diagn óstico da ind ústria nacional de constru ção...
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Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
DiagnDiagnóóstico da Indstico da Indúústria Nacional de Construstria Nacional de Construçção ão NavalNaval
Programa de Engenharia Oceânica Programa de Engenharia Oceânica –– COPPE/UFRJCOPPE/UFRJ
�COPPE/UFRJ - Indústria Naval Brasileira: Situação Atual e Perspectivas e Desenvolvimento (BNDES, 2004)�CEENO (Centro de Excelência em Engenharia Naval e Oceânica – COPPE, IPT, USP) - Programa de Capacitação Tecnológica da Indústria de Construção Naval (CENPES/Petrobras, 2005)�COPPE/UFRJ - Benchmarking internacional para indicadores de desempenho na construção naval
(Transpetro/FINEP, 2007)
Fontes:
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
DiagnDiagnóóstico da Indstico da Indúústria Nacional de Construstria Nacional de Construçção ão NavalNaval
��AvaliaAvaliaçção Tecnolão Tecnolóógica da Indgica da Indúústria Brasileira de Construstria Brasileira de Construçção Navalão Naval
��Demandas TecnolDemandas Tecnolóógicasgicas
��Programa de CapacitaPrograma de Capacitaçção Tecnolão Tecnolóógicagica
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
AvaliaAvaliaçção Tecnolão Tecnolóógica da Indgica da Indúústria Brasileira de stria Brasileira de ConstruConstruçção Navalão Naval
DiagnDiagnóóstico da Indstico da Indúústria Nacional de Construstria Nacional de Construçção ão NavalNaval
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
-Organização e Gestão da Produção
-Tecnologia de Construção
AvaliaAvaliaçção Tecnolão Tecnolóógica da Indgica da Indúústria Brasileira de stria Brasileira de ConstruConstruçção Navalão Naval
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Modelos de Organização da Produção
Características da Indústria Naval
�Volatilidade da demanda�Complexidade e mobilidade do produto�Diversidade dos produtos e grau de customização
O Modelo de Organização ótimo depende do perfil da produção
Projeto único complexo e diferenciado
Produtos padronizados
- +produtividade
Intensidade de capital
construção produção em série
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Modelos de Organização da Produção
Orientação a processo
Orientação a produto
2ª e 3ª geração
4ª e 5ª geração
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Modelos de SubcontrataModelos de Subcontrataçção e Terceirizaão e Terceirizaççãoão
••Estaleiros de grande porte, freqEstaleiros de grande porte, freqüüentemente, terceirizam a montagem de blocos (principalmente entemente, terceirizam a montagem de blocos (principalmente blocos curvos) e superestrutura e, tambblocos curvos) e superestrutura e, tambéém, tubulam, tubulaçções.ões.
••A terceirizaA terceirizaçção pode ser total ou para atender picos de demanda. ão pode ser total ou para atender picos de demanda.
••As atividades terceirizadas podem ser desenvolvidas dentro do prAs atividades terceirizadas podem ser desenvolvidas dentro do próóprio estaleiro ou em prio estaleiro ou em instalainstalaçções externas. ões externas.
••A terceirizaA terceirizaçção de blocos de estrutura ão de blocos de estrutura éé levada ao extremo em alguns estaleiros europeus levada ao extremo em alguns estaleiros europeus (holandeses e noruegueses), que recebem cascos completos. (holandeses e noruegueses), que recebem cascos completos.
EUROPEUSEUROPEUS
Tendência de adoTendência de adoçção de ão de modelos mais prmodelos mais próóximos ao ximos ao
Estaleiro MontadorEstaleiro Montador
ASIASIÁÁTICOSTICOS
Tendência de adoTendência de adoçção de ão de modelos mais prmodelos mais próóximos ao ximos ao
Estaleiro TradicionalEstaleiro Tradicional
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
SubcontrataSubcontrataçção e Terceirizaão e Terceirizaççãoão
•Com exceção de estaleiros chineses, projeto básico e engenharia de produção não são subcontratados.
•Apenas os estaleiros voltados para o segmento de construção de navios de cruzeiro subcontratam engenharia de detalhamento.
