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Gás Natural Tarifas do Gás Natural
Projeto FEUP
2013/2014
Grupo
Américo Duarte, David Leite, João Madureira, Paulo Sampaio, Pedro Oliveira
Supervisor: Professor José Nuno Fidalgo
Monitor: Ana Carolina Janeiro
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Autoria:
Américo José Leão da Fonseca Duarte up201307857@fe.up.pt
David José Magalhães Freitas Braga Leite up201307684@fe.up.pt
João Luís Madureira Pires up201307843@fe.up.pt
Paulo André Melo Ferreira Sampaio up201305633@fe.up.pt
Pedro Miguel Linhares Oliveira up201308136@fe.up.pt
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Palavras-Chave
Tarifas
Gás Natural
Consumidor
Empresas
Simuladores
Custos
Eficiência
Energia
Poupança
Factura
Importação
Escalão Social
Projecto FEUP
Cooperação
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Resumo: No âmbito da unidade curricular Projecto FEUP, este trabalho tem como
objectivo incidir sobre as tarifas do gás do natural bem como todo o seu processo de
produção, desde a origem até ao consumidor final. Desta forma o grupo realizou uma
pesquisa aprofundada em busca de todos os elementos necessários para ser possível
processar todo o material necessário.
Assim sendo, será analisado neste relatório um estudo genérico que em que
serão apresentados várias análises feitas pelo grupo de modo a atingir o objectivo final
do trabalho e ser possível compreender as tarifas vigentes no nosso país.
Será feita ainda uma análise estatística de forma a entender os estudos
realizados, para que possa ser possível entender como variam os preços a pagar por
parte dos vários consumidores existentes no mercado, conforme o consumo realizado.
Só assim se poderá entender a qualidade do sistema implementado, bem como as
vantagens que existiram para o consumidor, de modo que se possa por fim fornecer
informação sobre comportamentos para que o sistema seja mais vantajoso para o
consumidor.
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Índice:
Resumo……………….………………………5
Introdução…………………………………….6
Gás Natural…………………………………..8
História…………………………………..9
Componentes da Tarifa.......…….…….10
Redução da Factura vs Redução do Consumo…14
Conclusão……………………………………18
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Introdução Com a elaboração do Protocolo de Quioto e a percepção da contínua
destruição do ambiente terrestre causada pelos gases libertados pelos combustíveis
fosseis mais utilizados, a componente ambiental passou a ter um papel estratégico na
produção de energia primária no mundo. Nesse contexto, o gás natural ganhou força,
em relação às fontes de energia concorrentes (carvão e derivados do petróleo),
devido, principalmente, às suas menores taxas de emissão de gases de efeito estufa,
tais como: metano, dióxido de carbono, entre outros.
Profundas mudanças no campo da tecnologia e da preservação ambiental,
associadas aos velhos problemas da dependência mundial do suprimento de petróleo,
levaram, nos últimos anos, o gás natural a conquistar uma participação crescente para
atendimento das necessidades energéticas de muitos países.
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à pressão
atmosférica e à temperatura ambiente, surge no estado gasoso. Este gás é inodoro e
incolor, não é tóxico e é mais leve que o ar.
A origem do gás natural é fóssil, resultando da decomposição da matéria
orgânica fóssil no interior da Terra. O gás natural pode ser encontrado em rochas
porosas no subsolo e, muitas vezes, é acompanhado de petróleo.
Apostar no gás natural é apostar numa fonte de energia limpa, que pode ser
usada nas indústrias, substituindo outros combustíveis mais poluentes. As reservas
deste combustível são ainda abundantes e a sua utilidade é vasta. A sua distribuição é
feita através de gasoduto, e como o gás é mais leve que o ar, em caso de vazamento,
dispersa-se rapidamente.
Como se encontra em estado gasoso, faz uma combustão limpa, com emissão
reduzida de poluentes e um melhor rendimento térmico, o que possibilita a redução de
despesas em manutenção e assegura maior qualidade de vida às pessoas.
A composição deste gás pode variar bastante, sendo o seu principal
componente o gás metano, numa mistura com outros gases. Possui teores baixos de
dióxido de carbono, compostos de enxofre, água e contaminantes, como o nitrogénio.
