de 22 a 28 de maio de 2012 É neste … · a wirex cable, em jacareí, demitiu 140 trabalhadores...
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Órgão Informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá
Ano 29 - nº 990www.sindmetalsjc.org.br
De 22 a 28 de maio de 2012
PLR: semana decisiva na GMApós várias reuniões, valor da PLR será definido esta semana.Pág. 2
Luta na Sun TechMobilização conquista seis meses de estabilidadePág. 3
VitóriaAcordo Coletivo garante reintegrações Pág. 2
Festa de Posseda diretoriaPara marcar a posse da nova diretoria do Sindicato, eleita para o mandato 2012-2015, será realizada no próximo sábado, dia 26, uma grande festa para a categoria. A comemoração acontecerá no Parque Tecnológico de São José dos Campos, a partir das 20 horas. Esperamos por você!
Pág.3
É neste sábado!
Na sede e subsedes do Sindicato. Não
deixe para a última hora. A apresentação
será imprescindível no dia da festa!
Retire já seu convite
Metalúrgicos da GM têm semana decisiva para definição da PLR
Queremos nossa parte!
Assembleia nesta segunda-feira, dia 21, com metalúrgicos do 2º turno da GM
Trabalhadores da Eaton participam de encontro nacionalTrabalhadores de todas as fábricas da Eaton no país se reúnem nesta sexta-feira, dia 25, em Campinas. No en-contro, os trabalhadores irão relatar as lutas e ataques de cada fábrica. O 2º Encontro Nacional dos Trabalhadores da Eaton terá como tema: “Soli-dariedade e Unidade na Luta por Direitos”. Metalúrgicos da Eaton que quiserem participar podem procurar o diretor do Sindicato, Ivan Cardoso.
Tanda Melo
Reintegrações mostram força do Acordo Coletivo As reintegrações estão a todo
vapor na categoria, a maioria delas apoiadas na Cláusula 40 do nosso Acordo Coletivo, que garante esta-bilidade aos lesionados até a apo-sentadoria.
No último dia 14, mais dois tra-balhadores foram reintegrados à GM, somando-se a outros quatro que voltaram nas últimas semanas.
O companheiro Demócrito Soa-res Moreira foi demitido em setem-
Estabilidade garantida
bro, do setor de Pintura, apesar de ter diversos problemas de saúde ad-quiridos na fábrica. A reintegração foi fruto de uma ação ajuizada pelo Sindicato. Junto com Demócrito, um outro companheiro do MVA foi reintegrado, a partir de ação parti-cular.
A vitória dos trabalhadores confir-ma a validade da cláusula 40 e joga por terra os argumentos apresenta-dos pela GM, sempre na tentativa de
Trabalhadores se mobilizam em defesa do empregoA Wirex Cable, em Jacareí, demitiu 140 trabalhadores
semana passada, mas a categoria não se intimidou. Os metalúrgicos entraram em greve, dia 15, e conseguiram arrancar da empresa 90 dias de estabilidade para os que ficaram na fábrica, cancelamento da demissão dos lesiona-dos e cipeiros e o comprometimento da Wirex em pagar as verbas rescisórias.
Após o acordo, os metalúrgicos retornaram ao trabalho. Mas a mobilização continua. A empresa já entrou com pedido de recuperação judicial e uma audiência está marcada para o dia 23. Os trabalhadores querem a intervenção do poder público a favor dos empregos.
Wirex Cable
passar por cima do Acordo Coletivo. Nosso Acordo supera os direitos
previstos na lei 8213/91, da Previ-dência Social, que garante estabilida-de por até 12 meses para portadores do B94, com pagamento de 50% do salário médio até a aposentadoria.
“A garantia de estabilidade para os lesionados é uma das principais conquistas de nosso Acordo e não abrimos mão desse direito”, afirma o diretor João Batista Arruda.
Embraer descumpre lei do ponto eletrônicoA Embraer está descumprindo a regulamentação do Sistema de Registro do Ponto Eletrônico.
Desde abril, toda empresa com mais de dez funcionários têm de adotar esse tipo de controle. A Embraer está passando um abaixo-assinado entre os funcionários para pressioná-los a rejeitarem a
sistema. Esta é uma postura arbitrária, já que a empresa teria de negociar com o Sindicato.
