portugues fcc superior prova1 pacco
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Marcos Pacco
glria alves
Questes Comentadasde Portugus
PROVAS FCC
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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma
par te deste liv ro pode ser otocopiada, gravada , rep rod uzida ou arm azenad a em um sistema derecuperao de inormaes ou transmitida sob qualquer orma ou por qualquer meio eletrnico
ou mecnico sem o prvio consentimento do detentor dos direitos autorais e do editor.
Editora Sintagma SIG, Quadra 1, Lote 985 a 1.050, Braslia/DFCentro Empresarial Parque Braslia Sala 21SE CEP: 70610-410 Tel.: (61) 3344 7258
Editor
Marcos Pacco
Conselho Editorial
Renata Ribeiro
Lucas Ribeiro
Ronaldo Silva
DiagramadorSdney Baptista
Capa
Guilherme Alcntara
Reviso
Viviane Novais
Ficha catalogrfca
Kassandra Trindade CRB-1 / 1979
P114Pacco, Marcos, 1974-.
Questes comentadas de portugus : provas FCC / Marcos Pacco,Glria Alves. Braslia : Sintagma, 2012. (Coleo questes comentadas ;
v. 7).
246 p. ; 23 cm.
ISBN: 978-85-65306-12-6
1. Lngua portuguesa Brasil. 2. Lngua portuguesa Problemas,questes, exerccios Brasil. I. Ttulo. II. Alves, Glria.
CDU: 811.134.3(079.1)(81)
CDD: 469.7
07/2012 Editora Sintagma
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Ao meu Mestre, Jesus Cristo, minha fonte de vida.Aos meus familiares, minha fonte de apoio.
Aos meus alunos, minha fonte de inspirao.
Marcos Pacco
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Ao meu Dono e Senhor de minha vida, Jesus Cristo.A Henrique Alves, meu amado esposo, grande amigo e
incentivador.
A minha linda famlia, e em especial ao jovem Daniel Seiert, e a
meus pais, que, como echa, lanaram-me aqui.
A minha Riqueza, por cuidar com carinho de meus pequeninos
Isaac e Gabriela.
Ao querido amigo Pacco, grande professor, pela oportunidade
de trabalhar ao seu lado
Glria Alves.
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ndice POR PROVAS
1Apresentao, 11
2 Precio, 13
3COPERGS/Analista Administrador/2011, 17
4 TCE-SE/Analista de Controle Externo/Coordenadoria de Engenharia/2011, 49
5 Nossa Caixa/Analista de Sistemas I/ 2011, 85
6 TRE-AP/Analista Judicirio Administrativa/2011, 105
7 TRE-RN/Analista Judicirio Administrativo/2011, 131
8 TRE-TO/Analista Judicirio Administrativo/2011, 163
9 TRF 1/Analista Judicirio Administrativo/2011, 177
10 TRT 23/Analista Judicirio Administrativo/2011-3, 211
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APReSentAO
E ste livro o stimo volume da Coleo QUESTES COMENTADAS.Nesta oportunidade, comentamos algumas provas de uma das melhorese maiores bancas examinadoras do Brasil: Fundao Carlos Chagas.Acreditamos que, assim como um atleta profssional precisa dedicar-se
profcuamente aos treinos sicos para obter xito nas competies, os
concursandos e vestibulandos precisam dedicar-se ao treino intelectual
para alcanarem a to sonhada vaga no servio pblico ou na universidade,
respectivamente.
Resolver questes de provas anteriores , comprovadamente, um dos
mtodos mais efcazes de preparao para concursos e vestibulares. A fm deauxiliar os candidatos na busca pela aprovao, a Editora Sintagma convidou
proessores de Lngua Portuguesa, dos melhores cursos preparatrios do Brasil,
para resolver e comentar questes de diversas bancas que realizam concursos
em nosso pas.
Destarte, concursandos e vestibulandos tero acesso a questes comentadas
do Cespe, da Consulplan, da Universa, da FVG, da FCC, da Cesgranrio e de
algumas outras bancas, em conormidade com o contedo programticocomumente divulgado nos editais.
Cremos ter eito um bom trabalho. Entretanto, quaisquer crticas e sugestes
que visem ao apereioamento desta obra sero bem-vindas.
Bons estudos!
O Editor
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H quinze anos, tenho-me dedicado ao ensino de Lngua Portuguesa para
candidatos a concursos pblicos e vestibulares, em algumas regies dopas, principalmente na Capital da Repblica. No incio de minha carreira,
percebia a difculdade dos alunos para ter acesso a provas anteriores, a fm de
conhecer o estilo da banca realizadora de um determinado concurso.
Com o advento da Internet, sanou-se, em grande parte, essa difculdade.
Prolieraram sites com questes, exerccios, provas. Nos ltimos anos, porm,
com o profssionalismo a que os concursos pblicos chegaram, os alunos
comearam a sentir alta de materiais com questes anteriores comentadas,
j que, algumas vezes, acertavam ou erravam questes, mas no sabiam o
porqu nem de uma coisa nem de outra. Esta obra veio sanar tal difculdade.
o stimo volume da Coleo Questes Comentadas. Contm mais de 100
questes de Gramtica e Texto, classifcadas por provas e por assunto, de uma
banca que realiza concursos em todo o Brasil: FCC.
Para me ajudar nessa empreitada, convidei uma pessoa muito especial, a
amiga proessora Glria Alves, uma grande proessora por quem os alunos
tm prounda admirao. O convite resultou numa boa escolha, como vero aseguir. A proessora Glria, conhecida pelo carisma nico e pela versatilidade
no ensino do Vernculo, comenta, com muita acuidade, as questes alusivas s
matrias de Texto, Redao e Gramtica.
Toda a obra oi objeto de exame conjunto e troca de sugestes entre seus
autores. Cumpre-nos, no entanto, inormar, para resguardar a responsabilidade
de autoria, que todas as questes relativas a Texto e Redao oram comentadas
pela proessora Glria Alves, como tambm parte dos comentrios relativoss questes de Gramtica. Ao autor Marcos Pacco, devem-se comentrios
relativos Gramtica e superviso da obra.
PRefciO
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Tenha um panorama das 15 provas da FCC, antes de comear a resolv-las.Observe que tanto em texto quanto em gramtica h inmeras questes recorrentes.Assim, segue um quadro que destaca os enunciados mais recorrentes e os principaisassuntos aos quais voc deve se dedicar com mais nfase.
Texto Gramtica Resgate das ideias principais e das
palavras-chaves: reescritura textual semmudana de sentido; resumo; sntese;
Percepo da linha argumentativa decertos trechos (relao de sentido): causa econsequncia; nalidade; oposio...
Semntica: sentido de palavras ou trechos.
Gneros textuais mais recorrentes Artigos e editoriais publicados em
peridicos de grande circulao (O Estadode S. Paulo, Folha de So Paulo, Veja, ...);
Artigos cientcos publicados em diversas
obras sobre assuntos gerais de interessepblico.
Gneros espordicos Crnica; Conto;
Poema.
Concordncia verbal e nominal; Valor semntico (conjunes,
preposies, expresses); Classes gramaticais: nfase em verbos
(conjugao, correlao); transposiode vozes; pronomes: emprego dospronomes oblquos tonos; processode referenciao; pronomes relativos epreposio;
Regncia; Crase; Redao: ortograa; acentuao;
coeso: uso adequado de conjunese de pronomes relativos; clareza;objetividade; coerncia.