JAPÃOESTALEIRO 1 – 1.655 empregados ���� 205 engenheiros
ESTALEIRO 2 – 900 empregados ���� 150 em projeto e engenhariaESTALEIRO 3 – 1.500 empregados ���� 350 em projeto e engenharia
CORÉIAESTALEIRO 1 – 25.000 empregados ���� 2.000 engenheiros
ESTALEIRO 2 – 15.000 empregados ���� 1.800 em projeto e engenhariaESTALEIRO 3 – 6.000 empregados ���� 1.000 em projeto e engenharia
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
EstratEstratéégia de Mercadogia de Mercado
EUROPEUSEUROPEUS
-- Exploram nichos de Exploram nichos de mercadomercado
-- Abordagem voltada Abordagem voltada para a gestão da para a gestão da
cadeia de suprimentos cadeia de suprimentos e integrae integraçção de ão de
sistemassistemas
-- Foco em atividades Foco em atividades crcrííticasticas
JAPONESESJAPONESES
-- Carteiras simplesCarteiras simples
-- Navios padronizadosNavios padronizados
-- Elevados nElevados nííveis de veis de produtividadeprodutividade
-- Projetos fortemente Projetos fortemente orientados ao mercadoorientados ao mercado
COREANOSCOREANOS
-- Carteiras complexasCarteiras complexas
-- Grande aporte de Grande aporte de recursos em projeto, recursos em projeto,
engenharia de engenharia de produproduçção e P&Dão e P&D
-- Escala de produEscala de produççãoão
-- Desenvolvimento Desenvolvimento contcontíínuo de projeto e nuo de projeto e
processosprocessos
CHINESESCHINESES
-- Projetos fornecidos Projetos fornecidos pelo armador ou por pelo armador ou por
empresas externas ao empresas externas ao estaleirosestaleiros
-- Baixos investimentos Baixos investimentos em desenvolvimento de em desenvolvimento de
projetos e processosprojetos e processos
-- NNííveis baixos de veis baixos de produtividadeprodutividade
-- HHáá exceexceçções, que se ões, que se aproximam do modelo aproximam do modelo
coreanocoreano
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
FABRICAÇÃO E MONTAGEM
Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
1 Armazenagem e tratamento de aço
-linha de tratamento não
integrada
-não tem sistema estruturado
de controle de materiais
-linha de tratamento semi-
automática
-sistema de planejamento de
localização de material
-pátio de aço drenado
-sistemas magnéticos de
manuseio de chapas
-linha de tratamento automática
-pátio de aço totalmente automatizado
-movimentação de material controlada
por computador
-plena integração com as linhas de
painéis
-sistemas computacionais de
localização e programação on-line
-ênfase em baixos níveis de estoque
-codificação de chapas para roteamento
automático e rastreabilidade
2 Corte e marcação
-sistema ótico para marcação,
e emprego parcial de CN para
marcação e corte
-controle numérico
computadorizado, com uso
limitado de processos manuais
-oxi-corte e plasma
-controle numérico totalmente
computadorizado
-linha de perfis robotizada
-corte/marcação a plasma e laser
totalmente automatizado
-controle estatístico self checking dos
processos
3 Conformação
-conformação a quente
-emprego de gabaritos
-medição automática
-prensas verticais e calandras
-line heating
-conformação e dobramento de chapas e
perfis com controle numérico
-controle estatístico self checking dos
processos
-oficinas de conformação integradas
com linha de painéis curvos
4 Submontagem
-solda semi-automática
-estações de trabalho definidas
-solda automática
-emprego de pontaletes
ajustáveis (pin jigs)
-sistemas de planejamento de
estocagem de componentes
-linhas especializadas para
submontagens com alto volume de
produção
-sistemas integrados e automáticos para
posicionamento e soldagem
-sistemas de desempeno automático
-soldagem a laser
-linhas automatizadas ou robotizadas de
submontagem
-emprego extensivo de robôs
-eliminação de distorções de solda
5 Painéis planos -não tem linha de
painelização
-linha de painelização semi-
automática
-linha de painelização automática e
integrada
-posicionamento robotizado de reforços
na linha de painelização
6 Montagem
-pouco emprego de
submontagem
-estações de trabalho fixas -linha de montagem de blocos
-terminais de computadores locais, com
acesso para a equipe de produção
-máquinas de solda automáticas
-emprego (limitado) de robôs em
soldagem
-pin jigs sobre plataformas móveis
-linhas especializadas para montagem
de blocos
-emprego extensivo de robôs
7 Tubulação
-processos manuais -máquinas automáticas
-equipamentos especializados
para movimentação e
posicionamento de tubos
-controle numérico
-máquinas de solda orbitais totalmente
automáticas
-definição de tubos pelo CAD, com
conexão com sistemas de dobramento
de tubos
-linhas de produção totalmente
automáticas, com robôs para corte e
solda
Benchmarking TecnolBenchmarking Tecnolóógicogico
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
EDIFICAÇÃO E OUTFITTING
Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 1 Edificação -carreiras (normalmente 2 ou 3)
-guindastes de média capacidade
(até 100 t)
-sem edificação simultânea
-dique, carreira ou sistemas de
transferência
-pórticos de grande capacidade
(300 t)
-capacidade para edificação
simultânea
-dique ou sistemas de transferência
-pórticos de maior capacidade (até
1000 t)
-minimização do emprego de
andaimes
-edificação sem excesso de material,
através de controle dimensional e
técnicas de controle estatístico em
todas as fases de fabricação e
montagem
-eliminação do emprego de andaimes
-braços telescópicos e plataformas
elevatórias
2 Outfitting -nível baixo de acabamento
avançado, predominantemente
no cais
-nível baixo de integração
estrutura-outfitting
-outfitting na montagem de blocos
e na edificação
-construção de módulos em áreas
específicas
-módulos geralmente testados
antes da instalação
-maior integração estrutura-
outfitting
-nível elevado de acabamento
avançado, predominantemente na
montagem de blocos
-pré-planejamento extensivo da
construção e instalação de módulos
-todos os módulos testados e
pintados antes da instalação
-montagem e integração de grandes
módulos e unidades completas
3 Pintura -processos manuais
-cabine climatizada de jateamento
e pintura
-spray
-processos semi-automáticos -emprego de robôs
-cabines separadas para jateamento
e pintura
Benchmarking TecnolBenchmarking Tecnolóógicogico
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 1 Projeto do navio -projetos comprados ou
fornecidos pelo cliente
-pequeno departamento de
projeto, para adequação a
instalações e métodos do
estaleiro
-emprego apenas de métodos
básicos de projeto
-escritório para desenvolvimento e
marketing de projetos próprios
-emprego de sistemas
computacionais integrados de
projeto
-disponibilidade limitada de banco
de dados
-funções de engenharia
abrangentes e complexas, com
equipes próprias de especialistas
-banco de dados de grande porte,
com atualização contínua
-grande número de projetos
disponíveis
-trabalhos originais de
desenvolvimento
-emprego de sistemas de
modelagem de produto, com alto
grau de integração projeto-
produção (FORAN, TRIBON, etc.)
