em 221 municípios portugueses 1229 bandeiras verdes eco- · ano 12 nº 16 eco-escolas edição...
Post on 09-Feb-2019
219 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Ano 12 nº 16
Eco-Escolas Edição
Destaques:
Cerca de 1443 inscrições no 16º ano do Eco-Escolas em Portugal.
1229 escolas galardoadas: a festa é em Gondomar .
Seminários, ações de formação, visitas , atividades, projetos e concursos diversos:
Eco-repórter da Energia, Brigada Verde, Geração Depositrão, Poster Eco-Código.
Artigo/colaboração especial: Plantas invasoras — é preciso estar atento!
Novos projetos já em curso no início de 2012/13
TER
RA
ZUL
A
SS
.
BA
ND
EI
RA
A
ZU
L
Distribuição Gratuita
Outubro de 2012
Editorial Hoje, a principal certeza é a incerteza face ao futuro. Educar para a sustentabilidade, torna-se por isso ainda mais urgente numa época em que estamos rodeados de inseguranças: da crise climática, à económica, do desemprego e aumento das desigualdades sociais, à perda galopante da biodiversidade,
múltiplas são as evidências.
A dificuldade em caminhar para cenários desejáveis, (equilíbrio ambiental, o êxito económico e o progresso social) parecem aumentar em períodos chamados de crise, que põem em evi-dência insustentabilidades. Urge por isso construir uma socie-dade mais eficaz e eficiente, ou seja, mais sustentável. Para
isso é fundamental a educação.
Eficiência e eficácia na educação (para a sustentabilidade)
Pede-se cada vez mais aos educadores que sejam eficazes na sua atuação: que formem jovens para o sucesso escolar, com capacidade de competir nos acessos aos cursos e mais tarde aos empregos disponíveis. No entanto, a sustentabilidade impli-ca não só eficácia, como também eficiência. Ou seja: é indis-pensável não só atingir objetivos, mas consegui-lo com a máxi-ma competência: consumindo o mínimo de esforço, tempo e
recursos (incluindo os naturais).
Assim sendo uma educação que mais do que eficaz, pretenda ser eficiente e sustentável, tem que articular de forma equilibra-da a teoria com a prática, o acesso à informação com a capaci-dade de a questionar e interpretar, o conhecimento com a ação.
São estas as estratégias que se aplicam nas Eco-Escolas
Ser eficiente em educação, implica então ter a capacidade de formar cidadãos ativos, participativos e com capacidade de decisões… eficazes e eficientes, quer enquanto indivíduos e elementos de uma família e comunidade, quer mais tarde, enquanto profissionais, decisores e cidadãos. È esta a principal
missão do Programa Eco-Escolas.
Margarida Gomes
Temas do ano Eco-Escolas 2012/13
Agricultura Biológica, Floresta, Mar
Temas Eco-Escolas
Para além da necessidade de dar continuidade aos temas-base resíduos, água e energia, as escolas são desafiadas em 2012/13 a escolher pelo menos um dos três temas do ano: agricultura biológica, floresta ou mar. Opcionalmente o plano de ação poderá ainda incluir outros temas habitualmente trabalhados nas Eco-Escolas: biodiversidade, mobilidade,
ruído, espaços exteriores, alterações climáticas, entre outros.
O dia de entrega
das bandeiras ver-
des Eco-Escolas
decorre este ano
em Gondomar,
com a presença de
mais de 4000 pes-
soas: alunos, pro-
fessores, represen-
tantes de municípios e de outras instituições.
Durante a manhã, estará disponível uma Eco-
mostra com dezenas de atividades no âmbito da
educação ambiental: ateliers, jogos, exposições,
etc. Numa sessão paralela será reconhecida a
parceria com os municípios Eco-Escolas e premia-
das as escolas que se distinguiram nos desafios do
ano: Eco-repórter da energia, Geração Depositrão,
Poster Eco-código, entre outros. Da parte da tarde,
antes de ser entregue a Bandeira Verde que reco-
nhece as boas práticas de sustentabilidade nas
escolas presentes, haverá ainda a oportunidade de
apresentação de várias escolas, destacando-se a
coreografia “Eco-Escolas em Movimento” da músi-
ca Asas Delta. Os Clã, que interpretam este tema
estão também confirmados para este dia.
Nesta edição: Pág.
Editorial, Bandeiras Verdes 2012, Temas do ano: Ag. Biológica, Floresta, Mar
1
Eco-Escolas 2012: ênfase na formação 2
Equipa Eco-Escolas no terreno 3
Maré Humana 4
Geração Depositrão 5
Eco-Repórter da energia 6
Sim vamos criar uma árvore 7
Poster Eco-Código 8
7 Mandamentos , Praias de Portugal Escola sustentável (DECO)
9
Hino Eco-Escolas Eco-Escolas em Movimento
10
Atividades de Eco-Escolas 11
Plantas invasoras 12-13
Projetos para 2012-13 14
Em Gondomar
Bandeiras Verdes 2012
A Bandeira Verde 2012 que será hasteada nas 1229 escolas de 221 municípios do continente e regiões autónomas, simbo-liza o reconhecimento da existência de um empenhado traba-lho na área da educação ambiental para a sustentabilidade, seguindo a metodologia do Programa. Esta é inspirada na Agenda 21 e esquematizada em 7 passos: 1- Conselho Eco-Escolas; 2- Auditoria Ambiental; 3- Plano de Ação; 4- Monito-rização e Avaliação; 5- Trabalho Curricular; 6- Divulgação; 7- Eco-código.
As Eco-escolas estão hoje presentes em todos os graus de ensino: do infantil ao superior. Cerca de 65% das Eco-escolas são do ensino básico (1º 2º e3º ciclo).
Visitas e reconhecimento da qualidade
Para além da apresentação dos relatórios anuais de ativida-des, as escolas são visitadas pelo menos uma vez em cada 3 anos por elementos da Comissão Nacional Eco-Escolas, (Dramb Madeira, SRAM Açores, DRE do Norte, Centro, Lis-boa, Alentejo e Algarve). Estes procedimentos visam aferir a qualidade e incentivar o bom trabalho que decorre no terreno. Na sequência destas auditorias, algumas das escolas visita-das em cada ano são distinguidas com Diplomas de Qualida-de ou de Excelência.
A aposta na Formação
O Encontro Nacional anual (formação creditada) tem como principal finalidade promover e multiplicar na rede (in)formação e partilha de objetivos comuns, bem como a troca de ideias e experiências que reforcem a criação de
sinergias e a aprendizagem inter pares.