Pontuao: principalmente vrgula
Enunciados mais recorrentes Enunciados mais recorrentes Segundo o texto, O segmento cujo sentido est corretamente
expresso em outras palavras Considerando-se o contexto, traduz-se
adequadamente o sentido de um segmentoem
O principal assunto do texto est expresso
no seguinte segmento Em relao ao texto, est correto
SOMENTE o que se arma em
Evidencia-se no texto Na organizao do texto, apresentado
como causa o seguinte segmento:
A frase acima se encontra corretamentereescrita na voz passiva em
preciso corrigir um equvoco deredao da seguinte frase:
Est clara e correta a redao deste livrecomentrio sobre o texto:
Est plenamente adequada a articulao
entre tempos e modos verbais na frase: As normas de concordncia verbal esto
observadas em: Est correto o emprego de ambos os
elementos sublinhados em: Est plenamente adequada a pontuao
da seguinte frase: Esto empregados no texto com idntica
regncia os verbos grifados em: Em relao ao acento grave, preenchem
corretamente as lacunas da frase acima,na ordem dada,
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Qusscomaas
Porugus
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COPERGS/Analista Administrador/2011
Ateno: Considere o texto a seguir para responder s questes de nmeros1 a 5.
[Joaquim] Nabuco sentiu que, sendo produtor de riqueza, e portanto
esteio da sociedade, o escravo era um trabalhador submetido espoliao
mxima; e que os interesses da oligarquia levavam no apenas a querer manter
o regime escravista, mas a transform-lo numa espcie de modelo permanente
do trabalho. Esta verdadeira descoberta levou-o a sentir que os projetos de
imigrao, sobretudo chinesa, ou os de recrutamento do homem livre para
trabalho rural a prazo xo, eram manifestaes de uma mentalidade que
procurava extrapolar o sistema escravista e estender as suas caractersticas a
todo trabalhador, considerado como mquina humana disposio integral do
senhor, ou do patro.
Ele viu que, sendo a massa produtora, o trabalhador escravo era o grosso
do povo, e portanto tinha direito de atuar na vida poltica. Ora, este direitolhe era negado no s porque ele estava excludo da cidadania, mas porque
mesmo o trabalhador livre, portanto um cidado, cava excludo do voto pelos
requisitos censitrios, que restringiam ao mximo o alistamento eleitoral.
Segundo Nabuco, o trabalhador no era nada, mas deveria ser tudo no futuro.
Essa viso lcida e avanada correspondia a uma concepo realista da
sociedade brasileira, que era ento composta na maioria de negros e mestios,
isto , escravos, antigos escravos, descendentes totais ou parciais de escravos.(Fragmento extrado de Antonio Candido. Radicalismos. Vrios escritos.
3.ed. S.Paulo: Duas Cidades, 1995. p.271-2)
1PROVA
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QUESTO 1
Segundo Antonio Candido, Joaquim Nabuco considerava que
(A) o trabalho do imigrante e do homem livre, em funo da maior produti-vidade em relao ao trabalho escravo, conduzia ao m da propriedadebaseada no sistema escravista.
(B) a oligarquia objetivava estender ao trabalhador livre, proveniente dosprojetos de imigrao ou recrutado para trabalho a prazo xo, a explora-o desumana a que os escravos eram submetidos.
(C) as restries impostas aos escravos quanto participao na vida polticajusticavam-se plenamente na medida em que nem mesmo os trabalha-
dores livres podiam votar.(D) a prpria oligarquia j havia defendido o m do trabalho escravo, que
deveria ser substitudo pelo trabalho de homens livres, a quem seriamfranqueados todos os direitos polticos.
(E) a superao das condies desumanas a que era submetido o escravosomente poderia se dar com a imigrao de trabalhadores de outros pasesou o recrutamento dos homens livres no Brasil.
QUESTO 2
O segmento cujo sentido est corretamente expresso em outras palavras :
(A) requisitos censitrios = ociais dos cartrios eleitorais
(B) viso lcida e avanada = concepo intuitiva e previdente
(C) submetido espoliao mxima = vtima da maior crueldade(D) interesses da oligarquia = demandas da burguesia
(E) esteio da sociedade = sustentculo da coletividade
QUESTO 3
O verbo que admite transposio para a voz PASSIVA est em:
(A) ... que restringiam ao mximo o alistamento eleitoral.
(B) ... que os projetos de imigrao [...] eram manifestaes...
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(C) ... no s porque ele estava excludo da cidadania ...
(D) Essa viso lcida e avanada correspondia a uma concepo realista ...
(E) ... mesmo o trabalhador livre [...]fcava excludo do voto ...
QUESTO 4
Os segmentos que apresentam verbos conjugados nos mesmos tempo e modoesto em:
(A) mas deveria ser tudo no futuro ... / que restringiam ao mximo o alista-mento eleitoral.
(B) Nabuco sentiu que ... / ele estava excludo da cidadania...
(C) Essa viso lcida e avanada correspondia a uma concepo ... / o traba-lhador escravo era o grosso do povo ...
(D) Esta verdadeira descoberta levou-o ... / e portanto tinha direito de atuarna vida poltica.
(E) Segundo Nabuco, o trabalhador no era nada ... / Ele viu que, sendo amassa produtora, o trabalhador escravo ...
QUESTO 5
A substituio do elemento grifado pelo pronome correspondente, com osnecessrios ajustes, foi realizada de modo INCORRETO em:
(A) manter o regime escravista = mant-lo
(B) procurava extrapolar o sistema escravista = procurava extrapol-lo(C) restringiam o alistamento eleitoral= restringiam-no
(D) atuar na vida poltica = atu-la
(E) estender as suas caractersticas = estend-las
Ateno: Considere o texto a seguir para responder s questes de nmeros6 a 10.
As artes plsticas apresentam-se a ns no espao: recebemos umaimpresso global antes de detectar os detalhes, pouco a pouco e em nosso
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ritmo prprio. A msica, porm, baseia-se numa sucesso temporal, e exigeuma memria alerta. Sendo assim, a msica uma arte cronolgica, assimcomo a pintura uma arte espacial. A msica pressupe, antes de tudo, certaorganizao do tempo, uma crononomia, se me permitem esse neologismo.
As leis que regulam o movimento dos sons exigem a presena de umvalor mensurvel e constante: a mtrica, elemento puramente material, atravsdo qual o ritmo, elemento puramente formal, se realiza. Em outras palavras, amtrica resolve a questo de em quantas partes iguais ser dividida a unidademusical que denominamos compasso, enquanto o ritmo resolve a questo decomo essas partes iguais sero agrupadas dentro de um determinado compasso.[...]
Vemos portanto que a mtrica j que intrinsecamente oferece apenaselementos de simetria, sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais necessariamente utilizada pelo ritmo, cuja funo estabelecer a ordem nomovimento dividindo as quantidades fornecidas pelo compasso.
(Fragmento extrado de Igor Stravinsky. Potica musical. Trad.Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35)
QUESTO 6
Atente para as seguintes armaes.
I A apreciao da pintura d-se sempre de modo global, ao passo que afruio da msica s ocorre nos detalhes.
II A mtrica est para a segmentao e a quantidade assim como o ritmoest para o arranjo e a disposio.
III O ritmo o elemento que propicia que o compasso possa ser dividido em
partes iguais.
De acordo com o texto, est correto SOMENTE o que se arma em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
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QUESTO 7
Com relao pontuao empregada no texto, correto armar:
(A) Os travesses que isolam o segmento j que intrinsecamente oferece ...
quantidades iguais (terceiropargrafo) poderiam ser substitudos por
parnteses,sem prejuzo para o sentido original e a correo.
(B) EmAs artes plsticas apresentam-se a ns no espao: recebemos ... (in-
cio do primeiro pargrafo), asubstituio dos dois-pontos pelo travesso
implicariaprejuzo para a lgica e a correo.
