habilidades sociais oficina - apostila-pdf
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OFICINA:
Ensino-Aprendizagem de
Habilidades Sociais nas sries
iniciais do Ensino Fundamental
Ma. Ana Haeser Pea
Psicloga Escolar
Equipe Especializada de Apoio
Aprendizagem
SEDF CRET EC Arniqueira
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Apresentao
Esta apostila constitui material de apoio para oficina sobre ensino-
aprendizagem de habilidades sociais nas sries iniciais do Ensino
Fundamental realizada junto aos educadores da Escola Classe Arniqueira ao
10 de setembro de 2014.
O demanda pelo trabalho sobre habilidades sociais foi apresentada pelas
educadoras no incio do ano letivo, quando foi feito um levantamento de
temas de interesse das professoras para formao. O interesse apresentado
pelas professoras foi relacionado s informaes obtidas ao longo do ano
anterior por meio do mapeamento institucional e um cronograma de
palestras e oficinas foi organizado.
Os temas tratados nessa oficina esto sintetizados apresentam neste
material, que no tem o objetivo de abordar exaustivamente o tema, mas
sim de servir de apoio s atividades propostas.
Para uma abordagem mais profunda ao tema sugere-se a leitura do
referencial utilizado para elaborao desse material, alm de pesquisa
bibliogrfica complementar sobre o assunto.
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Boas-vindas & Acolhimento
Ns somos o mundo inteiro (Garton,2013)
Assista ao vdeo com a reproduo do livro em:
https://www.youtube.com/watch?v=v5LJ8O0WsgY
Para voc
O que so habilidades sociais (ou scio-emocionais)?
Qual a importncia do trabalho pedaggico sobre habilidades sociais
nas sries iniciais do Ensino Fundamental?
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Observe as imagens a seguir
Reflita sobre elas, tendo como tema norteador as habilidades sociais
Trs garotas no balano,
John George Brown
As horas ensolaradas da infncia,
Edward Lamson Henry
Castelo de Areia, Rachel Parker
Crianas com animal de
estimao, Wai Ming
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O aprender a conviver um ato civilizatrio,
que leva necessidade de conhecer e respeitar
plenamente o outro. Como nos mostra Delors (1996), isso
implica respeito s diversas culturas e tradies, como
fundamental para que as pessoas possam viver (ROVAI,
2013).
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Objetivos
Introduzir o conceito de habilidades sociais;
Refletir sobre a importncia do ensino-aprendizagem de habilidades
sociais nas sries iniciais do Ensino Fundamental;
Elaborar estratgias de ensino-aprendizagem de habilidades sociais nas
sries iniciais do Ensino Fundamental.
Metas
Sensibilizar a equipe escolar sobre a importncia do ensino-
aprendizagem de habilidades sociais nas sries iniciais do Ensino
Fundamental
Favorecer outra abordagem aos problemas de comportamento e
relacionamento no ambiente escolar, centrada nas possibilidades de
ao pedaggica sobre o desenvolvimento de competncias sociais
Objetivos & Mtodos
Aquecimento & Sensibilizao
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Algumas
informaes
importantes
sobre
habilidades
sociais
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Desenvolvimento psicossocial
Erik Erikson
Erikis Homburg Erikson, conhecido como Erik Erikson, foi um
psicanalista importante, que iniciou sua carreira na Psicanlise aps
trabalhar com Anna Freud em Vienna. Foi o responsvel por criar a
expresso de identidade e a noo de que o desenvolvimento acontece
por toda a vida. Props uma teoria complementar quela de Freud,
focando nos aspectos sociais do desenvolvimento , estabeleceu as as
Fases do desenvolvimento psicossocial: 8 estgios do desenvolvimento
que iniciam ao nascimento e finalizam com a morte.