Da sua combustão resulta dióxido de carbono e vapor de água, não tóxicos, o que faz
do gás natural uma fonte de energia limpa.
Actualmente o gás natural é usado em indústrias, no comércio, veículos e
domicílios. Na indústria, é usado como fonte de calor, geração de electricidade e força
motriz, bem como matéria-prima no sector químico, petroquímico e nos fertilizantes. É
usado, ainda, no sector dos transportes.
Com a entrada de rompante deste combustível mineral no mercado actual,
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torna-se inevitável criar tarifas sustentáveis que satisfaçam os consumidores,
produtores e todos os outros intervenientes do sistema. Para garantir estes termos, a
ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) elaborou o regulamento
tarifário com base nos seguintes princípios:
·Igualdade de tratamento e de oportunidades;
·Harmonização dos princípios tarifários, de modo que o mesmo sistema tarifário se
aplique igualmente a todos os clientes;
·Transparência e simplicidade na formulação e fixação de tarifas;
·Inexistência de subsidiações cruzadas entre as actividades e entre clientes, através
da adequação das tarifas aos custos e da adopção do princípio da aditividade
tarifária;
·Transmissão de sinais económicos adequados a uma utilização eficiente das redes
e demais infra-estruturas do SNGN;
·Protecção dos clientes face à evolução das tarifas, assegurando simultaneamente o
equilíbrio económico e financeiro às actividades reguladas em condições de gestão
eficiente;
·Criação de incentivos ao desempenho eficiente das actividades reguladas das
empresas;
·Contribuição para a promoção da eficiência energética e da qualidade ambiental;
Posto isto, é importante informar o consumidor acerca dos componentes da tarifa. E
mais importante ainda avaliar a eficiência energética do sistema.
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Gás Natural
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos, sendo o maior constituinte o
metano, que se pode encontrar em rochas porosas no subsolo, formados há milhares
de anos no passado. O gás, é um combustível fóssil, logo possui uma quantidade
finita, sendo reposto mais lentamente do que consumido, sendo assim uma energia
não renovável. Já a sua composição ainda pode variar conforma as condições
aquando a sua formação, como é produzido, condicionado, processado e
transportado.
Este combustível fóssil é bastante utilizado como energia para veículos,
industria, habitações e combustível. É considerado no entanto uma energia mais limpa
do que os derivados do petróleo e do carvão. Como combustível é mais limpo e
permite uma vida mais longa aos equipamentos, bem como menor custo de
manutenção. A nível automóvel é maioritariamente utilizado em autocarros, camiões,
substituindo a gasolina e o gasóleo, tornando-se cerva de 70% mais barato e menos
poluente. A nível industrial é essencialmente utilizado para produção de metanol,
amoníaco e ureia.
Contudo existem algumas desvantagens, sendo uma dela relativamente ao
butano. O gás natural é mais difícil de ser transportado devido a ocupar um maior
volume, e ser mais difícil torná-lo liquefeito. Ainda mais grave é o facto de alguma
jazidas de gás natural conterem mercúrio que é altamente tóxico e deve ser removido
envolvendo processos dispendiosos.
Com evolução da ciência e da tecnologia estão a ser investigadas jazidas de
hidratos de metano que parecem existir em maiores quantidades do que o gás natural,
podendo existir assim um novo recurso. No entanto, actualmente, o gás natural tem
vindo a assumir um papel relevante na civilização, permitindo o fabrico de artigos,
facilitando o transporte e a vida doméstica de grande parte da população mundial,
sendo um recurso essencial e indispensável na sociedade contemporânea.
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História O gás natural é conhecido pela humanidade desde os tempos da Antiguidade.
Em lugares onde o gás mineral era expelido naturalmente para a superfície, povos da
antiguidade como Persas, Babilónicos e Gregos construíam templos onde usufruindo
do gás mantinham aceso o "fogo eterno".
Um dos primeiros registos históricos do uso económico ou socialmente
aproveitável do gás natural, dá-se na China, nos séculos XVIII e XIX. Os chineses
utilizaram locais de saída de gás natural mineral para construir altos-fornos destinados
à cerâmica e metalurgia de forma ainda rudimentar.
