plÂncton e produÇÃo pesqueira mundial
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
NÚCLEO DE ENGENHARIA DE PESCADISCIPLINA PLANCTOLOGIA
PLÂNCTON E PRODUÇÃO PESQUEIRA MUNDIAL
SÃO CRISTÓVÃO
2011
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ARTUR VIEIRA VASCONCELOS
Trabalho sugerido pelo professor,
ROBERTO SCHWARZ JUNIOR ,
disciplina de PLANCTOLOGIA
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SUMÁRIO
1. FLUXO DE ENERGIA ....................................................................................................... 04
1.1 Produtividade Primária - Seres Autotróficos ........................................................... 04
1.2 Produtividade Secundária .............................................................................................. 06
1.3 Pirâmide de Energia e Produtividade .......................................................................... 06
1.4 Nível trófico ................................................................................................................... 08
1.5 Tipo de ecossistema ....................................................................................................... 08
2. ECOSSISTEMA AQUÁTICO ................................................................................................. 09
2.1 Produtores ...................................................................................................................... 09
2.2 Consumidores Primários .............................................................................................. 09
2.3 Consumidores Secundários ........................................................................................... 09
2.4 Consumidores Terciários .............................................................................................. 09
2.5 Decompositores ............................................................................................................. 09
3. PESCA NO MAR DO NORTE E MAR DE BARENTS ....................................................... 10
3.1 Sustentabilidade / Colheita sustentável ......................................................................... 11
3.2 Produção mundial de pescado – atlas de Espanha e do mundo icl, 2002 ................ 13
3.3 Lista dos peixes marítimos mais importantes da Noruega ........................................ 14
4. REFERÊNCIA ......................................................................................................................... 15
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1.FLUXO DE ENERGIA
Todos os organismos requerem energia para se manterem vivos, para crescerem, para se
reproduzirem e, no caso de muitas espécies, para se movimentarem.
Os produtores usam a energia luminosa para sintetizar moléculas orgânicas ricas em
energia química a partir das quais produzem energia biológica (ATP).
Os consumidores usam a energia química que está acumulada nas substâncias orgânicas
que utilizam na alimentação.
Daí resulta um fluxo de energia que, partindo do Sol, atinge todos os níveis tróficos dosecossistemas.
1.1.Produtividade Primária - Seres Autotróficos
Cada dia a Terra é bombardeada por 1019 kcal de energia solar, o que equivale à energia de
100 milhões de bombas atômicas idênticas à que explodiu em Hiroxima.
A maior parte da radiação solar é absorvida, irradiada ou refletida pela atmosfera ou pela
superfície terrestre.
Da luz visível que incide nas folhas das plantas ou nas algas apenas cerca de 1% é
convertida em energia química na fotossíntese.
Globalmente produzem-se cerca de 170 bilhões de toneladas de matéria orgânica seca por
ano (1 70 x 109 t/ano) em que:
2/3 são produzidos nos continentes
1/3 é produzido nos oceanos.
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É possível concluir que nem todas as substâncias produzidas são incorporadas na biomassa
dos produtores.
Parte das moléculas orgânicas resultantes da fotossíntese são gastas pelos produtores na
respiração celular.
Devemos então que distinguir entre:
- Produtividade primária bruta (PPB) representada pelas substâncias orgânicas produzidas
na fotossíntese.
- Produtividade primária líquida (PPL) representada pelas substâncias orgânicasincorporadas nos órgãos dos produtores. É representada pelo aumento da sua biomassa.
A energia acumulada pelos produtores ou autotróficos nas substâncias produzidas na
fotossíntese é maior do que a energia incorporada na sua biomassa. Isto porque parte dessa
energia é gasta irremediavelmente nas diferentes atividades vitais (crescimento, transporte,
etc.). O mecanismo da respiração permite a transformação da energia química acumulada
nas substâncias orgânicas em energia utilizável (ATP).
Trifosfato de adenosina, adenosina trifosfato ou simplesmente ATP, é um nucleotídeo
responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por
adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A
energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos.
O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo
imediato. A molécula atua como uma moeda celular, ou seja, é uma forma conveniente da
transformação da energia. Esta energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos,tais como o transporte ativo de moléculas, síntese e secreção de substâncias, locomoção e
divisão celular , entre outros. Não pode ser estocada, seu uso é imediato, energia pode ser
estocada na forma de carboidratos e lipídios.
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1.2.Produtividade Secundária
As substâncias orgânicas que os heterotróficos usam na sua alimentação são, em parte,
utilizadas na produção das suas próprias substâncias e incorporadas na sua biomassa.
A quantidade de substâncias orgânicas alimentares incorporadas pelos heterotróficos,
durante um determinado período de tempo, constitui a produção secundária.
Mas as substâncias orgânicas que os animais utilizam na alimentação não são apenas
usadas na produção secundária (em média, só 1 décimo do que os heterotróficos consomem
é incorporado na sua biomassa). Grande parte é gasta nas atividades vitais; outra parte não é
digerida, sendo eliminada pelas fezes.
