manual do ingressante unesp franca 2016 · assim, a língua portuguesa que falamos e escrevemos tem...
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MANUAL DO INGRESSANTE
UNESP FRANCA 2016
DIREITO RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
SERVIÇO
SOCIAL HISTÓRIA
OLÁ, INGRESSANTES!
Respire fundo... É agora. Uma nova fase na vida de todas e todos vocês se
inicia. Vocês, ingressantes, encontrarão um mundo completamente novo pela frente: a
vida universitária; mudar de cidade, morar longe dos pais, novas aventuras e
oportunidades, e principalmente, muitos desafios. Mas relaxa, estamos aqui para
ajudar. . A confecção desse manual foi encabeçada pelo CADir e contou com o texto
de alunas e alunos de todo o campus de Franca para ajudar vocês a se darem bem
nessa nova fase. Aqui vocês encontrarão algumas dicas sobre a vida unespiana, a
cidade de Franca, a universidade e muito mais. Mas antes de começarmos, é
importante que você saiba algumas coisas sobre esse manual. Primeiramente, você
entrou numa universidade pública de grande renome dentro do país e até mesmo fora
dele, entretanto, a UNESP não é o mar de flores que você pode ter
ouvido/pensado/imaginado, e por isso, vamos te colocar a par de tudo o que ocorre
aqui, com uma visão critica e direcionada. Citando MATRIX, ao ler esse manual, você
esta tomando a pílula vermelha. Outra coisa muito importante é que ao elaborarmos
esse manual buscamos respeitar os temas aqui pautados no sentido de que as pessoas
que os escrevessem os conhecessem e fizessem dele parte, assim, o texto a respeito da
moradia foi feito por moradores de lá, os textos sobre os Centros Acadêmicos por
algum de seus integrantes, e por aí vai... E claro, por fim, Sejam todas e todos vocês
muito bem-vindos!
Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito
UMA LINGUAGEM NEUTRA Sendo coisa produzida pelo ser humano vivendo em sociedade, a linguagem
não deixa de refletir e trazer marcas dos valores, do pensamento e da cultura do povo
que dela se utiliza, logo, carrega consigo também impressões do preconceito na
sociedade existente. Assim, a língua portuguesa que falamos e escrevemos tem marcas
da sociedade branca, machista e que divide as pessoas em masculino e feminino e a
cada um desses gêneros atribui determinados papéis dentro dessa sociedade,
constando na sua norma padrão, um prevalecimento do gênero masculino sobre o
feminino. (Um exemplo disso é que essa frase: O menino e a menina ingressaram na
UNESP em 2016, quando “o menino e a menina é substituído por um pronome, a frase,
segundo a norma padrão, vai para o masculino: Eles ingressaram na UNESP em 2016)
Entretanto, não são todas as pessoas que se reconhecem nesses dois gêneros (pessoas
não-binárias) e com a existência das lutas por igualdade entre homens e mulheres na
sociedade, surgiu uma demanda para que a linguagem se construísse de uma maneira
mais neutra. Uma alternativa inicialmente criada para isso, foi a substituição da vogal
que indica o gênero da palavra por um símbolo (@, *, _) ou pela letra x. Assim, a frase já
usada como exemplo, seria escrita assim: Elxs ingressaram na UNESP em 2016.
Entretanto, esse manual não fará o uso da letra x ou de símbolos para neutralizar a
linguagem. Mas por quê?
Existe uma forma de opressão chamada Capacitismo, que atinge as pessoas
com algum tipo de deficiência, na qual a sociedade as exclui e marginaliza, nega
espaços e impõe a elas dificuldades além das que essas pessoas já possuem em
decorrência das suas deficiências. O texto com X e símbolos é capacitista porque traz
maiores dificuldades de compreensão a pessoas com dislexias, deficiências que afetam
o aprendizado e pessoas com deficiência visual e que utilizam de programas que
transformam textos escritos em áudios, nos quais uma palavra com o x ou o símbolo no
lugar da vogal indicativa de gênero, torna-se impronunciável.
Assim, tentaremos ao longo desse manual utilizar uma linguagem o mais neutra
possível, sem utilizar do prevalecimento do gênero masculino e sem alterar a grafia das
palavras, numa tentativa de contemplar tanto as lutas de gênero quanto as pessoas
com deficiência.
Giovanna Narducci (Bisnaguinha) – Turma XXXII de Direito
A OPRESSÃO NA RELAÇÃO VETERANA (O) -> INGRESSANTE
Olá, caro ingressante! Você já deve ter ouvido muito a frase “Primeiramente,
Parabéns Bixo! pelo ingresso na Universidade...” ou “Você é meu calouro blá blá
blá...” frases que são reproduzidas constantemente e sem que o locutor ou o
interlocutor, muitas vezes perceba o peso que cada palavra carrega e o significado
obscuro por trás delas. O “Primeiramente” que realmente deveria ser propagado é o
“Parabéns, MAS você entrou em uma Universidade Pública/burguesa, que
historicamente em nosso país é segregacionista, opressora, machista, entre outros
adjetivos que infelizmente ainda existem e estão presentes no nosso dia a dia, vamos
conversar a respeito?”. O discurso acima ainda é abafado por pessoas que insistem
em permanecer com tradições violentas. Indivíduos que dizem serem apenas
“brincadeiras de integração” ou “Trotes”, mas são apenas títulos bonitos para o real
motivo, abusos físicos e psicológicos. E seguindo a linha vertical que alguns veteranos
se orgulham tanto de ter, acreditam que todos esses abusos e agressões são
justificáveis, pois se ele está no 3°ano, 4°ano, 5°ano, que seja, acredita com afinco
que é totalmente natural e aceitável este tratamento para com o ingressante. Um
tratamento que sugere que o ingressante tenha que ser submisso e aceitar tudo
proposto pelo veterano.
Os coletivos da Universidade com caráter realmente social estão lutando
contra esta cultura opressora, mas cada um deve fazer o mesmo, então, quando
alguém falar “Seu nome é Bixo de agora em diante e você é Meu” não se sinta
intimidado, seja educado (mesmo contra a ignorância devemos ser) e mande ele(a)
colocar o preconceito e a opressão dele(a) onde deve permanecer, no lixo. E claro,
converse com outras pessoas a respeito do fato, divulgue e exponha estes indivíduos,
queremos conhecê-los, afinal é mais fácil combater este mal se ele tem um rosto.
Renan Luiz – Turma LIII de História
ONDE MORAR ADOTE
E como funciona a dinâmica do Adote? Isso varia de República para
República, de Apartamento para Apartamento. Mas o que é certo é: você chega na
Unesp Franca e não precisa se desesperar com moradia no seu primeiro mês.
A cultura do Adote no nosso campus preza por proporcionar as/aos ingressantes
um primeiro lugar a se morar, uma primeira turma para interagir e menos gastos a se ter.
E onde encontrar informações sobre essas vagas? Alguns grupos no Facebook, tais
como “Unesp Franca” e o da sua turma de ingresso, estarão repletos de anúncios. Uma
lista geral dos lares que oferecem vagas também é disponibilizada. Contudo, é
imprescindível lembrar que os lares unespianos podem ser os mais diversos entre si, por
isso a importância de conversar com seus habitantes e tirar todas suas dúvidas sobre a
casa e seus moradores antes de se mudar.
Vai solicitar vaga na Moradia e quer ir se ambientando? A Moradia Estudantil
também oferece vagas para o Adote. Todas e todos são bem-vindas/os na maior casa
da Unesp. Então não se avexe se quer ir direto pra Moradia ou não gostou de nenhuma
república/apartamento, é só procurar uma/um morador e providenciar sua vaga. É
importante ressaltar que o trote não é permitido na Moradia. Ah! E falando em trote, a
Comissão de Recepção zela pela segurança de todos os discentes, por isso foi criado o
Disque Trote. O número pode ser acionado a qualquer hora do dia ou da noite, então
se você não se sentir segura/o, for agredida/o (verbal ou fisicamente) ou humilhada/o,
é só entrar em contato com a gente que vamos achar um novo lar o mais rápido
possível para você. Lembre-se que você também pode contar com os membros dos
Centros Acadêmicos para te auxiliar neste momento. Os números são: Relações
Internacionais: (19) 994492784; (14) 981650118; (16) 981132324; (98) 81912634 Serviço
Social: (16) 991322736; (16) 991822233 História: (16) 98218- 9504 Direito: (19) 993119054;
(11) 977433011. Separamos por Centro Acadêmico, mas sintam-se a vontade para ligar
para qualquer número!
Leandro Corrêa (Geriatra) – Turma XIV de Relações Internacionais
REPÚBLICA OU APARTAMENTO
O adote geralmente é feito em repúblicas (geralmente são casas grandes com
mais de 6 pessoas) ou apartamentos (geralmente apartamentos ou casinhas pequenas,
com 4 pessoas ou menos). Tanto rep ou apê (apelidinhos para república ou
apartamento) têm suas vantagens e ambos podem ser muito legais, por isso é bacana
que você pense quais são suas prioridades pro seu futuro lar: organização, silêncio,
companhia, animação etc e a partir daí escolher se prefere apê ou rep.
Na maioria das reps, quase sempre tem gente junto com você e a probabilidade
de você dividir quarto é grande. Por ter mais pessoas é bastante divertido e as reps
costumam ser bem animadas! Além disso, a galera costuma se dividir para fazer as
tarefas domésticas e ir junto as festas, ao RU, etc.
Em apê, você pode passar mais tempo sozinho em casa e dificilmente
encontrará o banheiro ocupado quando precisar. Além disso, por ter menos pessoas,
fica mais fácil manter arrumadinho e ter um quarto individual, por isso é uma boa
opção pra quem valoriza muito sua privacidade.
Tanto apês quanto reps são muito legais, e morar com amigos é uma experiência
bem legal para quem nunca experimentou! Dar uma procurada e conhecer algumas
casas é uma forma boa de ajudar a decidir qual lugar se encaixa melhor com você.
bem legal para quem nunca experimentou! Dar uma procurada e conhecer algumas
casas é uma forma boa de ajudar a decidir qual lugar se encaixa melhor com você.
Débora Filadelfo (Grupo) – Turma XXXII de Direito
MORADIA ESTUDANTIL
Como é a MORADIA ESTUDANTIL?
