hepatites conceito: todo processo inflamatório que acomete o fígado agentes causais: -...
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HEPATITES
Conceito: Todo processo inflamatório que acomete o fígado
Agentes causais:
- substâncias tóxicas - infecções generalizadas - medicamentos - alteração funcional sistema imune - vírus
HEPATITES VIRAIS
HEPATITE A
HEPATITE A (HAV)
Hepatite A
Vírus de RNA
Família Piconaviridae
Gênero Hepatovirus
Principal via: oro-fecal
Transmissão:
HEPATITE A (HAV)
INGESTÃO
CÉLULAS EPITELIAIS INTESTINAIS
CORRENTE SANGUÍNEA
CÉLULAS PARENQUIMATOSAS NO FÍGADO
FEZES SANGUE SALIVA
Principal Fonte de Infecção
108 vírus /grama
HEPATITE A (HAV)
Sintomas:
- Infecção: maioria assintomática
Fase pré-ictérica
Fase ictérica
Fase de convalescença
Complicações
HEPATITE A (HAV)Quadro ictérico apresentado durante infecção aguda
pelo HAV
Epidemiologia:
HEPATITE A (HAV)
- Alta prevalência:
• áreas com menor poder socioeconômico
(pobreza)
• grupos profissionais de risco:
• bares e restaurantes com baixo grau de higiene - Permanência do vírus viável em água por meses
Controle e Prevenção
HEPATITE A (HAV)
1. Vigilância da qualidade das águas2. Saneamento básico3. Cozinhar bem todos os alimentos4. Educação sanitária.
HEPATITE A (HAV)
Tratamento e Vacinação:
- Medidas de suporte: repouso, alimentação leve e saudável
- Casos graves: internação
- Hepatite fulminante: transplante
- vacina
HEPATITE B
HEPATITE B (HBV)
1963: Blumberg descoberta do Ag “Austrália”
Família
Hepadnaviridae
Vírus de DNA
Orthohepadnavirus
Hepatite B
HEPATITE B (HBV)
Estrutura
HEPATITE B (HBV)
Transmissão
- Principal: contato com sangue contaminado
- Transfusões
- Agulhas contaminadas
- Relação sexual
- Pós–Parto
HEPATITE B (HBV)
Patogênese e Imunidade
- Resposta Imune
- Interferon
- Linfócitos T citotóxicos
- Células NK
- Produção de Ac anti-HBsAg
HEPATITE B (HBV)
Epidemiologia
-Brasil 15% da população já foi infectada e 1% é portador crônico
- Países desenvolvidos:
• infecção perinatal é menos comum.
• mais comum: sexual, compartilhamento de agulhas
contaminadas, pós-transfusão
HEPATITE B (HBV)
Controle- “Screening” de doadores sangue e órgãos pesquisa de HBsAg
- Campanhas educacionais para usuários de drogas
- Campanhas educacionais para o cuidado durante as relações sexuais
- Administração de imunoglubulinas para HBV em neonatos de mães portadoras do HBV
- Cuidados dos profissionais das áreas de saúde: médicos, cirurgiões, dentistas, enfermeiras, bioquímicos, patologistas, pesquisadores, técnicos, etc..
Vacinação
Medidas de Precauções Universais
HEPATITE B (HBV) Vacinação
Esquema: 3 doses (via IM) 1a dose 2a dose 3a dose (80-90% eficácia)
1 mês 6 meses
HEPATITE C
Família Flaviviridae
• Família Flaviviridae– Dengue, febre amarela;
• Gênero Hepacivirus– Vírus da hepatite C
HEPATITE C (HCV)
Transmissão:
-Parenteral - Sexual
• Transfusão sanguínea ou transplante de doadores infectados • Usuários de drogas injetáveis • Hemodiálise • Relação sexual com múltiplos parceiros
Fatores de Risco:
HEPATITE C (HCV)
Patogênese
- Hepatite Aguda
sintomas são semelhante a hepatite aguda pelo HAV e HBV, porém, mais leves
- Hepatite Crônica
mais comum; prevalência de hepatite crônica pelo HCV é maior que pelo HBV.
HEPATITE C (HCV)
AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana
adquirida)
AIDS
Histórico:
- 1981 – uma nova síndrome descrita pelo Dr. Michael Gottlieb
AIDS
Histórico:
- 1982 – Iniciada a busca pelo agente etiológico da AIDS
- 1983 – HIV é isolado e identificado à microscopia eletrônica
AIDS
Epidemiologia:
-Mundo: 33 milhões de pessoas vivendo com HIV/AIDS (2007)
-Brasil:De 1980 a junho de 2011 foram 608.230 casos registrados de AIDS no País
Taxa de prevalência da infecção pelo HIV: 1,0% na população de 15 a 49 anos.
