projeto pedagÓgico do curso de engenharia … · 2.9.6. coerência dos procedimentos de...
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UNISAL
Projeto Pedagógico do
Curso de Engenharia Eletrônica
Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia Eletrônica do Centro
Universitário Salesiano de São
Paulo UNISAL, campus Lorena,
atualizado em março de 2015.
Lorena
2015
Produção
Prof Dr. Cesar Augusto Botura Coordenador do Curso
Prof Me. Benedito Manoel de Almeida
Prof Dr. Cesar Augusto Botura Prof Dr. José Lourenço Jr.
Prof Dra. Regina Elaine Santos Cabette Prof Dra. Renata Lúcia Cavalca Perrenoud
Núcleo Docente Estruturante
Equipe Apoio
Prof Dr Fábio José Garcia dos Reis Diretor de Operações
Francis Nancy Martins Secretária Acadêmica
Anna Graziela Silva Pinto
Assistente de Coordenação
SUMÁRIO
1. A INSTITUIÇÃO .............................................................................. 7
1.1. Identificação ................................................................................... 7
1.2. Histórico da Instituição ................................................................... 8
1.2.1. Centro Universitário .............................................................. 8
1.2.2. Unidade Lorena .................................................................... 9
1.3. Identidade Corporativa................................................................. 11
1.3.1. Missão ................................................................................. 13
1.3.2. Visão ................................................................................... 14
1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade ...................................... 14
1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão .......................... 16
1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica .................................... 16
1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI .............................. 17
1.6. Comissão Externa Consultiva ...................................................... 20
1.7. Pastoral Universitária ................................................................... 20
2. O CURSO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA ............................... 23
2.1. Inserção regional do curso ........................................................... 23
2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região
Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte ............... 23
2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia
Eletrônica ............................................................................ 27
2.2. Organização didático-pedagógica ............................................... 28
2.3. Objetivos do curso ....................................................................... 29
2.3.1. Objetivo Geral ..................................................................... 29
2.3.2. Objetivos Específicos .......................................................... 30
2.4. Perfil do egresso .......................................................................... 32
2.5. Coordenação do curso................................................................. 35
2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional.......... 37
2.7. Colegiado do curso ...................................................................... 38
2.7.1. Colegiado ............................................................................ 38
2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso ......... 39
2.8. Núcleo Docente Estruturante ....................................................... 39
2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso ........................................... 40
2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI40
2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso .............. 41
2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso .. 42
2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs ................................. 44
2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso48
2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos
de ensino e aprendizagem com a concepção do curso ...... 48
2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo ................................. 50
2.9.8. Estrutura curricular .............................................................. 50
2.9.9. Ementário e Bibliografia ...................................................... 54
2.9.10. Atividades Complementares ............................................... 96
2.9.11. Atividades Extraclasses ...................................................... 97
2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................... 98
2.10. Estágio Supervisionado .......................................................... 98
2.10.1. Dos objetivos do estágio ..................................................... 99
2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório ................................ 100
2.10.3. Carga-Horária ................................................................... 101
2.10.4. Da Supervisão .................................................................. 101
2.11 Trabalho de Produção Acadêmica ............................................ 101
2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais ................................. 102
2.13. Monitoria ............................................................................... 103
2.14. Projeto Interdisciplinar .......................................................... 103
2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras ........................................ 105
2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios ........................................... 106
2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas .......................................... 106
2.17. Disciplina Obrigatória / optativa de libras .............................. 107
2.18. Práticas de Extensão ............................................................ 108
2.19. Práticas de Pesquisa ............................................................ 112
2.20. Cultura Empreendedora ....................................................... 113
2.21. Educação Ambiental ............................................................. 114
2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais ............................... 115
3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
116
3.1. Política de Contratação.............................................................. 116
3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ........................ 118
3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de
docente e pessoal técnico ......................................................... 118
4. Infraestrutura ............................................................................... 119
4.1. Laboratórios ............................................................................... 119
4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) .......................... 119
4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) .............................. 119
4.1.3. Laboratórios Específicos ................................................... 120
4.1.4. Laboratório de CAD .......................................................... 123
4.1.5. Laboratórios de Informática .............................................. 124
4.2. Biblioteca ................................................................................... 124
4.3. Salas de Aula ............................................................................. 124
4.4. Auditórios e Ambientes de Convivência..................................... 125
4.5. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida ................................................................... 126
5. Atendimento ao Estudante .......................................................... 127
6. Políticas de Avaliação ................................................................. 132
6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno .......................... 132
6.2. Avaliação institucional................................................................ 133
7
1. A INSTITUIÇÃO
1.1. Identificação
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL é uma
Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus. A mantenedora localiza-se no
Largo Coração de Jesus 154, Bairro Campos Elísios, São Paulo SP e está
registrada sob o nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição, tendo seu
Estatuto Social registrado em 19/11/1942 sob o nº 663, no Livro A-1, do
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Ofício de Registro de
Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.
A sede do UNISAL fica na cidade de Americana, localizada na Av. de
Cillo 3.500, Parque Universitário. Atualmente, ministra cursos de graduação, de
pós-graduação lato e stricto sensu, de Aperfeiçoamento e de Extensão em
suas quatro Unidades: Americana (Campi Dom Bosco e Auxiliadora),
Campinas (Campi Liceu e São José), Lorena (Campus São Joaquim) e São
Paulo (Campi Santa Teresinha e Pio XI).
O UNISAL integra o conjunto das mais de 79 Instituições Universitárias
Salesianas (IUS) existentes em países da América, Ásia, África, Europa e
Oceania. As IUS estão integradas em planos comuns que definem a Identidade
Corporativa, as Políticas que definem a presença Salesiana na educação
superior e que articulam uma série de programas de cooperação que permitem
as IUS trabalhar em rede.
O atual Reitor do UNISAL é o Professor Dr. P. Ronaldo Zacharias. A
instituição foi recredenciada pela Portaria nº 705, de 08/08/2013, publicado no
DOU em 09/08/2013.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela
Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União
em 9 de agosto de 2013.
8
1.2. Histórico da Instituição
1.2.1. Centro Universitário
A congregação salesiana está presente no Brasil desde 1883, quando
iniciou suas atividades na cidade de Niterói RJ, com a fundação do seu
primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e
patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área de educação, o que
ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de
ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino
Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano – a educação
de jovens – lema maior do fundador da congregação, São João Bosco, e
inspirador de todas as suas ações.
No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939,
abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente
reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças,
mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto foi transferida
para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Fig. 1 – Portaria no 705
9
Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam
que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia
realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a
Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo,
autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11/02/1952. Era a
segunda Instituição de Educação Superior particular a se instalar no interior do
Estado de São Paulo, e a primeira, particular, no Vale do Paraíba Paulista.
Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo,
fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino
Superior daquela cidade.
Para atender à crescente demanda de especialistas na região de
Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a
Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de
Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle,
a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José.
Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e
Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana
(Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se
o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em Centro Universitário.
O resultado foi o Decreto Presidencial de 24/11/1997 que erigiu as Faculdades
Salesianas em Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL. Com o
decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa Senhora
Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com o campus do Liceu
Coração de Jesus e de Santa Terezinha. Em 2005 foi autorizado o
funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa.
1.2.2. Unidade Lorena
Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia,
História e Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. Em
1969 foram criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática) e em
1985 o curso de Direito.
10
Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no
ano 2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de
Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia
Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e
os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e
Logística. Em 2013, foi criado o curso de Engenharia Mecânica.
A Unidade Lorena tem experimentado uma crescente demanda pelos
cursos de graduação, apresentada na Figura 1 dos diversos cursos:
Administração, Ciência da Computação, os Cursos Superiores de Tecnologia
em Gestão de Recursos Humanos e Logística, Direito, Engenharia de
Produção, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica,
Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Filosofia, História, Matemática,
Pedagogia e Psicologia.
Figura 1 - Cresce a demanda por cursos de graduação
Na pós-graduação, os cursos lato sensu abrangem as áreas de Gestão,
Direito, Educação, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2013 com
1.114 alunos matriculados nestes cursos. No stricto sensu, o Programa de
Mestrado em Direito, foi autorizado pelo Parecer CNE/CES 46/2013, conta com
duas linhas de pesquisa: Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de
titularidade difusa e coletiva.
11
Acerca do corpo docente, no 1º semestre de 2015, a unidade conta com
138 professores mais 135 colaboradores técnico-administrativos. A Figura 2
apresenta os percentuais referentes à titulação e regime de trabalho dos
docentes.
Figura 2 – 76% de Doutores e Mestres na Unidade Lorena
A Direção da Unidade de Lorena é exercida pelo Diretor Operacional
Prof. Dr. Fábio José Garcia dos Reis e pelo Gerente Financeiro, Pe. André Luiz
Simões.
1.3. Identidade Corporativa
O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento
“Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” que define
as IUS como:
Instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por
docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de
modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa
humana e do patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a
docência, a formação superior” 1;
1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003,
pág.11.
12
De inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem
raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade
acadêmica
Caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se
dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e
partilhamento com a comunidade.
Índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os
desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura,
ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e
integridade de vida (...); uma experiência comunitária baseada na
‘presença’, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de
gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e educativo
de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por
eles percebido” 2. Enfim, um apreço pela pessoa fundado na
confiança, no cuidado, no amor demonstrado.
A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria
finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera
que em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores
pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:
- Uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança
social, especialmente juvenil;
- Uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o
acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social,
de modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades
do mercado, produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na
mesma sociedade;
- Um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma
etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no
fundo, de um serviço de orientação vocacional tanto para opções
fundamentais em sua vida quanto para sua profissão;
- Uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano,
enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e
2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de 2003,
pág.12.
13
da ciência e também uma tentativa de contribuição salesiana específica
na área da educação.
No Estatuto do UNISAL, art.7º, são definidos como objetivos:
I. Reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e
cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias,
ecológicas e religiosas;
II. Formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas
do saber, habilitando-os para a inserção e a participação no
desenvolvimento da sociedade;
III. Assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a
atividades investigativas, visando o desenvolvimento educacional;
IV. Estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber cientifico
e do pensamento reflexivo;
V. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicações e de outras formas de
comunicação;
VI. Prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação
de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do
mundo presente, em particular os nacionais e regionais, para a
construção de uma sociedade mais justa e pacífica;
VII. Estimular a formação continuada e criar condições para sua
concretização;
VIII. Prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua
atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional;
IX. Buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a
educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS
(Instituições Salesianas de Educação Superior).
Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a
presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os
salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de
formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.
1.3.1. Missão
“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por
missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção
14
e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social,
em um contexto de pluralidade”.
1.3.2. Visão
“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e
internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e
transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à
comunidade”.
1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade
A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:
Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.
- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado
por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que
possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida.
A amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso
movimento pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que
exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo,
paciência histórica e clima de amizade e serviço;
- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,
necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização
pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto o debate e à
participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos
processos institucionais;
- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a
levam a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária;
- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente e
a presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente,
habilitando a pessoa a buscar constantemente soluções teórico-práticas
15
para os desafios e necessidades sociais, e a se inserir no mercado de
trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã;
- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da
pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo
da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas
humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa da dignidade humana e
na promoção dos direitos humanos.
Tais valores implicam compromissos com:
- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer;
- A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os
mesmos direitos e deveres;
- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às
normas,
- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na
constituição da ordem social;
- O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o
individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua
singularidade e dignidade;
- A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada
à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade
com seus semelhantes.
No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa
institucional são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta
como Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes
protagonistas e corresponsáveis, profissionais e professores competentes em
sua área de atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com
sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de acolhida e de ser presença
junto aos estudantes e identificados com o projeto institucional.
A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos
dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral,
do bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do
16
vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços
educacionais e administrativos.
1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão
A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa e
Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada do
UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-graduação
proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas sintonizadas com
as políticas institucionais.
Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores
acadêmicos, em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem ações
que tenham incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos.
A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências do
PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da educação superior do
século XXI. Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento
produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A
pesquisa realizada “via” extensão deve ser suscitada pela prática social, pelas
demandas postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e
compromisso social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos
teórico-práticos.
1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica
O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da
preocupação com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente às
demandas do mundo contemporâneo e aos desafios do Ensino Superior.
A Figura 3 ilustra os principais produtos e serviços oferecidos pelo
Núcleo de Apoio Pedagógico.
17
São atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades
pedagógicas do corpo
docente; propor reflexão
contínua sobre a prática
pedagógica da comunidade
educativa do UNISAL;
desenvolver um programa
de formação continuada do
UNISAL buscando a
qualidade dos processos
educativos; estimular a
produção científica e
didático-pedagógica do
corpo docente; motivar
ações pedagógicas
interdisciplinares; contribuir na
organização de atividades de
formação de educadores e eventos promovidos pelo UNISAL; produzir
conhecimentos que contribuam na melhoria das ações educativas; contribuir
com a construção do perfil do docente que atua no UNISAL, segundo princípios
salesianos de educação; criar estratégias para busca constante de novos
saberes da área da Educação que possam contribuir para a melhoria da prática
pedagógica, e criar condições para o desenvolvimento de competências
pedagógicas do docente para atuação no ensino a distância.
1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI
O Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI (www.labmi.com.br) é
mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino. Atendendo
as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades encontradas no
processo ensino-aprendizagem na graduação, o LMI foi criado em 2013, no
campus de Lorena.
Figura 3 – Produtos e Serviços NAP
18
A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University,
Massachussets Institute of Technology MIT, Olin College, Babson College, e
outras instituições na Europa, a consolidação e implementação do LMI deu-se
a fim dos objetivos:
Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem;
Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os procedimentos
de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;
Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de
aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;
Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação básica
da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma das fases dos
procedimentos;
Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica,
metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação
brasileira;
Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de
aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação básica;
Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para
conhecimento, aplicação e compartilhamento dos resultados da prática
das metodologias ativas de aprendizagem;
Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e
qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em
disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem;
Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os
resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às metodologias
ativas e seus impactos na aprendizagem;
Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance
regional, nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e
produção de conhecimento.
De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é
colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, promove
o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outros alunos formando um
19
par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e também estimula o estudo
individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante. O
aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os professores atuam
como mediadores de todo o processo.
O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a
discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os
recursos didáticos úteis para cada situação. As metodologias ativas estão
alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito na
invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática de aula
muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o conhecimento
é transmitido para as mentes vazias e passivas dos estudantes. Aprendizagem
ativa significa aprendizado dinâmico onde, através de atividades baseadas em
projetos, colaborativas e centradas em soluções de problemas, os estudantes
desempenham um papel vital na criação de novos conhecimentos que podem
ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais.
Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire (2009)
que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os docentes
depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da mesma forma que
depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os estudantes possam
gastá-lo na hora das provas.
A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino,
garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção de
novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo mais
relevante.
Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do
sujeito, sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal do
aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam uma
repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma
reelaboração pessoal.
20
1.6. Comissão Externa Consultiva
O UNISAL, Unidade de Lorena, constituiu em 2009, uma Comissão
Externa Consultiva composta por representantes dos diversos setores da
sociedade. Cabe à Comissão Consultiva fazer indicações estratégicas para o
UNISAL, propor projetos, opinar sobre os projetos e práticas acadêmicas e
administrativas, além de colaborar com a implementação do planejamento
estratégico institucional.
A formação da Comissão acompanha uma das tendências das melhores
instituições de educação superior do mundo, que é a participação de setores
da sociedade na gestão institucional.
A Comissão não exerce um poder diretivo e de decisão, mas sim, de
indicação de diretrizes e diálogo com os gestores do UNISAL. Os Conselheiros
são convidados a opinarem sobre a dinâmica acadêmica, inclusive dos
Projetos Pedagógicos Institucionais.
1.7. Pastoral Universitária
O UNISAL, instituição universitária “nascida do coração da igreja, como
centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem da
humanidade”3, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade e
garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral
Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente
educativo a ocasião de integrar a vida com a fé.
A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente,
“em encarnar a fé em suas atividades cotidianas”4. Por isso, o ambiente
3 Ex Cordie Eclesiae, número 1.
4 Ex Cordie Eclesiae, número 39.
21
educativo (clima de relações que torna possível a ação formativa e pastoral5) é
seu elemento chave e, deste modo, suas ações implicam, especialmente, em:
- Revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e
disponibilidade;
- Orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a
disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros da
comunidade acadêmica;
- Exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos
estudantes;
- Priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem - como
solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os
setores da universidade.
A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como
uma ação unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada
a toda a comunidade universitária e que supõe: (a) um modelo de formação e
pastoral bem definido e formulado por escrito; (b) a orientação humana,
vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos; c) o
oferecimento do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos
que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de educação na
fé; e (d) a possibilidade de experiências de compromisso social e cristão6.
Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do
UNISAL, têm por base os seguintes princípios7:
1 Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma
comunidade, em um campus, que celebra o amor de Deus para todos.
2 Criar oportunidades para que os estudantes reflitam e ajam, a partir de
um compromisso com a justiça, a misericórdia e a compaixão, à luz da
doutrina social da Igreja Católica, a fim de desenvolver o respeito e a
5 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010.
6 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010, [12].
7 Do texto: Principles of Good Practice For Student Affairs at Catholic Colleges And Universities, 2007.
22
responsabilidade de todos, especialmente em relação aos mais
necessitados.
3 Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e
responsabilidade, por meio da formação do caráter e virtudes.
4 Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações,
compreendendo o potencial de suas contribuições profissionais, a fim de
possam escolherem o foco de suas carreiras.
23
2. O CURSO DE ENGENHARIA ELETRÔNICA
Data do Início do funcionamento do Curso: 02/2012
Dados de Autorização:
Portaria n° 319 de 02/08/2011, publicada no DOU em 04/08/2011
Modalidade: Ensino Presencial
Diploma Conferido: Bacharelado em Engenharia Eletrônica
Prazo de Integralização do Curso: Mínimo de 10 semestres.
Carga Horária do Curso: 3.780 horas
Regime Letivo: Semestral
Turno de Funcionamento: Diurno / Noturno
Vagas Autorizadas: 150
2.1. Inserção regional do curso
2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região
Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
O município de Lorena e os seus polos avançados em
Pindamonhangaba e São José dos Campos estão situados na Região
Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVP, uma das quatro
regiões metropolitanas
do estado de São
Paulo. A região é
formada por 39
municípios agrupados
em cinco sub-regiões,
tem uma população de
cerca de 2,3 milhões
de habitantes e ocupa
Figura 4 - Lorena e a RMVP
24
uma área de aproximadamente 16,2 milhões de km2, perfazendo uma
densidade demográfica de 140 hab/km2. A Figura 4 localiza o município na
Região Metropolitana8.
Trata-se de um grande centro urbano estadual e dispõe de um amplo
polo empresarial, em particular na área industrial que tem como seus principais
segmentos os de Óleo & Gás, Aeroespacial, Metalúrgico, Autopeças e
Automobilística (OEM), Eletrônicos, Químicos, Farmacêuticos, Papel e
Celulose e Alimentícios9. A região é um relevante polo exportador sendo o
município de São José dos Campos, pertencente à Macro Região, o segundo
no ranking das cidades paulistas. A Macro Região destaca-se ainda pelo
Turismo, especialmente o Litoral Norte do estado e a Serra da Mantiqueira, e
ainda dispõe de destacada posição no cenário nacional de pesquisa e
desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas e instituições
públicas e privadas de educação superior.
Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui
ainda os seguintes munícipios e respectivas distâncias até Lorena: Aparecida
(23 km), Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha (66 km),
Guaratinguetá (19 km), Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira (33 km). A
população estimada de Lorena é de cerca de 100.000 habitantes, porém,
segundo o senso IBGE (2010), conta-se 83.784 residentes. Sua área é de 414
km² e a densidade demográfica é de 211,4 hab/km².
A Tabela 1 resume dados socioeconômicos do município e da região em
que está inserido.
8 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013
9 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia Regional da Industrial, 2012
25
Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região10
Número de habitantes
(2010)
PIB (2010) Educação (2011)
Total (em milhões de reais R$)
Per Capita (em reais
R$)
Concluintes do Ensino
Médio
Matrículas no Ensino
Superior Presencial
RMVP 2.334.029 61.698,2 26.434,2 24.580 65.406
Sub-região 3 333.789 5.104,5 114.030,8 3.435 9.019
Lorena 83.784 1.341,4 16.259,8 848 4.997
Sob o olhar da localização geográfica e da logística, Lorena situa-se às
margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante e movimentada
autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades, São Paulo e Rio
de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km distante de cada uma.
Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas Gerais, ou 73 km de
Itajubá e 500 km de Belo Horizonte.
O município encontra-se a 224 km do Porto de Sepetiba RJ, 199 km do
Porto de São Sebastião SP e 268 km do Porto de Santos SP. Com respeito aos
aeroportos comerciais, está a 105 km do aeroporto de São José dos Campos,
171 km do aeroporto internacional de Guarulhos SP e 244 km do aeroporto
internacional Tom Jobim RJ. É cortado pela malha ferroviária sudeste operada
pela MRS Logística. É, sem dúvida, uma localização privilegiada.
O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além da
Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com duas
outras Instituições de educação superior, a EEL/USP Escola de Engenharia de
Lorena da Universidade de São Paulo e a FATEA Faculdades Integradas
Tereza D’Ávila. E ainda, considerando-se um raio de 20 km, tem a UNESP
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus
Guaratinguetá e o INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Unidade
10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013
26
Regional de Cachoeira Paulista, onde além de núcleos de pesquisa e
desenvolvimento ainda oferece programas de Mestrado e Doutorado.
Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com
15.545 vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,5611. A
Tabela 2 apresenta outras informações sobre o tema. Nota-se a predominância
no setor de serviços como gerador de vínculos formais de emprego, aliás, o
que é observado como tendência mundial. Relativamente à Região
Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos empregatícios e
cerca de 12% se comparado a sua sub-região.
Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego11
Empregos Formais (2011) Número de
Consumi-dores
Energia Industrial
(2010)
Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e
Aquicultura
Indústria Construção
Comércio Atacadista e Varejista
e do Comércio
Empregos Formais
dos Serviços
RMVP 9.998 134.872 32.320 117.331 278.346
7.433
Sub-região 3 2.142 12.091 3.185 15.733 33.956 466
Lorena 363 4.032 401 3.830 6.919 112
O município tem a presença de empresas industriais de grande porte
como a Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain e o Grupo Geronimi. Nos últimos
anos percebe-se uma forte tendência de crescimento do segmento industrial
ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de
Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense depois do
boom industrial na região de Resende e Volta Redonda. Como consequência,
Lorena recebeu a Comil, instalada e em operação, sendo a mais moderna
fábrica de ônibus da América Latina. Na vizinha Guaratinguetá, além das
alemãs Basf e Liebherr, também já instalada e em funcionamento, está a AGC
11 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013
27
Vidros do Brasil, empresa belga com capital japonês, que deverá ser a maior
fábrica do mundo de vidros planos e automotivos.