Cada estgio caracterizado por uma crise psicossocial que d
nome a ele. Esses estgios so: 1) Confiana versus Desconfiana; 2)
Autonomia versus Vergonha/ Dvida; 3) Iniciativa versus Culpa; 4)
Diligncia/ Engenhosidade versus Sentimento de inferioridade; 5)
Identidade versus Confuso de papel; 6) Intimidade versus Isolamento; 7)
Geratividade versus Estagnao; 8) Integridade versus Desespero. No
quadro abaixo esto ilustrados do 3 ao 5 estgio.
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Gardner
Howard Gardner um psiclogo norte-
americano responsvel pela elaborao da
Teoria das Inteligncias Mltiplas, na qual
adota a perspectiva de outros tericos da
Psicologia que reconhecem a inteligncia
como composta de mltiplas dimenses ou
fatores. Em sua teoria,
Gardner descreve nove dimenses da
inteligncia: inteligncia visual/espacial,
inteligncia musical, inteligncia verbal, in-
teligncia lgica/matemtica, inteligncia interpessoal, inteligncia
intrapessoal e inteligncia corporal/cinesttica, inteligncia naturalista e
inteligncia existencialista (Gardner, 1995).
Aqui vamos focar em duas delas:
Interpessoal
A Inteligncia Interpessoal se traduz na capacidade de
compreender as emoes e agir de forma apropriada diante de
atitudes de outras pessoas.
Pessoas com a inteligncia interpessoal desenvolvida normalmente
so empticas, prestativos, humildes, positivas, aceitam as diferenas e
convivem bem com elas, costumam fazer elogios de forma genuna,
possuem facilidade de interagir e tm talento nato para liderar. Tm
uma capacidade maior de identificar as qualidades das pessoas e
extrair o melhor delas, organizando trabalhos em equipe e aumentando
a produtividade no local de trabalho.
Intrapessoal
A inteligncia intrapessoal demonstrada na habilidade de
compreender, identificar e lidar com suas prprias emoes de forma
adequada, conforme a situao e seus objetivos pessoais.
Implica a necessidade de refletir e de auto-avaliar, conhecendo a si
prprio ou tendo facilidade em faz-lo. Pessoas com inteligncia
intrapessoal desenvolvida com frequencia so automotivadas, tm boa
intuio, so reflexivas e autnomas.
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Goleman
Daniel Goleman tambm um psiclogo norte-americano, indicado
duas vezes ao Pulitzer por reportagens suas no New York Times, peridico
para o qual escreveu sobre Psicologia e conhecimentos relacionados
neuroscincias durante 12 anos.
Em sua obra Inteligncia Emocional: a teoria revolucionria que
define o que o desenvolvimento da inteligncia est ligado ao
reconhecimento, expresso adequada e controle emocional. Apesar de
no ser o primeiro nem o nico autor a falar sobre o assunto*, a obra de
Goleman teve um grande alcance, especialmente no campo da
Educao.
Inteligncia social: envolve a habilidade de entender e reagir
adequadamente a seu meio social, desenvolver relaes
saudveis e produtivas, escolher bem os relacionamentos e saber
se colocar neles. Tambm compreende a conscincia social,
enquanto capacidade de perceber, descrever e buscar solues
para questes importantes relacionadas comunidade, cidade,
pais ou momento histrico-social em que vive. Alm disso,
compreende a empatia, sintonia, autopreservao, influncia,
apresentao pessoal, solicitude, honestidade, franqueza,
altrusmo e outros elementos necessrios ao estabelecimento de
relaes interpessoais, incluindo a inteligncia emocional, ou
seja, a capacidade de reconhecer os prprios sentimentos e os
dos outros, assim como a capacidade de lidar com eles
(Goleman, 1995).
