introdução à filosofia, uma perspectiva cristã (resumo) norman l. geisler & paul d....
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FACULDADE EVANGÉLICA DE BRASÍLIA
CURSO DE TEOLOGIA
Alunos: Ernandes A. de Noronha
João Ferino
Rones Cassimiro
Alexandre Felix
Armando Gelenske
Diogo Reis Cabral
Curso: Teologia / 1º Semestre Disciplina: Int. à Filosofia
Professor: Antonio Possidônio de Souza Data: 05/06/2007.
RESUMO DO LIVRO:
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA,
Uma Perspectiva Cristã.
INTRODUÇÃO
O que é necessário para alguém ser um bom filósofo? Esta pergunta introduz a
obra literária, ora resumida, os autores iniciam seus argumentos afirmando que cada
indivíduo pratica diariamente a filosofia, muitas vezes sem perceber. Mas, para ser
um bom filósofo há algumas premissas, alguns requisitos básicos, os quais são
apresentados no conteúdo da obra. Já de início apresentam uma característica
marcante de um bom filósofo: “O ingrediente indispensável que o bom filósofo possui
é uma mente inquiridora ou que faz perguntas” (p. 12). O conteúdo do livro está
distribuído em cinco partes, a saber: Parte 1. Introdução à Filosofia; Parte 2. O que é
o Conhecimento; Parte 3. O que é a realidade?; Parte 4. O que é a realidade
ulterior?; Parte 5. O que é o bom ou o certo?
PARTE UM
Resumo, Por Ernandes Noronha
O primeiro esforço dos autores é dar uma definição plausível à pergunta: “O que é a
Filosofia?”, destarte neste particular há um latente e visível desacordo entre os
filósofos, sobre isto os autores afirmam que “as definições e as exposições da
filosofia têm sido radicalmente diferentes entre si, até mesmo entre filósofos
praticantes” (p.12). Portanto ante à amplitude do assunto se concentram em analisar
as duas correntes filosóficas que procuram dar uma definição adequada: a Filosofia
Analítica (crença de que a preocupação central da filosofia é o estudo analítico de
conceitos) e a Filosofia Especulativa (crença de que a filosofia está ocupada na
sintetização dos resultados da pesquisa conceitual, a fim de tornar um conceito
compreensivo e integrado da realidade. GEISER e FEINBERG entendem que as
perguntas da filosofia especulativa são “as grandes perguntas”, ou seja, aquelas que
são importantes a todos nós, Exemplo: Qual o padrão de moralidade? Perguntas
desta natureza afetam a todos, por isto após avaliarem os dois conceitos, com base
no princípio da verificação (vide p. 40), endossam a filosofia especulativa, e impõem
objeções à filosófica analítica considerando que “dentre todas as suas declarações,
inclusive as éticas, teológicas e metafísicas, (as declarações levantadas com base
na filosofia analítica) não fazem sentido” (p. 14). Feitas as análises dos conceitos
sobre o que é filosofia e da própria controvérsia sobre qual seja a definição correta,
os autores apresentam uma definição própria e imparcial desvinculada dos
pressupostos e paradigmas já estabelecidos, seguem um meio termo, reconhecendo
que há filósofos que são ou mais analíticos ou mais especulativos, então assim os
autores definem o que é a filosofia: “É a análise crítica dos conceitos fundamentais
da pesquisa humana, a discussão normativa de como o pensamento e a ação
humanos devem funcionar, e a descrição da natureza da realidade” (p. 16). Outras
perguntas norteiam o pensamento dos autores: “Para quê estudar a Filosofia? Que
bem me fará?” (p. 18). Ao arremessarem estas perguntas ao leitor, os próprios
autores a explicam e apresentam alguns motivos para se buscar as respostas que
elas requerem: “para compreender a sociedade, para libertação dos preconceitos e
do bairrismo, por causa do valor prático” (p. 18). Em seguida se referem ao desafio
cristão ante ao estudo da filosofia, enfatizando que para o cristão, “a filosofia tanto
será um desafio a sua fé quanto uma contribuição ao seu entendimento da fé”... “o
cristianismo pode enfrentar o desafio intelectual levantado contra ele. O resultado
de tal desafio não deveria ser a perda da fé, mas sim, a possessão, de valor
inestimável, de uma fé bem arrazoada e madura. Além disto, há conseqüências
sérias de uma falta de consciência de padrões contemporâneos de pensamento.”