A moradia oferece o total de 86 vagas divididas entre um prédio de três andares
e quatro blocos/casas. Cada andar e bloco possui sua auto-organização sobre limpeza
e qualquer outro assunto que concerne à convivência das pessoas moradoras. Há
quartos onde moram apenas mulheres, homens ou mistos. Fica a critério da (o)
ingressante dizer onde se sentirá mais confortável.
O prédio: Cada andar possui uma cozinha coletiva e 6 quartos. Cada quarto
abriga 3 pessoas e tem seu próprio banheiro.
Os Blocos: Cada bloco possui uma cozinha coletiva, dois banheiros e 4 quartos.
Cada quarto abriga 2 pessoas.
Temos diversas árvores frutíferas que nos proporcionam frutas grátis em certas
épocas do ano. Temos também a Permanência e o Chorão, cachorros que a moradia
considera como seus e que alegram nossos dias na Moradia UNESP Franca. Infelizmente
a internet não nos é oferecida pela universidade, por isso cada bloco e andar possui
sua internet paga pelas (os) moradoras (es). Temos porteiro 24h na guarita. O bairro é
tranquilo; saímos à noite a pé, algumas pessoas, inclusive, fazem caminhadas na praça
que fica em frente à moradia. A organização sobre assuntos que envolvem a moradia
inteira acontece nas assembleias de moradia, espaço onde o coletivo sempre é
colocado em primeiro lugar para que assim seja possível criar um lugar melhor para
todos os moradores. Essas assembleias são coordenadas pela Comissão de Moradia,
órgão representativo da nossa casa.
ONDE FICA a moradia?
A Moradia fica situada na Avenida Adhemar Polo Filho, nº 2050 - Jardim Veneza,
CEP: 14403070. Pontos de referência: Novo Mc Donalds, “Esqueleto” (um prédio de
construção inacabada na quadra ao lado da Moradia) e o Posto Select. Tempo
mínimo da moradia ao centro: Por volta de 15 minutos no máximo (a pé).
PARA QUEM é a moradia?
A moradia é destinada, inicialmente, para alunos carentes, que necessitam de
auxílios da universidade para se manterem no curso. Inclusive, a moradia participa da
política de adote, ou seja, é um lugar aberto para a pessoa ingressante.
Como CONSEGUIR UMA VAGA na moradia?
O processo seletivo para os auxílios da universidade ocorre uma vez por ano,
todo ano. Geralmente, para os ingressantes, ele começa perto do início das aulas
(primeiro semestre). Para saber quando se inscrever e quais documentos são
necessários, fique de olho no site franca.unesp.br, pois é lá que as informações são
divulgadas. A UNESP Franca oferece os seguintes auxílios: vaga na moradia estudantil,
auxílio aluguel e bolsa BAAE I (uma bolsa no valor de R$425 para os estudantes mais
necessitados). A (O) INGRESSANTE QUE CONSEGUIR A VAGA PASSARÁ A RECEBER UM
CARTÃO DE ÔNIBUS TOTALMENTE GRATUITO PARA SE LOCOMOVER ATÉ A UNESP.
A moradia estudantil oferece ADOTE?
SIM! Ingressantes, é importante que vocês saibam que apesar da Moradia
Estudantil ser voltada para alunos que possuem renda mais baixas, nós moradoras/es
estamos dispostas/os a acolher qualquer caloura(o) que precise de um lugar
temporário, visto que a moradia possui um caráter de coletividade. Tá afim de
conhecer a moradia antes de tentar uma vaga aqui? Precisa de um lugar grátis para
ficar até decidir onde vai morar? Fale com qualquer morador ou com a comissão de
moradia.
Na moradia acontecem trotes?
NÃO! Nós não compactuamos com isso, inclusive tentamos realizar atividades
que promovam a aproximação e integração dos moradores, visto que essas atitudes
vão contra o caráter político combativo da moradia.
Que ônibus pegar pra ir da UNESP a moradia?
C1(Circular 1) e C2(Circular 2) -> Os horários são os seguintes:
Segunda a Domingo
05:40 06:10 06:50 07:25 08:10 08:40 09:25 10:00 10:40 11:15 11:55
12:25 13:10 13:40 14:25 14:55 15:45 14:25 17:05 17:45 18:25 19:05
19:40 20:15 20:45 21:15 21:50 22:20 22:50 23:20
Obs: Esses são os horários em que os ônibus C1 e C2 saem do terminal de ônibus.
* Ponto de ônibus na frente da UNESP
Que ônibus pegar pra ir da moradia a UNESP?
C1(Circular 1) -> Os horários são os seguintes:.
Segunda a Domingo
05:40 06:10 06:50 07:25 08:10 08:40 09:25 10:00 10:40 11:15 11:55
12:25 13:10 13:40 14:25 14:55 15:45 14:25 17:05 17:45 18:25 19:05
19:40 20:15 20:45 21:15 21:50 22:20 22:50 23:20
Obs: Esses horários se referem à saída do ônibus do terminal, sendo assim o ônibus leva
de 10 a 15 minutos para chegar à moradia.
*Tempo de ônibus da moradia a UNESP: 35 minutos
O QUE EU ENCONTRO próximo da moradia? (Próximos mesmo; dá para ir andando)
A Moradia é localizada próximo ao centro e com isso próximo aos bancos
(todos), lojas, sebos, papelarias, lojinhas de R$ 1,99, praça central (onde acontecem
alguns eventos culturais gratuitos), etc. Existem quatro mercados bem pertinho da
moradia: Walmart (Av. Antônio Barbosa Filho, 181 - Jd Francano); Tonin (Av.
Champagnat, 222- Jd Veneza); Atacadão (Av. Rio Amazonas, 1200- Res. Amazonas);
Lopes (R. Marco Aurélio de Luca, 2021 -Pq. Progresso). Destes quatro, o com preços
menos acessíveis é o Walmart.
Compras 24 horas: O Posto Select é uma conveniência e está 24h aberto, de um
miojo até pilhas ele pode te ajudar.
Lazer: O “Pedrocão” é um parque e está a disposição para caminhadas e jogos
de futebol, basquete e vôlei. Muitos treinos da Atlética da Unesp (aquela galera que
organiza treinos e competições esportivas) também acontecem lá → endereço: R. das
Pracinhas, 510 - Res. Paraíso.
Há o Teatro Municipal que quase sempre tem peças gratuitas para a população,
mas é importante conferir a programação e chegar mais cedo para garantir os
ingressos → endereço: Av. Sete de Setembro, 455 - Res. Baldassari.
Próximo a moradia também tem o shopping de Franca no endereço Av. Rio
Negro, nº 1100 - Jd. Roselândia.
A Moradia compõe o MOVIMENTO ESTUDANTIL (ME)?
SIM! Não poderia ser diferente, pois se trata de um importante espaço de luta. A
Comissão de Moradia representa a moradia nas assembleias de campus, podendo
assim lutar pelos interesses dos moradores. Permanência Estudantil é uma pauta
extremamente debatida pelo ME pela sua relevância; foi através da luta pela
permanência estudantil que foi possível a existência da moradia e de outros auxílios
importantíssimos para a inclusão das pessoas estudantes mais necessitadas dentro da
universidade.
COM QUEM eu posso FALAR sobre a moradia?
Pode falar com qualquer morador, porém o contato é mais fácil com os
integrantes da comissão de moradia atual.
Seguem os contatos dos integrantes da comissão de moradia:
Mislene Alves - 3º ano de Direito, Tel.: (17) 981898106;
Débora Oliveira - 2º ano de RI, Tel.: (12) 982484716;
Angélica Silva - 2º ano de SS, Tel.: (19) 992457118;
Thaís Campos - 4º ano de História, Tel.: (16) 993917283;
Fernando Francisco - 2º ano de SS, Tel.: (16) 997059369;
Wanessa Alves - 2º ano de História, Tel.: (11) 95557-5521;
Wendy Britto – 2º ano de SS, Tel.: (16) 997529760.
OBS: Pode chamar os integrantes da comissão no WhatsApp.
Perfil da moradia no facebook: Moradia Franca
OBS: Pode chamar os integrantes da comissão no WhatsApp.
Perfil da moradia no facebook: Moradia Franca
Comissão de Moradia
MAPA DO CAMPUS UNESP FRANCA
CARÁTER PÚBLICO DA UNESP
A UNESP foi criada em 1976 pela aglutinação (lembrou de biologia né?!) de várias
universidades do interior de São Paulo. De lá para cá já se passaram 40 anos, (sim, a
UNESP está completando 40 aninhos) e apesar de ser relativamente nova, já possui
grande renome nacional e internacional. Ela contempla hoje todas as áreas do
conhecimento, e no campus de Franca, você encontra os cursos de Direito, Relações
Internacionais, História e Serviço Social. (somos de humanas o/). A UNESP possui uma
diferença em relação a outras a que você possa ter tentado ingressar: juntamente com
a USP, somos dentro do Estado de São Paulo, as duas universidades estaduais que
oferecem o curso de direito, e por estaduais, entende-se também, públicas.
Uma universidade pública possui um diferencial em relação às outras: ela é
fundada e alicerçada sobre o tripé do ensino, pesquisa e extensão. O ensino em uma
universidade pública é um de seus mais fortes e conhecidos atrativos, devido a sua
qualidade, mas as outras duas pernas desse tripé são de igual importância. Elas na
verdade devem andar em equilíbrio, com a matéria do seu curso sendo
complementada pela pesquisa e pelo fornecimento de serviços a sociedade (mas não
vamos limitar as extensões a isso, ok? Ela é bem mais do que isso e vale muito a pena
conhecê-las).
A universidade pública tem também seu financiamento gerado pelo Estado, ou
seja, é dele que em geral as verbas são repassadas... Quer dizer, isso é o que deveria
rolar, porque na prática, a coisa é bem diferente. Nos últimos anos, a UNESP de Franca
vem sofrendo grandes cortes no orçamento a ela destinado por parte do governo
estadual. Isso compromete de imediato não somente a qualidade do ensino desta
universidade, mas também o modelo na qual ela se baseia, (o tripé que falei ali em
cima, manja?!), os alunos que fazem parte de extensões, (já que é uma das áreas que
mais sofrem cortes), as pessoas que usufruem desses projetos, e serviços relacionados á
extensão, mas principalmente, na troca de conhecimentos entre a universidade e a
comunidade que somente a extensão é capaz de proporcionar em tão grande
volume.