(C) Em As leis que regulam o movimento dos sons exigem a presena deum valor mensurvel e constante (segundo pargrafo), a insero de uma
vrgulaimediatamente depois da palavrasons manteriaa correo e daria
maior clareza frase.
(D) A substituio por travesses das vrgulas que isolam o segmento antes
de tudo (nal do primeiro pargrafo) redundaria em prejuzo para a cor-
reo da frase.
(E) Em utilizada pelo ritmo, cuja funo estabelecer a ordem no movimento(terceiro pargrafo), a vrgulapoderia ser retirada sem prejuzo para o
sentidooriginal e a correo.
QUESTO 8
A msica pressupe, antes de tudo, certa organizao do tempo ...
O verbo que tambm empregado com a mesma regncia do grifado acima
est em:
(A) A msica, porm, baseia-se numa sucesso temporal ...
(B) ... cuja funo estabelecer a ordem no movimento...
(C) ... sendo inevitavelmente composta de quantidades iguais ...
(D) ... recebemos uma impresso global antes de ...
(E) ... se me permitem esse neologismo.
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QUESTO 9
As artes plsticas apresentam-se a ns no espao.
A msica, porm, baseia-se numa sucesso temporal.
As frases acima articulam-se em um nico perodo, com lgica e correo em:
(A) Apresentando-se a ns no espao, as artes plsticas so o contrrio damsica que se baseia numa sucesso temporal.
(B) Ao passo em que a msica baseia-se numa sucesso temporal, as artesplsticas, contudo, apresentam-se a ns no espao.
(C) Conquanto se apresentem a ns no espao, as artes plsticas no sebaseiam numa sucesso temporal como a msica.
(D) No se apresentando a ns no espao, a msica, como as artes plsticas,baseando-se, entretanto, numa sucesso temporal.
(E) Diferentemente das artes plsticas, que se apresentam a ns no espao, amsica baseia-se numa sucesso temporal.
QUESTO 10
A frase redigida inteiramente de acordo com as normas de concordncia verbale nominal est em:
(A) A diferena fundamental entre as artes plsticas e a msica, a que serefere Stravinsky, no implica a inexistncia de anidades entre as duas
formas de expresso, como o sugere o ttulo de uma composio de outrocompositor russo, Quadros de uma exposio.
(B) Com todas as diferenas existentes entre a msica e as artes plsticas,no h como imaginar msicos, qualquer que seja o estilo, indiferente pintura, e pintores, de qualquer poca, que no tenha se encantado coma msica.
(C) No devem haver muitos compositores que, como Stravinsky, aliam agenialidade na criao musical ao talento para falar sobre a msica, de
modo a se fazer entendido at mesmo por quem nada entende de ritmo e
compasso.
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(D) A meno de Stravinsky s leis a que se submetem o movimento dos sonss podem surpreender aqueles que ingenuamente acreditam na sucin-cia do espontanesmo e da inspirao na criao musical.
(E) Nem mesmo um campo to estruturado como a msica, sobre a qual temsido escritos tantos tratados, por um sem-nmero de diferentes tericos,podem dispensar um neologismo, como aquele que Stravinsky prope.
Ateno: Considere o texto a seguir para responder s questes de nmeros11 a 15.
Texto I
A natureza das vidas que as pessoas podem levar tem sido objeto de
ateno dos analistas sociais ao longo da histria. Mesmo que os principaisndices econmicos do progresso tendam a se concentrar no melhoramento deobjetos inanimados de convenincia (por exemplo, no produto interno bruto,PIB), essa concentrao poderia ser justicada, em ltima instncia, apenas
atravs do que esses objetos produzem nas vidas humanas que podem diretaou indiretamente inuenciar. Temos excelentes razes para no confundir os
meios com os ns, e para no considerarmos os rendimentos e a opulncia
como importantes em si, em vez de valoriz-los pelo que ajudam as pessoas a
realizar, incluindo uma vida boa e que valha a pena.A opulncia econmica e a liberdade substantiva, embora no sejam
desconectadas, frequentemente podem divergir. Mesmo com relao liber-dade de viver vidas longas (livres de doenas evitveis), notvel que o graude privao de grupos socialmente desfavorecidos em pases muito ricos podeser comparvel ao das regies mais pobres. A liberdade de evitar a morteprematura incrementada por uma renda elevada (isso no se discute), masela tambm depende de outros fatores, em particular da organizao social,
incluindo a sade pblica e a garantia de assistncia mdica. Faz diferenase olharmos apenas para os recursos nanceiros, em vez de considerarmos as
vidas que as pessoas conseguem levar.Ao avaliarmos nossas vidas, h razes para estarmos interessados na
liberdade que realmente temos para escolher entre diferentes estilos de vida. Oreconhecimento de que a liberdade importante tambm pode ampliar nossaresponsabilidade. Poderamos usar nossa liberdade para investir em muitosobjetivos que no so parte de nossas prprias vidas em um sentido restrito
(por exemplo, a preservao de espcies ameaadas). Trata-se de um temaimportante na abordagem de questes como o desenvolvimento sustentvel.
(Adaptado de Amartya Sen. A ideia de Justia. So Paulo, Cia. das Letras, 2011. p.259-61)
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QUESTO 11
Segundo o texto,
(A) a liberdade de escolher um determinado modo de viver est diretamenteligada ao poder econmico do pas em que se vive.
(B) uma vida que possa ser considerada saudvel, em que se tenha acessoirrestrito sade, est garantida a partir de uma renda mensal considervel.
(C) quanto maior for o PIB de uma nao, maior a expectativa de vida, o graude educao e a satisfao pessoal de seus habitantes.
(D) os indicadores econmicos, isoladamente, demonstram ser insucientes
para medir o grau de satisfao da vida das pessoas em uma nao.(E) o desenvolvimento sustentvel e a preservao da fauna dependem de
as pessoas terem a liberdade de fazer um melhor investimento em suasvidas.
QUESTO 12
O principal assunto do texto est expresso no seguinte segmento:
(A) A natureza das vidas que as pessoas podem levar tem sido objeto deateno dos analistas sociais ao longo da histria.
(B) A liberdade de evitar a morte prematura incrementada por uma rendaelevada...
(C) A opulncia econmica e a liberdade substantiva (...) frequentementepodem divergir.
(D) ... notvel que o grau de privao de grupos socialmente desfavorecidosem pases muito ricos pode ser comparvel ao das regies mais pobres.
(E) O reconhecimento de que a liberdade importante tambm pode ampliarnossa responsabilidade.
QUESTO 13
Temos excelentes razes para no confundir os meios com os ns, e para noconsiderarmos os rendimentos e a opulncia como importantes em si, em vezde valoriz-los pelo que ajudam as pessoas a realizar... (1 pargrafo)
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Com o uso do pronome grifado, evita-se a desnecessria repetio de
(A) objetos inanimados.
(B) os rendimentos e a opulncia.(C) os meios.
(D) os fns.
(E) os principais ndices econmicos.
QUESTO 14
Poderamos usar nossa liberdade para investir em muitos objetivos que no
so parte de nossas prprias vidas em um sentido restrito.
A frase acima se encontra corretamente reescrita na voz passiva em:
(A) Muitos objetivos que no so parte de nossas prprias vidas em umsentido restrito poderiam ser usados para melhorar nossa liberdade.
(B) Nossa liberdade poderia ser usada para investirmos em muitos objetivosque no so parte de nossas prprias vidas em um sentido restrito.
(C) Nossa liberdade poderia ser investida para usar em muitos objetivos queno so parte de nossas prprias vidas em um sentido restrito.
(D) Muitos objetivos poderiam ser usados para investirmos em nossa liber-dade, que no so parte de nossas prprias vidas em um sentido restrito.