No grupo de risco a taxa de prevalência sobe para 5%
AIDS
Transmissão:
- Principal via: Sangue (1000 a 100.000 vírus/mL) no interior de linfócitos e macrófagos
- Transmissão vertical
- Relação sexual desprotegida
- Objetos perfuro-cortantes contaminados
Estrutura do HIV
AIDS
Controle
- A prevenção.
- Antiretrovirais
Efeitos colaterais:
Tratamento
Dengue
EpidemiologiaEpidemiologia Transmitido pelo mosquito fêmea infectado. Mosquito pica durante o dia. Vive próximo de habitações humanas. Deposita ovos e produz larvas preferencialmente em recipientes artificiais. Larvicidas podem ser úteis para matar fases aquáticas imaturas. Implementação de planos emergenciais de contingência. Educação da população em geral.
Dengue
EpidemiologiaEpidemiologia
Os mosquitos resistentes a pulverização.
Controle biológico: Amplamente experimental.Opção: colocar peixes em recipientes para comer as larvas.
Controle ambiental: Eliminação dos criadouros das larvas. Provavelmente o método mais eficaz a longo prazo.
Dengue
Patogenia
1
2
34
4. O vírus se liberta e circula no sangue.
3. O vírus infecta as células brancas do sangue e os tecidos linfáticos.
2. O vírus se multiplica em órgãos-alvo.
1. O vírus é transmitido para o homem na saliva do mosquito.
Dengue
6
7
5
5. O segundo mosquito ingere o sangue com o vírus.
6. O vírus se multiplica no intestino médio e em outros órgãos do mosquito, infectando as glândulas salivares.
7. O mosquito se multiplica nas glândulas salivares.
Patogenia
Dengue
DENGUE CLÁSSICA
Sintomas
- Febre (sintoma típico)
- Mialgia
- Cefaléia
- Dor retro-orbitária
- Prostação
- Exantema
DENGUE HEMORRÁGICA
Equimose
Hemorragia sub-
conjuntival
INFLUENZA
• Família do Orthomixiviridae
• Tipo A ou FluA: mais importante, grandes pandemias.
• Tipo B ou FluB: menor freqüência de epidemias, infecta somente humanos
• Tipo C ou FluC: doenças respiratórias leves, infecta somente humanos e suínos
Três tipos de Influenzavírus:
INFLUENZA
Distribuição dos subtipos das proteínas de membrana do vírus Influenza A na natureza. Retirado de www.infogripe.com/tipos_de_virus/index.html
A – Hemaglutinina;
B – Neuraminidase
• Febre , calafrios, tremores; descarga nasal,espirros, tosse,rouquidão...
• Dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, mal-estar, fraqueza, cansaço.
• Duração: 1 a 4 dias
• Quadros + graves da doença: tipo A
• Mortalidade: em crianças (<10 anos)• E idosos (>60 anos)
Gripe verdadeira
• Pneumonia
• Aumento de risco de infarto e AVCs pós-infecção
• Otite média, exacerbação de asma
• Síndrome de Reye (esteatose, encefalopatia aguda)
• Pneumonia fatal
• Falha múltipla de órgãos
Influenza - complicações
TIPOS DE BEIJOS
• ESQUIMÓ,esfrega a ponta do nariz no nariz do seu parceiro.
• FRANCÊS,O famoso beijo de língua.• SELINHO com os lábios.• BORBOLETA.com os cílios.• CINEMATOGRÁFICO.é chamado beijo técnico não
envolve emoção.• DESINTUPIDOR DE PIA. o parceiro enfia a língua e não
tira mais.• PERIGO
HERPES
• TRANSMISSÃO: predominantemente sexual
• INCUBAÇÃO: 3 a 14 dias
• QUADRO CLÍNICO: lesões vesiculosas, que em poucos dias transformam em úlceras.
• ETIOLOGIA: Herpes simplex virus (HSV) - tipos 1 e 2 DNA vírus (tipo 1: lesões periorais) (tipo 2: lesões genitais)
HERPES GENITALHERPES GENITAL
HERPES GENITAISHERPES GENITAIS
GASTROENTERITE provocada por Rotavírus
Genoma viral
11 segmentos de dsRNA
CapsídeoCamada mais internaCamada intermediáriaCamada externa
Estrutura
viral
ROTAVÍRUS
# distribuição cosmopolita
# transmissão: fecal-oral
Epidemiologia
# crianças < 5 anos (+ entre 6 meses e 2 anos)
# principal causa da diarréia infantil
ROTAVIROSE
# 80-90% das crianças têm anticorpos após o 3o. ano de vida
# distribuição sazonal
Manifestações clínicas
# período de incubação: 2 a 6 dias
# duração: 1 a 4 dias
febre alta (30-50%)# sintomas vômito (80-90%)
típicos 10 a 20 evacuações/dia fezes aquosas dor abdominal
# auto-limitada
ROTAVIROSE
# reposição de fluidos e eletrólitos
# suplementação alimentar em pacientes desnutridos
# implementação de medidas de saúde pública
# Vacina (Rotarix)
Profilaxia e tratamento
ROTAVIROSE
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