(...) “Visto que toda a verdade é verdade de Deus, e visto que a filosofia é uma
busca da verdade, então, a filosofia demonstra que argumentos e conceitos
filosóficos têm desempenhado um papel importante no desenvolvimento da teologia
cristã”. (...) “Embora nem todos os teólogos concordem quanto ao valor ou caráter
apropriado destes argumentos, todos reconhecem que algum conhecimento das
raízes filosóficas é necessário para o entendimento da teologia cristã.” (p. 19). Na
primeira parte da obra, além de definirem e apresentarem uma definição mais
apropriada para a Filosofia, os autores ainda discorrem sobre as Disciplinas da
Filosofia, a Metodologia da Filosofia, As ferramentas da Filosofia e finalmente o
Desafio da Filosofia. Referente às disciplinas da filosofia, os autores elencam as
teorias mais destacadas na atualidade: a ética, a filosofia da religião, a filosofia da
ciência, a lógica, a epistemologia e a metafísica, expondo resumidamente suas
funções: “Ética – estuda a natureza da obrigação e as regras que governam a ação
certa, é considerada a área mais conhecida da filosofia, pois trata de perguntas
práticas, problemas que tocam na vida de todos os dias”, a firmam que “A ética está
preocupada em fazer mais do que simplesmente descrever como as pessoas agem.
Quer preceituar. Ou seja: está interessada em atribuir modos de ação que devem
ser seguidos e louvados”. (p. 22); A filosofia social e política – está interessada nas
ações de um grupo ou sociedade; A estética – vislumbra a análise de idéias tais
como beleza, gosto, arte, e como empregamos estes termos; A lógica - expõe
sistematicamente as leis do pensamento e do argumento; A filosofia da religião e a
filosofia da ciência - procuram avaliar criticamente os conceitos e as metodologias
das suas respectivas disciplinas, no aspecto religioso, o filósofo da religião lida com
idéias relativas à natureza da religião, avalia criticamente os argumentos em prol da
existência de Deus, os atributos de Deus e linguagem religiosa (questões sobre a
conversa acerca de Deus, se ela faz sentido) e ainda se preocupa com idéias sobre
a existência e origem do mal; A Lógica – trata das regras corretas da argumentação;
Epistemologia – é a teoria do conhecimento, e portanto busca respostas sobre o
conhecer: Como conhecemos alguma coisa? É possível o conhecimento certo sobre
qualquer coisa? A percepção sensorial dá informações fidedignas acerca de um
mundo de objetos físicos? Já a Metafísica - é o estudo da realidade ou do ser e
trata da existência e da natureza daquilo que já é sabido, as perguntas da metafísica
buscam a realidade dos fatos: Qual é a natureza do espaço e do tempo? Todo
evento deve ter uma causa?. Nesse contexto GEISER e FEINBERG procuram
evidenciar a relevância da filosofia, devido a amplitude do seu emprego na vida
diária do ser humano e em todas as fases da história. Em seguida argumentam
sobre Metodologia da Filosofia, relacionam alguns métodos filosóficos do mundo
antigo referindo-se aos métodos de Sócrates, Zenão e Aristóteles. Os autores
também elencam alguns métodos filosóficos modernos: Os métodos indutivo,
científico, existencial, fenomenológico e analítico. Dando seqüência à sua obra
literária, também se detêm a analisar As Ferramentas da Filosofia, e afirmam ser
fácil asseverar uma crença ou opinião, porém defender a mesma crença ou opinião
é bastante difícil, daí a necessidade que o filósofo tem de fazer uso das ferramentas
