curso basico de formacao em manejo integrado de agua - estacao luz

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Material oferecido no curso basico de formacao em manejo integrado de agua para o corpo tecnico da ONG Estacao Luz, de Ribeirao Preto, com a presenca de parceiros da regiao.

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http://www.estacaoluz.org/

http://projetocaravanadaluz.blogspot.com.br/

Design para abundância

“O que separa os dois é apenas o tempo...”

t

«Água: Manual de Instruções»

Toda Toda Toda Toda águaáguaáguaágua quequequeque haveráhaveráhaveráhaverá no no no no planetaplanetaplanetaplaneta jájájájá existeexisteexisteexiste, , , , hojehojehojehoje

«Água: Manual de Instruções»

«Água: Manual de Instruções»

«Água: Manual de Instruções»

«Água: Manual de Instruções»

«Água: Manual de Instruções»

Bacterias

Unicelulares2�m

10.000 espécies

Catalizam a maioria das reações no

tratamento de águas.

Algas

Unicelulares50-100�m

10.000 espécies

Carregados eletricamente

AcumulamC, N, P e metais

Protozoários

Multi-celulares200�m

Filtram organismos com tamanho até

25�m(bacterias e algas)

Servem de comida para peixes

Micro fauna

Rotíferos, Daphnia 200�m – 1mm

Organismos de vida livre, fixos

Filtram algas e Bacterias

Michael Shaw

The Ecovillage Institute

«Água: Manual de Instruções»

“Este rio sussura as vozes de nossos antepassados”

Chefe Seattle

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

Atividade lúdica

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Toda função importante realizada por pelo menos dois elementos”

Guia de Sustentabilidade em Meios de Hospedagem

Guilherme Castagna, Francisco Lima e Paula Arantes / Banco Santander (2010)

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Todo elemento cumpre pelo

menos duas funções”

Manejo Apropriado de Água – ONG IPESA/FEHIDRO (2012)

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Trabalhe com a Natureza, não contra ela”

(Uso da Gravidade)

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Use as bordas e valorize os

elementos marginais”

Cultivo integrado de arroz, peixes e patos, IPEP (Bagé – 2005)

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Valorize os recursos locais”

Guia de Sustentabilidade em Meios de Hospedagem

Guilherme Castagna, Francisco Lima e Paula Arantes / Banco Santander (2010)

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Use e valorize os serviços e recursos renováveis”

Guia de Sustentabilidade em Meios de Hospedagem

Guilherme Castagna, Francisco Lima e Paula Arantes / Banco Santander (2010)

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Use as bordas e valorize os elementos marginais”

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

...

Guia de Sustentabilidade em Meios de Hospedagem

Guilherme Castagna, Francisco Lima e Paula Arantes / Banco Santander (2010)

“Capte e armazene energia”

Para 1 mm de chuva em 1 m² de telhado, 1 litro de água coletada

Casa com 100 m² de telhado, 1400mm = 140.000 litros/ano

Galpão com 1000 m² de telhado, 1400mm = 1.400.000 litros/ano

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Capte e armazene

energia”

Acelerando a Capacidade de RegeneraçãoPrincípios da Permacultura aplicados ao manejo de água

“Mínimo de trabalho para o

máximo resultado”

Manejo Apropriado de Água – ONG IPESA/FEHIDRO (2012)

Planejamento de sistemas

Análise

• Local (Observação)– Relevo (inclinações, direcionamento de água)– Vegetação– Solo– Vento– Insolação

• Externa– Legislação– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação (indicadoras)– Solo– Vento– Insolação

• Externa– Legislação– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação– Solo (compactação, permeabilidade, acidez, umidade)– Vento– Insolação

• Externa– Legislação– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

Art Ludwig

Teste de infiltração: cova prismática

• No caso de valas de infiltração, a seção do fundo das covas previstas deve estar a uma profundidade em relação ao nível do terreno de no mínimo 0,60 m e no máximo 1m. O fundo das três covas também deverá ser em seção quadrada de 30 cm de lado e 30 cm de profundidade;

