exercício físico e diabetes - prof. luciano daniel silva
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Exercício Físico e Diabetes
Faculdades EsucriDisciplina: Avaliação e Prescrição de Exercícios para Grupos Especiais
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
DIABETES MELLITUS
Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos.
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
Caracterizada por hiperglicemia crônica com distúrbio do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas.
DIABETES MELLITUS
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
População mundial diabética em 2015
382 milhões de pessoas
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015
Previsão para 2035471 milhões de pessoas
Um aumento de4,5 milhões/ano
POPULAÇÃO MUNDIAL DIABÉTICA
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015
• 382 milhões de pessoas
2015
Índice de novos casos:4,5 milhões /ano
• 471 milhões de
pessoas2035
DIABETES MELLITUS
Em 2013, no Brasil, estimou-se que existiriam
11.933.580 pessoas, na faixa etária de 20 a 79 anos, com
diabetes.
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DIABETES MELLITUS
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DM TIPO 1 (DM1);Autoimune;Idiopática
DM TIPO 2 (DM2);
GESTACIONAL;
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Tipos de diabetes
Principais diferençasTipo 1 Tipo 2
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015
5% a 10% dos casos
Crianças e jovens
Auto-imune – destruição das células Beta do pâncreas
Insulino-dependentes
90% a 95% dos casos
Adultos (perto dos 40 anos) – ESTILO DE VIDA
Insulino-dependentes
Não insulino-dependentes, mas
podem precisar
• Retinopatia Diabética • Nefropatia Diabética • Pé Diabético • Infarto do Miocárdio e Acidentes Vasculares • Infecções
Complicações crônicas
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Sinais e Sintomas
•Muita sede; •Vontade de urinar diversas vezes; •Perda de peso; •Fome exagerada; •Visão embaçada; •Infecções repetidas na pele ou mucosas; •Machucados que demoram a cicatrizar; •Fadiga (cansaço inexplicável); •Dores nas pernas por causa da má circulação.
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Sintomas Hiperglicemia (alta de açúcar)
Hipoglicemia (baixa de açúcar)
Início Lento Súbito (minutos)
Sede Muita Inalterada
Urina Muita quantidade Inalterada
Fome Muita Muita ou normal
Perda de peso Freqüente Não
Pele Seca Normal ou úmida
Mucosa da Boca Seca Normal
Suores Ausentes Freqüentes e frios
Tremores Ausentes Freqüentes
Fraqueza Presente Sim ou não
Cansaço Presente Presente
Glicose no sangue Superior a 200 mg 40 a 60 mg ou menos
Hálito cetônico Presente ou ausente AusenteProf. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
Sintomas Hiperglicemia Hipoglicemia
DIABETESFatores de Risco: MELLITUS•idade 45 anos
•história familiar de DM (pais, filhos, irmãos)•excesso de peso (IMC 25 Kg/m2)•sedentarismo•HDL-c baixo ou triglicérides elevados•HAS•doença coronariana•DM gestacional prévio•macrossomia, abortos de repetição ou mortalidade perinatal•uso de medicações hiperglicemiantes (corticoides, tiazídicos, beta-bloqueadores)
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
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Exames complementares
Glicemia de jejum;Teste oral de tolerância à glicoseGlicemia pós-prandialHemoglobina glicada;Hemoglicoteste(HGT);Frutosamina;EAS
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A homeostasia glicêmica depende da produção hepática de glicose e de sua utilização pelos tecidos periféricos dependentes da insulina, como o fígado, o músculo e o tecido adiposo, e pelos tecidos não dependentes da insulina, como o sistema nervoso e os rins.
João Paulo G. Camporez; Felipe N. Almeida; Anderson C. MarçalRevista Mackenzie de Educação Física e Esporte – v. 12, n. 2,
2013
Pois, além do papel da deficiência das células beta, o aumento da glicemia é decorrente da resistência à insulina muscular, que é responsável por cerca de 75% da captação de glicose proveniente da alimentação, e pelo aumento da produção hepática de glicose (SCHINNER et al., 2005).
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A homeostasia glicêmica
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A homeostasia glicêmica
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Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DO DIABETES MELLITUS
*O jejum e definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8 horas;**Glicemia plasmática casual e aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalodesde a ultima refeição;***Os sintomas clássicos de DM incluem poliúria, polidipsia e perda não explicada de peso.Nota: O diagnostico de DM deve sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a menosque haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM.
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2015
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O teste de hemoglobina glicada (A1C) é considerado como o padrão ouro para a avaliação do controle glicêmico.
http://adies.com.br/site/a-diabetes/hemoglobina-glicosilada/
%
http://adies.com.br/site/a-diabetes/hemoglobina-glicosilada/
Os valores normais de hemoglobina glicosilada, para pessoas sem diabetes, ficam entre 4% e 6%. Um diabetes bem controlado é aquele que apresenta valores abaixo de 7%. Níveis acima de 7% estão associados a um maior risco de complicações como doenças cardiovasculares, renais, dos nervos periféricos e dos olho
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Descreve o acoplamento da glicose aos glóbulos vermelhos. Quando a glicemia está alta, a porcentagem de glicose acoplada aos glóbulos vermelhos aumenta. Este exame de sangue avalia o controle médio da glicemia nos últimos três ou quatro meses. Este tipo de exame mensura a hemoglobina A1c (HbA1c).
Este tipo de hemoglobina é formado a partir de reações não enzimáticas entre a hemoglobina e a glicose. Quanto maior a exposição da hemoglobina a concentrações elevadas de glicose no sangue, maior é a formação dessa hemoglobina glicada.
hemoglobina glicada (A1C)
TRATAMENTO
DM Tipo 2:-antidiabético oral-Insulina-antidiabético oral + Insulina DM Tipo 1:-Insulina
Ação lenta- Glargineação intermediária- NPH ação rápida – regularação ultra-rápida- lipro, aspart
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João Paulo G. Camporez; Felipe N. Almeida; Anderson C. MarçalRevista Mackenzie de Educação Física e Esporte – v. 12, n. 2,
2013
EXERCÍCIO e MEDICAMENTOS
Para o exercício, diabéticos tipo 1 devem usar medicamentos com tempo de ação diferente
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Como Agem os Antidiabéticos Orais
1) RETARDAM A ABSORÇÃO
DE CABOIDRATOS
REDUÇÃO DA
GLICEMIA
3) ESTIMULAM A
SECREÇÃO ALTERADA DE
INSULINA
4) REDUZEM A RESISTÊNCIA PERIFÉRICA
À INSULINA
2) REDUZEM A PRODUÇÃO
EXCESSIVA DE GLICOSE NO
FÍGADO
Adaptado de: DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999; 131:283-303Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
Ação dos medicamentos
Adaptado de: DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999; 131:283-303Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
E-Book 2.0 - SBD - Módulo 03Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
E-Book 2.0 - SBD - Módulo 03Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC E-Book 2.0 - SBD - Módulo 03
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC E-Book 2.0 - SBD - Módulo 03
PRESCREVENDO ATIVIDADE FÍSICA PARA INDIVÍDUOS COM DM2
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC E-Book 2.0 - SBD - Módulo 03
PRESCREVENDO ATIVIDADE FÍSICA PARA INDIVÍDUOS COM DM2
Prof. Me. Luciano Daniel Silva - CREF: 007377-G/SC E-Book 2.0 - SBD - Módulo 03
Atividade física no Diabetes tipo 1 e 2: importância e orientação
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o músculo esquelético
é quantitativa
mente o tecido mais importante
do corpo para
absorção de glicose,
especialmente durante o
exercício.
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