laboratório de iniciação 2017 científica - lic · ciência caracteriza-se por ser um conjunto...
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Ementa e bibliografia da disciplina
Objetivo Geral
Proporcionar conhecimentos, desenvolver habilidades e formaratitudes que possibilitem ao graduando assimilar as basesnecessárias para desenvolver atividades de iniciação à pesquisa.
Apresentar modelos de pesquisa e de informática, comoinstrumento de processamento e busca de informações.
Bibliografia básica
MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa científica em ciências sociais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
VERGARA, S. C. Projetos e relatório de pesquisa em administração. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
Avaliações
NOTA GQ1
• Exercícios enviados por e-mail, delimitação, pergunta de pesquisa, objetivos.
Nota GQ2
• Exercícios enviados por e-mail;
• Referencial bibliográfico;
• Referências;
• Apresentação do trabalho até 3,0
GQE e GQF Exercícios anteriores e novos exercícios + trabalho a ser enviado por e-mail até o prazo das avaliações
GQ1 21/09GQ2 30/11GQE 07/12GQF 21/12
Site com material para apoio as aulas
felipe.pusanovsky.nom.br
LIC
Senha para acesso: l1c
•Exercícios a serem enviados por e-mail
•Slides de aula
•Orientações para preparação do trabalho
Trabalho a ser apresentado
• Data limite para envio por e-mail: Datas GQ1 e GQ2
• Trabalho individual
• Assunto: Será definido pelo aluno
• Arquivo Word com duas a três folhas
• Folha A4, fonte Arial, tamanho 11, espaço entre linha simples, espaçamento entre parágrafos 6 pt, margens da página de 2 cm
• Trabalhos idênticos ou com alto grau de semelhança não serão considerados.
• Tempo de apresentação: 10 minutos (máximo)
• Estrutura da apresentação: seguir estrutura do trabalho
Enviar para o e-mail pusanovsky@hotmail.comNo título do e-mail colocar seu nome – curso
Identifique-se!
Ciência
Tema
O problema de pesquisa científica
Objetivos da pesquisa
Relevância do estudo
Referencial teórico
Citações
Referências
Classificação das Pesquisas
Ìndice da apresentação
Conforme Michel (2009), a investigação científicaprocura contribuir para a evolução do conhecimentohumano. Para ser considerada científica, uma pesquisaprecisa ser planejada, desenvolvida e redigida deacordo com as normas metodológicas aceitas pelaciência.Trabalhos acadêmicos de graduação e pós-graduação,para que sejam considerados científicos, devemproduzir ciência.Algumas características da ciência permitem torná-ladistinta de outros corpos de conhecimento.
Ciência
Permite distinguir essência de aparência
Para ser explicado, deve ser investigado, criticado, analisado e, mesmo que comprovado, não será para sempre uma verdade.
Tem compromisso com a verdade
A ciência exige respostas que explique lógica e racionalmente suas questões: Por que? Para que? Como? (ex. do agricultor).
Contribui para a desmitologização e dessacralização do mundo
A medida que o homem aprende a lógica e a razão das coisas, mitos e sagrados perdem seu poder de influenciar e controlar sua vida.
Tem compromisso com a teoria, a análise e a política
Ciência caracteriza-se por ser um conjunto de princípios ou conjuntos de tentativas de explicação de um número limitado de fenômenos. Se ocupa da análise e da aplicação dos princípios teóricos encontrados e tem compromisso ético de orientar como as coisas devem ou não ser feitas.
Características da ciência
A Iniciação Cientifica é um instrumento que permite introduziros estudantes de graduação na pesquisa cientifica.
É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contatodireto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nestaperspectiva, a iniciação científica caracteriza-se comoinstrumento de apoio teórico e metodológico à produçãocientífica e de auxílio para a formação de uma novamentalidade no aluno.
Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como instrumento de formação.
Iniciação científica
A Pesquisa Científica “pode ser aceita como um procedimentoreflexivo sistemático, controlado e crítico, que permitedescobrir fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campodo conhecimento. O resultado dessa busca reflexiva é conhecerverdades parciais.” (ANDER-EGG, 1978, apud MATIAS-PEREIRA,2007, p. 39).
“Pesquisar é o esforço desenvolvido pelo investigador paracoletar informações e dados essenciais a fim de responder auma pergunta motivadora, e dessa forma, alcançar os objetivosda pesquisa.” (MATIAS-PEREIRA, 2007, p. 40).
Pesquisa científica
O comportamento científico:
• É generalista. Serve para qualquer profissão;
• Requer atitude, disciplina, postura crítica em relação a um objeto, situação ou fato;
• Se utiliza de técnicas adequadas;
• É imparcial, não enviesa os fatos;
• Não é nato. Precisa ser desenvolvido;
• Deve ser capaz de distinguir o essencial do superficial;
• Tem compromisso com a humildade;
• Não admite respostas como “eu acho”, “eu creio”, “a religião manda que”, “dizem que”;
• É questionador e exigente. Só aceita o que é passível de prova;
• É objetivo. Rompe com posições subjetivas, pessoais, amparadas em explicações vulgares e empíricas.
Comportamento científico
Questões para reflexão e debate:
Por que se diz que a ciência permite a distinção entre a essência e a aparência das coisas?
O que significa dizer que a ciência tem compromisso com a verdade?
Por que a ciência contribui para a dessacralização e desmitologizaçãodo mundo?
O que caracteriza o comportamento científico?
Características da ciência
Sócrates entendia que, tal como a mãe não enxerga pelo filho, porém lhe dá à luz, a aquisição do conhecimento devesse se dar através da discussão sobre os diversos assuntos.
Conhecimento
A Maiêutica socrática (maiêutica = parto em grego) caracteriza-se por ser um processo dialético, constituído de argumentação e contra argumentação, a fim de conduzir a uma autorreflexão e, por consequência, ao verdadeiro conhecimento sobre as coisas e a realidade.
A criação do Conhecimento sob a ótica de
Nonaka e Takeuchi
A mudança ocorre através do conflito, da oposição
de ideias
O conhecimento pressupõe um sentido mais profundo que o de informação.
É a informação mais valiosa, pois alguém deu a ela um contexto, um significado, uma interpretação.
Características da ciência
.
Tipos de conhecimento
Senso comumConhecimento acrítico,
imediato, créduloVê a realidade de forma
ingênua. O homem simples “sabe” de inflação, mas com
conhecimento diferente do economista, que
elabora teorias, discute causas e efeitos.
IdeologiaSe caracteriza pelo
caráter justificador de posições sociais
vantajosas.Não vê a realidade de
forma ingênua, mas sim de forma tendenciosa.
Pode se valer de instrumentos científicos
para deturpar a realidade.
Ciência
Sem o senso comum, a ciência não conseguiria dominar a
realidade.
Conhecimento é influenciado por interesses, além de estar imerso em contexto histórico.
Tácito: formal, pessoal, individual com que cada pessoa interpreta a realidade que a cerca.
Explícito: Pode ser transmitido formal e sistematicamente. Está expresso em palavras, fórmulas científicas, manuais, especificações de produtos etc.
Dogmático: ou conhecimento teológico, doutrinário, religioso. É o conjunto de verdades que as pessoas interiorizam, não com o auxílio da inteligência, mas mediante a aceitação da revelação divina. Se explica no interesse da religião e não na prática da comprovação científica.
Empírico ou senso comum: é o conhecimento adquirido através da observação. Resulta do senso comum, por vezes baseado na experiência, sem comprovação científica.
Científico: procura explicação e base na ciência, nos fatos explicados,
Tipos de conhecimento
1) Faça um paralelo entre conhecimento tácito e conhecimento explícito.
2) Numa situação empresarial, qual a importância de se criar ações para converter o conhecimento tácito em explícito?
Questões para discussão
Monografia de mestrado (pós-graduação stricto sensu)Dissertação
Monografia de doutorado Tese
Graduação e pós-graduação lato sensu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Quais são os tipos de trabalhos científicos?
Segundo Lakatos e Marconi (1995), assunto ou temaé a matéria ou o objeto que se deseja pesquisar eanalisar.
As perguntas iniciais são: Sobre o que quero falar?Será que tenho condições de abordar o assunto?Onde achar informações sobre esse assunto? Omaterial de pesquisa é acessível?
A escolha do tema da pesquisa
Há fatores internos e externos importantes que influenciam naescolha de um assunto para o trabalho de pesquisa.
O objeto de estudo pode surgir de circunstâncias pessoais ouprofissionais, da experiência científica própria ou alheia, doestudo específico da área ou de leituras paralelas.