• Raspar o fundo e os lados da cova, de modo que fiquem ásperos;• Retirar da cova todo material solto e cobrir o seu fundo com uma camada de 5 cm

de brita nº 1;• No primeiro dia manter as covas cheias de água durante 4 h;• No dia seguinte, encher as covas com água e aguardar que estas se infiltrem

totalmente;• Encher novamente as covas com água até a altura de 15 cm e cronometrar o período

de rebaixamento de 15 cm até 14 cm, correspondente às alturas da água em cada cova. Quando este intervalo de tempo para rebaixamento de 1 cm se der em menos de 3 min, refazer o ensaio cinco vezes, adotando o tempo da quinta medição.

• Com os tempos determinados no processo de infiltração das covas, é possível obter os coeficientes de infiltração do solo (L/m² x dia) na curva apresentada a seguir. (Adota-se o menor dos coeficientes determinados no ensaio)

Teste de infiltração

Teste de infiltração: cova cilíndrica

• Teste prático adotado em casos onde não houver disponibilidade de água para saturar a cova por 4 hrs, ou onde houver necessidade de fazer ua estimativa rápida

• Cave um buraco com uma cavadeira na profundidade onde irá aplicar água (se for para água cinza, geralmente de 15 a 30cm de profundidade);

• Crave uma estaca graduada (em cm) no fundo do buraco;• Encha o buraco com água até o topo entre 3 a 5 vezes para saturar o solo;• Encha novamente o buraco e marque quantos minutos a água leva para baixar 3cm;• Repita o teste anotando o tempo, até que o resultado se repita;• Em seguida divida o tempo em minutos / pelos 3cm;• O resultado será em Minutos por Centímetros (min/cm);• Agora basta comparar o resultado com os valores da tabela abaixo, multiplicando o

valor da área necessária (em m²/l/dia) pelo volume a ser infiltrado.

Teste de infiltração: cova cilíndrica

Procedimento de cálculo:

H (30cm)

D (15cm)

N.A.(22cm)

1cm

• Área de infiltração:

� � ��� + 2 �rh

� � �. 0,075� � 2. �.0,075.0,22

� � � ��� � ��������

� � 0,1213��

• Volume do anel:

� � ����

� � �.0,075� . 0,01

� � 0,1767�

0,1767� � 0,1213�²

�� �1m²

0,1213. � � 0,1767.1

� � 1,457�/�² (em 180 segundos)

� � 0,486�/�².min

� � 29,1�/�².hr -> assumir 100l/m²/dia

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação– Solo– Vento (direção, intensidade, frequência)– Insolação

• Externa– Legislação– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação– Solo– Vento– Insolação (direção)

• Externa– Legislação– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

Permacultura na Prática, Experiências Permaculturais em Cuba

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação– Solo– Vento– Insolação

• Externa– Legislação (APP’s, plano diretor)– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

2 (mapa de relevo):

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação– Solo– Vento– Insolação

• Externa– Legislação– Qualidade da água (características)– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação– Solo– Vento– Insolação

• Externa– Legislação– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança: intensidade, danos,

frequência)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação– Solo– Vento– Insolação

• Externa– Legislação– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (www.ana.gov.br/hidroweb)

Análise

• Local (Observação)– Relevo– Vegetação– Solo– Vento– Insolação

• Externa– Legislação (APP’s, plano diretor)– Qualidade da água– Eventos extremos (vizinhança)– Índices de chuva (Hidroweb – ANA)

relevo altimetria áreas úmidas+ +

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Análise

Permacultura na Prática, Experiências Permaculturais em Cuba

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Análise

Processo Existente

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Análise

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Análise

Cinzas75%

Preta25%

Fezes humanas65% proteína

22,5% carboidrato

12,5% gordura

O que é esgoto?99% água

1% matéria orgânica &

microorganismos

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Análise

Para 1 mm de chuva em 1 m² de telhado, 1 litro de água coletada

Casa com 100 m² de telhado, 1400mm = 140.000 litros/ano

Terreno com 10.000 m² de área, 1400mm (30% de runofff) = 4.200.000 litros/ano

Consumo vasos vs. água de chuva

Prof. Ricardo Franci Gonçalves

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Minimizar o consumo– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Atuação

