projeto polÍtico pedagÓgico ensino fundamental e médio · projeto polÍtico pedagÓgico 1 -...
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Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de OliveiraEnsino Fundamental e Médio
Florestópolis NRE-Londrina ParanáRua Ivone Pimentel, 262 – Centro – CEP 86165-000 – Fone:43- 36621432
e-mail – foseudiceoliveira@seed.pr.gov.br
Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira
Ensino Fundamental e MédioFlorestópolis NRE-Londrina Paraná
Rua Ivone Pimentel, 262 - Centro - CEP 86165-000E-mail: foseudiceoliveira@seed.pr.gov.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOEnsino Fundamental e Médio
Florestópolis, 2009
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Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de OliveiraEnsino Fundamental e Médio
Florestópolis NRE-Londrina ParanáRua Ivone Pimentel, 262 – Centro – CEP 86165-000 – Fone:43- 36621432
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SUMÁRIO
1 – Marco Situacional..................................................... 01
Objetivos Gerais.................................................................. 01
Identificação da Instituição e Histórico da Escola................ 01
Oferta de Serviços............................................................... 02
Organização das Turmas..................................................... 03
Relação de Recursos Humanos da Instituição..................... 04
Perfil da Comunidade.......................................................... 09
1.1 - Gestão democrática............................................................. 12
Instâncias colegiadas da escola.......................................... 12
Conselho Escolar................................................................. 13
Conselho de Classe............................................................. 14
Associação de Pais, Mestres e Funcionários........................ 14
1.2 - Proposta Pedagógica da escola............................................ 15
1.2.1 - Proposta Curricular Pedagógica – Ensino Fundamental..... 18
Proposta Curricular de Educação Especial – CAE-DV........... 19
Proposta Curricular de Educação Especial – CAE-DA........... 20
Proposta Curricular de Arte................................................. 21
Proposta Curricular de Ciências........................................... 28
Proposta Curricular de Educação Física............................... 32
Proposta Curricular de Ensino Religioso.............................. 48
Proposta Curricular de Geografia........................................ 53
Proposta Curricular de História............................................ 59
Proposta Curricular de Língua Estrangeira Moderna-Inglês. 73
Proposta Curricular de Língua Portuguesa........................... 79
Proposta Curricular de Matemática..................................... 86
1.2.2 - Proposta Curricular Pedagógica – Ensino Médio................. 99
Proposta Curricular de Artes................................................ 100
Proposta Curricular de Biologia.......................................... 104
Proposta Curricular de Educação Física............................... 116
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Proposta Curricular de Filosofia........................................... 126
Proposta Curricular de Física............................................... 132
Proposta Curricular de Geografia........................................ 136
Proposta Curricular de História............................................ 142
Proposta Curricular de Língua Estrangeira Moderna-Inglês. 152
Proposta Curricular de Língua Portuguesa........................... 157
Proposta Curricular de Matemática .................................... 164
Proposta Curricular de Química........................................... 171
Proposta Curricular de Sociologia........................................ 175
O Currículo e a Educação Inclusiva.................................... 185
1.3 – Formação Continuada..........................................................1.4 – Organização e realização da hora atividade........................
186187
1.5- Qualificação de espaços e equipamentos.............................. 187
1.6 - Projetos desenvolvidos na escola articulados com outras esferas.......................................................................................... 188
1.7- Avaliação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico................................................................................... 189
2 – Marco Conceitual .............................................................2.1 - Visão de Homem, Sociedade, Escola,Educação, Cidadania, Democracia, Ensino, Aprendizagem, Cultura, Conhecimento.......
190
190
2.2 - A inclusão em nosso contexto escolar.................................. 192
3 - Marco operacional..................................................... 193
3.1 - Normas para organização e realização de estágio obrigatório no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental................................................................................. 193
3.2 - Plano de Ação da Escola....................................................... 193
3.2.1 - Plano de Ação do Corpo Docente....................................... 197
3.2.2 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica................................ 199
3.2.3 - Plano de Ação da Direção.................................................. 201
3.2.4 - Plano de Ação dos Agentes Educacionais II....................... 204
3.2.4.1 – Secretaria...................................................................... 204
3.2.4.2- Técnico Administrativo..................................................... 206
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3.2.4.3 – Biblioteca....................................................................... 207
3.2.5 - Plano de Ação dos Agentes Educacionais I........................ 208
3.2.5.1 - Serviços Gerais............................................................... 208
3.2.5.2 – Merendeiras................................................................... 208
3.3 – Cronograma......................................................................... 209
3.4 - Plano de Avaliação................................................................ 209
3.5 - Análise dos aspectos que demandam atenção especial....... 210
3.6 -Descrição de ações com identificação de responsáveis........ 210
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1 - Marco Situacional da Escola
Objetivos Gerais
Elaborar com o coletivo escolar um Projeto Político Pedagógico
que reflita a realidade da escola, ressaltando-a como instituição inserida em
um contexto mais amplo que a influencia e que pode ser por ela influenciada.
Executar o Projeto Político Pedagógico, flexibilizando-o, prevendo
que o processo escolar está sempre em mudanças, discussões e necessidades
de gestões participativas.
Identificação da Instituição e Histórico da Escola
O Colégio Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira –
Ensino Fundamental e Médio, situado a rua Ivone Pimentel, 262 – Centro –
Florestópolis – Paraná, telefone 43-36621432, foi criado pelo decreto número
16.014 de 06 de maio de 1958, tendo como Ginásio Estadual de Florestópolis,
sua primeira denominação. Funcionou de 1959 a 1967 nas dependências do
Grupo Escolar de Florestópolis, tendo como seu primeiro diretor o professor
Otávio José Carqueijo, sendo Inspetor Federal de Ensino o Sr. José da Silva
Guimarães.