RÁPIDAS
22 Jornal do Metalúrgico2
Veja como estão as negociaçõesnas fábricas da regiãoAssecre - em todas as fábricas serão formadas comissões. Foram realiza-das assembleias em 40 fábricas para aprovação da pauta de PLR. Próxi-mas reuniões dias 29 e 31.MSAmbrogio - proposta patronal de R$ 1.800 foi rejeitada na mesa.Reivindicamos R$ 3 mil. Eaton - próxima reunião dia 23.Heatcraft - negociação dia 23.Hitachi - negociação dia 23.
TI/Automotive - empresa propôs R$ 4.800. Proposta foi rejeitada na mesa. Nova reunião dia 24. MWL - empresa está enrolando para marcar negociação. Trabalha-dores exigem que comecem já!Hubner - assembleia votou pela abertura de negociações e consti-tuição da comissão.Mitel - negociação dia 23.Cameron - negociação dia 24.
Conforme foi informado na última edição do Jornal do Metalúrgico, a Avibras teve de indenizar dois trabalhadores em razão de um processo de periculosidade. O pagamento foi feito em valores diferen-ciados para cada um deles. O companheiro Sérgio Henrique Machado recebeu R$ 10 mil, enquanto Adilson Sérgio Brunello recebeu R$ 300 mil. A diferença se deve ao tempo em que cada um deles per-maneceu na fábrica.
Tempo determina valor de indenização na Avibras
Esta é uma semana decisiva para a Campanha de PLR na GM. De-
pois de terem chegado a um acordo sobre as metas de produção, Sindi-cato e montadora se reúnem, nesta terça-feira, dia 22, para discutirem os valores da PLR.
Em assembleia, os metalúrgicos aprovaram o volume de produção previsto para 2012, que deve ficar entre 355 mil e 410 mil carros no ano.
Esses números significam que os trabalhadores não terão de produzir tanto quanto a empresa pretendia. A GM propôs inicialmente que a produção chegasse a 441,4 mil. Vale ressaltar que a GM começou o mês de maio como líder em vendas, com 21,7% do mercado.
Conquista na VolvoOs companheiros da Volvo, em
Curitiba (PR), conquistaram R$ 18 mil de PLR, após uma greve de qua-tro dias. “Este foi um grande exem-plo de luta e conquista que também deve ser seguido por nossa catego-ria”, afirma o presidente eleito An-tonio Ferreira de Barros, o Macapá.
Em outras fábricas da categoria, as negociações também chegam a um momento crucial (veja ao lado).
Trabalhadores da Swissbras arrancam PLR 2011 após greve
Os trabalhadores da Swiss-bras conseguiram pressionar a empresa para que pagasse a PLR 2011, que estava em atraso desde o dia 15. Os me-talúrgicos entraram em greve no dia 17 e, após um dia de paralisação, conseguiram ter suas reivindicações atendidas. A empresa traz um histórico de descumprimentos de acor-dos. Esta foi a segunda vez este mês que a empresa atrasa o pagamento da PLR e leva os trabalhadores à paralisação. As próximas parcelas, de R$ 500 e R$ 400, vencem dias 15 de junho e 15 de agosto. “A Swissbras não pode ficar brincando com os direitos dos trabalhadores. Se a empresa voltar a atrasar, vai ter nova paralisação”, afirma a diretora Rilma Maria da Silva.
Wendell Marques
Trabalhadores da Wirex fizeram assembleias, greve e passeatas
RÁPIDAS
2Jornal do Metalúrgico 3
Conselho de Representantes reúne-se dia 2
Trabalhadores da SK10 se mobilizam contra assédio
O Conselho de Representan-tes reúne-se no próximo dia 2 de junho, às 9h, na sede do Sindicato. Esta será a primeira reunião sob a nova diretoria e serão discutidas as perspec-tivas desse próximo período. Portanto, é um momento de grande importância para toda a categoria. A presença de todos é fundamental. Fazem parte do Conselho, cipeiros, integrantes de comissões de fábrica e de PLR, delegados do 10º Congresso, ativistas em geral e dirigentes sindi-cais. Mesmo quem não é conselheiro também pode participar!
Os trabalhadores da SK10 es-tão em estado de mobilização em protesto contra os casos de assédio moral, redução de custos com alimentação e aumento do ritmo de produ-ção na fábrica. A pressão lá é tanta que, se alguém quiser sair do lugar tem de levantar a mão para pedir autorização. Na hora do café, a empresa diminuiu a porção de pão e tirou o achocolatado. Na linha de produção, a empresa quer que os trabalhadores mantenham a mesma produ-tividade de períodos anterio-res, quando havia mais mão de obra. E tem mais: a chefia está colocando pessoal da produção para fazer faxina na fábrica. Ninguém mais aguen-ta esse clima no ambiente de trabalho. Se esses problemas não forem resolvidos, a luta vai aumentar!