(E) Nossa liberdade seria usada em um sentido restrito para investirmos emmuitos objetivos que no so parte de nossas prprias vidas.
QUESTO 15
Considere o Texto II abaixo e tambm o Texto Ipara responder questo denmero 15.
Texto II
Em uma entrevista, o professor de economia Jos Eli da Veiga armou:
O PIB usado como indicador de qualidade de vida, de bem-estar, de prosperi-dade, de progresso um equvoco. Um pas do Oriente Mdio, com PIB muitoalto porque tem petrleo, pode apresentar maus indicadores em educao, pelo
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fato de discriminar as mulheres. Quando se substitui uma energia fssil poruma renovvel, o tamanho da economia pode no estar aumentando, necessa-riamente, mas a sociedade est melhorando.
(http://www.institutoagropolos.org.br/blog/editorias/categoria/noticias/pib-para-medir-qualidade-de-vida-
e-um-equivoco-total, com adaptaes. Acessado em 12/10/11)
I Se comparadas, as opinies expostas no Texto I e as de Jos Eli da Veigaapresentam grande semelhana a respeito da ocasional divergncia entreos indicadores abstratos de riqueza e a real qualidade de vida das pessoas.
II Ao contrapor a discriminao das mulheres prosperidade advinda daexplorao do petrleo no Oriente Mdio, para exemplicar o seu ponto
de vista, Jos Eli da Veiga adota um posicionamento semelhante ao
daquele expresso no Texto I quanto aos efeitos nem sempre positivos dariqueza de um pas sobre a qualidade de vida de seu povo.
III Para Jos Eli da Veiga, aes que se traduzam em um desenvolvimentosustentvel constituem o meio mais ecaz para aumentar o poderio eco-nmico e, portanto, a qualidade de vida da populao de uma determi-nada nao.
Est correto o que se arma SOMENTE em
(A) I.
(B) II.
(C) II e III.
(D) I e II.
(E) I e III.
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GABARITO COMENTADO
Anlise da Prova!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ! ! !!
47%$53%$
FCC$$COPERGS/Analista$Administrador/2011$
$
7!questes!
de!Texto!
8!questes!de!
Gramtica!
Note, nesta prova, o equilbrio entre o nmero de questes de texto e onmero de questes de gramtica. Esta prova trouxe quatro textos.
O primeiro texto dissertativo-expositivo acerca da viso social deJoaquim de Nabuco. Em relao a esse texto o examinador produziu cincoquestes: duas sobre as ideias principais do texto e outras trs sobre contedosgramaticais diversos identicao do verbo que admite voz passiva;
identicao de tempos e modos verbais; e substituio de complementos por
pronomes oblquos tonos.O segundo texto um fragmento da obra Potica Musical, traduzida por
Luiz Paulo Horta. um texto dissertativo-informativo sobre a pintura e a
msica. Da mesma maneira, o examinador separou cinco questes relativasa esse texto. Duas questes de texto: uma sobre a relao semntica entrefragmentos textuais e a outra sobre reescritura de duas frases em um nicoperodo, levando-se em considerao a articulao lgica, coerncia, coesoe a manuteno dos sentidos originais. As questes gramaticais exigirampontuao; emprego de regncia verbal; e reconhecimento do perodo corretocom enfoque nas concordncias verbal e nominal.
O terceiro texto dissertativo-argumentativo, com temtica central acerca
da incongruncia em se avaliar a qualidade de vida das pessoas mediante ndices
econmicos de progresso, por exemplo, o PIB. Quatro questes so retiradas
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deste texto: duas delas referentes interpretao e percepo das ideias prin-
cipais e as outras duas questes que avaliavam, gramaticalmente, o processo
de referenciao textual feito por intermdio de pronomes oblquos tonos e
o reconhecimento de perodos corretos e incorretos com foco na voz passiva.O quarto texto um fragmento de entrevista, retirado da internet, no qual
o professor de economia Jos Eli da Veiga arma ser um equvoco usar o PIB
como indicador de qualidade de vida. Como os dois ltimos textos possuem o
mesmo contedo, ou seja, a mesma temtica central, a ltima questo da prova
de intertextualidade, comparando-os.
Antes de cada texto, faremos uma anlise de suas caractersticas e um esquemacom as principais ideias.
As questes relativas ao texto exigem do candidato leitura perceptiva das
ideias principais, por isso para no perder tempo sempre muito importante,
j em uma primeira leitura, sublinhar as palavras mais importantes formadoras
da ideia central. Voc poder observar com ateno que essa ideia perpassar
o texto, sendo retomada aqui e ali. Dessa maneira, ser possvel at mesmo
montar um esquema sobre a interligao dessas ideias.
ATENO: cuidado com seu posicionamento pessoal sobre o texto. Deixe suasprprias concepes de mundo guardadas no bolso e, pelo amor de Deus, siga tosomente a concepo formada pelo texto. Entenda, assim, que a FCC tem cobradoas ideias inseridas no texto. Trata-se, ento, de inmeros enunciados que tendem aexigir parfrase, ou seja, as questes trazem alternativas de reescritura das ideiastextuais e, assim, exigem:
percepo das ideias principais; resumo; sntese; signicado estabelecido pelas palavras ou trechos.
A dica esta: esteja sempre atento ao que o texto diz!
Segue um esquema capaz de clarear as ideias do texto e evidenciar o
entrelace delas. Logo em seguida as questes relativas a esse texto e as alter-
nativas comentadas.
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Gabarito Comentado
O texto e suas caractersticas
Texto extrado de Antonio Candido do artigo Radicalismos.
Texto dissertativo-expositivo
Anlise da viso lcida, realista e avanada de Joaquim Nabuco
sobre a sociedade oligrquica e escravista em que vivia. Segundo
Nabuco, o trabalhador no era nada, mas deveria ser tudo no futuro.
(linha 16).
escravos:
esteio da sociedade;
massa produtora;
submetido expoliaomxima;
o grosso do povo.
Sem direito ao acessopoltico
oligarquia:
inteno de manter osistema escravistae estend-lo a todo
trabalhador
trabalhador livre:
projetos de imigrao;
recrutamento paratrabalho rural a prazo xo.
Tambm excludo do votopor requisitos censitrios.
QUESTO 1
Alternativa (B)
(A) Incorreta. O texto, nosegundo perodo do primeiro pargrafo, mostra a
percepo de Nabuco dos projetos de imigrao e do recrutamento paratrabalho rural a prazo xo como manifestaes de uma mentalidadeque procurava extrapolar o sistema escravista e estender as suas
caractersticas a todo trabalhador, considerado como mquina humana
disposio integral do senhor, ou do patro. (grifo nosso). A alternativa,dessa forma, representa um erro de contradio ao armar que otrabalho do imigrante e do homem livre conduziria ao m da propriedade
cuja base era o sistema escravista. Ainda, h de se notar o erro de
extrapolao em relao ao texto original, que no tece comentriosacerca de a produtividade do trabalho dos homens livres ser maior do quea produtividade do trabalho escravo.
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Gabarito Comentado
A primeira contradio a de armar que a prpria oligarquia j havia
defendido o m do trabalho escravo. Leia as linhas 3 a 5: os inte-
resses da oligarquia levavam no apenas a querer manter o regime
escravista, mas a transform-lo numa espcie de modelo permanentedo trabalho..
A segunda contradio armar que o trabalho escravo deveria
ser substitudo pelo trabalho de homens livres. Leia com ateno o
fragmento nas linhas 5 a 10: ...os projetos de imigrao, sobretudo
chinesa, ou os de recrutamento do homem livre para trabalho rural
a prazo fxo, eram manifestaes de uma mentalidade que procu-
rava extrapolar o sistema escravista e estender as suas caracte-
rsticas a todo trabalhador, considerado como mquina humana
disposio integral do senhor, ou do patro.(grifo nosso).