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Minimizar o consumo– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Atuação

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Minimizar o consumo– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Atuação

Cobertura vegetal

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Minimizar o consumo– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Atuação

Ilustração por Peter Webb

Permacultura na Prática, Experiências Permaculturais em Cuba

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Minimizar o consumo– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Atuação

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Atuação

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Atuação

• Escola municipal de educação infantil;

• Pia externa posicionada ao lado do mictório;

• Grande consumo de água na pia;

• Torneira constantemente aberta no mictório

• Ferramentas– Croquis– Fluxos

• Drenagem• Águas servidas

– Quantificação• Consumo

– Doméstico– Agrícola

• Produção– Doméstica– Drenagem

• Estratégias– Maximizar a permanência– Captação de fontes locais

• Armazenamento• Uso• Integração

Atuação

Manejo Apropriado de Água – ONG IPESA/FEHIDRO (2012)

Abastecimento de água

. Reconhecer, utilizar e manter integridade dasfontes locais. Uso contextualizado à qualidade e cultura local

Tratamento de esgoto vs. reciclagem de

nutrientes

. Tratamento localizado apropriado ao contexto

. Água melhora de qualidade ao longo doprocesso – a casa como “produtora” de águapura. Reciclagem de nutrientes e produção debiomassa

Manejo de águas pluviais

. Reter onde possível

. Aproveitar como possível

. Infiltrar o que possível

. Escoar/descartar somente o impossível

No caminho da abundância

Aproveitamento e reuso de fontes locais

Utilização de urina para adubação

Peter Morgan - SuSanA

Reuso direto para irrigação

frutíferasbananeiras

Fonte: Oasis Design

Zona de raizes(Wetlands Construidos)

Zona de raizes(Wetlands Construidos)

Michael Shaw

Zona de raizes(Wetlands Construidos)

Rotaria do Peru

Fossa + Filtro anaeróbico + …

Vermifiltro

Bacias de Evapotranspiração

http://www.youtube.com/watch?v=HQMgotBb7FQ

Bacias de Evapotranspiração

Sistema misto

Agua de chuva

Integração no paisagem rural

Retornando a agua ao seu lugar

• Estratégia REI:– Reduzir a velocidade de escoamento

– Espalhar sobre a superfície

– Infiltrar

• Triplo S Caipira:– Sigura

– Spaia

– Somi

Processo Existente

R – Reduzir a velocidade

25,000 lsuperfície

15,000 lenterrada

25,000 lenterrada

15,000 lenterrada

10,000 lsuperfície

E – Espalhar sobre a superfície

1 canal a cada 6 – 7 m (0,70m larg vs. 0,40m prof. máx)

2 canais com 5m dist. (0,70m larg vs. 0,40m prof. máx)

I – Infiltrar no solo

I – Infiltrar no solo

Canais de infiltração

Ilustração por Peter Webb

Canais de Infiltração

Canais de Infiltração

Video Geoff Lawton

https://www.youtube.com/watch?v=UFeylOa_S4c

Cálculo de Canais de InfiltraçãoRainwater Harvesting for Drylands, vol. 2 (Brad Lancaster)

Apropriados para locais com inclinação inferior a 4:1 (máximo 3:1, se o solo for bem estruturado):

A base do morrote deve ser pelo menos quatro vezes maior do que sua altura, o que aumenta sua estabilidade. Solos argilosos podem ter inclinação um pouco maior, enquanto solos arenosos devem ter um limite nesta relação. A altura entre a base do canal e o topo do morrote varia geralmente entre 15 a 90cm. A largura do topo do morrote pode ainda servir como estrutura de acesso, para passagem de carrinhos de mão (2m), trator (2,5m), ou veículos (ajustado de acordo com a largura do veículo).

