da escola pÚblica paranaense 2009 · a ginástica é um dos conteúdos estruturantes das...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
IDALINO PIETSCH
UNIDADE DIDÁTICA
GINÁSTICA CIRCENSE: ATIVIDADES PARA SEREM PRATICADAS COM
ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
CASCAVEL
2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
IDALINO PIETSCH
GINÁSTICA CIRCENSE
―Unidade didática‖ apresentado como requisito de avaliação e participação no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, da Secretaria de Estado de Educação do Paraná, sob a orientação da Profº. MS. Arestides Pereira da Silva Junior
CASCAVEL
2010
SUMÁRIO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2 SUGESTÃO DE ATIVIDADES ................................................................................. 8
2.1 ATIVIDADES EM SALA DE AULA ........................................................................ 8
2.2 ATIVIDADES DE EQUILÍBRIO DO CORPO SOBRE O SOLO............................16
2.3 ATIVIDADES DE ACROBACIAS DE SOLO ........................................................ 22
2.4 ATIVIDADES DE EQUILIBRISMO DE PESSOA SOBRE PESSOA.................... 27
2.5 ATIVIDADES DE EQUILIBRISMO DE OBJETOS SOBRE PESSOA.................. 30
2.6 ATIVIDADES DE EQUILIBRISMO DE PESSOA SOBRE OBJETOS.................. 32
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
PROFESSOR PDE: Idalino Pietsch
ÁREA PDE: Educação Física
NÚCLEO: Cascavel
PROFESSOR ORIENTADOR: Ms Arestides Pereira Da Silva Júnior
IES VINCULADA: Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
Conteúdo Estruturante: Ginástica
Título: Ginástica Circense: atividades para serem praticadas com alunos do Ensino
Fundamental
“Para que uma arte sobreviva, ela necessita fazer escola”
(Annie Fratellini)
1 INTRODUÇÃO
A ginástica é um dos conteúdos estruturantes das Diretrizes Curriculares
Estaduais de Educação Física e é reconhecida pelo referido documento como um
elemento importante nas aulas de Educação Física, pois permite ao aluno
reconhecer as possibilidades e limitações do seu corpo através do movimento
(PARANÁ, 2008).
Conforme Toledo (2007) a exploração de diferentes formas de movimento
permite ao aluno tomar consciência dos diferentes segmentos do corpo, das suas
possibilidades e limitações, facilitando a progressiva interiorização do esquema
corporal e também a tomada de consciência do corpo em relação ao exterior, com
noções de lateralidade como, direita e esquerda, em cima e em baixo, etc. Com o
auxilio da ginástica a criança pode aprender a educar seu corpo e condicioná-lo
saudavelmente, tanto quanto, noções de respeito e compreensão das regras, tanto
no convívio escolar quanto dentro do ambiente familiar.
Neste contexto, a ginástica poderá proporcionar diversos benefícios aos
alunos nos aspectos físicos, motores, cognitivos, intelectuais, afetivos e sociais, pois
a prática não se restringe a movimentos físicos isolados e restritos. A sua função
principal deve ser a formação integral do aluno (RICCI, 2008).
Ainda neste contexto da importância e benefícios que as atividades do
conteúdo ginástica no contexto escolar poderá proporcionar aos alunos, destacamos
com base nos estudos de Toledo (2001) e Bertolini (2005) os princípios e valores
que desejamos que apareçam nas atividades ginásticas.
Valorização Cultural
Valorização da cultura de cada região;
Valorização do indivíduo aproveitando suas vivências anteriores;
Integra movimentos da cultura corporal, da Ginástica, das Artes e da
Dança.
Diversidade
Podemos trabalhar com materiais convencionais e não convencionais;
Valoriza-se o aluno individualmente, respeitando suas limitações;
Promove a educação por ser uma atividade pedagógica.
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Regras simples
Ausência de competição;
Espaço livre de expressão, onde todos podem opinar;
Não possui um número definido de participantes;
Não existe faixa etária e sexo dos praticantes pré-estabelecidos.
Criatividade
Não possui elementos obrigatórios;
Oportunidade de utilizar materiais diversos como: acqua tub, papel
crepom, cordas, patins, entre outros;
Proporciona a elaboração de coreografias;
Possibilita a execução de coreografias de pequenas e grandes áreas;
Proporciona prazer, alegria, beleza e estética ao mostrar algo bonito.
Interação Social
Promove a socialização entre o grupo e as outras pessoas;
Inclusão: proporciona a participação de todos (ex. cadeirantes);
Acessibilidade: todos podem participar, independe de idade ou fator
econômico;
Cooperação: eu faço ginástica com alguém e não contra alguém;
Proporciona bem estar físico e mental, gerando melhor qualidade de
vida.
Como apresentado anteriormente, é evidente a importância da prática de
atividades ginásticas no contexto escolar. Dentre os tipos de manifestações que a
ginástica pode ser vivenciada na escola, o presente documento enfatizará a
Ginástica Circense, caracterizada como uma manifestação corporal que reúne vários
tipos de ginástica aliada ao ―mundo fantástico e alegre‖ do circo e que pode
contribuir para a interação social entre os participantes.
Segundo Silva (2008) as práticas circenses, especificamente no contexto do
ensino formal, não devem se limitar ao âmbito da diversão ou configurar-se como um
meio de extravasamento das energias acumuladas pelos alunos, nem tão pouco se
relacionar à busca do rendimento físico. Mas, serem abordadas como um
conhecimento acumulado ao longo da história que mediante um trato pedagógico
pode contribuir na formação de um aluno crítico capaz de agir no seu meio social
enquanto sujeito historicamente situado no tempo e no espaço.