A terceira contradio a de que aos homens livres seriam franque-
ados todos os direitos polticos. Ora, o texto arma que ...mesmo
o trabalhador livre, portanto um cidado, fcava excludo do voto
pelos requisitos censitrios, que restringiam ao mximo o alista-
mento eleitoral. (grifo nosso).
(E) Incorreta. Erros de contradio. Um erro de raciocnio pode levar a
outros. O examinador, muitas vezes, aposta nisso para pegar voc.
Primeiro erro de raciocnio: o texto no fala de superao das condi-
es desumanas a que era submetido o escravo, pelo contrrio o texto
arma o interesse da oligarquia em manter esse sistema escravista e
at estend-lo para todo trabalhador. Segundo erro de raciocnio: novas formas de trabalho (projetos de
imigrao; recrutamento para trabalho rural a prazo xo) no leva-
riam ao m do trabalho escravo, mas representariam, novamente, de
acordo com o texto,segundo perodo do primeiro pargrafo, mani-
festaesdeuma mentalidade que procurava extrapolar o sistema
escravista e estender as suas caractersticas a todo trabalhador,
considerado como mquina humana disposio integral do senhor,
ou do patro. (grifo nosso).
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QUESTO 2
Alternativa (E)
Para se fazer a questo 2, preciso entender a carga semntica o sentido das palavras e expresses utilizadas em cada alternativa. Leva-se em contaa parfrase exigida pelo avaliador por intermdio do jogo de denies de
palavras.
Dimp
Para resolver questes como esta, relacione o signifcado das palavras eexpresses aos signifcados do texto.
(A) Incorreta. No vlida a reescritura.
requisitos censitrios ofciais dos cartrios eleitorais
Concede-se o voto apenas ao indivduo que
preencha determinada qualicao econmica.servidores dos cartrios eleitorais
(B) Incorreta.No vlida a reescritura.
viso lcida e avanada concepo intuitiva e previdente
Em foco, o sentido dos adjetivos - lcida e avan-
ada:
No texto, viso racional repleta de observaes
crticas e at avanadas para a poca. Com
essas observaes, Nabuco obtm verdadeiras
descobertas, correspondendo ao que o autor
chama de concepo realista da sociedade.
Em foco, o sentido dos adjetivos:
Intuitiva Previdente
adj.1. Relativo a
intuio.2. Recebido por
intuio
adj. 2 g.1. Que prev.2. Precavido;
acautelado;
prudente;sensato.
(C) Incorreta.No vlida a reescritura.
submetido espoliao mxima vtima da maior crueldade
Em foco, o sentido do substantivo espoliao:- desvio de um direito de algum.
Cuidado: no texto, os escravos so vtimas,no se aborda a questo da crueldade
contra eles. Compare, sempre, as palavrase expresses aos sentidos produzidos pelotexto original.
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(D) Incorreta.No vlida a reescritura.
interesses da oligarquia demandas da burguesia
Em foco, o sentido de dois substantivos:
interesse oligarquia
No texto, intento,inteno,propsito.
Forma de governo emque o poder est nasmos de um pequenogrupo de indivduos oude poucas famlias.
Em foco, o sentido de dois substantivos:
demanda burguesia
Petio,exigncia
classe social com origemno m da Idade Mdia(sculos XI e XII), como renascimento comerciale urbano. Dedicava-se aocomrcio de mercadoriase prestao de servios.
(E) Correta. vlida a reescritura.
Perceba que, na verdade, trata-se de um item de parfrase dos trechos:
reescritura textual, sem mudana de sentido!
esteio da sociedade = sustentculo da coletividade
Em foco, o sentido de dois substantivos:
esteio sociedade
Apoio,
sustentao
Conjunto relativamente
complexo de indivduos.
Em foco, o sentido de dois substantivos:
sustentculo coletividade
Apoio,
sustentao
Conjunto de indivduos que
constituem um corpo cole-
tivo.
QUESTO 3
Alternativa (A)
(A) Correta. A orao que restringiam ao mximo o alistamento eleitoral
est na voz ativa. Podemos observar que restringiam um verbo tran-
sitivo direto (verbo que admite transposio para voz passiva). A orao
correspondente na voz passiva seria: que o alistamento eleitoral era res-
trito ao mximo.
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(B) Incorreta. A forma verbal eram classica-se, quanto transitividade,
em verbo de ligao. Esse tipo de verbo no admite transposio para a
voz passiva, assim como VTI e VI.
(C) Incorreta. A orao ele estava excludo da cidadania j est na voz pas-siva, portanto no admite transposio. Devemos observar que a voz pas-
siva analtica construda, geralmente, com sujeito paciente + verbos ser
ou estar + particpio.
(D) Incorreta. A forma verbal correspondia contextualmente um verbo
transitivo indireto. Esse verbo, juntamente com VI ou VL, no admite
transposio para a voz passiva.
(E) Incorreta. Podemos fazer duas anlises do perodo. Na primeira, conside-
ramos a forma verbal cava como verbo de ligao. Na segunda, con-
sideramos tal verbo como auxiliar de excludo, o que corresponderia
voz passiva. Seja qual for a anlise, este perodo no admite transposio
para a voz passiva.
Dimp
S admitem transposio para a voz passiva VTD e VTDI, pois so os nicos
verbos que exigem objeto direto. Sabe-se que o objeto direto da voz ativa ser o
sujeito da voz passiva. Deve-se observar, porm, que os verbos haver e querer
no admitem a voz passiva analtica, apesar de poderem ser VTD.
QUESTO 4
Alternativa (C)
(A) Incorreta. A forma verbal deveria pertence ao futuro do pretrito; j a
forma restringiam pertence ao pretrito imperfeito do indicativo. Note
que a desinncia ria indica o futuro do pretrito e as desinncias va, ia,
nha normalmente indicam o pretrito imperfeito do indicativo.
(B) Incorreta. A forma verbal sentiu pertence ao pretrito perfeito do indi-cativo, mas a forma verbal estava pertence ao pretrito imperfeito do
indicativo.
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Gabarito Comentado
(C) Correta. As desinncias va, ia, nha normalmente indicam o pretrito
imperfeito do indicativo. Praticamente, a nica exceo ocorre com o
verbo ser, cuja forma de pretrito imperfeito era. Portanto, esta a
alternativa correta, j que correspondia e era pertencem ao mesmo
tempo (pretrito imperfeito) e modo (indicativo).
(D) Incorreta. A forma verbal levou-o pertence ao pretrito perfeito do in-
dicativo; j a forma tinha est exionada no pretrito imperfeito do
indicativo.
(E) Incorreta. A forma verbal era pertence ao pretrito imperfeito do indi-
cativo; j a forma viu est exionada no pretrito perfeito do indicativo.
QUESTO 5
Alternativa (D)
(A) Correta. Na expresso manter o regime escravista, o verbo transitivo
direto e o complemento (o regime escravista) funciona como objeto
direto. O pronome pessoal adequado para substituir tal complemento
o. A gramtica arma que tal pronome (assim como os, as, a) sofretransformao aps verbos terminados em -r, -s, -z. Assume a forma -lo.Portanto, a alternativa est correta.
(B) Correta. A forma verbal extrapolar transitiva direta e o sintagma o sis-
tema escravista funciona como objeto direto. O pronome pessoal adequa-do para substituir tal complemento o.Os pronomes pessoais oblquos o,os, a, as assumem as formas -lo, -los, -la, las, respectivamente, aps verbos
terminados em -r, -s, -z. Portanto, a alternativa est correta.(C) Correta. Na expresso restringiam o alistamento eleitoral, a forma ver-bal se classica como verbo transitivo direto e a expresso o alistamento
eleitoral funciona como objeto direto. O pronome pessoal adequado parasubstituir tal complemento o.Os pronomes pessoais oblquos o, os, a,
as assumem as formas -no, -nos, -na, nas, respectivamente, aps verbosterminados emsom nasal (m, e). Portanto, a alternativa est correta.