-projetos desenvolvidos desde a fase
conceitual, integrados diretamente a
estágios mais avançados de preparação
de documentação técnica
-padronização extensiva, porém, em
equilíbrio com o desenvolvimento
contínuo dos projetos
-ênfase em design for production
-sistemas de projeto integrados com
sistemas de gestão de produção
(MRPII, ERP)
-alta capacidade de inovação
2 Engenharia de produção
-não existe departamento de
engenharia de produção
-atividades básicas de
planejamento realizadas por um
pequeno grupo de PCP
-pouco ou nenhum
desenvolvimento de
padronização
-pouco ou nenhum envolvimento
da produção com o projeto
-pequeno departamento de
engenharia de produção, voltado
para desenvolvimento de recursos
e PCP
-emprega ferramentas simples
(PERT, CPM) e software de uso
comum (Primavera, MS Project)
-baixo nível de integração projeto-
produção
-funções abrangentes de
engenharia industrial e de
produção
-desenvolvimento extensivo de
padrões próprios
-ferramentas de planejamento e
controle de produção
desenvolvidos, total ou
parcialmente, in-house
-emprego de simulação e
manufatura digital
-uso extensivo de padrões próprios
-grande número de engenheiros em
atividades de engenharia industrial e de
produção
-Master Planning inserido no sistema
integrado de planejamento, com
interação contínua dos níveis de
planejamento estratégico, tático e
detalhado
-programação e controle da produção
integrados com o sistema central de
planejamento
-alto nível de integração entre
engenharia de produto e de processo
-base de dados única, integrando
elementos geométricos e não
geométricos, com modelo 3D único do
produto, ao longo do processo
-ambiente multi-usuário para projeto e
construção
-alta capacidade de inovação
ENGENHARIA DE PRODUTO E DE PROCESSO
Benchmarking TecnolBenchmarking Tecnolóógicogico
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 1 Layout, fluxo de
material e meio ambiente
-layout deficiente em áreas
específicas
-alguma movimentação de
material contra o fluxo
- layout bem definido, com arranjo
de oficinas adequado ao fluxo da
produção
-presença de restrições espaciais
não evitáveis
-fluxo de material geralmente
unidirecional
-estaleiros reprojetados ou
totalmente novos, sem restrições
espaciais relevantes
- layout desenvolvido visando
fluxo de produção racional e
eficiente
-áreas de armazenagem adequadas
(buffer)
-movimentação mínima de material
entre processos
-identificação codificada de todas as
áreas de trabalho e armazenagem
-integração de áreas de preparação de
aço e submontagem
-amplo emprego de tecnologia de
grupo, em todas as áreas
2 Sistemas operacionais
-ferramentas básicas para
controle de estoques e gestão de
suprimentos
-sistemas de administração e
contabilidade não integrados
-controle de estoques e gestão de
suprimentos integrados com
sistemas financeiro e contábil
-softwares básicos para funções
administrativas e gerenciamento de
projetos (Primavera, MS Project)
-sistemas de recursos humanos,
estoque e suprimentos integrados
com planejamento e controle da
produção
-todas as operações com estoques
completamente computadorizadas
-sistema de garantia de qualidade
plenamente reconhecido
-pessoal de todos os níveis treinado
e com foco na qualidade
-software de gestão da produção
desenvolvido, total ou
parcialmente, in- house
- modelos 3D dos produtos, integrados
com sistemas de controle de pacotes de
trabalho e de materiais
-sistemas de codificação abrangentes,
para todos os materiais, produtos, áreas
de trabalho, operações e pessoal, em
todas as etapas
-rastreabilidade total de materiais e
equipamentos
-política de defeito zero
-sistemas ERP próprios ou altamente
customizados
-sistemas abrangentes e integrados de
gestão da cadeia e suprimentos
-sistemas Just in Time e Kanban
3 Recursos humanos
-baixa flexibilidade funcional
-programas básicos de
treinamento para novos
empregados, principalmente on-
the-job
-programas de treinamento para
novos empregados off-the-job
-algum treinamento para
empregados durante a carreira e
treinamento gerencial para
supervisores
-não há programas de treinamento
para os níveis intermediário e
sênior
-baixo orçamento de treinamento
-capacitações requeridas definidas
no plano de negócios
-empregados liberados para
períodos de treinamento
-material de treinamento e
bibliotecas disponíveis no estaleiro
-emprego extensivo de mão-de-
obra multifuncional