Nem todo assunto é justificável para a realização de um estudo.Há inúmeros assuntos que exigem uma rápida troca de ideias ehá temas muito complexos para serem abordados em uma únicapesquisa.
A escolha do tema da pesquisa
Fatores internos:
• O estudo deve proporcionar experiências duráveis e degrande valor;
• Deve-se vencer a intenção de selecionar assuntos fáceis emuito acessíveis, cujos resultados não compensam osesforços;
• O assunto deve possibilitar seriedade teórica ou prática; e
• O tema deve ser apropriado à qualificação como pesquisador.
A escolha do tema da pesquisa
Fatores internos:
• É preciso cuidado para não se realizar um trabalho que nãotenha importância para ninguém. O trabalho se justifica se eletem relevância para alguém, para um grupo de pessoas oupara a sociedade em geral; e
• O assunto deve atender às exigências de tempo, de trabalhoou de recursos econômicos.
A escolha do tema da pesquisa
Fatores externos:
• Deve-se reconhecer no tema selecionado sua conveniência eseus valores acadêmicos e sociais;
• Deve-se considerar a disponibilidade de tempo em relação aoprazo estipulado para a conclusão do trabalho; e
• Deve-se escolher um assunto para o qual haja suportebibliográfico suficiente e disponível.
A escolha do tema da pesquisa
Depois de escolher o tema de estudo é preciso delimitá-lo.Delimitar é demarcar, estabelecer limites. Já que não sepode falar tudo sobre seu objeto de pesquisa, deve-seapresentar os limites (até onde você vai?).
Isso quer dizer que é preciso deixar claro que vai tratá-loconsiderando uma área específica, uma linha teórica, umgrupo de pesquisadores, um tempo, um lugar, um ponto devista etc.
Delimitação do tema da pesquisa
Ao delimitarmos o tema de pesquisa, procura-se responderàs seguintes questões: O que? (foco) Onde? (tempo)Quando? (espaço) etc.
O tema deve especificar o tópico ou o enfoque a serestudado.
Existe uma forte tendência de escolher, num primeiro momento, um assunto vasto e genérico, entretanto, é
necessário achar, dentro desse assunto genérico, um ponto mais específico.
Delimitação do tema da pesquisa
Exemplo de delimitação – tempo e espaço
O vendedor procura conhecer o mercado consumidor de seu
produto no município de Seropédica no mês corrente.
Espaço: município de Seropédica.
Tempo: no mês corrente.
A principal sugestão, nessa direção, é um trabalho permanente
na procura da demarcação do assunto.
Delimitação do tema
Exemplo de falta de delimitação do assunto
Durante a fase de delimitação inicial dos assuntos, um aluno propôs como
assunto para o seu trabalho “A administração internacional”. Esse não é um
assunto para um trabalho de graduação, pois que não seria possível elaborar
um texto sobre algoo tão vasto e não definido. Portanto, ele foi orientado a
delimitá-lo. Na aula subsequente, ele voltou com nova sugestão:
“A administração na empresa brasileira considerando o contexto mundial.”
Nota-se aqui um pequeno empenho de delimitação, mas, em seguida, observa-se a volta à indeterminação, com a expressão “contexto mundial”.
Esse exemplo, mostra com nitidez a resistência psicológica à prática da delimitação.
Delimitação do tema
Exemplo:
Tema da Pesquisa: Desenvolvimento Sustentável
Delimitação do Tema: Sustentabilidade Ambiental no ArranjoProdutivo Local de Moda Íntima de Nova Friburgo e Região.
Delimitação do tema da pesquisa
• Administração Pública
• Administração da
Produção
• Empreendedorismo
• Estratégia em
Organizações
• Estudos Organizacionais
• Finanças
• Gestão da Inovação
• Gestão de Pessoas
• Gestão hospitalar
• Gestão Socioambiental
• Logística
• Marketing e Comportamento
do Consumidor
• Marketing e Gestão
• Negócios Internacionais
• Operações
• Tecnologia da Informação
• Turismo e Hospitalidade
• Contabilidade e Finanças
Públicas
• Política e Planejamento
Governamentais
• Ciências Contábeis
Grandes áreas para escolha inicial do tema do trabalho de LIC
.
Agora é sua vez de definir seu tema
para pesquisa!
Com base nos temas de Administração e nas considerações do texto acima:
a) Definir o tema para pesquisa.
b) Selecionar um mínimo de 5 artigos científicos em uma base de dados sobre
o tema escolhido
c) Delimitar o tema, de acordo com sua área de interesse.
“Se a definição adequada de um problema, por si só, não garante o êxito de uma produção científica, a
definição inadequada, certamente garante seu insucesso.”
O problema de pesquisa científica
Conforme nos ensina Vergara,
O problema de pesquisa científica
Problema é uma lacuna no conhecimento, uma questão não
resolvida para a qual se busca resposta por meio de pesquisa.
Quase sempre problemas apresentam relações entre variáveis.
Visão do cientista: Até que ponto o saque de supermercados pode estar associado aos níveis de
desemprego?
Visão do policial: Quem saqueou o supermercado?
≠
Formulação do problema da pesquisa
A formulação do problema dapesquisa é a elaboração de umquestionamento ao qual opesquisador pretende responder aofinal do seu trabalho e que sejarelevante para ele, para a sociedadee para a ciência.
Formulação do problema da pesquisa
deve ser formulado como uma pergunta;
deve ser claro e preciso: quanto mais claro, maisadequadas serão as respostas obtidas;
deve ser delimitado a uma dimensão viável:delimitação clara da intenção do pesquisador, emoposição a temas genéricos e abrangentes;
deve ser suscetível de solução: é preciso dominar atecnologia adequada e ter os meios disponíveis para ainvestigação.
Um tema pode originar vários problemas. Tem, portanto, caráter mais geral, mais abrangente do que o problema. Vejamos alguns exemplos:
Tema: Ensino de Administração Pública
Problema: Qual a relação da formação em administração pública e eficácia na prática gerencial dos gerentes da Petrobrás?
Tema: Acidentes de trabalho
Problema:
a) Em que ramo da indústria há a ocorrência do maior índice de acidentes de trabalho? A que se pode atribuir tal índice?
b) Qual a influência dos programas de qualidade total na redução dos acidentes de trabalho?
Tema x Problema
Exemplo:
Tema da Pesquisa: Desenvolvimento Sustentável
Delimitação do Tema: Sustentabilidade Ambiental no ArranjoProdutivo Local de Moda Íntima de Nova Friburgo e Região.
Problema da Pesquisa: Qual a percepção de atores do ArranjoProdutivo Local de Moda Íntima de Nova Friburgo e Regiãoem relação à sustentabilidade ambiental no que se refere àatividade desenvolvida no APL?
Formulação do problema da pesquisa
• Qual a correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho?
• Como o clima organizacional afeta o desempenho administrativo?
• Em que medida uma organização humana pode ser considerada um sistema vivo?
• Quais as possibilidades de dificuldades da implantação da Gestão pela Qualidade Total no serviço de recursos humanos?
• Qual o impacto causado pela diversificação do portfolio de produtos, pelos níveis de estoques e pela utilização intensiva do modal rodoviário de transporte sobre o market share e resultados financeiros de empresas virtuais participantes de um Jogo de Logística ?
Exemplos de problemas de pesquisa
DICA: O tipo de pergunta poderá indicar o tipo de pesquisa que será realizada: se tende a ser quantitativa ou qualitativa.
Tente identificar nos exemplos acima qual o tipo de pesquisa está sendo sinalizado.
Objetivos da pesquisa
Se o problema é uma questão ainvestigar, o objetivo é umresultado a alcançar.
Os objetivos determinam o queo pesquisador quer atingir coma realização do trabalho.
Objetivo é sinônimo de meta,fim.
Objetivos da pesquisa
Os objetivos devem ser expressos com verbos no infinitivo.Exemplo: esclarecer, definir, demonstrar, caracterizar,evidenciar, destacar etc.
Os verbos que expressam objetivos são verbos de ação enão de estado.
Exemplo:
Tema da Pesquisa: Desenvolvimento Sustentável
Delimitação do Tema: Sustentabilidade Ambiental no Arranjo ProdutivoLocal de Moda Íntima de Nova Friburgo e Região.
Problema da Pesquisa: Qual a percepção de atores do Arranjo ProdutivoLocal de Moda Íntima de Nova Friburgo e Região em relação àsustentabilidade ambiental no que se refere à atividade desenvolvida noAPL?
Objetivo da Pesquisa: Conhecer as percepções de atores do APL de ModaÍntima de Nova Friburgo e Região em relação à sustentabilidadeambiental, no que se refere à atividade desenvolvida.
