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A questão discursiva em um concurso
público gera muitas discussões,
desconforto e preocupações. Isso pelo
simples fato de não termos, nós, o
saudável e recomendado hábito de
praticar a escrita.
• Crie um contexto e apresente a tese.
Introdução
• Explore o contexto com explicações, conceitos e
exemplos.Desenvolvimento
• Finalize o texto com a retomada da informação
central.Conclusão
• Crie um tópico frasal, apresentando duas ou três
palavras-chave.Introdução
• Para cada palavra-chave, crie um parágrafo. Use as palavras de transição (dessa forma, além
disso, mas também...)
Desenvolvimento
• Finalize o texto com o uso de portanto.
Conclusão
O primeiro passo a ser tomado é a leitura
e interpretação do comando da
questão, independente do tipo que
assuma. Quando se compreende bem
os comandos (de pensar e de agir) é
mais fácil atender à proposta e obter
um bom resultado.
O passo seguinte precisa, antes de
qualquer coisa, de bagagem.
Sim, bagagem!
Potencialize seus conhecimentos, leia
muito. Não se esqueça de que
qualidade supera a quantidade, em
especial quando se escreve a fim de
ser avaliado.
Assim, organize uma lista com todas as
informações que você tenha acerca do
assunto.
Liste o que sabe e isso irá ajudá-lo a
construir o entendimento e a opinião.
A partir disso, podemos passar ao último
passo, que é a organização do texto.
Independente da presença ou não de
opinião, todo texto tem começo, meio e
fim. Distribua as informações ao longo
do texto, de forma a construir um
conjunto coeso e coerente.
Quando se fala de COESÃO, o que se
deve entender é que mecanismos
linguísticos permitem uma sequência
lógico-semântica entre as partes de um
texto, sejam palavras, frases ou
parágrafos.
Referências e reiterações: acontece
quando um termo faz referência a outro
dentro do texto, quando reitera algo
que já foi dito antes ou quando uma
palavra é substituída por outra que
possui com ela alguma relação
semântica.
Substituições lexicais (elementos que
fazem a coesão lexical): acontece
quando um termo é substituído por
outro dentro do texto, estabelecendo
com ele uma relação de sinonímia,
antonímia, hiponímia ou hiperonímia,
ou mesmo quando há a repetição da
mesma unidade lexical (mesma
palavra).
Conectores (elementos que fazem a
coesão interfrásica): estabelecem as
relações de dependência e ligação
entre os termos. São conjunções,
preposições e advérbios (conectivos).
Correlação dos verbos (coesão temporal
e aspectual): correta utilização
dos tempos verbais, ordenando assim
os acontecimentos de uma forma
lógica e linear, o que permite a
compreensão da sequência.
Não se pode esquecer da coesão
sequencial, marcada pelo uso das
palavras de transição. Estes termos
garantem a continuidade do texto e o
entendimento por parte de quem o lê.
Já quando se fala em COERÊNCIA, deve-
se entender a significação do texto.
Entenderemos melhor a coerência
compreendendo os seus três princípios
básicos:
Princípio da Não Contradição: em um
texto não se pode ter situações ou
ideias que se contradizem entre si, ou
seja, que quebram a lógica.
Princípio da Não Tautologia:
Um texto coerente precisa transmitir
alguma informação, mas quando há
repetição excessiva de palavras ou
termos, o texto corre o risco de
não conseguir transmitir a informação.
Caso ele não construa uma informação ou
mensagem completa, então ele
será incoerente.
Princípio da Relevância: Fragmentos de
textos que falam de assuntos
diferentes, e que não se relacionam
entre si, acabam tornando o texto
incoerente, mesmo que suas partes
contenham certa coerência individual.
Considere os enunciados abaixo:
A maioria dos professores, de qualquer
grau, concorda que os alunos não leem,
não gostam de ler e têm dificuldades
para compreender o texto escrito.
Muitos reclamam em assumir sua parcela
de responsabilidade na formação do
aluno leitor.
A escola deveria ser o local de
aprendizado da leitura por excelência. A
escola acaba atuando ao contrário. A
escola usa o texto fragmentado (muitas
vezes sem referência de título e autor). O
texto aparece no livro didático apenas
como escada para o ensino de gramática.
O professor, na verdade, acaba
ensinando que a leitura é uma atividade
chata, inútil e que provoca sofrimento.