O Turismo é outro setor digno de nota. A região tem fortes apelos para o
turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu Santuário
Nacional, recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano. No sentido Rio
de Janeiro, a não mais distante Cachoeira Paulista, recebe cerca de 3,5
milhões de visitantes buscando a comunicada católica Canção Nova. Limítrofe
está Guaratinguetá, a cidade a acolher o primeiro santo brasileiro, Frei Galvão,
atraindo milhares de devotos.
2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Eletrônica
Segundo estimativa do CONFEA, o Brasil tem hoje cerca de 550 mil
engenheiros, o que equivale a seis para cada mil pessoas economicamente
ativas. A estes se somam 20 mil novos engenheiros que se formam a cada
ano. Os Estados Unidos e o Japão têm 25 engenheiros para cada mil
trabalhadores e a França, 15 por mil. A China forma cerca de 300 mil
engenheiros ao ano, a Índia, 200 mil e a Coréia do Sul, 80 mil, ou seja, nesse
último caso, quatro vezes mais que o Brasil. Com um agravante: no Brasil
quase metade dos engenheiros optam pela Engenharia Civil enquanto nestes
países é grande o percentual que opta pelas modalidades intimamente ligadas
às áreas de alta tecnologia12.
O economista Jeffrey D. Sachs, diretor do Programa do Milênio das
Nações Unidas, diz que os desafios da América Latina são a desigualdade
social, a estagnação econômica e choques na interação entre o homem e a
ecologia. Somente a Engenharia e a tecnologia podem enfrentar estes
12 Inova Engenharia. Propostas para a Modernização da Engenharia no Brasil. Confederação
Nacional da Indústria CNI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI e Instituto Euvaldo Lodi IEL. Brasília, 2006.
28
problemas, mas, ao contrário da Ásia, a América Latina não promoveu políticas
voltadas a impulsionar o desenvolvimento tecnológico12.
A este cenário de insuficiência quantitativa de engenheiros e mesmo de
estudantes de engenharia para fazer frente às necessidades do País de
incorporar tecnologia, soma-se o problema de qualidade que vem afetando boa
parte da educação superior, herdeira final das deficiências que afetam os níveis
de educação precedentes12.
Possibilidade de Inserção no mercado:
O Engenheiro Eletrônico formado pelo UNISAL Lorena estará capacitado
para absorver novas tecnologias, ter liderança e comunicação para o trabalho
em equipe, no gerenciamento, concepção, implementação, uso e manutenção
de sistemas eletro-eletrônicos, bem como consciência da necessidade contínua
de atualização profissional e de uma atitude empreendedora.
Poderá atuar na área eletrônica em diversos setores da indústria:
automotivo, petroquímico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metal-
mecânico, aeronáutico, eletrônico, sucroalcooleiro e outros segmentos,
projetando e inovando em sistemas de automação. Estará ainda capacitado a
dar treinamento em empresas e instituições de ensino; e estará capacitado ao
desenvolvimento e gerência do próprio negócio, com atitude empreendedora.
2.2. Organização didático-pedagógica
O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir
das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição.
Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais de
conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar fundamentados
no Projeto Político Institucional (PPI) e consagrados como meta no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia
Eletrônica, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de
29
Ensino de Lorena – é pautado pela orientação da missão salesiana de educar,
segundo os princípios éticos, cristãos e salesianos no sentido de contribuir para
a formação integral de cidadãos, através da produção e difusão de
conhecimento e da cultura, e em um contexto de pluralidade.
O presente Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da
sua organização didático-pedagógica e, tanto a administração acadêmica do
Coordenador quanto a ação do Colegiado são responsáveis pela execução,
pelo acompanhamento e pela revisão deste instrumento.
2.3. Objetivos do curso
O curso de graduação em Engenharia Eletrônica do UNISAL, em
consonância com os ideais da educação salesiana e as orientações definidas
nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político Institucional
(PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), estabeleceu como
objetivos geral e específicos os indicados a seguir.
2.3.1. Objetivo Geral
Contribuir com a formação de engenheiros eletrônicos por meio da
transmissão, análise e questionamento acerca do conjunto de conhecimentos e
ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de competências/capacidades a
fim de proporcionar uma sólida formação científica e profissional geral que o
capacite a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de
projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de
bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos,
sociais e ambientais, com visão ética e humanista em atendimento às
demandas da sociedade. Esse profissional deve ser criativo e flexível, ter
espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de decisão, ser
apto a coordenar e atuar em equipes multidisciplinares, ter habilidade em
comunicação oral e escrita e saber valorizar a formação continuada.
30
2.3.2. Objetivos Específicos
O engenheiro formado pelo Centro Unisal deve ser um profissional que se
adapte e aproveite as oportunidades oferecidas pelo surgimento e
desenvolvimento de novas tecnologias. Os objetivos específicos do curso ficam
mais claros a partir de uma análise do mercado de trabalho no país, e em
particular na região de Lorena.
O Engenheiro Eletrônico atua em indústrias, empresas de engenharia e
projetos ou empresas de serviços, isto é, em todo processo que exija sistemas
automatizados.
É crescente a demanda pelo profissional de engenharia eletrônica nos
diferentes setores da indústria: automotivo, petroquímico, químico, metalúrgico,
alimentício, farmacêutico, metalmecânico, aeronáutico, eletrônico,
sucroalcooleiro e demais segmentos de mercado onde a automação é uma
necessidade quando se busca maior competitividade, redução de custos e
melhoria da qualidade. A acentuada vocação industrial da região e as
crescentes e contínuas mudanças devido às alterações tecnológicas, sociais e
ambientais, têm proporcionado o desenvolvimento de importantes projetos e
empresas de alta tecnologia, gerando excelentes oportunidades de trabalho.
Verifica-se concretamente um campo de atuação muito vasto e crescente,
mesmo porque este campo não se resume somente às áreas citadas. As áreas
industriais se destacam como os mais importantes campos de atuação, mas as
áreas comerciais e de serviços são também de grande destaque.
Os engenheiros eletrônicos formados pelo UNISAL estão bem
posicionados em sua área de formação, sendo valorizados no mercado em
função de seu alto potencial de empregabilidade, possuindo formação
multidisciplinar com a seguinte versatilidade profissional:
Forte capacitação para atuar em áreas de interface e correlatas, tais
como: Eletrotécnica, Automação, Sistemas de Controle, Mecatrônica,
Robótica, Telecomunicações, capacitando plenamente o profissional
31
para trabalhar em todas as áreas de desenvolvimento e inovação
tecnológica.
Planejamento integrado de recursos e otimização de sistemas
energéticos para gestão econômica e ambiental, visando identificar e
desenvolver sistemas e métodos para o equacionamento das relações
sociais, econômicas, energéticas e ambientais de estruturas tanto
macroscópicas (um país, um continente) quanto microscópicas (uma
cidade, uma empresa). A partir do estabelecimento de cenários
prospectivos, com base em séries históricas, e no inventário das
disponibilidades energéticas, é possível elaborar o desenvolvimento da
sociedade pautado por metas e indicadores desejados.
Atuação em transmissão e conversão de energia com estudo teórico e
prático de equipamentos e máquinas com interfaces eletromecânicas.
Projeto e controle de sistemas de gestão que considerem o
gerenciamento por processos com abordagem factual para a tomada de
decisão.
O atendimento ao objetivo proposto para o curso de graduação em
Engenharia Eletrônica do UNISAL UE Lorena implicará com que seu egresso
também seja capaz de:
- Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de
produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de
melhorias contínuas;
- Utilizar ferramental matemático, estatístico e controle para a solução de
sistemas automatizados e auxiliar na tomada de decisões;
- Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,
levando em consideração os limites e as características das comunidades
envolvidas, legislação pertinente e outros aspectos socioeconômicos;
- Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento cientifico e
tecnológico, melhorando suas características e funcionalidade;
32
- Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema
produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais,
aprimorando produtos e processos;
- Avaliar as demandas dos cenários tecnológicos, percebendo a interação
entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;
- Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a
serviço da demanda das empresas e da sociedade;
- Inter-relacionar sistemas com o meio ambiente natural, tanto no que se
refere à utilização de recursos escassos quanto a disposição final de resíduos
e rejeitos;
- Gerenciar e otimizar o processo de inovação nas empresas utilizando
tecnologias adequadas.
2.4. Perfil do egresso
A Figura 5 apresenta uma representação gráfica do perfil do egresso. O
foco na formação integral é característica estruturante do perfil pretendido ao
egresso do curso de Engenharia Eletrônica. Consoante à missão institucional,
entende-se por integral a “consistente formação teórica, desenvolvimento de
habilidades e competências, unidade entre teoria e prática, sólida formação
ética e cristã, compromisso social e político, tendo em vista a formação de
profissionais e especialistas habilitados para a inserção nos setores
profissionais e para a participação no desenvolvimento e transformação da
sociedade brasileira, como sujeitos autônomos” 13. Tal formação deve estar
dirigida às necessidades da comunidade a qual a instituição está inserida, a fim
de um profissional com formação superior, menos tecnicista, mais generalista,
humanista e atualizado não somente na sua área de atuação.
13 Política UNISAL de Ensino de Graduação
33
Figura 5 – Representação Gráfica do Perfil do Egresso
Sobre o perfil da formação integral, o Engenheiro Eletrônico formado
pelo UNISAL deverá estar habilitado à concepção, projeto, implementação e
operação de sistemas e produtos complexos, notadamente em ambientes
colaborativos e áreas afins à Engenharia Eletrônica. O profissional poderá
atuar não somente com indústrias e serviços, mas também na administração
pública, na análise de investimentos e em diversas áreas tais como: operações,
planejamento, financeira, logística e marketing.
A partir das competências originalmente definidas pelo Olin College14 a
fim do perfil do egresso e os referenciais CREA-SP Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia de São Paulo, ficam explícitas as competências,
habilidades e atitudes desejáveis aos egressos:
14 Miller, Richard K. Defining and Assessing the Competencies of Olin Graduates, May 2005, disponível em http://www.olin.edu/sites/default/files/competencies_white_paper.pdf, último acesso em 12/03/2013.
34
- Análise Qualitativa: Capacidade de analisar e resolver
qualitativamente problemas de engenharia, desenvolvendo
capacidades de estimação, realizar analises sujeitas a
incertezas, predição qualitativa e pensamento visual.
- Análise Quantitativa: Capacidade de analisar e resolver
quantitativamente problemas de engenharia, o que implica em
saber utilizar ferramentas de engenharia modernas e
apropriadas, realizar modelagens quantitativas, resolver
problemas numéricos e realizar experimentações
quantitativas.
- Trabalho em Grupo: Capacidade de contribuir efetivamente
em vários papéis em equipes, incluindo equipes
multidisciplinares. Isso implica em entender os mecanismos de
trabalho em grupo, compreender sua capacidade de
contribuição individual e como exercê-la em meio a grupos,
aprender a liderar e ser guiado, aprender a gerenciar o
trabalho em grupo.
- Comunicação: Capacidade de transmitir informações e ideias
de forma eficaz a varias audiências, usando comunicação
escrita, oral, visual e gráfica. Isso implica em saber definir a
estratégia, estrutura e formato da mensagem técnica ou não e
em dominar processos de comunicação oral, textual, visual e
gráfica.
- Contexto: Demonstração de conhecimento dos contextos
ético, profissional, de negócios, social e cultural da engenharia
e a capacidade de articular suas próprias responsabilidades
éticas e profissionais. Além disso, saberão correlacionar suas
ações as causas e efeitos relacionados a esses contextos.
- Aprender Sempre: Capacidade de identificar e tratar das suas
próprias necessidades educacionais em um mundo em
constante mudança.
- Projeto: Capacidade de desenvolver projetos criativos e
eficazes que resolvam problemas reais.
35
- Diagnose: Capacidade de identificar e resolver problemas
dentro de sistemas complexos. Isso implica em identificar
problemas, desenvolver hipóteses, realizar experimentações e
recomendar soluções.
- Oportunidade: Capacidade de identificar e predizer desafios e
custos associados com a busca das oportunidades e reunir
recursos em resposta a elas. Isso implica em saber aplicar
conhecimentos e competências individuais, organizar equipes,
mobilizar recursos etc.
2.5. Coordenação do curso
A coordenação do curso de graduação em Engenharia Eletrônica deverá
ser exercida, atualmente, pelo professor Cesar Augusto Botura. Segue uma
síntese do currículo do coordenador:
- Lattes http://lattes.cnpq.br/4408299350108214
Doutor em Engenharia Mecânica. Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1999 - 2005. Título
da Tese:"Desenvolvimento de um Sistema de Incineração de Resíduos Sólidos
para Incineração com Combustão Pulsante";
Mestrado em Física. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1997 - 1998. Título da
Dissertação:"Estudo e Projeto de um Controlador usando Lógica Difusa
Aplicada ao Controle Ativo de um Combustor do tipo Tubo de Rijke";
Graduação em Engenharia Elétrica. Universidade Estadual Paulista
Júlio de Mesquita Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1990 - 1994.
36
Experiência do coordenador (acadêmica e não acadêmica)
Ensino Superior (15 anos)
02/2000 - presente data. Centro Universitário Salesiano de São
Paulo – UNISAL, Lorena - SP. Professor das Disciplinas de Informática,
Física, Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos nos Cursos de Matemática,
Administração, Turismo, Ciência da Computação, Engenharia de Produção,
Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e Coordenador de Curso.
02/2011 - 02/2013. Centro Universitário Salesiano de São Paulo –
UNISAL, Lorena - SP. Coordenador de Curso de Matemática.
Não Acadêmica (20 anos)
2002 – presente data. DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial. São José dos Campos – SP. Função: Engenheiro Eletrônico.
1999 – 2002 – UNESP – Campus de Guaratinguetá / INPE – Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais – Função: Bolsista de Doutorado –
FAPESP.
1995 a 1999. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
Cachoeira Paulista – SP. Fundação de Tecnologia Industrial, Lorena – SP.
Função: Bolsista CNPq - RHAE.
37
As atribuições e responsabilidades do Coordenador do Curso estão
definidas no artigo 44 do Estatuto do UNISAL. Vale ressaltar que a forma de
administração adotada regimentalmente é a colegiado. Por tanto, para
aprovação de decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada a gestão
colegiada.
Entretanto, o coordenador deve estar ciente de que sua função
transcende o papel de gestão de recursos e de articulador. O Coordenador do
Curso atua também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e
externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e implementar
mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo
fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no
processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo
financeiro, entre outros.
O regime de dedicação à instituição do Coordenador é parcial, isto é, 20
horas semanais.
2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
Os membros do colegiado do curso de Engenharia Eletrônica se fazem
representar no colegiado superior da IES, o CONSU Conselho Universitário,
que é o órgão superior e deliberativo, normativo e consultivo do Centro
Universitário (art. 12º do Estatuto). São ao menos duas reuniões por ano
convocadas pelo reitor. Esta forma de participação garante uma articulação
direta entre os interesses e necessidades do curso, apontados em reuniões do
colegiado e àquelas detectadas pela Direção.
Semanalmente, salvo em caso de força maior, coordenadores de todos
os cursos, secretaria geral e Direção se reúnem a fim da gestão administrativa
e a coordenação das atividades técnicas e didático-pedagógicas do ensino, da
pesquisa e da extensão.
38
2.7. Colegiado do curso
2.7.1. Colegiado
O Colegiado do Curso de Engenharia Eletrônica reúne-se mediante a
convocação do Presidente do Colegiado, que é o coordenador do curso (art. 16
do Regimento Geral), para tratar de assuntos relativos ao bom
desenvolvimento do curso, à luz do Estatuto e do Projeto Pedagógico. É na
reunião do Colegiado que os projetos em andamento são articulados e
definidas as estratégias de operacionalização do Projeto Pedagógico do Curso.
A reunião visa ao desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do
desempenho do trabalho acadêmico, à integração dos planos de aula, à
atualização da bibliografia, à troca de experiências que envolvem também a
adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo e
à partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os professores.
Compete ao Colegiado zelar pelo cumprimento das normas regimentais,
estabelecidas pela Instituição, adotando regras pertinentes a procedimentos
pedagógicos, executados pelos professores, e a procedimentos
administrativos, executados pela Secretaria Acadêmica. Cabe ainda ao
Colegiado analisar casos e/ou problemas excepcionais por parte dos alunos,
discutindo e refletindo acerca de questões inerentes à realidade dos discentes.
No tocante às competências que precisam ser trabalhadas junto aos
alunos ao longo do Curso de Engenharia Eletrônica, cabe ao Colegiado
discutir, aperfeiçoar e propor estratégias de ensino no âmbito de cada um dos
componentes curriculares e de cada uma das disciplinas, com o intuito de
estreitar a relação ensino-aprendizagem, assim como o vínculo entre teoria e
prática. Desta forma, ainda no aspecto acadêmico, o Colegiado propõe
atividades complementares à sala de aula, como cursos de extensão para o
corpo discente no conjunto das atividades dos Estudos Dirigidos e visitas
técnicas vinculadas com conteúdos específicos das disciplinas, mas que
envolvem um conjunto de temas de várias matérias ao longo de um semestre
letivo.
39
2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso
De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 15, 16 e 17, o Colegiado
de Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura organizacional, que tem
por finalidade acompanhar a implementação do Projeto Pedagógico do Curso,
discutir temas relacionados ao mesmo, planejar e avaliar as atividades
acadêmicas. Compreende o colegiado todos os docentes do curso e o
representante discente indicado pelos seus pares.
Ainda conforme o estatuto, cabe ao presidente, o Coordenador do curso,
quando julgar conveniente, o convite com direito a voz de dirigentes de órgãos
suplementares, complementares, coordenadores de outros cursos e outros
especialistas em assuntos a serem deliberados nas reuniões do Colegiado.
2.8. Núcleo Docente Estruturante
Constitui-se num grupo permanente de professores, com atribuições de
formulação de acompanhamento do curso. O Núcleo é atuante no processo de
concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.
Entre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a
consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; cuidar da
integração curricular, interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo; indicar formas de motivação ao desenvolvimento de
linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de
exigências do mercado de trabalho alinhadas com as políticas públicas
relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento
das Diretrizes Curriculares Nacionais DCN.
O Núcleo Docente Estruturante é regido pelo regimento UNISAL
específico que define atribuições, constituição, tempo de mandato, requisitos
para a nomeação, dinâmica de reuniões e outros.
No curso de Engenharia Eletrônica, o NDE é composto pelos
professores:
40
1. Prof Me Benedito Manoel de Almeida, integral
2. Prof Dr Cesar Augusto Botura, parcial
3. Prof Dr José Lourenço Junior, integral
4. Prof Dra Regina Elaine Santos Cabette, parcial
5. Prof Dra Renata Lúcia Cavalca Perrenoud, integral
2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso
2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI
Instituição de caráter confessional, católico, o Centro UNISAL é um
sujeito eclesial, reconhecido e legitimado pela Igreja. Enquanto Instituição de
Ensino Superior produz e veicula cultura em ótica católica. Assim, todo o
trabalho realizado no âmbito do Centro UNISAL, compreende a integração do
conhecimento: o diálogo entre a fé e a razão; a preocupação ética e a
perspectiva teológica. A Inspiração cristã do Centro UNISAL supõe uma visão
do mundo e do ser humano enraizada e em sintonia com o Evangelho de
Cristo, expressa de modo refletido, sistemático e crítico no ensino, nas
atividades investigativas e na extensão15.
Sua matriz cristã permite um diálogo plural com o mundo, entendendo a
Ética como elo deste debate uma vez que constitui “um processo racional de
discussão de valores apreendidos por tradição, possibilitando a sua livre e
crítica introjeção. Na instituição, a ética promove a dissolução de conflitos e
livre construção, desenvolvimento e definição de valores e da pessoa
humana” 16. Desta forma, entende-se que o Projeto Pedagógico constitui uma
síntese importante e necessária para implementação, validação e avaliação
das propostas e objetivos descritos na Visão e na Missão Institucional
referendadas em seu Projeto Institucional.
15 PDI UNISAL, 2002, p.9
16 PDI UNISAL, 2002, p.11
41
Com critérios altamente pedagógicos, a Política de Ensino do Centro
UNISAL privilegia a formação por competências e habilidades. Estrutura a
concepção curricular para favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade,
investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional,
fortalece diversas modalidades pastorais, assim como fomenta a inovação, a
produção do conhecimento e a participação nas atividades e compromissos da
comunidade acadêmica. Tais aspectos da política institucional são expressos
no projeto pedagógico do curso na medida em que os componentes
curriculares promovem o desenvolvimento integral do aluno, centrado em
competências e habilidades próprias dos profissionais de Administração. As
Atividades Complementares favorecem a flexibilidade e a interdisciplinaridade
do projeto.
2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso
A sustentação de um Projeto Pedagógico depende não apenas da
fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento
de competências intelectuais e práticas positivamente definido e explícito
através do perfil desejado dos egressos e coerentes aos objetivos do curso de
Engenharia Eletrônica. Considerando a filosofia educacional do UNISAL é
natural que sejam reforçados os aspectos do curso que privilegiam a formação
cidadã, sem descuidar dos aspectos individuais e menos coletivos da
existência humana, que devem ser contextualizados em relação à estrutura
política, social e econômica da cidade, do estado e do país.
Nesse sentido, pode-se dizer que as disciplinas que compõem a matriz
curricular preparam o aluno para “identificar, formular e solucionar problemas
ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de
sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos
humanos, econômicos, socioambientais e éticos17”.
17 Do objetivo geral do curso, no item Erro! Fonte de referência não encontrada. deste PPC.
42
2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso
Acerca da coerência do currículo para com os objetivos do curso e o
perfil desejado do egresso, a Tabela 3 revela um exercício de identificação das
possíveis e principais disciplinas a contribuírem com cada uma das
competências, habilidades e atitudes elencadas nos itens 2.3 e 2.4 deste PPC.
Naturalmente, a tabela é um guia no sentido de orientar esforços a fim da
consecução dos objetivos e tem um propósito mais orientativo do que
prescritivo. Várias dessas competências, habilidades e atitudes são
desenvolvidas de forma transversal e interdisciplinar. Por exemplo, a formação
integral, base do perfil do egresso, um esforço coletivo de cada docente e do
próprio contexto e carisma da instituição. Portanto não é, absolutamente,
produto simples de uma ou mais disciplinas.
