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CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS MUNICIPAIS

NOÇÕES DA LÍNGUA PORTUGUESA

Profa. Ma. Mabel Oliveira Teixeira

MÓDULO IV– COMUNICAÇÃO E GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO

RIO GRANDE, 29 DE JULHO DE 2013

@mabel_ecos

http://facebook.com/mabeloliveirateixeira

MÓDULO IV– COMUNICAÇÃO E GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO

CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS MUNICIPAIS

I. CONCEITOS BÁSICOS DA LINGUÍSTICA

II. NOÇÕES BÁSICAS DA LÍNGUA PORTUGUESA

III. TIPOLOGIA TEXTUAL

ROTEIRO APRESENTAÇÃO:

Linguagem– conceito abstrato que se refere a

capacidade de comunicar algo, passar uma mensagem.

Linguagem Verbal – palavras (oral, escrita)

Linguagem não-verbal

1. LINGUAGEM X LÍNGUA

I. CONCEITOS BÁSICOS DA LINGUÍSTICA

LIN

GU

AG

EM

O-V

ER

BA

L–

EM

ÕE

SB

ÁS

ICA

S

NOJO TRISTEZA SURPRESA

ALEGRIAMEDORAIVA

LIN

GU

AG

EM

O-V

ER

BA

L–

EM

ÕE

SB

ÁS

ICA

S

LIN

GU

AG

EM

O-V

ER

BA

L–

EM

ÕE

SB

ÁS

ICA

S

LIN

GU

AG

EM

O-V

ER

BA

L–

EM

ÕE

SB

ÁS

ICA

S

Cada povo exerce sua inerente capacidade comunicativa por

meio de um determinado código linguístico, ou seja, utilizando

um sistema de signos vocais distintos e significativos, ao qual

se dá o nome de línguaou idioma.

Língua– sistema normativo organizado de elementos (signos)

que possibilitam a comunicação.

A LÍNGUA É UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL

1. LINGUAGEM X LÍNGUA – LÍNGUA:

A língua é por excelência oveículo do conhecimento humano e a

base do patrimônio cultural de um povo.

2. A FALA E AS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

A utilização da língua pelo sujeito denomina-

se fala. Ao contrário da língua, a fala tem

caráter invidual e representa a apropriação

criativa do sistema linguístico.

Dialetos

Variações Linguísticas

Norma Culta

O emprego dos dialetos revela pistas sobre quem somos, onde

vivemos, qual nossos interesses, círculo social, etc.

Utilizamos a língua como instrumentode identificação, ela

revela muito de nossa história.

Capaaaz que tu já

párte agora às

dééz, guri? Ficarei

com saudades de

ti.

Vamoshpegarrr

aquele onda

manêra?

Omarrtásinixxtro, v

éio.

Aspira, registra

logo o B.O.

eteapresentaprafor

matura.

A.

B.

C.

Ôxentí meu

rei, cê num

quénaum?

Cêe dakimês?

Então pópegá um

lugar procê.

Estaremos

encaminhando sua

solicitação para o

setor

responsável, senh

or.

D.

E.

F.

2. A FALA E AS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

LINGUAGEM X LÍNGUA

Qual a importância de se conhecer e dominar o maior número de

variações linguísticas?

2. A FALA E AS VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

AF

AL

AE

AS

VA

RIA

ÇÕ

ES

LIN

GU

ÍST

ICA

S“As diferenças existentes entre duas situações podem fazer com

que uma sociedade considere adequado utilizar variedades

lingüísticas diferentes ou a mesma. Segue-se, então, que cada

grupo social estabelece um contínuo de situações cujos pólos

extremos e opostos são representados pela formalidade e

informalidade”. (ALKMIM, 2003, p.37).

A variedade culta da língua é considerada a variação mais

adequada às situações comunicativas mais formais. Ela

segue regras rígidas de organização orientadas pela

gramática Agilidade –Economia–Didática–Unidade.

3. NORMA CULTA: PADRÃO LINGUÍSTICO

• Escrita segura e adequada;

• Comunicação com diferentes

públicos;

• Capacidade de adaptação da

linguagem;

• Precisão, clareza e objetividade

nos relatos;

•Capacidade de argumentação.

Importância normativa do domínio da norma culta:

Não há certo ou errado na língua, há variação.

Há somente adequação e inadequação.

A capacidade de reconhecimento e o domínio dos

diferentes registrosda língua são os fatores

determinantes para garantir o sucesso do falante na

hora de comunicar uma ideia, expressar um sentimento

ou desempenhar um papel social.

