desafios sócio-econômicos e turismo receptivodo turismo por grandes regiões - 2017 34% 34% 24% 8%...
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17/05/2018
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Desafios Sócio-Econômicos
e Turismo Receptivo
Marcelo Neri marcelo.neri@fgv.br
FGV Social/CPS e EPGE/FGV
FGV
Fortaleza, Maio, 2018
• Visão Global, Vetores Sociais e Desafios Econômicos• Turismo Receptivo Internacional e Doméstico
Óticas de Desenvolvimento:
ProsperidadeCrescimento da média de renda e consumo
(Contas Nacionais e Pesquisas Domiciliares
agora IRPF). Olhar também para
interação com Igualdade.
SustentabilidadePossibilidade de manter os padrões de vida
conquistados. Estoques de recursos
humanos, ambientais,
físicos, culturais, sociais
e institucionais.
SensibilidadeA última dimensão é subjetiva,
baseada na percepção das pessoas
sobre o país, os serviços públicos e
sua qualidade de vida.
IgualdadeOlhar para distribuição entre indivíduos
e grupos da sociedade de fluxos de
renda, estoques de ativos e direitos.
www.fgv.br/fgvsocial
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Retrato Global - Onde está a Renda dos BRICs?Comparados aos EUA e ao Mundo
EUA
China
Brasil
Rússia
Índia
110
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40
50
60
70
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90
10
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Mu
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e R
end
a
1 25 50 75 100
Cada País
Fonte: Milanovic (2011) Ano 2005
www.fgv.br/cps
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5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 99 99,9
Crescimento Real da Renda 1988–2011 % ao longo da distribuição
+ RICOS+ POBRES Fonte: Branko Milanovic e FGV Social
Brasil
Mundo
Entre 1990 e 2015 a extrema pobreza cai 70% no mundo e 73% no Brasil – Metade devido a Crescimento, Metade Equidade: O Caminho do Meio
www.fgv.br/cps
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3
Fonte: Milanovic (2016), Capítulo 1
Crescimento da Renda Real no Mundo entre 1988-2008 e 1988-2011
(base em 2011 PPP)
Retrato da Distribuição de Renda no Mundo
Fonte: Lakner e Milanovic (2015) em 2011 (em doláres internacionais de 2005)
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Crescimento das Receitas Internacionais do Turismo por Grandes Regiões 2008-2017
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
500000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ásia Europa Américas Oriente Médio e ÁfricaFonte: Euromonitor International.
Concentração das Receitas Internacionais do Turismo por Grandes Regiões - 2017
34%
34%
24%
8%Ásia
Europa
Américas
Oriente Médio eÁfrica
Fonte: Euromonitor International.
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Chegadas de Turistas ao Brasil, segundo países de residência permanente
Fonte: Euromonitor International
Brasil 6,4 milhões
Chegadas e Receitas Internacionais de Países Selecionados - 2017
• França: 84,5 milhões
• EUA: 77,5 milhões
• Espanha: 68,5 milhões
• China: 56,9 milhões
• Itália: 50,7 milhões
• México: 32,1 milhões
• Canadá: 18,0 milhões
Fonte: UNWTO (2015)
ENTRADA DE
ESTRANGEIROS MUNDO
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Receitas Internacionais do Turismo no Mundo: Variação Percentual sobre o Ano Imediatamente Anterior
2008 a 2018 (previsão)
1,4%
-5,0%
6,7%
2,9%3,6%
5,3% 4,7%5,9%
2,8%
4,8%3,8%
-6,0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
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20
16
20
17
20
18
(p
revi
são
)
Fonte: Euromonitor International
Turismo Receptivo Internacional
Crescimento do turismo – Brasil X Mundo
Fonte: Elaborado por FGV, com base nos dados de Banco Mundial, UNWTO e MTur
2017*: % de crescimento das chegadas internacionais divulgado pela ONWTO (World Tourism Barometer)
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Época das Viagens de turistas internacionais ao Brasil
Fonte: Anuário Estatístico de Turismo 2017 - Ministério do Turismo.