Em 1968 a Escola foi transferida para as suas novas instalações,
à Rua Ivone Pimentel, 262 e em 1969 a sua denominação passou a Ginásio
Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira, com a reorganização do
estabelecimento de acordo com a lei vigente 5692/71 passou a denominar
Escola Estadual Professora Eudice Ravagnani de Oliveira, atendendo de
primeira à oitava séries.
A designação Eudice Ravagnani de Oliveira, para a Escola, foi
escolhida em assembleia entre outros nomes propostos. A professora Eudice
Ravagnani de Oliveira, dedicou parte de sua vida à educação, em nosso
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estabelecimento, ministrando aulas de Português e Educação Artística. Era
professora formada pelo Colégio Santa Maria, na cidade de Assis, Estado de
São Paulo.
Quanto às denominações de nosso estabelecimento de ensino,
foram as seguintes:
Até 1976 – Ginásio Estadual Professora Eudice Ravagnani de
Oliveira, de 1977 a 1982 Escola Professora Eudice Ravagnani de Oliveira – 1º
Grau, de 1983 a 1991 – Escola Estadual Professora Eudice Ravagnani de
Oliveira – 1º Grau e a partir de 1992 de acordo com a Resolução Secretarial de
17 de março do ano de 1992 sob número 786/92 a Escola Estadual Professora
Eudice Ravagnani de Oliveira – Ensino de 1º Grau passou a ofertar o Ensino de
2º Grau – Educação Geral abrangência: Agricultura.
Com a criação do Ensino de 2º Grau neste Estabelecimento de
Ensino a sua denominação passou a Colégio Estadual Professora Eudice
Ravagnani de Oliveira – Ensino de 1º e 2º Graus.
Ensino Médio
Reconhecimento do Curso: Resolução 3476/98 de 18/11/98
Renovação do reconhecimento: Resolução 2632/03 e Parecer
2304/03 – CEF/SEED de 29/04/03
Oferta de Serviços
Oferta nos períodos matutino das 7h e 30min às 11h e 55min, no
vespertino das 13h às 17h e 25min e no período noturno das 19h e 10 min às
23h e 20 min os cursos Ensino Fundamental - séries finais e Ensino Médio.
Sala de apoio à aprendizagem no período matutino com 4h aulas
semanais de Língua Portuguesa e Matemática para alunos de 5ª série, no
contra-turno.
Centro de Atendimento Educacional Especializado aos portadores
de necessidades educacionais especiais nas áreas de deficiência visual no
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período matutino e deficiência auditiva no período vespertino.
Organização das Turmas
Ensino Fundamental 2009
Turno5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
turmas alunos turmas alunos turmas alunos turmas alunos
manhã 02 70 03 104 02 69 02 72
tarde 03 102 04 129 04 103 02 68
noite 01 19 01 21 01 32 01 36
total 06 191 08 254 07 204 05 176
Educação Especial
Turno Centro de Atendimento/nº de alunos
Manhã CAE-DV - 03
Tarde CAE-DA - 01
Sala de Apoio à Aprendizagem 2009
TurnoDisciplina
Língua Portuguesa Matemática
Matutino Turmas Alunos Turmas Alunos
01 15 01 15
Ensino Médio 2009
Turno1ª série 2ª série 3ª série
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos
Manhã 03 106 02 72 02 47
Tarde 01 31 01 29 01 18
Noite 01 42 02 53 02 63
Total 05 179 05 154 05 128
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Relação de Recursos Humanos da Instituição
Nome do Professor Habilitação Disciplina que atua
Ens. Fund.
Ens. Médio
Sala Apoio
Ed. Especial
Adalgisa Aparecida Cícero Educação Artística
Artes X X
Admilson Ferreira Matemática Matemática X X
Adriano César Faria História História X X
Amegilda Neves de Almeida História HistóriaReligião
XX
X
Aparecida de Cassia Souza Paulino
Letras Português /Inglês
Língua Portuguesa/Inglês
X X
Aurélio Vicente Carnelossi Ciências Física X
Barbara Juliana Sorita Camilo Educação Artística
Artes X
Célia do Nascimento Sorita Camilo
Matemática Matemática X X
Célia Marques dos Santos Matemática Matemática X X
Cleidinéia Silveira Ferreira Geografia Geografia X X
Cleonice dos Santos Estudos Sociais
História X
Cristiane Augusta de Oliveira Geografia Geografia X
Daisy Lago Estudos Sociais
Geografia X
Dirlaine Gomes Educação Física
Educação Física
X X
Edna Ribera Ortega do Nascimento
Matemática Matemática/ Ciências
X
Eduardo Aparecido Bento Educação Física
Educação Física
X X
Eduardo Henrique Senhorini Química Química X
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Claro
Elaine Borges Ribeiro Letras Língua Portuguesa
X X
Emiliana Bento da Silva Educação Física
Educação Física
X X
Fernanda Cenciareli Letras Português/ Inglês
Língua Portuguesa/ Inglês
X X
Inez Marques dos Santos Estudos Sociais
Geografia X
Ivanilda Bombessi Letras Português/ Inglês
Inglês X X
Ivanilda de Fátima Cavallari Salatini
Ciências Ciências X
Iveti Arruda de Almeida Matemática Matemática/ Ciências
X
Jaci Ferreira de Oliveira Vaz História História X
Janaina Senhorini Claro Matemática Matemática X X
José Antônio Moraes Estudos Sociais
História/ Geografia
X X
Katia Cristina Barbosa Letras Português/ Inglês
Inglês X
Katia Suzeneide Santos Letras Português/ Inglês
Língua Portuguesa
X
Katia Veruska Vaz Biologia Química X
Márcia Adriane Zanin Letras Português/ Inglês
Inglês X X
Márcia Regina Rizzi Química Química X
Maria Aparecida de Azevedo Letras Português/ Inglês
Língua Portuguesa/ Inglês
X X
Maria Lucia Batista Martins Educação Artística
Artes X X
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Maria Regina Silva Educação Artística
Artes X
Marta Adriana Campesi Ciências CiênciasBiologia
X X
Meire Orlando Serapião Letras Português/ Inglês
Língua Portuguesa
X
Michele Lopes Educação Física
Educação Física
X
Nadir Martins da Silva História HistóriaCAE-DV
X X X
Neusa Maria Gomes de Oliveira Geografia Geografia X X
Renata Andreia Cenciareli Ciências CiênciasBiologia
X X
Renato Antônio Cipriano Filosofia FilosofiaSociologia
X X
Rosângela Lopes Ferreira LetrasPortuguêsInglês
Língua Portuguesa