43
Tabela 3 – Contribuição das disciplinas ao perfil desejado ao egresso
Fundamentos da Matemática x x x x x
Cálculo x x x x x
Física x x x x x
Álgebra Linear e Geometria
Analíticax x x x x
Antropologia Religiosa x x x x
Desenho Técnico x x x x
Materiais x x x x x x x
Mecânica dos Sólidos x x x x x x x
Química x x x x x
Resistênia dos Materiais x x x x x x x
Circuitos Elétricos x x x x x x
Estatística e Probabilidade x x x x x
Técnicas Computacionais x x x x x
Termodinâmica x x x x
Cálculo Numérico x x x x x x x
Mecânica dos Fluídos x x x x x x x
Eletromagnetismo x x x x x
Sinais e Sistemas Lineares x x x x x
Eletrônica Analógica x x x x x x x
Telecomunicações: Teoria e
Fundamentosx x x x x x
Eletrônica Digital x x x x x x x
Sistemas Distribuídos e Redes
de Computadoresx x x x x x x x
Instalações Elétricas x x x x x x x x x
Microprocessadores x x x x x x x
Sistemas Realimentados x x x x x x x x
Controle Discreto x x x x x x
Acionamentos Hidráulicos e
Pneumáticos para Automaçãox x x x x x
Sistema de Aquisição de Dados x x x x x x x x x
Tecnologias de Comando
Numéricox x x x x x x x x
Informática Industrial x x x x x x x x x
Instrumentação Industrial x x x x x x x x x
Automação Industrial x x x x x x x
Acionamentos Elétricos x x x x x x x
Sistemas Não Lineares x x x x x x
Inteligência Artificial Aplicada a
Controle e Automaçãox x x x x x x x x
Ergonomia e Segurança do
Trabalhox x x x x
Economia e Finanças x x x x x x
Planejamento e Controle da
Produçãox x x x x x x x
Sistemas de Gestão:
Qualidade, Ambiental, Saúde e
Segurança
x x x x x x
Economia dos Recursos
Naturaisx x x x x x x
Legislação e Ética na
Engenhariax x x x x
Empreendedorismo x x x x x x x
Aprender
SempreProjeto Diagnose
Oportu-
nidade
Formação
Integral
Análise
Quantitativa
Análise
Qualitativa
Trabalho
em Grupo
Comuni-
caçãoContexto
44
2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs
2.9.4.1. Núcleo de Conhecimentos Básicos
Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico,
constituir a base para a formação tecnológica e possibilitar a formação de
habilidades e posturas reconhecidamente necessárias ao Engenheiro.
Conforme resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002 o núcleo de conteúdos
básicos deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3.600 horas)
e versar sobre os seguintes tópicos: Metodologia Cientifica e Tecnológica;
Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica; Matemática;
Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade
Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração;
Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
Este curso de Engenharia Eletrônica atende a tais tópicos oferecendo as
disciplinas obrigatórias apresentadas na Tabela 4 a seguir. O núcleo de
conhecimentos básicos compreende um total de 1.120 horas, representando
31,1% da carga horária mínima estabelecida na Resolução n 2 de 18 de junho
de 2007.
Tabela 4 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico
Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico
Carga Horária
Disciplinas
Teórica Prática Subtotal
Fundamentos da Matemática 40 40
Cálculo I 80 80
Física I 60 20 80
Álgebra Linear e Geometria Analítica 80 80
Antropologia Religiosa I 40 40
Cálculo II 80 80
Física II 20 20 40
Antropologia Religiosa II 40 40
Desenho Técnico 20 20 40
Mecânica dos Sólidos 40 40
Química 20 20 40
45
Cálculo III 80 80
Física III 20 20 40
Resistência dos Materiais 40 40
Estatística e Probabilidade 40 40
Técnicas Computacionais 20 20 40
Cálculo IV 80 80
Física IV 20 20 40
Termodinâmica 80 80
Cálculo Numérico 20 20 40
Mecânica dos Fluídos 20 20 40
Total (horas) 940 180 1120
2.9.4.2. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação específica
O “Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes” e de formação
específica inclui as disciplinas consideradas essenciais para a formação do
Engenheiro Eletricista, que contemplam um subconjunto coerente de suas
subáreas, perfazendo 1400 horas de aprendizado, representando 38,8% da
carga horária mínima estabelecida na Resolução n 2 de 18 de junho de 2007.
Os cursos de Engenharia Eletrônica optam pela “formação plena”, como é o
caso do curso do Centro UNISAL UE Lorena, os quais devem compor os
conteúdos de formação especifica a partir de extensões e aprofundamentos
dos conteúdos profissionalizantes. A Tabela 5 mostra as disciplinas
profissionalizantes e de formação específica, com a respectiva carga horária e
o perfil em que se encontra na matriz curricular.
46
Tabela 5 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante
Além das disciplinas do núcleo de conhecimentos profissionalizantes e
de formação especifica, são consideradas essenciais para o Engenheiro
Eletrônico as chamadas disciplinas tecnológicas. Estas disciplinas deverão
fornecer ao graduando os conhecimentos técnicos requeridos para a
compreensão adequada dos diversos tipos de sistemas, além de possibilitarem
Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante
Carga Horária
Disciplinas
Teórica Prática Subtotal
Ciência e Tecnologia dos Materiais 40 40
Circuitos Elétricos I 60 20 80
Circuitos Elétricos II 30 10 40
Eletromagnetismo 80 40 120
Sinais e Sistemas Lineares 60 20 80
Eletrônica Analógica I 30 10 40
Telecomunicações: Teoria e Fundamentos 40 40
Eletrônica Digital I 20 20 40
Eletrônica Analógica II 30 10 40
Eletrônica Digital II 20 20 40
Instalações Elétricas 60 20 80
Microprocessadores 30 10 40
Sistemas Realimentados 60 20 80
Controle Discreto 40 40
Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos para Automação 20 20 40
Instrumentação Industrial 80 80
Automação Industrial 40 40 80
Sistemas Não Lineares 40 40
Inteligência Artificial Aplicada a Controle e Automação 40 40 80
Ergonomia e Segurança do Trabalho 40 40
Economia e Finanças 40 40
Planejamento e Controle da Produção 40 40
Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança 40 40
Economia dos Recursos Naturais 40 40
Legislação e Ética na Engenharia 40 40
Empreendedorismo 40 40
Total (horas) 1100 300 1400
47
a intervenção do profissional no projeto e operação desses sistemas. A Tabela
6 apresenta a relação de disciplinas tecnológicas.
Tabela 6 – Disciplinas Tecnológicas
Disciplinas Tecnológicas
Carga Horária
Disciplinas
Teórica Prática Subtotal
Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores 30 10 40
Sistema de Aquisição de dados 60 20 80
Tecnologias de Comando Numérico 20 20 40
Informática Industrial 30 10 40
Acionamentos Elétricos 20 20 40
Dispositivos de Manipulação Robótica 20 20 40
Total (horas) 180 100 280
Ainda sobre as DCN e o currículo, considere-se a exigência da
apresentação do trabalho de conclusão de curso, das atividades
complementares e dos projetos interdisciplinares, previstas neste PPC, em
atendimento ao disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 5º Resolução
CNE/CES 11, de 11/03/2002.
48
2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do
curso
Ao UNISAL compete a busca da excelência universitária na formação de
profissionais comprometidos com a vida e a transformação social. Tal objetivo
reflete o exposto nas políticas salesianas e orienta a organização curricular. Ao
buscar a Excelência Universitária na formação de profissionais estamos nos
comprometendo com a formação de profissionais aptos a reunir conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais para resolver problemas buscando
soluções comprometidas com a preservação da vida e a transformação social
baseada na ética. Isto significa que não basta o aprender a fazer. A tomada de
decisão para a solução de qualquer problema precisa ser um ato intencional
apoiado em sólidos conhecimentos científicos.
A prática didática deve se concentrar na busca de alternativas entre as
práticas tradicionais de ensino com as novas exigências do mundo moderno. A
metodologia de ensino desenvolvida no curso de Engenharia Eletrônica está
profundamente baseada na interação entre reflexão teórica e vivência
profissional, que visam levar o aluno a desenvolver as habilidades de
compreensão, análise, comparação e síntese das informações, gerando
autonomia para propor soluções baseadas em análises críticas.
2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos
de ensino e aprendizagem com a concepção do curso
Os professores do curso de Engenharia Eletrônica têm a liberdade e a
competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem o
sistema de avaliação interno à sua ação educativa e docente. No plano de
ensino, dentro do campo “avaliação”, devem constar, pelo menos, as
49
modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a
serem utilizados e valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em
seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo.
O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste,
basicamente, em fornecer um contexto e solicitar ao educando que realize a
atividade descrita nas habilidades e competências previstas, segundo os níveis
de domínio especificados para determinado estágio de desenvolvimento do
educando. Secundariamente, outros critérios irão influenciar a opção por um
instrumento, como a quantidade de educandos a serem avaliados, bem como o
grau desejado de objetividade. Entende-se a avaliação como um processo de
crescimento da pessoa e articulada com os objetivos propostos por cada
disciplina presentes nos eixos norteadores do curso. A avaliação deve assumir
as seguintes características:
- ser auto avaliativa. Estando situada dentro de um processo de crescimento, o
educando deve ser capaz de reconhecer seus avanços e dificuldades,
superando seus próprios limites e bloqueios.
- ser contínua. A avaliação cumpre a função de auxílio no processo ensino-
aprendizagem, proporcionando ao professor condições para acompanhar a
construção do conhecimento, analisando os diferentes momentos do
desenvolvimento do aluno ao longo de um período letivo.
- ser crítica. Representa uma devolutiva para o aluno e, ao mesmo tempo, um
suporte para o professor em relação a eventuais mudanças no processo de
aquisição de novos conhecimentos ou de retomada de conteúdos que ficaram
defasados.
- ser diversificada. Quanto mais variados forem os instrumentos de avaliação,
maiores serão as possibilidades de resultados efetivos, podendo ser
diagnosticadas potencialidades e vocações inerentes aos alunos. Pode valer-
se de avaliação contínua, dinâmica de grupos, exercícios, pesquisas, provas
escritas, provas orais, seminários etc.
50
Os critérios de aprovação e reprovação na disciplina estão declarados
no Regimento do Centro UNISAL.
2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo
A estrutura curricular do Curso de Engenharia Eletrônica, em dimensões
que contemplam os núcleos de conhecimentos básicos e conhecimentos
profissionalizantes e de formação específica, busca, em sua concepção,
traduzir a necessidade de trabalhar as disciplinas de maneira convergente e
inter-relacionadas. O que se pretende é realizar entre as unidades de ensino
diálogo e integração, onde a realidade possa ser encarada de diversas
perspectivas diferentes ao mesmo tempo, gerando uma compreensão holística
que não se enquadra mais dentro de uma determinada disciplina, mas
alinhavada de forma correlata e sequencial os conteúdos para que estes se
complementem sem lacunas ou sobreposições.
2.9.8. Estrutura curricular
A seguir a matriz curricular do curso de Engenharia Eletrônica, por
semestre letivo, conforme Resolução CONSU/UNISAL 05/2011 de 05/04/2011,
para ingressantes a partir de 2012:
51
Período Atividades de Ensino
- Aprendizagem
Carga Horária
Disciplinas TCC Estágio
Atividades Complementares
Total Teórica Prática Subtotal
1
Fundamentos da Matemática 40 40 40
Cálculo I 80 80 80
Física I 60 20 80 80
Álgebra Linear e Geometria Analítica 80 80 80
Antropologia Religiosa I 40 40 40
Atividades Complementares I 40 40
Subtotal Subtotal 300 20 320 0 0 40 360
Cálculo II 80 80 80
Física II 20 20 40 40
Antropologia Religiosa II 40 40 40
Desenho Técnico 20 20 40 40
Ciência e Tecnologia dos Materiais 40 40 40
Mecânica dos Sólidos 40 40 40
Química 20 20 40 40
Atividades Complementares II 40 40
Subtotal 260 60 320 0 0 40 360
Cálculo III 80 80 80
Física III 20 20 40 40
Resistência dos Materiais 40 40 40
Circuitos Elétricos I 60 20 80 80
Estatística e Probabilidade 40 40 40
Técnicas Computacionais 20 20 40 40
Atividades Complementares III 40 40
Subtotal 260 60 320 0 0 40 360
Cálculo IV 80 80 80
Física IV 20 20 40 40
Termodinâmica 80 80 80
Circuitos Elétricos II 30 10 40 40
Cálculo Numérico 20 20 40 40
Mecânica dos Fluídos 20 20 40 40
Atividades 40 40
52
Complementares IV
Subtotal 250 70 320 0 0 40 360
Eletromagnetismo 80 40 120 120
Sinais e Sistemas Lineares 60 20 80 80
Eletrônica Analógica I 30 10 40 40
Telecomunicações: Teoria e Fundamentos 40 40 40
Eletrônica Digital I 20 20 40 40
Atividades Complementares V 40 40
Subtotal 230 90 320 0 0 40 360
Eletrônica Analógica II 30 10 40 40
Eletrônica Digital II 20 20 40 40
Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores 30 10 40 40
Instalações Elétricas 60 20 80 80
Microprocessadores 30 10 40 40
Sistemas Realimentados 60 20 80 80
Atividades Complementares VI 40 40
Subtotal 230 90 320 0 0 40 360
Controle Discreto 40 40 40
Acionamentos Hidráulicos e Pneumáticos para Automação 20 20 40 40
Sistema de Aquisição de dados 60 20 80 80
Tecnologias de Comando Numérico 20 20 40 40
Informática Industrial 30 10 40 40
Instrumentação Industrial 80 80 80
Atividades Complementares VII 40 40
Subtotal 250 70 320 0 0 40 360
Automação Industrial 40 40 80 80
Acionamentos Elétricos 20 20 40 40
Sistemas Não Lineares 40 40 40
Inteligência Artificial Aplicada a Controle e Automação 40 40 80 80
53
Legenda: Carga Horária
Núcleo de Conhecimento Básico 1120
Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante 1400
Estágio Supervisionado 300
Disciplinas Tecnológicas 280
Atividades Complementares 400
Projeto de Fim de Curso 240
Opcionais 40
Total 3780
Dispositivos de Manipulação Robótica 20 20 40 40
Ergonomia e Segurança do Trabalho 40 40 40
Atividades Complementares VIII 40 40
Subtotal 200 120 320 0 0 40 360
9°
Economia e Finanças 40 40 40
Planejamento e Controle da Produção 40 40 40
Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança 40 40 40
Estágio Supervisionado 150 150
Projeto de Fim de Curso I 120 120
Atividades Complementares IX 40 40
Subtotal 120 0 120 120 150 40 430
Economia dos Recursos Naturais 40 40 40
Legislação e Ética na Engenharia 40 40 40
Empreendedorismo 40 40 40
Estágio Supervisionado 150 150
Projeto de Fim de Curso II 120 120
Atividades Complementares X 40 40
Subtotal 120 0 120 120 150 40 430
Total Geral 2220 580 2800 240 300 400 3740
54
2.9.9. Ementário e Bibliografia
As ementas das disciplinas, incluindo carga horária e bibliografia básica
e complementar do curso de Engenharia Eletrônica são as que se seguem.
FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA – 40 h – 1º SEM
Conjuntos numéricos. Produtos notáveis e fatoração. Domínio, imagem e
gráficos de funções. Função modular. Proporcionalidades e médias.
Trigonometria do triângulo retângulo e ciclo trigonométrico: funções
trigonométricas diretas, inversas e aplicações. Funções exponenciais,
logarítmicas e hiperbólicas. Números complexos, Elementos de geometria
plana e espacial. Resolução de equações e inequações algébricas e
transcendentais básicas. Frações parciais.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, J. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.). V.1. 5ª ed. Pioneira
Thomson Learning. 2006.
2. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática Elementar. 6ª
Edição. V.1. Atual Editora. 2005.
3. IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de
Matemática Elementar. 6ª ed. V.8: Limites, Derivadas, Noções de
Integrais. São Paulo: Atual Editora. 2005.
Bibliografia Complementar:
1. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limites,
derivação, integração. 5ª ed. Editora Makron Books. 1992.
2. LIMA, E. L. A Matemática do Ensino Médio. V.1. Coleção do Professor
de Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática. Rio de Janeiro,
2006.
3. CARMO, M. P.; MORGADO, A. C.; WAGNER, E. Trigonometria e
Números Complexos. 4ª ed. SBM: Rio de Janeiro, 2001.
55
4. BOULOS, P. Introdução ao Cálculo V.I. Cálculo Diferencial. Blücher,
1974.
CÁLCULO I – 80 h – 1º SEM
Números reais e funções de uma variável: representação de funções,
modelos matemáticos, funções especiais, calculadoras gráficas e
computadores. Limites e continuidade: os problemas da tangente e da
velocidade, o limite de uma função, cálculos envolvendo limites, a definição de
limite, continuidade, limites no infinito, assíntotas. Cálculo diferencial:
tangentes, velocidades e outras taxas de variação, derivada de uma função, as
regras do produto e do quociente, regra da cadeia, diferenciação implícita,
derivadas superiores. Aplicações da Diferenciação: valores máximos e
mínimos, Teorema do Valor Médio, regra de L’Hopital, problemas de
otimização.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, James. Cálculo. V.1, Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.
Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. 6ª ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1. 5ª ed. LTC,
2001.
Bibliografia Complementar:
1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
2. MEDEIROS, Valéria Zuma. Pré Cálculo. 2ª ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2010
3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.1. 3ª ed. São
Paulo: Editora Harbra, 2002.
4. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.1. 1ª ed. São Paulo:
Makron Books, 2006.
56
FÍSICA I – 80 h – 1º SEM
Introdução: Medidas, erros e propagação de erro. Movimento de uma
partícula em 1D, 2D e 3D. Medida de tempo / Gráfico di-log. As Leis de Newton
e suas aplicações. Trabalho e energia. Forcas conservativas – energia
potencial. Conservação da energia. Conservação do momento linear. Colisões.
Introdução a Cinemática de rotações. Introdução a Dinâmica de rotações.
Rotação de corpos rígidos (determinação do momento de inércia).
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Volume 1 - Mecânica. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1
Mecânica, Oscilações e Ondas – Termodinâmica. 6ª ed, LTC. 2009.
3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.1, 1a ed.
Makron. 1999.
Bibliografia Complementar:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.1
Mecânica. 12ª ed. Pearson. 2008.
2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo.
Os Fundamentos da Física, V.1. 10ª ed. Editora Moderna, 2008.
3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman.
2011.
4. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, V.1 Mecânica. 4ª
edição, Editora Edgard Blucher. 2002.
ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA – 80 h – 1º SEM
Matrizes, Determinantes e Sistemas. Operações com matrizes,
determinantes, escalonamento de matrizes, característica e inversão de
matrizes por escalonamento. Resolução de sistemas lineares por
escalonamento (método de Gauss - Jordan), análise de sistemas lineares.
Vetores. Definição, operação com vetores e propriedades. Produto escalar,
ortogonalidade, ângulos, comprimento e projeções. Produtos vetorial e misto,
aplicações no cálculo de áreas e volumes. Retas e Planos. Equações e
parametrizações de retas e planos. Posições relativas entre retas, entre reta e
57
plano, e entre planos. Distancia entre pontos, entre duas retas, entre reta e
plano, e entre dois planos. Ângulos entre retas, entre reta e plano e entre dois
planos. Seções Cônicas. Cônicas não degeneradas. Elipse, hipérbole e
parábola. Caracterização das cônicas. Coordenadas polares e equações
paramétricas. Cônicas em coordenadas polares. Circunferência em
coordenadas polares. Equações paramétricas. Superfícies. Introdução as
quádricas. elipsóide, hiperbolóide, parabolóide, cone elíptico e cilindro
quádrico. Geração de superfícies. Superfícies cilíndricas, cônicas e superfícies
de revolução. Aplicações: Introdução a conhecimentos e técnicas de auxilio a
modelagem de sistemas de produção e tomada de decisões.
Bibliografia Básica:
1. CAMARGO, Ivan de. BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: Um
Tratamento Vetorial. 3ª ed. São Paulo: Pretice Hall, 2012.
2. CALLIOLI, C. A. et alii. Álgebra Linear e Aplicações. São Paulo: Atual.
2013.
3. LAY, D. C. Álgebra Linear e Suas Aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro:
LTC, 4 ed 2013.
Bibliografia Complementar:
1. SANTOS, F. J. Geometria e Analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009
2. STEINBRUCH, A. Geometria Analítica Plana São Paulo: McGraw-Hill do
Brasil, 3ª ed 1991.
3. STEINBRUCH, A. et alii. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw Hill do
Brasil, 3ª ed 1987.
4. SWOKOWSRI, E. Cálculo com Geometria Analítica. Pearson Educativo
2ª ed 1998.
ANTROPOLOGIA RELIGIOSA I – 40 h – 1º SEM
A Antropologia: definição e objetos; A construção do Humano.
Dimensões constitutivas do Humano. Cultura e construção simbólica.
Espiritualidade e formação de valores. Espiritualidade e o Campo Profissional I.
Bibliografia Básica:
1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo:
Olho D'Água, 2002.
58
2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do
saber. São Paulo: Paulinas, 2008.
3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3. ed. São
Paulo : Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar:
1. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da Mística, São Pulo: Paulinas,
2012
2. AGNOLIN, Adone. Historia das Religiões: Perspectiva Histórico-
Comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.
3. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário,
2005.
4. SOTER, Religião, ciência e tecnologia, São Paulo: Paulinas, 2009.
CÁLCULO II – 80 h – 2º SEM
Cálculo Integral: Anti-derivadas, a integral definida, o Teorema
Fundamental do Cálculo, integrais indefinidas, Regra da Substituição, técnicas
de Integração (integração por partes, integrais trigonométricas, substituição
trigonométrica, integração de funções racionais por frações parciais,
estratégias de integração, integrais impróprias). Aplicações da Integração:
áreas entre curvas, volumes, Valor médio de uma função, comprimento de
arco, área de uma superfície de revolução. Aplicações. Sequencias Numéricas.
Séries numéricas: critérios de convergência e divergência de séries de
números positivos. Séries alternadas. Séries absolutamente convergentes.
Testes da razão e da raiz. Séries de Potencias. Representação de funções
como Séries de Potencias. Noções sobre séries de Fourier.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, James. Cálculo. V.1. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
2. STEWART, James. Cálculo. V.2. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
3. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. 6ª ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 617 p.
Bibliografia Complementar:
59
1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2011
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1. 5ª ed. LTC,
2001.
3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4. 5ª ed. LTC,
2002.
4. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.1. 3ª ed. São
Paulo: Editora Harbra, 2002.
FÍSICA II – 40 h – 2º SEM
Oscilações e ondas. Temperaturas. Medidas de temperatura. Gráficos
monolog. Calor e trabalho. 1a Lei da Termodinâmica. Teoria Cinética dos
Gases. 2a Lei da Termodinâmica, Entropia.
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física -
Volume 2 - Gravitação, Ondas. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1
Mecânica, Oscilações e Ondas - Termodinâmica. 6ª ed, LTC. 2009.
3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.1, 1a ed.
Makron. 1999.
Bibliografia Complementar:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.2
Termodinâmica e Ondas. 12ª ed. Pearson. 2008.
2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os
Fundamentos da Física, V.2. 10ª ed. Editora Moderna, 2008.
3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman.
2011.
4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2 Fluídos e
Oscilações, 1a ed. Makron. 1999.
ANTROPOLOGIA RELIGIOSA II – 40 h – 2º SEM
O Fenômeno Religioso: definição; construção histórica/cultural;
atualidade. As grandes tradições religiosas; Religião e sociedade
60
contemporânea; Espiritualidade o e o Campo Profissional II.
Bibliografia Básica:
1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado, São Paulo:
Olho D'Água, 2002.
2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do
saber, São Paulo: Paulinas, 2008.
3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3. ed. São
Paulo : Loyola, 2004.
Bibliografia Complementar:
1. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário,
2005.
2. AGNOLIN, Adone, História das religiões: perspectiva histórico-
comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.
3. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da mística. São Paulo: Paulinas,
2012.