Evolução de Entrada de Turistas Internacionais no Brasil: 2003-2017 / Por 1.000 viagens
0
1.000
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5.000
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20
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20
16
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17
Fonte: Euromonitor International.
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Desenvolvimento Humano IDH = (Média Geométrica de Índices de Educação, Renda e Saúde)
IDH
Fonte: FGV Social a partir dos dados do PNUD e IPEA/PNUD/FJP 2012
Parametrizado localmente pelo Brasil
Índice de Desenvolvimento Humano MunicipalIDH 1991-2010
Em 1991, 85,8% dos municípios tinham IDH muito baixo. Em 2010 eram 0,6%.
www.fgv.br/fgvsocial Fonte: FGV Social a partir dos dados do IPEA/PNUD/FJP
20101991
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Grande São Paulo RM 2000 Grande São Paulo RM 2010
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
Grande Fortaleza 2010Grande Fortaleza 2000
Transição Demográfica
28.0%13.3%
11.0%18.1%
28.6%25.4%
29.8%31.4%
27.5%24.8%
29.7%26.7%
29.6%23.3%
37.8%30.6%
36.7%26.6%
43.3%24.9%25.0%
40.3%37.7%
30.6%28.9%
29.3%29.4%
33.0%32.9%
34.3%31.3%
32.4%33.2%
38.4%31.8%
30.1%38.2%
51.8%39.7%
39.0%41.8%
1.5%5.0%
6.0%7.2%
8.2%8.9%9.2%
9.7%9.7%9.7%
10.2%10.3%10.5%
11.5%12.2%12.2%
14.2%14.8%
15.9%15.9%
16.6%17.2%
18.2%18.5%18.7%18.8%18.9%
19.7%21.3%21.5%21.8%
22.2%22.3%22.4%
23.9%24.3%24.7%
25.2%25.2%
26.3%30.7%
3.1%
5.6%5.9%
3.1%4.8%
7.0%6.2%6.2%
5.1%4.0%
6.3%6.9%
8.5%6.2%
4.9%8.8%
9.9%5.7%
10.5%10.5%
9.4%10.3%
12.4%13.6%13.4%
11.6%11.4%
14.0%14.7%
17.2%17.5%
13.9%13.4%
17.1%17.3%17.8%
7.3%14.8%14.7%
9.3%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
QatarRocinha
ÁfricaÁfrica do Sul
BrasilVenezuela
MéxicoColômbia
PeruRep. Dominicana
Estado do RJÁsia
Am. Lat. e CaribeMundo
ChinaCidade do Rio de Janeiro
ChileArgentina
Coreia do SulOceania
RússiaCuba
Porto RicoUrurguai
Estados UnidosAmérica do Norte
AustráliaCanadáEuropa
SuíçaReino Unido
BélgicaHolandaEspanha
FrançaSuécia
AlemanhaCopacabana
GréciaItália
Japão
Taxas de envelhecimento (% da população com 65 anos ou mais)
1970
2016
2065
www.fgv.br/fgvsocial
O Brasil gasta 13% do PIB em Previdência contra 10% do Japão que
tem uma proporção de idosos 3,5 vezes maior e que vai crescer 488%
mais nos próximos 50 anos
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O Desafio Fiscal
EDUCAÇÃO INCREMENTA POUCO A PRODUTIVIDADE BRASILEIRA
Educação sem Produtividade
Fonte: Menezes (2017)
Vide Ricardo Paes de Barros e Cláudio Moura Castro.
