economia brasileira 2011

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Confederação Nacional da Indústria faz balanço da economia em 2011 e aponta perspectivas para 2011.

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A economia brasileira em 2011

e perspectivas para 2012

Brasília - 14 de dezembro de 2011

Menor atividade da indústria limita expansão do

PIB em 2011

PIB encerra o ano com crescimento de 2,8% frente a 7,5% em 2010

Indústria crescerá apenas 1,8% em 2011

Dificuldades da economia mundial e desaquecimento da demanda

doméstica contribuem para queda

Consumo das famílias cresce 4,2% em 2011 contra 6,9% em 2010

Investimento cresce 4,8% em 2011 contra 21,3% em 2010

Vazamento da demanda interna para o setor externo em função do

câmbio valorizado, que encerra o ano em R$1,79/US$

Inflação no teto da meta volta a ser foco de preocupações (6,5%)

Política fiscal contribui para controle da inflação

BALANÇO 2011

PIB volta a crescer abaixo da média mundial

Após expansão de 7,5%

em 2010, PIB crescerá

apenas 2,8% em 2011

Indústria crescerá apenas

1,8% no ano

Faturamento real descola

da atividade industrial

Mercado de trabalho oferta menos vagas

Renda real manteve

crescimento

Emprego na indústria

desacelera de forma

heterogênea

Expansão dos

rendimentos mantém

consumo

Inflação volta a ser problema em 2011

Inflação terminará o ano

sobre a banda superior da

meta (6,5%)

Todos os grupos do IPCA

se aceleraram no ano

Copom se antecipou aos

efeitos da crise

Crédito à pessoa física

desacelerou

Crescimento menor dos gastos públicos contribui para

o controle da inflação

Contenção do gasto

concentrou-se na redução

dos investimentos

Despesas obrigatórias

crescem menos

Superávit primário acima

da meta

Preços dos produtos básicos determinam evolução das

exportações

Câmbio segue instável

em leve desvalorização

Um em cada cinco

produtos industriais

consumidos no país é

importado

Superávit de produtos

básicos sustentam saldo

comercial

PERSPECTIVAS 2012

Cenário de baixo crescimento segue em 2012

PIB mantém trajetória de baixo crescimento: 3,0% em 2012

Indústria com dificuldade de recuperação, cresce apenas 2,3%

Cenário externo e novos ponderadores do IPCA contribuem para

queda na inflação para 5,2%

Queda da Selic no início do ano para 10,00% a.a.

Preço dos produtos básicos responde por 42% da alta das

exportações

Política fiscal terá caráter fortemente expansionista em 2012

Possível piora da crise europeia exigirá respostas mais

agressivas da política econômica

PIB deverá crescer em ritmo semelhante ao de 2011

Expansão será de 3,0% em 2012

Desafios à competitividade industrial fazem com que o setor

cresça apenas 2,3%

Contribuição externa continua negativa

Taxa de desemprego cai a 5,8% no ano, mas com menor

criação de vagas

Mercado de trabalho menos dinâmico limita contribuição

positiva para o consumo interno

Queda da inflação em 2012

Novos desdobramentos da crise tendem a diminuir as

pressões inflacionárias

Reajustes de preços e salários (em especial, o salário mínimo)

devem pressionar a inflação

Produtos industriais ganham peso na nova ponderação IPCA, o

que deve impactar o índice para baixo

Inflação desacelerará a 5,2% em 2012

Selic a 10,0% a.a. leva a taxa de juros real média a 4,4% a.a.

Orçamento e desaceleração econômica indicam expansão fiscal

Crescimento expressivo das despesas obrigatórias por

aumento real de 7,5% do salário mínimo

Governo Federal será menos rigoroso na liberação de

despesas discricionárias

Superávit primário do setor público alcançará 3,0% do PIB

Relação dívida/PIB cai a 38,6% do PIB

Cenário mundial pouco favorável

Taxa de câmbio média anual próxima a R$ 1,80/US$

Exportações devem reduzir ritmo de crescimento

Preços e demanda por manufaturados permanecem

deprimidos em 2012

Demanda interna sustenta importação de bens de consumo

Saldo comercial de US$ 20,8 bilhões

Déficit em transações correntes em 2,1% do PIB

A economia brasileira em 2011

e perspectivas para 2012

www.cni.org.br

Brasília - 14 de dezembro de 2011

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