Cinco metalúrgicos são anistiados por perseguição políticaA Comissão de Anistia do Ministério da Justiça aprovou a concessão de anistia e reparação econômica a cinco metalúrgicos que sofreram perseguição política durante a ditadura militar, após greves na década de 80. Segundo a decisão, esses trabalhadores da GM, Embraer e Mafersa passam a ter direito a indenização e pensão vitalícia. Saiba mais no site: www.sindmetalsjc.org.br
Campeonato de Futebol já tem data e localO Campeonato de Futebol Society dos Metalúrgicos começa dia 2 de junho, no Go-laço Futebol Society. Os jogos acontecerão sempre das 9h às 15h. O espaço fica na avenida João Batista S. Soares, ao lado da Coop do Parque Industrial. Comece desde já a preparar sua torcida!
Mobilização
As trabalhadoras da Suntech realizaram, na última sexta-feira, dia 18, uma paralisação de 4h30, em protesto contra os casos de represália que vêm ocor-rendo na fábrica. Desde a greve de dois dias pela PLR, em abril, a chefia iniciou uma política de repressão, inclusive com demissões.
Mas as companheiras foram à luta e conseguiram arrancar seis meses de estabilidade, três meses de licença remunerada para uma das demitidas e abono das horas paradas. O acordo prevê ainda que durante os três últimos meses de estabilidade, caso ocorra queda na produção, a empresa se compro-mete a se reunir com o Sindicato e com a Comissão de Fábrica.
Trabalhadoras da Suntech conquistam estabilidade
Nova diretoria toma posse dia 26,com grande festa para a categoria
Compareça!
Está chegando a hora. Neste sábado, dia 26, a nova diretoria, que vai dirigir
o Sindicato pelos próximos três anos, tomará posse.
Às 17h, acontecerá o ato político que dará posse oficial aos 41 diretores, eleitos pela categoria.
E para comemorar a data e animar os metalúrgicos, também será realizada uma grande festa das 20h às 0h, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (Rodovia Presidente Dutra, km 137,8). O local é o mesmo onde foram realizados os últimos festivais dos metalúrgicos. O show ficará por conta da banda Orfeu.
Vitória da categoriaA festa será para comemorar a
grande vitória da chapa 1 nas eleições realizadas em março.
A categoria escolheu manter o Sin-dicato no caminho das lutas e reelegeu a chapa 1, da CSP-Conlutas, com quase 60% dos votos. Quase 12 mil meta-lúrgicos foram às urnas para garantir que o Sindicato permanecesse forte, classista e combativo, ou seja, na mão dos trabalhadores para lutar contra os ataques dos patrões e governos.
É PRECISO RETIRAR CONVITESPara participar da festa, os me-
talúrgicos (sócios e dependentes devidamente identificados) precisam retirar seus convites na sede e subse-des do Sindicato durante esta sema-na. Para garantir a participação de todos, a retirada também poderá ser feita no próprio sábado, dia 26, das 9h às 12h na sede do Sindicato.
A apresentação do convite é im-prescindível para a entrada na festa
e para a troca por vales-chope, vales-refrigerante e vales-espetinho. Cada sócio tem direito a quatro convites.
O Sindicato também colocará transporte gratuito para a come-moração. Para garantir a vaga e obter mais informações sobre os horários e locais de saída dos ôni-bus, os associados devem entrar em contato com a sede e as subsedes do Sindicato.
Em 2009, diretoria eleita toma posse e é apresentada à categoria
Beneficiada pela desoneração, Embraer tem de dar estabilidade e reduzir jornada
O setor aeronáutico foi um dos grandes beneficiados pela desoneração da folha de pagamento, que entra em vigor no próximo mês. A Embraer será cobrada pelo Sindicato para que garan-ta estabilidade e redução da jornada.
O Sindicato protocolou, na última quinta-feira, dia 17, um pedido de reu-nião com a empresa para que possamos apresentar nossa reivindicação.
A Embraer tem a obrigação moral e social de garantir estabilidade a todos os seus funcionários. Desde a priva-tização, a empresa vem recebendo recursos do governo, via BNDES, e mesmo assim mantém uma política de baixos salários e demissões..