Formulação do objetivo da pesquisa
Exemplos de verbos utilizados na construção de objetivos de pesquisa
Exploratória Descritiva Explicativa Correlacional
Conhecer
Identificar
Levantar (realizar um
levantamento)
Descobrir
Caracterizar
Descrever
Determinar
Diferenciar
Sintetizar
Analisar
Avaliar
Verificar
Explicar
Definir
Inferir
Interpretar
Justificar
Relacionar
Comparar
Contrapor
Conhecer
Exemplos de verbos utilizados na construção de objetivos de pesquisa
Pesquisa exploratória
A pesquisa exploratória aborda um tema ainda pouco conhecido, pouco
explorado. Nesse sentido, caso o problema proposto não apresente aspectos
que permitam a visualização dos procedimentos a serem adotados, será
necessário que o pesquisador inicie um processo de sondagem, com vistas a
aprimorar ideias, descobrir intuições e, posteriormente, construir hipóteses.
Por ser uma pesquisa bastante específica, podemos afirmar que ela assume a
forma de um estudo de caso, sempre em consonância com outras fontes que
darão base ao assunto abordado, como é o caso da pesquisa bibliográfica e
das entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema
pesquisado.
Um exemplo prático de tal modalidade pode estar relacionado ao objetivo de
um determinado pesquisador, cuja intenção se manifesta pela busca de uma
resposta acerca da queda de um determinado produto no mercado. Assim
sendo, de modo a concretizar seu objetivo, o pesquisador terá de aprofundar
suas especulações e encontrar as reais causas da ocorrência de tal fenômeno.
Exemplos de verbos utilizados na construção de objetivos de pesquisa
Pesquisa descritiva
A pesquisa descritiva tem por objetivo descrever as características de uma
população, de um fenômeno ou de uma experiência. Esse tipo de pesquisa
estabelece relação entre as variáveis no objeto de estudo analisado. Variáveis
relacionadas à classificação, medida e/ou quantidade que podem se alterar
mediante o processo realizado.
Quando comparada à pesquisa exploratória, a única diferença que podemos
detectar é que o assunto já é conhecido e a contribuição é tão somente
proporcionar uma nova visão sobre esta realidade já existente.
Pesquisa explicativa
Considera-se ser este o tipo de pesquisa que explica a razão, o porquê dos
fenômenos, uma vez que aprofunda o conhecimento de uma dada realidade.
Assim, pelo fato de esta modalidade estar calcada em métodos experimentais,
ela se encontra mais direcionada para as ciências físicas e naturais. Mesmo
que a margem de erros represente um fator relevante, sua contribuição é
bastante significativa, dada a sua aplicação prática.
Justificativa do trabalho: Qual a relevância da sua pesquisa?
Segundo Elisa Pereira (2007), “justificar um tema é evidenciar razões suficientes para que haja o desenvolvimento da pesquisa. Isto significa que o pesquisador deve apresentar bons e convincentes motivos para empreender o seu esforço de investigação”
Relevância do estudo
E ainda:
• Apresenta a relevância técnica, científica, social e pessoal da pesquisa.
• Deve apontar os motivos que a justificam do ponto de vista prático e as
contribuições para a solução do problema ou para a ampliação das
formulações teóricas a respeito.
.
• Por que a escolha desse tema?
• Qual a importância do tema?
• Qual é a relação do tema e/ou do problema formulado com o
contexto social?
• No estágio atual, quais informações ou referências justificam o
desenvolvimento do trabalho?
• De que maneira o trabalho pode contribuir para o avanço do
conhecimento?
Relevância do estudo
.
Relevância: exemplo
Por que estudar o desenvolvimento sustentável de confecções em NF?
O fato da indústria de confecção de vestuário ser intensiva em mão-de-obra lhe
dá o título de segunda maior força geradora de empregos da indústria de
transformação nacional, gerando diretamente 1.051.772 postos de trabalho e
atingindo, indiretamente, um contingente de 4.600.000 pessoas (Associação
Brasileira do Vestuário – ABRAVEST, 2009). Investigar as percepções de um
segmento tão expressivo do ponto de vista econômico e social é relevante para os
empresários, para as instituições de apoio, para a governança, para o governo, para
a academia e para a sociedade civil em geral, uma vez que:
.a) a compreensão acerca dos impactos ambientais provocados pela
atividade poderá levar o empresário, independentemente do porte do
empreendimento, a refletir sobre a sua responsabilidade e compreender a
importância da sua contribuição para a qualidade de vida atual e futura;
b) a identificação da ocorrência de gaps na percepção dos atores
pesquisados poderá levar ao reconhecimento da necessidade de
alinhamento do conhecimento existente no APL acerca do tema
explorado; e
c) poderá ensejar a ampliação dos debates acerca do modelo de
desenvolvimento, em que se discuta a necessidade de colocar-se no
mesmo plano a importância do crescimento econômico e a preservação
ambiental
Relevância: exemplo
Nesse momento, observa-se os elementos abordados no Tema da pesquisa, no problema e nos objetivos.
Realiza-se, então, uma revisão bibliográfica sobre tais elementos, com propósito de fundamentar as respostas a serem obtidas.
Em outras palavras, esse é o momento em que se busca em livros, artigos, revistas científicas etc., as teorias existentes sobre o assunto que se deseja abordar na pesquisa, assim como resultados de pesquisas anteriores, dados estatísticos etc.
Referencial teórico
O propósito do referencial teórico, é “tomar conhecimento do que já existe sobre o assunto, ou seja, sobre o estado da arte, oferecendo contextualização e consistência à investigação.” (VERGARA, 2013, p. 29)
É no referencial teórico que o autor procura identificar lacunase/ou contradições no conhecimento existente no assuntoabordado, ou mesmo aspectos que o autor considera precisarserem confirmados ou abordados sob nova ótica.
Referencial teórico
Dessa forma, um referencial teórico pode trazer novas propostas,reconstruções, dando vida ao trabalho, tornando-o relevante einteressante ao leitor.
Citações
Definições
Citação: Menção de uma informação extraída de outrafonte.
Citação direta: Transcrição textual de parte da obra doautor consultado.
Exemplo:De acordo com Aneuri (1987, p. 29) “Apesar das aparências emcontrário, é possível acreditar na piedade do Homem”.
Citação – NBR 10520
Citações
Citação indireta: Texto baseado na obra do autorconsultado.
Exemplo:
O sedentarismo é responsável pelo agravamento de váriasdoenças, segundo Almeida (1999).
Citações
Regras Gerais de Citação
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pelainstituição responsável ou título incluído na sentença devem serem letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entreparênteses, devem ser em letras maiúsculas.
Exemplos:
A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidademostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz(1982).
“Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não éuma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).
Citações
Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s)ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas.Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula eprecedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de formaabreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s)página(s) consultada(s) é opcional.
Citações
Exemplos: A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em1928 (MUMFORD, 1949, p. 513).
Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação dasérie São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muitoclara."
Meyer parte de uma passagem da crônica de 14 de maio, de ASemana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888,em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [...](ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).
Citações
As citações diretas, no texto, de até três linhas, devemestar contidas entre aspas duplas. As aspas simples sãoutilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplos:
Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dosterrenos [...] ativos [...]”
Segundo Sá (1995, p. 27): “[...] por meio da mesma ‘arte deconversação’ que abrange tão extensa e significativa parteda nossa existência cotidiana [...]”
Citações
As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem serdestacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letramenor que a do texto utilizado e sem as aspas.
Citações
Devem ser indicadas as supressões, interpolações,comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.
Citações
Quando se tratar de dados obtidos por informaçãoverbal (palestras, debates, comunicações etc.), indicar,entre parênteses, a expressão informação verbal,mencionando-se os dados disponíveis, em nota derodapé.
Citações
Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve sermencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, emnota de rodapé.
Exemplo:
No texto:
Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesiano Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)1.
No rodapé da página:
_________________
1 Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS,2002.
Citações
Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-losindicando esta alteração com a expressão grifo nossoentre parênteses, após a chamada da citação, ou grifodo autor, caso o destaque já faça parte da obraconsultada.
Exemplo:
“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados,quer físicos quer morais, misérias, verdadeiras ameaças àsociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso).
Citações
Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor,deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressãotradução nossa, entre parênteses.
Exemplo:
“Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado.” (RAHNER, 1962, v. 4, p. 463, tradução nossa).
Citações
Quando houver coincidência de sobrenomes de autores,acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo
assim existir coincidência, colocam-se os prenomes porextenso.
Exemplos:(BARBOSA, 1959)
(BARBOSA, C., 1958)
(BARBOSA, Cássio, 1965)
Citações
As citações de diversos documentos de um mesmoautor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo
acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética,após a data e sem espacejamento, conforme a lista dereferências.