filosóficas, que de certa forma não são expressas literalmente, os autores não as
declara, mas afirmam que se encontram dentro do campo da lógica, na sua
definição mais ampla. Consideram ainda que a primeira providência do filósofo, seria
considerar sobre a natureza de um argumento, que pode ser argumento indutivo
(que alega dar alguma evidência para a conclusão) ou argumento dedutivo (no qual
as premissas garante a conclusão). Os argumentos são avaliados ou medidos com
base na solidez da idéia, que os pode tornar conclusivos e fidedignos,
características essenciais para que sejam verídicos. Quanto a determinar se uma
proposição é verdadeira ou falsa, é necessário entender seu significado, o que só é
possível se houver outro elemento presente na idéia: a clareza. Finalmente, no
último tópico da primeira parte do livro, os autores discorrem sobre o Desafio da
Filosofia, que segundo uma visão ulterior de Sócrates e Aristóteles, é descobrir os
propósitos da vida. A filosofia nasceu das perguntas: “Porque estou aqui? Para
onde estou indo?” e sustentada nelas se depara com o seu maior desafio, debater
sobre as pressuposições da vida num processo contínuo de elucidação do
pensamento, argumentando sobre o mesmo pensamento, com o objetivo de produzir
uma sistematização do conhecimento, tudo isto com vistas a responder as perguntas
procedentes do ser. Em face desta perspectiva de desvendar a vida, os autores
passam a enfocar o desafio da filosofia para um cristão, pois as perguntas
existenciais sobre as pressuposições da vida, geralmente conduzem o homem a
filosofar sobre Deus, Jesus e Cristianismo. GEISER e FEINBERG afirmam o
seguinte: “Sem um conhecimento eficiente da filosofia, o cristão está á mercê do
não-cristão na arena intelectual. O desafio, portanto, é para o cristão “”superar”” o
pensamento não-cristão tanto na edificação da igreja quanto em derrubar sistemas
do erro”. (p.60). Com base nessas premissas, reforçam a idéia da importância do
cristão buscar o conhecimento filosófico, apresentando outros argumentos: “Um
cristão deve reconhecer antes de poder ir contra ele, assim como um médico deve
estudar a doença antes de poder tratá-la com o devido conhecimento. A igreja cristã
tem sido ocasionalmente penetrada por falsos ensinos exatamente porque os
cristãos não foram adequadamente treinados a detectar a enfermidade do erro. Uma
boa falsificação ficará tão perto da verdade quanto possível. É por isto que as
filosofias falsas, não-cristãs que estão vestidas de roupagem cristã são
especialmente perigosas. Realmente, o cristão que mais provavelmente se tornará
presa da filosofia falsa é o cristão ignorante”. Ao apresentar argumentos
convincentes sobre a necessidade do cristão adquirir conhecimento filosófico-
cristão, os autores apresentam a base bíblica para isto mencionado a postura dos
crentes de Beréia (Atos 17:11) que examinavam nas escrituras tudo o que lhes era
dito, para saber se estavam ouvindo a verdade, de igual modo o cristão deve
filosofar, questionar ensinamentos que lhes são transmitidos para constatar se
realmente constituem a verdade bíblica. Outro texto bíblico que empregam são as
afirmações de Pedro: “...para responder a todo aquele que vos pedir a razão da
esperança que há em vós” (1 Pe. 3:15), bem como as palavras do apóstolo Paulo,
quando diz que estamos ocupados “na defesa e confirmação do evangelho” (Fp.
