cisco live magazine ediÇÃo 10
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> 1º semestre 2013 | edição 10
LIDERANÇA
Rodrigo
Dienstmann
assume presidência
da Cisco do Brasil
VOZ DO CLIENTE
NET expande serviço
NOW e instala
hotspots em ruas de
grande circulação
INOVAÇÃO
Novas tecnologias
revolucionam sala de aula ;
Colégio Porto Seguro
adere ao WiFi
Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento
futurodo
Aagência
Access Point - WAP121
Roteadores - RV180
Telefones - IP SPA 525G2
Switches - SG500-52P
SSoluções CCCisco para PPeqquennnas e MMéédiass Emmprreesas
Produtos que possibilitam a melhor comunicação, conexão e segurança
Andelo
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A Cisco ajuda as empresas a enfrentar os desafi os tecnológicos.
Soluções de rede sem fi o, infraestrutura de rede e comunicação unifi cada.
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e saiba como podemos ajudá-lo a resolver sua crise tecnológica.
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EDITORIAL
SUMÁRIO
CURTAS
04Liderança Rodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil
05Carro conectado 96 % dos brasileiros andariam em carro que dispensa motorista
06Comunicação Unificada UCC está na estratégiade 78% dos líderes de TI
08Conexão Cisco espera 50 bilhões de dispositivos conectados até 2020
CONNECT
10Barômetro Brasil rumo à Banda Larga 2.0
12Dados Móveis Estudo constata que tráfego alcançará 134,4 exabytes
14 Internet de Todas as Coisas IoE: oportunidade de US$ 14 trilhões
INOVAÇÃO
16Educação Novas tecnologiasrevolucionam sala de aula
20 Telemedicina Tecnologia vence preconceitos
24Capa O banco do futuro já está em construção
VOZ DO CLIENTE
30WI-FI Eniac adota solução com autenticação integrada à base de usuários
32Vídeo NET NOW: alta definição sobdemanda e sem intervalos
34 Acesso à rede CPFL controla conectividade dentro e fora do ambiente corporativo
PARCEIRO
36Carreira Certificações Cisco: resultados positivos na vida profissional
38Velocity Times de marketing da Cisco alinham estratégias com parceiros
ARTIGO
40Potencial Como a Interneto of Everything pode mudar a nossa rotina
EQUIPE RESPONSÁVELCISCO DO BRASIL
PresidenteRodrigo Dienstmann
Diretor de Engenharia Marcelo Ehalt
Diretor de CanaisEduardo Almeida
Diretor de Marketing & RPMarco Barcellos
CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL
Conselho EditorialAdriana Bueno, Fabricio Mazzari, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mariana Fonseca, Monica Lau, Renata Barros, Sandro Barrella e Marco Barcellos.
PRODUÇÃOComunicação Interativa Editora
Jornalista ResponsávelJackeline CarvalhoMTB 12456
Diretora de RedaçãoJackeline Carvalho
ReportagemJackeline Carvalho
EdiçãoLuciana Robles
RevisãoComunicação Interativa
Asssessoria de ImprensaIn Press Porter Novelli
ArteMarcelo Max
Tiragem5000 exemplares
OS BANCOS NÃO SÃO MAIS OS MESMOS
P ara aqueles que viveram os períodos de inflação em alta e corrida diária
às agências bancárias, é interessante notar que o relacionamento com
banco hoje é sinônimo de Internet. E caminha a passos largos para o
celular, ou seja, está cada vez mais à mão do cliente, sem filas e atropelos.
Isso provocou também uma inversão de papel das agências, que pouco a pouco
foram perdendo tamanho e ganhando ares de sala de visita, até chegarem ao es-
tágio de atendimento personalizado. Talvez hoje não mais com o cafezinho com
o gerente, mas recuperamos a oportunidade de olhar nos olhos de especialistas
para tirar dúvidas sobre investimentos, novos serviços ou gestão financeira. Um
laptop, tablet ou smartphones agora são suficientes para colocá-lo na frente de um
especialista dentro do banco. Ou mesmo uma Telepresença, como a do Bradesco
Next, em nossa reportagem de capa. Assim, rompemos a barreira da distância ou
de locomoção nas grandes cidades do país.
O atendimento também pode não acontecer na sua agência de origem, já que
as tecnologias de colaboração promovem isso. Mesmo em agências ou cidades
pequenas, o cliente pode ter acesso a um especialista para discutir seus planos de
investimento, sem precisar de um profissional na agência 100% do tempo. Bom para
o banco, que explora o conceito de presença, economizando tempo e melhorando
o atendimento. Bom para o cliente, que tem a oportunidade de esclarecer dúvidas e
receber informações diretamente da pessoa que vai influenciar suas decisões.
As tecnologias estão mudando os bancos, é verdade. Mas, vale lembrar que isto
é apenas o início da revolução da Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of
Everything), uma mudança no cenário mundial que representa um potencial eco-
nômico de US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado até a próxima década.
Um resultado direto da maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas.
E, por fim, a Cisco LIVE Magazine comemora a nomeação de Rodrigo Dienstmann
como o novo presidente da Cisco do Brasil. A partir de agora, ele será o responsável
por comandar a filial brasileira e dar continuidade à estratégia da companhia de
incentivar a inovação e o desenvolvimento socioeconômico no país. Sem dúvida,
uma ótima notícia para todos nós.
Boa leitura!
Marco Barcellos
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11CURTAS
6 RODRIGO DIENSTMANN É NOMEADO PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL
6 CISCO AMPLIA PORTFÓLIO DE REDES PARA ARMAZENAMENTO EM DATA CENTERS
A Cisco lançou soluções de
redes para armazenamento
de dados dentro do portfó-
lio MDS, que promete me-
lhorar o desempenho, escalabilidade e
confi abilidade dos recursos, e ajudar
líderes de TI a lidar com as tendências
de computação em nuvem, big data
e a internet de todas as coisas.
O portfólio, que compreende switches
modulares de armazenamento, servido-
res, gerenciamento central e o siste-
ma operacional da empresa, promete
ajudar companhias que necessitam
de acesso mais rápido a métricas de
negócios para melhorar a tomada de
decisão, inclusive na área da saúde.
Entre os produtos estão o MDS
9710 Multilayer Director, já dis-
ponível no mercado e que promete
largura de banda até três vezes maior
em switches modulares de armaze-
namento; e o MDS 9250i Multiser-
vice Fabric Switch, cuja previsão de
lançamento é no terceiro trimestre
do ano, e é recomendado para ser-
viços de redes de armazenamento
na matriz SAN.
De acordo com David Yen, vice
presidente sênior do grupo de Data
Center da Cisco, o anúncio consolida
a empresa como líder em tecnologia
para o mercado de switch modular
de armazenamento.
A Cisco nomeou Rodrigo
Dienstmann como novo
presidente da empresa no
Brasil. O executivo será
responsável por dar continuidade à
estratégia da companhia de incenti-
var a inovação, a transformação e o
desenvolvimento socioeconômico,
expandindo a presença da Cisco
no País e destacando a importância
de investimentos em Tecnologia da
Informação e Comunicação – TIC
- para o crescimento e competitivi-
dade locais.
“O Brasil é um país estratégico para
a Cisco e uma fonte de crescimento
para a companhia. Nós queremos ser
o melhor e o mais estratégico par-
ceiro de tecnologia para o Brasil e
fazer com que a companhia se torne a
número 1 de TI no País”, afi rma Jordi
Botifoll, presidente da Cisco Améri-
ca Latina. “Rodrigo é um executivo
experiente, com forte habilidade de
liderança e visão de negócios, e será
fundamental para aumentar nossa
presença no País”.
Dienstmann, que assumiu interi-
namente a presidência da empresa
em março de 2013, está na Cisco há
quatro anos. Neste período, ocupou
importantes cargos como diretor de
vendas dos segmentos de operadoras
e de empresas de grande porte.
O executivo tem mais de 20 anos
de experiência na indústria de tele-
comunicações e uma profunda com-
preensão do mercado brasileiro, com
passagens pela Oi, como diretor na
área de mercado; e como vice presi-
dente da GVT, além de outras posi-
ções executivas na Intelig, Iridium
Sudamérica e Siemens Telecom.
Dienstmann é graduado em Enge-
nharia Eletrônica e Telecomunica-
ções pela Universidade Federal Tec-
nológica do Paraná, e possui MBA
em Administração de Negócios pelo
IBMEC-RJ.
Executivo será responsável por dar
continuidade à estratégia da companhia de
incentivar a inovação, a transformação e o
desenvolvimento socioeconômico do País
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55
Cisco marca presença no iPlanet 2013 e mostra que investir em tecnologia traz competitividade para as PMEs
Os números gerais do iPla-net 2013, evento que reú-ne empresas de TI e Au-tomação, realizado pela
Offi cer Distribuidora, comprovam a relevância do encontro: foram cerca de 3800 pessoas, 30 estandes e mais de 120 palestras técnicas e comerciais.