X X
Rosângela Maria da Silva História História X
Rosinir Galvão Matemática MatemáticaCiênciasBiologia
X X
Simoni Cristina Gozzi Educação Física
Educação Física
X
Suzelei Alves dos Santos Letras - Português
Língua Portuguesa
X
Teresinha Pereira Barboza Letras - Português
Língua Portuguesa
X X
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Apoio: Auxiliares de Serviços Gerais
Nome Função Escolaridade
Deolinda Margarida Ferrarezi do Nascimento
Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Dinalva Maria Pereira dos Santos
Merendeira Ensino Médio Completo
Helena Aparecida da Cruz Ferreira
Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Ivone Brazoloto Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Maria dos Santos Ferreira Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Maria Lucia Alves Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Maria Lucia de Oliveira Theodoro
Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Maria Sueli Bodon Beluzo Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Fundamental incompleto
Marli Gomes Furini Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Marta Carvalho de Souza Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Neide Maria Kuhn Gregorio
Merendeira Ensino Médio Completo
Sandra Furini Simeão Auxiliar de Serviços Gerais
Ensino Médio Completo
Suzana de Fátima Franco Merendeira Ensino Médio Completo
Veralice Maria dos Santos Merendeira Ensino Médio Completo
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Apoio: Secretária e Técnicos Administrativos
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Nome Função Escolaridade
Claudionor Luiz da Rocha Técnico Administrativo Curso Superior incompleto
Cleuza Lopes Guimarães Técnico Administrativo Ensino Médio
Dilma Barboza Cardoso Técnico Administrativo Pós Graduada
Doralice Barbosa dos Santos Cavallari
Técnico Administrativo Curso Superior
Jocelina Pereira Técnico Administrativo Ensino Médio
Luciana Leocádio da Silva Técnico Administrativo Ensino Médio
Luzia de Fátima Baltazar Secretária Pós Graduada
Maria Aparecida de Santana
Técnico Administrativo Ensino Médio
Maria Lucia de Lima Técnico Administrativo Pós Graduada
Moacir Luciano da Silva Técnico Administrativo Curso Superior
Patricia Karla Pereira Técnico Administrativo Ensino Médio
Equipe Administrativa e Pedagógica
Nome Função Escolaridade
Roberto Ferreira Diretor Pós-graduado
Sidnei Gomes de Oliveira Diretor-auxiliar Pós-graduado
Eliana Gomes de Oliveira Pedagoga Pós-graduada
Maria Helena de Souza Pedagoga Pós-graduada
Sandra Helena Camargo Fachina
Pedagoga Pós-graduada
Sônia Brum de Mattos Sacco
Pedagoga Pós-graduada
Dinorah Altina Ravagnani de Almeida
Professora readaptada Pós-graduada
Perfil da comunidade
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Nossa região é totalmente agrícola prevalecendo a monocultura
(cana-de-açúcar), portanto nossa clientela oriunda-se da zona rural e urbana.
São alunos provenientes de um nível sócio-econômico médio e
baixo e que necessitam do trabalho diário para ajudar no sustento da família. A
maioria chega à escola desmotivada pela própria vivência, e às vezes,
simplesmente não consegue ver a escola como um caminho de acesso ao
saber, contribuindo assim para um afrouxamento no processo ensino
aprendizagem, contribuindo desta forma para altos índices de evasão.
Esta clientela, além dos problemas, já mencionadas, é composta
por famílias desestruturadas, com subempregos ou desempregados, as quais
provocam um atraso no seu caminhar, tanto para a vida quanto para o saber,
outras que se mudam constantemente à procura de trabalho e outras ainda,
sem conscientização da importância e necessidade de lazer, da religião e dos
valores morais em suas próprias vidas.
É bastante significativo o número de alunos que evadem-se,
principalmente no início da safra da cana-de-açúcar, quando muitos até
mudam-se para outras cidades e até mesmo outro Estado, em busca de ofertas
melhores de emprego.
Atualmente nossa comunidade é violenta, com homicídios,
assaltos, etc, fruto da pobreza, da herança cultural, que bem caracteriza a
nossa clientela, da falta de oportunidade de empregos, do aumento assustador
do uso e do tráfico de drogas, trazendo também como consequência a
prostituição infantil e alto índice de gravidez na adolescência. O contexto
escolar em virtude dessa situação é conturbado, nós educadores sentimos
grandes dificuldades para desenvolver um bom trabalho educativo, trazendo-
nos desgastes emocional e físico, pois o que vivenciamos em nosso espaço
educativo exige questionamentos como: Que realidade é essa que se
apresenta para educação no presente momento?
Nossos professores são em sua maioria pertencentes ao Quadro
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Próprio do Magistério, facilitando assim, de acordo com as normatizações o
acréscimo de jornada, diminuindo a rotatividade de professores. A nossa
demanda portanto é em sua maior parte suprida por professores efetivos e as
aulas excedentes são destinadas a professores do Processo Seletivo
Simplificado (PSS).
Nossos funcionários, são em sua maioria aprovados no último
concurso público de funcionários e são lotados com uma carga horária de 40 h
havendo um ou outro caso que necessita completar carga horária em outro
estabelecimento.
Pais, participação em reuniões, em ações da escola
O dever da família com o processo de escolaridade e a
importância de sua presença no contexto é publicamente reconhecido na
legislação nacional e nas diretrizes do MEC, porém atualmente precisamos
resgatar a participação, o compromisso da família para com a escola, pois é
bastante significativo no âmbito escolar, a omissão de pais ou responsáveis em
reuniões e ações da escola.