Em 2012, o Seminário Nacional Eco-Escolas decorreu com o apoio do município de Beja, nos dias 3, 4 e 5 de Fevereiro. Estiveram presentes neste Encontro cerca de
450 professores e 50 técnicos dos municípios.
Reuniões Regionais
Para além dos Seminários Regionais que a coordenação nas regiões autónomas promove anualmente, a ABAE realiza ainda ao longo do ano, diversas sessões de forma-ção, um pouco por todo o país ,em articulação com os municípios parceiros no Eco-Escolas. Em 2011/12 realiza-ram-se sessões em Torres Novas, Covilhã, Seixal , entre outras. Estes Encontros para além de motivarem novas adesões, visam principalmente o acompanhamento, infor-
mação e partilha local/regional entre as escolas da rede.
Em 221 Municípios Portugueses
1229 Bandeiras Verdes Eco-Escolas serão hasteadas em 2012
A metodologia de
implementação
das ações na
escola continua a
ser inspirada na
Agenda 21 e
simplificada em 7
passos..
O apoio dos
municípios é
fundamental ao
desenvolvimento
do Programa
Página 2 TERRAZUL TERRAZUL
Encontros nas R.A da Madeira dos Açores
O Encontro Regional Eco-Escolas da Região Autónoma da Madeira que reúne pelo 6º ano consecutivo professores e técnicos dos municípios da área da educação ambiental, decorrerá este ano no concelho de Santana nos dias 26 e 27
de Outubro de 2012.
Para além da formação e troca de experiências , faz também parte do programa a entrega das Bandeiras Verdes das Eco-
Escolas galardoadas de cada Município.
A Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, apoiada pela secretaria Regional de Educação e Formação, do Governo dos Açores, organizaram o X Encontro Regional de Educa-ção Ambiental e Eco-Escolas entre os dias 5 e 7 de Setembro, que decorreu em simultâneo em 3 ilhas, Faial, Terceira e São Miguel, numa perspetival de conten-ção de despesas e diminui-
ção da pegada carbónica.
Em Portugal: Eco-Escolas em números (2012)
Envolvidos: cerca de 800.000 alunos e 5500 professores
N.º de escolas inscritas: 1443 ; renovaram a inscrição: 85%
Nº de escolas galardoadas: 1229 (85% das escolas inscritas).
N.º de municípios com escolas: inscritas:232; galardoadas:221.
N.º de municípios parceiros no Programa Eco-Escolas 138.
Municípios com mais escolas galardoadas: Sintra(82); Vila
Nova de Gaia(35); Matosinhos(30); Pombal(29); Câmara de
Lobos(27); Funchal(27);Ílhavo(26); Gondomar(24); Marco de
Canaveses(22); Figueira da Foz(20);Lisboa(20).
Municípios com mais de 90% das suas escolas no Programa
Eco-Escolas: Calheta (Madeira); Ribeira Brava; Caminha; Macedo
de Cavaleiros; Portel; Ponta Do Sol; Porto Moniz; Câmara De Lobos;
Porto Santo; Manteigas.
No Mundo: Eco-Escolas em números * (2012)
11.000.000 estudantes e 900.000 professores .
40.000 escolas participantes (10.000 galardoadas).
5.013 municípios em 52 países e em todos os continentes.
* números aproximados
Em Beja o Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo, fez questão de sublinhar a impor-tância do trabalho desenvolvido pelas Eco-Escolas portuguesas.
O V Encontro Regional Eco-Escolas aconteceu em S. Vicente nos dias 14 e 15 Outubro de 2011.
As atividades
apresentadas pela
equipa Eco-Escolas
estão especialmente
vocacionadas para os
mais jovens,
visando a
sensibilização em
diversas temáticas
(Energia, Resíduos,
Biodiversidade, Mar
etc..).
Página 3
ANO 12 Nº 16
ECO-ESCOLAS EDIÇÃO ESPECIAL
Um pouco por todo o país Equipa Eco-Escolas no Terreno Durante este ano letivo foram realizadas várias atividades práticas por parte da equipa do Eco-Escolas, em ações
promovidas pelas escolas e pelos municípios parceiros.
Destacamos a dinamização de ateliês práticos que foram apresentados, por exemplo, no IV Encontro Municipal Eco-Escolas, promovido pelo município do Marco de Canaveses, no dia 6 de Junho, no Jardim Municipal. Uma iniciativa da responsabilidade da Câmara Municipal desenvolvida com 22 estabelecimentos de ensino inscritos no programa Eco-Escolas 2011/2012, bem como outras instituições parceiras, ao todo o evento contou com a presença
de cerca de 1000 jovens e crianças.
Também o concelho de Oeiras, para celebrar um ano cheio de atividades, convidou cerca de 600 crianças e jovens, do Pré-escolar ao Secundário, para participarem na Festa do Ambiente, que encerrou o Programa de Educação Ambiental (PEA) para as escolas 2011/2012. O encontro decorreu na Quinta de St.º António, no dia 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente. A ABAE contribui para esta grande
festa com a dinamização de inúmeros jogos e atividades.
Foram várias as dramatizações, canções e desfiles apresen-
tados pelas escolas do concelho do Marco de Canaveses. No Marco, animação e o entusiamo dos alunos pro-longou-se por todo o dia, participaram em todas as
atividades trazidas pela equipa ABAE.
Construção do Bio-Puzzle. Oeiras Jogo do Eco-Galo. Oeiras
Por solicitação/convite de diversas escolas a equipa da ABAE participou ainda em diversos Dias Eco-Escolas dinamizando atividades e celebrando junto dos eco-estudantes e dos professores. Destacamos aqui o Dia Eco-Escolas na EB1 do Louriçal, em Pombal. Um dia muito animado, onde não só esteve envolvida toda
a comunidade escolar, como também a comunidade local.
Mural de desenhos sobre ambiente e eco-desfile na EB1 do Louriçal. No Louriçal, até as Bandeiras Verdes
Eco-Escolas são reutilizadas.
Página 4
O programa terminou com um Flashmob, com a coreografia Escolas em Movimento, realizada pela brigada Eco-Escolas, ao qual se juntaram os partici-
pantes nas atividades.
No dia 12 de Maio de 2012, 20 praias do continente e ilhas deram as boas-vindas aos jovens de Eco-Escolas e outros cidadãos que durante a manhã participaram numa campanha de sensibilização promovida pela ABAE em
parceria com a Buondi.