Além disso, outra coisa que coloca em cheque o caráter público da UNESP e das
universidades em geral, (não vamos tirar o delas da reta né), é o distanciamento da
comunidade, ou melhor, que nós, universitários, temos frente à comunidade. E esse
distanciamento não é só físico, sim o campus da UNESP é meio longe do centro da
cidade, mas social, cultural e estrutural. Você conseguiu entrar numa faculdade
pública assim como eu, e você assim como eu, deve estar muito feliz com isso, mas não
podemos deixar de problematizar (e isso é uma coisa que você deve fazer aqui dentro
e também fora) que muitas pessoas não tem acesso a universidade pública. E essa falta
de acesso não se dá só por que elas marcaram o “x” no lugar errado no vestibular, isso
infelizmente começa desde que nós tivemos um ensino fundamental (lembra da tia da
1ª série? Eu lembro), ensino médio e para a maioria, um cursinho, beeeeeeeeem
diferentes do que os outros, e infelizmente, do que a maioria da população teve. Essa é
uma das diferenças estruturais e sociais a que me refiro.
A situação não é muito animadora mesmo, é bem broxante para falar a
verdade, mas sabe, se tem algo que a universidade tem por excelência é ser um
agente de transformações, em nós mesmos e na sociedade. Tenho certeza que você
não sairá daqui do mesmo jeito que entrou, (e espero que saia bem melhor), mas
desejo mais ainda, que você use o lugar onde está agora em prol de alguém, sem ser
você mesmo, mas da sociedade. Aproveite o curso e essa jornada que se abre pela
frente, se faça presente nas extensões, na pesquisa e nos espaços de discussão. Vamos
lutar por essa universidade, afinal, agora ela é sua também... Sua e de todos!
Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito
BUROCRACIA E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO CAMPUS:
Olá, ingressante! Bem-vindo e bem-vinda à UNESP e a nova realidade de ter que
se virar sozinha para resolver as tretas diversas da vida. Para algumas talvez você possa
recorrer a um delivery ou a alguma divindade, para outras você vai precisar de ajuda
especializada.
Sua nota não apareceu no SISGRAD? Perdeu a senha do SISGRAD? Quer fazer
intercâmbio e não sabe como? Sua sala é tretera e brigou com um professor cuzão? O
substituto tá faltando demais e perdeu seu trabalho? Ou então o substituto é
REALMENTE RUIM e a sua turma quer ver o diabo, mas não ele no semestre seguinte?
Calma que dá para dar um jeito (não estou prometendo solução, até porque há muito
mais entre o céu e a UNESP do que diz a vã filosofia).
Primeiro você tem que entender que a universidade e sua burocracia são
estruturadas de forma um tanto vertical e complexa. Se você enviar um
pedido/requerimento/ofício para o lugar errado, ele vai ficar num looping eterno até
morrer e não ser resolvido. Então antes de tudo, você tem que saber qual é o tipo de
problema você está tendo e para quem recorrer.
Seu problema é exclusivamente individual (como ter faltado de uma prova ou
precisar organizar as coisas para fazer intercâmbio), então a solução é simples: É só ir na
Seção Técnica de Graduação, que fica numa janelinha na parede no bloco 03. Lá tem
tudo quanto é tipo de modelo de requerimento e eles manjam bastante desse tipo de
coisa.
Se seu problema ainda é individual, mas for mais bravo (tipo você quer que uma
banca especial corrija sua prova porque um professor tá te perseguindo), aí você vai
precisar mandar requerimento via ofício para o seu Conselho de Curso.Os conselhos de
curso (e cada curso tem o seu) tratam das questões pedagógicas, das relações
professor-aluno e aluno-instituição. Lá, você é representado pelos Representantes
Discentes (RD) e pelos Centros Acadêmicos. Então, se você tiver que recorrer a esse
órgão, converse com eles com antecedência e peça que eles tenham aquele carinho
na hora de pautar seu caso.
Ok, sua treta é maior que isso. Sua treta é de toda a sua turma contra um
professor cuzão que tá perseguindo vocês. É relação professor-aluno? Então também é
com o Conselho de Curso! Informe-se com o seu Centro Acadêmico e veja como
vocês podem armar essa juntos!
Agora, se a sua treta for o comportamento do professor frente à instituição (a
pessoa não aparece pra dar aula, não aplica as provas corretamente, quando
aparece não fala coisa com coisa da matéria etc.…) ou então a cadeira da matéria tá
vazia faz tempo demais e você não aguenta mais ter aula com substituto meia-boca:
Aí a treta é no Departamento. Os Departamentos são a instância que lida com a
relação professor-instituição. Cada curso tem pelo menos um departamento
(Departamento de Serviço Social, de Relações Internacionais, de História, de Direito
Público e de Direito Privado) e existe ainda o DECSPP (Departamento de ensino,
ciências sociais e políticas públicas) que meio que convive com todos os cursos. Lá
também atuam os RDs e os Centros Acadêmicos, mas lá você REALMENTE não deve ir
sozinho. É cão comendo cão e com certeza você pode sair prejudicado na sobra.
Se nada der certo até agora para resolver a sua treta, você sempre pode
recorrer à Congregação e à Direção do Campus. Esses dois órgãos são como o poder
Legislativo e Executivo da UNESP Franca. A diferença é que a direção lida com as
questões monocraticamente e a congregação é um órgão colegiado com
participação (não paritária) de professores, alunos e funcionários. Se você quiser
mandar seus problemas para lá, NOVAMENTE você vai precisar do seu Centro
Acadêmico e do Representante Discente. Aliás, como a Congregação é presidida pela
Direção (que tem bem pouca paciência pra pautas estudantis, como você pode
imaginar), se quiser chegar lá sozinho, não garanto nada MESMO.
Enfim, você tentou todas as instâncias possíveis do campus e a sua treta
CONTINUA sem ser resolvida. E agora? Bom, ingressante, agora só apelando para
reitoria em São Paulo. A melhor estratégia é tentar pela ouvidoria da reitoria e torcer
para que a sua reclamação/pedido não desapareça por lá ou que ela não seja
remetida de volta para o campus.
Só fique atento para não errar instância ou pular direto para direção/reitoria.
Porque sempre que você errar o destinatário, pode ter certeza que ela vai sumir ou
morrer, ou mesmo demorar uma vida inteira para não dar em nada.
Na dúvida de para quem mandar, fale com o seu Centro Acadêmico e com os
Representantes Discentes. Às vezes você pode pensar que o problema é individual, mas
na verdade ele afeta todo um planejamento de política de qualidade de ensino e de
relação institucional. É preciso que dominemos as estruturas e ferramentas para
subvertê-las e não sermos engambelados. No fim das contas, se nós alunos não nos
organizarmos para bater de frente com a universidade que é feita para excluir a gente,
não vamos para lugar algum.
Maria Helena Galhani (MH) – Turma XXIX de Direito
REPRESENTANTES DISCENTES (RDs) Os Representantes Discentes são alunos eleitos por seus pares para participar
dos órgãos colegiados dentro da Universidade, geralmente eles são eleitos em duplas
(Titular e Suplente) dentro da Assembleia Geral e seu mandato tem duração de um
ano.
A função de um representante discente é ser a voz dos demais alunos dentro das
diversas instancias deliberativas na FCHS (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais);
dentro dessas instâncias os alunos eleitos têm o direito de discutir, adicionar pautas a
serem debatidas e a votar, com peso igual ao dos demais membros, por isso sua
importância é muito grande. Entre as funções dos RDs também está fazer um repasses,
dentro da Assembleia Geral, sobre as pautas discutidas e as decisões tomadas nas
últimas reuniões das quais ele participou para que os demais alunos.
Um RD sempre tem de se manter informado e atento aos principais assuntos
debatidos entre os alunos para que eles sejam levados aos principais órgãos
deliberativos, discutidos e votados.
Henrique Luvizeto (Barney) - Turma LII de História
CENTRO ACADÊMICO (CA) Um Centro Acadêmico (CA) é a menor instância de organização, representação
e atuação estudantil. Um CA é composto por alunos de um mesmo curso que se
organizaram e concorreram em uma eleição, para serem os representantes legítimos e
eleitos democraticamente dos estudantes de seu curso. Dessa maneira, um CA pode
atuar em algumas frentes, sendo uma delas a conhecida como administrativa, em que
o Centro Acadêmico atua de maneira a auxiliar os estudantes nas burocracias da
Universidade, promover eventos que complementem e enriqueçam a graduação dos
demais discentes, avaliar a postura da Direção do campus e do seu Departamento de
Curso, de maneira crítica, sempre mantendo diálogo com esses últimos. Outra frente
importante de atuação é o Movimento Estudantil (ME). Um CA é eleito juntamente com
sua leitura política de mundo, devendo atuar nesse sentido.
Os CAs lutam pela democratização do ensino público, com qualidade, de modo
a incluir camadas sociais marginalizadas da sociedade brasileira, como pobres, negros,
indígenas, homossexuais, e pessoas trans, por exemplo; tornando a Universidade Pública
múltipla e democrática. Faz parte dessa luta o enfrentamento direto com aqueles que
atentam contra a Universidade, que colocam em marcha um processo de
precarização da educação pública.
Níkolas Carneiro dos Santos (Raj) - Turma XI de Relações Internacionais
OS ATUAIS CENTROS ACADÊMICOS
CENTRO ACADÊMICO E AUTOGESTÃO DE HISTÓRIA (CAH)
A autogestão é uma ideia e prática político-administrativa que surgiu nas fábricas
como forma de funcionamento e diálogo mais próximo entre os trabalhadores e o fruto
da sua produção, onde a figura do patrão não existe, mas sim um corpo de
trabalhadores que governam a si mesmo e a vida material - também conhecida como
conselho de operários.
O Centro Acadêmico de História é o órgão representativo dos estudantes do
curso que tem como objetivo atuar diante das demandas presentes e dialogar com as
instâncias burocráticas da faculdade (conselho de curso, departamento e direção) e
da universidade. O C.A. de História é também uma organização constituinte do
movimento estudantil da UNESP, tanto a nível local como a estadual, e de nível
nacional participando do FEMEH (Federação do Movimento Estudantil de História).