Como prevê o nosso Projeto Político Pedagógico elaboramos
ações básicas para inserirmos a família no contexto escolar como:
− Manter relações cooperativas no âmbito escolar;
− Assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a
formação educativa do aluno;
− Propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no
estabelecimento de ensino;
− Respeitar os horários estabelecidos para o bom andamento das atividades
escolares;
− Comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e
administrativo da escola sempre que se fizer necessário;
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− Comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do regimento
Escolar for membro inerente;
− Acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;
− Encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável, aos
atendimentos solicitados pela escola e ofertado pela instituição.
Gestão do tempo e espaço na escola
A gestão democrática implica em diálogo, ação coletiva na
construção de uma escola em acordo com os anseios dos sujeitos que dela
fazem parte: gestores, professores, estudantes e comunidade. Não se trata
tão-somente de um modo de organização. É uma escolha, de caráter
eminentemente político, realiza no coletivo e com participação e apoio deste
coletivo.
Embora seja uma manifestação há muito incrustada na cultura
escolar, a concepção de administração escolar (que ganhou força na década de
1960 e seguintes, com a aplicação de princípios da economia à educação), e
todo o aparato que exigia: hierarquia, funções e lugares bem determinados,
relações mediadas pela formalidade e distanciamento, vem cedendo lugar a
uma concepção de gestão democrática da escola e da educação, implicando
direta e indiretamente em todo o trabalho da instituição. Nesta perspectiva, o
diálogo, a participação efetiva, o comprometimento são condições necessárias,
diferente daquela perspectiva anterior.
Ao optar pelo modelo de relação e gestão na escola, os sujeitos
estão agindo politicamente, denotando quais serão os rumos do projeto
pedagógico e do futuro da instituição. Tal opção gera espaços de reflexão,
participação e ação que incidem sobre a superação ou não de práticas
pedagógicas exageradamente descritivas, descontextualizadas, muitas vezes,
centradas na informação e na memorização. Em lugar destas, podem ser
pensadas práticas pedagógicas centradas na produção efetiva do
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conhecimento.
Pensar a gestão do espaço escolar implica conhecer, propor,
participar, envolver, interferir, agir, conviver, estabelecer limites, enfim, de
modo participativo, democrático e democratizante, ir produzindo a
historicidade do espaço-tempo escolar. É um trabalho de sujeitos, cônscios de
sua função cidadã e da necessidade de produzir a escola em acordo com
demandas próprias do social.
Acontece que esta é uma elaboração bastante recente na história
brasileira e, mais: ainda utópica em alguns locais. Isto se dá especialmente
porque há uma sustentação política na opção pela gestão democrática do
espaço-tempo escolar, cuja base está na cultura local.
Em nossas práticas cotidianas ainda encontramos algumas
dificuldades para a concretude de uma gestão verdadeiramente democrática.
Atribuímos essas dificuldades a cultura local, pois nossa comunidade é
composta, em sua maioria por pessoas sem herança cultural, e portanto sem
interesse e sem a visão de que a família é a mola propulsora, preparando o
indivíduo para o convívio social, estimulando a educação formal, etc.
Dificultando assim a compreensão de que a interrupção, a falta do aprendizado
perpetuará os ciclos de pobreza e fome, com projetos de vida medíocres ou
inexistente.
1.1-Gestão Democrática
Instâncias colegiadas da escola
Podemos considerar que a escola é uma instituição na medida
em que a concebemos como a organização das relações sociais entre os
indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como o conjunto de normas e
orientações que regem essa organização.
Por isso, tornam-se relevantes as discussões sobre estrutura
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organizacional da escola, geralmente composta pelo Conselho Escolar e pelos
Conselhos de Classe, que condicionam tanto sua configuração interna, como o
estilo de interações que estabelece com a comunidade. Existem ainda,
institucionalizadas ou não na escola, outras instâncias de ação colegiada tais
como: Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF). São instituições
auxiliares para o aprimoramento do processo educativo.
A realidade interna à organização escolar é, evidentemente,
complexa. A este propósito vale a pena lembrar a reflexão de Nóvoa (1995,
p.35):
“A escola tem de ser encarada como uma comunidade educativa,
permitindo mobilizar o conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais
em torno de um projeto comum. Para tal é preciso realizar um esforço de
demarcação dos espaços próprios de ação, pois só na classificação destes
limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva.
Na verdade, é importante salientar que a análise das instâncias
colegiadas da escola deve ter como pano de fundo a concepção de projeto
político-pedagógico que se alicerça no princípio da construção coletiva.
Dessa forma, quando os educandos e os educadores percebem a
escola como um local de trabalho, estudo e auto-organização para realizar
suas atividades e seus interesses, dos quais têm consciência e que lhes são
próximos”.
Dessa forma, quando os educandos e os educadores percebem a
escola como um local de trabalho, estudo e auto-organização para realizar
suas atividades e seus interesses, eles se envolvem “no coletivo” e a escola se
transforma em local de formação, preparação para o trabalho e exercício da
cidadania.
É necessário considerar, portanto a inter-relação das instâncias
colegiadas. Esse é um desafio: o compromisso e a participação ativa dos
integrantes da comunidade escolar, mobilizados pela reflexão crítica de
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projetarem-se para o futuro.
Conselho Escolar
Aos Conselhos Escolares cabe reforçar o Projeto Político
Pedagógico da Escola, como a própria expressão da organização educativa da
unidade escolar, que deve orientar-se pelo princípio democrático da
participação.
Assim, faz-se necessário o empenho de esforços para induzir o
fortalecimento de Conselhos Escolares, bem como capacitar seus membros
para que contribuam para a melhoria da qualidade de ensino ofertado e para
garantir a efetiva participação das comunidades escolar e local na gestão das
escolas.