O Desafio da Produtividade
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HOSPEDAGEM
ALIMENTAÇÃO
(BEBIDAS)
TRANSPORTE
LOCAL
PASSEIOS
E ATRATIVOS
COMPRAS
IMPACTO DIRETOA quem o turista paga diretamente
COMUNICAÇÃO
ENERGIA
AGRICULTURA
SERVIÇOS
FINANCEIROS
SERVIÇOS
GERAIS
COMBUSTÍVEL
IMPACTO DIRETOA quem o turista paga diretamente
IMPACTO INDIRETOSalários e fornecedores
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LOGISTICA
ENTRETENIMENTO
INDÚSTRIA
FORNECEDORA
DE INSUMOS
TREINAMENTO
IMOBILIÁRO
HOSPITAIS
IMPACTO
DIRETOA quem o turista paga diretamente
IMPACTO
INDIRETOSalários e fornecedores
24
Externalidades
Preservação
Cultural e
Ambiental
Infraestrutura
Contexto Macro
Cambio, Renda,
Credito
CapitalTuristico
Consumidor
Cultural
Fisico
Produtor
Social
Humano
Resultados
Lazer,
Negócios,
Emprego,
Renda e
Lucros
CAPITAL TURÍSTICOsultados e Externalidades
Ambiental
TURISMO SUSTENTÁVEL E ALÍVIO À POBREZA (TSAP OU STEP EM
INGLÊS): AVALIAÇÃO DE IMPACTO EM DESTINOS TURÍSTICOS
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O Ceará através do IPECE está produzindo o primeiro estadual PIB do turismo brasileiro.
2003 2011 2014 2015
97.003.663 66.986.468 56.329.107 62.234.778
66.469.251 103.538.532 118.315.456 116.659.540
13.409.106 21.835.049 28.144.276 25.576.776
Classe DE Classe C Classe AB
Pirâmide de Classes Econômicas- Brasil
www.fgv.br/fgvsocial
www.fgv.br/fgvsocial
Fonte: FGV Social/CPS a partir dos microdados da PNAD/IBGE
(2011) Pag. 95
7,6
7,71 8,
32 9,4 9,74 10
,41
10,6
1 12,8
7
13,8
2
14,8
5
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
14,1
Projeções com dados desde 2009 1ª Aquisição de Bens e ServiçosEntre os que compraram em 3 anosAté 2014
33,61% 35,29% 37,21% 38,88%
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14
-8,00%
-6,00%
-4,00%
-2,00%
0,00%
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6,00%
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T /
13
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/ 1
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/ 1
7
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/ 1
7
Crescimento, Equidade e Bem-Estar SocialTaxas de Crescimento (Trimestrais)
Crescimento Equidade Bem-Estar Social
Fonte FGV Social a partir dos microdados da PNADC Trimestral/IBGE / OBS: * Renda Domiciliar Per Capita do Trabalho Habitual
CRISE: Jovem foi o grande perdedor , cônjuge única ganhadora
Crescimento ( Desigualdadeda Demanda = do consumo / * Mudança na * Mudança na
Desigualdade renda média populaçãode renda )
Expectativas de Mercado - Boletim Focus
Mediana2018 2019
Há 4 semanas Atual Há 4 semanas Atual
IPCA (%) 3.53 3.49 4.09 4.03
Preços Administrados (%) 4.9 5 4.5 4.44
Meta Taxa Selic - fim de período (% a.a.) 6.25 6.25 8 8
Taxa de Câmbio - fim de período (R$/US$)
3.3 3.37 3.39 3.4
PIB (% do crescimento) 2.8 2.7 3 3
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do BCB
Setor Alojamento e Total – Salários e Setor Alojamento Massa de Renda Efetiva -
Alojamento e Alimentação é o primeiro macrosetor em termos de impacto do salário mínimo
R$
1.54
4
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7
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1.50
5
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1.51
5
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1.53
9
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1.56
8
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1.45
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1.44
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1.41
3
R$
1.43
3
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1.49
0
R$
1.53
5
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1.52
5
R$
1.52
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R$
1.48
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1.43
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R$
1.43
7
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1.45
7
R$
1.14
6
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1.14
3
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1.15
0
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1.16
1
R$
1.17
2
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1.18
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1.19
9
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1.20
1
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1.20
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3
