mudanças climáticas: desafios e oportunidades · 2009. 8. 4. · desafios e oportunidades...

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Mudanças Climáticas: desafios e oportunidades

Botucatu , 16 de julho de 2009

Stefano Merlin

A Carbono Social é uma empresa especializada em desenvolver e gerenciar projetos de reduções de emissões de carbono no mercado voluntário (VER).

Com sede em São Paulo, a SCC é uma parceria entre CantorCO2e www.cantorco2e.com e a empresa Brasileira Ecológica Assessoria.

A empresa aplica e implementa a Metodologia do Carbono Social, uma ferramenta desenvolvida para mitigar riscos e agregar valor aos créditos de carbono gerados por projetos através da quantificação da contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável.

Quem Somos

História:

A metodologia do Carbono Social foi concebida pelo Instituto

Ecológica de Palmas www.ecologica.org.br em 1998, com o

desenvolvimento de um projeto pioneiro de seqüestro de

carbono na Ilha do Bananal no Estado de Tocantins.

Centro de

Conhecimento

em

biodiversidade

tropical -

Ecotropical em

Taquarussu

Centro de

Tecnología

Pium

Centro de

Pesquisa

Cangucu

Aquecimento Global e Aquecimento Global e

ConvenConvençção do Climaão do Clima

7 bilhões de toneladas de CO2 por ano

No ultimo século o homem têm lançado grandes quantidades de CO2 na atmosfera

Mudanças Climáticas

As mudanças climáticas tem provocado graves conseqüências

Concentração naturalde gases na atmosfera

Radiação Calor

Radiação Solar

Aumento na concentração

natural de gases na atmosfera

RadiaçãoSolar

A radiação solar retida aquece a

Terra

EFEITO ESTUFA

A combustão de carvão, óleos e gás aumenta a quantidade de

dióxido de carbono (CO2) e outros gases na atmosfera.

Os gases de efeito estufa reduzem a radiação de calor para o espaço, aquecendo a

Terra

CO2

Kyoto >>>

hoje >>>

As ações decorrentes das atividades econômicas e industriais, têm provocado alterações na atmosfera, resultando na quase duplicação da concentração de

Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera

Gases do Efeito Estufa e Aquecimento Global

64%19%

6% 5% 6%

CO2 CH4 NOx HCs CFC-12

O Centro de Pesquisas Canguçu desde 1998 disponibiliza dados metereológicos, de estoque e fluxo de CO2 para a

comunidade científica

As ReduAs Reduçções de Emissõesões de Emissões

1. Convenção Marco de Mudanças Climáticas de 1992;

2. Protocolo de Quioto de 1997;

3. Compromissos de limitação de emissões para países

desenvolvidos (-5,2%);

4. O Protocolo de Quioto entrou em vigência em 16 de fevereiro

de 2005;

5. A União Européia iniciou um esquema de transações que entrou

em vigência em 1º de janeiro de 2005 e cuja primeira fase se

estendeu até 2007.

6. Hoje estamos na fase do primeiro período de compromisso que

se encerra em 2012

Origem dos Créditos de Carbono

Redução de Emissões

MERCADO

Crédito de Carbono

EU Allowance

CER tCO2eq = 1 crédito de carbono

VER

400

300

200

100 unidades de excesso

Excedente de 100 unidades

Source: EMA

Nível de emissão

O que são as transações de Emissões

Planta 1 Planta 2BRASIL EUROPA

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) - CERs

� Único mecanismo para Países em desenvolvimento

� Baseado em projetos de:

- redução de emissões

- seqüestro de carbono

� Geração de créditos de gases do efeito estufa

� Possibilidade de vender créditos no mercado

Objetivos: A) Redução efetiva das emissões

B) Desenvolvimento Sustentável no país hospedeiro

C) Transferência de Tecnologia

MDL : Incentivos no desenvolvimento de projetos. ____________________________________________________________

O MDL incentiva economicamente projetos em países do Anexo B. Deve ser inserido no fluxo financeiro do projeto energético.

Projeto

$

Investidor MDL

TIR 2

TIR 1

CERs : Para o Investidor MDL

Os CERs são registrados e vendidos como commodity no mercado internacional.

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Ciclo de Projeto

Estudo de Viabilidade

Elaboração do Documento

Validação

Aprovação pelo órgão Brasileiro

Registro na ONU

Monitoramento Verificação

Emissão Créditos

4 semanas

16 semanas

10 semanas

10 semanas

10 semanas

Anual

3 semanas

Ao longo do ano

Ciclo de Projeto – CERs no Protocolo de Quioto

Total: 53 semanas

Ciclo de Projeto

Validação

Monitoramento Verificação

Emissão dos Créditos Voluntários

4 semanas

16 semanas

10 semanas

Anual

3 semanas

Ao longo do ano

Ciclo de Projeto – Mercado Voluntário

Total: 33 semanas Elaboração do Documento

Estudo de Viabilidade

Documento de Projeto (PDD)