1:7). Por conseguinte, fecham o conteúdo de apresentação da base bíblica (para
que o cristãos conheçam filosofia) com as palavras de C. S. Lewis: “Sermos
ignorantes e simples agora – não podemos enfrentar os inimigos no próprio terreno
deles – seria ensarilhar as armas, e trair nossos irmãos incultos que não têm, dentro
da providência de Deus, defesa alguma senão nós contra os ataques intelectuais
dos pagãos. A boa filosofia deve existir, se não for por qualquer outra razão, (seja)
porque é necessário dar uma resposta à má filosofia.” (p. 61). GEISER e FEINBERG
fecham a PARTE UM do livro apresentando os papéis da filosofia para um cristão,
reforçando a idéia existente de que a filosofia é uma ciência considerada “serva da
Teologia”, pois ela se presta a ser uma defesa contra a heresia e é o ponto crucial
da apologética. Portanto, definem a função da filosofia na teologia e na apologética e
na polêmica (um novo ramo da filosofia). Segundo afirmam, não se pode praticar a
teologia sistemática sem a ajuda da filosofia, pois a bíblia fornece os dados básicos
para a teologia cristã, mas a teologia não é sistemática até que tenha sido
sistematizada. Na visão dos autores, a filosofia empresta à teologia o seu papel
positivo de “construir” a doutrina. A apologética cristã, por sua vez também depende
da filosofia, pois segundo os autores: “as heresias freqüentemente surgem ou
pressuposições falsas ou de conclusões errôneas de premissas verdadeiras”.
Relativamente ao desafio da filosofia para o cristão, afirmam que é duplo:
“primeiramente há o desafio geral de pensar de modo crítico, claro, correto, e
abrangente acerca do mundo. Esta é a tarefa de qualquer pensador, seja cristão,
seja não-cristão. Além disto, por causa das suas crenças bíblicas básicas, o cristão
tem um dever filosófico especial. Emprega a filosofia na sistematização destas
crenças, e na argumentação filosófica em defesa do cristianismo. ...A filosofia é a
ferramenta mediante a qual o cristão mostra, ou dá o sentido da sua fé” (p. 64).
PARTE DOIS
Resumo, por João Ferino
O que é o Conhecimento?
1. Podemos Conhecer?
2. Como podemos conhecer?
3. A certeza é possível?
4. Como percebemos o mundo exterior?
5. Como são justificadas as crenças?
Os Autores na sua obra afirmam que o ceticismo mitigado é caracterizado pela
rejeição de alegações de conhecimento que vão além da experiência imediata.
Mesmo assim, admite certos tipos limitados de conhecimentos. Eles através da obra,
citam o Bispo John Wilkins e Joseph Glanvill, que eram membros da Sociedade
Real, a Organização Científica Britânica. Que faziam distinção entre conhecimento
infalivelmente certo e indubitavelmente certo. Afirmam que Wilkins e Glanvill
alegavam que o conhecimento infalivelmente certo não pode ser atingido pelo
homem, porque as capacidades deste podem ser defeituosas ou corrompidas e que
o conhecimento indubitavelmente certo, do outro lado, é possível? Segundo Wilkins
e Glanvill, existem muitas crenças das quais o homem não tem motivos para
duvidar. Citam que ao ler os debates filosóficos entre David Hume e seus
oponentes, Emanuel Kant percebeu que os argumentos de Hume, que
questionavam o conhecimento metafísico, eram fortes. No entanto, Kant reconheceu
que a pergunta "É possível o conhecimento?" precisava ser reexaminada. Sendo
assim, Kant adota um ceticismo metafísico ao passo que assevera a existência de
conhecimento universal e necessário acerca das condições da experiência possível.
