levi strauss

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Apresentação de aula sobre Lévy-Strauss.

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Lévi‐Strauss

Estruturalismo

Prof. Gabriel O. AlvarezMétodo Etnográfico

Claude Levi‐Strauss (1908)

• 1935‐1939 Mora no Brasil e realiza seu primeiro trabalho de campo

• 1940‐1944 – New York, New School for Social Research. Conhece Jacobson.

• Agregado cultural em Washington

• 1948. Tese de Doutorado. A vida familiar e social dos Nambikwara, e As Estructuras Elementares do Parentesco.

• 1955. Tristes Trópicos

• 1958. Antropologia Estructural

• 1962. O Pensamento Selvagem

• 1964‐1971 Mitológicas

• Lingüística Estructural

• Teoria de sistemas

A análise estrutural na Lingüística e na 

Antropologia

Antropología Estuctural, Bs. As.: Eudeba, 1980.

Cap. 2

Método Fonologico (Trubetzkov)

• Do fenômeno lingüístico consciente para a sua estrutura inconsciente

• Dos termos para as relações entre os termos

• Sistema, e põe em evidência sua estrutura

• Procura Leis Gerais, hipotético‐dedutivo

• Fonemas, como termos de parentesco são elementos de significação, adquirem significação ao integrar‐se em sistemas.

• Os sistemas de Parentesco, como os sistemas fonológicos são elaborados pelo espírito no plano do pensamento inconsciente .

• Recorrências dos fenômenos observados resultam de leis ocultas.

• Em “outra ordem de realidade” fenômenos lingüísticos e do parentesco são do mesmo tipo.

• Método análogo em quanto à forma.

• Mudança do paradigma. Da analise diacrônica para análise sincrônica. 

• Falsa pista. Tomar termos de parentesco como fonemas para análise formal.

• Para chegar à Lei, o lingüista analisa os fonemas em elementos diferenciais, que depois são organizados em “pares de oposições”.

• Decompor termos x sexo, idade relativa, geração.

• Termos de parentesco são também elementos do discurso.

• Análise fonológico não opera com as palavras, só com palavras dissociadas em fonemas

Fonemas e termos de parentesco

• Lingüistas. Função da Linguajem serve para comunicação, se ignorava o meio, o sistema permanecia desconhecido.

• Antropólogos. Termos de parentesco constituem sistemas, ignoramos o uso a que estão destinados

• Sistema de parentesco– Sistema de denominações

– Sistema de atitudes

Diferenciar atitudes difusas de atitudes cristalizadas, obrigatórias, sancionadas por tabus. 

O sistema de atitudes constitui uma integração dinâmica do sistema de denomnações.

O problema do Tio materno.

• Radcliffe‐Brown. Tio materno na África do Sul. – Tio materno como autoridade familiar, temido, obedecido, direitos sobre seus sobrinhos.

– Sobrinho exerce privilegios de familiaridade sobre tio materno e pode tratá‐lo como vitima.

• Correlação entre atitude com o Tio materno e com o Pai.

• Dois sistemas de atitudes invertidos. Pares de oposições.

• Relação avuncular é entre 4 termos: irmão, irmã, cunhado, sobrinho.

• Sistema: irmão/irmã; marido/mulher; pai/filho; tio materno/filho da irmã.

• Lei (hipótese).  Em ambos grupos a relação entre tio materno e sobrinho é à relação entre irmãos e irmãs, como a relação entre pai e filho é à relação entre marido e mulher. Conhecendo um par de oposições é posível deduzir o outro

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Trobiandes, matrilinear Circasiano, patrilinear

Sivai, matrilinear Tonga, patrilinear Lago Kutubu, patrilinear

• O avunculato, para ser compreendido, deve ser tratado como uma relação ao interior do sistema e que é o sistema mesmo que se deve considerar em seu conjunto para perceber sua estrutura.

• Estrutura de parentesco: – Consanguinidade (irmão/irmã) 

– Aliança  (esposo/esposa) 

– Filiação (progenitor/filho)

Proibição do incesto

• Um homem unicamente pode obter uma mulher de mãos de outro homem, o qual a cede em qualidade de filha ou de irmã.

• Tio materno é a condição da estrutura

• O parentesco só existe para perpetuar‐se, prestação e contraprestação podem acontecer em gerações ulteriores. (dádiva)

• O sistema de parentesco é uma linguajem.