Esta campanha teve como objetivo principal, sensibilizar a sociedade para a necessidade de preservar a costa portuguesa, tendo sido desenvolvida também com o apoio da organização internacional “Hands Across the Sand”, um movimento composto por pessoas de todas as idades que procura sensibilizar os indivíduos para a pro-
teção do ambiente e recursos naturais.
Neste contexto, a ABAE e a Buondi procuraram envolver municípios, crianças e jovens das Eco-Escolas, escutei-ros, surfistas e a população em geral em atividades espe-cialmente concebidas na forma de “ Alertas” que de for-ma criativa mas rigorosa procuraram informar e sensibili-zar para a importância da colaboração de todos na pre-
servação do litoral.
Os temas abordados passaram pela preservação da bio e geodiversidade, água, resíduos, segurança, proteção
do sol e alertas vermelhos.
As várias atividades de educação ambiental (recolha de resíduos, construções na areia inspiradas na biodiversi-dade local, gincana de e n i g m a s , e n t r e outras) foram coorde-nadas a nível local pelos coordenadores de praia - professores de Eco-Escolas e moni-tores do Programa de vigilância de praias com Bandeira Azul. Em todas as 20 praias onde a ação decorreu em simultâ-
neo, contou ainda com a colaboração do município.
O ponto alto do programa foi a formação de um cordão humano com a ajuda de todos os participantes, que ocor-reu à mesma hora em todas as praias, contabilizando-se no total superior a 2500 participantes nos 20 cordões
humanos que se formaram no país.
Tudo sobre a Maré Humana em: http://www.abae.pt/marehumana
20 praias de Portugal unidas pelo Ambiente
Maré Humana
Cordão Humano - Cabedelo (Viana do Castelo)
Cordão Humano - Tróia-Mar (Grândola)
Flashmob Eco-Escolas em Movimento - Praia Grande (Sintra)
Alerta Biodiversidade - Supertubos (Peniche)
As 20 praias Maré Humana 2012
Cabedelo (Viana do Castelo), Matosinhos (Matosinhos), Madalena Norte (Vila Nova de Gaia), Furadouro (Ovar), Figueira da Foz - Relógio (Figueira da Foz), Nazaré (Nazaré), Medão - Supertubos (Peniche), Foz do Lizandro (Mafra), Praia Grande (Sintra), Carcavelos (Cascais), São João da Caparica (Almada), Figueirinha (Setúbal), Tróia-Mar (Grândola), Cordoama (Vila do Bispo), Meia Praia (Lagos), Pescadores (Albufeira), Quarteira (Loulé), Porto
Pim (Faial - Horta), Prainha (Terceira - Angra do Heroísmo).
A Maré Humana
pretendeu ser um
Alerta de
mobilização
protagonizado por
crianças e jovens
de Eco-escolas ,
mas também
população em
geral, par aa
necessidade de
preservação do
litoral
TERRAZUL
Parceria Buondi/ABAE
Ao longo do ano Concursos e desafios apoiam o trabalho das Eco-Escolas
A Geração
Depositrão
continua a
alertar para a
necessidade de
deposição
correta de
pilhas e REEE
Página 5
A Geração Depositrão surge nas Eco-Escolas em resultado de uma parceria com a ERP Portugal. Pretende-se através da proposta de um conjunto de atividades, sensibilizar a escola e a comunidade envolvente para a proble-mática dos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), pilhas e acumuladores, bem como dotar a escola de equipamentos nos quais se possa depositar este tipo de resíduos. Em 2012 foram propostas às escolas um conjunto diversificado de atividades criativas que pretendiam chamar a atenção para a importância do correto
encaminhamento deste tipo de resíduos.
Este ano as Eco-Escolas criaram pósteres e mascotes, construíram Depositrões e encenaram coreografias que
visavam sensibilizar para temática.
- Recolha: a avaliação desta atividade foi efetuada em função do peso total e por aluno dos resíduos recolhidos.
Relativamente à recolha de pequenos REEE, realizada em 595 escolas, o valor total foi de 220 toneladas.
- Criativa 1 - “Ser Geração Depositrão é…” - Premiados: 1.º escalão (JI/EB1 + EB2): Escola Básica e Secundária
da Bemposta. 2.º escalão (EB3 + Sec./Prof. + Sup.): Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa.
- Criativa 2 - Construção do Depositrão - Premiados: 1.º escalão (JI/EB1 + EB2): EB1/JI da Ericeira; Centro Educa-
tivo Alice Nabeiro. 2.º escalão (EB3 + Sec./Prof. + Sup.): EB 2,3 de Alcanede.
- Criativa 3 - Mascote equipa dos REEE (1.º escalão, JI/EB1+EB2) e Musical/coreografia sobre resíduos (2.º esca-lão, EB3 + Sec./Prof. + Sup.) - Premiados: Mascote equipa dos REEE: EBI/JI Prof. Dr. Ferrer Correia; EB 2,3 Gafa-nha da Nazaré; EB1/JI de Vasco Martins Rebolo. Musical/coreografia sobre resíduos: Escola Prof. de Setúbal;
EBI/JI de Távora; EB 2,3 de Briteiros.
Todos os trabalhos encontram-se on-line no site da ABAE.em
Reciclagem de REEE, pilhas e acumuladores
Geração Depositrão
Um conjunto de projectos que integram geralmente desafios e concursos são anualmente propostos às Eco-Escolas visando o incentivo de temáticas e/ou metodologias específicas. Em 2012, para além da reedição da “Geração Depo-sitrão” e “Poster Eco-Código”, as escolas responderam ainda aos desafios e concursos “Eco-Repórter da Energia”, “Sim, vamos criar uma árvore”, “Tinteiros com valor”, “7 Mandamentos, 7 Maravilhas Praias de Portugal”, e “Escola
Sustentável Energia”.
“Ser Geração Depositrão é…” - Esc.
Sup. Tec. Saúde Lisboa. Lisboa.
Construção do Depositrão - Centro
Educativo Alice Nabeiro. Campo Maior
Mascote Equipa dos REEE - EBI/JI Professor
Dr. Ferrer Correia. Miranda do Corvo.
ANO 12 Nº 16
ECO-ESCOLAS EDIÇÃO ESPECIAL
Escola EB 2,3 de Briteiros (Guimarães), uma das premiadas na atividade Coreografia REEE, “ O Rap dos
REEE’S”
Parceria ERP Portugal/ABAE
Página 6 TERRAZUL
No âmbito das “Escolas com energia” surgiu este ano um novo desafio para as Eco-Escolas e Jovens Repórteres para o Ambiente, promovido em parceria com a Fundação
EDP: o Eco-repórter da Energia.