A Cisco esteve presente e, em uma de suas palestras, mostrou que para pequenas e médias empresas (PMEs) ganharem competitividade é necessário investir em tecnologia. Segundo a diretora de vendas da companhia, Ana Claudia Plihal, as PMEs desconfi am da segurança dos equipamentos de TI e, por isso, o de-safi o é fazê-las entender que adquirir tecnologia é essencial para o futuro dos negócios.
6 OPORTUNIDADE DE QUEM SAI NA FRENTE
6 CORRIDA VIRTUAL
Como afi rma, “a primeira preocupa-ção de investimento em tecnologia que a pequena e média empresa tem é: como eu mantenho isso seguro depois?”
Para reduzir essa desconfi ança, Ana Plihal defende iniciativas como as da Cisco, que disponibiliza os equipamentos para instalação, expe-rimentação e validação dos recursos.
Em sua apresentação no iPlanet, a executiva também lembrou que a computação em nuvem ajudou a democratizar o acesso à tecnologia. “Em cloud, é possível adquirir solu-ções sofi sticadas, as mesmas utiliza-das pelas grandes empresas”, disse.
Segundo a executiva, o preço das soluções em cloud é um diferencial relevante para as pequenas e médias empresas, uma vez que o modelo de cobrança é baseado no uso, o que permite às empresas menores terem condições de acesso ao que existe de melhor no mercado.
96% dos brasileiros andariam em carro que dispensa motorista
Um estudo feito pela Cis-co sobre a experiência do consumidor (Customer Ex-perience Report) do setor
automotivo mostrou que o uso da tecnologia tem sido relevante nesta área, desde o processo de escolha e compra à manutenção e à direção do veículo. O estudo pesquisou mais de 1.5 mil consumidores em 10 países - Alemanha, Brasil, Canadá, China, Esta-dos Unidos, França, Índia, Japão, Reino Unido e Rússia - e constatou que 61% dos entrevistados usam websites das montadores para pesquisas antes de comprar um carro; e 78% dos consu-midores confi am nas pesquisas online.
Dos entrevistados, 83% preferem pesquisar informações sobre um carro
pela internet, e 61% usa o site do fa-bricante, mas 17% preferem telefonar ou ir a uma concessionária. Em média 65% dos entrevistados informaram que compartilhariam informações pessoais como altura/peso, hábitos de direção e preferências em entretenimento se isso levasse a um veículo e experiência de direção mais customizados.
Valorização da marca e tecnologiaA pesquisa afi rma que 47% valori-
zam a reputação da marca na adoção da tecnologia ao comprar um veículo, e globalmente os consumidores espe-ram ver mais mudanças de transporte na customização, segurança, tempo e economia de custos.
Os mercados emergentes, como Brasil, China e Índia, são os mais dis-
postos a oferecer informações so-bre hábitos de direção, em troca de efi ciência em custo e tempo, e mos-tram mais confi ança em veículos sem motorista. No Brasil, esse nível de confi ança é maior que em outros países, e cerca de 92% deixariam os fi lhos em carros automatizados, ao contrário de consumidores do Japão, França e Alemanha, onde 6% permitiriam que os fi lhos andassem em um veículo não pilotado
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11CURTAS
No entanto, investimentos em tecnologias de comunicações unifi cadas e colaboração podem ser perdidos se não cairem nas “graças” dos usuários
UCC ESTÁ NA ESTRATÉGIA DE 78% DOS LÍDERES DE TI
Os tomadores de decisão da área de TI de grandes organizações deverão in-vestir US$ 53 milhões em
serviços de suporte a comunicações unifi cadas e colaboração (UCC - Uni-fi ed Communications and Collabora-tion) nos próximos dois anos.
No entanto, a pesquisa mundial sobre o uso de UCC nas Américas, Austrália, Ásia, Europa e África do Sul, encomendada pela Dimension Data, aponta que esses investimentos podem fracassar se os funcionários não utilizarem os recursos.
De acordo com o estudo Dimen-
sion Data 2013 Global UCC Study, feito pela Ovum, 78% dos entrevista-dos disseram ter um plano estratégico atualizado e orçamento para imple-mentar “componentes selecionados” de UCC. 43% tem um orçamento para
a “maioria dos componentes” de UCC, enquanto 42% dos tomadores de decisão indicaram ter orçamento para realizar investimentos em “todos ou na maioria dos aspectos” de UCC.
“Essa é uma mudança surpreen-dente, especialmente quando as condições econômicas e as limita-ções operacionais colocam um freio nos investimentos em comunicações
“Para as organizações que querem formular ou renovar uma UCC, a opinião dos colaboradores é fundamental”— CRAIG LEVIEUX, GERENTE GERAL DO GRUPO DIMENSION DATA PARA COMUNICAÇÕES CONVERGENTES
empresariais”, diz o gerente geral do Grupo Dimension Data para Comuni-cações Convergentes, Craig Levieux.
“Dos tomadores de decisão em TI que fi zeram grandes investimentos em UCC nos últimos dois anos, 61% ci-tou economias mensuráveis de custos, produtividade e retenção de talentos. Isso envia uma forte mensagem às or-ganizações que não reconhecem as comunicações unifi cadas como uma arma estratégica de produtividade e economias de custo”, diz.
Mas, por enquanto, as aspirações de UCC das organizações não cor-respondem às de seus funcionários. A pesquisa revelou que as empre-sas pecam ao deixar de avaliar o perfi l e as necessidades de seus colaboradores. Segundo Levieux, essa falta de conscientização dos funcionários pode colocar em risco o sucesso dos investimentos em UCC, já que os tomadores de deci-são afi rmaram basear seus investi-mentos na melhoria dos processos empresariais e da produtividade.
“Para as organizações que querem formular ou renovar uma UCC, a opinião dos colaboradores é funda-mental. Em um mundo onde mais e mais funcionários trazem seus pró-prios dispositivos para o trabalho, a falta de entendimento entre os to-madores de decisão e empregados pode resultar em um custo acima do real”, declara Levieux.
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UCC ESTÁ NA ESTRATÉGIA DE
88
11CURTAS
Cisco aposta em recursos para colaboração
MERCADO GLOBAL CHEGARÁ A 2020 COM 50 BILHÕES DE DISPOSITIVOS CONECTADOS
A Cisco informou, durante a
Enterprise Connect Orlan-
do 2013, que cerca de 50
bilhões de dispositivos es-
tarão conectados até 2020, o que pode
gerar um valor de US$ 14,4 trilhões. A
companhia aproveitou a oportunidade
para anunciar novas ferramentas para
soluções de colaboração.
Dos US$ 14 trilhões, Robert Lloyd,
presidente de desenvolvimento e ven-
das da Cisco, informou que cerca de
US$ 3 trilhões serão destinados à ino-
vação, enquanto US$ 3,7 trilhões para
melhorar a experiência do usuário; o
resto será distribuído na cadeia de ati-
vos, suprimentos e produtividade. Na
ocasião, o gestor demonstrou o novo re-
curso de telepresença do Cisco WebEx.
O diferencial da solução, segundo
a Cisco, é a possibilidade de estender
a reunião para usuários externos à
corporação, pois o novo software
promete às empresas monitorar por-
tas, banda larga e infraestrutura, para
suportar a videoconferência e ajustar
recursos automaticamente.
“Permitindo a telepresença como
parte do software WebEx, podemos
estender a experiência em vídeo para
qualquer tipo de endpoint, sendo ou
não dispositivo móvel, sala de telepre-
sença ou telefone IP. Qualquer pessoa
com um browser pode ter capacidade
de vídeo”, explicou Thomas Wyatt,
vice presidente e gerente geral de
negócios de colaboração e infraes-
trutura da empresa.
InovaçõesA Cisco também informou que tem
trabalhado na expansão da arquitetura
medianet para endpoints de telepre-
sença e clientes da solução ‘Jabber’, e
explicou que a arquitetura provê à TI
gerenciamento com visibilidade den-
tro do tráfego de vídeo na rede e sin-
croniza endpoints automaticamente.
“O medianet está prestes a viabilizar
aplicações para interagir com a infra-
estrutura básica e otimizar a rede para
a entrega de vídeo”, adicionou Wyatt.
Por fi m, a Cisco informou que ex-
pandiu produtos na forma VaaS (vídeo
como serviço) para os parceiros, e
pode entregar diferentes formas de
consumo para que o usuário possa
utilizar recursos de videoconferência
de forma segura, mas sem precisar
fazer ‘reserva’ ou digitar um código
de acesso. “Estamos lançando uma
sala de reunião virtual, um conceito
que permite a parceiros realizar uma
reunião ‘improvisada’ na nuvem”, co-
mentou Wyatt . “Os usuários querem
se encontrar em qualquer lugar e a
qualquer hora, apenas com uma cha-
mada rápida”, fi nalizou o executivo.