-mais de 5% do tempo de cada
empregado dedicado a treinamento
-programas estruturados de avaliação
de desempenho
-política corporativa de
desenvolvimento da capacitação do
pessoal
4 Pesquisa e desenvolvimento
-nenhuma atividade de P&D -emprego de instituições externas
de pesquisa
-nenhuma pesquisa original
-alguma atividade de P&D,
predominantemente pelos
departamentos de projeto
-participação em redes de P&D
-departamentos ou institutos de
pesquisa com atuação nas áreas
estratégicas
-liderança de em redes de P&D
Benchmarking TecnolBenchmarking Tecnolóógicogico
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
* não inclu* não incluíídodo
* não inclu* não incluíídodo
* não inclu* não incluíídodo
Benchmarking TecnolBenchmarking Tecnolóógicogico
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
CenCenáários de rios de Desenvolvimento Desenvolvimento
TecnolTecnolóógicogico
2,02,82,04,02,03,02,8Pesquisa e desenvolvimento
3,02,82,05,03,03,02,8Recursos humanos
3,03,02,54,03,53,42,8Sistemas operacionais
3,03,02,54,04,04,54,0Layout, fluxo e meio ambiente
2,82,92,34,33,13,53,1ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
3,53,02,54,03,53,22,8Engenharia de produção
2,02,82,03,02,03,22,8Projeto do navio
2,82,92,33,52,83,22,8ENGENHARIA DE PRODUTO E DE PROCESSO
3,03,23,05,04,03,53,0Outfitting
2,52,62,24,04,03,83,6Edificação
2,82,92,64,54,03,73,3EDIFICAÇÃO E OUTFITTING
3,03,22,84,03,73,23,0Montagem
3,03,22,84,03,33,53,0Painéis planos
3,03,02,54,03,03,83,2Submontagem
3,53,63,24,04,04,03,5Corte e marcação
3,03,02,53,03,33,53,0Armazenagem e tratamento de aço
3,13,22,83,83,53,63,1FABRICAÇÃO E MONTAGEM
2,83,02,54,03,33,53,1ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
IDTec 3IDTec 2IDTec 1IDTec 4IDTec 3IDTec 2IDTec 1
ExistenteNovo
IDTecIDTec 1, 1, IDTecIDTec 2 2 –– cencenáários brios báásicossicosIDTecIDTec 3 3 –– consulta especialistasconsulta especialistasIDTecIDTec 4 4 –– consulta consulta -- otimistaotimista
Benchmarking Tecnológico
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Índice de Desenvolvimento Tecnológico
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0
K1
K2
J1
E1
E2
J2
K3
E3
J3
BR Novo IDTec 4
C1
BR Novo IDTec 2
C2
BR Novo IDTec 1
BR Existente IDTec 2
C3
BR Existente IDTec 1IDTec
Benchmarking TecnolBenchmarking Tecnolóógicogico
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
produtividade necessária para isocusto
Coréia
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0
US$/hh
hh/cgt China
Coréia
Japão
Europa
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
24,0 24,5 25,0 25,5 26,0
US$ / hh
2610
328
436
hh/cgtcusto MDOUS$/h
US$/CGTUS$/CGT
Benchmarking Tecnológico
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Estaleiro EXISTENTE
15171921232527293133
2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 3 3,1
IDTec
CC
GT
HH
Existente BR 8 / K 13 BR 8 / K 17 BR 10 / K 13 BR 10 / K 17
Estaleiro NOVO
15
20
25
30
35
3 3,2 3,4 3,6 3,8 4 4,2
IDTec
CC
GT
HH
PE RJ BR 8 / K 13
BR 8 / K 17 BR 10 / K 13 BR 10 / K 17
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Grande porte
Modelos de OrganizaOrganizaççãoão da Produção
Médio e pequeno porte
Estaleiros com produção organizada
Estaleiros com padrão inferior de organização
G4
G5
IndIndúústria Naval Brasileirastria Naval Brasileira
Estaleiros em atividade de construção
Estaleiros em atividade de reparos ou apoio
G1
G2
G3 Estaleiros Novos
Geração 2 a 3
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Produção organizada por produto requer mais tecnologia de gestão
�Codificação
�Classificação
�Integração engenharia de produto e de processo
�Integração estrutura-outfitting
�Mão-de-obra multifuncional
�Integração de sistemas de informação
competência crítica
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Todos os grandes estaleiros demandarão nTodos os grandes estaleiros demandarão nííveis mais avanveis mais avanççados de ados de Planejamento e Controle da ProduPlanejamento e Controle da Produççãoão
�Master Planning
�Programação da produção
�Controle da produção
�Controle de estoques
�Monitoração de desempenho e eficiência
�Garantia de qualidade
Atualmente, nos estaleiros brasileiros, NÃO HNÃO HÁÁ engenharia de processos ou engenharia industrial.Os poucos engenheiros (164, de um total de 6.393 trabalhadores, ou 2,6%) concentram-se em detalhamento de projetos, nos 4 maiores estaleiros em atividade na construção.
