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1

AULA 6

Fontes de informação epidemiológica: estatisticas vitais e vigilância

epidemiológica

2016-2

Instituto de Saúde Coletiva (ISC)Depto Epidemiologia e

Bioestatística

Disciplina: Epidemiologia II

• Declaração de nascido vivo

Definição

Secretaria

estadual de

Saúde

Secretaria

municipal de

Saúde

Registro civil – o que a Saúde tem a ver com isso?

6

UNICEF Good Practices in Integrating Birth Registration into Health Systems (2000–2009); Case Studies: Bangladesh, Brazil, the Gambia and Delhi, India © United Nations Children‟s Fund (UNICEF), New York, 2009

7

As médias nacionais, muitas vezes encobrem bolsões sub-nacionais de pobreza e exclusão, e o Brasil não é exceção. O percentual de registro de nascimento nos estados do Norte e Nordeste continua a ser extremamente baixo quando comparado com a média nacional. Os motivos para as baixas taxas de registro de nascimento nestes estados incluem acesso geográfico difícil e a presença de populações indígenas.

Estratégias

•2007: Compromisso Nacional pela Erradicação do Sub-registro de nascimento•Unidades de registro civil dentro das maternidades •Financiamento público•Projeto-piloto: implantação de um mecanismo on-line•Parcerias governamentais (nos níveis central, estadual e municipal e inter-sectoriais), da sociedade civil e outras partes interessadas.

• Presidência da RepúblicaCasa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos

• DECRETO Nº 6.289, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2007.

• Estabelece o Compromisso Nacional pela Erradicação do Sub-registro Civil de Nascimento e Ampliação do Acesso à Documentação Básica, institui o Comitê Gestor Nacional do Plano Social Registro Civil de Nascimento e Documentação Básica e a Semana Nacional de Mobilização para o Registro Civil de Nascimento e a Documentação Básica.

• Meta: aumentar o registro de nascimento para 95% em todos os 27 estados até 20

8

Preenchimento da DN

Preenchimento da DN

Preenchimento da DN

Ver cartão pré-natal

Ver prontuário

Preenchimento da DN

Preenchimento da DN

Secretaria estadual de Saúde

http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php

Para onde vai esta informação?Para que serve?

Declaração de óbito

Definição

Indicadores de mortalidade

• Taxa de mortalidade infantil

• Óbitos menores de 1 ano/ mil nascidos vivos

Taxa de mortalidade neonatal

• Óbitos menores de 28 dias vida/ mil nascidos vivos

• (neo precoce – menor 7 dias e neo tardia – 7-27 dias)

Taxa de mortalidade pós-neonatal

• Óbitos de 28 dias a 364 dias vida/ mil nascidos vivos

• Taxa de mortalidade fetal

• Óbitos fetais/ mil nascimentos (vivos + fetais)

• Taxa de mortalidade perinatal = fetal + neo precoce

Secretaria

estadual de

Saúde

Secretaria

municipal de

Saúde

Preenchimento da DO

Indicadores de mortalidade

• Razão de mortalidade materna:

• nº de óbitos maternos/100.000 nascidos vivos

29

33

Causa natural

Causa acidental

37

Óbito neonatal

Óbito fetal

Secretaria estadual de Saúde

Sistema de Informação de Mortalidade

banco nacional de dados sobre mortalidade, de acesso público

Para onde vai esta informação?Para que serve?

Estado do Rio de Janeiro - distribuição proporcional dos óbitos por local de ocorrência - 2008, 2009 e 2010

Fonte: Sistema de Informação de Mortalidade (SIM)

Local ocorrência 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Hospital 76,0 74,7 73,3 72,3 70,0 69,3

Outro estabel. de saúde 3,6 4,5 5,8 7,8 9,6 10,4

Domicílio 13,3 13,5 13,9 13,1 13,5 13,2

Via pública 4,3 3,7 3,2 3,2 3,2 3,0

Outros 2,6 3,6 3,6 3,7 3,7 4,0

Ignorado 0,1 0,1 0,2 0,0 0,0 0,0

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

41

Paciente de 58 anos do sexo masculino, chegou ao PS com queixa de febre superior a 38ºC há 4 dias. Ao exame físico, apresentava-se taquipnéico, cianótico, macicês pulmonar até o terço médio do pulmão direito. A radiografia de tórax confirmou a condensação encontrada na propedêutica. Internado, o paciente evoluiu com febre alta, escarro hemoptóico, cianose de extremidades e hipotensão. Foi transferido para a UTI em franca insuficiência respiratória aguda, entubado, colocado no ventilador, necessitando de 100% de oxigênio. Não houve resposta ao tratamento e foi a óbito no dia seguinte.