Este combustível fóssil, passou a ser utilizado em maior escala na Europa no final do
século XIX, com a invenção do bico de Bunsen, em 1885, que misturava ar com gás
natural e com a construção de um gasoduto à prova de vazamentos, em 1890. Porém,
as técnicas de construção de gasodutos eram ainda incipientes, não havendo
transportem de grandes volumes a longas distâncias. Consequentemente, a utilização
do gás era reduzida em relação ao óleo e ao carvão.
No final de 1930 os avanços da tecnologia já viabilizavam o transporte do gás para
longos percursos o que, em sintonia com o grande crescimento das construções pós-
guerra foi responsável pela instalação de milhares de quilómetros de gasodutos.
Hoje em dia, o gás natural é utilizado em grande escala por vários países, dentre os
quais podemos destacar os Estados Unidos, Canadá, Japão além da grande maioria
dos países Europeus.
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Componentes das tarifas de gás Nos tempos em que vivemos o consumismo tem-se tornado cada vez maior, e
como tal é necessário que os produtos que chegam a casa dos consumidores sejam
previamente concebidos, armazenados e transportados.
Desta forma é necessário estabelecer preços ao consumidor de forma que
todos os custos relacionados com as fases referidas sejam suportados. As tarifas são
então já realizadas tendo em conta esses mesmos gastos. Assim acontecendo, o gás
naturalmente passa por todos esses processos, especialmente em Portugal dado que
todo o gás natural é importado devido à inexistência de gás natural no nosso país
dado o seu contexto geológico.
Fig.1 Produção de gás natural por países
Em todo este processo, a primeira fase passa pela extracção do gás natural,
que no caso do gás que chega a Portugal é maioritariamente extraído de países como
a Argélia e a Nigéria. No que se refere à extracção do gás, decorrem vários processos,
começando pela identificação de rochas reservatório de gás natural que envolve testes
sísmicos. Após a identificação do mesmo é necessário extrair o gás natural,
perfurando-se a mesma rocha, envolvendo desde aí enormes gastos monetários. Após
essa extracção, o gás passa por um processo específico de forma que possa ser
utilizado convenientemente pelo consumidor e de forma segura, como por exemplo a
aplicação de um odor para que este seja perceptível caso exista uma fuga.
Seguidamente, a matéria-prima será importada, o que levará a novos custos por parte
das empresas envolvidas. O gás, no caso de Portugal, é transferido através de
gasodutos ou através de navios metaneiros que atracam no porto de Sines. Após a
chegada do gás natural é necessário transportá-lo de novo até aos distribuidores, ou
seja grandes clientes ou a comercializadores. Para tal são utilizadas duas formas de
transporte que são específicas para o tipo de gás que se pretende transportar. No
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caso de ser gás liquefeito, o mesmo é transportado através de camiões cisterna até às
unidades autónomas de gás ou a grandes distribuidores/comercializadores. Por outro
lado, se o gás se encontrar no estado gasoso será transportado através de redes de
Alta Pressão instaladas na zona.
Como já foi referido anteriormente, existem custos em todos estes processos
para que o gás natural chegue ao consumidor final. Assim sendo as tarifas são
reguladas todos os anos pela ERSE conforme esses mesmos custos vão variando.
São assim estabelecidas tarifas por actividade onde são envolvidas as entidades que
intervêm directamente na indústria.
Fig.2 Cadeia do sector de gás natural
Deste modo é possível dividir as tarifas por actividade, existindo nove pontos
onde se podem inserir as tarifas.
Primeiramente existem as tarifas de Recepção, Armazenamento e
Regaseificação de Gás Natural Liquefeito, que se dirigem à fase inicial de produção.
De seguida a tarifa de Armazenamento Subterrâneo, a de Uso Global do Sistema.
Ainda existem as tarifas de Uso de Rede de Transporte a qual se refere ao transporte
do operador da rede de transportes de gás natural em Alta Pressão em Baixa Pressão,
tarifas de Uso da Rede de Distribuição de gás em Média Pressão e Baixa Pressão.