4. SOTER. Religião, ciência e tecnologia. São Paulo: Paulinas, 2009.
DESENHO TÉCNICO – 40 h – 2º SEM
Instrumentação e normas do desenho técnico. Sistemas de projeções e
perspectivas. Classificação e normas técnicas. Ajustes e tolerâncias. Desenho
de elementos básicos de: mecânica, civil, diagramas e simbologia de
instalações elétricas e circuitos eletrônicos. Técnicas fundamentais do desenho
auxiliado por computador (CAD).
Bibliografia Básica:
1. RIBEIRO, Antonio Clelio, PERES, Mauro Pedro, ISIDORO, Nacir –
Curso de Desenho Técnico e AutoCAD. 1ª ed. Editora Pearson
Education do Brasil. São Paulo SP. 2013
2. FRENCH, Thomas Ewing, 1871-1994. VIERCK, Charles J.. Desenho
técnico e tecnologia gráfica. Eny Ribeiro Esteves (Trad.). 8a ed. São
Paulo: Globo, 2005. 1093 p.
3. RESENDE, E.Q.P. & BONTORIN DE QUEIROZ, M.L. Geometria euclidiana
plana e construções geométricas. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2000
Bibliografia Complementar:
61
1. FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. – Desenho Técnico e
tecnologia gráfica. R. de Janeiro Editora Globo. 1995.
2. HOELSCHER, SPRINGER, DOBROVOLNY – Expressão Gráfica e
Desenho Técnico. Livros Técnicos e Científicos, Editora.
3. FIORANI e outros – Desenho Técnico 1 – Exercícios. Editora Paym. S.
Bernardo do Campo. 1998.
4. MACHADO, Adervan. – O Desenho na prática da Engenharia. Editora
McGraw Hill do Brasil.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS – 40 h – 2º SEM
Processos de extração e síntese dos materiais. Propriedades dos
materiais; ligações, cristalinidade e estado amorfo. Propriedades mecânicas,
elétricas, magnéticas e ópticas. Materiais com funções especiais; memória de
forma. Degradação de materiais.
Bibliografia Básica:
1. CALLISTER JUNIOR, William D.. Ciência e Engenharia de Materiais:
Uma Introdução. Sergio Murilo Stamile Soares (Trad.). 8 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. 724p.
2. SMITH, W. F. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos materiais.
Porto Alegre: AMGH Ed., 2012.
3. SOUZA, S.A.- Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Edgar
Blücher, 5 ed. 1982.
Bibliografia Complementar:
1. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais. São Paulo,
Edgard Blücher, 12ª ed., 427p. 1988.
2. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia – Microestrutura e
Propriedades. Ed. Hemus, 1997 3ª ed. 2006.
3. JONES, David Ashby Michael. Engenharia de Matérias. Campus 1ª ed
2007.
4. RODRIGUES, José. Engenharia de Matérias para todos. 1ª ed.
EDUFSCAR. 2010.
62
MECÂNICA DOS SÓLIDOS – 40 h – 2º SEM
Estática, Esforços solicitantes, Mecânica dos sólidos deformáveis:
tensões, deformações, equações constitutivas e classificação dos materiais
estruturais. Teoria de barras: hipótese de Navier Tração e compressão simples
Torção de eixos e tubos Flexão de vigas: tensões normais e tangenciais.
Deformação na flexão: linha elástica de barras retas.
Bibliografia Básica:
1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos Materiais. São
Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012
2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, 7ª ed. Pearson Education,
2011.
3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
introdução. LTC, 8ª ed. 2012.
Bibliografia Complementar:
1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. Editora Edgard
Blucher, 3ª edição, 2011.
2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos Materiais.
Cengage Learning, 2011.
3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC, 2009.
4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Cengage Learning, 2010.
QUÍMICA – 40 h – 2º SEM
Teoria: O átomo e os elementos químicos. Propriedades periódicas e a
tabela periódica. Estrutura atômica e molecular; Ligações Químicas; Reações
Químicas e o equilíbrio químico. Os estados da matéria e as forcas
intermoleculares; Fundamentos da Termoquímica e Termodinâmica Química;
Fundamentos da Cinética Química. Experimental: Noções de segurança,
equipamentos básicos de laboratório, técnicas básicas de laboratório, soluções,
reações químicas e propriedades relacionadas as forcas intermoleculares.
Bibliografia Básica:
1. ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química: Questionando a Vida
Moderna e o Meio Ambiente. Ricardo Bicca de Alencastro (Trad.). 5ª ed.
São Paulo: Bookman, 2012.
63
2. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química Geral e Reações
Químicas. José Roberto Portela Bonapace (Trad.). V.1. 4ª ed. Rio de
Janeiro: LTC. 2010.
3. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química Geral e Reações
Químicas. José Alberto Portela Bonapace (Trad.). V.2. 4ª ed. Rio de
Janeiro: LTC. 2002.
Bibliografia Complementar:
1. CHRISPINO, A. Manual de Química Experimental. Atomo, São Paulo, 1
ed 2010.
2. MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J.. Química: um curso universitário.
Henrique Eisi Toma (Coord.). Koiti Araki (Trad.); Denise de Oliveira Silva
(Trad.); Flavio Massao Matsumoto (Trad.). Sao Paulo: Edgard Blücher,
1995.
3. BROWN,T.L. Química, a Ciência Central. Pearson Educativo. 9a ed
2004.
4. BRADY, J. E. Química: A Matéria e suas Transformações V.01. 3ª ed.
LTD. 2002.
CÁLCULO III – 80 h – 3º SEM
Funções reais de varias variáveis reais: definição, domínio, curvas de
nível, superfícies de nível, representação gráfica. Limites e continuidade: o
limite de uma função, cálculos envolvendo limites, a definição de limite,
continuidade. Derivadas parciais: diferenciabilidade, incrementos, diferenciais,
regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas superiores. Derivadas
direcionais: gradiente, planos tangentes e retas normais. Aplicações da
Diferenciação: extremos de funções de diversas variáveis, multiplicadores de
Lagrange, problemas de otimização.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, James. Cálculo. V.2, Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.
Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2 2ª ed. São Paulo:
64
Makron Books, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.3. 5ª ed. LTC,
2001.
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4. 5ª ed. LTC,
2002.
3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.2. 3ª ed. São
Paulo: Editora Harbra, 1994.
4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais –
Com Aplicações Práticas. V.1. 1ª ed. Editora Ciência Moderna. 2012
FÍSICA III - 40 h – 3º SEM
Carga elétrica. Lei de Coulomb e conceito de campo elétrico. Cálculo do
campo elétrico e Lei de Gauss. Potencial elétrico e capacitores. Aplicações.
Corrente elétrica e circuitos em corrente continua. Campo magnético. Leis de
Ampère e Biot- Savart.
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Volume 3 - Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.2
Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed, LTC. 2009.
3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2, 1a ed.
Makron. 1999.
Bibliografia Complementar:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.3
Eletromagnetismo. 12ª ed. Pearson. 2009.
2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo.
Os Fundamentos da Física, V.3. 9ª ed. Editora Moderna, 2007.
3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman.
2011.
4. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas
Resolvidos. Editora Livraria da Física. 2009.
65
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – 40 h – 3º SEM
Conceitos de tensão e deformação. Diagrama de tensão e deformação.
Lei de Hooke. Resistência, tenacidade, ductibilidade. Tensões limite da fase
elástica de escoamento e ruptura. Viscoelasticidade. Comportamento mecânico
de materiais viscoelásticos: exemplos. Comportamento mecânico de materiais
frágeis: exemplos. Dureza de superfície e técnicas de medida. Outros ensaios
de caracterização mecânica dos materiais : compressão, fadiga, flexão e
fluência. Diagramas de equilíbrio estático. Solicitações em flexão, torção,
cisalhamento e axial.
Bibliografia Básica:
1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos Materiais. São
Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012
2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, 7ª ed. Pearson Education,
2011.
3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
introdução. LTC, 8ª ed. 2012.
Bibliografia Complementar:
1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. Editora Edgard
Blucher, 3ª edição, 2011.
2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos Materiais.
Cengage Learning, 2011.
3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC, 2009.
4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Cengage Learning, 2010.
CIRCUITOS ELÉTRICOS I – 80 h – 3º SEM
Descrição – ementa: Conceitos básicos e leis fundamentais. Circuitos de
corrente contínua. Circuitos de corrente alternada. Potência em corrente
alternada. Medições Elétricas: instrumentos analógicos e digitais, osciloscópio.
Medidas: grandezas e medidas elétricas e magnéticas. componentes e
equipamentos eletro-eletrônicos. Leis de Ohm. Leis de Kirchhoff. Circuitos
elétricos com parâmetros concentrados, invariantes, puramente resistivos e em
corrente contínua pura: principais métodos de análise. Teoremas fundamentais
de circuitos elétricos. Introdução a corrente alternada. Corrente alternada
66
senoidal e seus valores típicos. Análise de circuitos elétricos RC, RL, e RLC em
regime permanente senoidal: Fasores; Impedância e Admitância. Potência em
Circuitos de Corrente Alternada; Fator de Potência; Circuitos trifásicos.
Bibliografia Básica:
1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática.
Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010.
2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo: Prentice
Hall, 2004.
3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção Schaum –
McGraw-Hill
Bibliografia Complementar:
1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada – Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011
2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books, 1994.
3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
4 – Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2011.
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE – 40 h – 3º SEM
Estatística descritiva. Probabilidade. Variáveis aleatórias. Principais
distribuições de probabilidade : Binomial, Poisson, Normal, Qui Quadrado.
Estimação. Teste de Hipótese. Regressão e correlação.
Bibliografia Básica:
1. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C.; Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 548 p.
2. LEVINE, D. M.; SHEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.); BERENSON, M. L.,
Estatística: Teoria e aplicações - usando Microsoft Excel. 6 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. 804p.
3. COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2002, 266 p.
67
Bibliografia Complementar:
1. COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M., Probabilidades. 2ª ed,
São Paulo, Edgard Blucher, 2006. 185p.
2. BARBETTA, P. A.; REIS, M. M.; BORNIA, A. C.; Estatística para cursos
de engenharia e informática. 3ª ed, São Paulo: Atlas, 2010. 410p..
3. RYAN, T., Estatística moderna para engenharia, 1ª ed, São Paulo,
Elsevier, 2009, 344p.
4. TRIOLA M.F., Introdução à estatística. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
696p.
TÉCNICAS COMPUTACIONAIS – 40 h – 3º SEM
Organização básica de um microcomputador: composição básica,
linguagem de máquina, equipamentos periféricos, sistemas numéricos e
conversões, linguagem compilada e interpretada; Noção de algoritmo, dado,
variável, instrução e programa; Tipos de dados escalares: inteiros, reais,
caracteres e intervalos; Construções básicas: atribuição, leitura e escrita;
Conceitos de metodologias de desenvolvimento de algoritmos: estruturação de
códigos e desenvolvimento top-down; Elaboração de algoritmos: estruturas
sequenciais, de seleção e repetição; Tipos estruturados básicos: vetores,
matrizes, e strings; Subprogramas: funções e procedimentos; Arquivos;
Implementação dos algoritmos: emprego de linguagem de programação de
ampla portabilidade e fácil acesso (software livre).
Bibliografia Básica:
1. BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação: Uma Visão
Abrangente. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
2. FORBELLONE, A. L. Lógica de Programação, 3ª ed. Prentice Hall Brasil.
2005.
3. SENNE, E.L.F. Primeiro Curso de Programação em C – 3° ed.
Florianópolis: Visual Books, 2009.
Bibliografia Complementar:
68
1. SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES, M. V.; CONCILIO R.
Algoritmos e Lógica de Programação. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2006.
2. ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. 21ª ed. Nobel,
2008.
3. MENEZES, P. B. Matemática Discreta para Computação e Informática.
4ª ed. Bookman Companhia. 2013.
4. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5ª ed.
LTC, 2005.
CÁLCULO IV – 80 h – 4º SEM
Integrais Duplas: Integrais iteradas, Coordenadas Retangulares e
Polares. Mudança de coordenadas. Aplicações. Integrais Triplas: Coordenadas
Cilíndricas e Esféricas. Mudança de coordenadas. Aplicações. Integral de linha:
Campos vetoriais. Parametrização de curvas. Independência de caminhos.
Aplicações. Teorema de Green, Divergência, Teorema de Gauss, Rotacional,
Teorema de Stokes e Aplicações. Equações diferenciais ordinárias: introdução,
conceitos básicos. Equações diferenciais de 1a ordem: separáveis, exatas e
lineares. Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias lineares. Aplicações.
Equações diferenciais de 2a ordem com coeficientes constantes homogêneas e
não-homogêneas. Método de variação de parâmetros e coeficientes a
determinar. Aplicações.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, James. Cálculo. V.2. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.
Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.
2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2. 2ª ed. São Paulo:
Makron Books, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.3. 5ª ed. LTC,
2001.
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4 5ª ed. LTC,
69
2002. v.4.
3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.2. 3ª ed. São
Paulo: Editora Harbra, 1994.
4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais –
Com Aplicações Práticas. V.1. 1ª ed. Editora Ciência Moderna. 2012.
FÍSICA IV – 40 h – 4º SEM
Indução eletromagnética e Lei de Faraday. Indutância e circuitos RLC,
Circuitos de corrente alternada. circuitos em corrente continua. indução
eletromagnética e circuitos em corrente alternada.
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Volume 3 - Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.2
Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed, LTC. 2009.
3. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas
Resolvidos. Editora Livraria da Física. 2009.
Bibliografia Complementar:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.3
Eletromagnetismo. 12ª ed. Pearson. 2009.
2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo.
Os Fundamentos da Física, V.3. 9ª ed. Editora Moderna, 2007.
3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora Bookman.
2011.
4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2, 1a ed.
Makron. 1999.
TERMODINÂMICA – 80 h – 4º SEM
Trabalho e calor. Primeira e Segunda Leis da Termodinâmica. Ciclos
termodinâmicos. Conservação da Energia. Fundamentos de transferência de
calor. Condução, convecção e radiação térmica. Trocadores de calor e
distribuição de temperatura.
70
Bibliografia Básica:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D., Física 2: Mecânica dos
Fluidos, Calor, Movimento Ondulatório. Volume 2., LTC, Rio de Janeiro,
12ª ed. 2008.
2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos, 2ª ed. Pearson Prentice Hall.
2008.
3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de
Calor e Massa, 6ª ed. LTC. 2008.
Bibliografia Complementar:
1. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da
Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª ed. 2004.
2. FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluídos, 7ª ed. LTC. 2010.
3. WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. McGraw Hill. 2010.
4. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ª. Edição, McGraw Hill,
2013.
CIRCUITOS ELÉTRICOS II – 40 h – 4º SEM
Descrição – ementa: Análise de circuitos elétricos de 1ª e 2ª Ordem, no
Domínio do Tempo; Respostas Natural, Forçada, Transitória e Permanente;
Constante de Tempo; Análise de Circuitos de 1ª e 2ª Ordem Usando
Transformada de Laplace. Solução de circuitos no Domínio da Freqüência;
Quadripólos. Análise e síntese de filtros e equalizadores: análise de redes RLC
passivas e ativas. Funções de transferência e sua realizabilidade. Conceito de
filtros. Funções de aproximação de filtros e Transformações de Freqüência e
escalonamento. Sensibilidade. Síntese de redes passivas e ativas.
Ressonância série, paralela e múltipla. Adaptação de impedância.
Bibliografia Básica:
1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática.
Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010.
2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo: Prentice
Hall, 2004.
3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção Schaum –
McGraw-Hill
71
Bibliografia Complementar:
1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada –
Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011
2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books, 1994.
3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo: Edgard
Blucher, 2010.
4 – Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2011.
CÁLCULO NUMÉRICO – 40 h – 4º SEM
Descrição – ementa: Algoritmos para solução numérica de problemas de
Engenharia. Propagação de erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de
sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de curvBas. Integração
numérica.
Bibliografia básica:
1 - RUGGIERO, Marcia A. G. ROCHA LOPES, Vera Lúcia da - Calculo
numerico - aspectos teoricos e computacionais - Editora Makron Books. 2000
2 - LEÔNIDAS C. BARROSO et alii. Cálculo Numérico (com aplicações).
Editora Harbra. São Paulo. 1987.
3 – Burden, Richard L.; Faires, J. Douglas. Análise Numérica. São Paulo:
Cengage Learning, 2013.
Bibliografia complementar:
1 – Franco, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
2 – Burian, Reinaldo; Lima, Antônio Carlos de; Hetem Jr., Anníbal.
Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3 – Sperandio, Décio; Mendes, João Teixeira; Silva, Luiz Henry Monken
E. Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais dos
Métodos Numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
4 - CLÁUDIO, D.M. , MARINS, J.M. – Cálculo Numérico Computacional
– Ed. Atlas, 2ª Ed., 1994.
72
MECÂNICA DOS FLUÍDOS – 40 h – 4º SEM
Dinâmica de Fluidos. Equação da continuidade. Fundamentos de
Transferência de massa. Equipamentos de transferência de massa por difusão.
Introdução à transferência de massa; concentrações, velocidades e fluxos;
equações da continuidade em transferência de massa; aplicações na
engenharia química; coeficiente de difusão em gases; coeficiente de difusão
em líquidos; coeficiente de difusão em sólidos
Bibliografia Básica:
1. FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluídos, 7ª ed. LTC. 2010.
2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos, 2ª ed. Pearson Prentice Hall.
2008.
3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de
Calor e Massa, 6ª ed. LTC. 2008.
Bibliografia Complementar:
1. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da
Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª ed. 2004.
2. SISSON L. E.; PITTS D.R. Fenômenos de Transporte. Guanabara Dois,
1996.
3. WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. McGraw Hill. 2010.
4. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ª. Edição, McGraw Hill,
2013.
ELETROMAGNETISMO – 120 h – 5º SEM
Descrição – ementa: Fundamentos de Eletromagnetismo; Multipolos
Elétricos e Magnéticos; Problemas de Contorno em Meios Materiais; Equações
do Campo Eletromagnético; Radiação por Sistemas de Cargas e Correntes;
Ondas Eletromagnéticas. Campo eletrostático. Lei de Coulomb e campo
elétrico estático. Densidade de fluxo elétrico e lei de Gauss. Potencial elétrico
escalar estático. Densidade de energia armazenada no campo elétrico.
Materiais condutores. Materiais dielétricos. Resistência. Capacitância.
Equações de Poisson e de Laplace. Condições de contorno elétricas. Campo
magnetostático. Lei de Biot-Savart. Densidade de fluxo magnético e Lei da
Àmpere. Potenciais magnéticos estáticos, vetoriais e escalares. Forças e
73
torques de origem magnética. Polarização magnética. Ferromagnetismo.
Condições de contorno magnéticas. O circuito magnético. Densidade de
energia armazenada no campo magnético. Forças em materiais magnéticos.
Indutâncias próprias e mútua. Soluções de Problemas Estáticos em
Eletromagnetismo; Campos Variáveis no Tempo e Equações de Maxwell; Onda
Plana Uniforme e Polarizações das Ondas Eletromagnéticas; Propagação de
Onda Eletromagnética; Ondas Guiadas; Guias de Propagação TE e TH: Guias
de ondas laminares; Radiação eletromagnética e dipolos elementares.
Bibliografia básica:
1. Edminister, J. A. – ELETROMAGNETISMO – Bookman, 2012.
2. CLAYTON, P. R. - Eletromagnetismo para Engenheiros, LTC,
2006
3. WENTWORTH, S.M. – Fundamentos de eletromagnetismo com
aplicações em engenharia, LTC, 2006
Bibliografia complementar:
1. HALLIDAY, D. e RESNICK, R., Fundamentos de Física 3, Livros
Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2008.
2. CARDOSO, J. R. – Engenharia Eletromagnética, Campus, 2010
3. Luiz, Adir Moysés. Física III: Eletromagnetismo: teoria e problemas
resolvidos. São Paulo: Livraria da Física, 2009.
4. Young, Hugh D.; Freedman, Roger A. Física III: Eletromagnetismo.
São Paulo: Addison Wesley, 2013.
SINAIS E SISTEMAS LINEARES – 80 h – 5º SEM
Descrição – ementa: Introdução ao estudo de sinais e sistemas.
Definição de sinais. Sinais contínuos, discretos e amostrados. Sinais
harmônicos. Operações com sinais. Modulação e demodulação de sinais.
Definição de sistemas. Classificação de sistemas. Modelagem de sistemas
físicos. Representação matemática. Função de transferência (MA e MF).
Regime transitório e permanente. Lugar das raízes. Análise de resposta
temporal de sistemas de 1ª e 2ª ordem. Resposta em freqüência. Bode e
Nyquist. Estudo de modelos através de simuladores. Uso de pacotes e
ferramentas de análise de sistemas lineares. Aplicações a sistemas de
controle.
74
Bibliografia básica:
1. LATHI, B. P., Sinais E Sistemas Lineares, Editora: BOOKMAN
COMPANHIA ED, 2007.
2. OGATA, K. - Engenharia de Controle Moderno– Editora Prentice
Hall, 2010.
3. HANSELMAN, D. C., LITTLEFIELD, B. C. – MATLAB6 – Curso
Completo, Prentice Hall, 2002
Bibliografia complementar:
1. POWELL, J. David; Emami-Naeini, Abbas; Franklin, Gene F.
Sistemas de Controle para Engenharia. São Paulo: Bookman,
2013.
2. DORF, Richard C.; BISHOP, Robert H., Sistemas de Controle
Moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
3. NICE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
4. HSU, Hwei. Sinais e Sistemas: 570 problemas totalmente
resolvidos. São Paulo: Bookman, 1991.
ELETRÔNICA ANALÓGICA I – 40 h – 5º SEM
Descrição – ementa: Introdução à eletrônica: conceitos, fundamentos.
Introdução à física dos semicondutores. Diodo semicondutor e circuitos com
diodos: Retificadores, ceifadores e grampeadores. Diodos especiais: zener,
LED, varicap, Schottky. Descrição dos modelos de diodos, transistores
bipolares e unipolares. Aplicações de diodos: retificadores e filtros.
Bibliografia básica:
1. MILMAN J. e HALKIAS C.C., Eletrônica, Vols. 1 e 2, McGraw-Hill,
1981
2. Boylestad, Robert L.; Nashelsky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e
Teoria de Circuitos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
3. SEDRA, A. S., SMITH, K. C. Microeletrônica. Makron Books: São
Paulo; 2007.
Bibliografia complementar:
1. MALVINO, A. P., Eletrônica, Makron, São Paulo, 1997.
75
2. BARBOSA, ADEMARLAUDO F., Eletronica Analogica Essencial
Para Instrumentaçao, Editora: LIVRARIA DA FISICA, 2010.
3. PERTENCE JUNIOR, ANTONIO, Eletrônica Analógica -
Amplificadores Operacionais E Filtros Ativos, Editora: BOOKMAN
COMPANHIA
4. TURNER, L. W. Eletrônica Aplicada. Hemus. 1ª edição. 2004.
588p.