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Desenvolvimento psicossocial
Competncia Indicador de adaptao
Operacionalizada por
meio das habilidades
sociais
Disfuno Indicador de desadaptao
As disfunes no desenvolvimento psicossocial podem levar a:
Dificuldade recorrente de manter auto-controle;
Desajustes comportamentais, em pelo menos uma de duas formas:
Externalizante
Internalizante
Formas de expresso do desajuste comportamental social
Comportamento Externalizante
Comprometimento da ateno
Comprometimento da auto-regulao
Comportamentos anti-sociais e agressivos
Comportamentos de risco
Comportamento Internalizante
Dificuldades de relacionamento
Isolamento
Depresso ou Ansiedade
Somatizao
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Habilidades sociais
Conjunto de comportamentos aprendidos e apresentados pelos
indivduos diante das demandas de uma situao interpessoal
Implicam em controle emocional
Contribuem para:
Convvio social
Iniciao e manuteno de interaes sociais positivas
Aceitao entre pares
Aprendizado escolar
As habilidades sociais se referem a um conjunto de comportamentos
que acontecem em situaes sociais concretas, no so traos de
personalidade ou carter. Assim, podem ser modificadas, melhoradas,
aprendidas com interveno adequada. A pesar de poder ser modificada
em qualquer fase da vida, a infncia um perodo especial para isso
(Pizato, Marturano, Fontaine, 2014).
Dficits em habilidades sociais em etapa de desenvolvimento como a
infncia e a adolescncia podem comprometer fases posteriores do
ciclo vital. A melhora no desempenho de habilidades sociais constitui
um fator de proteo sade e de desenvolvimento do indivduo
(Reppold, Pacheco, Bardagi, & Hutz, 2002) por favorecer o aumento da
autonomia, da auto-estima e do suporte social. (Silva e Murta, 2009).
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Classes de habilidades sociais (Del Prette & Del Prette, 2001; Pizato, Marturano, Fontaine, 2014)
Soluo de problemas
interpessoais
Assertividade
Empatia
Expressividade emocional
Cooperao
Habilidades sociais
acadmicas
Comunicao
Civilidade
Assertividade
Empatia
Expressividade emocional
Trabalho
Em duplas, a partir do material extra fornecido, pesquise o
significado das palavras indicadas pela mediadora.
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Ensino de
habilidades
sociais
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Ensino-aprendizagem de habilidades sociais na Escola
Mediao
Aprendizagem mediada (Vigotski, 1993)
Para Vigotski o desenvolvimento dos processos mentais superiores
acontece na interao entre a pessoa e seu meio social (histrico e cultural).
Assim, a aprendizagem compreendida como uma experincia social,
mediada pela utilizao de instrumentos e signos. Dito de outra maneira, a
aprendizagem mediada a forma de construo de conhecimento na qual
h um elemento mediador.
Experincia de aprendizagem mediada EAM (Feuerstein, 1991)
Constitui um processo no qual uma pessoa auxilia outra a aprender a
partir da experincia, ajudando a extrair dessas experincias princpios que
podem ser utilizados em situaes diversas.
Fundamentada em estratgias de interveno e na interao, a EAM
objetiva provocar mudanas nas estruturas cognitivas, favorecendo a
construo de conhecimento. Assim, a EAM se fundamenta em critrios de
mediao, os quais so:
Elementos norteadores
Intencionalidade e reciprocidade
Significado
Transcendncia
Competncia
Autorregulao e controle do comportamento
Compartilhamento
Individuao
Planejamento de objetivos
Desafio
Automodificao
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Aprendizagem e desenvolvimento
Zona de desenvolvimento proximal ZDP (Vigotski, 1993)
Vigostski observou que alm do nvel de desenvolvimento real, aquele
que descreve todas as etapas do desenvolvimento j completadas,
conquistadas, caracterizando-o de forma retrospectiva, existe um nvel de
desenvolvimento potencial. Esse descreve a capacidade de desempenhar
tarefas que uma criana no capaz de realizar sozinha, mas junto a uma
outra pessoa, mais hbil ou competente nessa tarefa, ela consegue fazer.