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1010
11CONNECT
Conexões acima de 2Mbps cresceram 13,4%, sendo 57,6% até 2Mbps, e 42,2% na faixa de 10Mbps
MOBILIDADE DOMINA EXPANSÃO DA BANDA LARGA
O Barômetro Cisco de Ban-
da 2.0, estudo conduzido
pela Cisco em parceria
com a IDC, analisou a
penetração da Banda larga no Bra-
sil, no segundo semestre de 2012, e
mostrou que o País alcançou a marca
dos 25,820 milhões de conexões (so-
madas as fi xas e móveis), enquanto,
na primeira metade do ano passado,
o número foi 23,590 milhões.
No período, os serviços móveis
chegaram a 19,063 milhões, um cres-
cimento de 10,6%, enquanto as cone-
xões de banda larga fi xa cresceram
9,1%. “O crescimento é impulsionado
pelo desejo de ter acesso ao serviço
em casa. O País é o terceiro no con-
sumo de notebooks no mundo e isso
empurra a penetração da banda larga”,
afi rma João Bruder, analista especia-
lizado em telecomunicações da IDC.
Ele ainda destaca o crescimento
da banda larga 2.0, com conexões
acima de 2Mbps, que já oferecem
uma melhor experiência aos usuários
domésticos, e informa que o número
de conexões acima dessa marca cres-
ceu 13,4%, sendo 57,6% até 2Mbps, e
42,2% na faixa de 10Mbps ou mais.
Presente à apresentação do Barô-
metro, Márcio Carvalho, diretor de
produtos e serviços da NET, explicou
que, na companhia, 70% dos clientes
fazem parte dessa geração 2.0, e têm
conexões acima de 10Mbps. “Já esta-
mos vendo a NET chegar em regiões
carentes de infraestrutura, um gargalo
no Brasil. Nosso desafi o é levar o ser-
viço para o interior do País”, destaca.
Das tecnologias fi xas, ele informa
que o xDSL representa 5% das cone-
xões do período, enquanto o cabo
soma 31%. “Juntas essas tecnologias
representam 94,8% das conexões”, diz.
Anderson André, diretor geral do
segmento de provedores de serviços
da Cisco do Brasil, destaca que, em-
bora haja o crescimento na adoção
de fi bra óptica, as outras tecnologias
continuarão dominantes no mercado.
Aumento do tráfegoCom os usuários móveis deman-
dando cada vez mais serviços, a
mobilidade e, consequentemente, o
tráfego de dados foram abordados
durante o encontro. Os executivos
da Cisco apontaram a necessidade de
investimentos em WiFi e offl oad das
redes móveis 3G e 4G para viabilizar
mais conexões.
“Os usuários de banda larga de-
mandam cada vez mais serviços,
como vídeos e jogos online. E tam-
bém há a demanda de OTT, que tem
o NetFlix como exemplo”, pontua
Giuseppe Marrara, diretor de ques-
tões regulatórias e governos da Cis-
co. Segundo ele, “o offl oad das redes
é essencial para escoar esse tráfego,
principalmente em locais com grande
concentração de pessoas”.
Anderson André conta que durante
6 SOBREPOSIÇÃO
Banda larga móvelcresce mais que a fi xa
Serviços móveistiveram expansão de
10,6%Conexões debanda larga fi xa cresceram
9,1%
os Jogos Olímpicos de Londres, pri-
meira Olimpíada da era smartphones
e tablets, o WiFi fez a diferença para
viabilizar a comunicação de dados.
“Um aspecto importante é que Lon-
dres e Pequim tiveram mais hotspots
depois dos eventos mundiais”, comen-
ta, ao dizer que “o Brasil tem de 0,60%
a 0,70% da base global de hotspots”.
O diretor de questões regulatórias
e governos da Cisco também ressalta
a perspectiva positiva para o setor de
telecom em 2013. “Esse será um ano
importante para o setor de telecom,
com algumas regulamentações, como
o REPNBL, que deve acelerar uma série
de investimentos; regulamentação da
faixa de 700MHz, que será mais um
espectro global para 4G; o PNBL 2.0,
que surge com expectativa de baixo
custo para desoneração de serviços; e
por fi m, a Lei das Antenas”.
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1212
11CONNECT
Estudo constata que tráfego alcançará 134,4 exabytes
DADOS MÓVEIS ILIMITADOS
Com a explosão do número
de dispositivos conecta-
dos, o tráfego global de
dados transitando através
das redes móveis deve crescer cerca
de 13 vezes nos próximos cinco anos,
chegando a 11,2 exabytes por mês,
ou 134,4 exabytes por ano. Somente
no Brasil, a previsão de aumento do
tráfego móvel, no mesmo período,
é de 12 vezes até 2017.
Revelado no início do ano pelo rela-
tório Visual Networking Index (VNI)
Global Mobile Data Traffi c Forecast
2012-2017, o crescimento exponen-
cial se deve, em parte, ao crescimento
contínuo do número de dispositivos
conectados à internet, incluindo as apli-
cações máquina-a-máquina (M2M).
Para se ter ideia do impacto deste cres-
cimento, os 134,4 exabytes equivalem
a 30 trilhões de imagens, ou 10 fotos
tiradas diariamente durante um ano
inteiro por cada pessoa na terra.
Entre 2012 e 2017, a Cisco esti-
ma que o tráfego global de dados
móveis crescerá três vezes mais que
o tráfego global de dados fi xos. Os
principais motivos do crescimento
são um maior número de usuários
móveis (de 4,3 bilhões em 2012 para
5,2 bilhões em 2017) e de disposi-
tivos e conexões M2M (10 bilhões
“As operadoras precisarão de redes mais inteligentes e com melhor gestão”— RODRIGO DIENSTMANN,
PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL
de devices, sendo 1,7 bilhão de co-
nexões M2M).
Além disso, as velocidades médias
das redes móveis saltarão mais de sete
vezes (de 0,5 Mbps para 3,9 Mbps) e
o consumo de vídeos deve chegar a
66% do tráfego móvel global.
Dados locaisNo Brasil, a previsão é que o tráfego
aumente 12 vezes entre 2012 e 2017,
atingindo 251,5 mil terabytes (0,25
exabytes) por mês, o equivalente a
63 milhões de DVDs. O número é
568 vezes maior que todo o volume
de tráfego móvel no País há 10 anos.
A base instalada de dispositivos
móveis deve saltar de 285 milhões,
em 2012, para 357 milhões em 2017.
“Com o crescimento da nuvem, os
investimentos das operadoras em aplica-
ções para redes móveis também aumen-
ta”, diz o diretor de operadoras da Cisco
do Brasil, Anderson André. “E o vídeo é
o ‘application killer’, com a evolução para
a alta defi nição (HD) e 3D. Por isso, a
necessidade de as operadoras investirem
cada vez mais em infraestrutura.”
1
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todo tráfego móvel no Brasil em cin-
co anos. “As operadoras terão que ter
redes mais inteligentes, com melhor
gestão”, pondera o presidente da Cis-
co do Brasil, Rodrigo Dienstmann. “Aí
entram os investimentos em WiFi,
pois quando explode o tráfego de da-
dos não basta simplesmente aumentar
o uso de antenas.”
6 BASE INSTALADA
A distribuição do tráfego de dados por dispositivo móvel, mensal:
Smartphones 167 mil terabytesNotebooks 53 mil terabytesTablets 19 mil terabytes
“Com o crescimento da
nuvem, os investimentos
das operadoras
em redes móveis
também aumenta”— ANDERSON ANDRÉ,DA CISCO DO BRASIL
Um ponto relevante do estudo é o
ganho de importância do WiFi: 90%
do tráfego total associado a dispo-
sitivos móveis e portáteis utilizarão
estas redes, 4% motivado pelo offl o-
ad das redes móveis convencionais.
O 4G será responsável por 7% das
conexões de dispositivos móveis e
M2M em 2017, tomando 30% de
1414
11CONNECT
Para o presidente global da Cisco, John Chambers, empresas que anteciparem tendência obterão melhor desempenho
INTERNET DE TODAS AS COISAS CRIA OPORTUNIDADEDE US$ 14 TRILHÕES
Em um futuro não tão distan-te todas as coisas estarão co-nectadas, o que signifi ca uma oportunidade econômica de
aproximadamente US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado durante a próxima década. É o que revela uma análise divulgada pela Cis-co a respeito das potencialidades da chamada Internet de Todas as Coisas, ou IoE (Internet of Everything).
Este valor resultará do aumento de receitas e da redução de custos criados ou migrados entre as cor-porações de 2013 até 2022, graças à maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas.
Cerca de 66% deste valor virá de
transformações específi cas, basea-das em tecnologia como smart grid e automações. Os outros 34% virão de mudanças por toda a indústria, inclusive aquelas relacionadas ao tra-balho remoto (teletrabalho).