Pode considerar-se então que a matéria orgânica e a energia que ela contém diminui de
nível para nível trófico. O número de níveis tróficos é por isso limitado.
Geralmente, ao chegar ao 4º e, excepcionalmente, ao 5º nível trófico das cadeias
alimentares, da quantidade de matéria orgânica ou energia produzida pelos autotróficos
existe uma porção tão pequena que não é suficiente para alimentar outro nível trófico
superior. Por isso, a maior parte das cadeias alimentares possuem, no máximo, 4 ou 5 níveistróficos.
Quanto mais baixo for o nível trófico de que qualquer ser vivo se alimente, maior é a
quantidade de matéria e energia que tem disponível.
1.3.Pirâmide de Energia e Produtividade
A energia solar captada pelos produtores vai-se dissipando ao longo das cadeias alimentares
sob a forma de calor, uma energia que não é utilizável pelos seres vivos. À medida que esta
energia é dissipada pelo ecossistema, ocorre uma permanente compensação com a
utilização de energia solar fixada pelos produtores, passando depois através de todos os
outros elementos vivos do ecossistema.
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O nível energético mais elevado, nos ecossistemas terrestres, é constituído pelas plantas
clorofiladas (produtores). O resto do ecossistema fica inteiramente dependente da energia
captada por eles, depois de transferido e armazenada em compostos orgânicos. O nível
imediato é constituído pelos herbívoros. Um herbívoro obterá, portanto, menos energia das
plantas clorofiladas do que estas recebem do Sol. O nível seguinte corresponde ao dos
carnívoros. Apenas parte da energia contida nos herbívoros transitará para os carnívoros e
assim sucessivamente.
Foi adotado um processo de representação gráfica desta transferência de energia nos
ecossistemas, denominado pirâmide de energia, em que a área representativa de cada nível
trófico é proporcional à quantidade de energia disponível. Assim, o retângulo que
representa a quantidade de energia que transita dos produtores para os consumidores de primeira ordem é maior do que aquele que representa a energia que transita destes para os
consumidores de segunda ordem e assim sucessivamente.
As cadeias alimentares estão geralmente limitadas a 4 ou 5 níveis tróficos, porque há perdas
de energia muito significativas nas transferências entre os diferentes níveis.
Conseqüentemente, a quantidade de energia que chega aos níveis mais elevados já não é
suficiente para suportar ainda outro nível trófico.
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Pirâmide de Energia e Produtividade
1.4.Nível trófico
Geralmente será tanto menor, quanto mais elevado for o nível trófico considerado.
Temperatura interna dos indivíduos - A produtividade é maior nos animais de temperatura
variável do que nos de temperatura constante. Nestes animais, grande parte da matéria
orgânica que ingerem é gasta para manter a temperatura a nível mais ou menos constante.
1.5.Tipo de ecossistema
Nos ecossistemas em que os fatores abióticos são favoráveis, o que permite o
desenvolvimento de uma flora e fauna abundantes e diversificados, existe uma maior
produtividade. Nos ecossistemas em que os fatores abióticos são desfavoráveis como, por
exemplo, a tundra ou o deserto, a produtividade é menor.
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2.ECOSSISTEMA AQUÁTICO:
2.1 Produtores
Composto pelas plantas da margem e do fundo da lagoa e por algas microscópicas, as quaissão as maiores responsáveis pela oxigenação do ambiente aquático e terrestre; à esta
categoria formada pelas algas microscópicas chamamos fitoplâncton.
2.2 Consumidores Primários
Composto por pequenos animais flutuantes (chamados Zooplâncton), caramujos e peixes
herbívoros, todos se alimentado diretamente dos vegetais.
2.3 Consumidores Secundários
São aqueles que alimentam-se do nível anterior, ou seja, peixes carnívoros, insetos,
cágados, etc.,
2.4 Consumidores Terciários
As aves aquáticas são o principal componente desta categoria, alimentando-se dos
consumidores secundários.
2.5 Decompositores
Esta categoria não pertence nem a fauna e nem a flora, alimentando-se no entanto dos
restos destes, e sendo composta por fungos e bactérias.
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3.PESCA NO MAR DO NORTE E MAR DE BARENTS
O Mar do Norte e o Mar de Barents são regiões de elevada importância comercial por causa
da pesca realizada em grandes quantidades nessa região. No entanto, os mares da região
permanecem praticamente impossíveis de navegar durante uma parte do ano quando a
superfície do oceano congela.
Mar de Barents é relativamente raso, com uma profundidade média de 230 m. As condições
oceanográficas são fortemente afetados pelo fluxo variável a partir do Mar da Noruega.
Temperaturas da água recentes têm sido os mais altos níveis observados. Os níveis de
poluição no mar são geralmente muito baixas, mas as substâncias tóxicas, que são
transportados para a área por correntes, encontram-se em alguns predadores, como aves e
mamíferos.