Conselho de Classe
O Conselho de Classe é uma instância colegiada contraditória. De
um lado, ele se reduz em grande parte a um mecanismo de reforço das
tensões e dos conflitos, com vistas à manutenção da estrutura vigente,
tornando-se peça chave para o fortalecimento da fragmentação e da
burocratização do processo de trabalho pedagógico. Por outro lado, o Conselho
de Classe pode ser concebido como uma instância colegiada que, ao buscar a
superação da organização prescritiva e burocrática, se preocupa com
processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever as
relações pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria
organização do trabalho pedagógico.
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto
Político Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade
de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem
garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
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Associação de Pais, Mestres e Funcionários
É uma instituição auxiliar que tem como finalidade colaborar no
aprimoramento da educação e na integração família-escola-comunidade.
A APMF deverá exercer a função de sustentadora jurídica das
verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais
no seu cotidiano em cumplicidade com a administração.
Para realização de suas finalidades deverá:
− Defender os interesses e valores éticos da escola;
− Promover a aproximação e ajuda mútua entre educadores, funcionários, pais
e educandos;
− Incentivar toda comunidade para participar em atividades escolares:
educativas e promocionais.
A prática social da educação é um todo, com partes que se
articulam e se complementam, sendo portanto necessário que as instâncias
colegiadas sejam organizadas, com atuação ativa, com a responsabilidade de
analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a
efetivação de processo ensino e aprendizagem.
1.2-Proposta Pedagógica da escola
O currículo deve ser visto como uma organização temporal e
espacial do conhecimento, espaços escolares e do trabalho dos professores e
alunos. Por outro lado, é também no currículo que se constata as mudanças
que vêm ao longo dos tempos sociais, de trabalho, de vida e sobrevivência dos
educandos e educadores. Essas mudanças condicionam os tempos de
socialização e formação, de aprendizagem. Consequentemente interrogam as
lógicas temporais e espaciais de organização escolar e curricular. Portanto é
necessário ver o currículo como uma opção específica por uma organização
temporal e espacial, que condiciona a organização da escola, dos processos de
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ensinar-aprender e do trabalho dos educadores e educandos, e isto nos leva a
repensar essa organização nas propostas de reorientação curricular.
Necessário faz-se no âmbito escolar, repensar o que estamos
transmitindo aos nossos educandos. É necessário que nos indaguemos sempre:
Qual o papel da docência, da pedagogia e da escola? Que concepções de
sociedade, de escola, de educação, de conhecimento, de cultura e de currículo
orientarão a escolha das práticas avaliativas?
Sabemos que esse conjunto de questões tem sido objeto de
debate nas escolas públicas do paraná, em especial, através da Formação
Continuada que a SEED oferta. Com isso a função da escola, da docência e da
pedagogia vem se ampliando, à medida que a sociedade apresenta
transformações, e o direito à educação se alarga, incluindo o direito ao
conhecimento, às ciências, aos avanços tecnológicos, etc. Mas também o
direito à cultura, às artes, à diversidade de linguagens, formas de
comunicação, aos sistemas simbólicos, ao sistema de valores que regem o
convívio social, à formação como sujeitos éticos.
Ao repensar a organização das propostas de reorientação
curricular com o coletivo escolar, é necessário pensar a educação, o
conhecimento, a escola, o currículo a serviço de um projeto de sociedade
democrática, justa e igualitária. Um ideal de sociedade que avança na cultura
política, social e também pedagógica, para uma sociedade regida pelo
imperativo ético da garantia dos direitos humanos para todos.
Diante do ideal de construir essa sociedade, essa escola, o
currículo e a docência são obrigados a superar toda prática e toda cultura
seletiva, excludente, segregadora e classificatória. Na organização do convívio
entre educadores e educandos, faz-se necessário medidas restaurativas,
levando o sujeito a acomodar-se melhor na sociedade.
Atualmente, muitas das indagações citadas anteriormente já
sinalizam atividades que já acontecem em nosso coletivo escolar-tempos de
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estudo, organização de oficinas, congressos, debates de reorientações
curriculares, de reinvenção de processos de apreensão do conhecimento e de
organização de convívios, reinvenção das avaliações por valores igualitários e
democráticos, respeito à diversidade e superação das desigualdades. Portanto
é preciso superar processos de avaliação sentenciadora que impossibilita que
crianças, adolescentes, jovens e adultos sejam respeitados em seu direito a um
percurso contínuo de aprendizagem, socialização e desenvolvimento humano.
Atualmente nosso coletivo escolar vai avançando para esse ideal
democrático de justiça e igualdade, de garantia dos direitos sociais, culturais,
humanos para todos. Mas há ainda em nosso meio, indagações que exigem
respostas e propostas mais firmes para superar tratos desiguais, lógicas e
culturas excludentes.
Há um aspecto sobre o qual a escola precisa refletir como parte
de sua concepção de educação. Ele diz respeito ao papel esperado dos
estudantes na escola e o desenvolvimento de sua autonomia e auto-direção.
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PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA
ENSINO FUNDAMENTAL
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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Pressupostos Teóricos
O ponto alto da história da Educação Especial está relacionado à
mudança na concepção das pessoas com deficiência, que passam a ser vistas
como cidadãs com direitos e deveres de participação social.
De acordo com a LDB 9394/96 e sua regulamentação pelas
Diretrizes Nacionais da Educação Especial ( Res. Nº 02/01 ), a educação
especial é conceituada e praticada, na atualidade, como uma modalidade
educacional, cuja finalidade é oferecer recursos e serviços educacionais
especializados aos alunos que apresentam necessidades em todo o fluxo
educacional.
Para fim de organização dos sistemas nas diretrizes nacionais
para a educação especial. Consideram-se educandos com necessidades
educacionais especiais os que, durante o processo educacional apresentarem
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações para acompanhar as
atividades curriculares ( não vinculadas a uma causa específica, ou
relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências ), condições de
comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demanda a
utilização de linguagens e códigos aplicáveis e altas habilidades/ superdotação.
