facebook e o consumo cultural
Post on 06-Jun-2015
289 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Facebook e Consumo Cultural1
Tiago NOGUEIRA2
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, MACEIÓ, AL
INTRODUÇÃO
As redes sociais na internet já permeiam todas as ações praticadas pelo homem
em sua vida cotidiana. Fotos são publicadas, comentadas e curtidas. Vídeos ficam
online e podem ser acessados através de qualquer computador com uma conexão
mínima. São registros, a vida é gravada em fragmentos. Entretanto, esta é uma realidade
muito recente em nosso país.
O Brasil, em 2009, tinha menos usuário de internet que os Estados Unidos no
ano 2000. No ano 2000, menos de 3% da população brasileira acessava a internet,
mesmo assim, com dados do Ibope, em 2002 a maioria absoluta dos que acessavam a
internet no Brasil eram das classes A e B. Atualmente estima-se entre 30 e 40 por cento
o total da população brasileira com acesso à internet (discada ou banda larga, móvel ou
fixa).
A figura 1a seguir, reproduzida do livro “Webdesign: teoria e prática” de Anielle
Damasceno, demonstra um gráfico contendo dados do IBOPE que mostram a realidade
da internet brasileira no início do século XXI:
1 Artigo Analítico produzido para a disciplina de Oficina de Tecnologias Contemporâneas em Comunicação, ministrada pelo professor Sivaldo Pereira, como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina.2 Estudante de Graduação 7º Período do Curso de Comunicação Social, habilitação Jornalismo da UFAL, email: Tiago.webdialogos@gmail.com
1
Figura 1: Gráfico Acesso à internet x Classe Social
Em fato, foi apenas no ano de 2007 em que o mercado brasileiro registrou, pela
primeira vez na história, um número de vendas de computadores superior ao de
televisores.
O boom da internet brasileira ocorreu no mesmo momento em que a web 2.0
surgiu. A primeira pessoa a utilizar esse termo foi Tim O’Reilly, em sua célebre frase
“Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das
regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é
desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores
quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva”. É nesse
cenário que surgem as chamadas mídias sociais online: um conjunto de sites cujo
conteúdo é gerado pelos próprios usuários que, ao se relacionarem, ampliam as
possibilidades e conexões entre os sites existentes. Com efeito, esses sites agem como
plataformas, isto é, locais onde o conteúdo pode ser desenvolvido. A principal questão
dos sites 2.0 é criar um ambiente onde os usuários possam criar seu próprio conteúdo.
Exemplos disso são os blogs, as redes de relacionamento, repositórios de vídeos, etc.
Ainda em 2004, o Orkut é criado. É correto afirmar que o Orkut decolou no
Brasil antes mesmo das redes sociais decolarem no mundo. Podemos atribuir isso a dois
motivos: primeiro, pelo fato da maioria dos brasileiros estarem entrando tardiamente na
internet, seus paradigmas quando à rede de computadores não existiam, facilitando o
acesso a sites e portais desconhecidos até então; segundo, o Brasil é um país
2
extremamente sociável, hospitaleiro e extrovertido, fatores que influenciam diretamente
as redes de relacionamento.
De acordo com a reportagem Onde os Brasileiros se Encontram, da Revista
Época (2010, online), o Brasil é considerado o país mais sociável do mundo; os
internautas brasileiros têm quase o dobro de amigos nos sites de redes sociais (a média
no país é de 365 pessoas por usuário, no mundo ela é de 195 pessoas). Segundo o Ibope
NetRatings, mais de 80% dos internautas têm perfis em redes sociais e os brasileiros
representam 72% dos usuários do Orkut.
Um dos principais sites de redes sociais é o Facebook, site de relacionamentos
que vem crescendo anualmente em todos os países onde está inserido. Lançado em
2004, foi desenvolvido pelo norte americano Mark Zuckerberg com o objetivo de
alcançar o público jovem, principalmente os que estavam saindo do ensino médio e
entrando na universidade. Hoje, o Facebook funciona através de perfis e páginas, sendo
esta a principal diferença entre os outros sites de redes sociais: os perfis são destinados
às pessoas físicas e as páginas destinadas são às empresas e marcas.
Outro ponto que diferencia ainda o Facebook de outras redes sociais é o fato dos
usuários poderem desenvolver aplicativos para a plataforma, embora este diferencial
esteja sendo copiado por diversas outras redes sociais. Assim como o Orkut, o
Facebook tem como foco principal a exposição pública das redes conectadas aos atores,
e a manutenção e ampliação das redes sociais são realizadas através do perfil de cada
usuário.