Pensando nessas duas práticas políticas, como a autogestão e o CA trabalham
juntos? A autogestão parte da premissa da democracia direta, ou auto
representatividade, tendo isso em vista, são organizadas assembleias de curso onde
cada indivíduo do corpo estudantil de história tem o direito de voz e voto. As
assembleias são onde toda a organização do CA se constrói, ou seja, é o local onde se
discute os problemas pertinentes ao curso, formam-se comissões de estudo e de
trabalho, vota-se em ações e representantes que serão trabalhas a partir da soberania
da assembleia. Em suma, cada estudante tem seu direito a voz, voto, a participação
da assembleia e das comissões e da auto representação asseguradas.
A autogestão do Centro Acadêmico de História é construída por todos os
estudantes, onde a transformação de nosso dia a dia universitário depende de nós
mesmos.
Autogestão de História
CENTRO ACADÊMICO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS (CARI)
Em meio as nossas primeiras reuniões, ainda no processo de formação de chapa,
entre uma pauta de luta e outra, fomos obrigados a relembrar o quão apático já se fez
o corredor de Relações Internacionais perante as mazelas que experienciamos na
universidade pública. Neste sentido, a nossa gestão, que carrega o peso do nome
LEVANTE!, se propôs a aumentar a participação das(os) discentes do nosso curso no
debate sobre a questão social que cerca nossas vivências universitárias. O real levante,
portanto, vem a ser o reconhecimento dos privilégios que gozam os discentes do curso
de maior renda per capita da nossa universidade e como isso reflete sobre um campus
que hospeda também o curso de menor renda. O real levante será o abandono da
zona de conforto, do não posicionamento e da apatia. A gestão do ano de 2016 do
Centro Acadêmico de Relações Internacionais da Unesp Franca convida à todas e
todos se levantarem para a construção coletiva de uma universidade mais justa.
Esperamos vocês nas nossas reuniões administrativas, nas assembleias de campus, nos
debates, nas extensões e em diversos outros espaços políticos que podemos e temos
que disputar e conquistar!
Leandro Corrêa (Geriatra) – Turma XIV de Relações Internacionais
CENTRO ACADÊMICO DE DIREITO (CADIR)
Nós, da atual gestão do Centro Acadêmico de Direito, deparamo-nos com um
curso ainda muito conservador, segregador, elitista, academicista e positivista dentro
de nossa faculdade. Durante a convivência no curso, aprendemos que o direito pode e
deve ser muito mais do que está posto nos manuais que veremos pela frente. Vemos o
direito como um instrumento de emancipação, e por isso tomamos uma postura
proativa diante das opressões sofridas dentro do campus.
Nós, Marias, somos 11 mulheres que temos como norte de nossa gestão uma
mudança e melhoria na nossa grade curricular, o que inclui a luta pelo reforma do PPP
(Projeto Político Pedagógico) do nosso curso, além de constantes questionamentos e
debates acerca do caráter positivista e neoliberal colocados em nossa graduação, e a
carência de diálogos sobre um direito alternativo e inclusivo.
Júlia Veiga Camacho (Slow) – Turma XXXII de Direito
CENTRO ACADÊMICO DE SERVIÇO SOCIAL (CASS)
Como diz Nina Simone: “É um novo amanhecer, é um novo dia, é uma nova vida.
Pra mim” e que seja sempre para vocês!
Somos o Centro Acadêmico de Serviço Social Rosa Luxemburgo gestão Dandara
dos Palmares! Apesar de Dandara dos Palmares ter lutado junto com seu marido Zumbi
Dos Palmares pela libertação total dos negros e negras escravos no Brasil, pouco se fala
dela. Em virtude do machismo histórico, Dandara não é reconhecida, ou sequer
estudada nas escolas, e nós da gestão queremos dar á ela e a todas as mulheres de
luta a visibilidade merecida, por isso, escolhemos esse nome por representar a bandeira
que o CASS tem levantado. Ela representa a resistência, e nós queremos resistir a toda
forma de opressão ocorrida contra as alunas e alunos da universidade. Lutamos
também, pela maior inclusão em todos os espaços daqueles que representamos,
principalmente por representarmos parte da classe trabalhadora da UNESP FRANCA.
Somos mulheres, alunas e trabalhadoras, estudantes de Serviço Social, Somas Putas,
Somos Santas, Sagradas e Profanas, Somos Pretas, Somos Brancas, Somos Lésbicas,
Somos Bi, Somos Dandara!
“E de tanto ouvir dizer, me ver e sentir
Minha voz consegui libertar
Minha pele existir, minha resistência te calar
E o tempo de senzala, tá prestes a acabar
Filha de Dandara: não se cala
E a preta aqui sabe: é uma arma revolucionária
Já acabou o tempo de senzala!
Seguiremos na batalha
Nós, pretas filhas de Dandara ” - Luma de Lima
Sejam Bem-Vindas e Bem-Vindos a Palmares, (r)existam!
Centro Acadêmico de Serviço Social Gestão Dandara dos Palmares
DIRETÓRIO ACADÊMICO (DA) O Diretório Acadêmico cumpre um papel unificador das entidades existentes no
campus (Centros Acadêmicos de cada curso e Comissão de Moradia). Em
comparação aos CAs, ao quais são eleitos e representam os estudantes de seu curso, o
DA passa por processo eleitoral semelhante, representando toda a comunidade
estudantil da unidade. Dessa maneira, deve atuar sobre os temas mais abrangentes e
no movimento estudantil. Cabe ao DA convocar a Assembleia Estudantil, centro
máximo de deliberação das ações dos estudantes. A assembleia é aberta e
democrática, onde cada discente pode (e é recomendado que participe) participar e
expor e defender suas ideias. No caso da inexistência de um Diretório Acadêmico a
responsabilidade de convocação das assembleias recaí sobre o Conselho de
Entidades, organização que reúne os CAs, a Comissão de Moradia e o DA (caso exista).
Níkolas Carneiro dos Santos (Raj) - Turma XI de Relações Internacionais
DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES (DCE)
A Unesp é organizada de maneira multicampi, ou seja, seus campi são
espalhados por todo o Estado de São Paulo. A função do Diretório Central dos
Estudantes é articular todos os estudantes de todos os campi, de modo a atuar em nível
estadual, mantendo o diálogo diretamente com a Reitoria da Universidade. Contudo,
atualmente o DCE não existe de fato (é um DCE provisório), conhecido também como
Comitê Estadual de Mobilização (CEM) e possuindo caráter de mobilização estadual e
não entidade estudantil legalizada. Atualmente, a Diretoria do DCE é composta por
delegados de base, eleitos em assembleias nos campi, o que confere dinamicidade ao
órgão, não o burocratizando, uma vez que os delegados são revogáveis em cada
assembleia.
Níkolas Carneiro dos Santos (Raj) - Turma XI de Relações Internacionais
MOVIMENTO ESTUDANTIL (ME) “Eles” Somos Nós
Com frequência vejo colegas da faculdade se referindo ao movimento estudantil
como “a galera do ME” ou “o pessoal da assembleia”. Contudo, não podemos
esquecer que todo estudante é parte do movimento estudantil e contribui de alguma
forma para a construção da universidade e da sociedade. A atividade extensionista, a
prática esportiva, as baterias, os coletivos culturais e de discussão política, e a
organização política formal dos estudantes em entidades representativas tais quais os
CA’s e DCE’s são todas manifestações do mesmo movimento que objetiva a defesa do
ensino público de qualidade e da justiça social. Logo, mesmo que inicialmente você
não se enxergue como parte do ME, saiba que acaba construindo-o ou
desconstruindo-o com suas ações e omissões na vida universitária.
O ME pode ser dividido em Geral e de Área. O ME de Área é relacionado a um
curso, e através das executivas de curso pleiteiam, geralmente, por alterações
curriculares, preocupando-se com as bases teóricas e ideológicas que guiarão esta
carreira, o que é importante para definir que profissionais a universidade estará
oferecendo à sociedade que a mantém. O ME Geral pugna por bandeiras inerentes a
todos os cursos, como a ampliação de vagas, a permanência estudantil, cotas, passe-
livre estudantil. Entretanto, este também abarca diversas outras pautas políticas, sobre
as quais os estudantes têm opiniões e reinvindicações.
Ao analisarmos a história do ME, este consolidou conquistas sociais e
educacionais fundamentais. O ME contribuiu para a proclamação da república e com
a campanha abolicionista. Após a fundação da UNE , em 1937, repudiou o nazi-
fascismo, encabeçou a campanha “O Petróleo é nosso”, reivindicou as reformas de
base e universitária com João Goulart, democratizou a cultura com os Centros
Populares de Cultura e lutou contra a ditadura civil-militar atuando na clandestinidade
através de jornais, manifestações, congressos e até mesmo pela via da guerrilha.
Em 1979, o ME se rearticula e pouco tempo depois engrossa as fileiras da
campanha “Diretas-Já”. Recentemente, vitórias como os royalties do pré-sal para a
educação e as cotas nas federais são provas do poder estudantil. Ao mesmo tempo,
outras pautas como a globalização, os direitos da população negra e LGBTT e até
mesmo o desenvolvimento sustentável e questões ambientais são novos objetivos a
serem alcançados.
Na UNESP, o ME sempre teve um papel questionador importante, visto que nossa
universidade foi fundada em plena ditadura militar. Atualmente, movimentos grevistas
foram exitosos, derrubando os decretos do Governador José Serra que feriam a
autonomia universitária (2007) e implementando cotas raciais e sociais além de
avanços na permanência estudantil, diante dos ataques à inclusão e à permanência
feitos pelo Governador Geraldo Alckmin (2013).
O ME de Franca, participou já de manifestações contra o aumento da passagem
de ônibus e se solidarizou com outras categorias de trabalhadores em suas batalhas.
Também é possível notar a contribuição do ME local a importantes debates, através
dos coletivos negros, LGBTT’s e culturais de nosso campus.
As baterias e atléticas são de grande importância para a valorização da arte
nacional e para o debate do direito à cultura e ao esporte, ainda tão desvalorizados,
embora sejam importantes para a juventude.