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CAE – DV
É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica na
área visual.
Completa a escolarização de alunos matriculados na Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos, não
havendo limite de idade para o atendimento.
O que determina a qualidade da educação para o aluno com
deficiência visual é a criação de possibilidades de explorar as diferentes
facetas do desenvolvimento humano, para desenvolver-se do ponto de vista,
cognitivo, afetivo, emocional, psicológico, motor, social e profissional, para que
seja propiciada uma participação mais efetiva na sociedade.
CAE – DA
É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica na
área da surdez, que complementa a escolarização de alunos matriculados na
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e
Adultos, não havendo limite de idade para atendimento.
Um dos desafios do Centro de atendimento é oferecer ao aluno
oportunidades de desenvolver seu potencial pleno e de acordo com suas
potencialidades.
Objetivos Gerais
-Subsidiar com métodos, atividades diversificadas e extra
curriculares os conceitos e conteúdos defasados no processo ensino-
aprendizagem;
-Atender individualmente ou em pequenos grupos, de acordo
com suas necessidades educacionais especiais, faixa etária, programa a ser
desenvolvido e nível de escolaridade;
-Desenvolver programas que atendam às necessidades
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individuais do aluno, observando as áreas do desenvolvimento: cognitivo,
psicomotor, social, acadêmico, afetivo-emocional, sensório-motora;
-Adaptar materiais e equipamentos para que possam atender às
necessidades específicas do aluno;
-Adequar o máximo possível o ensino às necessidades e ao ritmo
de aprendizagem do aluno e de suas potencialidades;
-Planejar e monitorar o desempenho do alunado;
-Favorecer as tomadas de consciência dos processos que utilizam
para aprender, para que possam agir com êxito, refletir e criar novas
hipóteses, diante de situações desafiadoras;
-Utilizar constantemente materiais concretos, uso de jogos,
favorecimento de situações lúdicas, criação de situações desafiantes, que
atendam à maneira de processar e construir suas estruturas cognitivas.
Encaminhamento Metodológico
As atividades desenvolvidas no atendimento dos alunos
dependerá de um conhecimento prévio de cada caso, para elaboração de um
plano adequado às características e necessidades dos mesmos.
Práticas Avaliativas
O processo de avaliação envolve as habilidades intelectuais,
adaptativas, afetivo emocionais, físicas e de saúde e as condições ambientais,
visando determinar o nível e a intensidade dos apoios que se fizerem
necessários para os alunos prosseguirem, com êxito, no processo educativo, de
desenvolvimento e de aprendizagem.
Os alunos dos CAEs são submetidos a uma avaliação inicial, com
pareceres dos professores do ensino regular, para que os mesmos tenham
atendimento educacional especializado.
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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE
Ensino Fundamental
Pressupostos Teóricos
A arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz
culturalmente a visão particular do artista e um crítico e sensível olhar sobre o
mundo.
Portanto, esta proposta visa a Educação dos sentidos,
concebendo o ensino da Arte como conhecimento, trabalho e expressão e
como necessidade de apropriação do saber artístico e estético.
O trabalho sistemático com o conhecimento, vai possibilitar o
desenvolver dos aspectos cognitivos, perceptivos, criativos e expressivos nas
linguagens visual, musical e cênica, por meio de apreciação e reflexão do fazer,
da leitura deste fazer e da sua inserção no tempo.
Por meio da integração de linguagens, que o diálogo estético é
revigorado e a sinfonia semiótica das artes é exposta no jogo interpretante do
signo.
A metodologia adotada favorece o trabalho com o signo, em
relação a si mesmo, ao objetivo, ao interpretante, envolvendo a análise e
características próprias das linguagens.
Os critérios adotados favorecem a compreensão da arte como
cultura, do artista como ser social e dos alunos como produtores e
apreciadores que aprendem a valorizar as manifestações artísticas de
diferentes épocas e lugares, mostrando as relações entre cultura, história e
contemporaneidade, incluindo informações produzidas e recebidas em
comunidades regional, nacional e internacional.
Tendo como pressuposto que a arte é a produção cultural e
também a expressão e comunicação dos indivíduos, buscando a re-significação
para alunos e adaptações do século XXI.
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Objetivos Gerais
-Perceber-se integrante, dependente e agente transformador,
identificando seus elementos e as interações entre eles contribuindo para a
melhoria do meio ambiente.
-Possibilitar a utilização da arte como expressão, mantendo uma
atitude de busca pessoal e coletiva articulando a percepção, imaginação,
emoção e investigando a sensibilidade e a reflexão.
-Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento estético
contextualizado, dando um significado da arte, dentro de um processo criador
que transforma o real produzindo novas maneiras de sentir o mundo.
Seleção de Conteúdos
5ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Elementos formaisComposição
-O que é Arte=pré-história=desenho e suas formas;-Arte é sensibilidade = linhas e emoções;-Tipos de desenho: figurativo, geométrico, natural, abstrato;-Ponto geométrico e ponto gráfico;-A forma e a textura;-Cores primárias e secundárias;-Tipos de linhas e formas;-Figuras geométricas;-Folclore brasileiro – usos e costumes;-Sabedoria popular – sons e instrumentos;-Dança;-Teatro – gestos e mímicas;-Temas transversais.
Movimentos e períodos -Arte Pré-história;-Arte no antigo Egito; -Arte Greco-Romana;
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-Arte Oriental;-Renascimento;-Barroco;-Neoclassismo;-Romantismo;-Abstracionismo;-Arte popular;-Música Popular Brasileira;-Arte Indígena.
6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Elementos formaisComposição
-O homem na pré-história;-O que é desenho – Tarsila do Amaral;-Cor e expressividade;-Cores quentes, frias e neutras – Van Gogh;-Pontilhismo;-Cores complementares: monocromia e policromia;-Linha (forma e criatividade);-Frisas e faixas decorativas;-Circunferência e arte;-Simetria – Assimetria;-Folclore: usos e costumes;-Influências indígenas, portuguesas e africanas;-Música no Brasil – Estilos Musicais;-Compositores;-Instrumentos musicais (sopro-corda-percussão);-Teatro: peças de teatro;-Dança.