Qual é a melhor maneira de registrar as causas da morte na Parte I?

http://www.gamba.epm.br/pub/atestado/index.htm

Caso clínico 1

42

Clique nas afecções abaixo e arraste-as para os camposacima, ordenando numa seqüência de causa e efeito,quando lidas de baixo para cima na Parte I.

Pneumonia bacteriana

Choque séptico

Insuficiência respiratória aguda

Caso clínico 1

43

44

http://www.gamba.epm.br/pub/atestado/index.htm

Caso clínico 2

Paciente de 28 anos, sexo feminino, proveniente de zona endêmica de esquistossomose, foi internada com hematêmese importante. Ao exame físico apresentava-se hipotensa, descorada +++, abdome globoso com hepato-esplenomegalia. Era acompanhada no ambulatório com diagnóstico de hipertensão portal por fibrose hepática esquistossomótica (confirmada por biópsia) e varizes esofágicas. Feito o diagnóstico de ruptura de varizes esofagianas, procedeu-se ao tamponamento das varizes sem sucesso. Com a persistência da hematêmese, entrou em choque e faleceu.

Qual é a melhor maneira de registrar as causas da morte na Parte I?

45

Clique nas afecções abaixo e arraste-as para os campos acima, ordenando numa seqüência de causa e efeito, quando lidas de baixo para cima na Parte I.

Hipertensão portalVarizes esofagianas sangrantesEsquistossomose mansônicaChoque hipovolêmico

Caso clínico 2

46

47

Paciente de 32 anos, sexo feminino, tinha uma história de uso crônico de drogas injetáveis. Ela desenvolveu infecção pelo HIV, AIDS, e morreu em insuficiência respiratória aguda por causa de uma pneumonia por Pneumocystis carinii.

Qual é a melhor maneira de preencher a Parte I e a Parte II?

http://www.gamba.epm.br/pub/atestado/index.htm

Caso clínico 3

48

Caso clínico 3

Clique nas afecções abaixo e arraste-as para os campos acima, ordenando numa seqüência de causa e efeito, quando lidas de baixo para cima na Parte I.

Síndrome de imunodeficiência adquiridaInfecção pelo HIVDrogas injetáveisInsuficiência respiratória agudaPneumonia por Pneumocystis carinii

49

50

Paciente de 60 anos do sexo masculino, obeso, tabagista com doença coronária importante e hipertrofia ventricular esquerda por hipertensão arterial de longa data, morre devido a tamponamento cardíaco por ruptura da parede do coração. Três dias antes do óbito, constatou-se trombose da artéria coronária (documentada por cateterismo) com infarto agudo do miocárdio.

Qual é a melhor maneira de preencher a Parte I e a Parte II?

http://www.gamba.epm.br/pub/atestado/index.htm

Caso clínico 4

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Infarto agudo do miocárdioHipertensão essencialTamponamento cardíacoDoença aterosclerótica do coraçãoObesidade e tabagismoRuptura da parede do coração

Caso clínico 4

Clique nas afecções abaixo e arraste-as para os campos acima, ordenando numa seqüência de causa e efeito, quando lidas de baixo para cima na Parte I.

52

53

Paciente de 75 anos, sexo masculino, tabagista de 1 maço por dia desde os 15 anos, procurou o médico com queixa de tosse e emagrecimento há 6 meses. O raio x de tórax mostrou opacificação de bordas irregulares no ápice do pulmão esquerdo. A tomografia (TC) em conjunto com a biópsia transparietal, revelou neoplasia maligna de lobo superior esquerdo. Na avaliação do TC de crânio e coluna, encontrou-se metástases cerebrais e ósseas. O paciente e a família descartaram o tratamento quimioterápico. Após 9 meses meses o paciente bastante emagrecido, foi internado com crises convulsivas e contatou-se pneumonia aspirativa. Foi tratado com anticonvulsivantes, antibióticos, broncoaspiração e foi sedado. Evoluiu naturalmente à óbito em 2 dias.

Qual é a melhor maneira de registrar as causas da morte na Parte I e II?

http://www.gamba.epm.br/pub/atestado/index.htm

Caso clínico 5

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Caso clínico 5

Clique nas afecções abaixo e arraste-as para os campos acima, ordenando numa seqüência de causa e efeito, quando lidas de baixo para cima na Parte I.

Uso do tabacoCrises convulsivasPneumonia aspirativaDesnutriçãoNeoplasia maligna de pulmãoMetástases cerebrais

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Vigilancia epidemiologica

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