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Portanto, ao tratar das práticas circenses como conteúdo escolar, o professor
deve retraçar um histórico das referidas manifestações desde sua origem,
apresentando-o como resultado de uma construção ainda em desenvolvimento.
Com a grande variedade e possibilidades a arte circense, principalmente a
ginástica exerce uma atração e fascínio no público e fundamentalmente nos
praticantes de atividades corporais. Uma aventura que jamais se acabará. Para uma
Educação Física que tenha como pressuposto básico a diversidade de atividades,
proporcionando a maior variedade de movimentos e ações corporais e enriquecendo
assim o repertório motor e cultural, é muito importante fazer algumas ressalvas para
trabalhar a arte circense no âmbito educacional.
Pensando a Educação Física escolar como uma disciplina generalista, e
lúdica, que tem como requisito primordial a vivência motora, devemos observar a
infra-estrutura, as condições alunos, a formação especializada do professor e a
segurança da atividade, diminuindo os fatores de risco e outros aspectos que
poderão prejudicar a atuação do professor e a segurança dos alunos. Desta forma,
antes da realização das atividades é indispensável fazer uma análise sobre todo o
ambiente para que as atividades sejam realizadas com segurança.
Abordar o tema de ginástica circense é um dos meios de que temos a
disposição para inserir a criança no meio da comunidade dando-lhe condições de
crescimento pessoal. Cabe a nos educadores, oportunizar momentos em que eles
tenham essas suas opiniões, transferidas em projetos educacionais, que façam com
que eles transfiram suas criatividades e potencialidades de modo educacionalmente
correto.
Este trabalho pretende levantar reflexões, subsídios e desenvolver atividades
para o professor aproveitar em sua prática docente, dentro de seus limites, trabalhar
esta postura e repensar sobre sua atitude como educador, particularmente no ensino
da ginástica, trabalhando dentro de uma abordagem metodológica que se aproxime
mais do contexto social em que estão inseridos os seus alunos, visando assim um
ensino mais significativo.
Sendo assim, o objetivo desta unidade didática é apresentar aos professores
de Educação Física um referencial com atividades práticas de ginástica circense
para serem inseridas em suas aulas e ou em projetos de atividades extraclasses
com alunos do Ensino Fundamental, principalmente os alunos das 5ª séries, onde
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percebemos que ele tem mais vontade de usarem o seu corpo como instrumento de
peripécias para desenvolver este tipo de atividades.
Para um melhor entendimento, as atividades serão apresentadas da seguinte
forma: nome, objetivo, materiais, desenvolvimento e avaliação.
2 SUGESTÃO DE ATIVIDADES
2.1 ATIVIDADES EM SALA DE AULA
São sugeridas algumas atividades que o Professor poderá executar dentro da
sala de aula, para que os alunos tenham inicialmente um contato teórico sobre o que
é atividade circense, sua origem, historia e sua ligação com a Educação Física.
Nome da atividade
Fundamentação teórica sobre a história e origem do circo.
Objetivo(s)
Apresentar e discutir a história do circo.
Refletir sobre a ação social do circo ao longo da evolução histórica.
Local
Sala de aula, biblioteca e laboratório de informática.
Materiais
Caderno, folhas e caneta, livros, revistas, computador.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
No laboratório de informática, os alunos deverão fazer uma pesquisa sobre a
história do circo. Após isto, deverão escrever pequenos textos e apresentar em
forma de seminário em sala de aula. O professor será o mediador das
apresentações e terá o papel de estimular a reflexão e a criticidade sobre a evolução
histórica do circo e sua relação com a Educação Física.
Variação – Poderá ser montados painéis para ser exposto nos murais do
colégio.
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Avaliação
Em grupo, o professor discutirá com os alunos sobre todas as apresentações
realizadas, procurando estimular a participação ativa e reflexiva de todos os alunos.
Nome da atividade
Jogral circense.
Objetivos
Promover a integração da turma através de uma prática lúdica e recreativa.
Materiais
— Cartaz com o seguinte jogral
Hoje tem espetáculo?
Tem sim sinhô!
Hoje tem marmelada?
Tem sim sinhô!
E a moça na janela?
Tem cara de panela!
E a moça no portão?
Tem cara de mamão!
E o palhaço o que é?
É ladrão de muié!
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O professor será o mediador da atividade e deverá apresentar empolgação
para que a atividade seja motivadora e alegre.
Você já ouviu estes versos? É um poema ligado ao mundo do circo.
Vamos fazer uma brincadeira? (os alunos provavelmente gritarão sim).
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Quem está do lado direito da sala lê em voz alta as perguntas e do lado
esquerdo, lê as respostas.
Gostaram? Vamos fazer de novo, invertendo os grupos, quem leu as
perguntas lê agora as resposta.
Avaliação
Os alunos farão uma análise do jogral e deverão propor variações.
Nome da atividade
Vamos falar sobre o circo.
Objetivos
Discutir a relação do circo com a Educação Física e a ginástica.
Materiais
Sala de aula, quadro e giz.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O professor faz as seguintes perguntas aos alunos:
Você já foi ao circo?
O que você viu?
O que mais chamou a sua atenção?
Vamos comparar o que isto tem a ver com Educação Física e ginástica?
Avaliação
Os alunos farão uma análise das experiências vivenciadas.
O professor interagir com os alunos, acrescentando informações sobre a
temática.
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Nome da atividade
Desenho.