John Chambers, CEO da Cisco, escreveu um artigo no qual analisa as oportunidades da tecnologia. “A Internet de Todas as Coisas tem o potencial de aumentar os lucros das empresas globais em 21% durante os próximos 10 anos”, escreveu o executivo. “Acredito que as empresas e indústrias que rapidamente apro-veitarem as vantagens da IoE serão recompensadas com uma fatia maior dessa crescente rentabilidade.”
Segundo os autores do relatório, cinco fatores principais devem impul-sionar a Internet de Todas as Coisas. O primeiro deve ser a redução de cus-tos com ativos, estimada em US$ 2,5 trilhões, pois estes passariam a ser melhor controlados em um ambiente totalmente conectado. Além disso, há o aumento da efi ciência e da produ-tividade dos trabalhadores, gerando ganhos de outros US$ 2,5 trilhões.
Outro fator importante da conectivi-dade universal é a redução de desper-dícios logísticos e na cadeia de supri-mentos, estimada em US$ 2,7 trilhões. Os últimos dois fatores são o aumento do número de clientes fi nais através do aprimoramento da experiência de con-sumo (US$ 3,7 trilhões) e o aumento
“O IoE aumenta o lucro das empresas em 21%”— JOHN CHAMBERS, CEO DA CISCO
6 CINCO FATORES DEVEM IMPULSIONAR A INTERNET DE TODAS AS COISAS:
Redução de custos com ativos
US$ 2,5 trilhões
Aumento da efi ciência e da produtividade dos trabalhadores
US$ 2,5 trilhões
Conectividade universal e redução de desperdícios logísticos e na cadeia de suprimentos
US$ 2,7 trilhões Aumento do número de clientes fi nais
US$ 3,7 trilhões
Aumento da inovação, reduzindo o tempo de chegada ao mercado
US$ 3 trilhões
da inovação, reduzindo o tempo de chegada ao mercado (US$ 3 trilhões).
Tendências tecnológicas (nuvem e mobilidade, big data, etc.) e econômicas estão impulsionando as cifras da IoE. Pesquisadores estimam que 99,4% de todos os objetos físicos que poderiam ser conectados ainda não estão.
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1616
11 INOVAÇÃO
As novas gerações estão mais
conectadas, e a interativida-
de com os dispositivos, in-
clusive os móveis, pode ser
vista em qualquer lugar. Nas instituições
de ensino, essa afi rmação se torna cada
vez mais verdadeira e coloca o setor de
educação em evidência para fornece-
dores de serviços e produtos de TIC.
Durante a Interdidática 2013, Feira In-
ternacional de Tecnologia Educacional,
isso foi comprovado com a apresentação
de tecnologias que podem tornar as sa-
las de aula mais dinâmicas e aumentar
a efi ciência da área administrativa das
instituições de ensino. Entre as soluções
estavam a Secretaria de alunos 3.0, Cor-
reção Digital de Gabaritos de Provas,
Lousas Digitais e Plataformas EAD.
Ricardo Santos, responsável pelo
desenvolvimento de negócios para
o mercado de Educação da Cisco,
conta que o Brasil tem dedicado,
gradativamente, maiores recursos à
educação. “Em 2000, cerca de 2% do
PIB (Produto Interno Bruto) foi des-
tinado à educação; no ano passado, o
número saltou para 5,1%, com o PIB
bem maior do que o de 2000”, diz.
Em paralelo, segundo executivos da
Cisco, a tecnologia aplicada à educa-
Recursos tecnológicos apoiam plano pedagógico de instituições de ensino e resultam em melhor desempenho para alunos e professores
EDUCAÇÃO 3.0:UM CONCEITO BASEADOEM COLABORAÇÃO
ção tem o desafi o de se aliar ao plano
pedagógico das instituições e tornar o
ambiente favorável a um novo conceito
de aprendizagem, baseado em recursos
“A educação é uma grande indústria e há oportunidades para trabalhar com governos, iniciativa privada, grandes e pequenas empresas”— RICHARD HALKETT, DIRETOR EXECUTIVO DO SETOR PÚBLICO E DE TRANSFORMAÇÃO EMPRESARIAL NA REGIÃO DAS AMÉRICAS
de colaboração: a educação 3.0.
“A educação é uma grande indústria
e há oportunidades para trabalhar com
governos, iniciativa privada, grandes e
pequenas empresas; e é onde vemos
surgir novas parcerias”, afi rma Richard
Halkett, diretor executivo do setor pú-
blico e de transformação empresarial
na região das Américas.
Ele menciona as grandes oportu-
nidades na área de educação para a
Cisco e atribui boa parte dessa eu-
foria ao uso de recursos de colabo-
ração, destacando que a tecnologia
não irá substituir o papel didático do
professor, mas permitirá o trabalho
conjunto dos alunos em sala de aula.
O executivo ainda ressalta que o
País tem passado por uma fase de
transformação, pois migrou da ‘dis-
tribuição de tecnologias’ para um
modelo mais estratégico. “Passa-
mos por uma fase de experimento
e distribuição de tecnologias, com
tablets e computadores para escolas.
Isso foi feito com boa intenção, mas
com pouco critério. Agora, temos a
chance de evitar que a tecnologia seja
usada de forma não pensada e não
integrada com o projeto pedagógico
da instituição de ensino”, conclui.
1
1717
“Analisamos todas as soluções tecnológicas e escolhemos a Cisco, que era a mais adequada para um projeto desse porte”— KALIL PETERMANN, GERENTE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO
Um dos líderes do segmento de
educação no Brasil, o Colé-
gio Visconde de Porto Segu-
ro, que possui seis unidades
educacionais – quatro em São Paulo
e duas no interior - adotou tecnologia
Cisco para substituir o backbone de
toda rede corporativa. O projeto, que
atende as seis unidades, aumentou em
50% a capacidade da rede interna, en-
tregando a professores e alunos uma
infraestrutura que torna os recursos
tecnológicos de todas as áreas, inclusive
das salas de aula, mais rápidos.
Para Kalil Petermann, gerente de
Tecnologia da Informação do Colégio
Visconde de Porto Seguro, a efi ciência
operacional é o principal benefício.
No setor administrativo, a vantagem
se traduz em maior efi ciência em pro-
cessos de fechamento fi scal, contábil e
fi nanceiro, enquanto nas salas de aula
a velocidade da rede impede interrup-
ções e paradas nos sistemas.
“Cada aula deve ser impecável. En-
tão, quanto menos interrupções, do
ponto de vista tecnológico, melhor.
Em uma aula de 45 minutos, cinco
minutos de parada já é um prejuízo
enorme”, explica Petermann.
A renovação da rede propiciou o
desenvolvimento de outros projetos
da instituição, como as lousas digitais
e plataforma EAD. “A Cisco tem uma
participação nesses projetos porque
toda estrutura de rede do Colégio é
dela”, diz o gestor.
AliançaPara Petermann, além da preocupação
com a área de educação, a experiência da
Cisco norteou a escolha dos dispositivos
contratados para o backbone. “Anali-
samos todas as soluções tecnológicas
e escolhemos a Cisco, que era a mais
adequada para um projeto desse porte”,
afi rma Petermann.
Fernando Silva, especialista de edu-
cação para o segmento Commercial
da Cisco, informa que a companhia
desenhou a rede de acordo com a ne-
cessidade do cliente, e diz que o apoio
da equipe de TI da instituição foi in-
dispensável para o sucesso do projeto.
Segundo Petermann, esse foi o primei-
ro projeto conjunto feito pelas equipes
da Cisco e do Colégio Viconde de Porto
Seguro, mas o relacionamento não para
por aí. As companhias já trabalham em
um projeto de CFTV, que combina se-
gurança e inteligência de rede.
COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO APOSTAEM EFICIÊNCIA DE REDEInstituição investiu na renovação do backbone corporativo e aumentou a efi ciência da rede oferecida para áreas estratégicas, como administrativa e educacional
O Colégio Visconde de Porto Seguro aumentou em 50% a capacidade da rede interna, entregando a professores e alunos uma infraestrutura que torna os recursos tecnológicos de todas as áreas mais rápidos
2020
Quase oito em cada dez consumidores (76%) bra-sileiros aceitariam receber algum tipo de atendimen-
to médico por meio virtual. Segun-do uma parcela ainda maior (84%), a qualidade da assistência médica é muito mais importante do que a presença física de um médico du-rante a consulta. Esses dados fazem parte de um relatório global sobre a experiência de clientes da área de saúde feito pela Cisco, o Customer Experience Report, que ouviu con-sumidores e tomadores de decisão na área de saúde em 10 países.
O estudo global foi realizado no
Estudo da Cisco mostra que pacientes preferem qualidade à presença física do médico. Resultado coincide com lançamentos da fabricante para saúde conectada
gência do aspecto digital com o físico, existe a oportunidade de aumentar a colaboração e o compartilhamento de informação por parte dos provedores para melhorar a experiência de atendi-mento e operar com mais efi ciência.”