Movimentos e períodos -Arte medieval;-Renascimento;-Barroco; Romantismo;-Arte africana;-Arte paranaense;-Realismo;-Impressionismo;-Cubismo;-Construtivismo;
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-Indústria Cultural;-Música Minimalista;-Teatro do abstrato;-Arte engajada;-Arte popular;-Dança circular;-Dança moderna.
7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Elementos formaisComposição
-O que é arte?-Arte e a sensibilidade;-Arte e fisionomias;-Cores: primárias, secundárias e terciárias;-Escala cromática – cores quentes e frias;-Monografia, policromia, isocromia e contraste;-Leitura de imagens;-Arte e processo de representação – linhas, desenho e texturas;-Arte conceitual: O meio e a mídia;Formas geométricas: Mondrian, Kandinsky;-Música (som, ritmo, melodia, harmonia e movimento);-Estilos musicais brasileiros;-Instrumentos musicais (sopro, corda, percussão);-Teatro: tipos de teatro (mudo e falado);-Dança.
Movimentos e períodos -Cubismo;-Dadaísmo;-Surrealismo;-Op-art;-Pop-art;-Arte popular;-Arte paranaense;-Música eletrônica;
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-Arte brasileira;-Word music;-Arte Latino-americana;-Teatro Dialético;-Teatro Essencial;-Dança – Hip Hop.
8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Elementos formaisComposição
-O que é Arte e estilos;-Quem é o artista: sensibilidade e fisionomias;-Leitura de imagens;-Tipos de desenhos;-Cor: contrastes e graduações;-Logotipos;-Design e publicidade;-Construção de produtos;-Propaganda;-Música: estilos e composição musical -Música X Dança;-Ilustrações e interpretações de letra musical;-Teatro: história e personagens;-Coreografia (improvisada e organizada);-Linguagem teatral;-Estilos literários, surrealismo;-Dança.
Movimentos e períodos -Realismo;-Arte engajada;-Vanguardas artísticas;-Arte bizantina;-Fauvismo;-Abstracionismo;-Muralismo;-Dadaísmo;-Surrealismo;-Arte brasileira;-Arte popular;-Música popular brasileira;-Rap;
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-Tecno;-Teatro dialético;-Teatro do absurdo;-Dança contemporânea;-Hip Hop;-Arte Latino-americana.
Encaminhamento Metodológico
Levar aos alunos a compreensão do saber estético e a
construção de novos saberes artísticos por meio da alfabetização estético,
educação dos sentidos, para que possam utilizar os códigos gramaticais
específicos de cada linguagem, suas diversas maneiras de composição e
contextualização, no tempo e espaço, realizando diálogo com o mundo através
de:
-Discussões sobre a importância da arte no mundo e suas
transformações;
-Leitura de textos diversos;
-Leitura de imagens, da natureza, da realidade construída dos
objetos e das obras de arte por meio de fruição, apreciação e interpretação;
-Aulas expositivas;
-Vídeos;
-Sínteses;
-Linha do tempo;
-Pesquisas (internet);
-Filmes;
-Cds;
-Portal educacional;
-Caderno de desenho;
-Sucatas;
-Mostras de arte;
-Recursos áudio visuais;
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-Visitas a museus e fatos históricos;
-Desafios trazidos pela contemporaneidade: arte e cultura, meio
ambiente, cidadania.
Práticas Avaliativas
A avaliação na disciplina de Arte é diagnóstica e processual. É
diagnóstica por ser referência para planejar e avaliar os alunos; é processual
por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.
É preciso que no primeiro momento seja feita uma avaliação
diagnóstica para nos permitir ver os conhecimentos e habilidades dos alunos,
como ele desenha, representa, tem conhecimentos musicais, teatrais, de
danças, etc.
O professor precisa considerar a história do processo pessoal de
cada aluno, criando mecanismos diferenciados de avaliação para os
apresentam dificuldades de aprendizagem.
Será ofertado ao aluno a oportunidade de refletir e discutir sua
produção e a das colegas sem perder de vista a dimensão sensível contida na
aprendizagem dos conteúdos de arte.
Ao avaliarmos temos que levar em consideração que esse
processo não pode ser excludente, pelo contrário, devemos estimular a busca
pelo conhecimento, em uma tentativa que esse sujeito possa transformar o
meio em que vive e em especial transformar-se a si próprio.
Alguns tipos de avaliação:
-Trabalhos e pesquisas;
-Relatórios;
-Debates;
-Desenhos em grupo;
-Dramatização, desempenho de papéis (representação estática
ou dinâmica);
-Prova com consulta;
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-Prova Diagnóstica.
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
Ensino Fundamental
Pressupostos Teóricos
Vivemos hoje num mundo totalmente influenciado pela ciência e
tecnologia. E tão grande essa influência que pode se falar de uma
autonomização da razão científica em todos os setores do comportamento
humano. Essa autonomização resultou o endeusamento do homem, na razão e
no progresso (Bernard e Cromme Linck. 1992). A sociedade moderna confia na
ciência e tecnologia como quem confia num deus.
O cienticismo gerou um mito, que leva a ciência a resolver todos
os problemas da humanidade (Japiassu, 1999). Esse pensamento levou a
formação de minicientistas a partir do final dos anos 50.
No período posterior a Segunda Guerra Mundial a ciência deixou
de ser apenas ciência pela ciência, e sim o estado de seus efeitos e aplicações
(Bridgstock, 1998).
Alfabetizar, portanto, os cidadãos em ciência e tecnologia é hoje
uma necessidade do mundo contemporâneo (Santos e Schnztzler, 1997). Não
se trata de mostrar as maravilhas da ciência, como a mídia já faz, mas
disponibilizar as representações que permitem o cidadão agir, tomar decisão e
compreender o que está em jogo (Fourez, 1995).