–Papel Social do Guarda Municipal –

4. DISCUSSÃO FINAL

4. DISCUSSÃO FINAL

LINGUAGEM E AUTORIDADE

II. NOÇÕES BÁSICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

MÓDULO IV– COMUNICAÇÃO E GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO

CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS MUNICIPAIS

1) Língua Portuguesa no Mundo.

2) Gramática– Conceitos Básicos.

3) Pontuação.

4) Reforma Ortográfica.

5) Erros Comuns.

1. LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO:

II. NOÇÕES BÁSICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

1. LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO:

+ de 6 bilhões de pessoas no planeta ...

... cerca de 7 mil línguas ...

... + de 250 milhões de falantes do português ...

... 5ºidioma mais falado no mundo.

O Português já é considerado uma língua internacional

2. GRAMÁTICA – CONCEITOS BÁSICOS

II. NOÇÕES BÁSICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Estudo ou tratado dos fatos da linguagens.

Gramática Histórica;

Gramática Descritiva;

Gramática Comparativa;

Gramática Normativa:

2. GRAMÁTICA:

II. NOÇÕES BÁSICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

O QUE É?

TIPOS:

2. GRAMÁTICA:

Fonética –estudo dos sons da fala;

Morfologia –ocupa-se das diversas classes de palavras;

Sintaxe –estudo das palavras associadas na frase;

Semântica –estudo da significação das palavras;

Estilística –trata dos diversos processos expressivos;

GRAMÁTICA NORMATIVA:

2. GRAMÁTICA NORMATIVA:

MORFOLOGIA–AS CLASSES DE PALAVRAS:

Classes Preposição

Numeral

Pronome

Adjetivo

Artigo

Verbos

Conjunção

Advérbio

Interjeição

Substantivos

CLASSESPreposição

Numeral

Pronome

Adjetivo

Artigo

Verbo

Conjunção

Advérbio

Interjeição

Substantivo

o, a, os, as, um, uma

bonito, feio, alto, pequeno

ser, estar, fazer

porém, e, mas,

contudo, que,

portanto

não, muito, sempre, nunca

Nossa, uau, ave maria, oh, que pena

amor, Ana, prego, Deus.

em, de, para, por

triplo, dois,

primeiro

Tu, nossa, esta, te

2. GRAMÁTICA NORMATIVA:

SINTAXE– FRASE X ORAÇÃO X PERÍODO:

Frase – Frase é todo enunciado de sentido completo,podendo ser formada por uma só palavra ou por várias,podendo ter verbos ou não. Começa com uma letramaiúscula e termina em um ponto.

Exemplo:

Um comeu ontem de Eduardo goiaba doce.

Eduardo comeu um doce de goiaba ontem.

Ontem Eduardo comeu um doce de goiaba.

Um doce de goiaba Eduardo comeu ontem.

Socorro!

Todo significativo

VERBO

2. GRAMÁTICA:

Oração – Uma frase pode ser também uma oração desde

que tenha sentido completo e a presença obrigatória de um

predicado, função preenchida por um elemento da classe

morfológica dos verbos.

Exemplo:

Corram!

Esses exercícios parecem muito difícieis.

Dois Verbos = Duas Orações

PREDICADO

SIMPLES

2. GRAMÁTICA:

Exemplo:

Corram!

É bom que ela venha amanhã etraga os livros.

Período – Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido geral autônomo com relação aos enunciados que o precedem ou sucedem.

COMPOSTO

As praias estão cada vez mais poluídas.

Verbo –é oração;

Sujeito Predicado

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO:

FRASE

1) Antes do Predicado –ORDEM DIRETA

• As crianças brincavam despreocupadas.

2) Depois do Predicado –ORDEM INVERSA

• Brincavam despreocupadasas crianças.

3) No meio do Predicado –

• Despreocupadas,as criançasbrincavam.

Posição do Sujeito:

Trabalha bem, mas é mulher.

É mulher, mas trabalha bem.

IMPORTÂNCIA DA SINTAXE NA CONSTRUÇÃO DO SENTIDO:

Sentido 1:

Sentido 2:

A DISPOSIÇÃO DAS ORAÇÕES PODE ALTERAR O SENTIDO PRETENDIDO

3. PONTUAÇÃO

II. NOÇÕES BÁSICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

PO

NT

OS

DE

VIS

TA

:

?,

!

_

“”

:

...