Finalmente, contamos com quatro CA’s que representam seus cursos e a
Comissão de Moradia, entidade representativa dos moradores deste importante
instrumento de permanência estudantil. O DA de nossa Faculdade está desativado,
mas o conjunto das entidades do campus assumiu suas responsabilidades. Da mesma
forma, nosso DCE encontra-se desativado, sendo suprido pela Comissão Estadual de
Mobilização (CEM), que tem representantes eleitos por cada campus.
As baterias e atléticas são de grande importância para a valorização da arte
nacional e para o debate do direito à cultura e ao esporte, ainda tão desvalorizados,
embora sejam importantes para a juventude.
Finalmente, contamos com quatro CA’s que representam seus cursos e a
Comissão de Moradia, entidade representativa dos moradores deste importante
instrumento de permanência estudantil. O DA de nossa Faculdade está desativado,
mas o conjunto das entidades do campus assumiu suas responsabilidades. Da mesma
forma, nosso DCE encontra-se desativado, sendo suprido pela Comissão Estadual de
Mobilização (CEM), que tem representantes eleitos por cada campus.
Contudo, o mais importante é entender as possibilidades de transformação que a
ação coletiva dos estudantes em suas diversas formas pode empreender e como isto
afeta você e a sociedade em que está. Parafraseando o Hino da UNE (União Nacional
dos Estudantes) que diz “A UNE somos nós, nossa força e nossa voz”, convido você a ser
um ator e não expectador da articulação estudantil, referindo-se ao ME não na terceira
pessoa, mas juntando-se ao coro: “O ME somos NÓS, nossa força e nossa voz”.
Raul Da Silva Carmo (Mocassim) – Turma XXIX de Direito
Os desafios que são impostos nas atividades diárias tanto pelos dilemas internos
do corpo, diante da heterodiversidade dos indivíduos componentes, se somando aos
problemas externos, como as praticas coercitivas praticadas pela burocracia e pelo
Estado, fazem do movimento estudantil parte importante quando pensamos sobre as
transformações necessárias na universidade e na sociedade.
O movimento estudantil surge como forma combativa diante da ordem
burocrática universitária presente. Podendo ser interpretado com duas facetas de
atuação que se complementam, a primeira sendo estruturada pelos CA, DA e DCE,
sendo classificadas como ligação direta com a burocracia universitária. A segunda,
porém não menos importante, se dá pelos estudantes sendo permissiva à este a
radicalização necessária ao corpo. A ação em conjunto dessas duas facetas, a
burocrática e a radicalização, faz com que o corpo estudantil ganhe forma e possa
agir dentro dos meios.
A organização do movimento estudantil se faz necessário principalmente diante
das imposições colocadas pela administração universitária. Algumas das medidas que
podem funcionar diante dos dilemas aflorados: internamente algumas das soluções são
as participações de maneira mais efetiva dos estudantes nas assembleias de curso e
gerais, nas comissões a serem formadas, nos G.D., nos G.T. e como agentes
fomentadores de ideias alternativas para futuras ações. Externamente vincula-se ao se
comunicar com os demais campi da UNESP - através do C.E.E.U., P.L.E.U. e C.E.U.- ,e
com outras faculdades e universidades - nos congressos e encontro de estudantes
estaduais, regionais e nacionais.
A construção e o fortalecimento do movimento estudantil urgem. O alargamento
das bases é algo emergencial. Temos que nos fazer presentes diante das demandas
que saltam aos olhos. A luta é todo dia por uma universidade e uma sociedade livre,
justa e igualitária.
Dicionário de siglas:
C.A.: Centro Acadêmico D.A.: Diretório Acadêmico D.C.E.: Diretório Central de
Estudantes G.D.: Grupo de Discussão G.T.: Grupo de Trabalho C.E.E.U.: Conselho
Estudantil dos Estudantes da UNESP P.L.E.U.: Plenária Estudantil da UNESP C.E.U.:
Congresso dos Estudantes da UNESP
Arielly Souza (Tombo) – Turma L de História
PERMANÊNCIA ESTUDANTIL O que é Permanência Estudantil?
É uma política afirmativa destinada a estudantes socioeconomicamente
carentes que sem a mesma não teriam condições dignas para se manter na
universidade. Aqui na FCHS (Faculdade de Ciências Humanas e Sociais) o programa de
permanência estudantil se desenvolve com o trabalho em conjunto com a comissão
de moradia, a comissão de seleção de auxílio, as assistentes sociais, e a vice-direção,
caracterizando o núcleo local de permanência estudantil formado por estudantes,
técnicos-administrativos e por professores. É dividido em algumas modalidades: Auxílio
Permanência (antigamente chamada de bolsa BAAE I), Moradia Estudantil, Auxílio
Aluguel e Auxílio alimentação (que entra como um complemento para o auxílio
permanência).
O processo é aberto para a inscrição dos ingressantes se inicia no começo das
aulas do ano letivo, então fique atento!!!!
Para a participação do processo é necessário:
- Preencher o formulário do processo, que se encontra no site da Unesp Franca ou no
multicopias;
- A documentação que comprove as informações do formulário; como as despesas
gerais familiares (contas de água, luz, telefone, dispensas escola, remédios e etc.) e os
comprovantes de renda (holerite ou extrato bancário);
- Entrevista com profissional da assistência social, onde você poderá falar de maneira
mais especifica sobre sua situação.
Os valores específicos dos auxílios socioeconômicos podem ser informados pelas
assistentes sociais do campus e pela vice-direção.
Vale lembrar que essas não são as únicas formas para se manter na universidade;
existem outras bolsas que exercem tais funções, estas exercem tal papel devido o
sucateamento provocado pela gestão do governador do Estado e pela falha da
administração universitária, como a BEU (Bolsa de Extensão Universitária), PIBID
(Programa de Iniciação à Docência), PIBIC (Programa de Iniciação à Pesquisa) ou
FAPESP (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo), entretanto em
larga medida tais bolsas só são possíveis ser pleiteadas a partir do segundo ano
cursado.
Arielly Souza (Tombo) – Turma L de História e Rafael Salsicha – Turma XXXIV de Serviço
Social
RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO (RU) Qual a melhor coisa que existe? Se você respondeu comer, você definitivamente
é do meu time. E justamente falando sobre comida, quero lhe apresentar nosso
digníssimo Restaurante Universitário, ou para os íntimos, RU. Ter um restaurante
universitário é uma reinvindicação antiga do movimento estudantil, das alunas e alunos
da UNESP, desde as antigas turmas, e por isso uma conquista pautada em muita luta. O
RU vai ser uma mão na roda nesse momento em que não temos mais a comida feita
pela nossa mãe, vó, pai, tio e quem mais quer que mande bem na cozinha na sua
casa, mas esse não é o motivo pelo qual ele foi tão almejado e desejado pelas alunas
e alunos da UNESP. Na verdade, o RU faz parte das políticas de permanência da
universidade. Essas políticas são as que auxiliam e muitas vezes garantem a
permanência (manjou o porquê do nome?!) do pessu que tem pouco dinheiro na
universidade.
Mas vamos problematizar isso aí. O RU foi uma grande conquista, mas com os
frequentes cortes orçamentários à universidade, o número de refeições oferecidas está
longe de ser o necessário para a demanda atual. Após uma conquista de mais de 300
refeições na greve de 2013, que trouxe também o sistema de cotas para o ingresso
nessa universidade, tivemos em 2014 cortes em todas as áreas e o RU não foi exceção.
Além disso, esse ano o número de cotistas, assim como eu, vai aumentar para no
mínimo 35% em todos os cursos não só do campus de Franca, mas de toda a UNESP, o
que diminui ainda mais a oferta frente à demanda.
Fora esse número já reduzido de refeições, ano passado, 2015, sofremos outro
soco no estômago. Para ser uma política de permanência efetiva, o preço dela deve
ser acessível e baixo, no português claro, BB (bom e barato). Quanto à qualidade posso
te garantir, é das melhores. Agora, quanto ao preço, a coisa complica. Tentamos lutar
contra o aumento no preço das refeições, (esse tema era frequentemente pautado
nas nossas assembleias pelo ME, e espero que você cole nelas, são de muita
importância,) conseguimos segurar o aumento por algum tempo, mas por volta do
meio do ano, o preço do RU subiu de R$3,00 para R$4,00. Mas não é um quadro derrota
como pode parecer: o valor cotado era bem maior e conseguimos diminuí-lo para
R$4,00.
Outra coisa que ocorreu no ano passado, e dessa vez positiva, foi à criação
por parte dos discentes do grupo no facebook do RU para tratar da venda, troca,
escambo, doações e divisões das refeições. Explico melhor: não é mais permitida a
devolução de tickets ao balcão de vendas, e para evitarmos desperdício criamos esse
grupo onde é possível fazer todas essas operações aí acima citadas; isso é uma pratica
muito benéfica e também muito comum no campus. Bom, resumindo é isso ai. A gente
se encontra no RU!
Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito
PESQUISA CIENTÍFICA A Universidade Pública assenta-se no tripé ensino-pesquisa-extensão. É por meio
desse tripé que a Universidade cumpre sua função social e seus alunos produzem
importantes contribuições, além de retribuírem a sociedade pelo investimento público
em sua formação.
Sem dúvidas, a pesquisa é a parte do tripé em que o aluno tem maior
protagonismo e liberdade. Não há uma fórmula certa e única de pesquisa, a atividade
é evidenciada de diversas formas, pode ser uma pesquisa individual, coletiva, com ou
sem bolsa. A escolha do tema depende unicamente da vontade do aluno e da
anuência de um orientador, que na verdade é um professor com conhecimentos
suficientes na área da pesquisa.
Durante a graduação, a modalidade de pesquisa mais comum é a iniciação
científica, sendo que o aluno pode contar com bolsa caso tenha seu projeto aprovado
por órgão de fomento à pesquisa, tais como PIBIC-CNPQ e FAPESP. Também é possível
a pesquisa em grupo, pode ser um grupo no qual todos pesquisam o mesmo tema, ou
cada um trata de uma parte de um objeto maior, modalidade na qual também é
possível o pleito a uma bolsa. Os alunos de História e Serviço Social contam ainda com
PET – Programa de Ensino Tuturial.
Por fim, a UNESP Franca conta com um escritório de auxílio à pesquisa,
responsável por solucionar dúvidas, divulgar editais e auxiliar na solicitação de bolsas.
