entrevista a hugo pardo kuklinski

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Entrevista a Hugo Pardo Kuklinski, Estado de MInas, Belo Horizonte, Brasil. 26 enero 2012

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LINKMUNDO

INFORMÁTICA

E S T A D O D E M I N A S ● Q U I N T A - F E I R A , 2 6 D E J A N E I R O D E 2 0 1 2

5

AATTAALHOi n fo te c . em@ua i . com.b r

JOS É ANTÔN IO RAMA LHO

Celular conectado ao PCSe você tem um celular com

o sistema operacional Android,boa sugestão é instalar um pro-grama de gerenciamento e ba-ckup no seumicro. Assim pode-rá ter acesso aos dados do celu-lar e fazer cópia do seu conteú-do para posterior recuperaçãoem caso de acidente.

Uma boa opção é o progra-ma MobileGo da Wondershare.Baixe o software no PC pormeio do site http://www.won-dershare.com/android-mana-ger/. Baixe o software no celularpor meio do Android Market.Procure por Mobilego.

Para conectar o fone ao PC,use um cabo USB ou uma redewi-fi.Nessecaso rodeoprogramano PC e no telefone. Lá selecioneWi-FiConnection.Umcódigonu-mérico será gerado no telefone.

Digite esse códigona tela doPCeem alguns instantes terá um re-sumodo telefone na janela.

Uma das maiores utilidadesdo programa é a possibilidade

de fazer um backup dos conta-tos, SMS e aplicações para o PC.Pressione o botão de mesmonome e aguarde a transferência.Não desconecte o celular ou

execute outras tarefas enquan-to a operação é realizada.

Uma vez conectado, acessevídeos, fotos e asmúsicas do ce-lular na interface domicro. Bas-ta clicar no ícone corresponden-te para visualizar o objeto naárea central da tela.

O programa é gratuito e de-sempenha todas essas funções.Na versão paga (US$ 39,95) vocêterá a possibilidade de importaros seus contatos do Outlook etransferir contatosdeumcelularcomo sistemaoperacional Sym-bian. O programa também per-mitebaixar aplicativosparaoce-lular no PC e faça a instalação nocelular usando as conexões dis-poníveis.Dessa formavocêpodeeconomizar o tráfego de dadosevitandobaixaraplicativosvia in-ternet pelo celular.

OPORTUNIDADE

YouTube faz competiçãode vídeos independentesEssa é a chancede os aspirantesa diretor decinema teremseus trabalhosreconhecidos evistos pormilhões depessoas nomundo inteiro. OYouTube está lançando uma competição global devídeos chamada Your Film Festival. Qualquer umcomuma câmera namão pode participar e enviar umvídeo comnomáximo 15minutos entre 2 defevereiro e 31 demarço, de forma gratuita. Serãoselecionados 50 vídeos, que receberão votos de toda acomunidade do YouTube e 10 finalistas vão visitar oFestival de Filmes de Veneza. O felizardo campeãoreceberá um financiamento deUS$ 500mil para fazerumaprodução coma Scott Free London, do diretorRidley Scott.●http://bit.ly/xzx8Uf

●● IMPRESSÃO 3D

Impressoras 3D criam objetos em três dimensões a partir dedesenhos feitos por designers em softwares no computador. O siteImprima 3D, recentemente inaugurado no Brasil, permite quequalquer pessoa possa adquirir produtos feitos por essasimpressoras. A ideia dá visibilidade para profissionais da área epossibilita que usuários adquiram objetos com mais facilidade.www.imprima3d.com.br/

●● ORKUT NO IPHONE

Para quem já havia se esquecido doOrkut, o Google lançou umaplicativo da rede social na iTunesAppStore. Pela versão para iPhone eiPod, é possível postar atualizaçõesde status, tirar foto e publicá-lasimediatamente, checar perfis deamigos e escrever os inesquecíveisscraps. O programa é gratuito. Valea pena baixar e relembrar os velhos tempos.

GAMES

LivrovirajogoJorgeAmadofoipararno

mundodosgames.AhistóriaeospersonagensdoromanceCapitãesdaareia se tornaramfonteparaaelaboraçãodeumasériede jogosbaseadosno livrodoescritorbaiano.Oprojeto, realizadopelaPorretaGames,é compostoporumjogode realidadealternativa,umjogosocial e cinco jogoscasuais, todosgratuitos.Oscasuaispodemser jogadosdiretamentenositeeosocialnoFacebook. Porexemplo, emumdos jogoscasuais, oprotagonistaéopersonagemPedroBala, quedeveusaras técnicasdacapoeiraparaderrotar seus inimigos.●www.jogoscapitaesdaareia.com.br/

VÍDEOS

4bilhõesEssa é amarca atingida pelo YouTube emnúmero de visualizaçõespor dia, uma alta de 25% em relação aos últimos oitomeses. Grandeparte dos vídeos gera receita para o Google e, de acordo comaempresa, 60 horas vídeo são enviadas para o site porminuto.