Outro ponto importante é a ob-tenção de informações médicas via dispositivos móveis: no Brasil, 42% dos consumidores fazem pesquisas e 34% checam resultados de labo-ratório em seus gadgets antes de ir a consultas médicas. Os consumido-res do país também têm interesse em receber recomendações médicas via tecnologia: 76% gostaria de receber mais indicações sobre saúde nos seus
11 INOVAÇÃO
TELEMEDICINA
VENCE PRECONCEITOS
início de 2013 e ouviu 1.547 consu-midores e profi ssionais de saúde dos EUA, Canadá, México, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Rússia, China, Índia e Japão. Na média global, três quartos (74%) dos consumidores dizem gos-tar da ideia de se comunicar com um médico usando a tecnologia ao invés de uma consulta presencial, incluin-do recursos de videoconferência e até mesmo mensagens de celular (SMS).
“A experiência de pacientes e ope-radoras é a principal preocupação em todo o mundo”, pondera a executiva de marketing para o setor público e de saúde da Cisco, Kathy English. “Devido ao crescimento da conver-
1
2121
computadores ou dispositivos móveis
(o maior índice de todos os países).
A pesquisa apontou ainda que qua-
tro em cada 10 consumidores têm
interesse em receber recomendação
sobre médicos e hospitais, entre ou-
tros dados de saúde, automaticamen-
te em computadores ou dispositivos
móveis. A mesma proporção de con-
sumidores (40%) gostaria de receber
lembretes de saúde – no Brasil esse
número salta para 76%.
PrivacidadeOs profi ssionais de saúde se reve-
laram mais dispostos a compartilhar
informações pessoais e privadas do
que pacientes e outros cidadãos. A
maioria dos consumidores se sente à
vontade em disponibilizar na nuvem,
contanto que de forma segura, infor-
mações sobre a própria saúde.
Na América do Norte, a maioria
(80%) não vê problemas em enviar
históricos médicos completos e diag-
nósticos para as operadoras de planos
de saúde, para que elas tenham infor-
mações disponíveis para tratamen-
tos e diagnósticos mais precisos. Até
mesmo fornecer amostras de DNA
para médicos ou outros profi ssionais
de saúde parece uma boa ideia para
78% dos consumidores do mundo.
No Brasil, este índice chega a 88%.
LançamentosNo início de 2013, a Cisco anunciou
três novas ofertas de saúde conecta-
da: a HealthPresence 2.5, o Services
for Connected Health (serviços) e o
Architectures for Connected Health
6 Cisco anuncia três novas ofertas de saúde conectada: a
HealthPresence 2.5, o Services for Connected Health (serviços)
e o Architectures for Connected Health (arquitetura de hardware)
2121
(arquitetura de hardware). O objetivo
é entregar softwares e serviços que
ajudem a tornar as instituições médicas
mais colaborativas, além de efi cientes e
precisas no tratamento dos pacientes.
O HealthPresence 2.5 é uma platafor-
ma de colaboração para telemedicina
que pretende viabilizar cuidados médi-
cos a um grande número de pacientes
através de uma rede que aprimora a pro-
dutividade e os fl uxos de informações
clínicas. Entre os recursos está o uso de
padrões para uma variedade de disposi-
tivos médicos, que podem ser facilmen-
te conectados via USB e S-Video, por
exemplo. A própria videoconferência
permite o uso de qualquer dispositi-
vo compatível com os padrões SIP e
H.323. Endpoints da Cisco, como o VX
Clinical Assistant, o SX20, o MX200
e o C60, bem como dispositivos de
outros fabricantes, podem ser confi -
gurados para funcionar com o sistema.
Com a solução, o cliente pode esco-
lher a infraestrutura de hardware que
quer empregar para suporte à solução,
de acordo com necessidades específi -
cas, incluindo dispositivos de vídeo,
desktops e data center. A solução é
fl exível, podendo ser implantada pela
própria equipe de TI da instituição de
saúde ou uma equipe certifi cada da
Cisco e dos parceiros.
Outra novidade é a disponibilidade
global do Cisco Services e do Cisco
Architectures para Saúde Conectada.
As duas soluções foram desenvolvidas
especifi camente para que instituições
médicas possuam infraestruturas ro-
bustas, seguras e escaláveis para su-
portar tecnologias na área de saúde.
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2424
O BANCO DO FUTURO JÁ ESTÁ EM CONSTRUÇÃO
11CAPA
Mobilidade, biometria e consultoria por vídeo são algumas das inovações que já começam a ser apresentadas aos clientes da rede bancária
2424
1
2525
“Não fazemos com que
os nossos clientes se
adaptem às nossas
tecnologias, fazemos
tecnologias adaptadas
às pessoas”— LUCA CAVALCANTI, DIRETOR DOS
CANAIS DIGITAIS DO BRADESCO
Enquanto no passado recente,
os bancos investiram forte-
mente em tecnologia para
esvaziar agências e, conse-
quentemente, reduzir custos ope-
racionais, hoje eles voltam os olhos
ao relacionamento querem sim, estar
mais próximos aos seus clientes e
oferecer um atendimento cada vez
mais personalizado.
Dois movimentos singulares do Bra-
desco são prova dessa nova realidade:
a abertura do Bradesco Next, instala-
do no Shopping JK Iguatemi, em São
Paulo; e a expansão do serviço de
depósito em cheque via smartphone.
Em ambos os casos está presente a
permanente busca por inovações que
ofereçam conveniência, segurança e
simplicidade ao cliente.
E tudo isso no “singular”. Os novos
serviços bancários visam atender às
demandas pessoais de cada cliente,
sem, obviamente, abandonar a ne-
cessidade de custo baixo e produti-
vidade. “Da década de 80 para agora
mudou o fator transacional. Hoje a
transação é feita essencialmente pela
internet, depois mobile e, por fi m,
na agência, que é o canal mais caro.
“Quanto mais as transações corri-
queiras forem levadas para os canais
eletrônicos, maior será a efi ciência do
banco”, lembra Rodrigo Montebelo
Gonsales, Vertical Senior Advisor
para Serviços Financeiros da Cisco.
Segundo ele, as tecnologias de co-
laboração devem ser ‘a bola da vez’
no front-end dos bancos, tendo em
vista as oportunidades de evolução
propostas por este ambiente. “Essa
é, hoje, a principal plataforma de
interação virtual do cliente com o
banco. Ela aproxima esses dois elos”,
comenta, citando o projeto Santan-
der Select, que contempla a interação
cliente/banco usando vídeo.
Outra ferramenta identificada
pelas instituições fi nanceiras como
essencial para o relacionamento
moderno com os clientes são os
smartphones, hoje a segunda pla-
taforma mais usada pelos clientes
do Bradesco. O banco saltou de 1,5
milhão de transações pelo celular,
há dois anos, para 60 milhões, no
dia 03 de abril, e fechou aquele mês
com 6300 transações ocorrendo a
cada minuto pelo celular.
No fi nal de maio, o mesmo Bra-
desco colocou em operação o depó-
sito em cheque para os clientes das
agências digitais e para os clientes
Prime. O produto foi testado por cin-
co meses e consiste na realização de
depósitos em cheques digitalizados,
por meio de um aplicativo instalado
nos aparelhos.
“Queremos propor uma solução
que faça a convergência do che-
que ao conceito digital”, diz Luca
Cavalcanti, diretor dos Canais Di-
gitais Bradesco. O aplicativo teve
como principal preocupação pro-
porcionar um tráfego em ambiente
seguro e, por isso, os dados farão
“Há bancos do
segmento Premium
que têm especialistas
circulando pelas
agências. Se este
profi ssional não precisar
ir à agência, o banco
ganha produtividade,
cobertura e aumenta
a disponibilidade”— RODRIGO MONTEBELO GONSALES,
DA CISCO
2626
6 O Bradesco saltou de
1,5 milhão de transações
pelo cellular, há 2 anos,
para 60 milhões em abril
uso de assinatura digital, seguindo
padrões e protocolos de formatos
estabelecidos pelas normas vigentes.
Também, com o objetivo de trazer
o cliente de volta à agência com uma
oferta mais personalizada no atendi-
mento, sem fi las e buscando ofertar
maior valor às transações, o Bradesco
colocou em operação, no ano pas-
sado, o Bradesco Next - um espaço
que propicia o contato com soluções
tecnológicas únicas, permitindo ao
cliente utilizar inovações que só ima-
ginaríamos existir no futuro.
“Não fazemos com que os nossos
clientes se adaptem às nossas tecno-
logias, fazemos tecnologias adapta-
das às pessoas”, diz Luca Cavalcanti.
Em seis meses, mais de 90 mil pes-
soas visitaram o ambiente no qual
é possível experimentar aplicações
que ainda estão em fase de laborário,
como m-token (mobile token), que
substitui o cartão de segurança, ou
o token convencional, pelo celular;
ou a biometria aplicada à seguran-
ça nos saques com o cartão. E tudo
acompanhado pelo robô “Link 237”.