Paulo Oliveira (Pampers) – Turma XXX de Direito
EXTENSÃO A Universidade Pública é uma Instituição Social, isso significa que sua estrutura
concentra uma relação do conhecimento acadêmico com a prática social e sua
atribuição humana em busca de seus direitos. Acredita-se que o ensino é um tripé
formado pelo ensino, pesquisa e extensão, em igual valor e princípio. No entanto, o
ensino e a pesquisa vêm sendo mercadologicamente e sistematicamente valorizado
em detrimento dos projetos extensionistas, influenciando o caráter público da
universidade com uma ideologia neoliberal, ensejando um interesse primordialmente
econômico na pesquisa e desequilibrando o tripé ideal de ensino. A extensão é a
relação ativa dos estudantes e professores, enquanto sujeitos de uma realidade social e
material em grau de desigualdade, na comunidade que estão. Na Faculdade de
Ciências Humanas e Sociais da UNESP, esse projeto é consolidado a partir de grupos
que, de forma horizontal, se reúnem continuamente e tem um objetivo de prática social
a seguir, seja em assentamentos, escolas, cadeias ou até mesmo dentro da
universidade. Sempre com uma perspectiva crítica e emancipatória, possibilita o
contato com distintas realidades sociais e sua desconstrução para a construção, com
transformação dos que dela participam, mas, principalmente, com empoderamento
daqueles que dela se tornam sujeitos. É o que permite a nós, com nosso saber
acadêmico e científico, entender o intenso processo educativo que significa o saber
fora dos muros da instituição.
Participar das Extensões Comunicativas e Populares é reafirmar a importância da
Universidade Pública como um espaço gratuito, plural, de direitos, de respeito aos
direitos, popular, emancipatório, inclusivo e de transformação social. É entender que,
fora dos livros e de tudo que tem de ideal neles, o quanto é preciso existir e resistir, o
quanto é preciso transmitir o nosso conhecimento adquirido para os que precisam (e
deveriam) tê-lo também. É ser humilde não só para receber o diploma, mas para torná-
lo útil. É despertar a consciência não só com os professores que têm título, mas com
aqueles que representam e protagonizam a própria sabedoria, aquela mais singela
aprendida com as dificuldades da vida.
Karla Gabriella (Karlinha) – Turma XXXII de Direito
CURSINHO S.E.U. O Cursinho Popular da UNESP Franca - Serviço de Extensão Universitária - é um
cursinho pré-vestibular gratuito, fundado em 1997 por alunos da Unesp de Franca. Tem
como finalidade prestar serviço à comunidade de Franca e região, atendendo àqueles
que pretendem se preparar para ingressar no nível superior de ensino e não dispõem de
recursos financeiros para custear os estudos.
O S.E.U. vem desempenhando um importante papel, registrando índices sempre
crescentes de aprovação em universidades de renome por todo o país e,
principalmente, servindo de espaço democrático para a fomentação da reflexão
crítica e discussão de variados temas do conhecimento, buscando a formação política
de seus participantes.
Neste sentido, conta com 280 vagas para alunos, sendo necessário aos
candidatos passarem por um Processo Seletivo, que consiste em uma prova de
conhecimentos gerais e uma análise socioeconômica, realizada por um grupo de
estudantes do curso de Serviço Social, o PET-SS da UNESP Franca, constituindo assim um
método de seleção que considera os quesitos tanto interpretativos quanto
socioeconômicos dos alunos que comporão nosso corpo discente.
Na sua organização formal, o S.E.U. conta com 70 membros do projeto, divididos
entre professores, monitores e corretores de redação, secretários e colaboradores. O
projeto também é representado e organizado por mais 8 Coordenadores - que, além
dos secretários e de possíveis auxiliares, são bolsistas do projeto. O S.E.U. é construído
coletivamente e democraticamente, assim as tarefas diárias do projeto são exercidas
com horizontalidade e participação de todos os seus idealizadores: educadores e
educandos.
Sabemos o quão injusta é a barreira do vestibular e acreditamos que podemos
quebrá-la juntos, sem hierarquias e com muita luta! A universidade pública que deveria
ser para todos, se construiu de modo a segregar pessoas, tendo o vestibular como uma
catraca que dificulta o acesso. Nesse sentido, buscamos (educadores e educandos)
superar os obstáculos involuntários que impedem que todos cheguem até aqui. Através
da construção coletiva sabemos que isso é possível, pois, hoje nossos alunos estão
voando pelas universidades públicas, colocando em prática a educação popular e
ocupando os lugares que são nossos por direito.
Muitas pessoas já passaram pelo cursinho, a troca de conhecimentos entre
membros e alunos é mágica, laços que levamos por toda a vida! Venha fazer parte do
Cursinho Popular S.E.U. com a gente! Você pode ser professor voluntário, monitor,
corretor, colaborador e administrador (ou tudo isso ao mesmo tempo ♥).
Entre em contato com algum membro ou por estes meios:
Telefone: 016 3432-6030
Facebook: facebook.com/seufranca
Email: cursinhofranca@gmail.com
Blog: cursinhodaunesp-franca.blogspot.com.br
Cursinho S.E.U.
ATLÉTICA A Associação Atlética Acadêmica VI de Junho é a instituição responsável pela
prática desportiva dos discentes de todo o campus da UNESP Franca. Fundada em
1989, a Atlética objetiva a difusão do esporte por meio da promoção de treinos em
mais de 10 modalidades, e também através da participação nos maiores
campeonatos do país, como “O Inter”, O Jufra (Jogos Universitários de Franca), Juesp
(Jogos Estaduais de São Paulo) e outros. Além disso, a A.A.A. organiza eventos internos
para promover a integração entre os estudantes e funcionários do campus, os
tradicionais campeonatos da Luffu e Interreps. E sob a ciência da responsabilidade
social que cabe à instituição, através dos nossos eventos buscamos também o apoio às
instituições carentes da cidade de Franca e região.
Vivian Ogawa (Small) – Turma XIII de Relações Internacionais
SAPATERIA Sejam Bem-Vindos! Nós da Sapateria, bateria universitária da Unesp Franca,
convidamos a todos para compartilhar conosco uma das melhores experiências dentro
do campus: fazer parte de um grupo plural, onde o que nos rege é a amizade e o amor
pela música. Temos mais de dez anos de história e somos tricampeões no desafio de
baterias do InterUnesp. Não há a mínima necessidade em ter noções musicais, então
venha fazer parte dessa família!
Sapateria
A VIDA UNESPIANA Sejam bem-vindos, novos alunos! Começa agora uma fase diferente em suas
vidas, pois, cursar uma faculdade, seja ela qual for, traz muitas mudanças quanto a
tudo que conheciam anteriormente. Esse é um momento, para muitos, de rompimento
com sua realidade - uma provável mudança de cidade, morar sozinho ou com pessoas
desconhecidas, por exemplo; a carga de estudos da sua nova graduação; o processo
de conhecer novas pessoas e novos lugares; a grande quantidade de informação que
a Unesp oferece - lugares para ir e o coisas para fazer (tanto, que a maioria se sente
confusa no começo). Com todo esse novo universo, as responsabilidades se
apresentarão em dobro, pois, agora é o momento em que o aluno se vê mais sozinho
para enfrentar todas as suas tarefas - desde administrar suas próprias contas, construir
uma rotina organizando seu tempo, saber seus limites e seus compromissos, até lavar
suas roupas, por exemplo. O processo de adaptação é longo e difícil, muitas vezes,
mas, por isso, teremos aqui uma breve explicação de como entender um pouco da
UNESP Franca.
Tenho certeza que você, calouro, já recebeu muitos parabéns e elogios pela sua
conquista, por ter passado em uma das Universidades Públicas do Estado de São Paulo,
a nossa querida UNESP. Realmente, é um momento de felicidade e comemoração,
pois, o caminho até aqui foi difícil. Porém, o que ainda não é percebido pela grande
maioria das pessoas que te cercam, e por você mesmo, calouro, é que todo o esforço
exercido por vocês, e o fato de ter deixado dezenas de candidatos pra trás, vem cheio
de grandes problemas, uma realidade triste e excludente. Sendo assim, é muito
importante perceber, desde já, o contexto em que você está prestes a ser inserido: ter
a oportunidade de um bom estudo (sem entrar no mérito de quanto isto foi ou não
difícil para os seus pais ou entes te proporcionarem), e, portanto, adentrar a Unesp, é
um ato de privilégio. Isto é incoerente, porém, sendo esta, uma faculdade pública.
Entender que sua entrada em nossa faculdade faz parte de um sistema
meritocrático e segregacionista é o primeiro passo para entender a faculdade que
você viverá nos próximos anos da sua vida e a faculdade que você pode ajudar a
construir a partir daqui. A UNESP Franca conta com um Movimento Estudantil forte, que
vem obtendo grandes conquistas, junto das outras UNESPs e outras faculdades públicas,
como, por exemplo, mais vagas em seus cursos, o restaurante universitário, as cotas,
entre outros. Mas, embora a luta dê frutos, você verá que a oposição estadual é ainda
maior; os cortes de verba aumentam ano após ano, e assim, o desmonte da
universidade pública - ou seja, a gradual retirada de recursos, levando a seu fim - vai
ocorrendo.
É importante saber também que a luta contra o desmonte estudantil não é a
única. Em quase todos os círculos da sociedade, encontramos um mito do que seria a
normalidade, ou seja, o que seria padrão, e o diferente. Este diferente, por sua vez,
causa choque, incompreensão, e por isso, ódio. Com isso, o preconceito se alastra
através de toda a sociedade - existindo, então, o racismo, machismo, homofobia,
gordofobia, entre outros. Na Unesp, porém, encontramos um ambiente favorável a
desconstrução desses preconceitos, pois, aqui, são promovidos muitos debates, muitas
palestras, conversas, assembleias, entre outros. Assim, os novos alunos passam a poder
ter um pensamento mais crítico, descobrem termos e teorias que talvez possam explicar
aquilo que acreditam, por exemplo; ou, passar a ver certa realidade sob um novo
aspecto. Por outro lado, todo esse trabalho sofre oposição daqueles que ainda não
estão abertos a ouvir, esta oposição se encontra na sociedade em geral, dentro e fora
da faculdade - no governo, na reitoria, entre os professores, e, sim, entre colegas
unespianos também.