Outras tarifas existentes são a tarifa de Energia que se refere à compra e venda de
gás natural para fornecimento aos comercializadores de último recurso grossista e
retalhista, a de comercialização que é aplicada pelos comercializadores de último
recurso grossista e retalhista aos grandes clientes fornecidos no Mercado Regulado e
pelos comercializadores de último recurso retalhista e grossista aos restantes clientes
fornecidos no Mercado Regulado. Por último existem as tarifas de Acesso à Rede que
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são aprovadas pela ERSE e são pagas por todos os consumidores no Mercado Livre
ou Regulado, e são calculadas pela soma das tarifas de Uso Global do Sistema, Uso
da Rede de Transporte e uso da Rede de distribuição, e estão integradas nas tarifas
de venda dos vários comercializadores, e ainda as tarifas Transitórias de Venda a
Clientes Finais. Estas últimas são obtidas através da adição dos preços das tarifas de
acesso, aplicáveis à entrega em questão, com os preços da tarifa de Energia e da
tarifa de Comercialização, sendo apenas aplicáveis ao Mercado Regulado. Na tarifa de
energia aplicada pelo comercializador ainda estão incluídos os custos de aquisição de
gás natural, os custos da recepção, armazenamento, regaseificação e os custos de
armazenamento subterrâneo.
Fig.3 Estortura das tarifas transitórias do Mercado Livre
Assim, resumidamente:
Preço de venda a clientes finais = Energia + Acesso Em termos muito simples, os preços de venda a clientes finais têm duas
componentes principais:
Energia - Valor a pagar em função do consumo de energia. É definido em
Euros/kWh;
Acesso às Redes – Valor a pagar em função de todos os serviços necessários
a que a energia chegue a casa do consumidor, como por exemplo, as redes de
transporte e de distribuição.
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Estrutura geral das tarifas - Preços do termo tarifário fixo, definidos em euros por mês;
-preços de capacidade utilizada, definidos em euros por kWh/dia, por mês;
-preços de energia, definidos em euros por kWh
Há algumas variantes que podem alterar os preços acima citados são elas: - Nível de pressão;
-Período tarifário;
-Escalão de consumo anual;
-Tipo de utilização ou duração.
Tarifas de venda a clientes finais aplicáveis aos fornecimentos em AP,MP e BP com registo de medição diário são compostas por: - Preços do termo tarifário fixo, definidos em euros por mês;
-Preços de capacidade utilizada, definidos em euros por kWh/dia, por mês;
-Preços de energia com diferenciação entre períodos de fora de vazio e de vazio,
definidos em euros por kWh.
Tarifas de venda a clientes finais aplicáveis ao fornecimento em MP e BP com registo de medição mensal são compostas por: - Preços de capacidade utilizada e do termo tarifário fixo, definidos em euros por mês;
- Preços de energia com diferenciação entre períodos de fora do vazio e de vazio,
definidos em euros por kWh.
Tarifas de venda a clientes finais aplicáveis ao fornecimento em BP são compostas pelos seguintes preços: -Preços de capacidade utilizada e do termo fixo, definidos em euros por mês;
-Preços de energia, definidos em euros por kWh.
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Redução da Factura vs Redução do Consumo A Eficiência Energética pode ser definida como uma actividade que procura
optimizar o uso das fontes de energia, reduzindo as dissipações energéticas e,
consequentemente, aumentando o seu rendimento.
No uso do gás natural, o conceito de eficiência energética pode ser avaliado de
acordo com o contraste entre as poupanças consumo/preço. Por exemplo, verificando
se uma poupança de 50% no consumo de energia se reflecte ou não numa igual
poupança no pagamento da tarifa do gás. Esta questão será respondida, o melhor
possível, mais à frente.
Para ajudar o consumidor geral a poupar e rentabilizar o melhor possível a energia
no seu lar, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) lançou há dois
anos um projecto; o Plano de Promoção da Eficiência no Consumo (PPEC). Este tem
como objectivo apoiar financeiramente medidas que promovam a eficiência energética,
permitindo obter poupanças no consumo de energia, através da instalação de
equipamentos mais eficientes e da divulgação de informação e de boas práticas.