Dito de outra forma, o nvel de desenvolvimento potencial descreve as
atividades que uma pessoa consegue realizar com instruo, demonstrao
ou assistncia, mesmo que no consiga fazer sozinha.
Entre o nvel de desenvolvimento real e o potencial h a zona de
desenvolvimento proximal. Ela se refere ao caminho que a pessoa vai
percorrer para transformar aquelas atividades que tem o potencial de
desenvolver em algo que consiga realizar com autonomia, sem auxlio.
Modificabilidade cognitiva estrutural MCE (Feuerstein, 1991)
Tem como postulado fundamental a ideia de que todo ser humano
modificvel, a qual indispensvel a qualquer pessoa que deseje se envolver
em um processo de transmisso cultural, como so os processos educativos.
Essa ideia compreende que qualquer pessoa tem capacidade de ser
modificada em diversas funes cognitivas e motivacionais, de maneira a se
adaptar a situaes vividas.
A MCE compreende uma mudana qualitativa no desenvolvimento
cognitivo que seja significativa, slida e durvel, independentemente de
condies adversas do ambiente e decorrente de medicao da
aprendizagem. (Cunha e Magalhes, 2011, p. 29).
A MCE envolve um sistema de crenas fundamentais, as quais so:
O ser humano modificvel
O indivduo que eu vou mediar modificvel
Eu sou capaz de produzir modificaes no indivduo
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Pedagogia Sistmica (Bert Hellinger)
A Pedagogia Sistmica compreende a Escola como um sistema
educativo, um ecossistema vinculado a outros sistemas familiar, social,
cultural, histrico os quais se influenciam reciprocamente.
Fundamenta-se na Teoria de Sistemas (Bertalanfy) e nas Constelaes
Familiares (Hellinger). A chave da Pedagogia Sistmica a contextualizao
e ligao entre sistemas, bem como a pessoa saber onde est e onde
deveria estar.
A Pedagogia Sistmica foca a relao escola-famlia, trazendo a
possibilidade de criao, a partir da escola, um ambiente de incluso, no
qual todos possam assumir os seus papeis, levando em conta os sistemas
familiares, educativos e institucionais.
A prtica pedaggica sistmica resulta em observar como traduzimos
e integramos os princpios que sustentam as "ordens do amor" para que nos
sirvam de orientao nos processos de ensino e aprendizagem.
As leis sistmicas, tambm chamadas de ordem do amor so:
PRIMEIRA ORDEM: Pertencimento
SEGUNDA ORDEM: Hierarquia
TERCEIRA ORDEM: Equilbrio
Alm disso, a Pedagogia Sistmica se apoia nos trs aspectos bsicos
da funo da escola, os quais, quando atendidos, levam os alunos a
aprenderem e se desenvolverem sem grandes dificuldades.
1. A escola um espao orientado para o aprendizado e o bem-estar dos
alunos;
2. Para que estes objetivos centrais possam se desenvolver indispensvel
que os pais dos alunos se sintam reconhecidos pela instituio e tenham
um lugar de privilgio dentro dela, de forma explcita;
3. A escola deve ser exclusivamente um espao educativo em nenhum
momento um espao teraputico.
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Ensino de habilidades sociais
Favorecer a competncia social das crianas, de forma que
desenvolvam relaes interpessoais positivas pare e com adultos com os
quais se relacionem.
Saber expressar e controlar emoes e sentimentos de forma
socialmente aceita e esperada.
Atuar de modo assertivo, defendendo seus direitos e respeitando os
demais (aprender a dizer no, relatar um problema, defender uma
opinio, etc.).
Comportar-se de forma a relacionar-se apropriadamente com seu
meio social (apresentar-se, saudar, fazer e pedir favores, etc.).
Saber solucionar problemas interpessoais que se produzam nas
relaes interpessoais.
Relacionar-se de forma positiva e agradvel com seus pares
aumentando suas possibilidades de manter amigos/as (cooperar,
demonstrar empatia, etc.).