Desafio:Desenvolver recursos adequados para a transição entre os conceitos atuais e as demandas futuras
competência crítica
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Sistemas Computacionais
Sistemas de Modelagem de Produtos�Base de dados única, integrando elementos geométricos e não geométricos
�Modelo 3D único do produto, ao longo do processo�Ambiente multi-usuário para projeto e construção
→CATIA/CADAM→FORAN→TRIBON
� atualmente, sistemas CAD-CAM, com baixo nível de integração
modelos de produção mais avançados dependerão de competência crítica
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Sistemas de Administração da Produção
Extremamente defasados, com, provavelmente, a única exceção de um estaleiro de pequeno porte, com tecnologia adaptada de coligado internacional.
Sistemas integrados de gestão, além de extremamente caros, demandam grande investimento em adaptação ao ambiente da construção naval brasileira.
Necessário desenvolver-se capacitação para produzir, adaptar,ou, pelo menos, especificar e operar sistemas complexos.
competência crítica
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Gerenciamento de Projetos e Gerenciamento de Processos
produtos padrão(automóveis)
produtos únicos(construção)
construção naval Gerenciamento da produção:-ERP
Gerenciamento de projetos
Estaleiros que adotaram Tecnologia de Grupo precisaram modificar suas ferramentas de gestão da produção, baseadas na gerência de projetos, de forma a compatibilizá-las com a abordagem de planejamento agregado.
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
� os contratos Transpetro imporão novos paradigmas no acompanhamento e fiscalização, com grande impacto, em curto prazo, no padrão de gerenciamento de projetos
� os estaleiros deverão desenvolver, obrigatoriamente, capacitação em gerenciamento de projetos, e, no estágio seguinte, gerenciamento integrado de processos
competência crítica
Gerenciamento de ProjetosGerenciamento de Projetos
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
RECURSOS HUMANOSRECURSOS HUMANOS
�com a crise, deixaram de se formar os recursos humanos para as atividades tradicionais do estaleiro
�não há oferta suficiente de trabalhadores para os processos tradicionais, particularmente nas atividades mais especializadas
�não há oferta de mão-de-obra gerencial: não há profissionais com o perfil adequado aos futuros padrões de operação, nem com o perfil convencional
�novos patamares de competitividade demandarão recursos humanos compatíveis com a melhor prática internacional: grau de escolaridade mais alto, formação técnica de alto nível
Desafio:Atender a demanda presente e, ao mesmo tempo, formar os recursos humanos para o futuro
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Programa Estratégico para Capacitação Tecnológica da Indústria Naval
Brasileira
�Projeto de Navios e Estruturas Oceânicas
�Tecnologia da Construção Naval
�Coordenação da Cadeia de Suprimentos da Construção Naval
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Programa Estratégico para Capacitação Tecnológica da Indústria Naval
Brasileira
��Projeto Orientado Projeto Orientado àà ProduProduççãoão
��Metodologias de ProjetoMetodologias de Projeto
��HidrodinâmicaHidrodinâmica
Projeto de Navios e Estruturas Oceânicas
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Programa Estratégico para Capacitação Tecnológica da Indústria Naval
Brasileira
��Gestão da cadeia de suprimentos da construGestão da cadeia de suprimentos da construçção navalão naval
��Tecnologia Industrial para produTecnologia Industrial para produçção de mão de mááquinas e equipamentos navaisquinas e equipamentos navais
Coordenação da Cadeia de Suprimentos da Construção Naval
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Programa Estratégico para Capacitação Tecnológica da Indústria Naval
Brasileira
��Economia e OrganizaEconomia e Organizaçção da Indão da Indúústria Navalstria Naval
��Gestão de OperaGestão de Operaçções de Construões de Construçção Navalão Naval
��Tecnologia de FabricaTecnologia de Fabricaçção na Construão na Construçção Navalão Naval
Tecnologia da Construção Naval
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Nucleoregional
RS
NucleoTecnologia
da CN
RJ
Nucleoregional
PE
NucleoProjeto e Cadeia de
Suprimentos
SP
Rede de P&Dpara
competitividade
da IBCN
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Estaleiros
MCT/FINEP, BNDES, ANP
TranspetroPetrobras
Universidadese Centros de
Pesquisa
Industria fornecedora, Engenharia
Rede de P&D para Competitividade da IBCN
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Economia e Organização da Indústria Naval
�Desenvolver estudos sobre a organização da indústria naval internacional, impactos macroeconômicos da indústria marítima, políticas de marinha mercante e construção naval, economia da tecnologia.