“O cliente convive com o avatar,
fala com o atendente, baixa aplica-
11CAPA
6 BRADESCO NEXT
O banco do futuro é composto pelas seguintes funcionalidades:
Link 237a recepção do Bradesco Next fi ca a cargo do robô Link 237, que passeia
pelo espaço recepcionando os visitantes, emitindo sons e alterando sua
expressão facial
Painel Multi Apps parede interativa multitouch que reage ao calor gerado pelo movimento
do corpo. Na tela, com resolução máxima 4x full HD, atendentes virtuais
apresentam como utilizar os diferentes aplicativos para realizar operações
bancárias. O cliente acessa as informações por gestos. A tela será utilizada
também para apresentação de vídeos com as inovações do Bradesco
ATM NEXT os inovadores caixas de autoatendimento do Bradesco Next apresentam
design diferenciado e mantém a privacidade do cliente, pois não
possibilitam a formação de fi la atrás do usuário. Com design futurista, os
equipamentos oferecem tela touchscreen com navegação interativa. Os
comprovantes de transações de transferência são enviados por e-mail,
dispensando o uso de papel. As transações podem ser realizadas com os
cartões com dispositivo “contactless”, por aproximação, e o menu pode
ser acessado nos idiomas português, inglês e espanhol. Os ATMs também
estão ligados a um dispo sitivo PDA, ferramenta que identifi ca o cliente após
a realização uma operação; com essa identifi cação é possível, com a ajuda
de uma ferramenta de CRM, abordar o cliente e ofertar produtos e serviços
que possam ser de seu interesse.
Ciclo de Vidamesa interativa com tela touch que possibilita consultoria fi nanceira a partir
de um processo interativo. Pelo toque dos dedos, o cliente defi ne seus
projetos de vida nos próximos anos e informa sua situação fi nanceira. O
Banco aponta as melhores opções para atingir os objetivos e os dados, que
podem ser visualizados na mesa do gerente e também podem ser enviados
ao e-mail do cliente.
tivos da web, com ‘n’ opções, como
o QR Code, etc. Isso é o Next. O
cliente sai com a aplicação na palma
da mão”, sintetiza o executivo.
Atendimento em HDCom o auxílio da Cisco, o Brades-
co construiu, no 2º piso do Next, a
área de assessoria fi nanceira para
uma análise da capacidade de in-
vestimento atual e futura do cliente.
“Temos o ciclo de investimento e o ciclo
de sonhos em uma tela touchscreen”,
narra Cavalcanti, explicando que a
aplicação pode mostrar o poder de
compra do cliente em uma determi-
nada janela de tempo.
Há também uma sala que simula a ge-
rência bancária do futuro, que foi equi-
pada com o auxílio da Cisco, e onde está
instalada a mesa Ciclo de Vida – mesa
interativa com tela touch, que possibilita
No Bradesco Next, o cliente é assistido por novas tecnologias, inclusive por meio de vídeo
1
2828
promocisco@cisco.com
consultoria fi nanceira em um processo
interativo, no qual gerente e cliente movi-
mentam telas e, eventualmente, assistem
a vídeos explicativos.
“Esta é a aplicação que hoje temos
com a Cisco. Com altíssima resolu-
ção, os clientes são atendidos e inte-
ragem em ambiente seguro, fechado.
Pode-se abrir um gráfi co grande, e
conversar com o analista, gerente
ou diretor do banco, sem qualquer
restrição”, diz Cavalcanti.
Para ele, a relação banco-cliente
muda quando se adotam tecnologias
que privilegiam o contato humano.
“Com esta visão, podemos ter uma
sala de vídeo, em uma cidade peque-
na, para clientes e funcionários aces-
sarem a matriz em uma apresentação
de investimento, crédito ou compra
de ações”, completa o executivo.
Rodrigo Gonsales, da Cisco, refor-
ça que o vídeo aumenta a produtivi-
dade dos bancos, por conta da escala.
“Há bancos do segmento Premium
que têm especialistas circulando
pelas agências. Se este profi ssional
não precisar ir à agência, podendo
dar um atendimento personalizado
com alta defi nição, o banco ganha
produtividade, cobertura e aumenta
a disponibilidade”, argumenta.
E as soluções ainda podem explo-
rar a mobilidade, com transações e
relacionamentos feitos por meio de
smartphones. Aliás, a mobilidade, diz
Cavalcanti, é a primeira etapa na fase
de transformação do Bradesco. O Next
funciona não apenas como laboratório,
mostrando tudo que há de inovação,
como, junto com a Cisco, faz o clien-
te perceber que as novas tecnologias
fazem sentido no dia a dia.
“Esta solução já está em teste em
uma agência”, revela Cavalcanti, ao
explicar que a ideia é levar o con-
ceito Next para as agências e para
os smartphones.
O Bradesco lançou, no fi nal de maio, o
depósito em cheque via smartphone
11CAPA
1
3030
Instituição implementa solução com autenticaçãointegrada à base de usuários e proteção contra interferências
fi o, conta Miguel Sanchez, gestor de
Infraestrutura de TI da Eniac.
Com o novo ambiente, foi pos-
sível criar diferentes confi gurações
de redes sem fi o para cada público
(alunos, professores, funcionários, vi-
sitantes, etc). São redes distintas, com
acessos e métodos de autenticação
diferentes, mas todas compartilhan-
do uma única infraestrutura.
Para a autenticação das redes
acadêmica e administrativa, toda a
solução foi integrada aos dois domí-
nios Active Directory (distintos e já
existentes), de modo que, agora, não
há mais a necessidade de efetuar o
cadastro do MAC Address de cada
dispositivo móvel no software pro-
prietário da Eniac, que era utilizado
para o controle de acesso.
ENIAC ABRE WI-FIPARA ALUNOS, FUNCIONÁRIOSE VISITANTES
O Centro Educacional e Tec-
nológico Eniac, instalado
em Guarulhos, na Gran-
de São Paulo, está entre
as maiores instituições de ensino do
país. Atende a mais de 10 mil alunos
- desde a educação infantil até o en-
sino superior, reunindo um público
de alunos, professores e funcionários
que acessam a internet para diferentes
fi ns e com cada vez maior frequência.
Pensando neste aumento de deman-
da por conectividade, a instituição
necessitava de soluções abrangentes,
que garantissem: acesso wireless ao
corpo acadêmico e administrativo;
cobertura em todas as dependências
do complexo educacional; autenti-
cação integrada à base de usuários
existente (Active Directory); e pro-
teção contra interferências.
Essa equação começou a ser solucio-
nada após a contratação da InfraPrime,
parceira da Cisco, que compôs uma
solução abrangente de rede sem fi o,
estruturada com Cisco Wireless LAN
Controller (WLC) e o Cisco Prime Ne-
twork Control System (NCS).
A principal reclamação da ins-
tituição de ensino em relação à in-
fraestrutura anterior se resumia em
cadastros complicados, problemas
técnicos frequentes, suporte técnico
inexistente e insatisfação de alunos
e colaboradores quanto à rede sem-
ResultadoPara oferecer maior cobertura de
sinal, estabilidade e segurança, fo-
ram utilizados Access Points Cisco
3500 Series. Estes aparelhos foram
distribuídos em posições estratégi-
cas no campus – corredores e salas
– proporcionando uma cobertura de
aproximadamente 16 mil m2.
Toda a solução é monitorada pela In-
fraPrime, que utiliza sistema de alertas
com abertura de chamados automática,
o que diminui consideravelmente o tem-
po de resposta a incidentes. Além disso,
todos os equipamentos instalados pos-
suem o serviço Cisco SMARTnet, que
garante, em caso de falha do hardware, a
substituição do equipamento defeituoso
em até 24 horas.
Através da utilização do recurso
Cisco Clean Air, os chamados ao su-
porte técnico por falhas na qualidade
de conexão e interferências foram
completamente extintos. O Clean
Air tornou a rede sem fi o da Eniac
rápida e disponível a qualquer hora
e a partir de qualquer lugar.
O objetivo da instituição foi alcançado
quando toda a comunidade acadêmica,
em especial os alunos, foi diretamente
benefi ciada pela nova rede, agora mais
estável, rápida e segura. “Atualmente
contamos com um serviço com 100%
de qualidade e a satisfação de 99,9% dos
usuários”, comemora Sanchez.
11VOZ DO CLIENTE
1
3232
11VOZ DO CLIENTE
Pegue o controle remoto,
sente-se no sofá e faça a sua
escolha varrendo um vasto
menu de conteúdo em alta
resolução. A programação do NOW,
serviço da NET, inclui fi lmes, séries,
programas esportivos e de varieda-
des, além dos longas 3D, que come-
çam instantaneamente, na hora que
você quiser. Estamos diante do ser-
viço de vídeo sob demanda da NET,
construído sobre uma rede Cisco e
disponível em mais de 40 cidades.