TELECOMUNICAÇÕES: TEORIAS E FUNDAMENTOS – 40 h – 5º SEM
Descrição – ementa: Sinais e sistemas lineares. Transformada de
Fourier e sua aplicação no cálculo do espectro de sinais. Modulação e
demodulação em amplitude, DSB, AM, SSB e VSB. Multiplexação de sinais em
freqüência. Modulação e demodulação em ângulo, PM e FM. Modulação e
demodulação por sinais analógicos pulsados, PAM, PPM e PDM (PWM). Ruído
em sistemas de modulação.
Bibliografia básica:
1. Gomes, Alcides Tadeu. Telecomunicações: Transmissão e
Recepção. São Paulo: Erica, 2007.
2. YOUNG, P.H. – Técnicas de Comunicação Eletrônica, Prentice
Hall, 2006.
3. ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Telefonia Celular Digital. São
Paulo: Érica, 2013.
Bibliografia complementar:
1. Ribeiro, José Antônio Justino. Comunicações Ópticas. São Paulo:
Érica, 2011.
2. SVERZUT, José Umberto. Redes Convergentes. Artliber, 2008.
3. Keiser, Gerd. Comunicações por fibras ópticas. São Paulo:
Bookman, 2014.
4. NASCIMENTO, J. – Telecomunicações, São Paulo: Pearson education
do Brasil, 2000.
ELETRÔNICA DIGITAL I – 40 h – 5º SEM
Descrição – ementa: Álgebra de Boole; Sistemas de Numeração;
Circuitos combinacionais; Técnicas de minimização e síntese de circuitos
combinacionais. Circuitos seqüenciais síncronos. Circuitos seqüenciais
assíncronos. Técnicas de minimização, análise e síntese de circuitos
seqüenciais. Introdução à família de circuitos lógicos. Memória - fundamentos.
76
Análise e projeto de sistemas digitais e simulações de circuitos. Circuitos
combinacionais.
Bibliografia básica:
1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital – Teoria e
Laboratório, Editora Érika, 2006.
2. IVAN VALEIJE IODETA, FRANCISCO GABRIEL CAPUANO,
Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica, 2012.
3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais, Editora
Érica, 2013.
Bibliografia complementar:
1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais - princípios e
aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital: Princípios e
Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
3. Tokheim, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital. São Paulo:
Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2.
4. Capuano, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica.
ELETRÔNICA ANALÓGICA II – 40 h – 6º SEM
Descrição – ementa: Princípio de operação e características de
transistores BJT e FET. Polarização de transistores BJT e FET. O transistor
como elemento comutador. O transistor como fonte de corrente. Amplificadores
de pequenos sinais com BJT e com FET: Configurações Típicas. Acoplamento
entre estágios amplificadores. Resposta de freqüência de amplificadores.
Amplificadores de potência de AF. Aplicações de transistores: Circuitos
lineares, amplificadores, o transistor como chave. Amplificadores operacionais:
Funcionamento, circuitos lineares, comparadores e outros circuitos com
Amplificadores operacionais, diodos e transistores. Eletrônica de potência.
77
Bibliografia básica:
1. MILMAN J. e HALKIAS C.C., Eletrônica, Vols. 1 e 2, McGraw-Hill,
1981
2. Boylestad, Robert L.; Nashelsky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e
Teoria de Circuitos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
3. SEDRA, A. S., SMITH, K. C. Microeletrônica. Makron Books: São
Paulo; 2007.
Bibliografia complementar:
1. MALVINO, A. P., Eletrônica, Makron, São Paulo, 1997.
2. BARBOSA, ADEMARLAUDO F., Eletronica Analogica Essencial
Para Instrumentaçao, Editora: LIVRARIA DA FISICA, 2010.
3. PERTENCE JUNIOR, ANTONIO, Eletrônica Analógica -
Amplificadores Operacionais E Filtros Ativos, Editora: BOOKMAN
COMPANHIA
4. TURNER, L. W. Eletrônica Aplicada. Hemus. 1ª edição. 2004.
588p.
ELETRÔNICA DIGITAL II – 40 h – 6º SEM
Descrição – ementa: Famílias lógicas. Flip-flops: tipos e Aplicações.
Contadores binários: tipos, divisor de freqüência. Registradores de
deslocamento. Multivibrador monoestável: temporizador. Multivibrador astável.
Schmitt trigger. Máquinas de estados. Tecnologia PLD. Memórias: tipos,
expansão, tempo de acesso. Conversores Analógico/Digital e Digital/Analógico.
Máquinas de Estados. Tecnologia PLD.
Bibliografia básica:
1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital – Teoria e
Laboratório, Editora Érika, 2006.
2. IVAN VALEIJE IODETA, FRANCISCO GABRIEL CAPUANO,
Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica, 2012.
78
3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais, Editora
Érica, 2013.
Bibliografia complementar:
1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais - princípios e
aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital: Princípios e
Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
3. TOKHEIM, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital. São Paulo:
Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2.
4. CAPUANO, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica.
SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES DE COMPUTADORES – 40 H –
6ºSEM
Descrição – ementa: Rede Local: topologia, arquitetura ISO, arquitetura
MAP, TOP, Field Bus - Redes ISND. Integração e comunicação. Avaliação de
Desempenho: noções gerais. Engenharia de Protocolo: uso de linguagem de
especificação (Ex.: Estelle) e de ferramentas para concepção de Sistemas
Distribuídos e protocolos. Sistemas Operacionais Distribuídos. Linguagem de
programação para aplicações distribuídas - Base de Dados Distribuídos -
SDCD. Tolerância a Faltas: noções gerais.
Bibliografia básica:
1. TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten V. Sistemas
Distribuído, princípios e paradigmas. São Paulo: Prentice Hall,
2013.
2. KUROSE, James F. ROSS; Keith W. Redes de computadores e a
internet: uma abordagem top-down. São Paulo: Pearson, 2013.
3. Stallings, William. Arquitetura e Organização de Computadores.
São Paulo: Prentice Hall, 2013.
Bibliografia complementar:
1. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
2. OLIVEIRA, Romulo S. CARISSIMI; Alexandre S. TOSCANI; Simão
S. Sistemas Operacionais - Série Livros Didáticos. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
79
3. COULOURIS, G. DOLLIMORE; J. KINDBERG. T. Sistemas
Distruídos - Conceitos e Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2013.
4. WETHERALL, David J.; TANENBAUM, A. S. Redes de
Computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – 80 H – 6º SEM
Descrição – ementa: Noções de Máquinas Elétricas (transformadores,
geradores, motores, etc.); Problemas de Distribuição de Energia (Média-Baixa
Tensão); Compensação de Energia Reativa. Alimentação de Sistemas Elétricos
Computacionais, Estabilizadores, No-Breaks; Interferência..
Bibliografia básica:
1. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. São Paulo:
PEARSON Educationa do Brasil, 2014.
2. CREDER, H. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
3. BOSSI, Antônio; SESTO, Ezio. Instalações Elétricas. Curitiba:
Hemus,2002. Vol. I e II.
Bibliografia complementar:
1. BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. São
Paulo: Prentice Hall, 2012.
2. CAPELLI, Alexandre. Instalações Elétricas Residenciais e
Comerciais. Rio de Janeiro: Antenna, 2005.
3. SAY, M.G. Eletricidade Geral – Dispositivos e Aplicações. Curitiba:
Hemus, 2004.
4. FILHO MAMEDE, João. Instalações Elétricas Industriais. Rio de
Janeiro: LTC, 2013.
MICROPROCESSADORES – 40 H – 6º SEM
Descrição – ementa: Arquiteturas de microprocessadores. Programação
de microprocessadores: tipos e formatos de instruções, modos de
endereçamento, linguagens assembly ou C. Memória. Entrada/Saída.
Dispositivos periféricos, interrupção, acesso direto a memória. Barramentos
80
padrões. Ferramentas para análise, desenvolvimento e depuração. Projetos
com microprocessadores.
Bibliografia básica:
1. HEXCEL, Roberto A. Sistemas Digitais e Microprocessadores.
Curitiba: UFPR, 2012.
2. BAER, Jean-Loup. Arquitetura de Microprocessadores do Simples
Pipeline ao Microprocessador em Chip. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3. MONK, Simon. Projetos com Arduíno e Android. Porto Alegre:
Bookman, 2014.
Bibliografia complementar:
1. UPTON, Ebem; HALFACREE, Gareth. Raspberry PI: Manual do
Usuário. São Paulo: Novatech, 2013.
2. MC ROBERTS, Michael. Arduíno Básico. São Paulo: Novatech,
2011.
3. MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de Computadores.
Rio de Janeiro: LTC, 2002.
4. Weber, Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores.
Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2008.
SISTEMAS REALIMENTADOS – 80 H – 6º SEM
Descrição – ementa: Sistemas contínuos em malha fechada. Diagramas
de blocos de um Sistema de Controle. Polos e Zeros. Estabilidade de sistemas
de controle. Projeto de Sistemas de Controle Contínuo: métodos freqüênciais,
lugar das raízes, estruturas particulares de compensação (PID e avanço-
atraso). Estratégias de Controle de Processo: feedback, feedforward, cascata.
Controladores & Sistemas de Controle: convencionais, auto sintonizáveis,
fuzzy, preditivos, CLP, SDCD, controle distribuído. Sintonia de malhas.
Sistemas discretos em malha fechada. Projeto de compensadores para
sistemas amostrados. Laboratório: (36 h.) – simulações, análise e projeto de
sistemas contínuos e discretos em processos reais (químicos, mecânicos,
elétricos, etc.); utilização de pacotes de projeto assistido por computador;
simuladores analógicos e digitais.
Bibliografia básica:
81
1. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
2. MAYA, Paulo Álvaro; LEONARD, Fabrizio. Controle Essencial.
São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
3. POWEL, J. David. Sistemas de Controle para Engenharia. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
Bibliografia complementar:
1. NISE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
2. HANSELMAN, Duane; LITLEFIELD, Bruce. Matlab 6: Curso
complete. São Paulo: Prentice Hall, 2007.
3. LATHI, B. P., Sinais E Sistemas Lineares, Editora: BOOKMAN
COMPANHIA ED, 2007.
4. PALM, William J. III. Introdução ao MATLAB para Engenheiros.
Porto Alegre: AMGH, 2013.
CONTROLE DISCRETO – 40 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Sistemas a eventos discretos: conceituação,
classificação, propriedades, exemplos. Redes de Petri: definições,
propriedades, análise, implementação. Redes de Petri no controle de sistemas
a eventos discretos. Modelos autômatos de estado. Controle supervisório:
teoria de controle para sistemas a eventos discretos baseados em autômatos.
Sistemas de supervisão: conceituação e aplicações em sistemas de
automação.
Bibliografia básica:
1. HISTAND, M.B.; ALCIATORE, D. A., Introdução a Mecatrônica e
aos Sistemas de Medições. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2014.
2. NISE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
3. DORF, R. C., BISHOP, R.H, Sistemas de Controle Modernos. Rio
de Janeiro: LTC, 2014.
82
Bibliografia complementar:
1. MIYAGI, Paulo. E., Controle Programável: Fundamentos do
Controle de Sistemas a Eventos Discretos. São Paulo: Blucher,
2011.
2. RICART, Manoel Alberto, Linux para Leigos Passo a Passo. Rio de
Janeiro: Moderna, 1999.
3. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
4. Hemerly, E.M., Controle por computador de sistemas dinâmicos.
São Paulo: Edgard Blücher, 2012.
ACIONAMENTOS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS PARA
AUTOMAÇÃO – 40 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Hidráulica: Definição de Fluido; Viscosidade,
medição da viscosidade. Pressão num ponto, Medida da pressão, Escoamento
dos fluidos. Princípio prensa hidráulica, conservação de energia. Manômetros,
reservatorios, resfriadores, filtros, mangueiras e conexões. Bombas
hidrodinâmicas, bombas de pistão. Válvula de controle direcional, controladora
de vazão. Atuadores hidráulicos, tipos de cilindros, rotativos. Cálculos e
circuitos hidráulicos. Pneumática: Propriedades dos gases. Tipos fundamentais
de compressores. Resfriador, desumidificador, tomada de pressão.
Condicionamento de ar. Válvulas de controle direcional. Elementos auxiliares,
circuitos pneumáticos. Geradores de vácuo, atuadores pneumáticos.
Bibliografia básica:
1. PRUDENTE, Francesco. Automação industrial – teoria e
aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
2. SANTOS, Adriano M. A.; SILVA, Antônio J. S. F. Automação
Pneumática. Porto: Publiindústria, 2014.
3. SOTO, Celso F. Hidráulica Industrial: Projetos e Dimensionamentos
de Circuitos Hidráulicos. São Paulo: Edicon, 2014.
Bibliografia complementar:
83
1. MELCONIAM, Sarkis. Sistemas Fluidomecânicos – Hidráulica e
Pneumática. São Paulo: Érica, 2014.
2. BUSTAMANTE FILHO, Arivelto. Automação hidráulica: projetos,
dimensionamento e análise de circuitos. São Paulo: Érica, 2004.
3. BUSTAMANTE FILHO, Arivelto. Automação pneumática: projetos,
dimensionamento e análise de circuitos. São Paulo: Érica, 2007.
4. SOTO, Celso F. Aplicação de Elementos Hidráulicos: Engenharia
Mecânica – Máquinas Hidráulicas. XXXX: Edicon, 2014.
SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS – 80 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Métodos para coleta e análise de dados. Sistemas
de aquisição de dados baseados em microcomputadores. Microcontroladores;
microprocessadores e microcomputadores no controle de processos industriais.
Interfaces padrão (RS232C e IEEE 488) em instrumentação e controle.
Interfaceamento entre sensores e microcomputador. Redes locais de
computadores para aplicações industriais. Sistemas de controle distribuído
(SDCDs) utilizando hardware comercial de SDCD ou através de uma rede de
microcomputadores e interfaces de aquisição de dados. Integração de
equipamentos diversos de aquisição de dados e controle em uma rede local.
Estudos de casos: monitoramento de processos industriais; aquisição de dados
via LABVIEW, aquisição de dados com Arduino, aquisição de dados com
osciloscópio digital.
Bibliografia básica:
1. SILVA, M.F.; PEREIRA, P.S.; REGAZZI, R.D. Soluções práticas de
instrumentação e automação - utilizando a linguagem LabVIEW.
S.I: KWG, 2005.
2. THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro U. Sensores
Industriais - Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2008.
3. SOUZA, Vitor A. Labview – Experiências Práticas. S.L: Cerne,
2010.
Bibliografia complementar:
84
1. COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean. Sistemas Distribuídos:
Conceitos e Projeto. Porto Alegre: Bookman, 2007.
2. BHUYAN, Manabendra. Instrumentação Inteligente: princípios e
aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3. JUCÁ, Sandro; CARVALHO, P. C. M.; PEREIRA, Renata I. S.
Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição de Dados sem Fio. Rio
de Janeiro: Ciência Moderna, 2014.
4. RAMOS, Jadeílson de S. B. Instrumentação Eletr6onica sem Fio.
São Paulo: Érica, 2012.
TECNOLOGIAS DE COMANDO NUMÉRICO – 40 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Conceituação de um Sistema de Comando
Numérico; Princípios de funcionamento; sistemas de acionamento; controle de
posição, armazenamento das informações, etc.; Equipamentos que utilizam
sistemas de Comando Numérico: Diversos tipos de aplicações; Características
peculiares dos componentes mecânicos e eletrônicos; Manutenção; Noções de
interligação entre diversos equipamentos e com sistemas de informação;
Noções de programação.
Bibliografia básica:
1. MOHAN, Ned. Eletrônica de Potência: Curso Introdutório. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
2. HART, Daniel W. Eletrônica de Potência: Análise e projetos de
Circuitos. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2011.
3. VOLPIANO, Sérgio L. Eletrônica de Potência aplicado ao
Acionamento de Máquinas Elétricas. São Paulo: SENAI, 2013.
Bibliografia complementar:
1. FRANCHI, CLAITON M. Inversores de frequência: Teoria e
aplicações. São Paulo: Érica, 2008.
2. SILVA, Sidnei D. CNC – Programação de Comandos Numéricos
Computadorizados. São Paulo: Érica, 2008.
3. ALMEIDA, José L. A. Dispositivos Semicondutores: Tiristores. São
Paulo: Érica, 2013.
4. MALVINO, Albert P. Eletrônica: Diodos, transistores e
amplificadores. Porto Alegre: AMGH, 2011.
85
INFORMÁTICA INDUSTRIAL – 40 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Sistemas Operacionais (características e uso):
gerenciamento de memória, de recursos. (Ex.: UNIX, MS. DOS; VMS).
Software Tempo-Real. Programação concorrente: mecanismos de
comunicação, escalonamento. Projeto de Executivos Tempo Real. Linguagens
com características de programação em Tempo-Real. (Ex.: Ada).
Bibliografia básica:
1. PETRUZELLA, Frank D. Controladores Lógicos Programáveis.
Porto Alegre: Bookman, 2013.
2. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. Rio de
Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 2013.
3. ROQUE, Luiz A. O. L. Automação de Processos com Linguagem
Ladder e Sistemas Supervisórios. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
Bibliografia complementar:
1. SANTOS, Winderson E. Controladores Lógicos Programáveis
(CLPs). Curitiba: Base Didático, 2010.
2. XAVIER, Gley F. C. Lógica de Programação. São Paulo: SENAC,
2014.
3. SANTANNA, Solimara R. de. Lógica de Programação e
Automação. Rio de Janeiro: Do Livro Técnico.
4. CAMARGO, Valter L. A. de; FRANCH, Claiton M. Controladores
Lógicos Programáveis. São Paulo: Érica, 2008.
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 7º SEM
Descrição – ementa: Estudo de processos físicos de diferentes áreas
(elétricos, químicos, mecânicos, etc). Principais propriedades e características
de funcionamento. Reconhecimento dos tipos de atuadores e sensores
utilizados nos processos. Operação de sistemas em laboratórios. Medição:
aspectos dinâmicos da medição para aplicação em sistemas de controle.
Especificação e análise de dispositivos de medição de variáveis típicas de
processo. Sensores baseados em estado sólido. Sistemas digitais de aquisição
de dados, condicionamento de sinal, sample-hold, conversores A/D e D/A..
Atuadores: revisão de acionamentos, válvulas de regulação (função, princípios
de funcionamento, tipos, cálculo).Válvulas de segurança.
86
Bibliografia básica:
1. BEGA, Egídio A. Instrumentação Industrial. Rio de Janeiro:
Interciência, 2011.
2. ALVES, José L. L. Instrumentação, Controle e Automação de
Processos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3. DUNN, William C; TOFOLI, Fernando L. Fundamentos de
Instrumentação Industrial e Controle de Processos. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
Bibliografia complementar:
1. FIALHO, Arivelto B. Instrumentação Industrial. São Paulo: Érica,
2007.
2. FRANCHI, CLAITON M. Controle de Processos Industriais:
Princípios e Aplicações. São Paulo: Érica, 2011.
3. BOLTON, W. Instrumentação e Controle. Curitiba. Hemus, 2005.
4. DIAS, Carlos A. Técnicas Avançadas de Instrumentação e Controle
de Processos Industriais. Rio de Janeiro Technical Books, 2012.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Introdução aos Sistemas de Produção
Automatizados: níveis, atividades, equipamentos. Computadores industriais:
arquitetura, programação (linguagem C). Controladores Lógicos Programáveis
(CLP): arquitetura, programação (linguagens de relês, Grafcet, linguagens de
alto nível). Outros sistemas programáveis. Sensores e atuadores inteligentes.
Bibliografia básica:
1. GEORGINI, M. Automação Aplicada - Descrição e Implementação
de Sistemas Seqüenciais com PLCs. São Paulo: Editora Érica, 2000.
2. CASTRUCCI, Plinio de Lauro. Engenaharia de Automação
industrial. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
3. ROSÁRIO, João M. Automação industrial. São Paulo: Barauna,
2009.
Bibliografia complementar:
1. NATALE, Ferdinando; Automação industrial. São Paulo: Erica,
2000.
2. SANTOS, Winderson; Silveira, Paulo R. da. Automação e controle
87
discreto. São Paulo: Érica, 2013.
3. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento
e processos contínuos. São Paulo: Érica, 2013.
4. THOMAZINI, Daniel. Sensores industriais: fundamentos e
aplicações. São Paulo: Érica, 2008.
NOME: ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 40 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Acionamentos Elétricos: Fundamentos de
conversão eletromecânica de energia; princípios de funcionamento,
características principais (estática e dinâmica), noções de especificação e
modelagem das máquinas elétricas (motor de corrente contínua, motor de
indução, motor síncrono, máquinas especiais); - Princípios de funcionamento
dos conversores estáticos (retificadores, pulsadores e inversores); métodos de
comando e noções de especificação; - Princípios gerais de variadores de
velocidade e de posição: estruturas, modelos, redutores comportamento
estático e dinâmico, desempenho.
Bibliografia básica:
1. FRANCHI, Claiton M. Acionamentos eletricos. São Paulo: Érica,
2008.
2. ROCHA PINTO, Joel. Conversão eletromecania de energia. São
Paulo: Biblioteca 24 horas, 2011.
3. NASCIMENTO, G. Comandos eletricos – teoria e atividades. São
Paulo: Cortez, 2011.
Bibliografia complementar:
1. DIAS, Rubens Alves. Comandos eletricos – componentes discretos,
elementos – componentes discretos, elementos de manobra e
aplicacoes. São Paulo: Érica, 2014.
2. SIMONE, Giglio A. Conversão eletromecanica de energia. São
Paulo: Èrica, 1999.
3. COTRIM, Idemaro. A. m. B. Instalacoes elétricas. São Paulo:
Pearson Ed. do Brasil, 2010.
4. Creder, Helio. Instalacoes eletricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
SISTEMAS NÃO LINEARES – 40 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Importância do estudo de sistemas não-lineares.
Representação matemática: Equações diferenciais não lineares; Teoremas de
existência e unicidade de solução. Estabilidade, diferentes definições. Análise
88
pelo plano de fase; Singularidades, classificação. Métodos gráficos para não
linearidades típicas (saturação, zona morta, atraso, etc.). Aproximação linear;
Função Descritiva. 2º Método de Liapunov; Domínio de Estabilidade;
Estabilidade Absoluta. Métodos Numéricos de Análise de Estabilidade.
Controle de Sistemas Não-Lineares Típicos (temperatura, nível, etc.). Análise
de estabilidade usando simuladores. Experiências com sistemas físicos não-
lineares. Utilização de ferramentas de análise e projeto assistido por
computador. Projeto de controladores lineares e não-lineares.
Bibliografia básica:
1. BISHOP, R.H. e Dorf, R.C. Sistemas de Controle Modernos. LTC
Editora, 8a. ed., 2006.
2. POWELL, J. David; EMANI-NAEINI, Abbas. Sistemas de controle
para Engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2013.
3. OGATA, K.: "Engenharia de Controle Moderno”, Prentice-Hall, Rio
de Janeiro, 1998.
Bibliografia complementar:
1. NISE, Norman. Engenharia de sistemas de controle. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
2. GEROMEL, Jose C.; KOROGUI, Rubens F. Controle linear de
sistemas dinamicos – teoria, ensaios e exercícios. São Paulo: Ed.
Blucher, 2011.
3. CRUZ, jose J. da. Controle robusto multivariavel. São Paulo:
EDUSP, 1996.