Iniciar, manter e finalizar conversas de um modo adequado.
Relacionar-se de forma positiva com os adultos que o rodeiam
(mostrar cortesia, conversar, pedir algo, etc.).
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Sugestes de
contedos e
atividades
para o ensino-
aprendizagem
de
habilidades
sociais nas
sries iniciais
do Ensino
Fundamental
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Educao afetiva ou emocional
Nomear, reconhecer e expressar
afetos (emoes e sentimentos)
A educao afetiva ou emocional consiste, primeiramente, em
mediar o desenvolvimento da capacidade de reconhecer, nomear e
expressar afetos, ou seja, emoes e sentimentos.
Esse tipo de aprendizagem, de certa forma, acontece
naturalmente por meio das interaes sociais. Contudo, o ensino
sistematizado sobre a afetividade pode potencializar o desenvolvimento
da inteligncia emocional e social ou, dito de outra forma, as
habilidades sociais ou socioemocionais.
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Rosto manipulvel
Jogo com bola
Paralelos, semelhanas
Consiste em um recurso para auxiliar no
reconhecimento de emoes e sentimentos nas
expresses faciais.
Em um crculo de papel carto ou papelo so
fixados com grampo tipo bailarina boca, nariz,
olhos, sobrancelhas e outros detalhes do rosto.
Essas partes podem ser movimentadas, simulando
diferentes expresses faciais.
Consiste em um jogo para no reconhecimento
de caractersticas ou situaes em que se sente
uma emoo ou se expressa um sentimento.
Os participantes so colocados em crculo e
jogam a bola uns para os outros. Quem pega a
bola deve descrever algo relacionado a uma
emoo, conforme a cor que seu dedo
indicador direito esteja tocando ao agarrar a
bola.
Pode ser solicitado a descrever:
- Como sentir raiva?
- Conte uma vez que voc sentiu raiva. O que
voc fez?
Emoes ou sentimentos so escritos em um
papel ou no quadro e os participantes fazem um
paralelo entre ela e outro objeto, lugar...
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Onde eu sinto?
Ns reconhecemos nossas emoes sentindo elas
em nosso corpo.
Pinte onde voc sente as emoes indicadas:
tristeza alegria medo raiva amor
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Quando estou feliz eu...
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Quando estou triste eu...
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Quando estou com raiva
eu...______________________________
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Refletindo sobre minhas emoes com Lego
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Auto-inventrio: Eu sou...
Atividades auto-reflexivas
Expectro de emoes e
sentimentos
Recurso para aprofundar e diversificar o
vocabulrio para expresso emocional.
feito um painel de papelo ou papel
carto. No centro se escreve a expresso
Eu sou. A partir do centro so fixados
raios de diferentes cores, sobre os quais
so coladas tiras de papel com o nome
de emoes/ sentimentos.
Recurso para trabalhar a auto-
percepo e habilidade de expresso
emocional.
Cada aluno recebe um pedao de
papelo, papel carto ou cartolina e a
expresso Eu sou. Os alunos tambm
podem receber um molde de figura
humana, ou ento so instrudos a fazer
um auto-retrato.
No pedao de papelo os alunos so
instrudos a colar a expresso, Eu sou, o
seu auto-retrato, bem como expresses
que descrevam a si mesmo, escritas pela
criana.
-
Roda, discusso em grupo
Esta maneira de trabalhar
possibilita desenvolver nas
crianas valores de convivncia
em grupo, hbitos de dilogo e
escuta, capacidade para
conseguir resolver problemas,
esclarecer dvidas e tomar
decises, atravs de atitudes de
iniciativa e autonomia.
Nas rodas de discusso em
grupo o professor deve assumir o
papel de mediador e estimular as
crianas a se posicionar.
