mesa de forças pronto
Post on 05-Dec-2014
154 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Universidade do Vale do Itajaí
Augusto Bendini Junior, Igor Gonçalves, Fernando Coelho, Luccas Domingos
Mesa de Forças
Itajaí
2010
Augusto Bendini Junior, Igor Gonçalves, Fernando Coelho, Luccas Domingos
Mecânica Geral
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Industrial Mecânica da Universidade
do Vale do Itajaí, como requisito parcial de aprovação para o aprimoramento com as
práticas exercidas em experimentos com mesas de força, por meio de integração com
base nas Normas da ABNT.
Orientador(a): Martinho Machado Júnior.
Itajaí
2010
Resumo
Realizamos na disciplina de Mecânica Geral, ministrada pelo Professor Martinho
Machado Junior o experimento chamado Mesa de Forças. O mesmo tinha como
objetivo equilibrar três forças (massores colocados nas extremidades de cada fio)
através das posições angulares entre elas. Foi executado três tipos diferentes de
composições de massa diferente alterando então os ângulos para conseguir alcançar o
repouso dos três corpos. Assim, medimos a massa de cada massor com seu suporte, seus
respectivos ângulos e a força de cada um com o dinamômetro. Calculamos através do
somatório de forças buscando o equilíbrio estático do sistema. Obtivemos os seguintes
resultados teoricamente: Exp: 4.1 – 120º para α,β e ɣ; Exp: 4.2 – 145,30º para α e
107,35º para β e ɣ; Exp: 4.3 – 50,14º para α, 148,18º para β e 161,68º para ɣ. Obtivemos
experimentalmente: Exp: 4.1 – 120º para α,β e ɣ; Exp: 4.2 – 150º para α e 105º para β e
ɣ; Exp: 4.3 – 45º para α, 140º para β e 165º para ɣ. Concluindo então que nossa medida
experimental apresentava erros quanto ao cálculo teórico do ângulo correto. Podendo
ser esse erro do operador, de instrumentos ou afins.
Palavras chave: Força, Equilíbrio, Ângulo.
Objetivos
* Ilustrar e investigar o conceito de equilíbrio estático em algumas situações físicas como a composição de forças (demonstrando a natureza vetorial de uma força e a condição de equilíbrio estático para uma partícula).
* Mostrar em experiência as atividades feitas numa mesa de forças.
* Medir forças F1, F2, F3;
* Medir os ângulos Alfa, Beta e Gama;
* Avaliar os erros experimentais;
* Comprovar também o efeito que se dá quando mudamos o angulo da força resultante.
1- Introdução
Compreender forças, decompondo no plano cartesiano e tomar como base as leis
físicas que são obrigatórios para a resolução de vários problemas. Quem não leva em
consideração estas leis ou faz uma decomposição de forças errada pode correr sérios
riscos. Em caso de uma construção mal feita, pode causar a sua ruína e possível morte
de presentes. A partir disso vamos estudar os princípios básicos para o equilíbrio em um
sistema. O trabalho compreenderá uma mesa de forças. Sabendo que F=m.a, fizemos a
pesagem dos massores e multiplicamos pelo valor da gravidade. Medimos também
através do dinamômetro e comparamos com a força calculada anteriormente.
Manualmenilite subtemos a forças em angulos buscando o equilibrio. Repetindo o 1º
passo, através da lei dos cossenos, calculamos os ângulos α, β e ɣ compreendidos entre
as forças, teoricamente. Dessa forma comparamos os resultados obtidos
experimentalmente com os teóricos.
Tal experimento envolve grandezas físicas como força massa e aceleração e é de
extrema valia para o ramo da engenharia e afins. Sendo esse sistema de igualar força=0
para obter o equilíbrio extremamente importante na construção de pontes, casas, entre
outros. Tal base teórica vinda de leis da inércia, força resultante, ação e reação
propostas por Newton, são fundamentais em todos os problemas físicos, estruturais,
mecânicos no qual são encontrados diariamente.
2- Revisão Bibliográfica
Forças na Física são caracterizadas como grandezas vetoriais. Contendo
modulo, direção, sentido, e também obedecem a leis de soma, subtração e
multiplicação na Álgebra vetorial. O movimento de um corpo pode ser estudado
pelo somatório das forças atuantes, podendo ser decomposta em sub-vetores,
visando melhor analise de um comportamento.