4. HSU, Hwei. Sistemas e sinais. Porto Alegre: Bookman, 2014.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL APLICADA A CONTROLE E
AUTOMAÇÃO – 80 H – 8ºSEM
Descrição – ementa: Algoritmos de procura; Árvores de decisão;
Representação do conhecimento (Sistemas de Produção, Frames). Sistemas
Especialistas. Linguagens PROLOG, LISP. Ferramentas de Desenvolvimento
de Sistemas Especialistas. Aplicações. Redes Neurais. Lógica Fuzzy.
Controladores Fuzzy.
Bibliografia básica:
1. NASCIMENTO JUNIOR, Cairo L.; YONEYAMA, Takashi.
Inteligencia artificial em controle e automação. São Paulo:
Ed.Blucher, 2000.
89
2. SHAW, I.S., SIMÕES, M.G, Controle e Modelagem Fuzzy, Edgard
Blücher, 1999.
3. LIMA, Isaias. Inteligencia artificial. Rio de Janeiro: CampusS. 2014.
Bibliografia complementar:
1. HAYKIN, S. Redes Neurais. Porto Alegre: Bookman, 2003. 7ex.
2. CAMPOS, Mario M. de. Sistemas inteligentes em controle e
automação. São Paulo: Ciencia Moderna, 2004.
3. KOVACS, Zsolt L. Redes neurais artificiais. São Paulo: Livraria da
Física, 2002.
4. LANZILLOTTI, Regina S. Lógica Fuzzy – uma abordagem para
reconhecimento de padrão. Jundiaí: Paco Ed., 2014.
DISPOSITIVOS DE MANIPULAÇÃO: ROBÓTICA – 40 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Introdução: Robôs industriais, componentes de um
robô, resolução, repetibilidade, precisão, sistemas de controle, sistemas de
acionamento, aplicações de robôs manipuladores. Cinemática: modelagem
cinemática de braços manipuladores, cinemática inversa. Estática. Introdução à
dinâmica. Geração de trajetórias.: trajetórias das juntas e no espaço de
trabalho. Controle de posição nas junta. Sensores: Visão, sensores tácteis, e
de força. Programação.
Bibliografia básica:
1. MATARIC, Maja. J. Introdução a robótica. Sao Paulo:UNESP, 2014.
2. NIKU, Saeed B. Introdução à robótica. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3. SALEN SIMHON, Moussa. Robótica industrial. s.l: Ed. Moussa S.
Simhon, 2011.
Bibliografia complementar:
1. FERNANDES FILHO, Guilherme E. T. Automação de processos e
de sistemas. São Paulo: Érica, 2014.
2. ROSÁRIO, Joao M. Robótica industrial. São Paulo: Barauna, 2010
3. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial, controle dos
movimentos e processos contínuos. São Paulo: Érica, 2013.
4. ARRABAÇA, Devair A.; GIMENEZ, Salvador P. Eletronica de
potencia – conversores de energia. São Paulo: Èrica, 2011
90
ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO – 40 H – 8º SEM
Descrição – ementa: Conceitos gerais: ergonomia, saúde e segurança
no trabalho. Acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.
Métodos de análise de riscos à saúde e ambiental devidos à exposição a
agentes físicos, químicos e biológicos. Métodos de análise de acidentes.
Acidentes maiores – os riscos para a comunidade e o meio ambiente. Análise
de dados populacionais na empresa – epidemiologia do trabalho. Esforço
físico, problemas ósteo-musculares e lesões por esforços repetitivos. Fisiologia
do trabalho, ritmos biológicos, tempos humanos e tempos de trabalho.
Cognição e inteligência no trabalho. Prevenção e combate a incêndios e
noções de primeiros socorros. Conceitos de trabalho, tarefa, atividade,
variabilidade, carga de trabalho e regulação. Antropometria estática e dinâmica:
sistemas de medição e avaliação, posturas, esforços. Técnicas e métodos de
analise de variáveis em ergonomia. Ambiente físico-químico de trabalho.
Metodologia de analise ergonômica do trabalho.
Bibliografia básica:
1. GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o
trabalho ao homem. João Pedro Stein (Trad.). 5 ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005. 338 p.
2. IIDA, Itiro; Ergonomia: Projeto e Produção. 2 ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2005. 632p.
3. DANIELLOU, Francois. A Ergonomia em Busca de seus Princípios.
São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 262 p
Bibliografia complementar:
1. GUERIN, F. ; Compreender o Trabalho para transformá-lo: a
Prática da Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001, 224p.
2. MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do
operacional ao estratégico. 3. ed. São Paulo: Futura, 2002.
3. LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências.
São Paulo: Saraiva, 2006.
4. RIBEIRO, Antônio de Lima. Gestão de pessoas. São Paulo:
Saraiva, 2006.
91
ECONOMIA E FINANÇAS – 40 H – 9º SEM
Descrição – ementa: Sistema econômico: juros simples e composto, taxa
nominal e efetiva; Método do Valor Atual; Balanço e princípios contábeis
básico; Plano de Contas; Patrimônio Líquido; Demonstração de Lucros e
Perdas; Sistema Tributário; Estoques: classificação ABC; introdução a
Administração Financeira.
Bibliografia básica:
1. IUDICIBUS, S., Contabilidade Introdutória. Editora Atlas, São
Paulo, 1990-1992.
2. HIRSCHFIELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de
custos: aplicações práticas para economistas, engenheiros,
analistas de investimentos e administradores. São Paulo: Atlas,
2000.
3. MONTELLA, Maura. Economia passo a passo. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2004.
Bibliografia complementar:
1. ROSSETI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo:
Atlas, 1997, 922p.
2. MANKIW, N. Gregory. Introdução a economia: princípios de micro e
macroeconomia. Maria José Cyhlar Monteiro (Trad.). Rio de
Janeiro: Elsevier, 2001. 831 p.
3. VARIAN, Hal R., 1947-. Microeconomia: princípios básicos: uma
abordagem moderna. Maria José Cyhlar Monteiro; Ricardo Doninelli
(Trads.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 807 p.
4. RASMUSSEN, U. W., Finanças, Economia E Contabilidade,
Editora: CARTHAGO, 1998.
PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO – 40 H – 9º SEM
Descrição – ementa: A função da produção. Sistemas de Produção:
Convencional, MRP I e II e "Just in Time". Técnicas de programação e controle.
Garantia da Qualidade: conceitos, organização do sistema de garantia da
qualidade, inspeção de qualidade, normalização e gráficos de controle.
Engenharia do Processo: Planejamento do processo baseado na experiência,
Tabelas e árvores de decisão, Análise da capabilidade do processo, Processos
Variantes e Generativos; Planejamento de processos assistido por computador
(CAPP): Considerações sobre implementação de Sistemas CAPP.
92
Bibliografia básica:
1. CORREA, H. L.; GIANESI, I. G. N; CAON, M. Planejamento e
Controle da Produção. 5ª ed. Atlas. 2007.
2. TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2ª
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
3. KRAJEWSKI, L.J.; RITZMAN, L.A.; MALHORTA, M. Administração
da Produção e Operações. Prentice Hall. 2009 .
Bibliografia complementar:
1. FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e
Controle da Produção dos Fundamentos ao Essencial. Atlas. 2010.
2. OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em
Larga Escala, Porto Alegre: Bookman, 1997.
3. MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações.
CENGAGE. 2008.
4. NOCERA, R. J. Planejamento e Controle de Obras com o Ms-Project
2010 – Fundamental. Editora RJN. 2012.
SISTEMAS DE GESTÃO: QUALIDADE, AMBIENTAL, SAÚDE E
SEGURANÇA – 40 H – 9º SEM
Descrição – ementa: Apresentação de conceitos de qualidade, meio
ambiente, saúde e segurança e seus enfoques, modelos de implantação,
formação e composição de grupos de implantação, gestão e controle.
Princípios de gestão. Fundamentos de sistemas de gestão e suas implicações
as organizações. Noções de custos da não-qualidade. Fatores que influenciam
na gestão de sistemas. Elaboração de programas de melhoria da qualidade e
da produtividade. Certificações e normas.
Bibliografia básica:
1. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total.
INDG, 2004, 256p.
2. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. 1a. edição. Ed.
Thomson Learning, 2002.
3. KOLARIK, W., J: JEH-NAN PEN, J.: Creating Quality: concepts,
system, strategies and tools McGraw-Hill Professional, 1995 N
93
Bibliografia complementar:
1. ABNT NBR 9001:2008.
2. ABNT NBR 18801:2010.
3. ABNT NBR 14001:2004 .
4. ABNT NBR 17025:2005.
ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS – 40 H – 10º SEM
Descrição – ementa: Proporcionar um conhecimento do estado da arte e
tendências futuras da disponibilidade e uso dos recursos ambientais, a partir da
teoria econômica neoclássica estudar as internalidades e externalidades
originárias dos recursos ambientais abordando sob diversos aspectos as
possibilidades do desenvolvimento econômico sustentável e seu
gerenciamento expondo suas vantagens e desvantagens. Contribuir para o
conhecimento das relações entre as atividades humanas e o meio ambiente
buscando explicar, justificar e nortear o crescimento da produção para o
desenvolvimento social e aumento da qualidade de vida, sob as regras
pragmáticas da Teoria Econômica, sob a ótica da conservação ambiental que
pode trazer benefícios econômicos a taxas de retorno atrativas. Visão sistêmica
da disponibilidade e uso de recursos naturais e ambientais. Evolução histórica
da economia dos recursos naturais e ambientais. Relação entre economia e
ecologia. Valor econômico do meio ambiente. Economia, valoração e política
ambiental. Desenvolvimento sustentável. Instrumentos econômicos e de
controle na proteção ambiental. Análise de empreendimentos, mercado,
energia e meio ambiente. Análise custo-benefício e a valoração dos recursos
naturais e ambientais.
Bibliografia básica:
1. MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do Meio
Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003
2. ROMEIRO, A.R. & REYDON, B. P & LEORNARDI, M.L.A.
Economia do Meio Ambiente. Campinas: Unicamp, 1997.
3. BRASIL/MMA/IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental: Agentes
Sociais, Procedimentos, Ferramentas. Brasilia: IBAMA, 1995.
Bibliografia complementar:
94
1. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 1998.
2. AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento. Brasília: Senado Federal,
Subsecretaria de edições técnicas, 1997, 598p.
3. MULLER-PLANTENBERG, C.; AB’SABER, A. N. (Orgs) Previsão
de Impacto Ambiental. São Paulo: EDUSP, 1994.
4. TOMMASI, L. R. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo:
CETESB, 1994.
LEGISLAÇÃO E ÉTICA NA ENGENHARIA – 40 H – 10º SEM
Descrição – ementa: Sujeito de direito, direito civil, penal, trabalhista e
administrativa; licitações; profissão: exercício, atribuições, honorários,
legislação; sistema CONFEA/CREA; A.R.T.; acervo técnico; ética profissional;
Código de Defesa do Consumidor.
Bibliografia básica:
1. Constituição da República Federativa do Brasil
2. DOWER, N.G.B., Instituições do Direito Público e Privado, São
Paulo: Ed. Jurídicas, 1995
3. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4. ed. Trad. de João
Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1994
Bibliografia complementar:
1. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 19. ed.
São Paulo: Saraiva, 1998.
2. FARIA, José Eduardo. O direito na economia globalizada. São
Paulo: Malheiros, 1999.
3. NASCIMENTO, Walter Vieira do. Lições de história do direito. 8. ed.
rev. aum. Rio de Janeiro: Forense, 1996. .
4. NUNES, Luiz Antonio. Manual de introdução ao estudo do direito.
São Paulo: Saraiva, 1996.
95
EMPREENDEDORISMO – 40 H – 10º SEM
Descrição – ementa: Estudo dos mecanismos e procedimentos para
criação de empresas. Perfil do empreendedor. Sistemas de gerenciamento,
técnicas de negociação. Qualidade e competitividade. Marketing.
Bibliografia básica:
1. Drucker, P. – “Inovação e Espírito Empreendedor” – Editora
Pioneira
2. DORNELAS, José Carlos. Empreendorismo: transformando idéias
em negócios. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
3. BUKOWITZ, Wendi; WILLIAMS, Ruth L. Manual de gestão do
conhecimento. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2002.
Bibliografia complementar:
1. STAL, Eva; SBRAGIA, Roberto; CAMPANARIO, Milton de A.;
ANDREASSI, Tales. Inovação. São Paulo: Clio, 2006.
2. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao
espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004.
3. PETERS, Michael. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. São
Paulo: Bookman, 2004.
4. PINCHOT, Gifford, PELLMAN, Ron. Intra-empreendedorismo na
Prática - um guia de inovações nos negócios. Rio de Janeiro.
Elsevier, 2004.
LIBRAS – 40 H – 10º SEM
Descrição – ementa: História da educação dos surdos e suas diferentes
abordagens. Comparação e verificação das metodologias de trabalho e a forma
mais facilitadora para desenvolver a comunicação, interação, inclusão e
aprendizado do surdo.
Bibliografia básica:
96
1. BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro 1995
2. CAPOVILLA, F. C. Língua de Sinais Brasileira: Dicionário Enciclopédico
Trilíngue. São Paulo: Edusp, 2002
3. GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Autores
Associados, 1996
Bibliografia complementar:
1. MOURA, M. C.; LODI, A. C. B; PEREIRA, M C. C. Língua de Sinais e
Educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993. SACKS, O. Vendo Vozes.
Rio de Janeiro: Imago, 1990.
2. QUADROS, R. M. KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Estudos
Linguísticos. 1ª ed. Editora Artmed. 2004.
3. CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por Língua Brasileira
de Sinais. 3ª ed. Editora: SENAC – DF. 2005.
4. CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais
Brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: Edusp, 2004.
2.9.10. Atividades Complementares
As atividades complementares são aquelas de caráter acadêmico,
cientifico e cultural desenvolvidas pelo estudante durante o período de
graduação, consideradas relevantes para a sua formação. Desenvolvem-se
através estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o
enriquecimento do perfil do formando. Sua implementação vem ao encontro do
parágrafo 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002, e “à
necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho
individual e em grupo dos estudantes”.
Para cada atividade complementar é atribuído a respectiva carga horária
e exigido do estudante um comprovante de sua realização. O estudante deverá
realizar durante toda a sua graduação, no mínimo 400 horas de atividade
97
complementares, não sendo permitido o reconhecimento de mais de 80 horas
por semestre. Caberá ao Colegiado do Curso reconhecer a realização desta
atividade como relevante para a formação do futuro profissional, exigir
comprovação adequada e atribuir carga horária correspondente. O
“Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do
Centro Universitário Salesiano de São Paulo”, aprovado pela Resolução
CONSU nº 04/2009, rege tais atividades que são classificadas em 5 grupos:
Grupo 1 – Atividades de Ensino;
Grupo 2 – Atividades de Pesquisa e Produção Científica;
Grupo 3 – Atividades de Extensão;
Grupo 4 – Atividades Socioculturais, Artísticas e Esportivas;
Grupo 5 – Outras atividades previamente autorizadas pelo colegiado de
curso
2.9.11. Atividades Extraclasses
O processo ensino-aprendizagem não se limita ao espaço dedicado
única e exclusivamente ao tempo em sala de aula. É preciso que haja um
envolvimento por parte dos discentes na preparação, complementação e
aprofundamento dos temas abordados durante as chamadas aulas expositivas.
De outro lado, é preciso que o egresso saiba enfrentar os desafios que
esta sociedade exige, para isso precisa ser estimulado a adquirir competências
e habilidades tais como:
1. Compreensão e percepção de que o aprender é uma atitude contínua e
que exige um empenho pessoal na aquisição de hábitos de estudo
independente do espaço escolar.
2. Compreensão da importância e das vantagens de um trabalho em
equipe que busque resultados efetivos na solução de problemas
complexos.
98
3. Compreensão da necessidade de articulação dos conhecimentos
teóricos com a prática, rompendo as barreiras dos conteúdos
disciplinares e estanques.
4. Desenvolvimento de uma prática autônoma que o possibilite responder e
gerenciar de maneira eficaz a sua inserção no mundo contemporâneo.
Para que estas competências e habilidades sejam atingidas cabe ao
docente apresentar propostas alternativas que possam ser desenvolvidas
extraclasse durante o semestre letivo. Estas atividades serão aprovadas pelo
Colegiado do Curso e devidamente registradas no Plano de Ensino, apontadas
nos diários, e devem ser computadas como integralização da carga horária de
sua disciplina, sendo de, no mínimo 8 horas de atividades extraclasse para
cada 40 horas de atividades em classe.
2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório
do curso de Engenharia Eletrônica desenvolvido individualmente mediante a
orientação de um professor orientador especialmente indicado.
O manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos está à
disposição no site da instituição. Os alunos em TCC são acompanhados por
professor orientador especialmente indicado conforme o tema de estudo do
aluno e a forma/experiência profissional do docente área de estudo do aluno.
Podem ser escolhidos outros profissionais, a pedido do acadêmico, como
orientadores, desde que acompanhados de professores do curso de
Engenharia Eletrônica (como coorientadores).
2.10. Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado tem o objetivo de proporcionar ao estudante a
vivência de situações similares as que ele encontrara como Engenheiro
Eletrônico no mercado de trabalho depois de formado. Observa-se que a
99
prática de estágio deve contribuir para a formação do perfil profissional que se
pretende, incluindo o desenvolvimento das competências desejáveis e o
aprimoramento de conhecimentos específicos relacionados à Engenharia
Eletrônica. O Estágio Supervisionado constitui-se, dentro das exigências
curriculares, um campo privilegiado para o exercício da prática profissional
supervisionada e propicia oportunidade para análise desta prática à luz dos
conteúdos teóricos inseridos nos cursos.
De acordo com a Lei de Estágios, estágio é o ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação
para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino
regular em instituições de ensino superior. O estágio faz parte do projeto
pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
2.10.1. Dos objetivos do estágio
O estágio curricular supervisionado tem por objetivos principais:
- Complementar a formação do estudante, dotando-o do instrumental
prático indispensável ao desejado desempenho de sua futura atividade
profissional;
- Estabelecer a integração entre as teorias e as práticas, desenvolvidas
pela Instituição de ensino e a instituição concedente, a fim de provocar a
reflexão sobre as possibilidades de intervenção na realidade
profissional;
- Favorecer o aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e contextualização curricular para o desenvolvimento de
uma vida cidadã e para o trabalho.
E por objetivos específicos os abaixo enumerados.
- Objetivos conceituais do estágio:
o Estabelecer a interação entre a instituição de ensino superior, a
comunidade e o estudante;
100
o Complementar o processo de ensino e aprendizagem do
estudante, para fins de treinamento prático, de aperfeiçoamento
técnico, cultural, científico e de relacionamento humano;
o Aperfeiçoar a formação docente de modo a contribuir na
ampliação da educação básica qualificada.
- Objetivos procedimentais do estágio:
o Integrar o processo da Prática de Ensino sob forma de estágio
supervisionado à execução da Produção Acadêmica;
o Estudar e interpretar a realidade educacional do seu campo de
estágio, nos diferentes níveis de ensino;
o Pesquisar, elaborar e aplicar o projeto de estágio, integrando
conhecimentos específicos e pedagógicos;
o Desenvolver atividades relativas à docência ensino fundamental e
médio.
- Objetivos atitudinais do estágio:
o Identificar, compreender, descrever e analisar a realidade da
educação básica comparada às diretrizes nacionais de educação-
parâmetros curriculares e ao conhecimento específico do curso
de formação.
o Pesquisar e organizar os conhecimentos da realidade educacional
e da área de estudo, de forma a integrá-los e a aperfeiçoá-los,
para uma atuação docente qualificada.
o Desenvolver atitudes de ética, de trabalho em equipe, de
criatividade e de resolução de problemas necessárias para a
atuação do professor da educação básica.
o Demonstrar uma atitude de compromisso com a própria formação
e com a educação formal e não formal.
2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório
O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares do semestre letivo, conforme a matriz
já apresentada. O é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
101
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Já o estágio não
obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga
horária regular e obrigatória.
2.10.3. Carga-Horária
Conforme a Lei de Estágios, tanto no estágio obrigatório como no não
obrigatório, o estagiário poderá realizar até 6 horas diárias de estágio, num
total de 30 horas semanais, ao longo de dois anos na mesma instituição
concedente. No obrigatório, porém, estabelece-se o mínimo obrigatório exigido
por esse PPC, sendo de 300 horas para o curso de graduação em Engenharia
Eletrônica.
2.10.4. Da Supervisão
É na supervisão de estágios que o estudante, além de ter referenciais
para a discussão do estágio, tem orientações para elaborar e desenvolver o
seu projeto, na instituição onde realiza o estágio. No estágio obrigatório, a
supervisão faz parte da grade curricular e está prevista no horário das aulas. É
feita pelo professor-orientador em sala de aula.
No estágio não obrigatório, embora a supervisão não faça parte da
grade curricular, um professor-orientador é indicado para o acompanhamento
do estagiário.
2.11 Trabalho de Produção Acadêmica
Há auxílio ao aluno na sua iniciação científica do acadêmico ao longo
de todos os anos nos trabalhos científicos durante o curso, e que também o
prepara para o Trabalho de Conclusão de Curso. As bolsas de iniciação
científica e tecnológica – BIC-SAL / BIT-SAL – são programas institucionais do
UNISAL que tem por objetivos:
102
1. Despertar vocação de pesquisa científica e incentivar novos talentos
potenciais entre os estudantes de graduação dos diversos cursos
oferecidos pelo Unisal.
2. Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de
iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação.
3. Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa
científica e incentivar os participantes na continuidade dos estudos em
cursos de pós-graduação.
4. Estimular e incentivar professores pesquisadores produtivos a
envolveram alunos da graduação nas atividades científica, tecnológica e
artística-cultural.
5. Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor pesquisador
qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem
como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da
criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto
com os problemas de pesquisa e a situação atual do mercado.
O Trabalho de Conclusão de Curso é, na prática, o último trabalho
interdisciplinar (veja 2.9.12 deste PPC) e deve estar suportado por uma
metodologia científica adequada e ainda contribuir para a formação do
graduando no sentido de encorajá-lo à produção científica.
2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais
As atividades acadêmico-científico-culturais referem-se aos conteúdos
que viabilizam a aquisição de conhecimentos diversificados dentro e fora do
ambiente acadêmico, em estudos e atividades que colaboram no
desenvolvimento de suas competências e habilidades, tais como seminários
extraclasses, eventos científicos, projetos de extensão, atividades
pedagógicas, culturais, entre outras, portanto, compatíveis no que dizem
respeito ao universo de trabalho do educador. Nesse sentido, todas as
atividades acadêmico-científico-culturais da formação do aluno, devem
103
possibilitar a ele alargar o seu currículo e qualificar suas vivências acadêmicas,
não devendo se confundir com o estágio curricular obrigatório.
2.13. Monitoria
Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso
de Engenharia Eletrônica, exercidas por alunos regularmente matriculados e
estão definidas no "Regulamento para o exercício de monitoria, através da
Resolução CONSU nº14/2009" e também regidas por norma específica do
curso. As atividades de Monitoria consistem em:
a. orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de
dados e levantamentos estatísticos;
b. atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e
dificuldades na aprendizagem;
c. assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas
pelos colegas;
d. preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos
e colaboração no preparo e realização de seminários.