●● LUIZA VOLTOU

Luiza não está mais no Canadá. Ela já está de volta à sua terranatal. E, por causa de um comercial sobre uma corretora deimóveis, ficou famosa de um dia para o outro com o vídeo sendoveiculado incessantemente pela internet. Depois do sucesso, Luizavirou garota– propaganda e gravou uma continuação do comercialde seu pai. Confira no link.http://bit.ly/w6fw9z

●● FEIO NA FITA

A indústria dos suportes e acessórios para tablets não cessa e vaiinventando estranheza atrás de estranheza. Uma dessas é a Holster-pad, uma incomum alça em forma de colete que vai junto ao corpo. Amarca ainda conta com dois modelos: um no estilo clássico, em couroecológico, e o outromais despojado, em náilon e cores vibrantes.http://holsterpad.com/

FOTOS: REPRODUÇÃO DA INTERNET

● ENTREVISTA/HUGO PARDO KUKLINSKI

Livros e filmes com preços mais baixos seriam soluçãoeficaz contra pirataria na internet, diz autor de Geekonomía

CAMINHO SEMVOLTA

Seu livro Geekonomía mostra anecessidade de uma mudança nalegislação, que está defasada hámais de 300 anos. Mas seria essaa mudança que gostaríamos dever? A lei é um retrocesso?Vale recordar que a pirataria é aconsequência natural deuma in-dústriacommodelosdenegóciosanacrônicos. Foi assim nos anos1950 no Reino Unido com as rá-dios piratas e continua com a in-dústria audiovisual e com amú-sica. O Congresso norte-america-notemsidosempreaplataformapolítica onde os lobistas da velhaindústriadacomunicaçãodosEs-tados Unidos se apoiampara de-fenderseus interessescomerciais.E continuará sendo assim pormuitotempo,porqueexisteumaclara luta de interesses com a ve-lhadesculpadequeelesestãode-fendendo os autores. O lobby daindústria,porém,esquecedecitarquenosEstadosUnidos, até1978,todaobraera,de fato,dedomíniopúblico. É interessante tambémlembraroquedestacao jornalistae ativista David Bollier em seu li-vro Viral spiral, de 2008: os ter-mosda lei dedireitos autorais fo-ram ampliados 11 vezes desde1961 e hoje representam um be-nefício monopólico para as cor-porações e a economia norte-americana. Hoje os direitos apósamortedoautorestãoestabeleci-dos em95anos.

Quais são os principais problemasque o usuário da web enfrentaráse a lei finalmente passar no Con-gresso norte-americano?Aviolaçãodaneutralidadedaredeé um dos graves problemas queocorrerão. Outra questão é umaideia mais difícil de assumir emumademocraciaqueseria legislarcontra as práticas de consumodemilhõesdecidadãos, somentepa-ra favorecer o interesse do lobbydaindústria.Nãoépossível frearofenômeno social da inteligênciacoletiva. O lobby industrial tenta-ráfazer isso,porém,aindústriaes-támudandopara a fragmentação

enãosepoderetrocedernoqueserefere a tudo que foi conquistadonoséculo21.Anãointermediaçãoéumfato irreversível.

Como controlar os ma shups, autilização demúsicas ou partes defilmes em sites como o YouTube?O caminho seria fechar as portasdesses canais imprescindíveis pa-ra a web 2.0?Desde que foi vendido, o YouTu-be temmelhoradomuito comoferramenta. Um dado da Indus-tryAssociationofAmerica (RIAA)mostra que o ataque aoNapster,em seus dois anos de existência(1999até2001), só contribuiupa-ra torná-lo aindamais popular.

Existe outro caminho senão aproibição de compartilhamentopara proteger os direitos do autornaweb? Podemos imaginar os es-túdios de Hollywood utilizando,por exemplo, o Creative commonpara que os usuários da web pos-sam compartilhar trechos de fil-mes? Como resolver o impasse?Não é difícil prever a manuten-ção de um cenário de pelo me-nos 20 anos em que a indústriacinematográfica continuará assuperproduções domodo comoconhecemos hoje. O pesquisa-dorChrisAnderson, emseu livroFree, afirma que os usuários pi-rateiamporque consideramqueos preços de mercado (que nãosão decididos pelo artista, massim pelo intermediário), em ge-ral, são excessivos para o valorreal. Quando não existem alter-nativas de preço diferenciado, aopção sãodownloads gratuitos eilegais em sites P2P (peer-to-peer). A indústria deve mudarno ritmo que os consumidoresexigem e não os consumidoresdevemadaptar-se aos interessescomerciais da indústria, comofoi até hoje. Geralmente os con-sumidores querem fazer as coi-sas corretamente. Essa é a me-lhor formade reduzir a piratariae dar a eles alternativas e preçosrazoáveis.

ALYSSON LISBOA NEVES

Quandoadiscussão sobre copyright parecia já estar supe-

rada, o Congresso norte-americano voltou a debater o te-

ma para tentar frear a pirataria. Para o doutor pela UAB-

Barcelona, Hugo Pardo, é impossível voltar aomodelo de

negócios do passado. Filmes e música com preços mais

baixos seriam a solução para combater a pirataria na re-

de, acredita Pardo, tambémdiretor-geral do ImagineCria-

tive Center.

ARQUIVO PESSOAL

Não é possível frear o fenômenosocial da inteligência coletiva.

■ Hugo Pardo Kuklinski,diretor-geral do Imagine Criative Center, de Barcelona

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