• Existe na consciência dos homens, é um sistema arbitrário de representações e não o desenvolvimento espontâneo de uma situação de fato.

• Importância da Aliança (diferença com teoria da descendência). 

Mitos, parentesco, 

teoria estrutural

• Sassure. Signo. – Relação arbitraria entre significante e significado.

– Linguagem como língua + fala• Língua : sistema de regras: sincrônico : estrutural

• Fala: massa falante : diacrônico : estatístico

Mito: tempo + estrutura

fala      + língua

3ro nível, tem natureza lingüistica e é diferente dos outros. Qualquer versão é mito. (sínteses) 

• Se os mitos tem um sentido o mesmo não depende dos elementos isolados, e sim da forma em que estes elementos aparecem combinados

• O mito pertence à ordem da linguagem, do qual forma parte integrante; com tudo, a linguagem, tal como se utiliza no mito, manifesta propriedades específicas 

• Estas propriedades só podem ser procuras “por cima”  do nível habitual da expressão lingüística,(num  outro nível); são de natureza mais complexa.

Mitemas

• Como toda entidade lingûistica o mito está formado por unidades constitutivas.

• unidades constitutivas (fonemas, morfemas, semantemas) mitemas. Rns entre níveis.

• Unidades constitutivas consistem em relações.

• As verdadeiras unidades constitutivas do mito não são relações isoladas, são feixes de relações, e que só na forma de combinações dos mesmos, as unidades constitutivas adquirem função significante.

• Matriz, como sistema à vez sincrônico e diacrônico.

Louis Dumont (1911‐1998)

Homo hierarchicus. Essai sur le système des castes, Paris, Gallimard, 1971

Introduction à deux théories d'anthropologie sociale: groupes de filiation et alliance de mariage, Paris-La Haye, Mouton, 1971

Homo Æqualis I: genèse et épanouissement de l'idéologie économique (1977); II: l'Idéologie allemande ; Paris, Gallimard/BSH, 1978

Essais sur l'individualisme. Une perspective anthropologique sur l'idéologie moderne, Paris, Le Seuil, 1985

Marcel Griaule (1898‐1956)

Burners of men: Modern Ethiopia. Lippincott, 1935. Masques dogons (1938). Jeux dogons. 1938Les Sao légendaires. Gallimard 1943Dieu d'eau. Entretenimientos con Ogotemmeli, las estructuras del pensamiento sagrado dogon. 1948Méthode de l'Ethnographie. 1957. Presses Universitaires de France, ParisRenard pâle, ethnologie des Dogons. Institut d'Ethnologie, 1965/1991 (en colaboración con Germaine Dieterlen)

Jean Rouch (1917‐2004)

Lea Maîtres fous, 1954Jaguar, 1957Moi un noir, 1958La pyramide humaine (A Pirâmide Humana), 1959.Chronique d'un été , 1961. Chasse au léon à l'arc, 1965Petit à Petit, 1970.

Georges Balandier (1920)1952 Les villages gabonais, Brazzaville, Institut d'études centrafricaines1955 L'anthropologie appliquée aux problèmes des pays sous-développés, Paris, Cours de droit, 376 p.1955 Sociologie actuelle de l'Afrique noire. Dynamique des changements sociaux en Afrique centrale, Paris, PUF.1967 Anthropologie politique, Paris, PUF: un des fondamentaux de l'anthropologie politique.1974 Anthropo-logiques, PUF repris ensuite et augmenté en Livre de poche « Biblio-essais » : cet ouvrage montre bien les construction sociales des inégalités à partir des différences de sexe, d'âge et d'activité sociale ou de groupe familial.2009 Le dépaysement contemporain : l'immédiat et l'essentiel, Paris, PUF

Roger Bastide (1898‐1974)

Le Condomblé de Bahia : rite Nagô (1958)Anthropologie appliquée (1971)La Notion de personne en Afrique noire, 1973

1938-1957 professor em São Paulo

Pierre Clastre (1934‐1977)

Maurice Godelier  (1934)

Philippe Descola 

(1949)La Nature domestique: symbolisme et praxis dans l'écologie des Achuar (1986),Les Lances du crépuscule. Relations jivaros, haute Amazonie (1993);La Remontée de l'Amazone. Anthropologie et histoire des sociétés amazoniennes (Número especial de L'Homme , 126 -128, avr.-déc. 1993; com A.C. Taylor)

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