Declaram que qualquer reivindicação de conhecimento seja baseada em evidências
adequadas, e esteja livre da contradição ou do absurdo. Relatam que a tarefa de
epistemologista é confrontar a necessidade de prestar contas sobre como realmente
sabemos, como podemos conhecer? Que a fé ou o autoritarismo é a fonte mais
comum, de longe de nossas crenças, é o testemunho de outras pessoas. E que
começamos nossa aprendizagem ao aceitar as crenças da nossa família quando,
vamos para a escola, aceitamos o que é dito por nossos professores e nossos
colegas de estudo. E mesmo depois da formatura, dependemos do testemunho de
livros, jornais, do rádio e da televisão para uma porção extremamente grande do
nosso conhecimento. Esclarecem através da obra sobre cinco fontes e métodos da
justificativa das nossas crenças: a fé, o subjetivismo, o racionalismo, o empirismo e
o pragmatismo. Explicam que cada método é mais apropriado para a aplicação a um
tipo específico de conhecimento e que a fé ou testemunho de outras pessoas é
nossa fonte primária do nosso conhecimento do passado. Explicam que a instituição
é a razão do nosso senso de beleza, ou de gosto (nosso senso estético), bem como
a ética e a metafísica para alguns. A razão funciona num papel tanto negativo
quanto positivo, ensina que as crenças que são contraditórias entre si não tem
possibilidade de serem justificadas. A razão também é fonte é a fonte das nossas
crenças acerca da matemática, da lógica e dos universais. A experiência também
acrescenta à razão o conhecimento do mundo externo, pois a experiência é a fonte
do nosso conhecimento factual e, finalmente, o pragmatismo regula nossa conduta
social e individual onde normas morais não se aplicam. A certeza é possível? De
acordo com a obra, a busca da certeza desempenhou um importante papel na
história da epistemologia, e a natureza dessa certeza tem variado de filósofo para
filósofo. Os autores classificam diferentes tipos de certeza da seguinte maneira: a
certeza apodictica, psicológica, convencional, a certeza pragmática e a
probabilidade. Deve ser notado que, ao passo que os filósofos discordam entre si a
cerca da possibilidade e da natureza da certeza para qualquer tipo específico do
conhecimento, isto não subverte nossa alegação de que conhecemos a não ser que
se faça da certeza apodíctica, uma condição prévia necessária para todo o
conhecimento. O conhecimento humano é, pelo menos em alguns aspectos, falível
ou provável. Somente Deus pode saber tudo de modo necessário e incorrigível. Isto
não significa que como seres humanos, não tenhamos nenhum conhecimento
indubitável. Embora bons filósofos discordem entre si quanto a sua natureza e
extensão. A certeza tem sido um dos assuntos desta obra, e é impossível em
princípios quando se está tratando de matéria de experiência, parte da qual a
ressurreição e a graça salvífica. A razão, no entanto, por que Deus exige uma
entrega total e incondicional e que o crente se apega com tanta tenacidade a sua
crença. Em Deus, é que o crente tem segurança acerca destas crenças. A
segurança é aquela garantia adicional dada ao crente pelo testemunho interno do
Espírito Santo, o Espírito de Deus da testemunho com nosso espírito quanto à
veracidade das questões espirituais. De acordo com abra há três pontos de vista
sobre a natureza e a independência do mundo material e daquele que conhece o
realismo postula que os homens estão em contato direto com um mundo
independente, material e externo. O dualismo assevera a existência de dois âmbitos:
um das idéias, impressões ou dados dos sentidos e outro dos objetos materiais. A
existência do mundo material é inferida como sendo a causa de nossas idéias ou
dados dos sentidos. O idealismo reduz a totalidade do "mundo" ao âmbito do sujeito
ou da subjetividade. Na sua forma mais extrema até mesmo o próprio eu é atribuído
a este âmbito. Os autores através da obra esclarecem que, o idealismo, por causa
da sua natureza fortemente contra-intuitiva, nunca teve muitos seguidores. O
dualismo, do outro lado, tem sido amplamente defendido principalmente no século
XX. Eles afirmam que alguns filósofos chegaram a acreditar que o dualismo não é
realmente uma teoria empírica passível de prova ou de refutação. O ceticismo seria
segundo eles, a conclusão lógica se não poder garantir relacionamento entre o
âmbito das idéias. Como são justificadas as crenças? Conforme expõe os autores,
há epistemologistas cristãos em ambos os lados da questão da justificativa
epistemológica em algum ponto, a fundamentação e o coerentismo se aproxima
entre si. Se um fundamentacionalista admitir crenças básicas que não são
logicamente conclusivas, e se um coerentista aceitar o ponto de vista de que as
crenças nas bordas externas da teia estão mais longe da experiência então, os dois
pontos de vista terão algumas semelhanças importantes. Eles mencionam por meio
da obra que há duas conseqüências de que qual ponto de vista que um
epistemologista cristão não pode aceitar são o relativismo ou o agnosticismo acerca
do mundo real. Pontos de vista que segundo eles, devem ser rejeitados.