Objetivos
Estimular a criatividade e a coordenação motora através do desenho.
Materiais
Papel e lápis.
Número de alunos:
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento:
Solicitar aos alunos que desenhem um circo e ou outras imagens
relacionadas à Educação Física presente no circo.
Variação 1 – O professor poderá fazer um concurso intra-salas e/ou inter-
salas para ver quem faz o melhor desenho.
Variação 2 – O professor poderá fazer um trabalho em conjunto com o
professor de artes para ser feito desenho em outro material.
Avaliação
Os alunos observarão os trabalhos dos colegas e elegerão o mais bonito e
criativo. O professor estimulará um debate sobre os desenhos da Educação Física
presentes no circo.
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Nome da atividade
Pintura de uma imagem de circo.
Objetivos
Estimular a criatividade e a coordenação motora através da pintura do
desenho.
Materiais
Folha com o desenho de circo distribuído pelo professor e lápis de cor.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O professor distribuirá para os alunos uma folha contendo o desenho a seguir
e solicitará que eles o pintem a sua maneira de ver o circo.
Variação 1 – O professor poderá fazer um concurso intra-salas e/ou inter-
salas para ver quem faz a melhor pintura.
Variação 2 – O professor poderá fazer um trabalho em conjunto com o
professor de arte para ser feito pintura em tela ou outro material.
Avaliação
Os alunos observarão os trabalhos dos colegas e elegerão o mais legal, o
mais criativo, etc..
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Nome da atividade
Mímica circense.
Objetivos
Desenvolver a expressividade corporal através de atividades mímicas.
Materiais
Sala de aula ou anfiteatro, ou quadra de esporte.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
Solicitar aos alunos que se dividam em quatro grupos.
Cada grupo receberá um bilhete em que dirá qual o animal eles devem
imitar com gestos (mímica).
Os demais grupos deverão adivinhar qual é o animal
Variação – Trocar de tema, ao invés de animal, uma profissão ou
outros temas escolhido pelo Professor ou alunos.
Avaliação
O professor deverá discutir com os alunos sobre os movimentos realizados
nas atividades mímicas e procurar relacionar com a Educação Física e ginástica.
Nome da atividade
Debate sobre o circo.
Objetivos
Relacionar a atividade circense á Educação Física e a prática da atividade
física.
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Materiais
Quadro, giz, caderno e lápis.
Número de alunos:
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento:
Os alunos serão divididos em dois grupos, o grupo ―A‖ será de defesa e o
grupo ―B‖ será contrário. O Professor sorteará uma atividade circense e os
grupos se confrontarão debatendo as características desta para verificar
como a atividade física esta sendo praticada. Cada grupo terá dez minutos
de debate interno. Depois o grupo ―A‖ fará suas colocações em cinco
minutos, seguido do mesmo tempo para o grupo ―B‖ ser contra, após cada
grupo terá mais três minutos para considerações finais.
Depois será sorteada outra atividade e os grupos deverão trocar de
funções.
Avaliação
O professor deverá discutir com os alunos sobre a atividade física e
atividades circense, relacionando-as com a Educação Física e com a ginástica.
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2.2 ATIVIDADES DE EQUILÍBRIO DO CORPO SOBRE O SOLO
Equilíbrio corporal, é a base neurofisiológica fundamental para se manter a
postura corporal, independente da posição em que se encontra o corpo, podendo
ser dinâmica ou estática. Para se manter este equilíbrio é necessário o
entrosamento dos vários órgãos do corpo, por isto os movimentos devem se
graciosos e compassados. Para a manutenção do equilíbrio a pessoa deve manter o
ponto de visão em um ponto fixo.
São atividades em que o aluno deve equilibrar o corpo de forma diferente do
tradicionalmente equilíbrio sobre as duas pernas.
Nome da atividade:
Equilíbrio sobre uma perna.
Objetivos
Desenvolver e aprimorar a capacidade física equilíbrio através de atividade
ginástica circense.
Materiais
Nenhum.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
Alunos dispersos na quadra, sobre o comando do Professor, deverão
equilibrar-se sobre uma das pernas, deixando a outra na posição de fazer o 4 com a
outra perna, ou seja, flexionar o joelho de uma perna encostando a canela no joelho
da perna de apoio.
Variação 1 – com a perna que não é de apoio, elevada estendida a sua
frente, paralela ao solo na altura do quadril
Variação 2 – com a perna que não é de apoio, elevada estendida
lateralmente ao seu corpo, paralela ao solo na altura do quadril.
O Professor poderá fazer outros desafios neste contexto.
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Avaliação
Os alunos deverão discutir sobre as dificuldades e possibilidades existentes
de realizar este exercício. Discutir com os alunos sobre em quais atividades
circenses estes exercícios poderiam ser realizados.
Nome da atividade
Avião.
Objetivos
Desenvolver e aprimorar a capacidade física equilíbrio através de atividade
ginástica circense.
Materiais
Nenhum.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
Os alunos deverão estar dispersos na quadra, ao sinal do Professor, deverão
inclinar o corpo à frente, ficando paralelo ao solo e ao mesmo tempo, elevar a perna
que não é a de apoio, estenda e também paralela ao solo e os braços abertos
lateralmente, tomando o corpo uma forma de avião.
Variação 1 – fazer com a outra perna servindo de apoio.
Variação 2 – desafiar quem consegue ficar na posição por mais tempo.
Variação 3 – desafiar quem consegue ficar na posição com o corpo,
com a perna bem estendida e braços aberto mais paralelo ao solo.