Roteiros para refletir sobre atitudes equivocadas ou conflitos
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Motivao e Atitudes Positivas
Mensagens motivacionais - Mensagem do dia:
- Na agenda
- Na sala de aula
Na parede, quadro, porta Ao iniciar ou finalizar uma atividade
- Entoadas na entrada
Pote da Felicidade
Recurso para fortalecer percepo positiva sobre as
prprias experincias.
Para fazer essa atividade escolhe-se um pote e
coloca-se um rtulo escrito Pote da Felicidade. A cada dia de aula o professor entrega tiras de
papel aos alunos para escreverem algo de positivo
que aconteceu naquele dia. Outra forma, a
professora fazer uma tempestade de ideias com a
turma, sobre coisas positivas que aconteceram no
dia. Essas ideias so transcritas para tiras de papeis e
colocadas no pote.
Ao final da semana as mensagens so lidas.
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Atividades para estimular o auto-controle e o relaxamento
PASSOS PARA O
AUTO-CONTROLE
1. PARE
2. PENSE
3. FAA
-
Contando at 5
-
Vozcmetro
VOZCMETRO Conversa livre
Conversa em
tom baixo
Sussurro
Silncio
+ Atividades de regulao da intensidade da voz (Sero desenvolvidas ao longo da oficina. O espao abaixo dedicado a
anotaes por parte dos participantes)
-
ncora
EFT Tcnicas de Liberao Emocional
-
Relaxamento, controle da respirao
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Posies do Yoga
Tcnicas baseadas na imagem mental
- Tcnica das 10 velas
- Um lugar relaxante
- Mexe os dedos fingindo que toca piano,
depois os pulsos;
- Relaxamento progressivo
-
Filtro do pensamento para a fala
Recurso para trabalhar a reflexividade e a
flexibilidade na expresso de pensamentos, emoes e
sentimentos.
Uma cabea colada em um pedao de papel
carto ou papelo, sendo a parte superior da cabea
um bolso e a parte da boca outro.
A atividade consiste nos alunos individualmente ou
em conjunto, com ou sem apoio do professor,
escreverem pensamentos, sentimentos e emoes e
colocarem na parte de cima (topo da cabea).
Depois em grupo levar os alunos a refletir quais
desses pensamentos podem ser expressos da forma
como esto e quais precisam ser repensados e como
podem ser expressos de forma adequada.
Mo
lde
de
ca
be
a
pa
ra c
on
fec
cio
na
r o
re
cu
rso
.
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Ensino e exerccio de habilidades de soluo de conflitos
A escola uma das principais instituies de nossa sociedade
voltada para ensinar, de forma sistematizada, prticas de no violncia,
de cidadania e civilidade. Nesse sentido, a experincia escolar
fundamental para propiciar, em nossa cultura, aquisies sociais e
educacionais (Del Prette e Del Prette, 2007).
As crianas so particularmente flexveis e sensveis estimulao,
o que pode influenciar as etapas posteriores do desenvolvimento. A
possibilidade de integrar o ensino e exerccio de habilidades de soluo
de conflitos pode funcionar como fator de proteo ao
desenvolvimento infantil, por potencializar:
o desenvolvimento de relaes interpessoais positivas e
duradouras,
diversidade de repertrio comportamental,
o desenvolvimento de uma imagem positiva de si,
o exerccio de aceitao do outro,
adeso s regras da sociedade para uma conduta prossocial,
fortalecendo suas habilidades/capacidades de enfrentamento
das adversidades e,
incentivando solues criativas para seus problemas.
Conflitos so inevitveis no contexto da convivncia humana, e
no h solues fceis ou receitas mgicas para as questes
decorrentes de coexistirmos. Pelo contrrio, a literatura aponta que
a cada escola compete a elaborao e a realizao de seu
prprio projeto de convivncia, baseado em atitude investigadora
e esprito crtico (Ruiz, Del Rey & Gmez, 2002; Ruiz, 1997). Nossa
tarefa, como educadores, desdobra-se em dois planos: por um
lado, fazer a gesto da convivncia e, por outro, proporcionar aos
alunos vivncias e aprendizagens que os levem competncia
social. (Maia e Lobo, 2013, grifo nosso).