PARTE TRÊS
Resumo, Por Rones Cassimiro
Neste capítulo os autores expuseram sua obra, um assunto com o seguinte tema: O
que é realidade? Que se delimita em: A realidade é uma ou múltipla? O
relacionamento entre a mente e o corpo. O homem é livre? O homem sobrevive à
morte? Existem outras mentes? O que é a verdade? Então eles escreveram sobre
Parmênides, filosofo grego antigo e representante clássico do monímo no mundo
ocidental. (conceito metafísico de que toda a realidade é uma só). Conforme os
autores, a filosofia de Parmênides é que toda realidade é uma só. Logo após
escreveram também sobre Zenão, famoso discípulo Parmênides, que procurava
comprovar o monismo do seu mestre mediante paradoxos. Ex: Se damos por certo
que a realidade é múltipla, seguem-se, então, conseqüências absurdas ou
impossíveis. O absurdo é um sinal da falsidade. Logo, é falso que a realidade é
múltipla. Daí, a realidade deve ser una. Mas por outro lado os filósofos
contemporâneos de Zenão rejeitaram a sua filosofia. Conforme os literatos, após a
morte de Parmênides, em resposta ao seu argumento os filósofos assumiram uma
de quatro posições básicas. Dois grupos disseram que a realidade difere pelo “não
ser” (os atomistas e os platonistas) e dois insistiram que a realidade difere no “ser”
(os aristotelianos e os tomistas) os atomistas, afirmavam que as coisas diferem pelo
absoluto não-ser. Os platonistas, afirmavam que as coisas diferem entre si pelo não
ser relativo. Os aristotelianos, afirmavam que as coisas diferem entre si pelo seu ser.
E os tomistas afirmavam que as coisas diferem entre si no seu ser. Os autores
escreveram também sobre a filosofia de plotino, que pregava a unidade alem do ser.
Para o panteísta plotino, Deus é aquele que vai além de todo ser, conhecimento e
consciência. Eles expuseram em sua obra, a filosofia da trindade cristã, alguns
cristãos têm sugerido que a solução para o problema que é tão velho quanto à
história, é a crença cristã, de que há três pessoas em um só Deus. (Nesta idéia a
tanto a pluralidade quanto a unidade). Os literatos escreveram também sobre o
relacionamento entre a mente e o corpo, e citaram as filosofias do materialismo
extremo e teoria da identidade mostrando os pontos de vista de cada filosofia e
citando as criticas. Escreveram ainda sobre o idealismo expondo também as suas
filosofias e citando as suas criticas. Agora os escritores questionam em sua obra. O
homem é livre? E transcreveram a filosofia do livre arbítrio, baseada no poder de
decisão do homem, e por outro lado escreveram o determinismo, baseando-se na
crença de que todos os eventos no universo são controlados por condições prévias.
Eles questionaram também, o homem sobrevive à morte? E escreveram sobre as
filosofias dos que acreditam na vida após a morte e dos que não acreditam, e
chegaram à conclusão de que não há razões puramente filosóficas, para rejeitar a
imortalidade. Os literatos questionaram ainda se existem outras mentes? Conforme
os autores esta questão tem sido largamente estudada na filosofia contemporânea
por filósofos de fala inglesa e pelos filósofos do continente europeu. Fizeram
argumentos e críticas sobre a analogia e expuseram algumas idéias dos filósofos
que acreditam e desacreditam na analogia. E por ultimo questionaram, o que é a
verdade? Em relação a este item os autores discutiram sobre as quatro teorias da
verdade, (a teoria da coerência, a teoria pragmática, a teoria da realização, e a
teoria da correspondência). E chegaram à conclusão que somente a teoria da
correspondência é verdadeira.