(D) Incorreta. No trecho atuar na vida poltica, a forma verbal se classica
como transitiva indireta. Logo, a expresso na vida poltica funciona
como objeto indireto e no pode ser substituda pela forma pronominal -la.
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(E) Correta. A forma verbal estender transitiva direta; a expresso as suas
caractersticas funciona como objeto direto. Sabemos que o pronome
pessoal adequado para substituir tal complemento o.Os pronomes pessoais
oblquos o, os, a, as assumem as formas -lo, -los, -la, las,respectivamente,
aps verbos terminados em -r, -s, -z. Portanto, a alternativa est correta.
Segue esquema para facilitar a percepo e o entendimento das principais
ideias do prximo texto da presente prova.
Logo em seguida questes relativas ao texto com as alternativas comen-
tadas.
O texto e suas caractersticas
Fragmento extrado de Igor Stravinsky. Potica musical. Trad.Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1996. p.35
artes plsticas - pintura msica
Apresentam-se a ns no espao:primeiro vem uma impressoglobal e depois, os detalhes.
Baseia-se numa sucesso temporal, e exige uma
memria alerta.
pintura uma arte espacial a msica uma arte cronolgica
Mtrica Ritmo
resolve a questo de emquantas partes iguais
ser dividida a unidademusical que denominamos
compasso.
resolve a questo de comoessas partes iguais seroagrupadas dentro de umdeterminado compasso.
QUESTO 6
Alternativa (B)
A questo 6 dividida em assertivas I, II e III. Estilo muito usado emprovas da FCC. Note que a exigncia a percepo do entrelace das ideias do
texto.
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Gabarito Comentado
I Assertiva incorreta
Dois erros.
Primeiramente, note que h na alternativa um entrelace de ideiasdiferente do proposto no texto original. O texto relaciona s artes
plsticas (especicamente a pintura) tanto uma primeira impresso
global, quanto a posterior percepo dos detalhes. Observe o primeiro
perodo do texto: As artes plsticas apresentam-se a ns no espao:
recebemos uma impresso global antes de detectar os detalhes, pouco
a pouco e em nosso ritmo prprio..
Segundo, siga esta dica: esteja atento ao uso de advrbios e suasignifcao. Como, por exemplo, no seguinte trecho da assertiva I A
apreciao da pintura d-se sempre de modo global.... Ora, a segunda
incongruncia em relao ao texto original, visto ser a pintura apre-
ciada em um primeiro momento por uma impresso global e, gradati-
vamente, so detectados os detalhes.
II Assertiva correta
A armao pode ser entendida como uma parfrase, uma sntese da
segunda orao do segundo pargrafo: Em outras palavras, a mtrica resolve
a questo de em quantas partes iguais ser dividida a unidade musical que
denominamos compasso, enquanto o ritmo resolve a questo de como essas
partes iguais sero agrupadas dentro de um determinado compasso..
Observe melhor a parfrase pelo esquema abaixo:
Assertiva Texto
Mtrica:segmentao e a quantidade
Mtrica:resolve a questo de em quantas partes iguais serdividida a unidade musical que denominamoscompasso.
Ritmo:arranjo e a disposio Ritmo:resolve a questo de como essas partes iguais seroagrupadas dentro de um determinado compasso.
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III Assertiva incorreta
Assertiva Texto
Ritmo:
propicia que o compasso possa ser divididoem partes iguais.
Mtrica:
resolve a questo de em quantas partesiguais ser dividida a unidade musical quedenominamos compasso.
Pelo esquema, comparando as informaes da assertiva III e as informa-
es do texto, percebe-se que a mtrica o elemento que propicia ao compassoa diviso em partes iguais e, no, o ritmo como aborda a assertiva III.
QUESTO 7
Alternativa (A)
(A) Correta. Os travesses tm a funo de intercalar ou isolar comentrios,termos explicativos, enumerativos. Os parnteses tambm. No contexto,observamos que a expresso intercalada tem valor explicativo. Portanto,a substituio estaria correta.
(B) Incorreta. O travesso tambm pode ter a funo de introduzir termos enu-merativos ou explicativos, e nisso se assemelha aos dois-pontos. Como notrecho foi utilizado o sinal de dois-pontos para introduzir uma explicao,no haveria prejuzo algum para a lgica e para a correo do perodo.
(C) Incorreta. Uma das regras bsicas de pontuao que no se deve separaro sujeito do verbo. Se inserssemos uma vrgula aps o vocbulo sons,infringiramos tal regra, uma vez que a expresso As leis funcionacomo sujeito de exigem.
(D) Incorreta. Os travesses tm a funo de intercalar ou isolar comentrios,termos explicativos, enumerativos. A vrgula tambm. Logo, contextual-mente eles podem ser permutados sem prejuzo gramatical.
(E) Incorreta. O pronome relativo cuja introduz uma orao subordinadaadjetiva. Sabemos que existem dois tipos de oraes adjetivas: a) res-tritivas limitam a signicao de um substantivo ou pronome e noadmitem vrgula; b) explicativas acrescentam um comentrio em rela-
o a um substantivo ou pronome anterior, sem delimitar-lhes o sentidoe devem ser separadas por vrgula. A retirada da vrgula empregada notexto no causaria erro gramatical, mas implicaria prejuzo para o sentido.
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QUESTO 8
Alternativa (D)
(A) Incorreta. A forma verbal pressupe presente no enunciado classi-ca-se como VTD, ou seja, exige um complemento sem preposio obriga-tria. J a forma verbal baseia-se VTI. Quem se baseia se baseia emalgo. Logo, no temos a mesma regncia.
(B) Incorreta. A forma verbal estabelecer classica-se como VTD: Quemestabelece, estabelece algo. Causou-nos estranheza o fato de a Bancano ter considerado esta alternativa como verdadeira. Imaginamos queos examinadores consideraram estabelecer como VTDI, considerandotambm a expresso no movimento como objeto indireto. A nosso ver,porm, tal expresso funciona como adjunto adverbial.
(C) Incorreta. A expresso sendo composta uma locuo verbal de vozpassiva. Sabe-se que no existe objeto direto na voz passiva. Portanto,esta forma verbal no tem a mesma regncia de pressupe.
(D) Correta. A forma verbal recebemos exige um complemento sem pre-posio obrigatria: o termo uma impresso global que funciona
como objeto direto. Dessa forma, esta alternativa a correta, j que re-cebemos e pressupe tm a mesma regncia.
(E) Incorreta. Na orao se me permitem esse neologismo, a forma verbalsublinhada exige dois complementos: o sintagma esse neologismo(objeto direto) e o pronome pessoal oblquo me (objeto indireto). Quempermite, permite algo a algum. Portanto, esta alternativa no a resposta questo.
QUESTO 9
Alternativa (E)
Enunciado muito comum a respeito das articulaes lgicas em umperodo.
Dimp
Estude bastante o valor semntico das conjunes e locues conjuntivas.
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(A) Incorreta.A alternativa faz uma parfrase inadequada ao acrescentar aideia de contrrio, no existente no texto original. A alternativa propeque as artes plsticas, por basearem-se no espao, seriam o contrrio damsica, que se baseia numa sucesso temporal.
(B) Incorreta. Entre outras inadequaes, verica-se, rapidamente, o erro pelaexpresso ao passo em que. O correto ao passo que.