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A produção de Zooplâncton é alto, mas variável. Uma grande variedade de organismos
bentônicos também são um componente integral do ecossistema. Importantes espécies de
peixes pelágicos são o bacalhau, capelim polar, o arenque, e verdinho. Capelim é uma
espécie-chave no ecossistema, e sofre grandes flutuações em abundância (0,1-7,0 milhões
de toneladas).
Bacalhau (Gadus morhua) é a mais abundante espécie de peixes demersais, enquanto a
arinca (Melanogrammus aeglefinus), o cantarilho (Sebastes marinus), alabote daGroelândia (Reinhardtius hippoglossoides) e longheaddab (Limanda limanda)também são abundantes. Os mamíferos marinhos mais importante no ecossistemado Mar de Barents são baleias minke e focas harpa.
A Noruega é literalmente um mar de oportunidades. A riqueza dos recursos dos seus
fiordes e mares desempenham um papel importante na economia das zonas costeiras.
A linha costeira norueguesa, incluindo as suas ilhas e fiordes, estende-se por cerca de
57000 quilômetros. Em comparação, a circunferência da Terra no Equador é de 40 000
quilômetros. A extensa linha costeira e os mares do país fornecem-lhe capturas de entre 2,5
e 3 milhões de toneladas de peixe por ano. Existem cerca de 10 000 barcos de pesca
registrados na Noruega, dos quais 1 000 se encontram em atividade todo o ano.
Aproximadamente 800 empresas estão envolvidas em aqüicultura com base na captura e na
recepção e transformação de pescado selvagem.
3.1.Sustentabilidade / Colheita sustentável
A indústria pesqueira norueguesa se baseia na colheita sustentável de longo prazo. Por
exemplo, grades em redes de arrasto ajuda a evitar a captura de peixes abaixo de uma certa
medida. O maior desafio para a indústria pesqueira hoje em dia é o de pescaria não
declarada, não-regulamentada e ilegal. Mais de 30 por cento (101,000 toneladas) da pesca
total de bacalhau no Mar de Barents se enquadra nesta categoria. A Noruega administra
áreas enormes de oceano e opera uma frota muito grande, e o país tem uma das melhores
operações de monitoramento do mundo instalado. A Guarda Costeira desempenha um
importante papel no controle da pesca em águas norueguesas.
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Águas do mar da Noruega repletas de fitoplâncton foram fotografadas pela câmera MODIS do satéliteAqua da NASA em 04 de agosto de 2009.
Esta imagem retrata o florescimento de verão no Mar de Barents à noroeste da Rússia, capturada pelo Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) do satélite Aqua em 19 de agosto de 2009. Ascores em azul-leite sugerem a presença massiva de cocolitóforos (coccolithophores), fitoplâncton quetêm suas conchas formadas por carbonatos de cálcio. A clorofila e outros pigmentos que ajudam nacaptura da luz solar de outras espécies de fitoplâncton adicionam outras tonalidades ao belo cenário deflorescimento marinho: azul escuro, verde e marrom avermelhado.
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3.2.Produção mundial de pescado – atlas de Espanha e do mundo icl, 2002
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3.3.Lista dos peixes marítimos mais importantes da Noruega.
Nome em Norueguês / Nome em Latim / Nome em Inglês
Bekkerøye / Salvelinus fontinalis / Brook trout
Blåkveite / Reinhardtius hippoglossoides / blue halibut
Blåsteinbit / Anarhichas denticulatus / northern wolf-fish
Breiflabb / Lophius piscatorius / Angler
Brosme / Brosme brosme / Tusk
Havaborre / Dicentrarchus labrax / seabass
Horngjel / Belone belone / GarfishHvitting / Merlangius merlangus / Whiting
Hyse / Melanogrammus aeglefinus / Haddock
Kveite / Hippoglossus hippoglossus / Atlantic halibut
Laks / Salmo salar / Atlantic salmon
Lange / Molva molva / Ling
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Lyr / Pollachius pollachius / Pollack
Makrell / Scomber scombrus / Mackerel
Rødspette / Pleuronectes platessa / Plaice
Røye/ Salvelinus alpinus / Charr
Sandflyndre / Limanda limanda / Dab
Sei / Pollachius virens / Coalfish / saithe
Sild / Clupea harengus / Herring
Skrubbe / Platichthys flesus / Flounder
Steinbit / Anarhichas lupus / Wolf-fish
Torsk / Gadus morhua / Cod
Uer / Sebastes marinus / Red-fish
Ørret / Salmo trutta / TroutÅl / Anguilla anguilla / Eel
4.REFERÊNCIA:
http://www.noruega.org.pt/About_Norway/business/Industria/seafood/
http://www.pescador.online.pt/livre/viewtopic.php?f=10&t=2269&sid=b47c30969e348a8dae5af02c240fbbf0
http://www.imr.no/temasider/havomrader_og_okosystem/barentshavet/Barentshavet/en
http://www.esa.int/esaEO/SEM6ZCQ4KKF_index_1.html
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