PARTE QUATRO
Resumo, Por Alexandre Felix
Na quarta parte os autores utilizam seis capítulos para responder uma pergunta: O
que é realidade ulterior? Sendo que, no capitulo dezessete mostram o
relacionamento entre fé e razão, dividem em cinco categorias a solução para qual
método é fonte da verdade: A revelação somente, a razão somente, a revelação
sobre a razão, A razão sobre a revelação e A revelação e a razão, apresentam
argumentos e filósofos que defendem cada categoria, concluem que é impossível
separar fé e razão, que existe uma confusão básica entre “a crença em” e “a crença
que” e que há diferença entre epistemologia e ontologia. No capitulo dezoito
declaram cinco maneiras de considerar Deus: Ateísmo, Deismo, Panteísmo,
Paneteismo e Deismo finito, em cada uma mostram o conceito de Deus e uma
avaliação, concluem que existem várias maneiras de conhecer Deus e que a bíblia
confirma a razão humana. No capitulo dezenove enfatizam cinco pontos de vista
sobre a existência de Deus: Sabemos com certeza que Deus existe, Podemos saber
com certeza que Deus não existe, Não podemos saber se Deus existe, Devemos
suspender o julgamento, Temos razão suficiente para crer em Deus; em cada um
dos pontos citados apresentam filósofos e argumentos, mas defendem o ponto de
vista do Deus teísta cristão. No capitulo vinte mostra três tópicos a respeito da
linguagem para se falar acerca de Deus: A conversa sobre Deus é Equivoca,
Conversa Unívoca acerca de Deus e Conversa Análoga acerca de Deus; em cada
um existem sub-tópicos e ao final os autores trazem uma resposta teísta a todos os
argumentos. No capitulo vinte e um definem três maneiras do relacionamento entre
Deus e o Mal: O Iluminismo: A negação da realidade do mal; O Ateísmo: A negação
da realidade de Deus e Conceitos que afirmam tanto Deus quanto o Mal; sendo que
a ultima existem quatro subdivisões: O Dualismo, O Finitismo, O Nessecitarismo e O
Impossibilismo. No capitulo vinte e dois fazem um questionamento: Podemos ter
experiência com Deus? A partir deste apontam outros cincos: O que é uma
experiência religiosa? Quais são as demissões da transcendência? Como a
experiência religiosa difere de outras experiências? Como podemos saber se a
experiência religiosa é real? Onde trazem argumentos para responder a cada
questionamento e concluem que a experiência religiosa não pode seta separada do
raciocínio filosófico.
PARTE CINCO
Resumo, Por Armando Gelenske
“O QUE É CERTO?”
Os autores questionam na sua obra a ética, que é o estudo daquilo que é certo ou
errado. Dando-nos os conceitos diferenciados as teorias dos significados do certo.
Afirmam os autores “O direito é do mais forte”, ou seja, o certo é definido em termos
de poder, as maiorias dos homens vêem uma diferença entre o poder e a bondade.
É possível ser bom sem poder, e o poderoso sem bondade. E argumentam que todo
o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente. A moralidade é
costume. O certo é determinado pelo grupo ao qual a pessoa pertence, implica em
uma relatividade cultural da moralidade. Este ponto de vista tem vários problemas,
porque alguma coisa é praxe não significa que deve ser assim, se toda comunidade
está com a razão, então não há maneira de solucionar conflitos entre comunidade.