Newton, através de vários estudos e experimentos elaborou três leis
fundamentais da física. A primeira lei diz que se um corpo está em repouso ele
continuará em repouso caso nenhuma força atue sobre ele. A segunda lei diz que a força
é proporcional a massa de um corpo com a aceleração da gravidade aonde é
representada pela fórmula: F=m.a. A terceira lei diz que se nós fizermos uma força
sobre uma parede por exemplo, ela fará uma mesma força, com a mesma intensidade
porém de sentido oposto a feita por nós e é descrita pela fórmula: Fab= -Fba.
Com base nessas leis surgiu o experimento da mesa de forças. Tal experimento busca o
equílibrio no sistema, fazendo uma comparação entre o módulo das forças e os seus
respectivos ângulos.
Decompondo então as forças e igualando elas a zero podemos manter o equilíbrio do
sistema.
Sabendo as forças bastar utilizar as leis dos cossenos que estabelecem uma relação entre
um lado do triângulo, seu ângulo oposto e os lados que definem este ângulo através da
trigonometria. Dessa forma podemos calcular os ângulos que são necessários para
manter o sistema em equilíbrio. Este teorema é atribuído ao matemático persa Ghiyath
al-Kashi.
Lei dos Cossenos
3- Materiais e Métodos
3.1 – Materiais
Nesta experiência utilizamos os seguintes instrumentos e materiais: Massor de
latão com suporte, Dinamômetro – Maxwell – 2N – 7702C, Tripé Standard com sapatas
niveladoras amortecedoras REF. 9241 MMECL, Mesa de Força – REF 7728.
3.2 – Metodologia
Etapa 1 – Separou-se três suportes com quantidades de massores em cada, a
seguir posicionou-se cada um em seu lugar na mesa de força, procurando o estado de
equilíbrio entre eles, ao consegui-lo efetuou-se a medida dos ângulos formado entre os
fios da mesa de força.
Etapa 2 – Retirou-se os suportes da mesa de força e efetuou-se a medida de cada
suporte no dinamômetro.
Etapa 3 – O mesmo processo foi repetido alternando a quantidade de massores
em cada suporte. Primeiro um suporte com um massor, outro com dois massores e o
último com 3 massores, segundo um suporte com um massor e os outros dois com dois
massores e por final os três suportes com um massor apenas.
Etapa 4 – Calculou-se o valor teórico dos ângulos formados entre os fios da
mesa de força, baseado nas medidas de força efetuadas pelo dinamômetro.
Etapa 5 – Através dos resultados obtidos na etapa anterior, avaliou-se o erro
experimental em relação ao teórico.
4- Resultados e Discussões
4.1 – Cálculo teórico dos ângulos α, β, ɣ, para os três suportes com 1 massor em cada.
F1 = 0,68N. F2 = 0,68N. F3 = 0,68N.
F1² = F2² + F3² + 2 . 0,68 . 0, 68 . cos α
0,4624 = 0,4624+ 0,4624 + 0,9248 . cos α
- 0,4624 = 0,9248 . cos α
cos α = -0,5
arc cos α = 120º
Como F1 = F2 = F3 Todos os ângulos serão 120º.
α = β = ɣ
4.1.1 – Erro experimental para os três suportes com 1 massor em cada.
E% = |valor teórico – valor experimental| x 100
valor teórico
Então: |120-120| x 100 = 0%
120
Como α = β = ɣ
Todos os erros vão ser iguais à 0%.
4.2.1 Dados
Qntd. De Massores Força (N) ± 0,1 Ângulo Experimental ± 0,5ᵒ Ângulo Teórico ± 0,5ᵒ Peso (g)1 0,68 120ᵒ 120ᵒ 68,27681 0,68 240ᵒ 240ᵒ 68,27681 0,68 360ᵒ 360ᵒ 68,2768
Tabela referente aos cálculos da experiencia 4.1
4.2 – Cálculo teórico dos ângulos α, β, ɣ, para os dois suportes com 2 massores e um
suporte com apenas um massor.
F1 = 0,68N. F2 = 1,14N. F3= 1,14N.