O que se propôs às escolas foi a realização de um con-junto de investigações (inquéritos, entrevistas, recolha de informação) em torno da eficácia e eficiência com que utilizamos a energia. Os enfoques poderiam ser diversos: das energias renováveis, aos hábitos de consumo; dos hábitos de mobilidade, às implicações das diversas ener-
gias no aquecimento global.
Ao projeto podiam candidatar-se estudantes de acordo com dois escalões: escalão 1: 2º e 3º ciclo; escalão 2:
secundário, profissional e superior.
Investigação local e reportagem sobre energia
Eco-repórter da Energia
Os trabalhos jornalísticos de temática ambiental e energé-tica deveriam investigar uma realidade local concreta, integrando entrevistas e dados factuais. A comunicação destas investigações poderia ser feita em 1 ou mais modalidades: modalidade A – Artigo/reportagem; modali-
dade B – Vídeo/Áudio.
Todos os trabalhos premiados encontram-se on-line no
site da ABAE.
Premiados
Modalidade A—Artigos e Reportagens
1.º Escalão—1º Lugar, Colégio Valsassina, “Telhados Verdes”; 2º Lugar, EB 2,3 de Tadim, “Braga ainda não entrou no Pacto dos Autarcas”; 3º Lugar, EBI de Santa Maria, “A (in)eficiência energética na nossa escola; 3º Lugar, EB 2,3
da Carregosa, “Central de Biomassa afinal é a Bela ou o Monstro”.
2.º Escalão— 1º Lugar, Colégio Valsassina, “Atitude positiva em relação ao consumo de energia”; 2º Lugar, Prof. Agríc. Fernando Barros Leal, “A energia da Capital da Onda”; 3º Lugar, EB 2,3 /S Pintor José Brito, “Energia Fóssil e CO2”; 3º Lugar, Sec. c/3º CEB de Coruche, “Temporada da Eficiência Energé-
tica”.
Modalidade B—Vídeos e Áudio
1.º Escalão—1º Lugar, EB 2,3 de Amarante, “Sr. António e a Microgeração”; 2º Lugar, ES/3 de Júlio Dinis de Ovar, “Na cidade de Ovar a tradição ainda é o que era…”; 3º Lugar, Colégio N. Sr.ª da Graça, “Ecos de Energia”; 3º Lugar, Centro
Educativo Alice Nabeiro, “As crianças em trânsito...em Campo Maior”.
2.º Escalão—1ºLugar, Prof. Cisave/ACIG, “Mobilidade Sustentável”; 2º Lugar, Sup. Tec. Saúde do Instituto Politécnico do Porto, “Mudar o Planeta: uma casa de cada vez!”; 3º Lugar, Prof. Amar Terra Verde—Pólo de Amares, “Eco-
Repórteres na Central Hidroeléctrica de Caniçada”.
Modalidade A—Artigos e Reportagens—1.º Escalão, 1º Prémio
Telhados Verdes ganham terreno nas cidades: são pequenos pulmões para grandes cidades
“Os telhados verdes estão a ganhar terreno no mundo e em Portugal, com vista a obter cida-des sustentáveis. Uma cobertura normal pode aquecer até aos 60ºC, enquanto um relvado che-ga apenas aos 25ºC. Estas coberturas com jardins reduzem o calor e o consumo energético, sendo por isso uma alternativa sustentável perante os telhados convencionais. E ainda absorvem a água das chuvas. Contudo, os custos são ainda elevados o que está a limitar a expansão destes telhados pelas cidades. Em Portu-gal, exemplos como a ETAR de Alcântara, a Gulbenkian ou o Jar-dim das Oliveiras no Centro Cultural de Belém são projetos bem-sucedidos fornecendo o mote para o caminho a seguir rumo à sus-
tentabilidade.” Excerto do artigo.
Modalidade A—Artigos e Reportagens—2.º Escalão, 3º Prémio
Energia Fóssil e CO2
“Abordamos a subida do nível médio da água do mar resultante do aque-cimento global e do degelo, e a forma como esta afetará o Distrito de Viana do Castelo. Desta maneira, e durante alguns meses, tentamos encontrar dados, que de certa forma pudessem esclarecer os fatores que provocam este problema atual, mas também as suas consequên-cias, pensando ainda em algumas medidas possíveis de
solucionar ou abrandar esta situação.”
Escola EB 2,3/S Pintor José de Brito , Viana do Castelo.
Investigar e
reportar as
questões
relacionadas
com a energia,
é o principal
objetivo do Eco-
-repórter da
Energia
Sensibilizar para a proteção da floresta
Sim, Vamos Criar uma Árvore
Depois do
sucesso do
“Sim, este ano
o Natal é
Amarelo”, um
novo desafio foi
lançado às
escolas para
sensibilizar
para a
existência de
florestas
certificadas.
Página 7
Depois do sucesso do concurso “Sim, este ano o Natal é Amarelo”, lançado no ano letivo de 2010/2011, a ABAE e a Tetrapak, decidiram continuar a sensibilizar a população para a cor-reta deposição das embalagens para alimentos líquidos no eco-ponto amarelo, juntando-se ainda o objetivo de divulgar a existência de florestas certificadas devido à sua gestão susten-tável, de onde provem a matéria prima de algumas embalagens Tetrapak. As escolas cria-ram uma árvore original com embalagens da Tetrapak (com pelo menos 2 embalagens com
o selo do Forest Stewardship Council—FSC).
O concurso envolveu cerca de 400 escolas, que se
dividiram por 3 escalões. Os vencedores foram:
1.º escalão (JI e EB1): Casa de Beneficência Dias Machado; Externato
Adventista do Funchal; EB1 n.º 5 de Abrantes.
2.º escalão (EB 2,3): EB 2,3 Professor Ruy Luís Gomes; Escola Sec. de
Dona Luísa de Gusmão; Escola Básica e Sec. Ferreira de Castro.
3.º escalão (Sec. + Prof. + Sup.): Escola Sec. João Gonçalves Zarco; Esc.
Sec. Emídio Garcia; Esc. Sec. c/3.º CEB de Matias Aires
Foram ainda atribuídas 11 menções honrosas: Jardim das Sementinhas; Esc. Sec. de Vila Verde; Esc. Sec. Gafanha da Nazaré; EB1/JI do Araújo; Escola Prof. Cristóvão Colombo; EB1 de Tavarede; EB1 de Loução; EB1/PE Dr. Clemente Tavares; Escola Internacional da Covilhã; EB 2,3 Dr.