�Estudar a economia da indústria naval, em particular nos aspectos relativos a funções de produção e análise de desempenho, dinâmica da competição no mercado, interações entre os agentes da cadeia de produção.
�Promover estudos visando ao desenvolvimento de ferramentas avançadas de análise de investimentos e modelos alternativos de financiamento da indústria marítima.
Ações Estratégicas
Programa Estratégico para Capacitação Tecnológica daIndústria Naval Brasileira
Tecnologia da Construção Naval
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Ações Estratégicas
Gestão de Operações de Construção Naval
�Desenvolver recursos tecnológicos e humanos para gestão de operações, compatíveis com os padrões de engenharia de processos adotados pelos estaleiros líderes de mercado, e, ao mesmo tempo, adequados às condições da produção da construção naval brasileira.
Programa Estratégico para Capacitação Tecnológica daIndústria Naval Brasileira
Tecnologia da Construção Naval
Workshop de Workshop de TecnologiaTecnologia de de ConstruConstruççãoão Naval e OffshoreNaval e Offshore
Tecnologia de Fabricação
�Desenvolver atividades de pesquisa e desenvolvimento que contribuam para a implantação de novas tecnologias nos estaleiros brasileiros, visando ao aprimoramento da qualidade do produto e à redução do tempo de construção.
Ações Estratégicas
Programa Estratégico para Capacitação Tecnológica daIndústria Naval Brasileira
Tecnologia da Construção Naval
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COPPE/UFRJCOPPE/UFRJ
24 de junho de 2009
floriano@peno.coppe.ufrj.br
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Tecnologia de Grupo
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Células de Produção podem ser de grande porte, para famílias de produtos com alto grau de agregação, e incluir linhas de montagem para todos os componentes de nível mais baixo, gerando inclusive, duplicação de recursos.
Estaleiros de grande volume de produção
Organização da ProduçãoTecnologia de Grupo
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�As Células de Produção tendem a ser menores e focar na montagem de produtos intermediários com nível mais baixo de agregação.
�O layout do estaleiro tende a permitir áreas de estocagem intermediárias maiores.
Estaleiros de pequeno volume de produção
Organização da ProduçãoTecnologia de Grupo
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Codificação – Estado da Arte
Sistemas abrangentes, aplicados a todos os materiais, produtos, áreas de trabalho, operações e pessoal. Os sistemas têm estrutura hierárquica, de forma que podem ser aplicados em todas as etapa de agregação de produtos intermediários.
�Estrutura hierárquica
�Consistente com todas as áreas de aplicação
�Comum a todos os navios
�Plena rastreabilidade
�Chave em todos os bancos de dados e sistemas de informação
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Classificação – Estado da ArteEstrutura Analítica do Trabalho – Work Breakdown Structure - WBS
PWBS – Product Work Breakdown Structure
IPC – Interim Product Catalog
�Orientação ao produto�Tipo de trabalho (fabricação, montagem, outfit, pintura)�Recursos (materiais, mão-de-obra, instalações, equipamentos, despesas)�Produto (sistema, zona, área, estágio)
�Orientação ao objeto�Biblioteca de Produtos Intermediários, com informações detalhadas de dimensões, peso, necessidade de materiais, demanda de recursos (mão-de-obra, infra-estrutura, equipamentos), processos de produção, tempo de produção�Estrutura hierárquica para mapear processo e recursos necessários para cada produto�Mais adequado para emprego de técnicas avançadas de planejamento, como modelagem orientada a objetos (PO) e simulação
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Engenharia de Produção – Estado da Arte
�Estratégia de Construção
�Desenvolvimento da infra-estrutura
�Plenamente integrada com Projeto e Engineering
�Desenvolvimento de processos, métodos e padrões
�P&D
�Sem envolvimento com a produção corrente
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Master Planning – Estado da Arte
�Programação global de pré-produção e produção de um navio
�Parte integrante de um sistema computadorizado integrado de planejamento, que
viabiliza a interação contínua dos níveis de planejamento estratégico, tático e
detalhado
�Dados de alocação de recursos e desempenho de células de produção/workstations
disponíveis on-line
�Nunca (ou raramente) alterado durante o projeto
�Referência para monitoração dos contratos
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Programação da produção – Estado da Arte
�Integrada com o sistema central de planejamento
�Preparação, programação, e acompanhamento dos pacotes de trabalho
são responsabilidade do chão-de-fábrica
�Informação extraída diretamente de modelos 3D dos produtos
�Cartões com código de barras registram início e fim de cada pacote de
trabalho
�Integrado aos sistemas de materiais e folha de pagamentos
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Controle da Produção – Estado da Arte
�Inserido em um sistema de planejamento totalmente integrado
�Monitoração e controle em todos os níveis, integrando workstations e master plan
�Em cada nível de planejamento, conexão direta com sistemas financeiro, comercial
e de compras, para controle e monitoração de custos, materiais e mão-de-obra
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Controle de Estoques – Estado da Arte
�Integrado com sistemas de compras, modelos 3D dos produtos, e sistemas de