De acordo com Raquel Recuero (2009), existem dois tipos de sites de redes
sociais: os propriamente ditos e os de redes sociais apropriados. Os perfis funcionam
como representações dos atores sociais e por isso é fundamental perceber como os
usuários constroem esse espaço e que tipo de representações e percepções são colocadas
neles (fotos, mensagens, comunidades).
Segundo Recuero (2009), os valores usualmente relacionados aos sites de rede
social são: visibilidade, reputação, popularidade e autoridade. A visibilidade decorre da
presença do usuário nas redes sociais, mas também é matéria-prima para a criação de
outros valores, como a reputação, que é um dos principais valores construídos nesses
espaços. A percepção do usuário, no ambiente online, é que forma a sua reputação.
Enquanto a popularidade pode ser facilmente medida nos ambientes virtuais, através do
3
número de amigos e seguidores, a autoridade do ator se refere ao poder de influência do
usuário na sua rede social.
CONSUMO CULTURAL ONLINE
As redes sociais propiciam um ambiente mais cômodo para a troca de capitais
sociais onde o consumo de outras propriedades pode ser feito mais facilmente. No
sentido do consumo cultural, na somente as redes sociais, mas a própria internet e as
mídias digitais, favoreceram um consumo mais veloz, prático e imediato. Para McLuhan
(1995, p. 35), o computador, por exemplo, seria uma “extensão do nosso sistema
nervoso central”, introduzindo um novo ambiente humano – o informacional – e, assim,
era responsável pela configuração de novos âmbitos de sociabilidade a partir deste novo
ambiente: “Uma vez que os novos ambientes de informação são extensões diretas de
nosso próprio sistema nervoso, eles possuem uma relação muito mais profunda com
nossa condição humana que o antigo ambiente ‘natural’” (McLuhan, 1995, p. 36).
Os eventos que culminaram na aldeia global levaram os produtos culturais a
serem consumidos com uma facilidade muito maior. Hoje, por exemplo, peças de teatro
podem ser vistas através do YouTube3, músicas podem ser baixadas através do 4shared4,
filmes são publicados em full HD através do vimeo5, além de diversas outras formas de
consumo cultural. Pierre Lévy nos demonstra como a internet e a digitalização
modificou o processo de produção dos músicos:
A partir de agora os músicos podem controlar o conjunto da cadeia de produção da música e eventualmente colocar na rede os produtos de sua criatividade sem passar pelos intermediários que haviam sido introduzidos pelos sistemas de notação e gravação (editores, intérpretes, grandes estúdios, lojas). Em certo sentido, retornamos dessa forma à simplicidade e à apropriação pessoal da produção musical que eram próprias da tradição oral. (Lévy, 1999, p. 41)
Os artistas atuais podem ter o controle de todo o ciclo de consumo cultural.
Qualquer banda que tenha um bom computador em casa terá recursos melhores de
gravação e edição do que muitas bandas mais famosas da década de 70. Isso representa
3 www.youtube.com4 www.4shared.com5 www.vimeo.com
4
um controle maior da produção. Da mesma forma, as bandas independentes tinham
sérios problemas de distribuição de conteúdo antes do surgimento da internet e do mp3.
Para Messias Bandeira (2001, p. 214), “As tecnologias de digitalização e difusão de
músicas através da internet repercutem diretamente na Indústria Fonográfica,
subvertendo as relações contratuais, artísticas e autorais”. E, finalmente, temos que as
mídias sociais permitiram aos músicos um controle muito maior dos seus fãs. Antes a
comunicação entre os músicos e os fãs era mediada através dos meios de comunicação
tradicionais (rádio, televisão, revistas, etc.). Esse tipo de comunicação impossibilitava
que os artistas se comunicassem da forma como desejassem com seus fãs. Hoje as
comunidades virtuais (e em especial, neste caso, as páginas de Facebook), permitem que
os músicos entrem em contato direto com os fãs (e vice-versa).
A literatura também foi beneficiada pelos novos meios de escoamento de
produção na web 2.0. Numa entrevista concedida à edição 303 da revista Info Exame
(2011, p. 24), Amanda Hocking explicou como conseguia vender milhões de livros
através da internet:
“Durante nove anos, Amanda Hocking repetiu a rotina dos escritores em busca de uma oportunidade [...] Após receber várias respostas negativas, mudou de tática: aprendeu a publicar seus títulos no formato eletrônico. Deu Certo. Nove meses depois de disponibilizar seu primeiro livro na internet, os e-books de Amanda foram baixados mais de 1 milhão de vezes em sites como Amazon e App Store”
Da mesma forma seguem diversos segmentos culturais na web. O espetáculo
teatral de humor “Improvável”, criado pela Cia. Barbixas, por exemplo, conta com
quase 200 milhões de visualizações em seu Canal do YouTube. O Teatro Mágico, um
grupo musical formado por Fernando Anitelli, usa com frequência o Twitter para se
comunicar com sua base de fãs (contando com quase 70 mil seguidores). A filosofia do
grupo é também de construir sua participação na formação e diretriz do movimento
Música Para Baixar (MPB) - comprometido com a defesa do livre compartilhamento de
arquivos musicais via internet e flexibilização do direito autoral, que conta com adesão
de artistas e músicos preocupados com a questão da censura na web.