Através do PPEC 2011-2012, foram aprovadas 57 medidas por parte de 20
promotores, divididas em várias subcategorias: domésticos, IPSS, escolas, municípios,
comércio e serviços e indústria e agricultura. A título de exemplo dessas medidas
(incluída categoria relacionada com o consumo doméstico), refere-se o “Standby
Killer”. Este equipamento desenvolvido pela EDP, um destes promotores, tem como
objectivo acabar com o estado de standby de equipamentos, como o nome indica,
desligando-os. No PPEC de 2013-2014, uma das medidas aprovadas é a de
estabelecer um período de vida útil para cada equipamento consumidor de energia, ou
seja, um período em que o aproveitamento desse equipamento é máximo, visto
quando ultrapassado esse limite o gasto de energia aumenta.
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Usando a localidade como Porto e o simulador do website da ERSE como ferramenta
calculou-se as tarifas anuais para dois valores (um deles metade do outro) de
consumo energético dentro de cada escalão para vários tipos de agregados
domésticos. Calculou-se a média das várias tarifas e a relação entre as tarifas
correspondentes aos dois valores que simbolizam a poupança de 50% no consumo
para verificar se a poupança na tarifa também se aproxima dos 50%. Após isto
calculou-se a média das relações todas dentro de cada tipo de agregado doméstico e
usou-se esses valores para construir o gráfico.
1-COM FILHOS E SEM AQUECIMENTO
3-COM FILHOS E COM AQUECIMENTO
2-SEM FILHOS E SEM AQUECIMENTO
Gráfico 1-O gráfico compara a percentagem de poupança na tarifa do gás após uma poupança de 50% no consumo.
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Tabela 1-Tabela referente à coluna 1 do Gráfico 1
Tabela 2-Tabela referente à coluna 2 do Gráfico 1
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Tabela 3-Tabela referente à coluna 3 do Gráfico 1
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Conclusão O gás natural é um combustível alternativo á gasolina e ao gasóleo, sendo mais
barato e menos poluente. É um combustível e uma tecnologia segura, amplamente
divulgada e com resultados comprovados. Apesar da sua utilização ser já notada no
nosso quotidiano, poderia ser usado em maior escala, não fosse o inconveniente de
todo o gás que utilizamos actualmente, em território nacional, ser importado, e acatar
custos que impedem essa utilização mais extensiva.
Da variação constante dos custos suportados da importação e instalação do gás,
surge a necessidade de todos os anos as tarifas serem alteradas pela ERSE. As
tarifas são estabelecidas de forma a proporcionar a cada actividade um montante
calculado de acordo com as fórmulas constantes no regulamento tarifário. Estão
sujeitas a regulação as actividades de recepção, armazenamento e regaseificação de
gás natural, de armazenamento subterrâneo, de transporte, de distribuição e de
comercialização de último recurso de gás natural, bem como a de operação logística
de mudança de comercializador.
O projecto proporcionou, a nós, grupo, uma visão, que até agora era
desconhecida, dos custos envolventes no uso de gás natural, das diferentes vias de
utilização do gás natural, permitiu-nos simular algumas situações de famílias que
usam este tipo de combustível o que nos ajudou a visualizar com maior lucidez e
conhecimento diferentes pormenores da utilização de gás natural.
Mas, sobretudo, permitiu que a nossa integração na faculdade e nesta nova fase
da nossa vida fosse facilitada. Através da cooperação entre todos foi possível
estabelecer laços entre nós, saber lidar com condições adversas e ter capacidade
para dar resposta ao que era pedido.
O Projecto FEUP é de facto uma excelente iniciativa como uma introdução à vida
universitária e uma forma de aprendermos mais através do trabalho em grupo e da
investigação.
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Bibliografia:
http://www.erse.pt/pt/Paginas/home.aspx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
http://www.galpenergia.com/PT/ProdutosServicos/GasNatural/Paginas/GasNatural.aspx
http://www.edpgasdistribuicao.pt/
http://www.ren.pt/o_que_fazemos/gas_natural/
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