Aproveitemos para uma dica em relao polissemia (mais de umsentido) desta expresso conjuntiva. Observe o quadro e cuidado l nas provascom tais sentidos!
Ao passo que Ao passo que
no Perodo Composto porSubordinao
no Perodo Composto porCoordenao
locuo conjuntiva adverbialproporcional
locuo conjuntiva coordenativaadversativa
indica a proporo entre as ideiasindica o contraste, a oposio entre duas
ideias
equivale a proporo que equivale a enquanto
Ficavam mais tranquilos, ao passo queestudavam pelo mtodo certo.
Ficavam mais tranquilos, proporo queestudavam pelo mtodo certo.
Celso Cunha e Lindley Cintra, naNovaGramtica do Portugus Contemporneo.
Ao passo que voc ia, eu vinha.
Enquanto voc ia, eu vinha.
Napoleo Mendes de Almeida, na GramticaMetdica da Lngua Portuguesa.
(C) Incorreta. Este enunciado de parfrase, no pode haver erro grama-tical, mas tambm no pode haver mudana de sentido. Portanto, noadianta apenas estar a alternativa correta do ponto de vista gramatical.Este enunciado requer que as duas frases sejam corretamente estrutura-das em um nico perodo, mas necessrio manter a lgica que haviaentre elas, ou seja, a mesma linha argumentativa, o mesmo sentido dasfrases originais. Dessa maneira, importante notar que o texto originalno traz a negativa proposta pela alternativa: as artes plsticas no se
baseiam numa sucesso temporal como a msica. Assim, a alternativac est inadequada em relao manuteno do sentido. H aqui umerro deextrapolaodo sentido original.
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(D) Incorreta. Texto mal estruturado, mal articulado e no objetivo implicaum texto desconexo e incoerente.
Dimp
Atente para o uso desnecessrio de gerndio.
(E) Correta. Parfrase perfeita do texto: sem prejuzo gramatical, semprejuzo semntico. Resultado da leitura cautelosa das frases originaise da escolha certa de palavras. Observe, por exemplo, o uso oportunodo advrbio diferentemente para marcar a exata relao entre as duasfrases originais:Diferentemente das artes plsticas, que se apresentama ns no espao, a msica baseia-se numa sucesso temporal..
QUESTO 10
Alternativa (A)
(A) Correta. No h erros de concordncia no perodo. Devemos observarque a forma verbal refere est no singular para concordar com o sujeito
simples Stravinsky; a forma verbal implica concorda com o ncleodo sujeito diferena; a forma verbal sugere est no singular estabele-cendo concordncia com o termo ttulo.
(B) Incorreta. No perodo, h erros de concordncia nominal e verbal. Sabemosque os artigos, adjetivos, pronomes e numerais devem concordar com osubstantivo a que se referirem. No o que ocorre, contextualmente, como adjetivo indiferente, que deveria estar no plural para concordar commsicos. J a forma verbal tenha deveria estar no plural para estabelecer
concordncia com o termo pintores que est no plural. Portanto,alternativa incorreta.
(C) Incorreta. H dois erros de concordncia no perodo: a) a forma verbaldevem obrigatoriamente deveria car no singular, j que funciona
como auxiliar de um verbo impessoal verbo que no possui sujeito.A regra diz que o verbo haver, no sentido de existir e acontecer, nopossui sujeito. Por isso, deve car no singular. Caso esteja antecedido
por um verbo auxiliar, este tambm deve car no singular, j que recebe
a impessoalidade do verbo principal; b) a forma verbal fazer-se e oadjetivo entendido devem ir para o plural fazerem entendidos ,estabelecendo concordncia com muitos compositores.
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(D) Incorreta. H no fragmento grave erro de concordncia verbal. No frag-mento "s leis a que se submetem o movimento dos sons". O sujeito daforma verbal "se submetem" "o movimento". Assim, deve o verbo car
no singular.
(E) Incorreta. H dois erros de concordncia verbal. O primeiro percebidono fragmento "sobre a qual tem sido escritos tantos tratados". Ora, o su-jeito da forma verbal perifrstica "tem sido escrito" "tantos tratados".Dessa maneira, necessrio que o verbo auxiliar "ter" concorde no plural,resultando em "tm sido escritos". O segundo erro na forma verbal "po-dem dispensar" que traz como sujeito "um campo to estruturado como amsica". necessrio, para que haja a perfeita concordncia, que a locu-o verbal acompanhe o singular, resultando na forma "pode dispensar".
Segue um esquema comparando as principais ideias do Texto I e as doTexto II.
Logo em seguida as questes relativas a esses dois textos com as alterna-tivas comentadas.
O texto e suas caractersticas
Texto I Texto II - Jos Eli da Veiga
A opulncia econmica e a liberdadesubstantiva (...) podem divergir.
Exemplo: a existncia de grau de privaodos socialmente desfavorecidos empases muito ricos.
um equvoco o PIB como indicador dequalidade de vida.
Exemplo: discriminao das mulheres noOriente Mdio.
QUESTO 11
Alternativa (D)
As questes 11 e 12 ainda so relativas unicamente ao Texto I. Vocperceber, no entanto, que a questo 15 exige a anlise dos Textos I e II.
(A) Incorreta. Observe, por meio do quadro comparativo, como as ideias tra-zidas pela alternativa a e as ideias trazidas pelo Texto I representamuma contradio.
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Gabarito Comentado
Texto I Alternativa (A) Resultado
A opulncia econmica e aliberdade substantiva fre-quentemente podem diver-
gir.
Escolha do modo de viverdiretamente ligada ao podereconmico do pas em que se
vive.
Errode
contradio
(B) Incorreta. Observe as ideias do Texto I e as ideias trazidas pela alternativa
b e perceba os erros de extrapolao e de contradio.
Texto I Alternativa (B) Resultado
liberdade de viver vidas longas
(livres de doenas evitveis).A liberdade de evitar a morteprematura incrementada poruma renda elevada (...), masela tambm depende de outrosfatores, (...) sade pblica e agarantia de assistncia mdica.
vida saudvel,acesso irrestrito sade,est garantida a partirde uma renda mensalconsidervel.
Erros de extrapolao ede contradio
(C) Incorreta. Observe o erro de contradio em relao temtica principal
do Texto I e a alternativa c.
Texto I Alternativa (C) Resultado
A opulncia econmica e aliberdade substantiva frequente-mente podem divergir.
Exemplo: a existncia de grau de
privao dos socialmente desfa-vorecidos em pases muito ricos.
Quanto maior for o PIB,maior a expectativa devida, o grau de educaoe a satisfao pessoal
Erro decontradio
(D) Correta.Trata-se de uma parfrase, em forma de sntese, que corrobora
a ideia central do texto, iniciada no primeiro pargrafo, retomada com
nfase no primeiro perodo do segundo pargrafo e salientada em outras
diversas partes do texto.
(E) Incorreta.Segue mais um quadro comparativo que evidencia erros graves
de extrapolao e de contradio em relao s ideias originais.
