebra a dormência
- porcentagem de germinação
- movimento e liberação de enzimas cuja síntese é
induzida pelo GA
- movimento das enzimas hidrolíticas
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
2) Dormência de sementes
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
3) Expansão de órgãos
- solos inundados [O2] produção de Et nas raízes ACC é
transportado, via xilema, ao caule conversão à Et [Et]
alongamento e engrossamento do caule e epinastia
PLÂNTULA DE ALFACE NO AR PLÂNTULA DE ALFACE COM 10 ppm Et POR 24 h
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
3) Expansão de órgãos
- caule:
monocotiledôneas promove crescimento internós
monocotiledôneasaltas [Et] também podem inibir o crescimento
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
4) Epinastia
- sintoma de toxicidade de Et
- impede a translocação de Ax
- parte superior [Et] [Ax] alongamento
- parte inferior [Et] [Ax] alongamento
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
4) Epinastia
↑ [IAA]
↓ [Et]
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
5) Gancho plumular ou apical
- lado interno luminosidade produção de Et
[Ax] inibe alongamento
- lado externo luminosidade produção de Et
[Ax] alongamento
- luz verm. ou branca destrói Et [Et] abertura do
gancho
Ax
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
5) Gancho plumular ou apical
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
6) Formação de raízes
- promove a formação de raízes em folhas, caule, pedúnculo
da flor e em outras raízes
7) Floração
- promove a floração em abacaxi, manga e bromélias
- uniformização e antecipação da maturação dos frutos de
abacaxi
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
8) Expressão sexual
- produção de flores ♀ em cucurbitáceas
9) Senescência de folhas e flores
- promove a senescência permeabilidade da M.P. e tonoplasto perda de solutos e H2O murchamento das flores e folhas
- polinização síntese Et e ACC no estigma liberação de Et senescência das flores
- promove a degradação da clorofila (desverdecimento)
- senescência atividade ACC oxidase
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
10) Abscisão foliar
Fases da abscisão:
a) fase da manutenção foliar sinal interno ou externo
início processo da abscisão
b) fase de indução da abscisão percepção do sinal
mensagem mudança na taxa de síntese de
hormônios na folha
c) fase da abscisão processos bioquímicos, anatômicos
e fisiológicos queda da folha
Fase da manutenção foliar Fase de indução da abscisão Fase da abscisão
Alta [Ax] foliar reduz a
sensibilidade das células
da camada de abscisão
ao etileno
Redução na [Ax] foliar
aumenta a produção de
etileno e a sensibilidade das
células da camada de
abscisão ao etileno
etileno
Separação da camada
de abscisão
amarelecimento
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
10) Abscisão foliar
CAMADA DE
ABSCISÃO
ABSCISÃO FOLIAR
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
11) Amadurecimento de frutos
- acelera a maturação de frutos climatéricos
CARAMBOLA
TOMATE
MAMÃO
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
11) Amadurecimento de frutos climatéricos
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
PICO DE
ETILENO
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
11) Amadurecimento de frutos
- acelera a maturação de frutos climatéricos
- maturação atividade ACC oxidase
- acelera maturação de frutos climatéricos
respiração (climatério respiratório) síntese enzimas
ligadas ao processo de maturação (cor, sabor, aroma,
amolecimento)
- frutos não climatéricos quebra da clorofila
desverdecimento
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
FRUTOS CLIMATÉRICOS FRUTOS NÃO CLIMATÉRICOS
MAÇÃ PIMENTA DOCE
ABACATE CEREJA
BANANA UVA
MAMÃO CITRUS
MELÃO ABACAXI
FIGO FEIJÃO DE CORDA
MANGA MORANGO
AZEITONA MELANCIA
PÊSSEGO
PÊRA
CAQUI
AMEIXA
TOMATE ETILENO
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO
12) Partenocarpia
MELANCIA
UTILIZAÇÃO COMERCIAL DO ETILENO
- amadurecimento de frutos (banana)
- inibição do crescimento em cana-de-açúcar
- quebra da dormência de gemas em tubérculos
(batata)
- promoção da abscisão foliar em videira
- colheita de café
- raleamento de frutos cítricos
- coloração de frutos
FIM!
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