Cálculo de Canais de InfiltraçãoCálculo do escoamento superficial:Volume = Área (m²) x precipitação (mm) x Coeficiente de infiltração, Onde coeficiente de infiltração:. áreas pavimentadas: 85 a 95%. terra exposta: 70% (conferir). grama: 25 a 35%Assumindo coeficiente de infiltração local (mata em regeneração) como sendo de 20%, então, para área do swale inferior, o comprimento é de 95m, e área de contribuição de 1.250m², assim: Volume = 1.250m² x 80mm (extremamente confiável) x 20%Volume = 20.000 litros (20m³)Assumindo medida da base igual a 4x a altura, temos:Volume = base x comprimento x altura/2 20 x 2 = 4xaltura x 95 x altura40 = 380xaltura²Altura² = 0,105Altura=0,33m, portanto, base = 4 x 0,33 = 1,32 ˜ 1,35m

O volume de terra ocupado pelo morrote é cerca de 30 a 40% maior do que o volume escavado, em função do empolamento do solo.

Agua de chuva

Integração na paisagem urbana

Fonte: Permacultura Passo-a-passo, Rosemary Morrow

Novas relações com a água

Estratégias Urbanas

Telhados Verdes

Harmonia 57 – Peter Webb (Triptyque)

Canteiros drenantes

Jardins de chuva nas vias

Jardins de chuva em locais inclinados

Planter com check-dams e grelhas hemisféricas para drenagem do excedenteFONTE: Kentucky Waterways

Estadio Nacional de BrasiliaImagem Fluxus Design Ecologico

Pavimentos permeáveis

Pavimento Permeavel em blocosFoto: Benedito Abbud

Placas permeáveisFONTE: BRASTON pisos personalizados.

Pavimento intertravado com juntas drenantesFONTE: RHINO pisos

ConcregramaFone: ACS Pre-moldados

ParalelepipedosFonte: Ultradownloads

Pavimentação permeável

Swales urbanos

Village Homes – Davis/CA

Bioswales - Biovaletas

Bioswales - biovaletas

Biovaletas

Biovaleta em área de estacionamentoFONTE: All Terrain Consulting

Estadio Nacional de BrasiliaImagem Fluxus Design Ecologico

Infiltradores

Laguinhos / Lagoas

Cálculo do Jardim de Chuva

ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO 553m²85% CHUVAS (CONFIÁVEL) 80mm553m²*80mm = 44.240 litros

Estabelecendo LÂMINA DE ÁGUA LIVRE = 0,30m44,2m³/0,3m = 147,3m²

Checagem de infiltraçãoConsiderando volume por m² de 300 litros (1x1x0,3m) e TAXA DE INFILTRAÇÃO SOLO 110L/m².DIA| temos 300/110 = 2,72 dias para infiltração do volume total

Como o tempo máximo para infiltração ideal é de 2 dias, a lâmina máxima deve ser:Hmáx = 2*110l/m²/dia = 220mm, ou 22cm ≈ 20cm

Cálculo do Jardim de Chuva

Cálculo de base infiltranteMantendo a área de 150m², e a lâmina máxima calculada, é preciso criar uma base com solo preparado que armazene o volume restante de 100mm (10cm) ou 100 litros.

CONSIDERANDO TAXA POROSIDADE MEIO FILTRANTE (SOLO+AREIA) EM 35% => E VOLUME RESTANTE DE 0,1m³ (100 litros), TEMOS uma espessura de material filtrante necessária de Para cada 1.000 litros, 350 litros são úteis, então, como são necessários 100 litros úteis:1.000 - 350 litros (de água)X – 100 litros (de água)

x.350 = 1000.100 => x = 285mm = 28,5cm ≈ 30cm de espessura (areia + composto)

Agua de chuva

Aproveitamento

Para 1 mm de chuva em 1 m² de telhado, 1 litro de água coletada

Casa com 100 m² de telhado, 1400mm = 140.000 litros/ano

Galpão com 1000 m² de telhado, 1400mm = 1.400.000 litros/ano

Aproveitamento de Água de Chuva

Água de chuva – Uso ancestral

Fortaleza de Massada - IsraelRei de Moab (Israel, 850 A.C.)