O produto foi lançado em 2011,
como resultado de mais um passo na
parceria entre a operadora e a fabri-
cante. “Desde 2007 trabalhamos com
a Cisco no desenvolvimento de tec-
nologia de alta defi nição e na oferta
dos decodifi cadores preparados para
on-demand”, conta Alessandro Maluf,
gerente de produtos pay TV da NET.
A primeira etapa dessa aliança
ALTA DEFINIÇÃO SOB DEMANDAE SEM INTERVALOS
ocorreu à época do lançamento da
TV Digital no Brasil, quando Cisco
e NET lançaram um decodifi cador
capaz de exibir e gravar programas em
alta defi nição. Agora, o objetivo da
NET, segundo Maluf, é prover serviço
de alta qualidade, proporcionando
experiência singular ao usuário.
E o NOW é parte deste plano. Para
se ter ideia, uma casa com três pontos
de recepção pode assistir três dife-
rentes programas simultaneamente,
acessar a internet e falar ao telefone
sem que um serviço interfi ra na qua-
lidade e no desempenho do outro.
Isso é possível porque a rede da
operadora foi preparada para carregar
vídeo on-demand em alta defi nição e
está baseada na tecnologia HFC (Hi-
brid Fiber and Coaxial). A infraestru-
tura foi construída com fi bra óptica
no núcleo e cabos coaxiais na última
milha (até a casa do usuário).
O serviço utiliza o conceito CDN,
sigla que em inglês signifi ca Con-
tent Delivery Network, ou Rede de
Distribuição de Conteúdo, sistema
estruturado com servidores posicio-
nados hierarquicamente na rede NET,
ou seja, uma árvore de distribuição
de conteúdos com servidores cen-
tralizados com 100% dos conteúdos,
servidores intermediários localizados
em pontos estratégicos da rede e,
fi nalmente, servidores descentraliza-
dos próximos aos usuários, os quais
contêm os fi lmes mais assistidos.
Essa rede é conhecida como Cisco
VDS-TV, sigla que em inglês signifi ca
Cisco Videoscape Distribution Suite
for Television.
No modelo, assim que um assinan-
te solicita o acesso a um determinado
conteúdo do NOW, o sistema iden-
tifi ca a sua localização geográfi ca e
coloca o decodifi cador em contato
com o servidor mais próximo do
usuário. Esse servidor “espelha” o
conteúdo gerado pelo data center
aumentando a velocidade de carre-
gamento do conteúdo.
“Temos NOW em Manaus (AM)
e em São Paulo, onde está o core da
rede (servidores). Assim, o fi lme vai
de São Paulo a Manaus por meio de
um Caching Nodes da Cisco e fi ca
disponível em “long tail” para os assi-
nantes de Manaus”, explica o gerente
da NET. Ele reforça as vantagens do
sistema: “80% do conteúdo é stream.
O ‘Homem Aranha’, por exemplo, vai
sempre estar nas pontas, porque tem
alta demanda”.
O NOW está disponível em 40 ci-
dades, principalmente capitais, para
os clientes HD e HD Max.
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REAL TIMEAUTHENTICATION
Humanização do Atendimento
3434
11VOZ DO CLIENTE
Ciente da multiplicação de equipamentos conectados em rede e do aumento da varie-dade de dispositivos ligados
ao ambiente corporativo e circulando dentro e fora da empresa, a CPFL empre-endeu um projeto de controle de acesso à rede, dedicado a impedir que pessoas não autorizadas se conectassem, de for-ma indiscriminada e sem autorização, ao ambiente tecnológico da companhia.
À área de Infraestrutura e Segu-rança, liderada por Márcio Felix, ge-rente de Tecnologia e Segurança da Informação da CPFL, foi estipulado o desafi o de avaliar, defi nir e i mple-mentar uma solução que atendesse às expectativas e que permitisse a aplicação de políticas contextuais em redes com e sem fi o, com visibilidade de todos os sistemas, serviços inte-grados de AAA, criação de perfi s,
CPFL ADOTA SOLUÇÃO DE CONTROLE DE ACESSO À REDEBaseado em tecnologia Cisco, iniciativa controla a conectividade dentro e fora do ambiente corporativo, independente do dispositivo utilizado pelo usuário ou visitante
posturas e convidados, mantendo a disponibilidade de recursos de múl-tiplos dispositivos e a produtividade que ele permite, porém simplifi cando implantações e cortando custos.
Levado adiante a partir de uma parceria com a Dominion - integra-dora Cisco Silver Partner, o projeto incluiu a instalação de uma solução de autenticação que garante a se-gurança dos usuários da rede e de visitantes. A CPFL adotou uma in-fraestrutura baseada em switches da linha Cisco 3560 e 2960 PoE e Access Point 3500 com controladora 5500. O Cisco Identity Services Engine (ISE)
foi adotado para ajudar a aplicar, com confi abilidade, as normas de confor-midade, aumentar a segurança da in-fraestrutura e simplifi car operações de serviços.
Governança Com a plataforma baseada em
identidade, que reúne informações da rede em tempo real, dos dispo-sitivos e dos usuários, o ISE utiliza informações sobre o perfi l de usuá-rios para tomar decisões proativas de governança, aplicando políticas em toda a infraestrutura da rede.
Felix conta que toda a solução é gerenciada pelo Cisco Prime Infras-tructure. “Os desafi os foram inúme-ros. A implementação do projeto foi bastante complexa e exigiu um plane-jamento diferenciado para evitarmos impactos ao ambiente”, completa.
A identifi cação do dispositivo e a conformidade com políticas e pro-visionamento de aplicativos, usando soluções de gerenciamento integra-do de múltiplos dispositivos, foram fundamentais para a CPFL atingir o resultado esperado.
Apesar da fase inicial da operação da nova solução tecnológica, os ga-nhos, segundo Felix, são inúmeros e visíveis. O principal deles é a garantia de que nenhum equipamento desco-nhecido conseguirá se conectar à rede corporativa. “O fator segurança ganha visibilidade e reforça o controle de acesso”, diz o executivo, ao comple-tar que a CPFL buscava um ambiente com um elevado nível de proteção.
“O fator segurança ganha visibilidade e reforça o contro-le de acesso”— MÁRCIO FELIX, GERENTE DE TECNOLOGIA E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO DA CPFL
1
3636
11PARCEIRO
6 EM ETAPAS
O programa Certifi cações
profi ssionais da Cisco é
um programa de vários
níveis. Veja abaixo:
EXPERTCCIE™ (Cisco Certifi ed
Internetwork Expert)
ão restam dúvidas: as certi-fi cações Cisco dão mesmo um bom empurrão na vida de um profi ssional, seja ele
iniciante ou já maduro. Isso porque elas constituem uma espécie de pon-to de controle, o reconhecimento ofi cial de que um certo volume de conteúdo técnico é dominado pelo profi ssional que conquistou o título.
Segundo Alexandre Moraes, Consul-ting Systems Engineer, CISSP e detentor de três certifi cações CCIE, há várias ca-racterísticas importantes para o profi s-sional que decide trilhar o caminho da certifi cação Cisco: a disciplina, a per-sistência e a capacidade de investigação (após a formulação clara do enunciado do problema que precisa ser resolvido). Esta última é particularmente relevante para aqueles que anseiam obter alguma das certifi cações mais avançadas. “As dicas práticas para o profi ssional chegar
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à senioridade são: traçar objetivo claro; desenvolver um método de estudo; ter disciplina e investir seriamente em língua inglesa (se você tem dúvida sobre essa última, é só fazer uma pesquisa rápida na Internet sobre qualquer tema de tecnolo-gia e comparar a quantidade de material disponível em inglês)”, diz Moraes.
No blog ‘Alexandre M. S. P. Moraes’ o especialista comenta: “com tantas áreas de certifi cação disponíveis, muita gente me pergunta qual seria o caminho mais natural a seguir. Independente da área com a qual você mais se identifi que, entendo que o conhecimento básico de redes é um ‘denominador comum’ ou a ‘plataforma que integra as várias tecnologias avançadas (Segurança, Data Center, Wireless, Collaboration).
Para Moraes, o domínio dessa área dá ao profi ssional uma amplitude de atuação no mercado de trabalho. “É mais fácil entender segurança, por exemplo, se você conhece o funcio-namento dos protocolos de rede que precisam ser protegidos”, pondera.
As empresas atuais, dependentes da Internet e de complexas redes internas, precisam de profi ssionais com habi-lidades para mantê-las funcionando adequadamente e em expansão. Ao oferecer treinamento rigoroso nas mais recentes tecnologias de informação, certifi cando a capacidade técnica e for-necendo recursos para um aprendizado contínuo, o programa de certifi cações profi ssionais da Cisco presta um serviço aos profi ssionais de redes e às empresas que o empregam. Em vários níveis (veja quadro) o programa de Certifi cações de profi ssionais da Cisco é reconhecido pelo mercado, porque treina e certifi ca profi ssionais para projetar, instalar e operar redes Cisco.