´
Avaliação
Os alunos deverão discutir sobre as dificuldades e possibilidades existentes
de realizar este exercício. Discutir com os alunos sobre em quais atividades
circenses estes exercícios poderiam ser realizados.
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Nome da atividade:
Parada de três apoios – elefantinho.
Objetivos
Desenvolver e aprimorar a capacidade física equilíbrio através de atividade
ginástica circense.
Materiais
Nenhum.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
Os alunos dispersos num gramado, deverão se ajoelhar ao solo, colocar as
mãos do lado dos joelhos, colocar a cabeça a frente dos joelhos, formando uma
base triangular, elevação do quadril, os braços estarão em posição de um ângulo de
90º, colocar cada joelho sobre os cotovelos, elevando a ponta dos pés, formarão
uma figura como se fossem um elefante com os pés elevados.
A atividade pode ser feita em outros locais utilizando-se colchões ou
colchonetes.
Avaliação
Em grupos, os alunos deverão discutir sobre as dificuldades e possibilidades
existentes de realizar este exercício. Discutir com os alunos sobre em quais
atividades circenses estes exercícios poderiam ser realizados.
Nome da atividade
Parada de três apoios – plantar bananeira.
Objetivos
Desenvolver o equilíbrio.
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Materiais
Nenhum.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
Idem a atividade anterior, mas após o elefantinho, deverão elevar os pés,
esticando as pernas e permanecer equilibrado na posição invertida
Variação 1 – após conseguir ficar equilibrado, abrir as duas pernas o
máximo possível.
Variação 2 – após conseguir ficar equilibrados, desafiar para ver fica
mais tempo.
Variação 3 – após conseguir ficar equilibrados, desafiar que consegue
bater 1, 2 ou 3 palmas e voltar a ficar equilibrado na posição inversa.
A atividade pode ser feita em outros locais utilizando-se colchões ou
colchonetes.
Avaliação
O professor deverá discutir com os alunos sobre as dificuldades e
possibilidades existentes de realizar este exercício. Discutir com os alunos sobre em
quais atividades circenses estes exercícios poderiam ser realizados
Nome da atividade
Parada de dois apoios – parada de mãos.
Objetivos
Desenvolver a força e o equilíbrio através de exercício ginástico.
Materiais
Nenhum.
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Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
Aluno em pé, com uma perna estendida à frente e acima e os braços ao alto,
flexionar o tronco rapidamente e colocar as mãos acerca d e 50 a 70 centímetros da
perna de apoio, os ombros deverão estar atrás das mãos, que estarão espalmadas
no solo. Dar um impulso vigoroso com a perna de apoio para cima e tirar a outra do
solo, impulsionando-a também par cima. Antes de chegar à vertical, unir as pernas, a
ficar olhando para o espaço entre as mãos. O corpo e os músculos deverão estar
contraídos e os braços estendidos.
Variação 1 – após ter conseguido o equilíbrio almejado, o aluno
poderá fazer manobras com as pernas, abrindo-as lateralmente.
Variação 2 – após ter conseguido o equilíbrio almejado o aluno poderá
tentar ―andar com as mãos‖.
Avaliação
Os alunos deverão discutir sobre as dificuldades e possibilidades existentes
de realizar este exercício. Discutir com os alunos sobre em quais atividades
circenses estes exercícios poderiam ser realizados.
Nome da atividade
Galinho.
Objetivos
Estimular o desenvolvimento do equilíbrio corporal e força de membros
superiores.
Materiais
Nenhum.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
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Desenvolvimento
O aluno inicia na posição em pé, em seguida agacha o corpo, apoiando às
mãos no solo, vai desequilibrando o corpo a sua frete, os braços estarão formando
um ângulo de 90º, os joelhos apóia nos cotovelos e o aluno vai levando o corpo à
frente tirará os pés do solo, tentará ficar equilibrado tocando somente as mãos no
solo.
Avaliação
Os alunos deverão discutir sobre as dificuldades e possibilidades existentes
de realizar este exercício. Discutir com os alunos sobre em quais atividades
circenses estes exercícios poderiam ser realizados.
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2.3 ATIVIDADES DE ACROBACIAS DE SOLO
São atividades de performances de destreza corporal comuns em ginástica e
artistas circenses.
É uma prática que envolve trabalhos de dinâmicas corporais solo e em grupo.
Nome da atividade
Rolamento para frente – cambalhota.
Objetivos
Desenvolver habilidades motoras.
Propiciar o desenvolvimento de movimentos ginásticos.
Materiais
Colchonete ou colchões.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
É um movimento de rodar o corpo no solo, o aluno deve agachar até tocar as
mãos no solo, onde todas as partes do corpo se aproximam de um ponto central, o
aluno deve deixar o corpo desequilibrar-se a frente, tocando a parte posterior da
cabeça no solo, o rolamento é feito sobre os ombros e as costas, partindo da
posição inicial para frente, rodando o corpo, e ainda com as pernas encolhidas, para
conseguir levantar-se em seguida.
Variação 1 – começar e terminar a atividade com as pernas afastadas.
Variação 2 – rolamento para trás, com as mãos posicionadas acima do
ombro, palma voltadas para cima, iniciando em pé, agacha e deixa o
corpo desequilibrar-se para trás, rolando sobre as costas e na
seqüência sobre o ombro e parte posterior da cabeça, quando as
mãos tocam o solo para proteger o pescoço, impulsiona os membros
inferiores para trás impulsionando também o quadril, finalizando com
os pés no solo e em seguida ficando de pé.