Chris Anderson em seu livro “Free: o futuro dos preços” (2009, p. 154), definiu
que, apesar dos artistas estarem “dando” o seu conteúdo produzido gratuitamente, eles
5
ainda conseguem gerar uma boa parcela de lucro através da publicidade gerada pela
distribuição gratuita dos seus trabalhos. Ele cita o exemplo da banda britânica
Radiohead que, ao lançar seu novo álbum (In Raindows), solicitou aos fãs que eles
pagassem “o quanto quisessem” pelo download do álbum. Alguns escolheram não pagar
nada, mas muitos fãs chegaram a pagar mais de 20 dólares pelo álbum, gerando um
preço médio de 6 dólares por cópia baixada. O disco acabou se tornando o maior
sucesso comercial da banda.
OS ARTISTAS NO FACEBOOK
Podemos fazer as seguintes observações de como os artistas estão se apropriando
do Facebook para construir uma comunidade virtual mais forte entre os seus fãs:
1. Através das páginas oficiais: Os artistas utilizam as páginas disponibilizadas
pelo Facebook para entrar em contato direto com seus fãs. Os usuários, por sua vez,
podem curtir a página e receber diretamente do seu monitor de Feeds as atualizações
dos artistas (interação mútua) como também podem adicionar fotos e vídeos (quando
permitido) e comentar sobre as novas ações do artista (interação reativa). Alex Primo
(2003) define como os tipos de interação mediadas por computador funcionam através
das redes sociais:
(...) interação mútua é aquela caracterizada por relações interdependentes e processos de negociação, em que cada interagente participa da construção inventiva e cooperada da relação, afetando-se mutuamente; já a interação reativa é limitada por relações determinísticas de estímulo e resposta (Primo, 2003. p. 61)
2. Através de perfis oficiais: A maioria dos pequenos artistas não utilizam o
formato recomendado pelo Facebook para interação com os fãs. Eles acabam criando
perfis pessoais para o grupo teatral, para a banda, para o escritor, para o ator, etc. Nestes
casos, a interação se torna mais próxima, por um lado; mas por outro cria problemas de
comunicação que impedem uma comunicação mais fluída na rede social. Os perfis, por
exemplo, só podem ser visualizados por completo se o usuário for membro do
Facebook. Do contrário, ele verá apenas um pequeno resumo do perfil.
6
Apesar de ter como foco o uso do Twitter, o trabalho da Paula Falcão e do Fábio
Malini sobre os pop stars (Artistas diretamente vinculados com gravadoras, editoras,
etc.) e os nano stars (artistas independentes) evidencia as principais diferenças dos usos
das redes sociais pelos artistas. Os principais usos da rede social são os mesmos tanto
para os pop stars como para os nano stars: divulgar agenda de shows, resultado de
shows, aparições na mídia, notícias sobre trabalhos e atividades dos artistas, interagir
com fãs, etc. Mas a diferença mesmo está em como eles utilizam a rede social para estes
fins:
A análise dos perfis leva a uma evidência: pop divulga pop e nano divulga nano. E o hábito de divulgar trabalhos alheios é muito mais comum nos nano. Os tweets dos pop são circulares: funcionam como vitrines para eles próprios. Já os dos nano formam uma rede de divulgação mútua: são vitrines para muitos artistas. A autoria dos tweets dos nano é de responsabilidade dos próprios artistas. Já nos pop, além dos artistas postarem, produtores também atualizam. Tanto nanos quanto pops interagem com os fãs por meio de perguntas, respostas e RTs. Porém, o ato de pedir opiniões ao público por meio de perguntas é característica dos nanos. Enquanto os links dos pop direcionam para sites oficiais, os dos nanos direcionam para redes sociais, como facebook, myspace e blog. Enquanto nanos divulgam links para download de discos, pops divulgam lojas online. A divulgação de links que direcionam para a grande mídia é muito mais recorrente nos perfis pop. Nanos e pops divulgam vídeos no youtube e fotos de shows, bastidores e cotidiano. (Falcão & Malini, 2010)
3. Através dos perfis dos usuários: os próprios usuários (fãs) constroem uma
comunidade virtual através de suas atualizações envolvendo os artistas. São comentários
feitos entre os amigos, fotos e gravações publicadas de shows e eventos, além da
recomendação do artista para outras pessoas:
As comunidades virtuais são agregados sociais que surgem da Rede [Internet], quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas discussões públicas durante um tempo suficiente, com suficientes sentimentos humanos, para formar redes de relações pessoais no ciberespaço. (Rheingold apud Recuero, 2009: p. 137)
4. Através da criação de eventos públicos no Facebook: a rede social
disponibiliza uma opção de divulgação de eventos. Shows, peças de teatro, lançamentos
de livros... são diversas as opções onde os usuários podem se socializar antes mesmo do
início do evento. O Facebook também funciona como um promotor de eventos, nesse
7
sentido, permitindo que um número maior de pessoas sejam “convidadas”, expondo o
evento para pessoas que não o veriam de outra forma. Os convites só são possíveis
através de indicações de amigos, fortalecendo os laços entre as pessoas envolvidas.