“...para que cada um de vós faça

uma cisterna para si mesmo, na sua

casa”

Roma

Fortaleza dos Templários, 359.000 litros

Simplicidade

?

Vs. complexidade

Malmo - Suécia

Brejo da Madre de Deus/PE

Aproveitamento de água de chuva

• NBR 15527/07: Aproveitamento de água de chuva de áreas urbanas para fins não-potáveis

Urbano vs. Rural

• NBR 15527/07: Aproveitamento de água de chuva de áreas urbanas para fins não-potáveis

• PH ácido

• Metais pesados

Urbano vs. Rural

• NBR 15527/07: Aproveitamento de água de chuva de áreas urbanas para fins não-potáveis

• limpeza externa

• irrigação

• vasos sanitários

• PH ácido

• Metais pesados

Qualidade da água de chuva

Elementos do sistema

Sistemas simples

Sistemas simples

1.250 litros

Cisterna de ferrocimento

Santo Amaro da Imperatriz/SC - 2005

Cisterna de ferrocimento

Santo Amaro da Imperatriz/SC - 2005

Cisterna em ferrocimento

10.000 litros:Convencional: R$6.000Ferrocimento: R$900+R$800

20.000 litros:Convencional: R$7.500Ferrocimento: R$1200+R$800

Santo Amaro da Imperatriz/SC - 2005

Aproveitamento de água de chuva

Dimensionamento

Levantamento de informações

• Área do telhado

• Comprimento da calha

• Índices pluviométricos, mês a mês + ano a ano

(www.hidroweb.ana.gov.br – Dados pluviométricos)

• Intensidade pluviométrica (T retorno 5 anos)

• Altura manométrica (recalque)

• Espaço disponível

• Consumo de água (perfil e qualidade)

Potencial de captação

Potencial de captação:Área do telhado (m2) x índice pluviométrico

local (mm -> m) x runoff

Exemplo: telhado de 60 m2 em São Paulo

(~1300mm/ano)

60 x 1300 x 0,8 = 62,400 litros/ano

Calhas: dimensionamento

Diâmetro 0,5% 1% 2%

100mm 130 183 256

150mm 384 541 757

200mm 829 1167 1634

Diametro escolhido: 150mm, i=0,5%, vazao Q = 384l/min (> 130l/min)

Condutores verticais

Levantar uma linha vertical a partir da vazao de calculo ate interceptar as curvas de H e L correspondentes. Se nao houver, interpolar. Transportara secao mais alta ate’ o eixo D. Adotar o diametro nominal cujo diametrointerna seja superior ou igual ao valor encontrado.

1 x φ75mm p/ I=130mm/hr

Condutores horizontais

Descarte do volume inicial

Caixa de autolimpeza: 1mm/metro quadrado

Vs.

Filtros de descarte

Vídeo Superhead

Descarte do volume inicial

Caixa de autolimpeza: 1mm/metro quadrado

• Volume = 1 mm x 60m2 = 60 litros

• Para tubo de descarte com φ100mm, qual altura do tubo?

Descarte do volume inicial

Caixa de autolimpeza: 1mm/metro quadrado

• Volume = 1 mm x 60m2 = 60 litros

• Se feita de alvenaria, quais as dimensões?

0,06 = largura x altura x comprimento

- Assumindo largura e comprimento com 0,5m

0,06 = 0,5 x 0,5 x altura

altura = 0,24 = 0,3m

Armazenamento: Dimensionamento

• Oferta de água vs. consumo: qual a relação?

Oferta: 62.000 litros/ano

Consumo potável: 24.000 litros/mês,

288.000 litros/ano

• Previsão de consumo:

% do consumo potável ou estimativa de cálculo?

