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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO TECNOLÓGICO
Ó Ã
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS
CARACTERIZAÇÃO FÍSICO QUÍMICA DOSCARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DOS RESÍDUOS DE POMARES DE AMEIXA (Prunus
li i CV HARRY PICKSTONE)salicina CV. HARRY PICKSTONE)
Ms. ROSSANA PODESTÁ
INTRODUÇÃO
Brasil – terceiro produtor mundial de frutas
Em SC- frutas de clima temperado com produção de 600 milhões de toneladas ano
Importância Social – número de agricultores envolvidos
Destaques
STEINBERG (1990); FAO (2005); EPAGRI (2007).
INTRODUÇÃO
Produção de ameixa (2008) – SC 7000 tonProdução de ameixa – crescimento de 6 % (nos últimos 6 anos)Produção de ameixa (2008) SC 7000 tonAlta rentabilidade econômicaMão-de-obra intensiva – agricultura familiarMão de obra intensiva agricultura familiar
Frei Rogério - representa 4% - 270.000 kg/ano da produção SCFrei Rogério representa 4% 270.000 kg/ano da produção SC6º posição em SC
Aumento da cadeia produtiva RALEIO (frutos verdes)
São retirados, em média, 80 a 90% dos frutos
Resíduo 22,5 ton por safra
OBJETIVOS
Obj i lObjetivo geral
A li í i fí i í i i lAvaliar as características físico-químicas e o potencial tecnológico dos frutos de raleio da ameixeira.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA E CARACTERÍSTICAS DA AMEIXA
A i (P li i )
CARACTERÍSTICAS DA AMEIXA
Ameixa (Prunus salicina)
• Espécie plantada no Brasil - originária da China e desenvolvida para alimentação no Japão
• Menos exigente em (HF) que a Européia, cultivadas em regiões acima de 600mcultivadas em regiões acima de 600m.
EPAGRI (1992).
Cultivar HARRY PICKSTONE
• Lançada na África do Sul em 1973;
• Uma das cultivares mais produtivas para as condições sul do Brasil;
• Forma de coração, película marrom vermelho e polpa amarelo esverdeada;
• Maturação no mês de janeiro.
EPAGRI (2005); DUCROQUET (2006)
RALEIO
“Retirada do excesso de frutos, em nívelque não prejudique a produtividadeq p j q pvisando melhorar a qualidade e tamanhodos frutos remanescentes.”dos frutos remanescentes.
PETRI; LEITE (2005)
RALEIORALEIO
• Evita quebra de ramos;q ;
• Alternância de produção;Alternância de produção;
• Controle de pragas e doenças;Controle de pragas e doenças;
• Equilibra a distribuição de nutrientes;Equilibra a distribuição de nutrientes;
• Padroniza a formação de gemas e flores para o próximo• Padroniza a formação de gemas e flores para o próximo ano.
EMBRAPA (1984); FAUST (1989)
Melhor qualidade do fruto in natura
RALEIORALEIOOutras frutas raleadas:
PêraPêraPêssego
D MaçãDamasco
TECNOLOGIA LIMPA –APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS
Grande demanda de produção de alimentosde alimentos
Geração de resíduosçIndústria e campo
Aumentam ou potencializam a poluição ambientalp ç
tili ã d íd té i iutilização dos resíduos como matéria-primaHANG (1992); JARDINE (2002)
MATERIAL E MÉTODOSColeta dos frutos
Armazenamento sob refrigeraçãoArmazenamento sob refrigeração5 ± 2ºC
Trituração e homogeneizaçãoCongelamento rápido
Cortes em fatiasCongelamento rápido
Sem liofilizaçãog p
Com liofilização
UmidadeCinzasExtrato etéreo
Ácido ascórbico(Poli)fenóis e Carotenóides- Det. total – SINGLETON; ROSSI (1965) e AMAN et al. 2005.AOAC (2005)
IAL (2005) e AOAC (1990).