8
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As novas tecnologias têm significado uma liberdade maior para os artistas nas
mais variáveis possibilidades. Seja no meio de produção, graças aos computadores e aos
meios digitais; seja na distribuição, graças à Rede (Internet) ou; seja na divulgação,
graças às redes sociais. E com essa nova liberdade, vivenciamos também o fim da era
dos Hits, como diria Chris Anderson (2006). Redes Sociais como o Facebook, aliado
aos sites de compartilhamento, permitem com que vários produtos de nicho possam
percorrer livremente através de uma imensidão de usuários, que garantem a
sobrevivência de diversos estilos musicais. É o efeito da cauda longa:
E se houvesse quatrocentos programas de rádio do tipo Top 40s, um para cada pequeno nicho musical? De repente, o conceito de hit é substituido pelo de micro-hit. Em lugar da estrela solitária, surge um enxame de microestrelas, e um número minúsculo de elites de mercados de massa converte-se em número ilimitado de demi-elites ou quase-elites. A quantidade de “hits” se multiplica, cada um com um público menor, porém, supostamente, mais engajado. (ANDERSON, 2006, p. 33)
É também a possibilidade da experimentação. Como não custa nada baixar ou
escutar músicas na internet, os usuários podem experimentar um número muito maior
de músicas. Os sistemas de indicação servem ainda como uma forma de ampliar ainda
mais o leque de possibilidades dentro da rede.
As novas formas de consumo cultural online estão alterando não somente a
produção, distribuição e divulgação contemporânea, mas também fazendo com que
novos estilos e gêneros venha à tona. As comunidades virtuais favorecem a continuação
dos gêneros de nicho, uma vez que agora todos os atores envolvidos estão devidamente
conectados, graças às redes sociais. Os produtores culturais dispõem de várias
possibilidades para divulgar seu conteúdo graças à internet. Agora atingir um nível em
escala global e com um custo baxíssimo se comparado ao do século passado não é mais
impossível.
9
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ANDERSON, Chris. Free. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
ANDERSON, Chris. A cauda longa. Rio de Janeiro: Elsevier editora, 2006.
AMARAL, Adriana. Práticas de Fansourcing: estratégias de mobilização e curadoria musical nas plataformas musicais. In: Rumos da Cultura da Música. Organização: Simone Pereira de Sá. Porto Alegre: editora Sulina, 2010.
BANDEIRA, Messias. Música e cibercultura: do fonógrafo ao mp3: digitalização e difusão de áudio da internet e a repercussão na indústria fonográfica. In: Janel@s do ciberespaço. Organização: André Lemos, Marcos Palacios. Porto Alegre: editora Sulina, 2001.
DAMASCENO, Anielle .Webdesign: teoria e prática: São Paulo: Novatec Editora, 2002.
FALCÃO, Paula; e MALINI, Fábio. Compartilhamento de músicas na rede, crise da indústria fonográfica e conflitos entre nanos e pops stars. Disponível em: http://www.sbpcnet.org.br/livro/62ra/resumos/resumos/4734.htm. Acesso em: 29/05/2011
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 2ª Edição, 2000.
LÉVY, Pierre. O que é o Virtual? São Paulo: Editora 34, 1999.
MANSUR, Alexandre; FERRARI, Bruno e; GUIMARÃES, Camila. O poder e o risco das redes sociais. Revista Época. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI143995-15224,00-O+PODER+E+O+RISCO+DAS+REDES+SOCIAIS.html Acesso em: 29/05/2011.
MCLUHAN, Marshall. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Editora Cultrix, 10ª Edição, 1995.
RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Editora Sulina, 1ª reimpressão, 2008.
RECUERO, Raquel. Sites de Redes Sociais e Apropriação: Uma Discussão. Disponível em: http://www.pontomidia.com.br/raquel/arquivos/sites_de_rede_social_e_apropriacao_uma_discussao.html Acesso em: 28/05/2011
10
top related