Armazenamento: Dimensionamento

• % do consumo potável,adotando 35%, 8,4m3 = 8,400 litros/mês

• Estimativa de cálculo• Máquina de lavar:

2 usos/dia x 150litros x 30 dias = 9,000 litros• Vasos sanitários:

5 usos/dia x 10 litros x 5 mor. x 30 dias = 7,500 litros• Limpeza externa / irrigação:

5 minutos x 60 segundos x 0,15 l/s x 30 dias = 1350 litrosTotal: 17,850 litros, no bom senso ± 12,500, ou 415 l/dia

Armazenamento: Rippl

Simulação vs. Rippl

Armazenamento: Prático

Bomba de recalque

Q = Cd / 4 hrs/dia

Q = 0,4 / 4 = 0,1 m3/hr ou 0,4 m3/dia

Altura manometrica:

Altura de succao + altura de recalque + perda de carga

Filtro lento de areia

Caixa elevada

Geralmente armazena pelo menos 2 dias de consumo:

2 x 415 = 830 litros → 1,000 litros

Controle de nível + solenóide

Controle de nível + solenóide

Aproveitamento de água de chuva

Desinfecção

UV

Ozônio

Gerador de ozônio

Prata coloidal

• Probiotico (elimina patogenos, mas conservamicroorganismos beneficos)

• Atoxico

• Acao bacteriana

• Combate a Candida

• Queimaduras

• Processos dermatologicos

• …

http://www.medicinacomplementar.com.br/tema100105.asp

Hidráulica predial básica

Dicas para distribuição de água

Distribuição de água

Distribuição de água

Distribuição de água

mm polegadas No. de encanamentos de

15mm (1/2”) com a

mesma capacidade

15 ½” 1

20 ¾” 2,9

25 1 6,2

32 1 ¼” 10,9

40 1 ½” 17,4

50 2” 37,8

60 2 ½” 65,5

75 3 110,5

100 4 189

150 6 527

200 8 1200

Bombeamento de agua semenergia eletrica

Transporte de água – carneiro hidráulico

Carneiro hidráulico10 a 20% de eficiência

Bombea água até 20x a altura original

Transporte de água – Bomba manual

Transporte de água – Roda d’agua

ZM Bombas

Outros usos:MonjoloSerraMoinho…

Transporte de água – Bomba hidráulica

Turbobomba Betta

Transporte de água – Bomba solar

Transporte de água - Catavento

ZM Bombas

Tratamento produtivo de águas servidas(ou efluentes líquidos ricos em matéria orgânica)

Biossistemas Integrados

Manejo Apropriado de Água – ONG IPESA/FEHIDRO (2012)

Ano: 2005

Público atendido: ~550 pessoas

Área total: 5.000 m2

Área útil 2.500 m2

Custo total: R$110,000

Custo individual: R$200/pessoawww.oia.org.br

Vídeo Caxixe

http://www.youtube.com/watch?v=0ZonwU_7Bc8

Integração do Biossistema

Biodigestor

Biofiltro

Zona de raízes

Tq. aguapés

Tq peixes

Tq macrófitas

Fertirrigação

Composteira

Comunidadebiogás

lodo

Talos e folhas

Plantas

Animais mortos

Plantas

Composto

Frutos, alimentos e

lenha

Plantas

Viveiro

$

Recuperacaode areas

degradadasMudas

Peixes, patos e

ovos

OIA – O Instituto Ambientalhttp://www.oia.org.br

Guilherme Castagna - guilherme@designecologico.nethttp://fluxusdesignecologico.wordpress.com

Slidesharewww.slideshare.net/guicastagna

• Guia de Sustentabilidade em Meios de Hospedagem Santander (2010)

• Cartilha Manejo Apropriado de Água IPESA (2012)

• Caderno Técnico “Jardins de Chuva”

ABCP / FCTH (2013)

https://www.facebook.com/pages/Fluxus-Design-Ecológico/348851478464125

Livraria Tapioca.Nethttp://livrariatapioca.lojavirtualfc.com.br/

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