Observe, agora, estes enunciados:
A maioria dos professores, de qualquer
grau, concorda que os alunos não leem,
não gostam de ler e têm dificuldades
para compreender o texto escrito, porém
muitos reclamam em assumir sua
parcela de responsabilidade na
formação do aluno leitor
Assim, a escola, que deveria ser o local de
aprendizado da leitura por excelência,
acaba atuando ao contrário: ao usar o
texto fragmentado (muitas vezes sem
referência de título e autor) que aparece
no livro didático apenas como escada
para o ensino de gramática, o professor,
na verdade, acaba ensinando que a
leitura é uma atividade chata, inútil e que
provoca sofrimento.
Prefira a 3ª pessoa do discurso, embora a
1ª possa ser utilizada, sem
descaracterizar o discurso dissertativo.
Dispense:
Eu acho
Na minha opinião
Nos dias de hoje
Hoje em dia
No mundo em que vivemos
É difícil
Se Deus quiser
Lembre-se da definição de parágrafo. Um
parágrafo é um agrupamento de frases
relativas a um único assunto relevante.
Em um parágrafo, você apresentará uma
ideia principal e a explicará.
Apresente sua ideia principal
claramente. Este é o tópico frasal.
Mantenha em mente de que isto não é um
convite para anunciar seu assunto.
Você deve esclarecer suas intenções sem
apresentá-las explicitamente.
Prenda seu leitor.
Uma das tantas funções importantes do
tópico frasal é atrair a atenção do leitor.
Faça com que ele crie perguntas
mentalmente e responda-as no texto.
O tema é o assunto a ser tratado no
texto, enquanto a tese é a opinião
que se tem acerca do assunto.
Por isso é importante listar o que se
sabe acerca do tema para se
sustentar o que se pensa sobre ele.
Introdução:
1) Contexto de implantação da internet no
Brasil
2) Crescimento da criminalidade
3) Internet x violência
Há aproximadamente duas décadas, o acesso à
internet – no Brasil - deixou de ser privilégio da
esfera acadêmica. O que antes era utilizado para o
desenvolvimento de pesquisas científicas, passou
rapidamente ao acesso público, conectando
pessoas das mais distantes regiões. Estudo,
pesquisa e lazer passaram a fazer uso deste
recurso. Infelizmente, paralelo a esse cenário de
avanço e benefício, a violência em nosso país
também se expandiu, tomando proporção ainda
maior. Assaltos, sequestros, homicídios são alguns
exemplos do crescimento da criminalidade, mas não
superam, em número de vítimas, os casos de crimes
virtuais. Criminosos aproveitaram-se da internet
para aperfeiçoar e ampliar o alcance de seus delitos.
Desenvolvimento:
1) Inserção, nesse contexto, dos crimes
virtuais
2) O que são, quais as modalidades e o que se
pode fazer
3) A legislação em favor das vítimas e as
medidas protetivas
Segundo recentes pesquisas, o número
de vítimas desta modalidade tem crescido
muito nos últimos anos, bem como os
lucros. A falta de uma legislação específica
para este fim e de aperfeiçoamento dificulta
bastante quando o assunto é coibir tal
prática. Afinal, o anonimato da rede protege,
nesse caso, o criminoso.
As modalidades são variadas, vão de um
e-mail solicitando dados, supostamente
enviado de um órgão governamental ou
instituição financeira a invasão de perfis em
redes sociais para difamação. Isso sem
mencionar o estelionato. Independente da
modalidade, os prejuízos são grandes.
Situações vexatórias e perda de valores
aparecem no topo da lista. São bilhões de
reais desviados todos os anos.
Embora se discuta muito a favor de uma
legislação específica para regulamentar o
acesso à rede, pouco foi feito. Na verdade,
muitos acreditam que regulamentar a
internet funcionaria como uma espécie de
censura. É importante perceber que
regulamentação não é sinônimo de
proibição.
Além disso, é importante que tomemos
medidas protetivas quanto ao uso da
internet, para evitarmos transtornos.
Vivemos um momento de muita tecnologia,
com recursos facilitadores do dia-a-dia.
Aparelhos como Smartphones, modernos,
com acesso a e-mail, redes sociais, internet
e até banco facilitam muito a vida, por isso
precisamos de cuidados. Bloquear o celular,
evitar abrir e-mail ou contas de redes sociais
em computadores não confiáveis (como em
espaços públicos, por exemplo) são atitudes
positivas e fáceis de serem tomadas.
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