controle de pacotes de trabalho e de materiais
�Todas as operações com estoques completamente computadorizadas
�Rastreabilidade total de materiais e equipamentos
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Avaliação e Monitoração de Desempenho e Eficiência – Estado da Arte
�Métricas de desempenho estabelecidas para todas as atividades do estaleiro (pré-produção e produção)
�Indicadores de desempenho ligados aos modelos 3D dos produtos e aos sistemas de planejamento e controle
�Monitoração on-line do desempenho de workstations
�Acompanhamento de projetos e previsões para planejamento
�Revisão e atualização regular
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Garantia de Qualidade – Estado da Arte
�Sistema de garantia de qualidade plenamente reconhecido
�Pessoal de todos os níveis treinado e com foco na qualidade
�Responsabilidade pela qualidade é do chão-de-fábrica
�Pequeno departamento encarregado da manutenção do sistema
�Programas de treinamento e melhoria contínuos
�Política de defeito zero
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�estaleiros construídos ou modernizados no final da década de 60 e início de 70
�computadores empregados em algumas rotinas operacionais e nas atividades de projeto, porém em aplicações totalmente isoladas
�introdução da construção em blocos
�acabamento praticamente todo a bordo, após o lançamento
Nível 2
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�melhor prática de construção naval do final da década de 1970
�estaleiros recém-construídos ou completamente remodelados (norte-
americanos, europeus, coreanos e japoneses)�alto grau de mecanização na produção da estrutura
� guindastes de alta capacidade
�dique seco (embora alguns estaleiros ainda empreguem carreiras)�uso extensivo de computadores em todas as áreas, embora ainda com
sistemas não integrados
�introduzido o acabamento avançado, porém sem integração de projeto, planejamento da construção, controle de materiais e controle
do processo
�lay-out planejado para facilitar o fluxo direto e contínuo de material �Introdução de estações de trabalho fixas e claramente definidas
�fluxo de pré-montagem e montagem de blocos e módulos toma um
aspecto de processo de linha de montagem �mão-de-obra ainda tipicamente unifuncional
Nível 3
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�estaleiros que continuaram a avançar tecnologicamente durante a década de 80�prática extensiva de acabamento avançado e alto grau de integração estrutura-acabamento�sistemas CAD/CAM plenamente desenvolvidos�modelo de organização voltada para o produto�Introdução da Tecnologia de Grupo (Group Technology ou Family Technology) na construção naval�o principal objetivo é sincronizar a produção de modo a minimizar a armazenagem e o transporte interno�tamanhos de blocos são otimizados para manter o equilíbrio no fluxo de trabalho�acabamento por zona�tendência de construção de blocos de até 250 t, para estaleiros com diques integrados aos galpões de montagem�tendência de construção de grandes blocos, de 700 t a 1000 t, quando se usam guindastes, e até 3.000 t, com sistemas de deslocamento horizontal e elevadores, para estaleiros com diques afastados das oficinas�o caráter multifuncional do trabalho na construção naval, imposto pelo novo modelo de produção, ao lado do alto nível de automação, exige novos padrões de formação e treinamento dos trabalhadores�padrão atual da maioria dos estaleiros de classe mundial
Nível 4
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Organização da ProduçãoEstaleiro Estado da Arte
�Organizado em células de produção - CP (células de manufatura, production shops, production centers)
�CP dedicados a produção de produtos intermediários definidos hierarquicamente
�CP multifuncionais e integradas
�Movimentação de material otimizada
�Uso de espaço otimizado
�CP auto-suficientes e especialmente projetadas
�Áreas de estocagem e equipamentos de transporte dedicadas a famílias de produtos
�Somente produtos intermediários completos são movimentados
�Grande volume de produção
�Pequeno volume de produção
Nível 5
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�estado da arte da tecnologia de construção naval a partir do final da década de 90
�alcançado a partir do nível 4, pelo desenvolvimento da automação e robótica em todas as áreas onde podem ser efetivamente empregadas
�integração dos sistemas operacionais e gerenciais
�alto nível de padronização de componentes intermediários
�estações de trabalho e linhas de processamento especializadas em tipos específicos de blocos ou módulos, com alto grau de automatização e robotização
�alta eficiência em controle de material
�garantia de qualidade plenamente efetiva
�novos métodos de corte, solda, conformação e pintura
�fortemente desenvolvidos os padrões de precisão e controle dimensional
� embora não represente um padrão já atingido pelos estaleiros competitivos modernos, caracteriza o estado da arte, e as tendências, em tecnologia de processos industriais, instalações, sistemas, gerência e recursos humanos
Nível 5
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G1 - Estaleiros de grande (médio-grande) porte em operação de construção
�para a escala atual de produção, já detêm níveis tecnológicos adequados�para escala maior, será necessário desenvolver modelos de organização e implementar sistemas de gestão mais avançados
Modelo de organização ótimo dependerá da linha de produtos, grau de competitividade visado, restrições físicas das plantas, e cultura do estaleiro (se houver sobrado alguma).