Horácio Bento de Gouveia; EB 2,3 Toutosa.
Todos os trabalhos do concurso estão on-line em: http://simvamoscriarumaarvore.simenoamarelo.pt/
1.º escalão—1º prémio Casa de Beneficência Dias Machado.
Santo Tirso
2.º escalão - 1º prémio: EB 2,3 Professor Ruy Luís Gomes.
Almada
ANO 12 Nº 16
ECO-ESCOLAS EDIÇÃO ESPECIAL
3.º escalão - 1º prémio Escola Sec. João Gonçalves Zarco.
Matosinhos.
A Escola Básica e Secundária Ferrei-ra de Castro (3º lugar) construiu o símbolo FSC
Parceria Tetrapak/ABAE
Página 8 TERRAZUL
O Eco-Código corresponde a um dos elementos do progra-ma: o 7º passo da metodologia proposta. O Eco-estudante deverá conseguir identificar um conjunto de atitudes e com-portamentos conducentes à melhoria do ambiente na escola,
em casa e na sua região.
O Eco-código deverá expressar uma declaração de objeti-vos, traduzidos por ações concretas, que todos os membros da comunidade deverão seguir, constituindo assim o código de conduta ambiental da escola. Todas as escolas candida-tas à Bandeira Verde devem ter o seu Eco-código divulgado
na escola, preferencialmente no Regulamento Interno.
O Poster que divulga o código de conduta da escola
Eco-código 2012
A opção de apresentar o Eco-código em forma de poster
visa facilitar a comunicação e divulgação dos princípios
que cada Eco-Escola se compromete a respeitar. Os
posters elaborados para o Concurso Poster Eco-código
dividem-se por 2 escalões, consoante o grau de ensino.
Ao 1.º escalão concorrem os estabelecimentos do Pré-
Escolar, Jardins de Infância e escolas do 1.º Ciclo. Ao 2.º
escalão concorrem as demais, nomeadamente 2º e 3.º
ciclos do ensino básico, secundário, profissional e supe-
rior.
Os trabalhos premiados encontram-se on-line em
http://abae.pt/programa/EE/eco_codigo/2012/
Vencedor do 1.º escalão - Escola EB1/PE de Santa Cruz.
Santa Cruz. Vencedor do 2.º escalão - Escola EB 2,3 de Madalena.
Vila Nova de Gaia.
Programa de recolha de tinteiros e toners vazios
Tinteiros com Valor
O Programa Eco-Escolas continua a associar-se à Doar Tinteiros, divulgando às Eco-Escolas a possibilidade de se inscreverem no projeto “Tinteiros com Valor”, através do qual podem doar os seus tinteiros e toners vazios, que são enviados para reciclagem. Por cada tinteiro ou toner são doados € 0,50 a uma entidade que a escola escolha entre as seguintes: Aldeias de Crianças SOS, AMI - Assistência Médica Internacional, ANEM - Associação Nacional de Esclerose Múltipla, APAV - Associação Portuguesa de Apoio à
Vítima e APH - Associação Portuguesa de Hemofilia.
Para participar neste projeto basta contactar a ABAE.
A opção de
apresentar o Eco-
código em forma
de poster visa,
facilitar a
comunicação e
divulgação dos
princípios que
cada Eco-Escola se
compromete a
respeitar.
Página 9
Em parceria com a organização 7 Maravilhas, a ABAE lançou às Eco-Escolas o desafio de criar e ilustrar um código de conduta adaptado às diferentes categorias
de praias candidatas às “7 Maravilhas, Praias de Portugal”.
O trabalho consistiu na seleção dos 7 Mandamentos considerados mais adequa-
dos a cada tipologia de praia , os quais eram ilustrados por pictogramas.
Depois de uma pré seleção realizada por um júri, os Mandamentos premiados
foram votados on-line tendo sido selecionados com mais votos os seguintes:
Praias de Rios: Escola EBI/JI de Gavião (Gavião)
Praias de Albufeiras e Lagoas: Colégio de Nossa Senhora da Graça (Odemira)
Praias Urbanas: Escola EB 2,3 Dr. Francisco Cabrita (Albufeira)
Praias de Arribas: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (Lisboa)
Praias de Dunas: Escola EBI/JI José Carlos da Maia (Olhão)
Praias Selvagens: EB 2,3 + S. João Garcia Bacelar (Cantanhede)
Praias de Uso Desportivo: Escola Profissional de Aveiro (Aveiro)
Em parceria com a ABAE e com o apoio da ERSE a Deco promoveu o concurso “Escola Sustentável energia”.
Foi proposto às escolas a conceção e implementação de projetos inovado-res e criativos, dirigidos à comunidade, tendo como objetivo a sensibilização e melhoria de competências para um uso mais sustentável da energia elétri-
ca.
As escolas puderam concorrer a quatro categorias, consoante o grau de ensino, nomeadamente: Energia com Arte; Imagens com Energia; Energia
para todos e Energia em casa.
80% das escolas participantes e 90% das premiadas eram Eco-Escolas”.
Os trabalhos encontram-se online em http://escolasustentavel.com/vencedores/
Em parceria com a DECO
“Escola Sustentável _energia_”
Sensibilizar para a proteção do litoral
7 Mandamentos, 7 Maravilhas, para as Praias de Portugal
Praias Selvagens - EB 2,3 + S. João Garcia Bacelar. Cantanhede.
Praias de Dunas - EBI/JI José Carlos da Maia. Olhão.
Praias de Arribas - Escola Superior de Tecnolo-gia da Saúde de Lisboa. Lisboa.
“A falar é que a gente poupa”, projeto desenvol-vido pela Eco-Escola Secundária Martinho Árias (Soure), vencedor na categoria Energia com arte,
no escalão Secundário e Profissional.