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1.20
0
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1.20
0
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1.19
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1.18
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1.16
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1.15
0
R$
1.13
5
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1.12
7
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1.12
2
R$
1.12
2
R$
1.12
7
Alojamento Total
4 Tr
i/20
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i/20
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2 Tr
i/20
13
3 Tr
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13
4 Tr
i/20
13
1 Tr
i/20
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2 Tr
i/20
14
3 Tr
i/20
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i/20
14
1 Tr
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15
2 Tr
i/20
15
3 Tr
i/20
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4 Tr
i/20
15
1 Tr
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2 Tr
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3 Tr
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1 Tr
i/20
17
2 Tr
i/20
17
3 Tr
i/20
17
4 Tr
i/20
17
OlimpíadaCopa
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15
Mediana per capita - Taxa Crescimento
32
Elections##, Post Elections,Combined(No PNAD)
Source: microdata of PNAD/IBGE
Elections Post-Elections Total
Median 7/7 Increases 6/7 Decreases
Median 11,33% -7,30% 3,55%
Mean 9,81% -8,58% 2,46%
Mean# 0.040** -0.057**
(0.001) (0.001)
# 1981-13 regression with controls for gender, age,
region, city size, and heads years of schooling
## Elections are for Congress &Presidential from 1989 onwards
p-value
2014 Election8th Median
4,47% -7,75%
Crescimento Histórico (2007 a 2016) e Previsão (2017 a 2022)do Turismo Doméstico no Brasil
Fonte: Euromonitor Internacional, 2017
Turismo Doméstico
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16
Fonte: Ministério do Turismo, 2012
Participação dos Estados no Receptivo Doméstico - 2011 (%)
17/05/2018
17
UF Participação nas Viagens Domésticas Participação na Geração de Receitas
RJ 58,3 28,5
SP 15,7 22,2
MG 6,8 10,0
DF 2,0 5,5
RS 2,1 4,5
PR 2,0 3,7
ES 2,8 3,1
BA 1,3 3,1
CE 0,9 2,5
GO 1,3 2,1
Outros 6,8 14,9
Participação das UFs - Viagens Domésticas e Geração de Receitas do Turismo no Estado do Rio de Janeiro - 2011 (%)
Fon
te:
Min
isté
rio d
o T
urism
o,
20
12
.
Motivo Principal da Viagem
Fonte: Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Internacional no Brasil.
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Principal Motivação de Viagens a Lazer
Fonte: Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Internacional no Brasil
Tipo de Meio de Hospedagem, por motivo da viagem
Fonte: Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Internacional no Brasil
17/05/2018
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Gasto per capita no Brasil, por Tipo de Hospedagem
Fonte: Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Internacional no Brasil
Principal Fonte de Informação
Fonte: Pesquisa de Caracterização e Dimensionamento do Turismo Internacional no Brasil
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Felicidade Futura ( 2015)
2.8 - 4
4 - 5.19
5.19 - 6.39
6.39 - 7.58
7.58 - 8.78
No Data
Fonte: FGV Social a partir dos microdados do Gallup World Poll
SATISFAÇÃO COM A VIDA EM 5 ANOS
O Brasil foi líder do Ranking Global de Felicidade 5 anos à frente! 8.69 em uma escala de 0 a 10
Brasil2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006
8,8 1º 8,8 1º 8,72 1º 8,81 1 8,64 1º 8,66 1º 8,68 1º 8,44 1º 8,78 1º
Na verdade, o brasileiro foi nove vezes seguida Campeão Mundial Invicto (2006-14): O País do Futuro?
SATISFAÇÃO COM A VIDA EM 5 ANOS – INDIVÍDUO E PAÍS
Source: Center for Social Policies – CPS/FGV from Gallup World Poll microdata
Individual 2018 Nação
2018
Mesma escala para o individuo e oPaís
Individual 2018 Nação 2018
TUDO NA MESMA ESCALA
http://www.cps.fgv.br/cps/bd/ncm2014/IndiceFelicidade/index.htm
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• Economia: Produtividade, Abertura,
Ajuste Fiscal, Ambiente de Negócios e Educação
• Turismo Receptivo: Infraestrutura, Internet, Impostos, Isonomia com AIRBNB e Inclusão Social
Principais Desafios:
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