Exemplos:De acordo com Reeside (1927)
Segundo Reeside (1927a)
Citações
As citações indiretas de diversos documentos da mesmaautoria, publicados em anos diferentes e mencionadossimultaneamente, têm as suas datas separadas porvírgula.
Exemplos:(MOREH, 1989, 1991, 1995)
(CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)
Citações
As citações indiretas de diversos documentos de váriosautores, mencionados simultaneamente, devem serseparadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.
Exemplos:
Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demandacoletiva”, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA,1997; SILVA, 1997).
Citações
Sistema autor-data
1. Citação pelo sobrenome de cada autor ou pelo nomede cada entidade responsável até o primeiro sinal depontuação, seguido(s) da data de publicação dodocumento e da(s) página(s) da citação, no caso decitação direta, separados por vírgula e entre parênteses.
Citações
Exemplos:
No texto:
A chamada “pandectística havia sido a forma particularpela qual o direito romano fora integrado no século XIXna Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, p. 225).
Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. SãoPaulo: Max Limonad, 2000.
Citações
No texto:
“Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquercircunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelasmoedas dos outros Estados-membros.” (COMISSÃO DASCOMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).
Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A uniãoeuropéia. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais dasComunidades Européias, 1992.
Citações
2. Citação pela primeira palavra do título seguida dereticências, no caso das obras sem indicação de autoriaou responsabilidade, seguida da data de publicação dodocumento e da(s) página(s) da citação, no caso decitação direta, separados por vírgula e entre parênteses.
Citações
Exemplo: No texto:
“As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos etransparentes de avaliação sistemática das suas atividades,levando em conta seus objetivos institucionais e seuscompromissos para com a sociedade.” (ANTEPROJETO..., 1987,p. 55).
Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.
Citações
Expressão apud – citado por, conforme, segundo – podeser usada no texto.
Exemplos:
No texto:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]
“[...] o viés organicista da burocracia estatal e oantiliberalismo da cultura política de 1937, preservado demodo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172apud SEGATTO, 1995, p. 214-215).
Referências
Referências é um conjunto padronizado de elementosdescritivos, retirados de um documento, que permitesua identificação individual.
A NBR 6023/2002 fixa a ordem dos elementos dasreferências e estabelece convenções para transcrição eapresentação da informação originada do documentoe/ou outras fontes de informação.
Referências
Nomenclatura utilizada na NBR 6023/2002
• capítulo, seção ou parte: Divisão de um documento, numeradoou não
• monografia: Item não seriado, isto é, item completo, constituídode uma só parte, ou que se pretende completar em um númeropreestabelecido de partes separadas.
• publicação periódica: Publicação em qualquer tipo de suporte,editada em unidades físicas sucessivas, com designaçõesnuméricas e/ou cronológicas e destinada a ser continuadaindefinidamente.
Referências
Referências
• documento: Qualquer suporte que contenha informaçãoregistrada, formando uma unidade, que possa servir paraconsulta, estudo ou prova. Inclui impressos, manuscritos,registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos, entreoutros.
• subtítulo: Informações apresentadas em seguida ao título,visando esclarecê-lo ou complementá-lo, de acordo com oconteúdo do documento.
Referências
Observações Gerais
a) As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto;
b) O espaçamento deve identificar individualmente cada documento, emespaço simples e separadas entre si por espaço duplo.
c) O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar otítulo deve ser uniforme em todas as referências de um mesmodocumento.
d) As referências constantes em uma lista padronizada devem obedeceraos mesmos princípios. Ao optar pela utilização de elementoscomplementares, estes devem ser incluídos em todas as referênciasdaquela lista.
e) e) as referências devem ser reunidas no final do trabalho, do artigo oudo capítulo, em uma única ordem alfabética.
Referências
Elementos Essenciais
Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição,local, editora e data de publicação.
Referências
Elementos Complementares
Quando necessário, acrescentam-se elementoscomplementares à referência para melhor identificar odocumento.
Exemplos:
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., 21 cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8.
Referências
Exemplos:
IBICT. Manual de normas de editoração do IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993. 41 p.
MEY, Eliane Serrão Alves. Catalogação e descrição bibliográfica: contribuições auma teoria. Brasília, DF: ABDF, 1987. Originalmente apresentada como dissertaçãode mestrado, Universidade de Brasília, 1986.
Referências
1.1 - Referências de Monografia no todo (Livros)
a)Autor - Escreve-se primeiro o último sobrenome, em caixa alta, e, aseguir, o restante do nome, separado por vírgulas;
b)Título e subtítulo;
c)Número da edição (a partir da segunda edição). Não se usa o sinal dedecimal (a) e sim um ponto, acompanhado da abreviatura Ed. ;
d)Local da publicação - É o nome da cidade onde a obra foi editada.Após o local deve ser grafado dois pontos (:);
e)Editora - Só se coloca o nome da editora. Não se coloca a palavraEditora, Ltda., ou S.A. etc. Exemplo: da Editora Ática Ltda., colocar-se-ia apenas Ática;
f)Ano da publicação - É o ano em que a obra foi editada;
g)Número de volumes (se houver).
Referências
Exemplos
LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-escola ealfabetização: uma proposta baseada em Paulo Freire e JeanPiaget. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1986. 228 p.
Referências
1.2 - Referências de Monografia em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados paraos documentos monográficos no todo, acrescidas dasinformações relativas à descrição física do meio eletrônico.(disquetes, CD-ROM, online etc.).
Exemplo:
KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionáriodigital 98. Direção geral de André Koogan Reikmam. São Paulo:Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.
Referências
Quando se tratar de obras consultadas online, também sãoessenciais as informações sobre o endereço eletrônico,apresentado entre os sinais < >, precedido da expressãoDisponível em: e a data de acesso ao documento, precedida daexpressão Acesso em:, opcionalmente acrescida dos dadosreferentes a hora, minutos e segundos.
Exemplo:
ALVES, Castro. Navio negreiro. Virtual Books, 2000. Disponível em:<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.
Referências
1.3 Parte de monografia
Inclui capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra,com autor(es) e/ou título próprios.
Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, seguidosda expressão “In:”, e da referência completa da monografia notodo. No final da referência, deve-se informar a paginação ououtra forma de individualizar a parte referenciada.
Exemplo: ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.;SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia dasLetras, 1996. p. 7-16.
Referências
1.4 Partes de revista, boletim etc.
Os elementos essenciais são: título da publicação, local depublicação, editora, numeração do ano e/ou volume,numeração do fascículo, informações de períodos e datas desua publicação.
Exemplo:
DINHEIRO. São Paulo: Três, n. 148, 28 jun. 2000.
Referências
1.5 Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.
Inclui partes de publicações periódicas, comunicações,editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas eoutros.
Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigoou matéria, título da publicação, local de publicação,numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ounúmero, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo oumatéria, data ou intervalo de publicação e particularidades queidentificam a parte (se houver).
Referências
Exemplos:
AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial.
MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro; v. 7, 1983. Suplemento.
COSTA, V. R. À margem da lei. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 12, p. 131-148, 1998.
Referências
1.6 Evento como um todo
Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto finaldo próprio evento (atas, anais, resultados, entre outrasdenominações).
Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (sehouver), ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se mencionar o título do documento (anais, atas, tópicotemático etc.), seguido dos dados de local de publicação,editora e data da publicação.
Referências
Exemplos:
IUFOST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGESDURING FOOD PROCESSING, 1984, Valencia. Anais… Valencia:Instituto de Agroquímica y Tecnología de Alimentos, 1984.
Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 20.,1997, Poços de Caldas. Química: academia, indústria, sociedade:livro de resumos. São Paulo: Sociedade Brasileira de Química, 1997.
Referências
1.7 Trabalho apresentado em evento
Os elementos essenciais são: autor(es), título dotrabalho apresentado, seguido da expressão In:, nomedo evento, numeração do evento (se houver), ano elocal (cidade) de realização, título do documento (anais,atas, tópico temático etc.), local, editora, data depublicação e página inicial e final da parte referenciada.
Referências
Exemplos:
BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo emSGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DEDADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.
SOUZA, L. S.; BORGES, A. L.; REZENDE, J. O. Influência da correção edo preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solocultivado com bananeiras. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADEDO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 21., 1994, Petrolina. Anais...Petrolina: EMBRAPA, CPATSA, 1994. p. 3-4.
Referências
1.8 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
As referências devem obedecer aos padrões indicados paratrabalhos apresentados em evento, acrescidas das informaçõesrelativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, online etc.). Quando se tratar de obras consultadas online,proceder conforme exemplo:
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma daqualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DAUFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponívelem: <http://www. propesq. ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acessoem: 21 jan. 1997.