. ;

()

DESAFIO – O MISTÉRIO DA HERANÇA:

Um homem muito rico estava extremamente doente,

agonizando. Pediu papel e caneta e escreveu, sem

pontuação alguma, as seguintes palavras:

Deixo meus bens a minha irmã não a meu

sobrinho jamais será paga a conta do padeiro

nada dou aos pobres

1) SOBRINHO

2) IRMÃ

3) PADEIRO

4) POBRES

?

? ?

1) O sobrinho fez a seguintepontuação:

2) A irmãchegouemseguida. Pontuouassimotexto:

3) O padeiropediucópia do original. Puxou a brasaprasardinha dele:

4) Aí, chegaramosdescamisadosdacidade. Um deles fez estainterpretação:

Deixo meus bens à minha irmã?Não! a meu sobrinho. Jamais será

paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

Deixomeus bens àminhairmã.Não a meusobrinho.Jamaisserápaga

a conta do padeiro. Nada douaospobres.

Deixomeus bens àminhairmã?Não! A

meusobrinho?Jamais!Serápaga a conta do padeiro. Nada

douaospobres.

Deixomeus bens àminhairmã? Não! A

meusobrinho?Jamais!Serápaga a conta do padeiro? Nada! Dou

aospobres.Moral dahistória:

A vidapode ser interpretadaevivida de diversasmaneiras.

Nóséquefazemossuapontuação. É issofaztoda a diferença...

4. REFORMA ORTOGRÁFICA

II. NOÇÕES BÁSICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

ORTOGRAFIA

Corretamente, de maneiraouforma corretaEscrita

Uma das partes inerentes à gramática normativa se constitui

da chamada ortografia, cuja incumbência se destina à

representação escrita das palavras conforme padrão culto da

língua.

4. REFORMA ORTOGRÁFICA:

Prazo Final –janeiro de 2016.

Objetivo –Unificar a ortografia da língua portuguesa em todos ospaíses da CPLP.

4. REFORMA ORTOGRÁFICA:

A B C D E F G H I J L M N O P Q

R S T U V X Z

(23 letras)

AdeÜs

Deverá aparecer apenas em

palavras de origem estrangeira:

müller

4. REFORMA ORTOGRÁFICA – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES:

A B C D E F G H I J KL M N O P

Q R S T U V WXYZ

A B C D E F G H I JKL M N O P Q

R S T U V WXYZ

(26 letras)•Kilômetro ou quilômetro?

T R E M A :

RELEMBRAR:

ACENTO AGUDO

1) Paroxítonas com ditongo aberto “ei” e “oi”: idéia – ideia / heróico – heroico

2) Paroxítonas que tenham “i” ou “u” tônico depois de um ditongo:feiúra –

feiurabaiúca – baiuca

Dica - As oxítonas terminadas em “ói(s)”, “éis” e “éu(s)” continuam a ser acentuadas:

herói(s), papéis e céu(s).

Os hiatos “oo” e “ee” (nas flexões verbos crer, ler, dar e ver) deixam de ser

acentuados: vôo–voo / enjôo–enjoo / crêem – lêem

ACENTO DIFERENCIAL

Não será mais usado para diferenciar:

pára e para / péla e pelo / pêra e pera / pêlo e pelo / pólo e polo.

ACENTO CIRCUNFLEXO

DEIXA DE SER USADO QUANDO

1) A segunda parte da palavra composta começar com R ou S. Nesses

casos a consoante deve ser dobrada e as partes unidas:

contra-regra / contrarrega anti-social / antissocial.

2) Avogal que encerra a primeira parte for diferente da vogal que iniciaa segunda parte da palavra composta:

auto-escola / autoescola extra-oficial / extraoficial.

3) Quando se perdeu a noção de que a palavra é composta:

pára-brisa/ parabrisa pára-quedas / paraquedas.

PASSA A SER USADO QUANDO:

1) Quando a primeira parte da palavra composta terminar com a mesma

letra (-H) que inicia a segunda:

reescrever / re-escrever;

Exceção: prefixo CO + O = cooperar

2) O hífen deve ser usado nos compostos formados com os advérbios

mal e bem quando formam uma unidade com significado e o segundo

elemento começa poruma vogal ou pela letra “h”:

mal-amado / mal-humorado / bem-humorado

5. ERROS COMUNS

II. NOÇÕES BÁSICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

Erros de ortografia

comprometem

qualquer texto e

dificultam a

compreensão da

mensagem

A norma culta deve

ser usada em prol

de um texto

objetivo, simples e

claro.