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Variação 3 – rolamento para trás com as pernas afastadas.
Avaliação
Participação e envolvimento dos alunos na atividade. Discutir com os alunos
sobre em quais atividades circenses estes exercícios poderiam ser realizados.
Nome da atividade
Mergulho.
Objetivos
Desenvolver habilidades motoras.
Propiciar o desenvolvimento de movimentos ginásticos.
Materiais
Colchões.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
A diferença da atividade anterior com esta é que o aluno deve saltar antes de
fazer o rolamento, ou seja, durante uns segundos, ele deve estar sem contato com o
solo. Ele junta os dois pés, da um impulso, saltando com o corpo em desequilíbrio a
frente, apóia as duas mãos sobre o solo, amortece a queda com os braços e faz os
movimentos do rolamento.
Esta atividade já começa a ter um grau maior de complexidade, portando o
Professor deve avaliar se é conveniente utilizar com sua turma, talvez somente usá-
la no seu modo mais simples e evoluir somente com quem tiver possibilidades.
Variação 1 – pode-se usar um arco para o aluno saltar por dentro e após a
passagem fazer o rolamento no colchão.
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Variação 2 – dois alunos seguram uma corda paralela ao solo e sobre o
inicio do colchão, esta altura pode ser elevada a cada vez que os alunos
conseguirem passar.
Variação 3 – podem-se usar objetos para perfilar uma distancia a ser
saltada ante do contato com o colchão.
Variação 4 – ao invés de objetos, usarem pessoas deitadas, começando
com uma e aumentando para 2, 3 ou mais, conforme os alunos
conseguirem ultrapassar esta barreira.
Variação 5 – pode-se utilizar um trampolim de saltos de ginástica para os
alunos conseguirem mais impulsão durante o salto.
Avaliação
O professor deverá observar o envolvimento da turma de modo geral,
seriedade e compromisso na organização, pois esta atividade começa a exigir um
grau maior de segurança.
Nome da atividade
Roda ou estrela.
Objetivos
Desenvolver a agilidade, estratégia e noção de espaço;
Ampliar a desenvoltura corporal e suas possibilidades expressadas.
Materiais
Nenhum.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O aluno começara na posição em pé, elevação da perna direita ou esquerda
estendida acima da horizontal, ao mesmo tempo em que elevara os braços, também
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estendidos. Recoloca a perna elevada no solo, bem longe á frente, inclina o tronco,
virando para a direita ou esquerda, conforme com que perna começou elevando. A
cabeça permanece entre os braços. Colocar as mãos sucessivamente no solo, em
linha reta e a frente dos pés. Lançar a perna de elevação vigorosamente par acima e
com a outra, dar impulso do solo. As pernas passam rapidamente por uma parada
de mãos, se mantendo bem abertas. Primeiro coloca a perna de elevação no solo e
pressionando as mãos de encontro ao solo, coloca a perna de impulsão, levantando
o tronco e finaliza unindo as duas pernas e mantendo os braços elevados por um
instante, em seguida abaixando-os.
Para maior segurança deve-se ser trabalhado em um gramado ou solo
especifico de ginástica ou lutas.
Avaliação
Os alunos deverão discutir sobre as dificuldades e possibilidades existentes
de realizar este exercício. Discutir com os alunos sobre em quais atividades
circenses estes exercícios poderiam ser realizados.
Nome da atividade
Rodante.
Objetivos
Desenvolver a agilidade, estratégia e noção de espaço;
Ampliar a desenvoltura corporal e suas possibilidades expressadas.
Materiais
Nenhum.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
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Desenvolvimento
O inicio se dará da forma da atividade anterior, sendo que quando o corpo
passar pela parada de mãos, o aluno deve unir as duas pernas e a queda ser com
os dois pés juntos e paralelamente.
Avaliação
Desempenho individual durante o processo do aprendizado do movimento.
Discutir com os alunos sobre em quais atividades circenses estes exercícios
poderiam ser realizados.
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2.4 ATIVIDADES DE EQUILIBRISMO DE PESSOA SOBRE PESSOA
PIRAMIDES HUMANA
Um dos exercicios mais dificil de se executar é a pirâmide humana. O
equilíbrio de quem está no topo depende da união e confiança nos que estão por
baixo. Se a base se separar ou fraquejar quem está em cima fica suspenso, pode
apoiar-se só em duas pessoas, estragando o espectáculo. Portanto o grupo de
apoio, deve ser forte e agir em harmonia com os demais.
Para fazer a união em baixo, o artista do topo deve evitar debruçar-se muito
para não machucar ou empurrar os da base para evitar a queda, deve orientar o
peso compensando as bases mais frágeis e deve manter o equilíbrio até ser visto
pelos espectadores.
Todos os movimentos devem ser feitos como se fosse uma dança e em
harmonia com os demais do grupo para o expetaculo ficar mais elegante.
Sempre que possível, deveremos ter outras pessoas fazendo a segurança e
ou ajudando os colegas a subirem, seja fazendo um ―banquinho‖, erguendo ou
sustentando ate que ele fique equilibrado. No final estes fazem uma figura de fundo
ou um movimento isolado.
Nome da atividade
Pirâmide humana.
Objetivos
Desenvolver a agilidade, estratégia e noção de espaço;
Ampliar a desenvoltura corporal e suas possibilidades expressadas;
Proporcionar momentos de cooperação e confiança entre os alunos.
Materiais
Nenhum, quando desenvolvido sobre um local gramado.