ProteínasFibrasMineraisC b id t
; ( )- Perfil cromatográfico - CLAE
O C ( 005)
A áli í iCarboidratos Análise estatística-triplicata, médias e DP, var, 5% significância
Resultados e DiscussãoComposição química (g/100g)* e (mg/100g)**
Semelhante a Carambola - 0,40% e morango - 2,82%.E.E: carambola - 6,8% e morango - 2,1%.Abaixo da médiaAcerola verde – 2150 a 3200 mg/100goutras frutasCasca de maracujá - 0,94% e polpa de maracujá – 0,40%.Proteína:carambola – 0,43% e morango – 3,36%.3096 1201mg/100g
Teor de Fibras 4 74 g/100gTeor de Fibras 4,74 g/100g
Polpa de carambola - 0,56 g/100gP l d b d 0 10 /100Polpa de banana verde – 0,10 g/100g
Caracterização das fibras- Regulação sistema intestinal- Redução colesterol
Resultados e DiscussãoDeterminação de minerais (mg/100g)
Polpa de morango 70,12 mg/100g
A 60 /100Acerola 1,85 mg/100gAcerola 0,13mg/100gG i b 0 15 /100
Polpa de morango e amoraPolpa de morango 0,16 mg/100gAmora 0,40 mg/100gCarambola 0,44 mg/100g
P l d 1 21 /100
Polpa de morango 0,44 mg/100gAmora 4,0 mg/100g
Polpa de morango 0,80Amora 3,1Amora 60 mg/100gAcerola 1,85 mg/100gGoiaba 0,15 mg/100g
, g gAcerola 1,48 mg/100gPolpa de morango 1,21mg/100g, g g
Acerola 0,99 mg/100gAmora 3,1Acerola 4,98
Resultados e Discussão
Média: solução metanólica (207,32) e aquosa (113,27) diferem estatisticamente
Resultados e Discussão
• Os teores de (poli)fenóis totais
• Metanol 80% 155, 14 a 263,33 mg/g• Aquoso 63, 89 a 180,83 mg/g
Foram superiores em média a:
Aquoso 63, 89 a 180,83 mg/g
pSubproduto de caju 2,8 - 10,4 mg/gChá-preto 62 - 107 mg/gChá preto 62 107 mg/gChá-verde 65,2 - 106,2 mg/gPitanga semi-madura 2,57 mg/gPitanga semi madura 2,57 mg/gFrutos de laranja 36,9 - 75,9 mg/gSubproduto de carambola 33,3 mg/gSubproduto de carambola 33,3 mg/gSubproduto de manga 128,4 mg/g
Resultados e DiscussãoPerfil cromatográfico para (poli)fenóis no extrato metanólico de frutos de raleio (mg/100g)
Abricó 0,26 mg/100g
Perfil cromatográfico para (poli)fenóis no extrato metanólico de frutos de raleio (mg/100g).
Abricó 0,26 mg/100g
Inibição polifenoloxidase
Abricó 1,01 mg/100g
Redução escurecimento enzimático em suco de maçãAbricó 1,01 mg/100g
Ação antimicrobiana
Abricó 1 30 mg/100g
Responsável pot. Antioxidante café verde
Alternativa aos antioxidante BHA Abricó 1,30 mg/100ge BHT compostos naturais
Possíveis agentes antioxidantes
CONCLUSÕES
• Potenciais matérias primas (altas quantidades de resíduos• Potenciais matérias-primas (altas quantidades de resíduosgerados);
• Composição química semelhante a outras frutas;
• Presença de elementos minerais essenciais, sendoPresença de elementos minerais essenciais, sendonecessário avaliar suas biodisponibilidade;
CONCLUSÕES
• Frutos de raleio boa fonte de compostos fenólicos, extraídos pormetanol como por água;eta o co o po água;
• Sugere-se técnicas de extração menos agressivas (ESC);
• Altos valores de (poli)fenóis totais, ácidos fenólicos, taninos,carotenóides potenciais matérias-primas;
• Necessidade de ensaios completos para confirmar a estabilidade epotencial antioxidante in vivo;
• Perpectivas positivas, frutos de raleio obtiveram valores superioresaos de chá, sucos e frutas.