O concurso “7
Mandamentos, 7
Maravilhas para as
Praias de Portugal”
teve como objetivo a
criação de uma
declaração de
objectivos através de
um código de
conduta sustentável
com “7
Mandamentos” para
as praias do
programa da RTP “7
Maravilhas - Praias
de Portugal”
ANO 12 Nº 16
ECO-ESCOLAS EDIÇÃO ESPECIAL
Página 10 TERRAZUL
Hino Eco-Escolas
15 anos de Eco-Escolas em Portugal Várias Eco-Escolas questionavam acerca da existência de um “Hino Oficial” Eco-Escolas. Visto nunca ter sido criado um, lançou-se mais um desafio à rede, que a par do “Somos Eco-Escolas e estamos aqui” (video participado , “Ser eco é” (edição em pacotes de açucar),e “Eco-Escolas em
Movimento” (coreografia) pretendem marcar os 15 anos das Eco-Escolas em Portugal (1996/7—2011/2)
Dos 57 hinos rececionados, e tendo em conta as diversas faixas etárias que o Programa Eco-Escolas abrange, decidiu-
se selecionar dois hinos, um júnior (para os mais novos) e um jovem (para os mais crescidos...).
Deixamos aqui um excerto dos dois hinos vencedores.
Hino Jovem
Escola Superior Tecnologia Saúde do Porto
O céu ar,
A água é vida,
A Terra é minha, tua, dele e é de todos nós,
A Natureza avisa que o mundo precisa,
De gente como eu e tu,
Para os tornar melhores, (3X)
Imagina o Mundo como uma folha branca,
Escreve a verde nela,
A palavra Esperança,
De seguida pinta a amarelo o sorriso de uma criança,
Mistura tudo e diz-me no fim,
Que tom alcança,
A cor azul da água,
No fundo representa a base da vida,
No canto dessa mesma página desenha ainda,
Um balancé no qual um ambientalista,
Se equilibra com um capitalista,
Para extrair recursos em vista,
Escreve 3 R´s onde referes,
A redução e a reutilização,
Como princípios prévios,
À reciclagem e à exploração de minérios desnecessários,
Com os quais gente fútil constrói impérios descartáveis,
Desrespeitando o intervalo de tempo,
Para que o espaço se recomponha e volte a ser o mesmo,
Desde a génese de tudo que nos rodeia,
Que o Ecossistema premeia um ciclo,
Que une os continentes como Pangeia (…)
Hino Júnior
Centro Educativo Alice Nabeiro
Oiçam todos esta canção
agradecemos agora
a vossa atenção
Refrão:
somos eco-escola
somos eco-escola
queremos divulgar
as nossas boas práticas
pra o ambiente melhorar
(Refrão)
poupamos energia
para viver
com fantasia e alegria.
(Refrão)
Gostamos de brincar
Saltar e pular
mas também reciclar
(Refrão)
a água ainda entra na nossa cantiga
é fonte de vida,
é amiga
(…)
Este desafio lançado pelo Programa Eco-Escolas, levou várias escolas de todo o país a treinar uma coreografia realizada pelo Ginásio Clube de Portugal (GCP), para o tema “Asas Delta” dos Clã.
As melhores coreografias foram convidadas para atuar no Dia das Bandeiras Verdes, onde se irão apurar três vencedores:
EB 2,3 de Sophia de Mello Breyner, Vila Nova de Gaia; Escola Básica e Secundária das Lajes do Pico, Lajes do Pico; Escola Secundária Abel Salazar, Matosinhos; Escola Secundária c/ 3º ciclo de Rio Tinto, Gondomar; Escola Secundária Dr. Mário Sacramento, Aveiro; Jardim Infantil Xi-Coração,
Barreiro; Escola EBI de Trancoso, Trancoso.
Dos 57 hinos
rececionados, e
tendo em conta as
diversas faixas
etárias que o
Programa Eco-
Escolas abrange,
decidiu-se
selecionar dois
hinos, um júnior e
um jovem. Esta é
mais uma
iniciativa de
comemoração dos
15 anos do
Programa
Eco-Escolas em Movimento
Página 11
Muita ação e criatividade Atividades nas Eco-Escolas São inúmeras as atividades desenvolvidas pelas Eco-Escolas de todo o país.
Deixamos algumas ideias para o próximo ano.
Dia Eco-Escolas da EB1 de Loução - Venade
O Dia Eco-Escolas foi celebrado no Dia Mundial da Criança, na mata do Camarido, em Caminha. A organização do evento foi da responsabilidade da Câmara Municipal de Caminha. Nesta atividade estiveram envolvidas todas as Eco-Escolas do Agru-pamento Coura e Minho. Os alunos tiveram a oportunidade de estar em contacto com a natureza e fazer vários jogos tradicio-nais. No final do dia todas as Eco-Escolas desfilaram com as
suas bandeiras Eco-Escolas no Estádio Morber.
Exposição de Bruno Calha inaugura no CEAN Bruno Calha, natural de Portalegre é fotógrafo de natureza e apre-senta os seus trabalhos no Centro Educativo Alice Nabeiro no mês de Junho. Um conjunto muito rico de biodiversidade local que aproxima a natureza das crianças e comunidade de Campo Maior. A exposição tem entrada livre e pode ser visitada no decorrer do mês. Esta expo-sição está integrada no ciclo temático Eco-Escolas previsto para este ano educativo pedagógico.
Desenhos de alunos nos pacotes de açúcar
A APPACDM de Setubal foi uma das três escolas vencedoras do desafio “Ser Eco é…”, promovido no âmbito do 15º aniversário do Programa Eco-Escolas da ABAE. A Delta Cafés, parceira nesta iniciativa, imprimiu seis desenhos desta escola em
pacotes de açúcar.
Feira na escola ajuda a pagar atividades extra-curriculares
A feira do passado Outono na EB1 de Pedome acolheu milhares de clientes do concelho de Vila Nova de Famalicão. Pais e alunos
venderam legumes, frutas e bolos que trouxeram de casa.
De acordo com o responsável, aderiram 10 associações de pais do agrupamento, que com os alunos alinharam nos espaços des-
portivos e de recreio ao ar livre cerca de 30 tendas de venda.
Estão a "nascer" hortas verticais no Colégio Valsassina
Uma horta vertical é, uma técnica que dispensa a necessidade de canteiros de terra. Pode ser feita com terra ou com água utilizando a técnica da hidroponia. São soluções interessantes em ambientes urbanos onde há pouco espaço disponível para a instalação e manutenção de hortas convencionais, sendo por isso necessário aproveitar o espaço vertical, como por exemplo uma varanda de um apartamento. Alunos, pais e avós deram início ao processo de instalação das hortas, recorrendo a garra-fas de refrigerante como suporte. Foi uma experiência muito
interessante e um momento de partilha intergeracional.
As escolas podem
divulgar as atividades
desenvolvidas ao longo
do ano através do blog
www.eco-escolas-
portugal.blogspot.com
Existe ainda no
Facebook uma página
Eco-Escolas
www.facebook.com/ecoescolas
bem como um grupo
participado pelos prof.
coordenadores
www.facebook.com/groups/
248207108548249/
ANO 12 Nº 16
ECO-ESCOLAS EDIÇÃO ESPECIAL
O Eco-Escolas já tem um canal no MEO.