Colchões ou colchonetes quando executado em pisos.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
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Desenvolvimento
Pirâmide 1 – Em dupla, um aluno fica em pé e o outro a sua frente de
mãos dadas, agachado, em um movimento harmonioso eles trocam de
posição, o que estava agachado fica em pé e o que estava em pé agacha,
deitando em seguida ficando com os joelhos flexionado trazendo os pés
para perto das nadegas, o seu colega vem inclinado o corpo e fazendo a
figura do avião (atividade 10), ambos continuam com as mãos dadas para
configurar pirâmide e dar equilíbrio ao colega.
Após a uma troca de posição como se fosse uma dança, com movimentos
ensaiados e harmoniosos.
Pirâmide 2 – Em dupla, um aluno fica na ajoelhado e com as mãos no solo,
fazendo um banquinho, o seu colega deve subir na sua costa, tomando o
cuidado de pisar sobre o quadril e o ombro, que são partes que ele tem
maior apoio, e ficar na posição como se estivesse surfando.
Pirâmide 3 – Em dupla, um de frente para o outro, segurando a mão do
seu colega, um deles é definido como base, este vai agachando até ficar
como se estivesse sentado numa cadeira, o colega da frente subira com o
corpo ereto sobre suas coxas, com sincronismo os dois vão deixando o
corpo ir para trás, sem perder o equilíbrio, até que seus braços estejam
bem estendidos.
Pirâmide 4 – Em dupla, um deitará de costas, com as pernas semi
flexionada e encostada na barriga do colega a sua frente, segurando-se
pelas mãos, e com sincronia levantara seu colega e ele fará o avião sobre
seu colega que estará com a perna estendida verticalmente, quando se
sentirem seguros podem soltar as mãos e acenando para a platéia.
Pirâmide 5 – Em trio, dois alunos ficarão como base, lado a lado, pernas
um pouco afastadas, irão se agachando até quase a posição semi sentado,
o terceiro aluno estará por trás deles, e dará as mãos para eles segurarem
com as suas mãos de fora, o terceiro aluno então, apoiados pelos colegas,
subira primeiro na coxa de um e em seguida na coxa do outro, este, assim
que o colega pisar na coxa, com a mão do meio deles, segurarão nos pés,
29
com o braço apoiando na perna do terceiro aluno, assim que se sentirem
seguros, tentarão soltar as mãos e esticar os braços lateralmente.
Variação – 1: poderão ser formadas os trios um ao lado do outro,
parecendo formar uma pirâmide mais extensa.
Variação – 2: nos intervalos de uma pirâmide e outra, poderá subir
mais um aluno unindo as pirâmides.
Pirâmide 6 – Em grupo de 5 alunos, idem ao exercício anterior, mas com a
base formado com 3 alunos e dois subindo nos entremeios deles.
Pirâmide 7 – Em dupla, um aluno a frente do outro, o primeiro se abaixará,
inclinando bem a coxa, o outro que está atrás estará de pé e as mãos
dadas para o primeiro, colocara um pé na coxa dele, que servira de
escada, e o outro pé será colocado no ombro do companheiro para em
seguida colocar o outro no outro ombro. O aluno de baixo ficara de pé, um
sobre o outro, assim que sentirem segurança, o de cima irá elevando o
corpo até ficar com o corpo estendido, neste caso já estará soltando as
mãos do companheiro. Assim que se equilibrar, deverá ficar com os braços
abertos. O que esta em cima, deverá apertar a cabeça do aluno base para
ficar mais firme. O aluno base, ao soltar as mãos, segurará o colega de
cima pela perna dele para dar mais firmeza ao equilíbrio.
Pirâmide 8 – Em grupo de 6 alunos, 3 ficarão de base, um ao lado do
outro, na posição de 6 apoios, outros 2 ficarão nesta mesma posição sobre
eles, sendo que a base do meio sustentara dois colegas, eles deverão
estar com um joelho sobre o quadril de um e o outro no quadril do outro. As
mãos estarão sobre o ombro do colega que esta na base. O 6º aluno,
normalmente um com menos peso, deverá escalar esta pirâmide e ficar de
pé sobre os colegas do 2º andar, ele poderá ser auxiliado por outro colega
para subir, ou estar nos ombros de outro colega como na pirâmide anterior.
Avaliação
Os alunos deverão discutir sobre as dificuldades e possibilidades existentes
de realizar este exercício. Discutir com os alunos sobre em quais atividades
circenses estes exercícios poderiam ser realizados.
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2.5 ATIVIDADES DE EQUILIBRISMO DE OBJETOS SOBRE PESSOA
É a técnica e arte de equilibrar objetos pelo ser humano, o mais habitual é
sobre a palma da mão ou dedos, podendo passar por qualquer parte do corpo.
Poderá ser usado os mais variados tipos de objetos, o mais usual é o bastão
ou uma vassoura.
O aluno deve escolher o objeto que achar mais interessante e a partir daí,
tentar dominar a técnica, colocando o objeto na parte do corpo que for mais atraente,
equilibrar o objeto e movimentar o corpo para que o objeto fique em equilíbrio por um
período de tempo que atraia a atenção do publico presente.
Nome da atividade
Equilibrando bastão na palma da mão.
Objetivos
Desenvolver o equilíbrio.