-
Jogos de papis, simulaes e situaes problema
Jogos e brincadeiras so formas importantes de promoo de
aprendizagem e desenvolvimento (Vigostki, 2003). no jogo as crianas
reconstroem as relaes, aes, manifestaes, vivenciadas em seu
cotidiano,
O Jogo de Papis uma forma de expresso e comunicao na
qual a pessoa age, em invs de dizer o que pensa. O pensamento e
sentimento mostrado em atos, na primeira pessoa. A ao tem como
veculo um espao dramtico, uma cena, um cenrio de jogo, definido
de forma rudimentar ou elaborada, de forma improvisada ou pr-
determinada.
Consiste numa sesso de interpretao/ improvisaco na qual
pode existir um cenrio fsico ou imaginrio e participantes sero
escolhidos para desempenhar distintos papis, os quais se assemelharo
com possveis situaes confrontadas em algum momento ou local.
Um resultado esperado dos jogos de papeis, das simulaes e
situaes problema que seus participantes tenham a oportunidade de
observar a situao sob uma perspectiva diferente, uma oportunidade
para gerar maior sensibilidade frente a experincias.
A sesso de seguimento, ou discusso, aps o jogo, oferece aos
participantes uma oportunidade para analisarem a situao como
observadores externos. Esta anlise de utilidade tanto aos que
tomaram parte no jogo de interpretaes, como aos que apenas o
observaram.
Existem trs fases numa sesso tpica de interpretao de papis:
(1) a montagem, (2) o jogo, e (3) o seguimento.
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Trabalhando o pertencimento
Famlia
A Escola - Sentimento de grupo
Trabalhar o sentido de
pertencimento a um grupo familiar, a
valorizao desse grupo em toda a sua
diversidade e, principalmente,
atividades que favoream a ligao
com a figura dos pais biolgicos.
A noo de pertencimento ao
ambiente escolar deve ser construda
desde o primeiro dia de aula e fortalecida
ao longo de todo o ano escolar.
Para isso, preciso, em primeiro
lugar, aceitar a criana como ela , com
as bagagens de trs de sua casa e
comunidade de origem. Assim, realizar
atividades que possibilitem conhecer essa
bagagem fundamental
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A postura do educador
Aspectos a observar e desenvolver
Comporta-mento positivo
Reforar atitudes
Elogiar o esforo
Elogiar o bom
compor-tamento
Mostrar modelos
adequados de compor-
tamento
Recom-pensar
Incentivar o esforo
Comportamentos positivos atraem comportamentos positivos
autocontrole
empatia
flexibilidade cognitiva
assertividade
otimismo
componentes paralingusticos
escuta ativa
olhar atento (atencioso)
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Fatores de risco e proteo ao ensino de habilidades sociais na escola
FATORES DE RISCO FATORES DE PROTEO
Indefinio, falta de comunicao e
de negociao de normas, regras e
limites
Definio, comunicao e
negociao de normas, regras e
limites.
Incoerncia e incongruncia entre os
agentes educativos na prtica das
normas educativas
Coerncia e congruncia entre
educadores na aplicao das
normas e regras escolares.
Relaes desrespeitosas e falta de
responsabilidade ou compromisso
entre os educadores-alunos-familia.
Relaes de respeito mtuo,
compromisso e cooperao entre os
educadores-alunos-familia.
Falta de estmulo s atividades
escolares.
Estmulo prtica das atividades
escolares.
Ausncia de expectativas positivas
em relao ao desempenho dos
alunos.
Verbalizao e demonstrao real
de expectativas positivas em relao
ao desempenho dos alunos.
Ausncia de atividades que criem e
fortaleam o vnculo entre alunos,
famlia e escola.