Prima o botão verde do comando MEO e insira o nº 229193 para ver o canal "Eco-Escolas e JRA".
Colaboração especial Hélia e Elizabete Marchante.
Plantas Invasoras — é preciso estar atento!
Página 12 TERRAZUL
Quando o inverno está a terminar e a primavera a che-
gar muitas das nossas paisagens tornam-se amarelas.
Essa cor é muitas vezes dada pelos nossos tojos e
giestas (espécies nativas, caixa 1), mas muitas
outras vezes (e cada vez mais!) são as flores das
longínquas acácias australianas que pintam as
nossas paisagens! Estas e outras espécies de
plantas foram trazidas pelo Homem (intencional ou
acidentalmente), de muitos locais do Mundo
(espécies exóticas, caixa 1); algumas delas disper-
saram pelos próprios meios, sem a intervenção
direta do Homem, muito para além dos locais onde
foram introduzidas, e hoje ocupam de forma abun-
dante muitas paisagens/locais onde não são bem-
vindas (espécies invasoras, caixa 1). Estas plan-
tas, a que chamamos invasoras, têm muitas vezes
crescimento rápido, grande capacidade de dispersão
(vegetativa ou seminal), competem com as espécies
nativas pelos recursos (e.g., luz, espaço, nutrientes) e
algumas são estimuladas pelo fogo. Adicionalmente,
estando deslocadas do seu local de origem o mais
comum é não serem afetadas pelos seus inimigos natu-
rais, que ajudariam a mantê-las em equilíbrio.
Importa realçar que a maioria das espécies exóticas
não tem comportamento invasor – de facto, muitas
delas não só não causam problemas como são a base
da nossa alimentação, bem-estar e economia. Porém,
mesmo constituindo uma pequena fração das exóticas,
as plantas invasoras promovem impactes negativos tão
consideráveis que é importante conhecê-las e tratá-las
como tal. A nível económico, acarretam
prejuízos elevados quando invadem sistemas agríco-
las, florestais (infestantes, caixa 1) ou aquáticos, preju-
dicando a produtividade, navegabilidade e a
conservação e qualidade da água; também a aplicação
de medidas de controlo e de recuperação dos ecossis-
temas invadidos implicam custos muito elevados.
A nível ambiental, invadem áreas com interesse para a
conservação (e.g., dunas, zonas ribeirinhas, lagos,
montanhas), ameaçando a biodiversidade nativa e/ou o
funcionamento dos ecossistemas naturais; podem, por
exemplo, promover alteração dos ciclos biogeoquími-
cos, dos regimes de fogo e das cadeias alimentares,
competindo com as espécies nativas e levando ao
empobrecimento das comunidades vegetais e homoge-
neização das paisagens. Podem ainda ter impactes na
saúde pública, se provocarem doenças, alergias, ou
atuarem como vetores de pragas.
Algumas das piores plantas invasoras em Portugal
estão tão dispersas que é difícil não nos cruzarmos
com elas. No entanto, para as reconhecer é preciso
aprender a identificá-las;.a Tabela I apresenta algumas
das que causam mais problemas. Uma vez alertados
para os problemas que causam e depois de as conhe-
cer é importante que se tome consciência que as nos-
sas ações tanto as podem favorecer como, pelo con-
trário, contribuir para as controlar! A nível das comuni-
dades escolares (e da população em geral) ações
refletidas/ conscientes/ bem informadas podem assim
ter um papel fundamental na prevenção, deteção pre-
coce e controlo das espécies invasoras (caixa 2).
Hélia e Elizabete Marchante. Biólogas. Universidade de Coimbra.2012 .
“Algumas das
piores plantas
invasoras em
Portugal
estão tão
dispersas que, é
difícil não nos
cruzarmos com
elas.”
Página 13
Caixa 1: Terminologia
Planta nativa (≈indígena, espontânea, autóctone): que é natural, própria da região onde vive, i.e., cresce dentro dos seus limites naturais
incluindo as suas áreas potenciais de dispersão.
Planta exótica (≈alóctone, introduzida, não-indígena): que se fixa para além da sua área de distribuição natural, depois de ser transporta-
da e introduzida pelo Homem, ultrapassando barreiras biogeográficas.
Planta invasora: planta exótica que produz muitos descendentes e os dispersa muito para além dos progenitores, sem a intervenção dire-ta do Homem, com potencial para ocupar áreas extensas, em habitats naturais, semi-naturais ou outros, e alterar significativamente os ecossistemas. O Decreto-Lei nº 565/99, de 21 de Dezembro, assinala as espécies consideradas invasoras proibindo a sua detenção,
criação, cultivo e comercialização.
Planta infestante: planta nativa ou exótica que não é desejada por interferir com objetivos determinados pelo Homem (sistemas agrícolas ou outros), causando geralmente prejuízos económicos.
Caixa 2: Como é que as comunidades escolares podem contribuir para a prevenção e resolução dos problemas causados pelas
plantas invasoras? Ficam algumas dicas:
1. Aprenda (e ensine!) a identificar as plantas invasoras (e.g., nos espaços escolares) e NÃO as UTILIZE. Se as tiver no jardim da sua
escola, informe-se sobre como as eliminar (mais informação em www.uc.pt/invasoras).
2. Ao comprar plantas, prefira espécies nativas; se optar por exóticas informe-se sobre o seu caráter invasor.
3. Ao limpar o jardim ou outros terrenos (da escola!), não deite restos de plantas exóticas na natureza. E nunca despeje o aquário num
lago ou rio, nem abandone/liberte animais de estimação. Também há animais invasores!
4. Ao passear no campo, garanta que as roupas/ sapatos não trazem sementes/ propágulos de plantas invasoras.
5. Não perturbe/destrua os habitats bem conservados - de forma geral, estes são mais resistentes à invasão.
6. Organize ou participe em ações de controlo, palestras, ou outras atividades*, sobre plantas invasoras.
7. Se detetar invasoras, e não souber o que fazer, contate SOS Ambiente e Território: 808 200 520, sepna@gnr.pt
*atividades com invasoras, destinadas às comunidades escolares, disponíveis em www.uc.pt/invasoras
Com estes simples passos estará a ajudar a proteger a natureza de plantas (e animais) invasoras.