Materiais
Bastões ou cabos de vassoura.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
Variação 1 – Equilibrando o bastão na palma das mãos. O professor
dividira a turma em grupos e distribuirá 1 ou 2 bastões para cada grupo,
que se revezarão, para praticar a atividade. Antes de começar o Professor
deve alertar para que tenham cuidados para não deixar o bastão cair e
acertar outros colegas. O Professor solicitara que devem colocar uma das
extremidades do bastão na palma da mão e este devera permanecer na
vertical, sem ser tocado pela outra mão, o aluno pode se deslocar pelo
espaço, tentando manter o equilíbrio do bastão com o movimento dos
braços e palma da mão.
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Variação 2 – Equilibrando bastão nos dedos da mão. Idem ao anterior, mas
ao invés de equilibrar na palma ele será equilibrado em um ou dois dedos.
Após conseguir equilibrar o bastão num dedo, tentar trocar de dedo sem
que o bastão caia.
Variação 3 – Equilibrando bastão num pé. Idem ao anterior, mas ao invés
de equilibrar na palma ou nos dedos, ele será equilibrado em um dos pés,
sendo colocados sobre dedos do pé.
Após conseguir equilibrar o bastão no pé, poderão tentar lançar ele para cima
com o pé e tentar segura-lo com uma mão.
Após conseguir equilibrar o bastão no pé, poderão tentar lançar ele para cima
com o pé e tentar fazê-lo cair equilibrado sobre a palma da mão.
Avaliação
No final da atividade o professor abrirá um espaço para os alunos opinarem
sobre atividade. Discutir com os alunos sobre em quais atividades circenses
estes exercícios poderiam ser realizados.
32
2.6 ATIVIDADES DE EQUILIBRISMO DE PESSOA SOBRE OBJETOS
É a técnica e arte de se equilibrar utilizando o corpo e sobre objetos que
venham a embelezar e dificultar o ato do equilibrismo.
Poderão ser usados os mais variados tipos de objetos.
O aluno deve escolher o objeto que achar mais interessante e a partir daí,
tentar dominar a técnica, colocando-se sobre o objeto e usar de suas destrezas para
manter o corpo equilibrado sobre este objeto e movimentar o corpo para que fique
em equilíbrio por um período de tempo que atraia a atenção do publico presente.
Nome da atividade
Começando a subir.
Objetivo(s)
Desenvolver noções de equilíbrio em local mais alto.
Local
Pátio ou sala.
Materiais
Um bloco de tamanho aproximado de um tijolo.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O professor dividirá a turma em grupos, cada qual com um bloco, pode ser
tijolo. Um aluno de cada vez subirá no bloco e fará um movimento de equilíbrio
corporal em cima do mesmo.
Variação 1 – distribuir outro bloco para que fique um sobre o outro,
aumentando a altura.
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Variação 2 – distribuir um terceiro bloco, ficando mais alto ainda, além
de equilibrar o corpo, ele deve prestar atenção para não desequilibrar
os blocos.
Avaliação
Os alunos em conjunto com o Professor conversarão sobre o grau de
dificuldades encontrado.
Nome da atividade:
Perna de lata.
Objetivo(s)
Desenvolver o equilíbrio corporal sobre um objeto e em deslocamento.
Local
Quadra ou pátio.
Materiais
Latas de leite em pó;
Barbante;
Prego e;
Martelo.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O Professor solicitará que os alunos tragam para a aula latas de leite em pó e
um barbante bem firme. Na borda lateral e inferior deverá ser feito um furo em cada
lado da lata para passar o barbante, este deverá ter a altura da perna do aluno, ele
será passado pelos furos e amarrado as suas pontas, a parte aperta da lata ficará
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para baixo. O aluno com um par teste material pisará em cima da lata e puxando o
barbante com as mãos, tentará andar de um lado para outro da sala.
Avaliação
Ao final da aula todos os alunos conversarão sobre as dificuldades de se
andar numa perna de pau, e sobre a confecção delas por eles.
Nome da atividade
Perna de pau.
Objetivo(s)
Desenvolver o equilíbrio através da brincadeira de perna de pau.
Local
Quadra.
Materiais
Ripas de aproximadamente 1,80 metros;
Toquinhos de madeira de aproximadamente;
Martelo e pregos.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O Professor confeccionara juntamente com os alunos as pernas de pau,
pregando os toquinhos a aproximadamente 0,20 metros de um dos lados da ripa,
estes servirão para os alunos apoiarem os pés. Com um par dessas pernas de pau
um aluno tendo uma de pé e segura em suas mãos, colocara um pé na respectiva
perna e em seguida o outro pé na outra, a parte superior da perna de pau devera
estar passada por baixo das axilas e por trás dos ombros, com os músculos dos
braços e mãos puxando a perna de pau para cima, o aluno dará um passo a frente
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com uma perna e em seguida com a outra, assim esta andando de perna de pau,
sempre mantendo o equilíbrio do corpo.
Variação 1 – com os alunos mais avançados, poderá ser
confeccionada uma perna de pau mais alta, com os toquinhos
pregados a 0,30 ou 0,40 metros da ponta da ripa.
Avaliação
Ao final da aula todos os alunos conversarão sobre as dificuldades de se
andar numa perna de pau, e sobre a confecção delas por eles.
Nome da atividade
Sobre cadeira.
Objetivo(s)
Desenvolver noções de equilíbrio.
Manter equilíbrio do corpo em situações mais altas.
Local
Sala ou pátio.
Materiais
1 cadeira para cada grupo de alunos.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O professor separará a turma em 5 a 6 grupos, cada um com uma cadeira.
Cada grupo deverá desenvolver 3 atividades de equilíbrio sobre a cadeira e depois
apresentar para os outros grupos.