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Perceba que o Texto I, de fato, aborda os temas "desenvolvimento susten-tvel e preservao de espcies ameaadas". Isso uma forma de o exami-nador enganar o candidato, pois coloca partes transcritas do texto. Porm,esteja atento s articulaes lgicas trazidas pela reescritura. Perceba se h ou
no mudana de lgica, ou seja, mudana de sentido!Note, por exemplo, que, de acordo com o Texto I, a liberdade pode ser
usada para (com a fnalidade de) investir na preservao de espcies e nodesenvolvimento sustentvel, ou seja, a linha argumentativa do texto a denalidade, ligada a uma possibilidade de isso acontecer, visto que o indivduo
tambm possui liberdade para investir ou no.Ao passo que, a alternativa e extrapola essa ideia de liberdade, ao
armar que o desenvolvimento sustentvel e a preservao da fauna dependem
de as pessoas terem liberdade. Dessa maneira, a alternativa muda a linha argu-mentativa original de nalidade para outra linha argumentativa de causa
e consequncia. Ter liberdade seria a causa e o desenvolvimento susten-tvel e a preservao da fauna seriam o resultado, o efeito, a consequnciade ter liberdade. Ora, o texto original no traz essa abordagem de dependncia(isso erro de raciocnio, erro de extrapolao). E um erro de raciocnio podelevar a outros erros, por exemplo, o texto original no traz a ideia de causa ede efeito (isso erro de contradio com a linha argumentativa inicialmenteproposta).
Texto I Nos dois ltimos perodos do texto
Alternativa (E) Resultado
desenvolvimento sustentveldesenvolvimento
sustentvelParfrase
a preservao de espciesameaadas
preservao da fauna Parfrase
XXXXXXXXXXXXXXX Dependem de as pessoasterem liberdade Erro deextrapolao
Poderamos usar nossa liberdade parainvestir em muitos objetivos que noso parte de nossas prprias vidas emum sentido restrito (por exemplo, apreservao de espcies ameaadas).Trata-se de um tema importantena abordagem de questes como o
desenvolvimento sustentvel.
liberdade para: nalidade
Causa: liberdade
Efeito-consequncia:desenvolvimento
sustentvel+
preservao da fauna
Erro deContradio
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7/28/2019 PortugUES FCC Superior Prova1 PACCO
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Gabarito Comentado
QUESTO 12
Alternativa C
Comentrio nico:
Como a questo pede para buscar o principal assunto do texto, no setrata de vericar a veracidade de cada alternativa, at porque cada trecho foi
transcrito do texto original. preciso estar atento, sim, separao daquiloque se congura como ideia principal e quilo que serve como argumento
secundrio. No caso do Texto I, a abordagem principal a conscientizao deque a opulncia econmica e a liberdade substantiva podem divergir.
QUESTO 13
Alternativa (B)
Comentrio nico:
No trecho Temos excelentes razes para no confundir os meios comos ns, e para no considerarmos os rendimentos e a opulncia como impor-tantes em si, em vez de valoriz-los pelo que ajudam as pessoas a realizar,a forma pronominal destacada retoma, por coeso, os termos rendimentose opulncia. O primeiro um substantivo masculino e o segundo um subs-tantivo feminino. Neste caso, prevalece a concordncia no masculino plural.Ressalte-se que opulncia signica abundncia de bens, riqueza. Pode-senotar que o pronome -los se refere a tais termos pela interpretao do trecho.
So os rendimentos e a opulncia que ajudam as pessoas a realizar algo.
QUESTO 14
Alternativa (B)
Dimp
A questo pede que se marque alternativa em que o trecho Poderamos usarnossa liberdade para investir em muitos objetivos que no so parte de nossasprprias vidas... esteja corretamente reescrito na voz passiva. Para isso, vamos
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Marcos Pacco / Glria Alves
analis-lo. Sabemos que um verbo s pode ser transposto para a voz passiva seor VTD ou VTDI. Desse modo, a orma so e investir no sorero alterao uma vez que se classifcam como VL e VTI, respectivamente. Resta-nos a locuoverbal Poderamos usar. Numa locuo verbal, deve-se analisar apenas o verbo
principal. Contextualmente, a orma verbal usar transitiva direta. Logo, admite avoz passiva. Faamos uma anlise simples:
(Ns) Poderamos usar nossa liberdade. (voz ativa)suj. oculto VTD OD
Nossa liberdade poderia ser usada. (voz passiva analtica)suj. paciente locuo verbal passiva
Devemos observar, ainda, que a voz passiva analtica se constri geral-
mente com verbo ser ou estar + particpio. Portanto, uma locuo verbal comdois verbos a voz ativa ter trs verbos na voz passiva. Alm disso, no podemos
alterar, de forma alguma, o tempo verbal. Se tiver sido empregado o tempo
presente na voz ativa, dever ser empregado o mesmo tempo na voz passiva.
(A) Incorreta. Observe que a forma verbal poderiam ser usados estabelececoncordncia com Muitos objetivos, mas isso altera substancialmente
o trecho presente no enunciado. A expresso muitos objetivos objeto
indireto da forma verbal transitiva indireta investir. Logo, no poderia
ser sujeito paciente de poderiam ser usados.
(B) Correta.Observe que esta alternativa que se assemelha anlise que
zemos no incio dos comentrios desta questo. A forma verbal poderia
ser usada concorda corretamente com o termo Nossa liberdade
sujeito paciente. Alm disso, no houve alterao no tempo verbal das
oraes: em ambas, foi empregado o futuro do pretrito do indicativo.
(C) Incorreta. A reescritura cou totalmente diferente do trecho presente no
enunciado. A forma verbal investir , contextualmente, transitiva indi-
reta. Logo, no poderia ser transposta para a voz passiva.
(D) Incorreta. Alternativa muito semelhante alternativa (A). Na verdade,
estabeleceu-se indevidamente uma relao entre poderiam ser usados e
Muitos objetivos, como se percebe na anlise presente na nossa DIMP
Dica Importante que est no incio do comentrio desta questo.
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Gabarito Comentado
(E) Incorreta. Praticamente, o nico erro desta questo est no emprego inde-
vido de seria usada. Quando tivermos dois verbos na voz ativa, teremos
trs na voz passiva. Portanto, a forma correta poderia ser usada.
QUESTO 15
Alternativa (D)
Dimp
Os examinadores adoram este tipo de questo com assertivas, pois enquanto nasquestes normais eles tm de alsear quatro alternativas, aqui, geralmente alseiam
uma ou duas assertivas. bem mais cil para eles, examinadores. Para voc, na
verdade, no az tanta dierena, basta estar atento s ideias do texto.
I Assertiva correta. Assertiva que reete a ideia principal compartilhada
pelos dois textos, como demonstra o esquema abaixo.
Texto I Texto II - Jos Eli da Veiga
A opulncia econmica e aliberdade substantiva (...)
frequentemente podem divergir.
um equvoco o PIBcomo indicador de qualidade de vida,
de bem-estar, de prosperidade, de progresso
II Assertiva correta. O item aponta que os dois textos se assemelham quantoaos efeitos nem sempre positivos da riqueza de um pas sobre a qualidade
de vida de seu povo. Isso pode ser comprovado pela problematizao,
descrita no Texto II, em relao discriminao das mulheres no Oriente
Mdio e raticado, no Texto I, no segundo pargrafo: notvel que o
grau de privao de grupos socialmente desfavorecidos em pases muito
ricos pode ser comparvel ao das regies mais pobres.
O esquema a seguir serve para clarear a comparao entre os dois textose, dessa forma, validar a assertiva II.
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Texto I Texto II - Jos Eli da Veiga
notvel que o grau de privao de grupossocialmente desfavorecidos em pases muitoricos pode ser comparvel ao das regies
mais pobres.
Um pas do Oriente Mdio, com PIB muitoalto porque tem petrleo, pode apresentarmaus indicadores em educao, pelo fato de
discriminar as mulheres.
III Assertiva incorreta. Erro de contradio em relao ao texto original.Observe o quadro.
Texto I I -Jos Eli da Veiga
Assertiva III Resultado
Quando se substitui uma ener-
gia fssil por uma renovvel
Aes de desenvolvimento susten-
tvel Parfase
o tamanho da economia podeno estar aumentando, mas asociedade est melhorando.
meio mais ecaz para aumentar opoderio econmico
Errode
contradio
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