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11PARCEIRO
Times latino-americano e brasileiro de marketing da Cisco promovem dinâmico encontro com parceiros para discutir novas estratégias e oportunidades
VELOCITY: PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIAS ALINHADAS
Pela primeira vez, a Cisco do Brasil realizou, em São Pau-lo, um workshop voltado aos profi ssionais de marketing da
empresa e de seus parceiros. O Velo-city, como foi chamado o encontro, contou com a presença do time de marketing do Brasil e da América Latina da Cisco, e permitiu não só o alinhamento das estratégias das equipes de diferentes regiões e em-presas, mas também serviu como uma oportunidade para estreitar re-lacionamentos profi ssionais.
O objetivo do Velocity, explicou o diretor de marketing da Cisco do Brasil, Marco Barcellos, foi não só facilitar a troca de experiências entre os participantes, mas também iniciar o planejamento de marketing da em-presa para o próximo ano fi scal, que começa em agosto, além de partilhar técnicas e métricas que aumentem a produtividade dos profi ssionais.
“É preciso tirar o máximo de conhe-cimento possível no nosso ecossistema, para falar a mesma língua, com os mes-mos planos e onde cada estratégia se encaixa”, disse Barcellos aos participan-tes. O diretor apresentou ainda a nova campanha de branding da empresa, que inclui ações na mídia brasileira.
A nova campanha, explicou o exe-
cutivo, busca principalmente tornar a marca Cisco reconhecida pelo grande público através de suas potencialida-des. Com o tema “Tomorrow starts here” (O Amanhã Começa Aqui, em tradução livre), o foco passa a ser não diretamente os equipamentos e so-luções produzidos pela companhia, mas a tendência da “internet de todas
as coisas” (“internet of everything”). “Não vamos deixar de falar de proto-
colos de rede e roteadores, mas vamos fazê-lo embaixo de um contexto maior”, ponderou Barcellos aos participantes do Velocity. “Hoje falamos com o CIO e com o executivo de gestão, mas os executivos de tecnologia também preci-sam saber dos nossos produtos. Ou seja, não é uma mudança total, mas gradual.”
Planejamento“Aquele que fracassa ao planejar, pla-
neja para fracassar”, diz o provérbio citado por Walter Kusmaul, gerente de marketing para parceiros da Cisco para a América Latina, que participou do Velocity. O executivo, em parceria com o time de marketing da Cisco do Brasil, realizou dinâmicas de grupo com os participantes do evento para refor-çar a importância do planejamento na estratégia de marketing dos parceiros.
“Quanto melhor o planejamento, mais rápida a execução”, ponderou.
Larissa Vinhati, da 5F Soluções, elogiou a iniciativa e disse que en-contros como o Velocity deveriam acontecer com mais frequência pela oportunidade de atualização profi s-sional e também pela possibilidade de aproximação com a Cisco.
A opinião dela é endossada por Danilo
“Não vamos deixar de falar de rede e roteadores, mas vamos fazê-lo embaixo de um contexto maior”— MARCO BARCELLOS,
DA CISCO DO BRASIL
marketing da Cisco promovem dinâmico
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Dinâmica entre participantes do Velocity buscou partilhar técnicas e métricas para departamentos de marketing
Sella, gerente de marketing da Promon-
Logicalis, que disse que esse tipo de
encontro é importante para conhecer
novas ferramentas e se aproximar do
planejamento da Cisco.
Para Walter Kusmaul, o Velocity no
Brasil se destaca daqueles realizados no
resto da América Latina pelo tamanho
(“são mais pessoas participando”) e pelo
nível dos profi ssionais. Mas “as necessi-
dades são as mesmas, pois os departa-
mentos de marketing precisam de mais
dinheiro para investir. Porém, no Brasil,
com a economia melhor, os parceiros
não têm medo de gastar, pois há retorno.”
CapacitaçãoApoiar e impulsionar os canais da
Cisco para que estes desenvolvam as
habilidades de marketing de seus pro-
fi ssionais: este é o objetivo do Partner
Marketing Professional Badge, primeira
ação de treinamento na área para ca-
nais na América Latina. O processo
de obtenção do selo inclui cursos on-
line organizados em quatro módulos:
fundamentos, planejamento, execução,
ferramentas e recursos da Cisco.
Entre os conhecimentos adquiridos
no programa estão técnicas para levar
ao mercado as arquiteturas da Cisco,
utilizando programas inovadores. Tam-
bém fazem parte da ação treinamentos
sobre estratégias de mídia social, ava-
liação de desempenho, ferramentas de
gestão de vendas e uso da plataforma
de marketing digital dentro do pro-
grama de marekting cooperado Cisco,
o Partner Marketing Central (PMC).
Desenvolvido pela Cisco e pela ZuiLi
University, instituição acadêmica espe-
cializada em cursos de marketing online,
mídias sociais, administração comunitá-
ria, mercado e negócios para o setor de
TI, o curso é gratuito e está disponível
globalmente em português, espanhol,
inglês e outros sete idiomas.
“Este reconhecimento único na re-
gião representa uma excelente opor-
tunidade para que nossos parceiros
formem equipes especializadas e
incrementem suas habilidades em
marketing para obter vantagem des-
te mercado em crescimento”, expli-
cou Barcellos.
O Cisco Partner Marketing Pro-
fessional Badge exige que o partici-
pante complete todos os módulos e
exames com qualifi cação mínima de
80 pontos. Posteriormente os parti-
cipantes deverão completar cursos
subsequentes, disponíveis no portal
de e-learning, para manter o título
de Cisco Marketing Professional.
11PARCEIRO
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1ARTIGO
Recentemente, me deparei com o artigo “25 coisas
mais estranhas na Internet de Todas as Coisas”,
publicado na InfoWorld, que reflete as mudanças
que a internet está provocando na nossa rotina.
O artigo descreve as muitas coisas que poderiam, um dia,
ser conectadas à internet, bem como a reação em cadeia
que essas conexões (e suas ideias) terão.
Como eu já mencionei anteriormente, a gota d’água é uma
grande metáfora para a Internet of Everything (IOE). Assim
como uma gota d’água, uma única pessoa, bit de dados,
ou coisa conectada com bilhões de outras pessoas, dados
e coisas também podem mudar a face do nosso Planeta.
Mas será que a conexão de tudo com tudo é mesmo
estranho ou somos nós que ainda não alcançamos a di-
mensão da Internet de Todas as Coisas? A Cisco estudou,
recentemente, como as conexões de ambientes até então
desconectados irão alterar a nossa rotina. A proposta foi
olhar para um objeto e considerar como ele será quando
estiver conectado à internet e puder nos fornecer informa-
ções importantes para melhorar o mundo em que vivemos.
Como o artigo da infoWorld observou, as possibilidades
são infinitas. Basta olhar a sua frente: o que você vê, e o
que um dia poderá ser conectado? Vamos lá:
Carrinhos de compras Ao conectar sua lista de compras com o inventário da
loja e os dados de localização dos produtos, capturados
a partir das compras de outros clientes, o carrinho pode
conduzi-lo pela loja de forma mais eficiente, tornando
mais fácil a localização dos produtos e mais rápida a
conclusão da compra. E se o item que você precisa
Uma escova de dentes que lhe dá um check-up virtual a cada escovação. Isso é estranho ou será realidade?
ESTRANHO OU INEXPLORADO? Dave Evans *
não estiver disponível, a conexão do carrinho pode até
recomendar uma alternativa.
CorreiosNa era dos pagamentos de contas on-line e e-cards,
o serviço de correio torna-se, teoricamente, obsoleto.
Mas, como a maioria das famílias ainda usa o correio
tradicional, a conexão de cartas e encomendas com os
respectivos sensores nas caixas de correio e internet, nos
permite controlar e acompanhar as entregas. Os remeten-
tes saberiam, por exemplo, quando uma correspondência
foi entregue e os beneficiários poderiam ver o que está
em suas caixas de correio sem ter que abri-las.
Smart grid Imagine um mundo onde os veículos elétricos dominam o
transporte. Para garantir que a energia suficiente é fornecida
a estações de carregamento de veículos durante grandes
eventos, que atraem grandes audiências, vários dispositivos
devem ser conectados e ter a capacidade de se comunicar
com uma base de controle de informação. Tome como exem-
plo um concerto ou evento esportivo, onde 50 mil carros
estejam naquele mesmo local precisando ser recarregados
durante o evento ou antes da saída. A rede inteligente pode
detectar e até mesmo prever este afluxo de veículos elétricos,
e redirecionar a energia para suportar o aumento da carga
nas estações de carregamento daquele local.
Enfim, basta olhar ao redor para enxergar os ganhos
que você poderia obter se as coisas a sua volta estivessem
conectadas à internet.
* Dave Evans é chefe futurista do Cisco Internet Business
Solutions Group (IBSG)
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