Pedido de reunião
Este ano, a Embraer vive um quadro de otimismo (para seus cofres). A em-presa registrou um aumento de 21% no número de aeronaves entregues, em relação ao mesmo período de 2011.
A lógica da desoneraçãoA desoneração da folha de paga-
mento faz parte de um pacote do Go-verno Federal de ajuda às indústrias, e beneficia exclusivamente os patrões.
A fórmula funciona assim: as in-dústrias deixam de recolher os 20% da contribuição patronal do INSS sobre a folha salarial (o que ameaça a Pre-vidência Social) e passam a pagar um novo tributo sobre o faturamento. Pelos
cálculos do governo, deixarão de ser arrecadados R$ 7,2 bilhões por ano em impostos.
No caso do setor aeronáutico, 2,83% da receita bruta são usados atualmente para pagar encargos trabalhistas. Agora, passará a ter uma cobrança fixa de 1%. O presi-dente da Embraer, Frederico Curado, disse que com a medida “o copo está ficando mais cheio”. Por copo entenda-se “os cofres dos patrões”.
Por isso, continua na luta por es-tabilidade e redução da jornada sem redução de salário, como única forma de garantir empregos e melhorar as condições de trabalho.
Wendell Marques
Orgão informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de S. J. Campos, Caçapava, Jacareí, Santa Branca e Igaratá • Rua Maurício Diamante, 65 - 12209-570- (12) 3946.5333 - Fax: 3922.4775 - site: www.sindmetalsjc.org.br - e-mail: comunicacao@sindmetalsjc.org.br - São José dos Campos - SP - Responsabilidade: Diretoria do Sindicato - Edição: Ana Cristina Silva - Redação: Douglas Dias e Shirley Rodrigues. Editoração Eletrônica: Bruno César Galvão Ilustração: Bruno César Galvao. Fotolito e Impressão: UniSind Gráfica Ltda (11) 3271-1137
Expediente
Crédito
Queda de juros ainda é pequena e pode enganar trabalhadores já endividados
Internacionalismo
Sindicato participa de atividades nos EUA
Jornal do Metalúrgico: Qual foi o motivo da viagem?
Herbert Claros: A intenção é re-forçar o internacionalismo de nossa entidade, estreitar os laços e trocar experiências com os trabalhadores dos EUA, que também enfrentam fortes ataques aos seus direitos.
JM: Como foi a conferência do Labor Notes?
Herbert: A conferência teve a
agradecer a solidariedade do movi-mento Occupy ao Pinheirinho.
JM: Como foi a integração com os movimentos?
Herbert: Foi muito importante. Conseguimos estabelecer contato com o vice-presidente do Sindicato da GM de Michigan e de um tra-balhador lesionado da GM da Co-lômbia, que está organizando uma associação de trabalhadores lesio-nados. Também conseguimos con-tatos com ativistas dos movimentos Occupy de Oakland e Wall Street.
JM: Você também esteve na Conferência dos estudantes da Ca-lifórnia. O que foi discutido?
Herbert: Os estudantes dos EUA enfrentam ataques como re-dução de verbas para educação e precarização do ensino. Eles dis-cutem a criação de uma entidade estudantil no próximo semestre e lutas contra os ataques. Também aprovaram uma moção de apoio à greve dos professores das univer-sidades federais aqui do Brasil.
Todos os grandes bancos do Brasil anunciaram nas últimas
semanas a redução nos juros em operações de crédito. No entanto, é preciso ter cuidado, pois até agora é muito barulho por nada.
Um levantamento realizado pelo Procon-SP mostra que, apesar das quedas anunciadas, os bancos ainda praticam altíssimas taxas de juros.
As taxas anunciadas não se apli-cam a todos os clientes interessados. Os bancos exigem ainda a compra de serviços, adesão a pacotes de ser-viços e abertura de conta-salário.
Para se conseguir um emprésti-mo pessoal com taxa de 1,80% na Caixa, por exemplo, é preciso ter conta salário e pagar o valor em até cinco parcelas, condições bastante restritivas aos trabalhadores.
Os bancos divulgam apenas as taxas mínimas praticadas e a dife-rença entre as mínimas e máximas é, na maioria das vezes, exorbitan-te. No banco HSBC, por exemplo, a taxa mínima mensal de juros do car-tão de crédito é de 2,95% enquan-to a máxima chega a 15,95%.