Variação 1 – ficar de pé em cima da cadeira;
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Variação 2 – ficar só com um pé em cima da cadeira;
Variação 3 – ficar acrocado sobre a cadeira;
Variação 4 – fazer o avião sobre a cadeira;
Variação 5 – ficar em duas pessoas sobre a cadeira, de mãos dadas,
calcanhar ligeiramente para fora do acento da cadeira, em sincronia os
dois irão inclinando o corpo para trás, um sustentando o outro, até ficarem
com os braços bem esticados e o corpo dos dois formarão uma letra ―V‖
em cima da cadeira.
Variação 6 – um aluno sobe e senta sobre o encosto da cadeira, formando
uma figura de outra cadeira, um segundo aluno sobe de pé no meio das
pernas deste, para em seguida colocar um pé de cada vez sobre as coxas
do companheiro, sendo sustentado pelas mãos do companheiro, até ficar
de pé sobre as coxas deste, saltar as mãos e o que esta sentado segura
na canela do companheiro e o que ficou de pé sobre este deve estar com o
corpo reto e os braços estendidos na horizontal.
Avaliação
Os alunos deverão discutir sobre as dificuldades e possibilidades de
diversificar os exercícios.
Discutir com os alunos sobre em quais atividades circenses estes
exercícios poderiam ser realizados.
Nome da atividade
Destreza e força sobre a cadeira.
Objetivo(s):
Desenvolver atividade que demonstre força e destreza corporal.
Local
Quadra ou sala.
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Materiais
Uma cadeira para cada grupo.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O Professor dividirá a turma em grupos de 6 a 8 alunos, cada grupo com uma
cadeira, o aluno deve sentar-se lateralmente numa cadeira, com o encosto sob uma
de suas axilas, os pés tocando o solo. Empunhar uma das mãos sobre o encosto e a
outra no assento da cadeira ao lado da coxa. Levantar os pés até que eles fiquem
estendidos e paralelos ao assento e ao solo. Após com contração e força dos
músculos dos braços, deverá levantar o quadril da cadeira e ficar nesta posição
elevada por cinco segundos. Cada componente do grupo deve passar pela
atividade.
Variação 1 – desafiar para ver quem consegue ficar mais tempo na
posição.
Variação 2 – desafiar para que um aluno de cada grupo se posicione e
todos eles devem começar a se elevar ao sinal e ver quem fica mais
tempo.
Variação 3 – após terem conseguido fazer a atividade, desafiar para
ver quem consegue começar na posição de inicio desta atividade,
depois de esticado as pernas e elevado o quadril, sem tocar com os
pés no solo ou na cadeira, flexionando os joelhos passar os pés para o
lado inverso do inicio da atividade.
Avaliação
Em conjunto com o Professor os alunos discutirão sobre as dificuldades
encontradas e como devem agir com segurança ao aumentar o grau de dificuldade
nesta atividade.
Nome da atividade
Equilíbrio sobre a tábua ―bamba‖
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Objetivo(s)
Desenvolver habilidades de equilíbrio.
Local
Quadra ou sala.
Materiais
Um cilindro de ferro ou madeira de aproximadamente 30 centímetros
Uma tábua de aproximadamente 0,30 por 0,50 metros.
Número de alunos
Uma turma de 30 a 40 alunos.
Desenvolvimento
O Professor dividirá a turma em grupos de 5 a 8 alunos, cada grupo com um
jogo de material. Os alunos deverão se revezar na atividade que consiste em colocar
o cilindro no solo e equilibrar a tabua sobre ele, paralelamente ao solo, após o aluno
deverá subir em pé sobre a tábua. E manter o equilíbrio por mais tempo possível.
Variação 1 – desafiar para ver quem no grupo fica mais tempo
equilibrado sobre a tábua sem que esta toque o solo.
Variação 2 – desafiar para ver qual grupo fica mais tempo sobre a
tábua sem que esta toque o solo.
Avaliação
Os alunos conversarão sobre a atividade e as possibilidades de ampliar o
grau de dificuldade.
REFERÊNCIAS
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1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2010. CONTORCIONISMO. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Contorcionismo>. Acesso em: DUPRAT, R. M.; BOTOLRTO, M. A. C.. Educação física escolar: pedagogia e didática das atividades circense. Rev. Bras. Cienc. Esporte, Campinas, v. 28, n. 2,
p. 171-189, jan. 2007. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Educação Física. Curitiba:
SEED-PR, 2008. RICCI, M. C. P.; BARBOSA-RINALDI, I. P.; SOUZA, V. F. M. de. A ginástica geral na educação física, escola e a pedagogia história-crítica. Revista Digital, Buenos
Aires, Año 12, n. 116, Enero 2008. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd116/a-ginastica-geral-na-educacao-fisica-escolar.htm>. Acesso em: SILVA, L. V. L. Educação Física Escolar: A Arte Circense Como Conteúdo de Ensino. Cadernos de Cultura e Ciência, v. 3, n. 2, dez. 2008. SOARES, C. L. Imagens da educação no corpo: estudo a partir da ginástica francesa no século XIX. Campinas, SP: Autores Associados, 1998. TOLEDO, E. de. A ginástica geral como um conteúdo procedimental da ginástica escolar. In: FÓRUM INTERNACIONAL DE GINÁSTICA GERAL, 1., 2001, Campinas. Anais.... Campinas: SESC; Faculdade de Educação Física, Unicamp, 2001, p. 56-
60. TOLEDO, A. O valor da boa ginástica. Nova Escola, São Paulo, ano 22, n. 208, p. 36-39, dez. 2007.
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