estudo de caso doutores da alegria

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Estudo de caso sobre a comunicação dos Doutores da Alegria em minha monografia da pós-graduação.

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LUIS FERNANDO GUGGENBERGER

CASE DOUTORES DA ALEGRIA

Comunicação no 3º Setor

sábado, 30 de junho de 12

Os Doutores da Alegria

Wellington Nogueira, o fundador no Brasil;

Em 1988, conhece Michae l Christensen, ator, co-fundador e diretor de clowns do Big Apple Circus e criador do programa Clown Care Unit.

Christensen iniciou o trabalho de clowns em hospitais com uma a p r e s e n t a ç ã o n o C o l u m b i a Presbyterian Hospital de Nova

sábado, 30 de junho de 12

Em 1991 Wellington, retorna ao Brasil e depois de um caso particular em sua família, inicia um primeiro contato com este trabalho na enfermaria infantil no Incor;

Em setembro do mesmo ano inicia o programa no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, hoje Hospital da Criança, com um único besteirologista, o dr. Zinho e a rede foi crescendo.

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

sábado, 30 de junho de 12

Missão:

“Ser uma organização proeminentemente dedicada a levar alegria a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, por meio da arte do palhaço, nutrindo esta forma de expressão como meio de enriquecimento da experiência humana.”

Os Doutores da Alegria

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Realizam cerca de 50 mil visitas por ano a crianças internadas em hospitais parceiros de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Uma grande brincadeira que envolve os pais, as enfermeiras, as faxineiras, as nutricionistas, os ascensoristas, os médicos, os seguranças... todo mundo que circula e trabalha no hospital.

Cada hospital conta com uma dupla de palhaços durante todo o ano, duas vezes por semana, leito a leito, seis horas por dia.

O trabalho dos palhaços é gratuito para o público, mas não é voluntário.

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

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Premissa para o trabalho:

Os Doutores da Alegria

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Centro de Pesquisa e Desenvolvimento: Responsável pela comprovação científica e pelo embasamento teórico

do trabalho da organização, fundamentando o projeto e dando crédito ao trabalho nos hospitais.

Nasceu para agregar valores e da necessidade de compreensão do alcance das ações dos Doutores.

Já mapeou a existência de 124 grupos de palhaços pelo Brasil e 143 fora do país;

Possui um acervo com 325 livros, 250 artigos e, aproximadamente, 500 vídeos catalogados por meio de um banco de dados e numerados, possibilitando seu empréstimo para funcionários e artistas da instituição, enquanto os estudantes podem somente consultá-los no local;

Entre 2000 e 2006 foram atendidos 5.087 estudantes das mais

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

Por que criar um Departamento de Comunicação?

“mas como falar de nosso trabalho para quem não convive com ele? Como mostrá-lo de modo que as pessoas decidam se querem ou não apoiá-lo? Como prestar contas à sociedade?”

“sempre foi algo American Express – não saia de casa sem ele. Como causar no público um pouco de impacto que o palhaço no hospital tem sobre a criança? Como falar como um palhaço besteirologista?”

“quanto mais a gente investe, mais tem que continuar investindo, porque a comunicação como vivenciamos no hospital é pontilhada por sutilezas e é isso que promove a personalização. Os desafios não

Os Doutores da Alegria

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Princípios Comunicacionais: Aliar a comunicação às novas tecnologias da informação; Redução de custos no uso de ferramentas (ex: Podcast); Servir de utilidade pública na área;

“Era difícil conseguir que as agências de publicidade, em caráter pró-bono, nos dessem a atenção e a qualidade de atendimento que precisávamos, então, achamos melhor meter as caras e fazer nós mesmos, do nosso jeito ao invés de ficar tentando que uma agência convencional mudasse de marcha para nos atender. E deu certo. Por isso, acho que a comunicação para ONGs e seus trabalhos exige um cuidado e um novo olhar para que a comunicação seja feita pelo princípio da coerência. Cada peça é uma extensão do alcance da missão e seu impacto.”