Projeto

� Descrição do Projeto

� Linha de base

� Atividade do Projeto

� Adicionalidade

� Metodologia

� Cálculos e Estimativas

� Monitoramento

� Impactos ambientais

� Stakeholders

Oportunidades de ProjetosOportunidades de Projetos

Possíveis Projetos:

� PCHs e UHEs

� Eficiência Energética

� Energia Eólica

� Energia Solar

� Repotenciação de usinas hidrelétricas

� Melhorias da distribuição e transmissão

� Expansão da rede a Sistemas Isolados

Setor Energético

Metodologia AMS III.E.: Metano Evitado de uma biomassa que seria

decomposta sem combustão controlada

Decomposição de metano evitado

Linha de base

Atividade de Projeto

(Liberação do Metano)

(Queima do Metano)

Manejo de dejetos animais

(Geração de Energia)

(Queima do Metano)

Aterro sanitário

Substituição de combustíveis no processo de cocção da cerâmica

Cerámica

Eficiência Energética, através de melhorias na queima

Decomposição de Metano evitado.

Troca de combustível: de biomassa não renovável para renovavel

Substituição de Combustível fóssil para renovável

Gás Natural / BPF Biomassa renovável

Linha de BaseLinha de Base Atividade de ProjetoAtividade de Projeto

(Geração de Energia)

(Queima do Metano)

Estação de tratamento de esgoto

Bagaço de Cana em Decomposição

(Linha de base)

Cogeração

(Atividade de Projeto)

Energia Térmica Energia Elétrica

Cogeração

Combustível com maior potencial de emissão de Carbono

para outro com menor potencial

Troca de combustTroca de combust íívelvel

Petróleo e GLP

Siderurgia

Escopos de PossEscopos de Possííveis Projetos:veis Projetos:

� Melhoria do Rendimento no Alto Forno

� Co-injeção de Gás Natural nos Fornos

� Melhoria na Eficiência Energética nos Equipamentos

� Geração de Energia Elétrica (Turbina de topo e termelétrica proveniente dos

Gases Residuais

Mineração

Escopos de PossEscopos de Possííveis Projetos:veis Projetos:

� Poços de drenagem que capturam CBM (Coalbed methane)

� Escavações ou perfurações que capturam o CMM (coal mine methane) pré

mineração

� Poços do substrato produzido pela remoção do carvão, escavações

subterrâneas, drenagem de gás de galerias, ou outra atividade que visa a captura

do CMM pós mineração

Reflorestamento e Recuperação de áreas

degradadas

Escopos de Possíveis Projetos:

� Recuperação de áreas degradadas.� Reflorestamento.� Florestas Energeticas.

Mercados de Carbono Mercados de Carbono

Source: Worldbank

2007

EU Allowances 1ª fase EU Allowances 2a fase

CERs/ERUs/AAUsCERs

Mercado Voluntário

20082005 2012

Atuação nos Mercados Internacionais

Fonte: CIMGC/AND – Última Atualização: Junho de 2008

Número de Atividades de Projeto por País

Source: PointCarbon

Evolução dos Preços

Mercado Voluntário Hoje

Mercado Voluntário de Redução de Emissões

Impactos Positivos

Demandas dos Compradores

CONFIABILID

ADE

Standards do Mercado Voluntário

Desenvolvimento Sustentável e Projetos de Carbono

Os Projetos MDL para serem aprovados devem cumprir requisitos desustentabilidade, conforme dispõe o Anexo III da Resolução n. 1:

� Contribuição para a sustentabilidade ambiental local;

� Contribuição para o desenvolvimento das condições de trabalho e a geração líquida de empregos;

� Contribuição para a distribuição de renda;

� Contribuição para a capacitação e desenvolvimento tecnológico;

� Contribuição para a integração regional e a articulação com outros setores.

A Metodologia do Carbono

Social

www.socialcarbon.org

Aplicação da Metodologia

• A Metodologia usa indicadores que avaliam a sustentabilidade relativa a seis recursos: Humano, Social, Natural, Biodiversidade, Financeiro e Carbono.

• Os indicadores variam do nível mais precário de acesso ao recurso (cenário 1) atéo que seria um cenário ideal para a realidade da empresa (cenário 2)

• Todos os dados que balizam os índices atribuídos aos indicadores são obtidos através de métodos investigativos consistentes ( entrevistas, questionários, reuniões com stakeholders).

• A média dos índices são plotados no Hexágono do Carbono Social. A Metodologia é aplicada e verificada por terceira parte independente periodicamente, estimulando a melhoria contínuas dos recursos.

Tecnologia

HumanoSocial

Carbono

Financeiro

Natural

Aplicação da Metodologia

1 - Indicadores

2 - Diagnostico3 - Hexagono

Diretrizes, Documentos e Indicadores

Disponíveis em:www.socialcarbon.org/guidelines

Accesse: http://www.tz1market.com/social.php

Stefano Merlin

smerlin@socialcarbon.com Rua Borges Lagoa, 1065

Vila Clementino – SP

www.socialcarbon.com

Obrigado!

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