ANO 12 Nº 16
ECO-ESCOLAS EDIÇÃO ESPECIAL
Membro da
Foundation for Environmental Education
TERRAZUL Página 14
www.fee-international.org
Comissão Nacional
- Agência para a Energia (ADENE)
- Agência Portuguesa de Ambiente (APA)
- Direcção Geral de Educação
- Direções Regionais de Educação (Norte, Centro, LVT, Alentejo e Algarve)
- Estrutura de Missão pª a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC)
- SRAM Açores
- DRAmb Madeira
- Instituto da Conservação da Nature-za e das Florestas (ICNF)
Coordenação Técnico-Pedagógica
ABAE/FEEP
- Margarida Gomes
- Renata Gonçalves
- Vanessa Santos
Redação e edição:
Margarida Gomes
Vanessa Santos
Samuel Pires. Colaborações neste número: Hélia e Elizabete Marchante
Direção:
Margarida Gomes
Propriedade:
ABAE
FEE Portugal
Presidente: José Archer
Morada: Rua General Gomes Araújo
- Edifício Vasco da Gama - Bloco C
1350-355 Lisboa
Telefone: 213942746
Fax: 213942749
Telemóvel: 938118352
E-mail: ecoescolas@abae.pt
Página: www.abae.pt FB: www.facebook.com/ecoescolas
Ficha Técnica
As iniciativas desenvolvidas em
2011/12 contaram com o apoio das entidades da Comissão Nacional e dos municípios parceiros. Atividades específicas foram apoiadas por: C.M. Beja, C.M. Gondomar, Águas de Gaia, Valorcar, Ecolub, SunOK, Parque Biológico de Gaia, Zoomarine, Ocea-nário, Vertigem Azul, Buondi, 7 Maravi-lhas, DECO, Tinteiros com Valor, Tetrapak, Ginásio Clube de Portugal, Reebok; Toyota, Unilever Jerónimo Martins.
Parceiro pº a formação creditada:: APG
Eco-Escolas nas redes sociais:
www.facebook.com/ecoescolas. www.youtube.com/ABAEecoescolas www.eco-escolas-portugal.blogspot.com,
Informação Eco-Escolas em: www.abae.pt/programa/EE Plataforma de trabalho Eco-escolas: www.abae.pt/EcoEscolas.
A ABAE é Organização não Governamental de Ambiente (ONGA).
Coordenação Eco-Escolas
Apoios 2011/2012
Sementes para Timor
Os agricultores Timorenses continuam a debater-se com uma grande falta de sementes, particularmente de plantas hortí-colas. A organização de hortas comunitá-rias está a ser promovida por todo o territó-rio, como forma de melhorar a nutrição dos
Timorenses, particularmente das crianças. Existe, porém, um grande problema: a falta de sementes! Iremos propor às Eco-Escolas o envio de sementes específicas: abóbora, alho, cenouras, ervilhas ou soja, espinafres, favas, grão de
bico, nabos, pimentão vermelho e tomate cereja.
Projetos Eco-Escolas para 2012/13
Energia solar em imagens A ADENE - Agência para a Energia, e a ABAE orga-nizam um concurso inseri-do no projeto 10ACTION. Este pretende disseminar os valores promovidos pelo Solar Decathlon Europe (www.sdeurope.org), que incen-tivam o uso responsável da energia e promovem a aplicação de tecnologias de eficiência energética e energias renováveis para alcançar reduções de emissões de dióxido de carbono. No escalão 1 (até aos 10 anos) os alunos participam no concurso de desenhos; no escalão 2 (dos 10 aos 19 anos) podem concorrer com fotografias. Mais informações em http://www.energiasolar10action.abae.pt/
Boas ideias para prevenção do tabagismo
No âmbito da Conferência Internacional sobre Prevenção e Controlo do Tabagismo, que vai ter lugar em Lisboa, de 15 a 17 de Novembro próximo, a Faculdade de Medicina de Lisboa e a Universidade do Minho, em
colaboração com o Programa Eco-Escolas e a DGE, estão a lançar um “Concurso de Ideias” na temática da prevenção e controlo do tabagismo, para celebrar o “Dia do Não-Fumador”. Mais informações em: http://abae.pt/programa/EE/actividades/tabagismo/concurso-
Dia internacional das Eco-Escolas (World Days of Action)
Dia 7 de Novembro de 2012 realizar-se-á pela primeira vez o Dia Internacional das Eco-Escolas (World Days of Action) A ideia é que cada escola comemore com uma atividade da qual deve ser dado eco no
site do Dia Internacional Eco-Escolas em www.eco-schools.org/wda/.
A Staples Portugal oferece um total de 2000 € em cheques-desconto que se destinam aos professores
coordenadores das Eco-Escolas portuguesas que participam neste desafio.
Ver as estrelas
O programa internacional “Dark Skies Rangers”, coordenado em Portugal pelo NUCLIO, pretende combater o problema da poluição luminosa, através da sensibili-zação da comunidade educativa e das autoridades locais, para alterarem os sistemas de iluminação e preservarem o céu noturno. O programa Eco-Escolas irá, durante este ano letivo, desenvolver uma parceria com o
NUCLIO. Continuidade de Projetos Eco-Escolas em 2012/13
Geração Depositrão
O projeto Geração Depositrão tem como principal objetivo introduzir o tema dos REEE e RP&A no programa escolar, não só através de desafios lançados aos alunos e professo-res mas, também, através da colocação de um contentor - Depositrão - nas escolas
aderentes. Irá assim manter-se, a atividade de recolha e as
atividades criativas.
Eco-Repórter da Energia
A proposta é a da realização de um conjunto de investigações (inquéritos, entrevistas, recolha de informação) em torno da eficácia e eficiência com que utilizamos a energia. Este ano
letivo daremos destaque à modalidade Vídeo.
Póster Eco-código
O Eco-código corresponde a um dos elementos do programa: o 7º passo da metodologia proposta. O Eco -estudante deverá conseguir identificar um conjunto de atitudes e comporta-mentos conducentes à melhoria do ambiente na escola, em casa e na sua
região. A opção de apresentar o Eco-código em forma de poster visa facilitar a comunicação e divulgação dos princí-
pios que cada Eco-escola se compromete a respeitar.
Brigada Verde
Este concurso visa estimular o
interesse e a criatividade na bus-
ca de soluções mais sustentáveis
através da participação ativa dos
jovens, favorecendo o apareci-
mento de projetos de intervenção
local.
O prémio para os melhores projetos é o seu financiamento.
top related