2.14. Projeto Interdisciplinar
O Curso de Engenharia Eletrônica adotou o modelo de Aprendizagem
Baseada em Projetos Interdisciplinares (também denominado PBL – Project
Based Learning ou PLE – Project Led Education). Este tipo de aprendizagem
consiste numa metodologia que enfatiza o trabalho em equipe, a resolução de
problemas interdisciplinares e a articulação teoria/prática, na realização de um
projeto que culmina com a apresentação de uma solução/produto a partir de
uma situação real, relacionada com o futuro contexto profissional18. Suas
principais características são a ênfase na aprendizagem do aluno e o seu papel
18 Powell, P. C. & Weenk, W. Project-Led Engineering Education, Lemma. (2003).
104
ativo neste processo, a fim do desenvolvimento não só de competências
técnicas, mas também de competências transversais ou “soft skills”. Através da
metodologia é possível criar condições para que os alunos desenvolvam estas
competências, integrando e aplicando os conhecimentos de diversas áreas
disciplinares num projeto comum, desempenhando um papel central na sua
própria aprendizagem.
Este processo está centrado nos seguintes objetivos:
- Promover a aprendizagem centrada no aluno;
- Fomentar o trabalho em equipe;
- Desenvolver o espírito de iniciativa e criatividade;
- Desenvolver capacidades de comunicação;
- Desenvolver o pensamento crítico;
- Relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada.
Neste sentido, o Curso de Engenharia Eletrônica adotou como parte de
seu Plano Pedagógico a implementação de um Projeto Interdisciplinar a cada
semestre letivo. Os projetos são propostos, discutidos e definidos pelo
Colegiado do curso, na reunião que precede o semestre em que será aplicado.
A cada projeto é nomeado um professor responsável pela integração com as
demais disciplinas e docentes, na condição de facilitador. É elaborada ainda
uma Matriz de Contribuição das Disciplinas do Semestre, isto é, um arranjo
gráfico capaz de explicitar de que forma cada disciplina contribui (ou não) ao
projeto específico. O mesmo professor responde pela definição de um
cronograma de trabalho ao longo do semestre, tanto quanto os pontos de
controle, a avaliação e seus critérios.
As competências que os alunos devem adquirir através da realização do
projeto interdisciplinar são em grande parte específicas às unidades
curriculares de apoio direto a cada projeto. Entretanto, espera-se que os alunos
desenvolvam igualmente competências transversais, proporcionadas pela
realização de um projeto multidisciplinar em grupo. O trabalho em grupo num
projeto multidisciplinar proporciona momentos de aprendizagem únicos. Essa
105
metodologia centra-se no desenvolvimento das seguintes competências
transversais:
1. Competências de Gestão de Projetos:
- Capacidade de investigação
- Capacidade de decisão
- Capacidade de organização
- Gestão do tempo
2. Competências de Trabalho em Equipe:
- Autonomia
- Iniciativa
- Responsabilidade
- Liderança
- Resolução de problemas
- Relacionamento interpessoal
- Motivação
- Gestão de conflitos
3. Competências de Desenvolvimento Pessoal:
- Criatividade/Originalidade
- Espírito crítico
- Autoavaliação
- Autorregulação
4. Competências de Comunicação:
- Comunicação escrita
- Comunicação oral
2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras
Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos
conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do aluno.
Esta prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes conteúdos; no
entanto esta não é uma responsabilidade apenas do professor e da instituição,
106
este modelo terá mais resultados com a divisão das responsabilidades entre
todos os integrantes da comunidade acadêmica, portanto, é fundamental
envolver o educando neste processo, de forma a possibilitar o desenvolvimento
de competências e habilidades necessárias para a formação do profissional.
O UNISAL, unidade Lorena, tem incentivado a introdução de novas
metodologias de ensino e aprendizagem e, neste sentido, modelos como o
“Peer Instruction”, “Team Based Learning” e o “Project Based Learning”, tem
sido objeto de estudo e implementação nos cursos da unidade.
2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios
O Curso de Engenharia Eletrônica, a partir das visitas e estudos em
centros acadêmicos como Harvard University e MIT, tem implementado uma
política de privilegiar o espaço do laboratório. A experimentação, no passado
vista como comprovação da teoria estudada na sala de aula, é agora recurso
instrucional. A ideia é conduzir o aluno para que ele mesmo faça suas
construções teóricas a partir das provocações do laboratório.
Para tanto, outro conceito de laboratório vem sendo desenvolvido: a
multidisciplinariedade dos ambientes. Ao invés de ambientes estanques a
determinadas áreas do conhecimento, a proposta é a criação de espaços
amplos dotados de um gradiente tecnológico na definição de seu layout. O
objetivo é oportunizar ao aluno momentos e condições para a aprendizagem
ativa. Além das disciplinas do Núcleo Básico tais como Física e Química, os
alunos desenvolvem disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e
Profissionalizante, assim como as tecnológicas nos ambientes dos
Laboratórios.
2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas
Um desafio urgente e necessário: compreender que o papel da escola e
da sociedade é de incluir a todos indistintamente. As diferenças, por conta de
uma deficiência, não deveriam ser motivo de exclusão, mas, ao contrário, de
107
luta e de defesa daquela máxima legal. Retorna então na pauta dos governos a
necessidade de criar políticas públicas capazes de responder a uma “Escola
para todos”.
Entendendo essa urgência, o Centro UNISAL, como forma de responder
ao seu próprio carisma, inclui em seu Projeto Pedagógico o debate, a reflexão
e a prática de Pedagogias Inclusivas, como forma de qualificar melhor o futuro
profissional quer seja dos bacharelados ou das licenciaturas.
O Centro UNISAL, respeitando as especificidades de cada curso,
assume os seguintes objetivos:
1. Oferecer como disciplina optativa o ensino de Libras a todos os seus
alunos da graduação, e como disciplina obrigatória aos alunos das
Licenciaturas.
2. Ampliar o debate sobre a Inclusão em todos os cursos, não se limitando
assim apenas ao ensino de Libras.
3. Incentivar pesquisas que contemplem Políticas Públicas de Inclusão,
como forma de qualificar os futuros profissionais para o desafio de uma
vivência não excludente.
4. Garantir o apoio aos alunos que ingressam com necessidades
educacionais especiais decorrentes de deficiências auditiva, visual e
física.
Para tanto, são adotas as seguintes estratégias de ação: (1) incluir a reflexão, o
debate e o conhecimento das leis pertinentes às Políticas Públicas de Inclusão,
nos Planos de Ensino dos cursos de bacharelado e licenciatura; (2) conhecer a
necessidade de cada aluno, em cada curso, acompanhar o seu
desenvolvimento global e tornar disponível o suporte necessário à sua
condição especial.
2.17. Disciplina Obrigatória / optativa de libras
A unidade oferece semestralmente, como disciplina optativa para os
cursos de bacharelado e obrigatória para as Licenciaturas, o Ensino de Libras
108
em horários compatíveis e que possam atender o aluno ao longo de sua
formação acadêmica.
2.18. Práticas de Extensão
Para o Unisal a Extensão e a Ação Comunitária representam, como nos
aponta o documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação
Superior19, “a vontade manifesta da Congregação Salesiana de estar presente
no campo da educação superior com uma missão específica”. Sua existência
só se justifica, segundo o mesmo documento, se a formação humana e
profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e concreta incidência sobre a
nossa sociedade.
A Extensão e Ação Comunitária do Unisal estão contempladas nos seus
valores20: “Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade que
devem nortear, juntamente com sua Missão, as práticas da Extensão e Ação
Comunitária”.
Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao
encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de uma
instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão vai além
da disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e difusão cultural,
como se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação com a comunidade,
com a população, para uma instituição de ensino superior, precisa ser vista
como “uma oxigenação necessária à vida acadêmica21”.
As instituições de educação superior precisam não apenas levar o
conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas
compreender profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros
saberes que possam colaborar para a promoção cultural da própria
Universidade e da comunidade impactada pelo trabalho de extensão.
19 Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional salesiana na área universitária, p. 17.
20 Politica de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 28 de Novembro de 2009.
21 Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, p. 3.
109
No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia quando
se afirma que a incidência real da educação superior sobre a sociedade se
dará pela promoção de projetos concretos que “estimulem o envolvimentos das
forças sociais, educativas e econômicas locais orientadas à promoção e à
educação popular22”.
Assim, é papel do Unisal envolver-se e influenciar as questões mais
imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as atividades
de extensão são compreendidas não apenas como a capacidade de
desenvolvimento de ações para o benefício da sociedade local, mas como
formas de tornar o Unisal parte integrante dessa sociedade, destacando o seu
papel como um espaço de articulação e congregação das diversas demandas
pela melhoria de vida da comunidade.
Para o atendimento destas atividades o Unisal conta com a Pró-Reitoria
de Extensão e Ação Comunitária e em especial o Unisal Lorena, com o Centro
de Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da Silva.
Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo
planejamento, supervisão e coordenação das atividades de Extensão
Universitária e Ação Comunitária.
Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária o
UNISAL estabeleceu a Política de Extensão em 2009, por entender que o
relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforça o processo extensionista
como espaço de formação, baseado na produção de novos conhecimentos, no
qual se incluem os novos métodos e tecnologias de aprendizagem. Entende
ainda que a Extensão contribui para o aprofundamento dos conceitos da sala
de aula como espaço intra e extramuros e para a superação do conceito de
“aula” como processo informativo, buscando uma maior responsabilização do
aluno na sua formação e reforçando o papel do professor como facilitador do
processo de ensino-aprendizagem e não mero repassador de informação.
O município de Lorena obteve o IDH23, (Índice de Desenvolvimento
Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD)
22 Identidade das instituições salesianas de educação superior. São Paulo, Editora Salesiana, 2003, p.18
23 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Atlas 2013
110
de 0,766, censo 2010, e classifica-se no Grupo 5 – “municípios mais
desfavorecidos”, tanto em riqueza com nos indicadores sociais do IPRS Índice
Paulista de Responsabilidade Social24. O IPRS acompanha o paradigma que
sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, proposto pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Esse modelo pressupõe
que a renda per capita é insuficiente como único indicador das condições de
vida de uma população e propõe a inclusão de outras dimensões necessárias a
sua mensuração. Assim, além da renda per capita, o IDH incorpora a
longevidade e a escolaridade, adicionando as condições de saúde e de
educação das populações e gerando um indicador mais abrangente de suas
condições de vida. É notadamente sob o ângulo da responsabilidade social que
se encontra a vocação da instituição a partir do seu carisma confessional e seu
caráter extensionista da inserção social na comunidade regional.
A Unidade Lorena do UNISAL tem fortes vínculos com a cidade e com
toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Ainda em
Lorena, os salesianos, desde 1902, gerenciaram a então Escola Agrícola Cel.
José Vicente, atualmente transformada no Oratório São Luiz. O oratório é a
atual sede do PROVIM – Projeto Salesiano Vida Melhor responsável pelo
atendimento diário de mais de 500 crianças e adolescentes, por meio de
reforço escolar, artesanato, cursos pré-profissionalizantes, acompanhamento
psicológico entre outras atividades. O Projeto conta ainda com outras três
unidades em Lorena e uma na vizinha Piquete. A obra social é mantida pela
Inspetoria Salesiana de São Paulo em estreita parceria com o UNISAL.
A inserção tem nas ações extensionistas o propósito de contribuir para a
transformação social, além de criar meios para o desenvolvimento das pessoas
que vivem em situação de vulnerabilidade social e, de maneira especial, os
jovens, na defesa dos seus direitos básicos, por vezes ainda desconsiderados.
A Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena
exemplifica algumas dessas práticas de caráter permanente.
24 Fonte: disponível em http://www.investe.sp.gov.br/mapa/
111
As ações de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das
demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação,
e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos estreitos
entre Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e as Políticas de
Extensão.
Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena na Região
Centro de Extensão Pe. Carlos Leôncio da Silva
Polo de planejamento articulado de ações comunitárias que busca integrar, por meio de projetos extensionistas, as instituições do Vale do Paraíba que trabalham em prol da juventude em situação de vulnerabilidade social.
Informática para a Idade Ativa
Objetiva o contato com a informática e suas aplicações na atualidade, fornecendo os conhecimentos básicos para a inclusão desse público, com idade acima de 55 anos, no mundo virtual.
Laboratório de Violências na Escola
Parceria estabelecida entre a UNESCO e o UNISAL que tem as funções de incentivar a pesquisa, o ensino e a extensão, bem como propor recomendações às políticas públicas e desenvolver estratégias de prevenção e combate à violência escolar.
NPJ - Núcleo de Práticas Jurídicas
Advogados do UNISAL e estagiários do Curso de Direito atendem moradores de Lorena e região que necessitam de orientação ou serviço jurídico, mas não têm condições de contratar um advogado.
Oficina Pedagógica
Espaço criado como prática extensionista e como campo de estágio obrigatório do curso de Pedagogia. O objetivo é promover um campo de aprendizagem e prática psicopedagógica no atendimento e orientação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que apresentem dificuldades de aprendizagem.
SPA - Serviço de Psicologia Aplicada
Professores e estagiários do curso de Psicologia fazem o atendimento psicológico de crianças, jovens e adultos carentes. Há atendimentos também em hospitais, escolas, creches e asilos de Lorena e região.
UNICINE
Sessões de filmes seguidas de debates apoiado pela coordenação do curso de História. O objetivo é desenvolver a prática de leitura e interpretação de obras cinematográficas, visando a uma postura crítica diante de discursos e instrumentos de comunicação de massa. Voltado à comunidade em geral e público interno.
Unisal na Comunidade
Por meio de visitas a escolas estaduais e municipais, os alunos do curso de Direito buscam, através dos projetos de cidadania, aplicar o conhecimento jurídico, adquirido ao longo da graduação, em práticas sociais relevantes para a comunidade. Os docentes acompanham a análise das necessidades sociais e o encaminhamento dos discentes no apoio às entidades educacionais previamente selecionadas.
A grande diversidade regional contribui, ainda mais, para o
enriquecimento dos projetos extensionistas, respeitando as diferenças e, ao
mesmo tempo, integrando em âmbito multidisciplinar as mais criativas e
pertinentes propostas. O UNISAL atua como uma Instituição articulada com o
desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos cursos
de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade.
112
2.19. Práticas de Pesquisa
A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional,
declara querer contribuir para a formação integral de cidadãos, “através da
produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a
pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de
Estudos dos cursos de graduação, do apoio institucional à iniciação científica,
dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e, dos grupos de
pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação. Veja os núcleos de
pesquisa no link http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-pesquisa/.
Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância social,
a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a
indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o compromisso
com a Identidade Institucional.
Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento
socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter incidência
científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias
com Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a
identidade institucional e os valores cristãos e salesianos. O Centro UNISAL
definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios
para a solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento,
critérios de análise dos projetos e demais procedimentos de apoio aos
docentes.
A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de
pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e, nos
grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação têm como objetivo a
formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que
querem atuar no mercado de trabalho.
Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural
universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais
acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à
vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da
natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da
113
educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das
nações dotadas de uma plataforma tecnológica, humana e cultural à altura de
suas aspirações e necessidades.
2.20. Cultura Empreendedora
A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de
graduação é uma estratégia do UNISAL para institucionalizar sua concepção
de Ensino, Pesquisa e Extensão. Desde 2013 o UNISAL, unidade Lorena,
conta com um Centro de Empreendedorismo responsável pelo fomento e
operacionalização das políticas e diretrizes sobre o tema.
São projetos institucionais:
1. Programa 5 Estrelas, elaborado em parceria com a Universidade Miguel
Hernandez, CIEE e SEBRAE. O Programa tem os seguintes
fundamentos:
a) Valorizar o rendimento acadêmico
b) Valorizar as boas práticas de estágio e trabalhos
acadêmicos e científicos
c) Valorizar a responsabilidade social
d) Valorizar a formação extraclasse
e) Valorizar as atitudes éticas e pró-ativas.
2. O Programa Empreendedores UNISAL tem como objetivo incentivar a
elaboração de projetos empreendedores entre os discentes de todos os
cursos e séries. O UNISAL elaborou um roteiro de projeto, a partir das
diretrizes do SEBRAE, que serve de orientação para os alunos
elaborarem seus projetos. Os cinco melhores projetos são premiados
pelo UNISAL.
3. O Programa Diálogos com Profissionais de Sucesso tem como foco a
orientação profissional dos discentes. O UNISAL convida profissionais
114
das áreas dos cursos de graduação para um diálogo com grupos de até
quinze discentes. O objetivo é a orientação profissional. Com o diálogo,
os discentes podem fazer a relação entre a teoria e a prática.
4. O Programa Debates Contemporâneos permite que os discentes,
docentes e colaboradores administrativos tenham a oportunidade de
debater e formar opinião sobre temas contemporâneos da economia,
política e cultura. É um Programa de formação de cidadãos. Com os
debates, as pessoas podem ter formar opinião e agir de forma diferente.
O UNISAL tem parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de
práticas empreendedoras para docentes e discentes. Há cursos e projetos
elaborados conjuntamente. Há na instituição atividades empreendedoras
promovidas pelos cursos de graduação.
A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida
através de um conjunto de atividades incorporadas no calendário do UNISAL.
As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de Ensino,
Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos, honestos cidadãos
e pessoas capazes de conciliar a formação transcendental, empreendedora e
profissional.
2.21. Educação Ambiental
O Unisal estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de
atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso faz
parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos, cristãos e
salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental como um todo.
Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior -
IUS a promoção de uma consciência ético-ambiental que desenvolva os
valores relativos à justiça e à solidariedade.
Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de
apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a
favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade no
115
que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação
educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos.
O curso de Engenharia Eletrônica trata o tema especificamente como
uma unidade curricular apresentada pela disciplina “Sistemas de Gestão:
Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança”, prevista para o nono semestre
com carga horária de 40h. Independentemente, o tema permeia as atividades e
ações do curso e é eixo estruturante quando da concepção dos projetos
interdisciplinares. Reforça-se à necessidade de cumprimento da legislação
relativa ao tema, conformando-se as diretrizes institucionais à proposta do
Ministério da Educação, além de se contemplar a missão salesiana de educar
para a vida.
2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais
A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma
heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo marca nacional e riqueza
que deve ser preservada, motivo pelo qual tem despertado a atenção de
diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e internacionais. O
UNISAL, sempre consoante com seu carisma salesiano, desenvolve um
conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do pluralismo cultural,
étnico, racial, sobre os pilares salesianos e com fundamentos na cultura de
paz.
A disciplina “Antropologia Religiosa”, presente à matriz curricular do
curso de Engenharia Eletrônica com 80 horas-aula, tem o propósito precípuo
de trabalhar a formação integral, base do perfil do egresso, e aborda
diretamente as questões ligadas às relações étnico-raciais. Acima de qualquer
proselitismo, a disciplina trata as dimensões constitutivas do Humano, culturas
e suas construções simbólicas. Nesse contexto, a Política Étnico-Racial e
Cultural do UNISAL objetiva a valorização da cultura e o reconhecimento da
diversidade cultural étnica e racial que permite a continuidade da transmissão
de conhecimentos e, notadamente, o seu acesso às futuras gerações, o que é
116
possibilitado pelas gerações do presente, por intermédio da promoção dos
direitos culturais e étnico-raciais.
3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
3.1. Política de Contratação
O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção, que
verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica, a
competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos
comportamentais e a adesão aos princípios institucionais.
As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como
responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do Unisal.
O processo seletivo será constituído em três etapas:
1. Levantamento do perfil da vaga, com base nos requisitos estabelecidos
pelas exigências legais e pelas diretrizes do Unisal;
2. Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela Reitoria;
3. Processo de seleção compreendendo quatro fases:
a. Inscrição: o candidato apresentará toda a documentação exigida,
no prazo e modalidades indicados no Edital;
b. Seleção: composta por análise de currículo, entrevista, dinâmica
de grupo para avaliação de aspectos comportamentais, aula
prática para demonstração do conhecimento específico e da
habilidade em sala de aula;
c. Avaliação: o candidato será avaliado por uma comissão, formada
pelo coordenador do curso, um professor da área de
conhecimento e o profissional de Recursos Humanos que
coordenará o processo;
d. Aprovação: os candidatos aprovados nas fases anteriores
passarão por entrevista com o Diretor de Operações, para sua
117
aprovação final.
Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos
obedecendo a ordem de classificação, caso o Unisal abra novas vagas na
mesma área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção, estabelecido
no edital. A admissão e o início da atividade ocorrerão somente após a entrega
de toda documentação legal exigida. A admissão efetuar-se-á sempre na
classe PII, categoria A, respeitando o quadro de vagas aprovado pela
Mantenedora.
As contratações de emergência serão efetuadas em caráter excepcional,
por prazo determinado, podendo, o docente contratado, participar do processo
seletivo descrito acima para ser efetivado no período letivo seguinte,
condicionado a disponibilidade no quadro de vagas.
Em 2012 o Unisal, Unidade Lorena, criou outra estratégia para ingresso
no quadro de docente. Para compor o corpo docente da instituição os
profissionais participaram de um projeto chamado Programa de Formação
Docente. O Programa foi estruturado para atender os seguintes objetivos:
- Atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira docente,
por meio de um plano estruturado de formação e acompanhamento,
visando a atender os objetivos estratégicos do Unisal;
- Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo com a
composição de um corpo docente que reflita, na prática pedagógica,
aspectos fundamentais da identidade salesiana;
- Agregar valor ao processo educacional com professores
competentes, com conhecimento de mercado e alinhados aos
valores da filosofia salesiana;
- Contribuir com a formação integral de cidadãos, por meio da
produção e difusão do conhecimento e da cultura, em um contexto
de pluralidade.
118
3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico
O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e
critérios para a composição do quadro docente, o processo de admissão,
avaliação de desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a
remuneração, o incentivo e a promoção do corpo docente.
O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é um
instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das funções
técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em carreiras,
identificando as classificações salariais, fixando critérios de desenvolvimento
do funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e requisitos de
condições pessoais e profissionais para o exercício das funções.
3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de
docente e pessoal técnico
A política de desenvolvimento e qualificação do Unisal tem, por objetivo,
contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços prestados, bem
como proporcionar ao capital humano da instituição oportunidades de
crescimento e desenvolvimento.
A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional, nas
avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos estratégicos
do Unisal. Fundamenta-se também no conhecimento das competências
próprias para cada cargo/função, bem como nas lacunas de desenvolvimento
entre as competências existentes e as competências necessárias para o
desenvolvimento organizacional nos aspectos estratégico, técnico e
comportamental.
A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto padrão
de desempenho, considerando a introdução constante de novas tecnologias e
a dinâmica do ensino superior.
119
4. Infraestrutura
4.1. Laboratórios
O Curso de Engenharia Eletrônica do UNISAL unidade Lorena conta
com os laboratórios abaixo descritos. Entretanto, a instituição encontra-se em
fase de expansão e estão sendo construídos novos e modernos laboratórios a
fim a abrigar os demais cursos de engenharias.