Referências
Autoria
Autor pessoal
Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo últimosobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros
sobrenomes, abreviado(s) ou não. Recomenda-se, tanto quantopossível, o mesmo padrão para abreviação de nomes esobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomesdevem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.
Referências
Exemplos:
ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro:Forense, 1995.
DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso dedireito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995.
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber:matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro doprofessor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p.
Referências
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas oprimeiro, acrescentando-se a expressão et al.
Exemplo:
Referências
Quando houver indicação de responsabilidade, em coletâneas devários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável,seguida da abreviação, do tipo de participação (organizador, editor,coordenador etc.), entre parênteses.
Exemplos:
FERREIRA, L. P. (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus,1991.
MARCONDES, E.; LIMA, I. N. de (Coord.). Dietas em pediatria clínica. 4. ed.São Paulo: Sarvier, 1993.
MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacional: soluciones.Córdoba, AR.: [s.n.], 1960.
Referências
As obras de responsabilidade de entidade (órgãosgovernamentais, empresas, associações, congressos,seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprionome, por extenso.
Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:informação e documentação: citações em documentos:apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidadede São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.
Referências
Nas teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicosdevem ser indicados o tipo de documento (tese, dissertação,trabalho de conclusão de curso etc.), o grau, a vinculaçãoacadêmica, o local e a data da defesa, mencionada na folhade aprovação (se houver).
Exemplo:
Referências
Eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obrasreferenciadas sucessivamente, na mesma página, pode(m) sersubstituído(s), nas referências seguintes à primeira, por umtraço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto.
Exemplo:
Meses Abreviatura Meses Abreviatura
Janeiro jan. Julho jul.
Fevereiro fev. Agosto ago.
Março mar. Setembro set.
Abril abr. Outubro out.
Maio maio Novembro nov.
Junho jun. Dezembro dez.
Referências
Metodologia
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada,rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método(caminho) do trabalho de pesquisa.
É a explicação do tipo de pesquisa, do tipo de abordagem,dos procedimentos, do instrumental de coleta de dadosutilizado, das formas de tabulação e tratamento dos dados,enfim, de tudo aquilo que será necessário realizar nodesenvolvimento da pesquisa.
Existem várias formas de classificar as pesquisas, de acordo com diferentes critérios.
Quanto aos Objetivos
Exploratória Descritiva Explicativa
Quanto à Abordagem
Qualitativa Quantitativa
Quanto aos Procedimentos
Bibliográfica Estudo de Caso
Pesquisa-participante Survey Experimental
Quanto à Coleta de Dados
Grupos Focados Entrevistas Questionários Observação
Documental
Mista (Quali-Quanti)
Classificação das Pesquisas
Deve-se escolher o tipo de pesquisa conhecendo-se a Natureza, o Objetivo, a Abordagem e o Procedimento
necessário para a sua execução.
Os pesquisadores são livres para escolher métodos, técnicas e procedimentos de pesquisa que melhor se
ajuste as suas necessidades e a seus objetivos.
Classificação das pesquisas
As pesquisas são classificadas quanto à natureza emfunção do grau da aplicação mais ou menos imediatade seus resultados em: pesquisa básica ou pura eaplicada.
Quanto à Natureza
Pesquisa Básica ou Pura
Objetiva gerar conhecimentos novos úteis para oavanço da ciência sem aplicação prática prevista.Envolve verdades e interesses universais.
Quanto à Natureza
Pesquisa Aplicada
Objetiva gerar conhecimentos para aplicação práticadirigidos à solução de problemas específicos. Envolveverdades e interesses locais.
Nos setores produtivos, a pesquisa aplicada utiliza osconhecimentos decorrentes da pesquisa básica paragerar desenvolvimento científico com fins comerciaisem geral.
Quanto à Natureza
123Faculdade SENAI/CETIQT Engenharia de Produção Laboratório de Iniciação Científica IIFonte: www.dsce.fee.unicamp.br/~antenor/mod7.pdf
Pesquisas Exploratórias
Segundo Gil (2006), a pesquisa exploratória é realizada com opropósito de possibilitar uma visão ampla sobre o problemainvestigado, caracterizando-se, muitas vezes, como a etapainicial da investigação.Para o autor, a pesquisa exploratória possibilita uma visão geraldo objeto de estudo. Isto é, contribui com informaçõespreliminares relativas ao fenômeno investigado, permitindomelhor delimitação do problema de pesquisa.
Quanto aos objetivos
Quanto aos Objetivos
Exploratória Descritiva Explicativa
Quanto à Abordagem
Qualitativa Quantitativa
Quanto aos Procedimentos
Bibliográfica Estudo de Caso
Pesquisa-participante Survey Experimental
Quanto à Coleta de Dados
Grupos Focados Entrevistas Questionários Observação
Documental
Mista (Quali-Quanti)
Classificação das Pesquisas
Pesquisas Descritivas
A pesquisa descritiva objetiva a descrição das característicasdo objeto de estudo, através da observação e dolevantamento de dados. Neste caso, compete ao pesquisadora observação dos fatos para descrevê-los sem, contudo,interferir neles. (Gonçalves, 2005).A pesquisa descritiva não está interessada no porquê, nasfontes do fenômeno; preocupa-se em apresentar suascaracterísticas.
Quanto aos objetivos
Pesquisas Explicativas
As pesquisas explicativas preocupam-se em explicar o porquêde determinados fenômenos, aprofundando a apreensão e oconhecimento da realidade.O conhecimento científico alicerça-se nos resultados dapesquisa explicativa, pois esse tipo de pesquisa transcende aaparência dos fenômenos (Gil, 2006).
Quanto aos objetivos
Quanto aos Objetivos
Exploratória Descritiva Explicativa
Quanto à Abordagem
Qualitativa Quantitativa
Quanto aos Procedimentos
Bibliográfica Estudo de Caso
Pesquisa-participante Survey Experimental
Quanto à Coleta de Dados
Grupos Focados Entrevistas Questionários Observação
Documental
Mista (Quali-Quanti)
Classificação das Pesquisas
Pesquisa Qualitativa
Na pesquisa qualitativa o pesquisador desenvolve conceitos,ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados nosdados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias,hipóteses e modelos preconcebidos (RENEKER, 1993).
Os métodos qualitativos geralmente empregam procedimentosinterpretativos e representação verbal dos dados (SUTTON,1993).
Quanto à Abordagem
Pesquisa Qualitativa
De uma forma geral, os métodos qualitativos são menosestruturados, proporcionam um relacionamento mais longo eflexível entre o pesquisador e os entrevistados e lidam cominformações mais subjetivas, amplas e com maior riqueza dedetalhes que os métodos quantitativos (DIAS, 1999).
Quanto à Abordagem
Pesquisa Quantitativa
A pesquisa quantitativa normalmente se mostra apropriadaquando existe a possibilidade de medidas quantificáveis(medidas ou padrões numéricos) a partir de amostras de umapopulação.
Devem ser representativas de um determinado universo demodo que seus dados possam ser generalizados e projetadospara aquele universo.
Quanto à Abordagem
Pesquisa Quantitativa
Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (média,moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação,análise de regressão etc.).
São mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitasdos entrevistados, pois utilizam instrumentos estruturados(questionários).
Seus resultados são mais concretos e, consequentemente,menos passíveis de erros de interpretação.
Quanto à Abordagem
Pesquisa Mista (Quali-Quanti)
As pesquisas mistas (quantitativas e qualitativas) oferecemperspectivas diferentes, mas não necessariamente polos opostos.Sendo assim, elementos de ambas as abordagens podem serusados conjuntamente em estudos mistos, para fornecer maisinformações do que poderia se obter utilizando um dos métodosisoladamente.
Quanto à Abordagem
Tipo de Pesquisa Qualitativa Quantitativa
Evidências/Dados
• Representados verbalmente• Qualitativos• Emergentes• Com maior riqueza de
detalhes
• Representados numericamente
• Quantitativos• Pré-configurada• Estruturados e mais gerais
Papel do pesquisador
• Interpretador da realidade• Imerso no contexto
• Observador• Distância objetiva
Procedimentos • Não experimental • Experimental
Análise• Interpretação• Padrões a partir das próprias
evidências
• Estatística• Inferências a partir de
amostras
Resumo das características
Quanto aos Objetivos
Exploratória Descritiva Explicativa
Quanto à Abordagem
Qualitativa Quantitativa
Quanto aos Procedimentos
Bibliográfica Estudo de Caso
Pesquisa-participante Survey Experimental
Quanto à Coleta de Dados
Grupos Focados Entrevistas Questionários Observação
Documental
Mista (Quali-Quanti)
Classificação das Pesquisas
Pesquisa Bibliográfica
Pesquisa desenvolvida com base em material já elaborado,constituído, principalmente, de livros, teses, dissertações,monografias e artigos científicos.