C id õ fi iConsiderações finais
• Utilização de aditivos químicos (conservantes• Utilização de aditivos químicos (conservantes, acidulantes, antioxidantes);
• Novos aditivos, novas fontes de compostos naturais (subprodutos);
• Frutos de raleio - nova perspectiva de matéria-prima;prima;
• Acerola - fonte de vitamina C;
• Banana verde - amido resistente.
Capacidade produtiva Brasileira quantidade deCapacidade produtiva Brasileira, quantidade de resíduo gerado
Indicativo para obtenção de compostos bioativos naturais (agregação de valor e minimização denaturais (agregação de valor e minimização de
resíduos)
Necessidades: avaliação dos compostos em d t t ã i tprodutos e processos; atuação em sistemas
biológicos, métodos alternativos de extração e id tifi ã t bilid didentificação e estabilidade.
FarmacêuticaCremes para peeling e
Perfumes
Sais orgânicos e ti id t
Defensivosnaturais
antioxidantesAmeixa de Raleio
Agrícola Química
Ali tAcidulantes orgânicos e
Alimentos Sucos funcionais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASNC S OG C S
ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS (AOAC). Official Methods of Analysis of the AOAC. 18 th ed. Gaithersburg, M.D, USA, 2005.
DUCROQUET, J.P.H.J; MONDIN, V.P. Cadeia Produtiva de Pêssego e Ameixa (Versão Preliminar). EPAGRI S.A. Videira, 1995. Conversa pessoal, 2006.
ÁEMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA- EMBRAPA,A cultura do Pessegueiro, 1984.
Á ÃEMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA E EXTENSÃO RURAL DESANTA CATARINA S.A (EPAGRI). Normas Técnicas para o cultivo de ameixeira em Santa Catarina. Florianópolis, 1992.32p. (Epagri. Sistemas de P d ã 220)Produção, 220).
FAUST, M. Physiology of Temperate Zone Fruit Trees. New York: J. Wiley, 1989 3381989.338p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASNC S OG C SFOOD AND AGRICULTURE ORGANISATION OF THE UNITED NATIONS
FAO Y b k FAO Y b k P d ti 2003 FAO St ti ti S i- FAO.Yearbook - FAO Yearbook - Production 2003 - FAO Statistic Series n° 177, volume 57, março, 2005.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGEINSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. MUNICÍPIOS BRASILEIROS. 2005. Disponível em: http//:www.ibge.gov.br/cidadesat/default.php em 18 de agosto de 2006).
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 3 ed. São Paulo, 1985, 533p.
JARDINE, C. Perdas: quando a produção não vai para o saco. O Brasil Agrícola: A Granja. n 639.p. 12-21.2002.
SEBRAE. Estudo de viabilidade técnica e econômica para a valorização da ameixa (Prunus salicina Lind) no Município de Frei Rogério – SC. Relatório SEBRAETEC 53 p Florianópolis setembro de 2005Relatório SEBRAETEC, 53 p., Florianópolis, setembro de 2005.
Contato:Ms. Rossana Podestá - UFSC - CCAEmail: ro_podesta@yahoo.com.br
Colaboradores:Ms. Manoela Alano Vieira - UFSC - CCAEmail: manoelavieirA@gmail comEmail: manoelavieirA@gmail.com
Cristiane Manfé PagliosaE mail: mcristiane@gmail comE-mail: mcristiane@gmail.com
Karina Nunes de Simas – UNIPE il k i i @ h bE-mail: karinansimas@yahoo.com.br
Dra. Marcelo Maraschin – UFSC – CCAE-mail: m2@cca.ufsc.br
Orientadora:Dra. Edna Regina Amante – UFSC – CCAE-mail: eamante@cca.ufsc.br
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