F1² = F2² + F3² + 2 . 0,68 . 0, 68 . cos α
0,4624 = 1,2996 + 1,2996 + 2,5992 . cos α
0,4624 – 1,2996 – 1,2996 = 2,5992 . cos α
cos α = - 0,822099107
arc cos α = 145,2954779º
1,14² = 0,68² + 1,14² + 2 . 1,14 . 0,68 . cos β
cos β = - 0,298245614
arc cos β = 107,3522611º
β = ɣ então os dois são: 107,3522611º.
4.2.1 – Erro experimental dos ângulos α, β, ɣ, para os dois suportes com 2 massores e
um suporte com apenas um massor.
E% = |valor teórico – valor experimental| x 100
valor teórico
E% = |145,30 – 150| x 100 = 3,234686855% para α
145,30
E% = |107,35 – 105| x 100 = 2,189101071% para β e ɣ
107,35
4.2.2 Dados
Qntd. De Massores Força (N) ± 0,1 Ângulo Experimental ± 0,5ᵒ Ângulo Teórico ± 0,5ᵒ Peso (g)1 0,68 150ᵒ 145,30ᵒ 68,27682 1,14 255ᵒ 252,65ᵒ 118,25672 1,14 360ᵒ 360ᵒ 118,2567
Tabela referente aos cálculos da experiência 4.2
4.3 – Cálculo teórico dos ângulos α, β, ɣ, para um suporte com 1 massor, o segundo
com dois massores e o terceiro suporte com três massores .
F1 = 1,66N. F2 = 1,14N. F3 = 0,68N.
F1² = F2² + F3² + 2 . 0,68 . 0, 68 . cos α
1,66² = 1,14² + 0,68² + 2 . 1,14 . 0,68 . cos α
2,7556 – 1,762 = 1,5504 . cos α
cos α = 0,640866873
arc cos α = 50,14350955º
1,14² = 1,66² + 0,63² + 2. 1,66 . 0,68 . cos β
1,2996 = 2,7556 + 0,4624 + 2,2576 . cos β
cos β = - 0,849751949
arc cos β = 148,1847002º
0,68² = 1,14² + 1,66² + 2 . 1,44 . 1,66 . cos ɣ
0,4624 = 1,2996 + 2,7556 + 3,7848 . cos ɣ
cos ɣ = - 0,949270767
arc cos ɣ = 161,6717902º
4.3.1 Erro experimental dos ângulos α, β, ɣ, para um suporte com 1 massor, o segundo
com dois massores e o terceiro suporte com três massores .
E% = |valor teórico – valor experimental| x 100
valor teórico
E% = |50,14 – 45| x 100 = 10,25129637% para α
50,14
E% = |148,18 – 140| x 100 = 5,520313133% para β
148,18
E% = |161,68 – 165| x 100 = 2,053438892% para ɣ
161,68
4.3.2 Dados
Qntd. De Massores Força (N) ± 0,1 Ângulo Experimental ± 0,5ᵒ Ângulo Teórico ± 0,5ᵒ Peso (g)1 0,68 45ᵒ 50,14ᵒ 68,27682 1,14 185ᵒ 198,32ᵒ 118,25673 1,66 360ᵒ 360ᵒ 168,1592
Tabela referente aos cálculos da experiência 4.3.
5- Conclusão
A partir das medidas das forças F1, F2, F3 calculamos experimentalmente a
distribuição entre os ângulos na mesa de força e teoricamente estes mesmos ângulos α,
β e ɣ. Comparando ambos obtivemos o erro experimental e podemos perceber que
nossos cálculos corroboraram em parte com os valores teóricos. Dessa forma nosso erro
foi relativamente baixo e conseguimos alcançar o objetivo que era deixar o sistema das
forças em equilíbrio, seja através do operador e dos cálculos trigonométricos pela lei
dos cossenos.
Referências Bibliográficas
http://www.ccmn.ufrj.br/extensao/material/SEE_fisica_69_128.pdf;
http://www.cis.udel.edu/~portnoi/academic/academic-files/forces.html;
Halliday, David et al. (1992) Física 1; vol. I, 4. Edição; LTC Livros Técnicos e Científicos S.A., Rio De Janeiro, RJ;
HALLIDAY RESNICK WALKER, Fundamentos de Física, vol. 1, quarta edição;
TIPLER P., Fundamentos de Física, vol. 1, segunda edição.
top related