Bom, o problema é sim bem grande, e necessita da ajuda de todos. Por isso,
todos os ingressantes terão a oportunidade de contribuírem na luta contra o desmonte
e ajudar na desconstrução dos preconceitos, participando de inúmeros espaços aqui
da UNESP Franca, como o já citado Movimento Estudantil, os vários grupos de Extensões
Comunicativas e Populares, os Centros Acadêmicos e Representações Discentes,
participando dos debates e conversas, as Assembleias semanais, etc. Eu sei que, agora,
estes nomes e siglas parecem difíceis e confusos, mas, cada um deles será explicado
melhor neste manual e, conforme sua vivência for ocorrendo, vocês os entenderão.
Ainda sim, qualquer dúvida pode ser retirada com qualquer um dos contribuintes deste
manual, por exemplo.
Dessa forma, vemos que a UNESP Franca tem como um dos seus objetivos a
formação de estudantes críticos, embora, na maioria das vezes, a criticidade não seja
passada nas aulas e sim nos espaços fora da sala de aula, como aqueles já citados e
muitos outros - mesmo uma simples roda de amigos pode ser um ambiente para que o
ingressante tome contato com outras perceptivas de vida, nas salas de estudos, na
Biblioteca, etc. Afinal, a pluralidade encontrada entre os alunos da UNESP, a
diversidade de opiniões, e certos conhecimentos novos, são as melhores vantagens
desta. Não deixem de participar, todo o contato com pessoas diferentes é válido e nos
ajuda a evoluir. Entender os moldes da universidade em que você estuda é um grande
passo para ajudá-la a melhor - saber sua realidade, mesmo que cheia de defeitos, pois,
as vantagens que ela lhe trará serão ainda maior que estes para em sua formação
acadêmica e pessoal. Boa sorte!
Stephanie Bortolaso (Ligeira) – Turma XXXII de Direito
AS FESTAS Sejam bem-vindos calouros à UNESP Franca! Passada a tensão do vestibular,
provavelmente todos estão, agora, bem animados e animadas para começar essa
nova etapa, a faculdade. É quase impossível não nos deixarmos levar pelo que ouvimos
de pessoas que conhecemos que já estão na Universidade: as melhores, maiores, e a
maior quantidade de festas da sua vida ocorrem em sua época de faculdade. E sim, é
verdade. É claro que as aulas são ótimas, é claro que aprender a cuidar da sua vida
tendo uma grande autonomia (uma vez que você, provavelmente, está longe de
casa) é uma grande conquista. Sim, a faculdade oferece diversos espaços, espaços do
Movimento Estudantil, as Extensões, a Biblioteca, a Sala de Estudos, o Restaurante
Universitário, a vida em Repúblicas ou Apartamentos, mas, entre todas essas e entre as
outras muitas coisas que fazem parte de suas novas experiências, estão, agora,
também, as festas.
Por mais que possa não parecer ser assim, as festas compõem um importante
espaço, é o momento de conhecer pessoas fora da faculdade, descobrir amigos,
trocar ideias, se divertir com pessoas novas. Portanto, aqui vão algumas informações
(bem básicas mesmo) quanto às festas que ocorrem na rotina unespiana:
As festas ocorrem, normalmente, todas as Quintas e Sábados. Quando um feriado
se aproxima, ou algo do tipo, as datas mudam, mas, quase sempre, a festa é feita dois
dias antes deste feriado (pois, na véspera, os alunos, normalmente, voltam a sua
cidade natal). Muitos outros rolês acontecem durante a semana, também.
As festas são feitas, algumas, pelos Centros Acadêmicos, por exemplo, outras,
pelos Grupos e Coletivos da UNESP, por Repúblicas, pela Bateria, por Comissões de
Formatura, etc.
As datas de todas as festas são pré-definidas no início do ano ou no fim do ano
anterior.
Os temas das festas são muito variados, assim como o estilo musical. Realmente,
temos festas que tocam todo quanto é tipo de música, agradando, assim, quase todos
os gostos.
Bom, além dessas informações, é válido ressaltar que a cidade de Franca em si
oferece muitos lugares para passeio, como barzinhos, chopperias, boates; e existem
outras faculdades em Franca, que também promovem festas. O contato com as
pessoas da cidade de Franca ou de outras faculdades daqui, embora pareça inviável
devido a distância que a nossa faculdade se encontra das outras e do centro, sempre
que possível, interagir fora das festas unespianas, ou convidar amigos não unespianos é
algo muito legal a ser feito.
Por fim, mas não menos importante, deixamos claro que nenhum ingressante
deve ser ou se sentir obrigado ou coagido a participar de festas que não deseje.
Embora as festas tenham sua importância social, cada um deve saber de seus limites.
Nenhum calouro ou caloura deve ser obrigado a consumir nada que não deseje em
nossas festas (bebidas apenas para maiores de 18 anos). Além disso, qualquer abuso
cometido por qualquer pessoa em relação a vocês, calouras, deve ser reportado as
entidades, e não deve ser aceito (beijo forçado, por exemplo, não é normal e não
devemos fazer vista grossa a tal). Vocês não são obrigados ou abrigadas a nada. Fora
isso, boa sorte nessa nova fase e se divirtam!
Stephanie Bortolaso (Ligeira) – Turma XXXII de Direito
DICAS FRANCA Com uma nova realidade pela frente, é normal sentir-se perdido diante de
situações normais como meios de transporte, melhores lugares para comer, melhores
lugares para fazer compra, etc. Esperamos que essa breve lista com dicas de Franca te
ajude a ambientar-se o mais rápido possível!
Transporte:
Locomover-se do centro para Unesp – ou vice-versa – quando não se tem carro
pode parecer trabalhoso em um primeiro momento. Você logo notará que não é bem
assim. Além de ônibus e táxis, há grupos de caronas entre os próprios estudantes da
faculdade! Se optar pelo transporte público, as linhas CENTRO/UNESP são: Samel Park,
Circular 1 e Circular 2. Você pode obter todas as informações de horários, itinerários,
tarifas, no site da empresa responsável pelo serviço
(http://www.empresasaojose.com.br/). Caso precise pegar um táxi, lembre-se que em
Franca a tarifa é fixa e de R$18,00.
Atendimento 24 horas:
O comércio de Franca possui alguns estabelecimentos que nunca te deixarão na
mão, independentemente da hora que você precisar. São exemplos City Posto (16
3724-1500) e Padaria Massa Pura (16 3723-1371).
Isabelle Franco (Belle) – Turma XXXII de Direito
ESPAÇOS DE FRANCA Agora que vocês já conheceram um pouquinho da nossa Unesp, vamos falar de
outro assunto bem importante: a cidade de Franca. Este será o seu lar durante os
próximos quatro ou cinco anos (às vezes mais, acontece!) e queremos mostrar que esta
estadia na nossa cidade pode ser bem confortável. Sabemos que no começo a
saudade aperta muito e a vontade de voltar para casa todo fim de semana é bem
grande, e é o que a maioria acaba fazendo. Não tem nada de errado nisso, o
problema é quando as pessoas não tem nenhum interesse em conhecer a cidade e
seus espaços, bem como a comunidade. Isso acaba gerando uma desconexão entre
os alunos e a cidade, sendo que muitos deles vivem no que chamamos "a bolha
Unesp", fazendo apenas atividades da faculdade e vivenciando somente esse
ambiente, voltando para casa o máximo possível. A intenção desse texto é fazer um
convite a vocês, ingressantes (e a todos que quiserem!) a conhecer todas as coisas
incríveis que a cidade pode os oferecer, basta que estejam dispostos!
Para começar vamos conversar um pouquinho sobre as atrações da maravilhosa
Franca do imperador. Aqui, temos diversos pubs e uma grande diversidade de comida
de qualidade (o principal, convenhamos!), além da proximidade com Rifaina e diversas
cachoeiras (o rolê ta garantido!). Agora, se você quer saber mais nos espaços políticos
além do ambiente unespiano, saiba que pode (e deve!) construir nos espaços
francanos (entre eles, temos o movimento feminista da cidade, os diversos atos políticos
que ocorrem e a possibilidade de participar dos partidos políticos - caso queira-, entre
outros). Caso você curta mais o contato com a comunidade e queria ajudar a
melhorá-la, fique feliz em saber que Franca conta com uma diversidade de locais que
lhe permitem trabalhar voluntariamente; um deles é o Cursinho Popular ministrado pelos
alunos da Unesp (já explicado anteriormente). Se você tem mesmo é interesse nos
programas culturais, possuímos uma diversa gama deles, como museus, teatros e um
cinema; várias atrações estão sempre acontecendo, como os saraus, o corredor
cultural, o IPRA (Instituto Práxis de Educação e Cultura), o espaço Shake, o Hip Hop Park
Jam, entre muitos outros (caso queira saber mais é bem fácil encontrar os eventos no
face!). Essa foi uma pequena amostra do que a cidade pode oferecer, esperamos
mesmo que vocês aproveitem muito o tempo que passarão aqui (e que não o passem
somente nos ambientes da faculdade)!
Corredor Cultural
O Corredor Cultural de Franca é um projeto que ilumina as praças e ruas da
cidade de Franca com eventos socioculturais que visam agenciar a produção comum
da cidadania e da democracia, por meio de uma prática acolhedora e participativa,
utilizando-se para tanto, da arte e da cultura em suas múltiplas manifestações e
expressões, como dança, teatro, literatura, poesia, cinema, artes plásticas e oficinas de
formação.
IPRA
Fundado em 17 de maio de 2005, o INSTITUTO PRÁXIS DE EDUCAÇÃO E CULTURA –
IPRA é uma entidade sem fins lucrativos, que atua fundamentalmente nas áreas de
educação, cultura e direitos humanos. Desde 2006 desenvolve cursos de formação e,
em janeiro de 2009, implantou um cursinho popular pré-vestibular, mesmo ano em que
foi reconhecido como um ponto de cultura. Lá você pode participar de cursos,
debates, saraus e muitas atividades culturais! É uma delícia...