�falta de (inteligência da) política industrial e problemas relacionados com financiamento geram descontinuidade, inviabilizando o desenvolvimento do setor�definição tardia do projeto inviabiliza acabamento avançado e processos mais avançados de gerenciamento e gera retrabalho�alguns estaleiros estão engajados em produção de plataformas, que demanda organização da produção e sistemas de gestão diferentes
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Embora alguns dos estaleiros nacionais nunca tenham se aproximado do padrão tecnológico dos principais produtores, de modo geral, os estaleiros grandes, implantados na década de 60 e expandidos e modernizados na década de 70, apresentam lay-out e processos construtivos mais ou menos dentro do padrão dos estaleiros internacionais, da época.
Esse padrão geral se mantém, apesar da substituição de certos processos e da introdução, de forma localizada, não sistêmica, de ferramentas computacionais e técnicas mais modernas.
Tecnologia e ProdutividadeTecnologia e Produtividade
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G2 - estaleiros sem capacidade de construção, demandando investimento para revitalização ou conversão
Para se aproximar do padrão internacional
� foco em linhas específicas de produtos� organização mais avançada da produção
� mais engenharia de processo
problema semelhante ao de plantas novas
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G3 - Estaleiros novos
�nível de competitividade internacional visada
�linha de produtos�escala da produção
�localização
Modelo ótimo de organização da produção dependerá de:
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�proximidade com fornecedores, além da redução de custos de transporte, favorece a articulação de planos de produção, viabilizando a eliminação, ou, pelo menos, a redução de estoques intermediários (just in time);�proximidade de outros estaleiros favorece a formação de parcerias estratégicas;�concentração de atividades ligadas à indústria naval pode viabilizar o desenvolvimento de centros de formação de recursos humanos especializados, em todos os segmentos da força de trabalho específica do setor;�permite investimentos compartilhados em programas de treinamento de mão-de-obra executados diretamente pelas empresas;�consolidação de centros de pesquisa e desenvolvimento, com níveis mais elevados de capacitação e escala, é viabilizada pela interação com as empresas;�concentração favorece investimentos compartilhados em P&D;�estimula o progresso tecnológico e gerencial através do intercâmbio entre as próprias empresas e com associações e instituições de ensino e pesquisa, bem como através da mobilidade dos recursos humanos. Os mecanismos de spill over são, em geral, alavancados pela existência de empresas líderes na região. Nesse caso uma empresa (ou instituição) líder seria a que apresentasse inserção internacional e atuação relevante em P&D;�proximidade favorece a formação de parcerias no sentido de estabelecer programas de procurement comuns, visando a ampliar o poder de mercado e promover ganhos logísticos na aquisição de insumos;�viabiliza empresas de prestação de serviços que podem ser subcontratadas por diversos estaleiros, nos casos de picos de demanda individuais de mão-de-obra. Assim, variações localizadas de demanda podem ser absorvidas sem deseconomias para os estaleiros individuais.
cenário atual x (desenvolvimento tecnológico e reestruturação da cadeia produtiva)
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G4 - capacidade e modelos de organização da produção compatível com o perfil da produção
Alguns alcançam níveis elevados de competitividade,com linha de produtos muito homogênea
consolidar o modelo de organização por processo
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G5 - Organização e gestão da produção não estruturada
para garantir um padrão mínimo de eficiência, confiabilidade e qualidade, é necessário introduzir-se alguma engenharia
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Sistemas ERP na Construção Naval
� Sistemas modernos de gerência de projetos suportam redes multi-projetos
� Sistemas comerciais MRP II/ ERP• Custos altos• Dificuldade de implantação: treinamento e integração de sistemas• Complexidade do produto navio gera dificuldades específicas (grande quantidade de componentes
e estrutura não puramente hierárquica)
� Sistemas híbridos: gestão de projeto e sistemas MRP II/ ERP
� Sistemas próprios x sistemas comerciais
� Sistemas de administração da produção tipo ERP próprios para a construção naval: MARS
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Recursos Humanos – Qualificação e Treinamento – Estado da Arte
�Multifuncionalidade
� Os empregados são dispensados de suas atividades para treinamento e capacitação
� O estaleiro dispõe de biblioteca e outros recursos para treinamento
� Na média dos estaleiros de classe mundial, cerca de 6% da folha de pagamento (65% alocados para trabalhadores da produção) e 5% do tempo são dedicados a treinamento
� Qualificação básica é fornecida ao trabalhador antes de integrar os quadros efetivos
� Requisitos de qualificação profissional definidos no Business Plan
� Emprego cada vez maior de engenheiros na área de produção
�Treinamento e melhoria da qualidade da mão-de-obra são processos integrados envolvendo indústria, governo e organizações de ensino e pesquisa
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