EVITE DIZER:

EVITE DIZER:

DÚVIDAS COMUNS:

FALAR BONITO:

MÓDULO IV– COMUNICAÇÃO E GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO

CURSO DE FORMAÇÃO DE GUARDAS MUNICIPAIS

III. TIPOLOGIA TEXTUAL

2) Tipologia textual - Narração.

3)Descrição.

4) Dissertação / Argumentação.

1) Texto e contexto.

1. TEXTO E CONTEXTO

III. TIPOLOGIA TEXTUAL

1. NOÇÃO GERAL DE TEXTO E CONTEXTO:

CONCEITO

Texto éuma unidade global da comunicação que

expressa uma ideia ou trata de um assunto

determinado, tendo como referência a situação

comunicativa concreta em que foi produzido, ou

seja, o contexto.

Fogo! Fogo!=

O sentido está além do texto.

1. NOÇÃO GERAL DE TEXTO E CONTEXTO:

Coesão

Propriedades do Texto

Coerência

Progressão

Texto nota 10!

2. TIPOLOGIA TEXTUAL - NARRAÇÃO

III. TIPOLOGIA TEXTUAL

2. TIPOLOGIA TEXTUAL:

Tipo de Texto Gênero Oral ou Escrito

NarraçãoConto, fábula, mito, biografia

, novela, etc.

DescriçãoLaudo, relatório, boletim,

etc.

DissertaçãoResenha, artigo, editorial,

etc.

2. TIPOLOGIA TEXTUAL - NARRAÇÃO:

2. TIPOLOGIA TEXTUAL - NARRAÇÃO:

EX

EM

PL

OD

ET

EX

TO

NA

RR

AT

IVO

:

3. DESCRIÇÃO

III. TIPOLOGIA TEXTUAL

3. TIPOLOGIA TEXTUAL - DESCRIÇÃO:

FATO:

O quê?

Quem?

Quando?

Onde?

Por quê?

Como?

-Uma boa descrição depende de uma observação cuidadosa;

-Atenção aos detalhes;

-Exposição clara do ponto de observação;

-Qualificação do que está sendo observado;

-Organização das informações (categorias, etc)

3. TIPOLOGIA TEXTUAL - DESCRIÇÃO:

3. TIPOLOGIA TEXTUAL - DESCRIÇÃO:

Objetividade é um valor inatingível

Seleção

Bagagem Cultural

Exemplo de Texto Descritivo:

4. DISSERTAÇÃO

III. TIPOLOGIA TEXTUAL

4. TIPOLOGIA TEXTUAL - DISSERTAÇÃO:

Dissertação Transmitir Conhecimento Texto Informativo

Dissertação/

argumentaçãoPersuadir, convencer, aliar,

expor opinião.

Texto

Dissertativo/argume

ntativo.

Dissertação

PRODUÇÃO DE UM TEXTO DISSERTATIVO – ESTRUTURA:

Exemplo: A Televisão

Se por um lado esse popular veículo de comunicação pode influenciar o

espectador, também se constitui num excelente divulgador de informações com

potencial até mesmo pedagógico.

- 3 idéias: manipulador de opiniões, divulgador de informações e instrumento

educacional.

TEMA

Introdução Desenvolvimento Conclusão

1) Introdução

Delimitar o tema, apontar o

problema a ser discutido

Lançar, citar as ideias a serem

tratadas no desenvolvimento. Para

tanto, pode-se levantar:

causas/consequências; prós/contras.

O QUÊ?

QUEM?

QUANDO?

ONDE?

2) Desenvolvimento

(2 ou 3 parágrafos)

Desenvolvimento de TODAS ideias

apresentadas na introdução; é o

momento de argumentar acerca do

assunto;COMO? POR QUÊ?

3)Conclusão

(último parágrafo)

Resumo do que foi dito no texto e/ou

uma proposta de solução para os

problemas nele tratados.

Pode-se fazer uma reafirmação do

tema e dar-lhe um desfecho ou

apresentar possíveis soluções para o

problema apresentado.

Exemplo de Dissertação:

TESTE SEU CONHECIMENTO

III. TIPOLOGIA TEXTUAL

1) Qual trecho possui características de um texto dissertativo ?

2) Qual trecho possui características de um texto narrativo ?

3. TIPOLOGIA TEXTUAL – TESTE SEU CONHECIMENTO:

3) Marque a afirmação correta com relação ao texto abaixo?

3. TIPOLOGIA TEXTUAL – TESTE SEU CONHECIMENTO:

APRESENTAÇÃO DISPONÍVEL EM:

HTTP://WWW.SLIDESHARE.NET/MABELOLIVEIRATEIXEIRA

OBRAS CONSULTADAS:

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