Museu Histórico
Localizado no centro da cidade, o Museu Histórico Municipal “José Chiachiri”
conta com um acervo de 3.654 peças, entre elas inúmeros objetos e documentos
relativos à historia de Franca e região. É reconhecido como um dos mais importantes
museus do interior brasileiro. Fundado pelo jornalista e historiador José Chiachiri, em
1957, o antigo prédio já serviu de Casa da Câmara Municipal, Cadeia Pública, Fórum e
Prefeitura Municipal. É uma verdadeira obra de arte!
Batalha de Rima Franca; Hip Hop Park Jam
A batalha de rima de Franca teve sua 2ª edição em 2015 e já virou um evento
reconhecido na cidade contando com 16 Mc’s a batalha atrai a atenção de todos.
O Hip Hop Park Jam é reunião cultural que aborda conceitos da cultura Hip Hop.
Em 2015 contou com atividades como Workshops de Samba Rock, de grafite e muito
som com DJ’s que tocaram o melhor da música negra nacional e internacional.
Shake Shake Shake
Criado pela francana Eliara Alves em 2014, o Shake Shake Shake é ponto de
encontro de diversas ideias e ideais, como oficinas culturais, lançamentos de livros,
exibição de filmes, exposições fotográficas, de artes plásticas e shows. O espaço
também conta com um café e funciona como casa para debates. O lugar já contou
com shows como o de Liniker, que abalou as estruturas da cidade em dezembro de
2015, oficinas de luminárias, de customização, dança, fotografia e muito mais! Além de
ser a casa de diversas festas que contemplam todos os gostos.
Outras Universidades
É muito importante lembrar também que a Unesp NÃO é a única Universidade de
Franca!!! A cidade é lar de outras três grandes universidades... O Centro Universitário de
Franca (Uni-FACEF), a Faculdade de Direito de Franca (FDF) - você vai ouvir se referirem
a ela como ‘’o brejo’’- e a Universidade de Franca (UNIFRAN).
Movimento Feminista de Franca
Criado no fim de 2015, o Movimento Feminista de Franca começou como um
grupo no facebook no qual as manas discutiam o feminismo e dividiam suas
experiências e dúvidas. Conforme o tempo foi passando, o movimento ganhou força e
hoje conta com diversos encontros. O Movimento é de extrema importância para todas
as minas da cidade e continua crescendo, além de empoderamento feminino, o
objetivo do grupo é que as mulheres de Franca tenham conhecimento dos próprios
direito e meios de buscar esse acesso! Força irmãs!!!
Ginásio Poliesportivo de Franca
Você sabia que o Franca Basquetebol é o time mais vitorioso da história do
basquete brasileiro??? Sim, sim, sim! E os seus jogos acontecem no Ginásio Poliesportivo
de Franca. A área é composta por várias quadras de diferentes modalidades
esportivas, pista de ciclismo, atletismo, piscina coberta, Museu e o Ginásio de Esportes
“Pedrocão” onde se realizam os jogos de basquete. É uma excelente área de lazer!!!
Além disso, a cidade conta com a presença do outras atividades como o
Coletivo Garrafa Verde, o Laboratório das Artes de Franca (tem cursos e várias
exposições, além de eventos, como o CineLab), o Projeto Lumiar, a Casa da cultura e
do artista francano, entre outros ... Ou seja, tem muita coisa rolando nessa cidade linda
e você não pode ficar de fora né?!
Beatriz Carvalho (Mancada) – Turma XXXII de Direito
Cibele Lasinskas (Love) – Turma XXXII de Direito
GUIA DE RESTAURANTES E MERCADOS RESTAURANTES:
Comida japonesa:
LU WASABI : Endereço: Av. Rio Amazonas, 704. Telefone: (16) 3723-9555
FENG: Endereço: R. Dr. Marrei Júnior, 2381. Telefone: (16) 3403-2413
SUMÔ SUSHI BAR: Endereço: Av. Paulo VI, 1250. Telefone: (16) 3702-5039
Crepes:
ALMADA CREPERIA: Endereço: Rua Maria Martins de Araújo, 286. Telefone: (16) 3724-
4029
SANTO CREPE: Loja 1: Endereço: Av. Champagnat, 2398. Telefone: (16) 3720-8040
Loja 2: Endereço: Av. Presidente Vargas, 815. Telefone: (16) 3432-8048
Lanches:
BUNITOS HOT DOG: Endereço: três lojas – na Av. Champagnat, atrás da UniFran e na Av.
Chico Júlio. Telefone: (16) 30178138
BRUTUS: Endereço: Av. Champagnat, 2452. Telefone: (16) 3721-2620
NILÃO LANCHES: Endereço: Av. Presidente Vargas, 2431. Telefone: (16) 3727-3139
Pizzaria:
CASA DO ESPETINHO E PIZZARIA: Endereço: Av. São Vicente, 2855. Telefone: (16) 3406-
4077
CASCATA PIZZARIA: Endereço: Av. Orlando Dompieri, 2120. Telefone: (16) 3703-1103
PARMEGIANA PIZZAS: Endereço: Av. Dom Pedro I, 1208. Telefone: (16) 3705-3962
Bares e restaurantes:
FAMÍLIA GAIA: Endereço: Av. Presidente Vargas, 753. Telefone: (16) 3723-7173
PUB ZÉ BRASIL: Endereço: Av. Dr. Ismael Alonso Y Alonso, 830. Telefone: (16) 3025-1448
BAR DO CARETA: Endereço: Av. Maj. Nicácio, 1871. Telefone:(16) 3722-5606
Supermercados:
ELMAC (próximo à Unesp): Endereço: Rua Gino Balerini, 965. Telefone: (16) 3727-2460
SERVBEM (próximo à Unesp): Endereço: Rua Sebastião Roberto Bachur, 1990
Telefone: (16) 3727-3282
IRMÃOS PATROCÍNIO (próximo à Unesp): Endereço: Av. Dom Pedro I, 2281. Telefone: (16)
3705-9810
MINI BOX IARA (próximo à Unesp): Endereço: Rua Raimundo Oliveira, 800. Telefone: (16)
3705-3737
WALMART: Endereço: Av. Antônio Barbosa Filho, 181. Telefone: (16) 3724 9071
ATACADÃO: Endereço: Av. Rio Amazonas, 1200. Telefone: (16) 2103-0700
SÃO PAULO: Endereço: Av. Presidente Vargas, 162. Telefone: (16) 3723-2199
SAVEGNAGO: Possui quatro unidades em Franca e também disponível compra online.
Site: http://www.savegnagoonline.com.br/
Dica: baixem o app iFood! Em Franca há várias opções cadastradas no site e você não
precisa nem ligar.
Gabriela Fontenelle (Gabi) – Turma XXXII de Direito
TELEFONES ÚTEIS TRANSPORTE
Rodoviária: (16) 3723-9300
Cometa (empresa de ônibus): (16) 3724-3055
São José (empresa de ônibus): (16) 3703-6061
Coopertaxi (empresa de taxi): (16) 0800-341-191
Mototaxi D. Pedro : (16) 3702-4481
“Tio Mauro Táxi” (taxista): (16) 99265-9291
“Menezes” (taxista): (16) 99255-7637
“Joaquim” (taxista): (16) 99149-5783
HOSPITAL
Hemocentro de Franca: (16) 3402-5000
Hospital Allan Kardec: (16) 3723-2000
Hospital São Joaquim (Unimed): (16) 3711-7777
Hospital São Joaquim: (16) 3720-0021
Hospital Regional: (16) 3711-3133
Pronto-Socorro Dr. "Janjão": (16) 3703-1440
Pronto-Socorro Referência Adulto: (16) 3711-9442
SAMU: 192
Santa Casa: (16) 3711-4000
Unidade Móvel de Saúde: 0800-183-565
DROGARIA
Droga Bela (24h, também entrega): (16) 3722-1616
Farmácia Nossa Senhora das Graças (mais próxima da UNESP): (16) 3722-2149
CASA E SERVIÇOS
Água: (16) 3725-4530
Bombeiros: 193
Chaveiro: (16) 3727-1519
CPFL (empresa de energia): 0800-10-1010 > www.cpfl.com.br
Gás: (16) 3722-4530
Mecânica Dermínio: (16) 3722-2590
SABESP (empresa de água e esgoto): 0800-055-0195 > www.sabesp.com.br
POLÍCIA
Delegacia da Defesa da Mulher: (16) 3724-2649
Plantão policial: (16) 3724-5050
DOCUMENTAÇÃO E OUTROS SERVIÇOS
Correios: (16) 3722-1744
Poupa tempo: 0800-772-3633
Prefeitura: (16) 3711-3633
FRANCA
Franca Basquetebol Clube: (16) 3713-1000 >> www.francabasquete.com.br
Informações Municipais: 156
Livraria jurídica: (16) 3722-6855
Museu Histórico: (16) 3723-9141
Museu Da Imagem e do Som: (16) 3721-1837
Parque Fernando Costa: (16) 3724-7417
Teatro Municipal de Franca: (16) 3723-9531
Teatro do Sesi: (16) 3721-1444
Teatro da Unifran: (16) 3711-8888
UNESP
Biblioteca: (16) 3706-8889
Centro de Estudo e Extensão (CEE): (16) 3706-8844
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP): (16) 3706-8723
Centro Jurídico Social (CJS): (16) 3706-8907
Seção Técnica de Comunicações: (16) 3706-8866
Lanchonete (Giga) – Centro de Vivencia e Livraria (CV): (16) 3706-8776
Reprografia (Xerox) – Centro de Vivencia e Livraria (CV): (16) 3706-8775
Direção Técnica de Informática (DTI): (16) 3706-8785
Educação Física (Ivete): (16) 3706-8747
Estágio: (16) 3706-8898
Seção Técnica de Graduação (STG): (16) 3706-8829
Restaurante Universitário (RU): (16) 3706-8752
Seção Técnica de Apoio a Pesquisa e Extenção (STAEPE): (16) 3706-8757
Seção Técnica de Saúde (STS): (16) 3706-8854
Obs: uma lista mais completa com os principais números da Unesp e de Franca você
encontra nesse link: http://pabx.franca.unesp.br/lista.php e nesse:
http://www.franca.unesp.br/#!/eventos/agenda/.
Ana Paula De Mari (Astronauta) – Turma XXXII de Direito
Edição: Júlia Veiga Camacho (Slow)- Turma XXXII de Direito
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