Promoo de prticas escolares
criativas e estimulantes, com
atividades curriculares e
extracurriculares que fortaleam a
criao de vnculos entre alunos-
familia-escola.
Relaes preconceituosas para com
alunos, com utilizao de rtulos.
Relaes abertas e honestas, com
atitudes positivas, sem preconceitos
e que levem construo e reforo
da noo de pertencimento e
incluso.
Falta de afetividade e confiana na
relao entre educadores e alunos.
Fortes vnculos afetivos entre
educadores e alunos.
Excesso de permissividade ou de
autoritarismo no ambiente escolar.
Relaes fundamentadas no
respeito, tolerncia e disciplina
(respeito a regras e limites).
Falta de estmulo a prticas altruistas,
cooperativas e solidrias.
Exerccio de prticas altrustas,
cooperativas e solidrias.
-
Utilize este espao abaixo para
registrar os principais conhecimentos
que voc construiu a partir das
informaes apresentadas.
-
Avaliao
O tema foi relevante?
Atingiu o objetivo proposto?
Pontos positivos:
Pontos negativos:
Aprendizagens construdas:
Aplicabilidade na prtica
pedaggica:
Adequao dos recursos e
estratgias utilizados:
Sugestes e comentrios:
Av
alia
o
-
Reflexo final
O menino que carregava gua na peneira
Tenho um livro sobre guas e meninos.
Gostei mais deum menino
que carregava gua na peneira.
(...)
A me reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios so maiores
e at infinitos.
(...)
A me falou:
Meu filho voc vai ser poeta.
Voc vai carregar gua na peneira a vida toda.
Voc vai encher os
vazios com as suas
PERALTAGENS
E algumas pessoas
vo te amar por seus
DESPROPSITOS
-
Masaru Emoto
-
Referncias
CUNHA, A. C. B.; MAGALHES, J. G. Oficina de Aprendizagem Mediada:
uma proposta de reflexo da prtica pedaggica em educao. Curitiba:
Juru, 2011.
DEL PRETTE, A.; DEL PRETTE, Z. A. P. Psicologia das relaes interpessoais:
vivncias para o trabalho em grupo. Petrpolis: Vozes, 2001.
EMOTO, M. As Mensagens da gua. So Paulo: Issis, 2004.
GARDNER, H. Inteligencias mltiplas: a teoria na pratica. Porto Alegre:
ARTMED, 1995.
GOLEMAN, D. Emotional Intelligence, why it can matter more than IQ.
Bloomsbury Publishing Plc, 1995.
MAIA, D. S.; LOBO, B. O. M. O desenvolvimento da habilidade de soluo de
problemas interpessoais e a convivncia na escola. Psicol. rev. (Belo
Horizonte) [online]. 2013, vol.19, n.1, pp. 17-29.
PIZATO, E. C. G.; MARTURANO, E. M.; FONTAINE, A. M. G. V. Trajetrias de
Habilidades Sociais e Problemas de Comportamento no Ensino Fundamental:
Influncia da Educao Infantil. 2014.
SILVA, M. P.; MURTA, S. G. Treinamento de habilidades sociais para
adolescentes: uma experincia no programa de ateno integral famlia
(PAIF). Psicologia Reflexo e Critica, vol.22 , no.1, Porto Alegre 2009.
VIGOTSKI
VIGOTSKI, L. S. As emoes e seu desenvolvimento na infncia. In: L. S.
Vigotski. O desenvolvimento psicolgico na infncia. So Paulo: Martins
Fontes, 1998.
-
Material elaborado por Ana Haeser Pea, para atividade
formativa junto aos educadores da EC Arniqueira, como parte das
atividades da Equipe Especializada de Apoio Aprendizagem.
Imagens obtidas no Google Images.
SEDF CRET EC ARNIQUEIRA EEAA
10 de Setembro de 2014
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