Outra manobra dos bancos é au-mentar a taxa de serviços de saques,
extratos e emissão de cheques.A situação da classe trabalhado-
ra brasileira tem levado a um endi-vidamento cada vez maior.
“A grande procura por crédito no país é resultado dos baixos salários e do alto endividamento dos tra-
Três mosqueteirosNa Avibras o assédio moral
continua violento. O “chefe su-premo” Figueiredo não cansa de assediar os trabalhadores e agora também elegeu seus três
mosqueteiros Cléber, Chaid e Euclides para ajudar nesse
trabalho sujo. Trabalhador não é objeto. Chega de assédio!
Atraso salgadoNa expedição do setor de lo-
gística do F-58, da Embraer, o supervisor Giglio e seus admi-nistradores Marcelo Miranda e Toninho utilizam o e-mail
da empresa para assediar os trabalhadores. Quando tem alguma reunião o cara envia
um e-mail dizendo que “quem atrasar, paga o salgado”. Vou dar um jeito nessa situação!
A coisa vai ficar feiaNinguém aguenta mais o
assédio da Eliane Rosa, do RH da Parker Hannifin. Ela fica
perseguindo os trabalhadores lesionados sem parar. Não larga do pé deles nem um
segundo e ainda fica fazendo piadinha com a situação dos
companheiros. É melhor parar ou a coisa vai ficar feia...
ArrombamentoA Heatcraft, mais uma vez,
chegou ao cúmulo do absurdo ao arrombar os cadeados dos armários de alguns trabalha-dores. A empresa alegou que
haviam ferramentas trancadas nos armários. Essa é a segun-da vez que isso acontece. A
empresa vai ter de responder a esse abuso!
Esse é rápido...O supervisor Adriano Ferreira chegou do MVA há pouco e
já conseguiu irritar a galera da injetora de plásticos na GM. O cara já chegou arrumando con-
fusão, maltratando os traba-lhadores e agindo com aquele seu jeito arrogante que já era
conhecido no outro setor. Tem gente que não aprende mes-mo. Vou ter que dar uma aula
de boas maneiras?
Governo discursa contra os juros, mas segue com política para beneficiar os banqueiros
Herbert e Turquinho
com trabalhador colombiano da GM (no
centro)
Comissão da Verdade deve punir os crimes da ditaduraNo último dia 16, foi instalada a Comissão da Verdade, que terá dois anos para investigar as mortes, torturas e desaparecimentos durante a ditadura militar no Brasil. Contudo, a comissão não poderá punir os torturadores. Apenas produzirá um relatório das investigações. O Brasil é um dos países mais atrasados na apuração desses crimes. Leia mais no site: www.sindmetalsjc.org.br
Jornal do Metalúrgico 4
balhadores. O governo, ao invés de resolver esse problema, aperta ainda mais a forca e cria um leilão onde os bancos disputam quem vai pegar a próxima vítima”, avalia o diretor do Sindicato, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
Enquanto o endividamento e inadimplência dos trabalhadores são recordes no país, o lucro dos bancos só cresce. Em 2011, os cinco maio-res bancos do Brasil chegaram a um lucro recorde de mais de R$ 50 bilhões. O que garante esses lucros são os altos juros praticados no país, que remunera a Dívida Pública, e a própria política do governo.
“O governo Dilma precisa mudar a política econômica e implantar medidas como garantir empréstimos baixos e subsidiados aos trabalha-dores, estatizar o sistema financeiro e parar de pagar a Dívida Pública”, afirma Mancha.
Brasil tem um dos maiores juros do mundo
O vice-presidente do Sindicato, Herbert Claros, e o diretor Adilson do Prado, o Turquinho, viajaram para os Estados Unidos, no último dia 3, para participar da conferência do Labor Notes, conhecer o movimento Occupy, entre outras atividades. O Jornal do Metalúrgico entrevistou Herbert que relatou parte das atividades no país. Confira também no site do Sindicato (www.sindmetalsjc.org.br) um vídeo sobre a viagem.
participação de dezenas de sindica-tos em luta, como o dos eletricitá-rios e das enfermeiras, além de se-tores da esquerda norte-americana. Foram discutidos temas importan-tes como a situação da classe tra-balhadora nos EUA e a importân-cia da solidariedade internacional. Nós também participamos de uma reunião com sindicalistas da GM dos EUA e discussões sobre o mo-vimento popular, na qual pudemos
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