Os Doutores da Alegria

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Princípios Comunicacionais: “Para mim, os desafios de relacionamento com os

diversos públicos ligados aos Doutores é ouvi-los, entendê-los e respeitá-los. Sempre pedir permissão para entrar, tal qual o palhaço no quarto do hospital. Ao mesmo tempo, fazer o esforço de falar a mesma coisa de várias formas, pois é isso o que o palhaço faz”.

Os Doutores da Alegria

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Públicos: Interno – funcionários; Financiadores e apoiadores – empresas e organismos internacionais; Prospects – potenciais parceiros; Hospitais; Crianças; Famílias; Profissionais de saúde; Universitários; Imprensa; Organizações do terceiro setor; Grupos de palhaços com trabalho semelhante ao da organização;

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

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“outra razão foi porque aprendemos que hoje em dia as pessoas anda cultivando doenças em muitos outros lugares, nas relações com a vida, por isso, achamos que dividir nossa experiência e a sabedoria das crianças que nos ajudou muito a ficarmos um pouquinho melhores, seria útil para o grande público, bem como, uma maneira de também prestar contas e, de novo, ampliar o alcance da missão e seu impacto. Fazer isso e ainda gerar recursos com o nosso conteúdo foi também um objetivo que queríamos por em prática, a exemplo das palestras e das publicações.”

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

Para o público interno não há um treinamento específico para alinhamento do discurso entre todos os envolvidos, “isso é algo que temos que fazer no dia-a-dia do trabalho, é treinamento o ano todo, porque a vida real pede isso. Temos sim trabalho muito grande de formação com os atores novos e aprofundamento cênico para com os artistas mais experientes, mas todo treinamento é voltado para o trabalho artístico e sua excelência e isso reflete a relação com a organização.”

Utilizam uma ferramenta enviada por correio eletrônico chamada “Boletão”.

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

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sábado, 30 de junho de 12

Com os profissionais da área de saúde há um procedimento, o relatório do Besteirologista

“anotar, escrever são formas de documentar e ao mesmo tempo, imprimir nosso olhar e ampliar o alcance do trabalho. O que o artista viveu, que o fez mudar o olhar sobre a vida, pode ser transmitido por ele para outras pessoas e, quem sabe, promover mais reflexão e mudança?”

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

O prof. dr. Yassohiko Okay, Vice-Presidente da Faculdade de Medicina da USP, relata “os Doutores da Alegria, eles enxergam o ser humano por dentro, e nós dentro da medicina aprendemos a enxergar o ser humano por fora, e a medicina nunca será completa enquanto não se juntar o lado de fora com lado de dentro, e portanto, você tem uma visão integral do ser humano”.

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

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“a alegria é o resultado de uma comunicação bem estabelecida” e complementa ”a criança e o palhaço eles têm incondicionalidade na sua maneira de olhar um ao outro”.

Os Doutores da Alegria

sábado, 30 de junho de 12

Para Pensar…

O palhaço não pensa em quais ferramentas de comunicação institucional ou mercadológica ira utilizar para interagir com as crianças em cada leito, em cada ambiente, mas sim usa seus sentidos, sentimentos, aliás, cabe aqui um outro parêntese, os gestores de comunicação atualmente esquecem-se de utilizar seus sentidos para interagir, entender os públicos com os quais se relaciona. Ao adentrar ao quarto o primeiro princípio utilizado pelo palhaço é o do olhar. É a partir do olhar sobre o quarto, quem está lá, tudo o que está a sua volta é que permitem a ele pensar em qual a melhor forma de interação, e a partir disso, pede permissão ao seu receptor se pode entrar, aqui vale mais outro parêntese, será que empresas, organizações possuem esta sensibilidade, a de pedir licença ao telespectador, ao leitor, ao receptor da mensagem, se também podem entrar?

sábado, 30 de junho de 12

Muito Obrigado!!!

sábado, 30 de junho de 12

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