Esquadrinham os autores o homem é a medida, o certo é aquilo que é certo para
mim, pode estar errado para outro e vice-versa. A raça tem razão; a raça inteira
determina a que é certo para os membros individuais. Estas declarações não fazem
sentidas a não ser que haja algum padrão fora da raça. O certo é a moderação, a
temperança é o meio termo entre a tolerância e a insensibilidade. Tudo depende
quão extrema é a situação. Finalmente, a moderação parece ser, na melhor
hipótese, apenas um guia geral para a prática, e não uma definição universal do
certo. O conceito cristão da ética tem uma fonte superior (Deus), uma manifestação
superior (Jesus Cristo), bem como uma declaração superior (a Bíblia) e uma
motivação superior (o amor de Cristo). Como sabemos indagam os autores, o que é
certo? O acerto ou o erro das ações é julgado, não pelas suas raízes, mas, sim,
pelos frutos. Todos aqueles procuraram justificar o certo pragmáticos fracassaram,
por serem maus na essência. Os cristãos podem usar e tem usado para justificar
sua declaração de que a Bíblia é a palavra de Deus, a autoridade final sobre aquilo
que é certo e errado. Os relacionamentos entre regras e resultados afirmam os
autores, tem sido sustentado por muitos grandes filósofos e pode ser entendidos em
contrastes. Não se pode determinar o que é certo pelos resultados. Guardar os
mandamentos éticos trará melhor conseqüência. Descobriu-se que o direito é
baseado nalgum bem intrínseco. Os Deontologiastas sustentam que o dever é
centralizado na regra (mandamento), não no resultado (conseqüência). A sua
justificativa apoiar-se em intuição de algum princípio elementar. Em contraste os
utilitaristas argumentam que as conseqüências em longo prazo que é certo. Visto
que guardar certas regras traz bons resultados, mas nunca alguém é justificado em
fazer exceções a regras que trazem bons resultados. Questionam os autores sobre
o certo ser universal. A pergunta que fazem é o certo é relativo? O relativismo no
mundo Antigo se deu em três movimentos: o processismo - “ninguém pisa no
mesmo lugar duas vezes”. Hedonismo – “Aquilo que é bom é relativo ao tempo,
lugar e gostos de pessoas específicas”. Os gostos são coisas que as pessoas têm, e
estes variam de acordo com as circunstancia. Mas os valores são algo que as
pessoas são, logo, nem todos os valores são totalmente relativos. O ceticismo –
“Suspende o julgamento acerca de tudo”. Recusa-se a chegar a quaisquer
conclusões específicas. O relativismo no mundo moderno segue três tendências
éticas. O utilitarismo sustenta que alguns princípios são universalmente verídicos.
Além disso, o utilitarismo dá a entender que o fim pode justificar quaisquer meios. O
existencialismo em Sorem Kierkegaard afirma que a dever mais alto do homem às
vezes transcende todos os limites éticos. E o evolucionismo, de acordo com Darwin
afirma, o certo é aquilo que ajuda o desenvolvimento evolucionário da raça humana;
o errado é aquilo que o impede. Indagam os autores que um dever (certo) universal
significa que é obrigatório para todos os homens em todos os lugares e tempo. Para
os cristãos, as normas éticas universais estão ancoradas no caráter imutável de
Deus. Os direitos morais conflitam entre si às vezes? Questionam os autores.
Existem três posições que abordam estas questões, conforme os autores relatam; O
conceito da terceira alternativa. Sempre há uma saída moral de cada dilema ético.
Os conflitos nunca são realmente inevitáveis. Sempre há uma terceira alternativa. O
conceito do Mal Menor, aonde a pessoa é simplesmente obrigada a cometer o
menor dos males, e então confessar seu pecado. O conceito do Bem Maior significa
obedecer à lei superior sempre que há um conflito inevitável entre dois
mandamentos divinos. Nenhuma culpa pessoal é envolvida, posto que a pessoa
observe o mandamento mais alto de Deus. Para o cristão, a Bíblia revela quais são
os mandamentos superiores.
Apresentação do resumo em sala de aula:
Alexandre Felix
Diogo Reis Cabral
BIBLIOGRAFIA:
GEISER, Norman L. e FEINBERG, Paul D. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA, Uma
Perspectiva Cristã. Segunda edição, São Paulo – SP; Editora Vida Nova, Belo
Horizonte (Venda Nova – MG); Editora Betânia, 1996, 346p.
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