Embora em praticamente todos os estudos seja exigido esteprocedimento de pesquisa, há aqueles que se utilizamexclusivamente de fontes bibliográficas.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa Bibliográfica
•Auxilia a reforçar, justificar, demonstrar, esclarecer,explicar e dar credibilidade ao fenômeno estudado;
•Deve reunir um conjunto de autores renomados quetenham publicado conteúdos que fundamentem adiscussão teórica;
•As informações coletadas devem ser articuladas com umnível de análise critica.
Quanto aos Procedimentos
Vantagem e Limitação da Pesquisa Bibliográfica
• Permite ao investigador a cobertura de uma gama defenômenos mais ampla do que a que poderia pesquisardiretamente.
• Muitas vezes o material consultado apresenta dadoscoletados ou processados de forma equivocada.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa Bibliográfica Localização das fontes
Seleção do material
Leitura do material
Fichamento, organização e processamento do
material
Utilização do material
Registro em fichas, onde se anota as
referências bibliográficas, o conteúdo
resumido e observações pertinentes.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa Documental
A Pesquisa Documental assemelha-se à pesquisabibliográfica, diferindo-se dela, no entanto, em relação ànatureza da fonte.
Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza da contribuiçãode diferentes autores sobre determinado assunto, a pesquisadocumental usa materiais que não receberam, ainda,tratamento analítico ou que podem ser reelaborados deacordo com objetivos da pesquisa.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa Documental
A pesquisa documental pode utilizar documentos de“primeira mão” ou de “segunda mão”.
Documentos de “primeira mão”
Documentos que não foram analisados e que, geralmente, seencontram em arquivos públicos e privados, tais como,cartas pessoais, diários, jornais, fotografias, ofícios,documentos cartoriais etc.
Quanto aos Procedimentos
Documentos de “segunda mão”
Documentos que, de alguma forma, já foram analisados,tais como relatórios de pesquisa, relatórios de empresas,tabelas estatísticas etc.
Quanto aos Procedimentos
Referências
GIL, Antonio Carlos, Como elaborar Projetos de Pesquisa.4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Yin R. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman; 2001.
Quanto aos Procedimentos
Estudo de Caso
É caracterizado pelo estudo profundo de um ou de poucosobjetos , de maneira que permita o seu amplo e detalhadoconhecimento.
A pesquisa de estudo de caso pode incluir tanto estudosde caso único quanto de casos múltiplos.
A necessidade de se utilizar o Estudo de Caso deve nascerdo desejo de entender um fenômeno social complexo.
Quanto aos Procedimentos
Estudo de Caso é preferido quando:
• o tipo de questão de pesquisa é da forma “como” e porquê?;
• quando o controle que o investigador tem sobre oseventos é muito reduzido;
• quando o foco temporal está em fenômenoscontemporâneos dentro do contexto de vida real.
Quanto aos Procedimentos
Unidade de Análise de um Estudo de Caso
Um “caso” pode ser um indivíduo, um grupo, um evento, empresaentidade etc.
Suponha, por exemplo, que se queira estudar a gestão da segurançae saúde do trabalhador em uma determinada empresa de um setorprodutivo, como por exemplo a indústria têxtil. A unidade de análisepara esse estudo de caso pode ser o setor de fiação, tecelagem,malharia, confecção ou acabamento. Cada unidade de análise exigiriaum projeto de pesquisa diferente e uma estratégia de coleta dedados.
Quanto aos Procedimentos
Fontes de Evidências para Estudos de Caso
• Documentos;
• Registros em Arquivo;
• Entrevistas;
• Observação Direta;
• Observação Participante;
• Artefatos Físicos.
Quanto aos Procedimentos
Críticas ao Estudo de Caso
• Falta de rigor;
• Influência do investigador;
• Fornece pouquíssima base para generalizações;
• São muito extensos e demandam muito tempo paraserem concluídos.
Quanto aos Procedimentos
Respostas às Críticas ao Estudo de Caso
•Há maneiras de evidenciar a validade e a confiabilidadede um estudo de caso. A validade refere-se à precisãodos resultados, remetendo à fundamentação dosconceitos, definição dos dados a recolher, processos einstrumentos utilizados para o coleta desses dados e àorganização, análise e interpretação dos dados. Aconfiabilidade refere-se à possibilidade de replicação doestudo com resultados semelhantes.
Quanto aos Procedimentos
Respostas às Críticas ao Estudo de Caso
•O que se procura generalizar são proposições teóricas enão proposições sobre populações. Nesse sentido osestudos de casos múltiplos e/ou as replicações de umestudo de caso com outras amostras podem indicar ograu de generalização de proposições.
Quanto aos Procedimentos
Respostas às Críticas ao Estudo de Caso
•Nem sempre é necessário recorrer a técnicas decoleta de dados que consomem tanto tempo. Alémdisso, a redação não precisa ser uma narrativaextensa e cansativa.
Quanto aos Procedimentos
Referências
GIL, Antonio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa.4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Yin R. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman; 2001.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa Survey
Surveys ou levantamentos são pesquisas de opinião decaráter quantitativo. A pesquisa survey pode ser descritacomo a obtenção de dados ou informações sobrecaracterísticas, ações ou opiniões de determinado grupode pessoas, indicado como representante de umapopulação alvo, por meio de um instrumento depesquisa, normalmente um questionário.
Quanto aos Procedimentos
Principais características da pesquisa survey:
• interesse em produzir descrições quantitativas de umapopulação;
• uso de um instrumento predefinido.
Quanto aos Procedimentos
A Pesquisa Survey é apropriada quando:• se deseja responder questões do tipo “o quê?”, “por que?”
e “quanto?”, ou seja, quando o foco de interesse é sobre “oque está acontecendo” ou “como e por que isso estáacontecendo”;
• não se tem interesse ou não é possível controlar asvariáveis dependentes e independentes;
• o ambiente natural é a melhor situação para estudar ofenômeno de interesse;
• o objeto de interesse ocorre no presente ou no passadorecente.
Quanto aos Procedimentos
Quanto aos pontos no tempo em que os dados sãocoletados, a pesquisa Survey pode ser:
• longitudinal - a coleta dos dados ocorre ao longo dotempo em períodos ou pontos especificados, buscandoestudar a evolução ou as mudanças de determinadasvariáveis ou, ainda, as relações entre elas;
• transversal - a coleta dos dados ocorre em um sómomento, pretendendo descrever e analisar o estado deuma ou várias variáveis em um dado momento.
Quanto aos Procedimentos
Quanto aos Procedimentos
A unidade de análise em uma pesquisa Survey podeser um indivíduo, nesse caso, coincidindo com orespondente, mas também um grupo, um setor daorganização ou a própria organização, entre outras.
Quanto aos Procedimentos
Quanto aos Procedimentos
Amostragem
O processo de amostragem é composto pela definição dapopulação, da amostra, do método de amostragem, daseleção do sujeito, do tamanho da amostra e daexecução do processo de amostragem.
Quanto aos Procedimentos
Universo e Amostra
População (ou universo da pesquisa) é a totalidade deindivíduos que possuem as mesmas característicasdefinidas para um determinado estudo.
Amostra é parte da população ou do universo,selecionada de acordo com uma regra ou plano.
Quanto aos Procedimentos
Indicações para utilização de amostra:• População muito grande• Processo destrutivo de investigação
Vantagens de realizar um estudo com amostragem:•Menor custo•Menor tempo para obtenção dos resultados• Possibilidade de objetivos mais amplos•Dados possivelmente mais fidedignos
Universo e Amostra
Quanto aos Procedimentos
Uma amostra, para ser boa, tem de ser representativa,ou seja, deve conter em proporção tudo o que apopulação possui qualitativa e quantitativamente.Precisa ser imparcial, isto é, todos os elementos dapopulação devem ter igual oportunidade de fazer parteda amostra.
Universo e Amostra
Quanto aos Procedimentos
Tipos de Amostra
Amostra Probabilística
A principal característica da amostra probabilística é ofato de todos os elementos da população terem amesma chance de ser escolhidos, resultando em umaamostra representativa da população. Isso implicautilizar a seleção randômica ou aleatória dosrespondentes, eliminando a subjetividade da amostra.
Quanto aos Procedimentos
Amostras probabilísticas
• amostras casuais simples: cada elemento da população tem oportunidade igual de ser incluído na amostra;
• amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido previamente, estará representado na amostra;
• amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas de uma população.