4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico)
Com cerca de 110 m2, o Laboratório de Química dispõe modernas
bancadas, providas de castelo, instalações de gás, água e energia elétrica em
110 e 220V. Está dimensionado para até 25 alunos. Está equipado com todos
os recursos a fim de experimentos e análises via úmida tais como: vidrarias em
geral (béquer, lâminas, tubos, balões, vidro de relógio, pipetas, buretas etc),
reagentes diversos, utensílios, bicos de Bunsen e mantas refratárias, peras e
tubos de conexão, capela de gazes, chuveiro de emergência, estufas,
misturadores, destiladores, balanças analíticas, espectrofotômetro, ph-metro,
centrífuga, termômetro e outros.
4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico)
O Laboratório de Física tem de 80 m2, dispõe modernas bancadas com
a capacidade de até 25 alunos. É dotado de diversos equipamentos e
instrumentos tais como: paquímetros, micrômetros, escalas métricas,
dinamômetros, 3 kits de colchão de ar linear equipados com cronômetros
120
digitais, 2 kits de queda libre equipados com cronômetros digitais, 6 kits de
plano inclinados, 12 microscópios Carl-Zeiss, diversos amperímetros,
voltímetros, transformadores e outros equipamentos para ensaios e
experimentos em calorimetria, ondulatória, mecânica, cinemática, eletricidade e
magnetismo.
4.1.3. Laboratórios Específicos
Os laboratórios específicos estão reunidos num ambiente de 550 m2 e
equipado com bancadas, ferramentas, equipamentos e instalações elétricas
trifásicas de 110V e 220V. A Tabela 8 enumera os equipamentos
referenciando-os aos laboratórios preconizados pelos Referenciais Nacionais
para os Cursos de Engenharias.
Tabela 8 – Equipamentos Específicos do Curso de Engenharia Eletrônica
Quan-tidade
Equipamento Apli-
cação
17 Multímetro Digital de Bancada, 6 1/2 dígitos, High Performance, 115 V, marca Agilent, modelo 34410A)
LEC, LED, LEA, LLP
17
Osciloscópio Digital, 70 MHz, 2 canais analógicos, 2 GSa/s, 100 Kpts de record length, 8.5” WVGA de tela colorida, portas USB, 02 pontas de prova passiva, marca Agilent, modelo DSOX2002A, Gerador de Funções de 20 MHz + DVM)
LEC, LED, LEA, LLP
17 Fonte de Alimentação DC Programável, saída tripla, + 25V/ 1A e -25V/ 1A, 6V/5A FIxa,)
LEC, LED, LEA, LLP
1 Analisador de espectro marca Agilent, modelo B3831
LEC, LED, LEA, LLP
1 Medidor de resistência de isolamento HP 4329A LEC, LME
Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios
121
1 Conjunto motor, inversor de frequência e freio mecânico marca SOMA LEC, LME
1 Módulo bancada para controle de velocidade de motores CA marca SOMA
LEC, LME, LLP
1 Conjunto de transformadores trifásicos didáticos marca SOMA, modelo TD-01
LEC, LME
1 Conjunto de Magnetismo e Eletromagnetismo Marca Azeheb LME
35 Kits Arduíno LPD
10 Kits Lego MindStorm LOA
NA Diversos componentes como resistores, capacitores, indutores, diodos, diodos Zener, transistores, reguladores de tensão variável e fixa, tiristores, temporizadores, família TTL, relés, LED’s, display e outros
LEC, LED, LEA
1
WEG Drives & Controls: CLW-02/12HR-D 3
rd: Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade
básica, Alim. 24Vcc, 6 Entradas Digitais (24Vcc), 2 Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, 4 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções aritméticas. CLW-02/MBUS 3RD: Módulo de Comunicação, RS485, Escravo ModBus RTU CLW-02/ULINK com Cabo de programação CLIC-02, alimentação: 90-250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A
LME, LLP
1
WEG Drives & Controls: CLW-02/20VR-D 3
rd: Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade
básica, Alim. 24Vcc, 8 Entradas Digitais (24Vcc), 4 Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, ,8 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções aritméticas. Comunicação MODBUS, CLW-02/ULINK Cabo de programação CLIC-02 Alimentação: 90-250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A
LME, LLP
1
Conjunto Didático para Estudo de Máquinas Elétricas Girantes e Transformadores DLB MAQ, De Lorenzo, composto por Painel de Alimentação e Proteção, Fontes Monofásica e Trifásica, Gerador/Motor de Corrente Contínua com Excitação Independente, Gerador/Motor Síncrono Trifásico, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Gaiola de Esquilo, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Rotor Bobinado, Motor Assíncrono Trifásico com Dupla Polaridade, Motor Assíncrono Monofásico com capacitor de partida e chave centrífuga, Motor Assíncrono com Capacitor Permanente, Dispositivo Eletromagnético de frangem e Simulação de Cargas, Transformador Monofásico, Transformador Trifásico, Auto Transformador Trifásico, Cargas Resistivas, Indutivas e Capacitivas, Base e bancada para trabalho
LME
Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios
122
1
Painel Didático de Medidas Elétricas de Motores DLB MAQME, De Lorenzo, composto por 3 Módulos com voltímetro de ferro móvel com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de ferro móvel, com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel, com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel , com escalas de 10 – 20 A; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico monofásico 5 A / 500 V; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico trifásico 5 A / 500 V; 1 Módulo com caixa de resistores com neutro fictício para wattímetro; 1 Módulo com Frequencímetro de lâminas 48 a 62 Hz / 500 V; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico trifásico 5 A / 500V, escala 0,5-1-0,5; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico monof. 5 A /500V, escala 0,4-1-0,4; 1 Módulo com sequencioscópio a lâmpadas; 1 Módulo com miliamperímetro de ferro móvel, com escala de 250-500 mA; 1 Módulo com voltímetro taquimétrico 240 Vcc, escala 1000 / 2000 / 4000 rpm; 2 Módulos com voltímetro de bobina móvel, com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de bobina móvel, com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel, com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel, com escalas de 10 – 20 A; 1 Módulo com medidor digital trifásico de I, W, V, VAr, FP com 1%, Hz com 0,1%, ligação Y de 5A; 1 Módulo com seis lâmpadas de sinalização de painel de 250V, 3W, sendo 2 com lentes verdes, 2 com lentes amarelas e 2 com lentes vermelhas montadas para o experimento de sincronização de gerador síncrono.
LME
8 Kit para aquisição de dados Ni MyDaq (PN195509d-01l) National Instruments contendo somente hardware e drivers de instalação (PN 501808b-00).
LLP
1 Licença National Instruments para utilização do software NI Academic Site License - Labview teaching only (small).
LIF
1 Licença única para utilização do software NI Academic Site License - Multisim Teaching Only.
LIF
26 Control System Toolbox, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks
LIF
26 Software Simulink, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks LIF
1 Licença MatLab, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks LIF
1
Bancada de Hidráulica HD98, Hidrodidática, constituída por condutos fechados para ensaios de mecânica dos fluídos, realizando experimentos de perda de carga distribuída e localizadas com diversos medidores de pressão, vazão e estática.
LOA
1
Bancada Canal Escoamento Aberto, HD24.1 Hidrodidática, canal de acrílico para experimentos de aberto de fluídos, ensaios de comportas com vertedores e ressaltos de fundo. O sistema possui elevação eletroeletrônica por controle remoto, manômetros de coluna d’água e calha acrílica com comprimento útil de 5 metros.
LOA
1
Conjunto de Descargas Livres HD87 Hidrodidática, com reservatório vertical de acrílico para demonstração longitudinal de jato de água, em relação à pressão estática e o potencial de um fluido líquido conforme a vazão de uma coluna de água, utilizando variados tipos de orifícios.
LOA
1
Associação de Bombas HD36 Hidrodidática, sistema de bombas desenvolvido para ensaios relativos a pressão e vazão no momento em que se associam as bombas em série e paralelamente. As bombas possuem inversor de frequência individual para ajuste de potência e rotâmetros para medida de vazão individual e total do sistema.
LOA
Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios
123
1 Torno mecânico AtlasMaq TM 310 LOA
1 Fresadora ferramenteira universal AtlasMaq LOA
1 Furadeira de coluna, LOA
1 Serra de fita horizontal LOA
1 Máquina Universal de Ensaios Kratos (KE 30.000 MP) de 30 ton LOA
1 Máquina de solda MIG/MAG TIG LOA
1 Máquina de solda de eletrodo revestido LOA
1 Máquina de solda oxiacetileno LOA
1
Bancada Pneumática FESTO modelo TP100, composta por unidade de conservação, bloco distribuidor, tubos flexíveis, cilindros simples e de dupla ação, músculo pneumático, válvulas direcionais diversas, válvula temporizadora, válvula alternadora, válvula de simultaneidade, válvula reguladora, captador de queda de pressão, manômetros, um compressor Schulz 8.2/25L, válvula de escape e outros acessórios.
LOA
1
Bancada Hidráulica FESTO modelo TP500, composta de reservatório de alumínio injetado, bomba dupla, válvula reguladora de fluxo, cilindros hidráulicos, motor hidráulico, válvulas direcionais diversas, válvula limitadora de pressão, válvula redutora de pressão, acumulador de pressão, despressurizador, manômetro de escala dupla, conexões, mangueiras e acessórios.
LOA
Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital;
LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios
4.1.4. Laboratório de CAD
O curso dispõe de um laboratório específico para CAD dotado de 26
máquinas e igual número de licenças full Autodesk® AutoCAD®. As aulas de
desenho são dadas neste laboratório. As máquinas têm a seguinte
especificação: 24 Thin client Fic Gênesis II Geode 266MHZ, 01 Servidor Dell
Xeon E31220 3.10 Ghz, 250 HD e 8Gb memória, 1 Microcomputador AMD
Sempron 2200+ 1,49Ghz, 40Gb HD, gravador de DVD.
124
4.1.5. Laboratórios de Informática
Para simulação, o curso tem à disposição os 9 laboratórios de
informática com 238 computadores no total, além de dois gabinetes móveis
cada um com 25 notebooks, para aplicativos destinados à simulação como
Matlab.
4.2. Biblioteca
A instituição dispõe de sete bibliotecas e mais de 128.000 títulos. Na
unidade Lorena estão disponíveis os serviços de solicitação de empréstimos
via Internet, consulta local ou pela Internet ao acervo impresso, fornecimento
on-line de material didático (imagens escaneadas na biblioteca), fornecimento,
impresso/eletrônico de normas e artigos nacionais/internacionais de bases de
dados.
A instituição disponibiliza ainda acesso às bases de dados científicas via
Portal de Periódicos da Capes e Proquest.
Adota-se uma política de renovação de acervo que atende a proposta
pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização constante da
Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo quando o
coordenador do curso disponibiliza as relações das bibliografias básicas e
complementares solicitadas pelos docentes nos planos de curso das
disciplinas.
Sobre a infraestrutura da biblioteca, além das áreas de acervo e
funcionais, são oferecidas salas de estudo individuais ou para pequenos
grupos, além de áreas comuns estudos coletivos.
4.3. Salas de Aula
O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 90 salas de aulas para
atender os cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete
blocos da instituição. As salas destinadas às aulas, com metragem entre 60 e
125
100 m², possuem mobiliário específico de modelo universitário, boa iluminação
e ventilação, ar condicionado e equipamentos multimídias próprios.
Para os alunos e professores, a conexão à rede se dá por intermédio de
wireless com cobertura em todo o campus. A velocidade da conexão física (via
cabos) para os laboratórios e rede Wi-Fi é de 30 Mbps. O setor administrativo
possui link dedicado de 6 Mbps para a gestão dos seus processos.
4.4. Auditórios e Ambientes de Convivência
Existem ainda diversos ambientes para o desenvolvimento de trabalhos
em grupos ou individuais, tais como: Espaço Design Thinking, Sala dos Grupos
de AeroDesign e Robótica, Observatório de Violência nas Escolas, Pastoral
Universitária, Centro de Empreendedorismo, Empresa Júnior, Salas dos
Coordenadores de Estágio, Núcleo de Desenvolvimento Institucional –
Parcerias e Internacionalização, CESAPER – Centro Salesiano de Pesquisas
Regionais, SPA – Serviço de Psicologia Aplicada, NPJ – Núcleo de Prática
Jurídica e Oficina Pedagógica.
Todos os coordenadores possuem uma sala exclusiva destinada aos
trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e contam com um
funcionário. As salas possuem boa iluminação e ventilação, ar condicionado
em 100% dos ambientes, mobiliário adequado para o coordenador e assistente
de coordenação, com os recursos de informática necessários à sua rotina de
trabalho.
No pavimento térreo da unidade de Lorena, o Centro UNISAL possui a
Central de Atendimento, que integra os serviços de atendimento financeiro e
protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de documentos e
solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento, com 80 m², possui
espaço para atendimento reservado e mesas para os demais atendimentos.
Também no térreo está instalada a sala destinada aos professores,
contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário adequado, recursos de
126
informática, escaninho para correspondências, armários individuais, banheiros
masculino e feminino. Há computadores para os professores.
Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é
caracterizado pela presença e convivência do educador no ambiente, espaço
de interação e formação, o Centro UNISAL possui grandes pórticos, onde
acontece
A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com capacidade
para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar condicionado, acesso aos
recursos de informática e acesso alternativo pelo elevador ou pela rampa, que
podem ser utilizadas pelos colegiados com agendamento prévio.
Na unidade de Lorena do Centro UNISAL há cinco auditórios que
atendem aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim, com
capacidade para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para 200
pessoas, o Auditório P. Leôncio com capacidade para 150 pessoas, Mini
Auditório P. Mário Bonatti com capacidade para 150 lugares, miniauditórios
Domenico Delpiano 100 e 200 com capacidade para 150 pessoas cada e o LMI
- Laboratório de Metodologias Inovadoras com capacidade para 150 lugares.
4.5. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida
Na unidade, conta com rampas de acesso, 3 elevadores em operação e
equipamento de elevação específico para cadeirante, além de banheiros
adaptados.
127
5. Atendimento ao Estudante
O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias
dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou
pessoais, oferecendo ao aluno maiores condições de aproveitamento dos
estudos, nivelamento, redução da evasão, apoio psicológico, social e
econômico. A Instituição apoia e fomenta a participação em centros
acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o Serviço de Pastoral da
Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE, o Serviço
Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de Desenvolvimento
Institucional.
O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro
Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer
na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através da cultura e do
conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo.
É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários
a ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos,
éticos e religiosos.
A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE
realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do Curso
de Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente
observação por parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento
escolar dos alunos, relacionados a problemas externos à vida acadêmica ou à
dificuldades relacionadas à hábitos de estudo e organização do tempo, que
acabam por prejudicar a sua formação. É comum os alunos recorrerem aos
professores e aos coordenadores para exporem dificuldades e conflitos
presentes no campo pessoal bem como dificuldades por não conseguirem se
organizar ou ‘dar conta’ das tarefas acadêmicas. Verifica-se inclusive o
abandono de cursos em alguns casos, motivados por problemas que poderiam
ser adequadamente enfrentados com a disponibilidade da estrutura já existente
128
na Instituição (SPA, Serviço Social, Ouvidoria Institucional, Pastoral
Universitária). A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos
problemas apresentados pelos alunos, mas oferecer aos mesmos um canal
apropriado para orientação quanto aos hábitos de estudo e organização
acadêmica e/ou o encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na
Instituição (psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.).
O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do curso
de Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas próprias
coordenações de curso e seus professores ou que procuram
espontaneamente. O aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica e,
caso necessário, é encaminhado para realização de processo psicoterapêutico
fora da instituição, com psicólogos conveniados com a mesma.
A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a
comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos),
atuando como um canal de diálogo entre a instituição e seu público.
Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios,
sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos
oferecidos pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados à
convivência acadêmica. As formas de acesso á Ouvidoria são: atendimento
presencial, e-mail e ou telefone. Trata-se de um serviço de atendimento
disponível durante todo o período de funcionamento da instituição, de forma
que a qualquer tempo a pessoa interessada será atendida. Através da
Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias e solicitações dos alunos,
professores e técnico-administrativos, e a partir daí trabalhar com a busca de
melhorias nos serviços prestados pela Instituição com a participação de toda
comunidade acadêmica.
Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso
de Engenharia da Produção, exercidas por alunos regularmente matriculados e
estão definidas no “Regulamento para o exercício de monitoria, através da
Resolução CONSU nº14/2009”. As atividades de Monitoria consistem em:
a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e
levantamentos estatísticos;
129
b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades
na aprendizagem;
c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos
colegas;
d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e
colaboração no preparo e realização de seminários.
O Mecanismo de Nivelamento é um importante apoio ao corpo discente
oferecido pelo Curso de Engenharia Eletrônica. Os alunos ingressantes nos
Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria, são alunos trabalhadores que
apresentam histórico e experiências acadêmicas anteriores bem diversificadas.
Tal fato exige um acompanhamento mais pontual do corpo docente no que
tange à defasagem de conteúdo e também com relação às práticas de estudo e
pesquisa desses alunos. Para isso desenvolve o serviço de Nivelamento,
prioritariamente em relação aos estudos de matemática e língua portuguesa,
que consiste em aulas de reforço presenciais acompanhadas por um professor.
Nesse sentido, aos ingressantes no curso, é oferecida uma semana de
nivelamento no período que antecede o inicio formal do semestre letivo. Nesta
ocasião, através de um processo previamente planejado e estruturado, busca-
se municiar esse alunos das ferramentas e informações imprescindíveis ao seu
desenvolvimento acadêmico.
O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de articulação
externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e serviços. Tem
como objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL fortalecendo as
relações institucionais com organizações e IES públicas e privadas, nacionais e
internacionais, e coordenando os projetos institucionais.
Ainda no sentido do atendimento ao aluno, o UNISAL fomenta a apoia
os Centros Acadêmicos dos Cursos, o Diretório Central dos Estudantes.
A atividade de Análise e Concessão de Bolsas de Estudo é coordenada
pelo Serviço Social do UNISAL. O UNISAL é uma instituição de natureza
confessional, beneficente e filantrópica, de caráter educacional e de assistência
social.
130
A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu
fundador Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa o
atendimento aos alunos, famílias e colaboradores com necessidades sociais.
Além de ser responsável pela triagem para a concessão da bolsa ou do
financiamento, atua também na orientação e encaminhamento para a rede de
proteção social básica e especial do município.
A Política de Bolsa da instituição prevê diversos tipos de créditos e
bolsas:
Programa Universidade Para Todos (100%): destinada aos alunos
que não possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o
Ensino Médio completo em escola pública ou em instituição privada
na condição de bolsista integral; todos que fizerem o Exame Nacional
do Ensino Médio – ENEM atualizado poderão se inscrever no
PROUNI. Existem cotas para candidatos com necessidades
especiais, negros e indígenas.
Gratuidades Parciais (25% ou 50%): Concedidas exclusivamente
para alunos com necessidade social, que estão efetivamente
matriculados nos cursos de graduação do UNISAL e que não
possuem de curso superior; alunos com situação socioeconômica
familiar com fulcro na Lei 11.096/2005 e a Lei 12.101/2009.
Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%): Instrumento de
formulação de política de iniciação científica à pesquisa para alunos
da graduação com objetivo de despertar a vocação para a pesquisa
científica.
Convênios com Empresas: Contratos formalizados entre empresas
privadas e/ou públicas e o UNISAL. O desconto convênio não é
cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni, Descontos Diversos e
FIES, exceto o Crédito Estudantil do UNISAL, Bolsa de Iniciação
Científica (BIC SAL) e Monitoria.
Desconto dois ou mais Alunos da mesma Residência (10%): é
concedido 10% de desconto para alunos (dois irmãos/ pais e filhos/
cônjuges) efetivamente matriculados na graduação e pós-graduação
131
do UNISAL, residentes no mesmo endereço, com renda
compartilhada.
Monitoria: Atividades de apoio às disciplinas dos cursos de
graduação exercidas por alunos regularmente matriculados. A
seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e
compete à Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno.
Desconto Ex-Aluno Salesiano: Concedemos 10% de desconto nos
cursos de graduação e pós-graduação.
Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%): É um
programa do Ministério da Educação – MEC destinado a financiar a
graduação na educação superior de estudantes matriculados em
instituições não gratuitas.
Crédito Universitário PRAVALER: sistema de parcelamento das
mensalidades para saldo após a conclusão do curso.
132
6. Políticas de Avaliação
6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno
A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que
envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos
básicos: Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação
de Habilidades e Competências.
Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do
processo ensino-aprendizagem. Entende-se que não se pode aplicar todos os
instrumentos de avaliação em todas as disciplinas do currículo, devendo utilizá-
los, quando for pertinente, de acordo com os objetivos de cada disciplina. Com
esses instrumentos é possível realizar a avaliação do processo
ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das habilidades e
competências de cada estudante, garantindo que o perfil do profissional a ser
formado esteja de acordo com os objetivos de cada disciplina, com o perfil
profissiográfico do egresso e com os objetivos do curso e da IES.
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso abrangendo
os aspectos de frequência e aproveitamento. O aproveitamento é avaliado por
meio de verificações, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas
de zero a dez, como exprime o regimento em vigor (Regimento Geral Aprovado
na Reunião do Conselho Universitário em 19/03/2013, através da Resolução
CONSU nº OO6/2013).
133
6.2. Avaliação institucional
O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser
um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências em
relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que os
princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e
conhecidos por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento de todos
no processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que norteiam
os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL.
A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não
apenas a verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como um
processo destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da avaliação,
promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos e seus
resultados, em função de objetivos a serem superados. Avaliar supõe em
algum momento e de alguma forma, medir. Mas medir, certamente, não é
avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca do processo ensino-
aprendizagem, por um lado, e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
por outro. Ela só tem sentido dentro da própria organização do trabalho
pedagógico do professor e da instituição. Há, portanto, que se reafirmar a
confiança no professor e na instituição. A avaliação deve ser feita pelo e para o
professor/aluno e seu coletivo imediato – a instituição. As mudanças
necessárias devem ser processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento
Institucional, discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela
instituição.
Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos” ou
classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito menos deve
conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos nos vários níveis
com o objetivo de serem usados pelos interessados na geração de processos
de reflexão local e melhoria da instituição. Como princípio geral, as ações de
avaliação dentro ou fora da sala de aula não se destinam a punir ou classificar,
mas sim a promover.
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No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto
avaliação seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação (CPA)
com a Pró-Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os resultados das
avaliações. Os resultados das avaliações serão analisados de maneira
minuciosa pela Direção, Coordenação e Corpo Docente. O plano de melhorias
deve ser apresentado ao conselho da unidade ou ao colegiado de curso que
deliberarão a operacionalização e acompanhamento das ações aprovadas.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra
as análises e ações. Com este processo conjunto, participativo e contínuo de
trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam
interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados,
que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.
No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser
disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar
estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e
valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico. O
Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), vide item 1.4 deste PPC, tem como uma
de suas finalidades desenvolver programas de apoio ao docente na
organização do trabalho pedagógico.
O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser um
instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da educação, mas
sim um processo que reúne informações e dados para alimentar e estimular a
análise reflexiva das práticas em busca de melhorias.
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