Tipos de Amostra
Quanto aos Procedimentos
Amostras não-Probabilística
A amostra não probabilística é obtida a partir de algumtipo de critério, e nem todos os elementos dapopulação têm a mesma chance de ser selecionados, oque torna os resultados não generalizáveis.
Tipos de Amostra
Quanto aos Procedimentos
Amostras não-probabilísticas
• amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão aparecendo;
• amostras por quotas: diversos elementos constantes da população/ universo, na mesma proporção;
• amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que representem o “bom julgamento” da população/universo.
Tipos de Amostra
Quanto aos Procedimentos
Seleção dos Sujeitos
Refere-se as pessoas que fornecerão os dados de quenecessita-se. Às vezes, confunde-se com “universo eamostra”, quando estes estão relacionados compessoas.
Quanto aos Procedimentos
Tamanho da amostra
O tamanho da amostra se refere ao número derespondentes necessário para que os resultadosobtidos sejam precisos e confiáveis, e que o aumentodo tamanho da amostra diminui o erro.
No entanto, essa tendência tem limites, pois a partir decerta quantidade não se tem mais uma fortecontribuição agregada por coletar-se maior número dequestionários.
Quanto aos Procedimentos
Instrumentos
Um dos instrumentos que podem ser utilizados para arealização da pesquisa survey é o questionário, tendocomo estratégia de aplicação a entrevista pessoal, portelefone, o envio pelo correio, por e-mail, entre outros.
Na escolha da estratégia de aplicação deve-se atentarpara o custo, o tempo e, também, para a forma quevenha a garantir uma taxa de resposta aceitável para oestudo.
Quanto aos Procedimentos
Marzano (2000, p. 57) descreve a pesquisaexperimental como um “processo de gerar e testarhipóteses com o intuito de entender algum fenômenofísico ou psicológico”.
Quanto aos Procedimentos
Na pesquisa experimental, o investigador...Analisa o problema, constrói suas hipóteses e trabalhamanipulando os possíveis fatores, as variáveis, que sereferem ao fenômeno observado, para avaliar como se dãosuas relações preditas pelas hipóteses. Nesse tipo depesquisa a manipulação na quantidade e qualidade dasvariáveis proporciona o estudo da relação entre causas eefeitos de um determinado fenômeno, podendo oinvestigador controlar e avaliar os resultados dessas relações[...] (KÖCHE, 1997).
Quanto aos Procedimentos
O experimento tem sempre origem numa indagaçãosobre a natureza do relacionamento entre duas oumais variáveis.
Busca-se a relação causal, em que o investigadormanipula a(s) variável(is) independente(s) [causas]para dimensionar a(s) variável(is) dependente(s)[efeito].
Quanto aos Procedimentos
Por exemplo, em um estudo sobre patologiascardíacas, indica-se como variáveis importantes:
• o consumo de fumo,
• o consumo de álcool;
• a ingestão de gorduras e
• a prática de exercícios físicos.
Quanto aos Procedimentos
Chama-se, então, de experimento ao evento planejado elevado a cabo pelo pesquisador para obter evidênciasrelevantes que lhe permitirão comprovar ou refutarhipóteses.
O experimentador deliberada e sistematicamente introduzmudanças nos fenômenos naturais e, então, observa asconsequências dessas mudanças. Ele manipula e controlaas variáveis e mede os resultados. Colhe evidênciasconcretas do efeito que uma variável tem sobre a outra.
Quanto aos Procedimentos
A pesquisa experimental visa a identificar relaçõescausais entre duas variáveis, através do métodoexperimental.
As duas variáveis de interesse são pois a variávelindependente (VI - aquela que é mudada - manipulada- pelo pesquisador) e a variável dependente (VD -aquela que sofre os efeitos da manipulação da variáveldependente).
Quanto aos Procedimentos
Na sua forma mais simples um experimento tem trêscaracterísticas:
1) uma variável independente é manipulada;
2) todas as outras variáveis exceto a variáveldependente são mantidas constantes;
3) o efeito da manipulação da variável independentesobre a variável dependente é observado.
Quanto aos Procedimentos
1. Variar a causa (VI)
Provocar deliberadamente variações na ocorrência de umavariável (VI) para verificar se ela é a causa de algum efeito emoutra variável (VD).
Para se provocar estas variações, pode-se utilizar um mesmogrupo de sujeitos e nele introduzir a VI. Em seguida, a retira-se para verificar se sua presença produz um efeito e suaausência anula este efeito na VD. Variar variáveis significadispor situações em que a VI está presente e situações emque ela está ausente, para, em seguida, compará-las.
Quanto aos Procedimentos
2. Controlar Variáveis Interferentes
Para provar cientificamente que a VI é a variável responsávelpelo efeito que observa-se na VD, precisa-se certificar de quenão há outras variáveis presentes que poderiam também ser acausa deste efeito. Ou seja, precisa-se provar que é realmente aVI a causa mais provável do fenômeno e não outra variável.
Para isto, precisa-se manter constantes outras variáveis quepoderiam interferir com o fenômeno. Ou seja, controlar asdemais variáveis ou isolar seus efeitos.
Quanto aos Procedimentos
3. Medir o Efeito
Além de variar a causa (VI) e manter constantes oucontrolar as variáveis interferentes, o métodoexperimental inclui também medir objetivamente, demaneira fidedigna e válida, o efeito da VI sobre a VD. Ouseja, precisa-se medir o fenômeno que se esta estudandocom algum instrumento de medida válido e fidedignopara verificar se houve realmente o efeito estudado. Tem-se, portanto, que medir a VD.
Quanto aos Procedimentos
Etapas do experimento1. Levantar a questão ou um problema;2. Reunir informações que sejam pertinentes ao problema;3. Criar uma hipótese que explique o problema;4. Testar a hipótese através de experiências;
5. Abandonar ou modificar a hipótese de acordo com oresultado da experiência;6. Se a hipótese revelar-se verdadeira ou não, “construir,suportar ou lançar dúvidas sobre uma teoria científica”.
Quanto aos Procedimentos
O experimento pode ser conduzido em laboratório e campo.
"Um experimento de laboratório pode ser definido comoaquele no qual o investigador cria uma situação com ascondições exatas que ele deseja ter e na qual ele controlaalgumas variáveis e manipula outras. Ele, então, é capaz deobservar e medir o efeito da manipulação das variáveisindependentes sobre as variáveis dependentes numasituação na qual a operação de outros fatores relevantes émantida em um mínimo." Festinger, 1971, p. 9.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa experimental em laboratório
Entende-se por laboratório um ambiente artificial , para onde sãoconduzidos os sujeitos da pesquisa a fim de participarem da mesma.
O ambiente é artificial no sentido de que os participantes são retiradosde seu ambiente natural, ou pelo menos do ambiente onde deveriamocorrer as influências da variável que se quer manipular.
No laboratório, como não irá existir a ocorrência dos fenômenosnaturais, será preciso criar determinadas condições artificiais quesimulem as condições naturais. Faz parte dessa simulação a manipulaçãoda variável cuja influência se quer estudar.
Quanto aos Procedimentos
A vantagem do laboratório é que essa simulação irá ocorrer sem apresença de variáveis poluidoras que existem nos ambientesnaturais.
A pesquisa experimental em laboratório é o tipo de pesquisa padrãonas ciências físicas e naturais, sendo considerada por muitos com oforma ideal de fazer pesquisa.
É muito menos usada nas ciências humanas e sociais, não por umaquestão de valor ou de gosto estético, mas sim por inúmerasdificuldades que costuma apresentar a manipulação de variáveisnaquelas ciências.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa experimental de campo
O experimento de campo é um estudo de investigação em umasituação real, onde uma ou mais variáveis independentes sãomanipuladas pelo investigador, sob condições controladas como máximo cuidado permitido pela situação.
O experimento de laboratório é dotado de um controlemáximo. Por sua vez, os experimentos de campo operam commenos controle, fator que em geral representa algumadesvantagem.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa experimental de campo
Quando os objetos em estudo são entidades físicas, tais comoporções de líquidos, bactérias ou ratos, não se identificamgrandes limitações quanto à possibilidade de experimentação.Quando, porém, se trata de experimentar com objetos sociais,(pessoas, grupos ou instituições) as limitações tornam-se bastanteevidentes. Considerações éticas e humanas impedem que aexperimentação se faça eficientemente nas ciências humanas,razão pelas quais os procedimentos experimentais se mostramadequados apenas a um reduzido número de situações.
Quanto aos Procedimentos
Pesquisa experimental de campo
Não se pode, por exemplo, submeter pessoas a atividadesestressantes com vistas a verificar alterações em sua saúdefísica ou mental ou privá-las de convívio social para verificar emque medida esse fator é capaz de afetar sua autoestima.
Quanto aos Procedimentos
Quanto aos Objetivos
Exploratória Descritiva Explicativa
Quanto à Abordagem
Qualitativa Quantitativa
Quanto aos Procedimentos
Bibliográfica Estudo de Caso
Pesquisa-participante Survey Experimental
Quanto à Coleta de Dados
Grupos Focados Entrevistas Questionários Observação
Documental
Mista (Quali-Quanti)
Classificação das Pesquisas
Grupos Focais
Definição
É uma técnica de pesquisa ou de avaliação qualitativa,não-diretiva, que coleta dados por meio dasinterações grupais ao se discutir um tópico sugeridopelo pesquisador.
Quanto a Coleta de dados
“uma técnica de pesquisa na qual o pesquisadorreúne, num mesmo local e durante um certo período,uma determinada quantidade de pessoas que fazemparte do público-alvo de suas investigações, tendocomo objetivo coletar, a partir do diálogo e do debatecom e entre eles, informações acerca de um temaespecífico”.
Quanto a Coleta de dados
A principal característica da técnica de Grupos Focaisreside no fato de ela trabalhar com a reflexão expressaatravés da “fala” dos participantes, permitindo queeles apresentem, simultaneamente, seus conceitos,impressões e concepções sobre determinado tema.Em decorrência, as informações produzidas ouaprofundadas são de cunho essencialmentequalitativo.
Quanto a Coleta de dados
A “fala” que é trabalhada nos Grupos Focais não émeramente descritiva ou expositiva; ela é uma “falaem debate”, pois todos os pontos de vista expressosdevem ser discutidos pelos participantes.
Se o pesquisador deseja conhecer as concepções deum participante sem a interferência dos outros, atécnica de Grupos Focais não é a mais adequada.
Quanto a Coleta de dados
As questões aventadas pelo Pesquisador devem sercapazes de instaurar e alimentar o debate entre osparticipantes, sem a preocupação com a busca deconsenso.
Logicamente, algumas opiniões causam mais impactoque outras, gerando reações que ora convergem oradivergem. O importante é que todos tenhampossibilidades iguais de apresentar suas ideias e queelas sejam discutidas.
Quanto a Coleta de dados
Passos metodológicos
•O grupo deve ter uma composição homogênea,preservando certas características heterogêneas -umbalanço entre uniformidade e diversidade;
•Uma pré-seleção pode ser feita para identificar osque melhor se enquadram nos critérios definidos;
•Quanto ao tamanho do grupo, este deve tergeralmente entre 6 a 10 membros.
Quanto a Coleta de dados
Passos metodológicos
•O grupo deve ter uma composição homogênea,preservando certas características heterogêneas -umbalanço entre uniformidade e diversidade;
•Uma pré-seleção pode ser feita para identificar osque melhor se enquadram nos critérios definidos;
•Quanto ao tamanho do grupo, este deve tergeralmente entre 6 a 10 membros;
Quanto a Coleta de dados
•o número de Grupos Focais não é determinados porfórmulas matemáticas, mas pelo esgotamento dostemas, não se prendendo, portanto, a relações deamostragem. Isso implica que não há necessidade derecrutar todas as pessoas que compõem o público-alvo e que não é possível inferir que as informaçõesobtidas sejam válidas para todo o universo dapesquisa.
Quanto a Coleta de dados
•Os participantes devem ser vagamente informadossobre o tema da discussão, para que não compareçamcom ideias preestabelecidas;
•O local para as reuniões deve favorecer a interação;
•Deve-se deixar claro que todas as opiniões interessame, portanto, não existem boas ou más opiniões.
•Deve-se fazer uma rodada inicial de falas, possibilitandoa todos um comentário geral sobre o tema.
Quanto a Coleta de dados
Indicação para a utilização de Grupos Focais
•As situações que requisitam o levantamento, atravésde debate, das impressões, visões e concepções demundo de seu público-alvo.
Quanto a Coleta de dados
Vantagens
•o clima relaxado das discussões;
•a confiança dos participantes em expressar suas opiniões;
•a participação ativa e a obtenção de informações que não ficam limitadas a uma prévia concepção dos avaliadores.
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Quanto a Coleta de dados
Desvantagens
•dificuldades em conseguir participantes quando estes devem obedecer a critérios muito específicos;
•a produção de polêmicas e oposição acirrada nadiscussão
Quanto a Coleta de dados
Para que a técnica de GF atinja pleno êxito, faz-senecessário o desempenho de 6 (seis) funções,distribuídas e organizadas em dois macro momentos:
(1) Mediador, Relator, Observador e Operador deGravação, exercidas durante a realização do Grupo;
(2) Transcritor de Fitas e Digitador, exercidas pós-grupo.
Quanto a Coleta de dados
Mediador
É responsável pelo início, motivação, desenvolvimento econclusão dos debates, podendo intervir e interagir com osparticipantes. É responsável por: (a) favorecimento daintegração dos participantes; (b) garantia de oportunidadesiguais todos; (c) controle do tempo de fala de cada participantee de duração do GF; (d) incentivo e/ou arrefecimento dosdebates; (e) na valorização da diversidade de opiniões; (f)respeito à forma de falar dos participantes; e (g) abstinência deposturas influenciadoras e formadoras de opinião.
Quanto a Coleta de dados
Relator
Sua atribuição é a de anotar as falas, nominando-as,associando-as aos motivos que as incitaram e enfatizando asideias nelas contidas. Deve registrar também a linguagem nãoverbal dos participantes, como, por exemplo, tons de voz,expressões faciais e gesticulação. O material produzido nãoprecisa ser a transcrição literal das falas - pois essa tarefa cabea outras funções - mas sim um rol de posturas, ideias e pontosde vistas que subsidiarão as análises posteriores.
Observador
Tem como objetivo avaliar a condução do Grupo Focal, atendo-se aos participantes e suas relações com o Mediador, Relator eOperador de Gravação. Suas anotações tem como meta amelhoria da qualidade do trabalho e a superação dosproblemas, observando: (a) se cada participante sentiu-se àvontade diante dos profissionais; (b) se houve integração entreos participantes e (c) se eles compreenderam o intuito dapesquisa.
Quanto a Coleta de dados
Transcritor de fitas
Essa função também é importante, pois, se não for bemexecutada, pode alterar a fala dos participantes, o quecausará danos a correta análise das informações. Atranscrição deve ser a mais fiel possível, eximindo-se deinterpretações e “limpezas das falas”. Todos os erros delinguagem, bem como as pausas nos diálogos, devem sermantidos e assinalados para que a análise seja a melhorpossível.
Quanto a Coleta de dados
Digitador
Sua atribuição é a de transpor todos os dados,manuscritos ou não, sistematizados, codificados ougravados para um programa de computador,utilizando o software mais apropriado e que forneça oresultado desejado.
Quanto a Coleta de dados
Na pesquisa de mercado, a empresa interessada na vendade seus produtos contrata os serviços de uma equipeespecializada em Grupos Focais, que de acordo com osobjetivos dos clientes, irá implementar a técnica,apresentando-lhes o resultado de cada etapa executada.
Na maioria dos casos, as equipes que vendem esse serviçopossuem profissionais para atuar em cada uma dasfunções anteriormente especificadas.
Quanto a Coleta de dados
Já na pesquisa social, os próprios pesquisadoresdevem realizar os grupos focais, uma vez que oconhecimento do objeto de investigação são defundamental importância para o bomdesenvolvimento da técnica.
No entanto, grande parte dos pesquisadoresbrasileiros, sobretudo os estudantes, convivem com aescassez e a precariedade de recursos.
Quanto a Coleta de dados
Sendo assim, exemplos e evidências demonstram queuma equipe composta por 2 pesquisadores, atuandocom disciplina e tempo disponível, pode aplicar atécnica e com ela obter êxito.
Quanto a Coleta de dados
Análise das informações obtidas
•A análise deve tentar capturar as ideias principais queapoiem as conclusões.
•Os analistas podem buscar tendências e formulartentativas de conclusões sobre as conexões encontradas.
•A premissa é a de que os pequenos grupos tendem areproduzir nos jogos de conversação, o discursodominante das relações macrossociais.
Quanto a Coleta de dados
Resultados
•Deve-se elaborar um relatório dos resultados do grupofocal, evitando generalizações e acentuando as relaçõesentre os elementos identificados, pontuando ouavaliando interpretações dos participantes.
•Citações dos discursos devem ser usadas comparcimônia, não devendo se constituir em mais de 1/3do relatório.
Quanto a Coleta de dados
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