Objetivos Gerais
-Perceber que o estudo do conhecimento científico resulta na
investigação da natureza.
-Compreender que os elementos da natureza constituem o
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universo em toda sua complexidade.
-Interpretar racionalmente os fenômenos observados na
Natureza resultantes da relação entre elementos fundamentais como tempo,
espaço, matéria, movimento, força, energia, vida.
Seleção de Conteúdos
5ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia -Universo-Sistema solar-Movimentos terrestres/ celestes-Astros
Matéria -Constituição da matéria
Sistema biológico -Níveis de organização celular
Energia -Formas de energia-Conversão de energia-Transmissão de energia
Biodiversidade -Organização dos seres vivos-Ecossistema-Evolução dos seres vivos
6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia -Astros-Movimentos terrestres/ celeste
Matéria -Constituição da matéria
Sistema biológico -Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia -Formas e transmissão de energia
Biodiversidade -Origem da vida-Organização dos seres vivos-Sistemática
7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
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Astronomia -Origem e evolução do universo
Matéria -Constituição da matéria
Sistema biológico -Célula-Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia -Formas de energia
Biodiversidade -Evolução dos seres vivos
8ª série - Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia -Astros-Gravitação universal
Matéria -Propriedades da matéria
Sistema biológico -Morfologia e fisiologia dos seres vivos-Mecanismos de herança genética
Energia -Formas de energia-Conservação de energia
Biodiversidade -Interações ecológicas
Encaminhamento metodológico
-A partir de experiências anteriores o aluno, os conteúdos serão
abordados primeiramente através de problematização.
-Instrumentalizar através de questionamentos (oralidade).
-Exploração de materiais concretos e manipuláveis, até
chegarem a abstração.
-Utilização de jogos e brincadeiras.
-Atividades em grupo e individual.
-Situações contextualizadas.
Práticas Avaliativas
A avaliação deve começar com a observação do professor em
sala de aula, observando o que o aluno aprendeu. Isto é, qual o conhecimento
científico que eles construíram, ou seja, uma avaliação conceitual. Segundo
Rubem Alves 2003, esse tipo de avaliação ainda não é bem aceita
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principalmente pelos pais, pois eles “gostam” de provas escritas, que provem
se os filhos aprenderam ou não. O que ainda interesse é a nota, se dá para
passar de ano.
Mesmo com essa avaliação conceitual (Luckesi – 1996) ainda se
faz necessário a prova escrita. Porém, com mais clareza nas questões, boa
elaboração (não pegadinhas) nas questões, e uma forma de prejudicá-lo.
Porém, essas avaliações podem ser:
-Trabalhos e pesquisas;
-Observação com roteiro e registro;
-Leitura de textos;
-Aulas expositivas dialogadas;
-Grupo de observação/ verbalização;
-Pequenos grupos para formar questões;
-Relatórios com opiniões fundamentadas;
-Pequenos grupos com tarefas diferentes;
-Prova com consulta;
-Desenhos;
-Atividades em grupo.
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ensino Fundamental
Pressupostos Teóricos
Ao longo de sua história, a Educação Física brasileira tem se
manifestado teoricamente por meio de diversos tipos de interpretação
produzidos na literatura, sendo atribuído significados e sentidos de acordo com
sua pretendida função social.
A Educação Física como prática corporal no Brasil, teve seus
conhecimentos teóricos iniciais advindos da Europa, os quais eram nomeados
de Ginástica.
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A justificativa de sua prática era que a Educação Física seria um
antídoto para todos os males, prevenindo doenças, construindo um corpo
robusto e saudável, inclusive para os trabalhos braçais.
Além, dos hábitos higiênicos e do desenvolvimento saudável, era
destacado o sentimento patriótico, visando a formação do caráter,
autodisciplina, para assim, formar moralmente os cidadãos brasileiros.
No ano de 1882, Rui Barbosa apresentou pareceres sobre a
reforma de Ensino Leôncio de Carvalho de 1879, defendendo a inclusão da
Educação Física nas Escolas Estaduais com fins de promover a saúde física, a
educação moral, higiene e a regeneração das raças.
Mesmo apesar de muitas dificuldades conceituais, essa situação
representou o primeiro momento de reconhecimento de uma categoria
específica para desenvolver a prática de atividades físicas e esportivas.
Houve muitas concepções de ensino que nortearam a prática da
Educação Física de acordo com os ideais políticos de cada época, como a
desenvolvimentista, construtivista, crítico-superadora, entre outras; que
provocaram constantes mudanças de paradigmas.
No entanto, ao decorrer dos anos, a Educação Física veio
reivindicando, sua parcela de contribuição no processo de formação dos
sujeitos, ou seja, dos cidadãos educados e conscientes de seu papel na
sociedade, pois assim como em outras práticas educacionais, o conhecimento
produzido, explícita ou implicitamente, sustenta visões de homem, mundo e
sociedade.
Assim, a ação profissional do professor de Educação Física, é
mediatizado por uma relação ensino-aprendizagem, através do planejamento e
da aplicação de procedimentos de ensino que devem ser vinculados a ações de
formação para a cidadania.
Desta forma, a Educação Física partindo do seu objeto de estudo,
a Cultura Corporal, cumpre seu papel na escola de garantir aos alunos os
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conhecimentos e a reflexão crítica das manifestações ou práticas corporais
construídas historicamente.
Objetivos Gerais
-Prover o conhecimento que lhe é atribuído para fundamentar a
formação do educando com a necessária parcela de ensino para o
enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e
política de seu tempo de maneira crítica e autônoma, bem como o resgate
histórico do conhecimento que influencia a realidade atual.
-Contribuir para a formação integral do educando, através dos
conteúdos estruturantes (esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras)
propostos pelas DCEs.
-Contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de
reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e
refletir criticamente sobre as práticas corporais utilizadas no cotidiano.
Encaminhamentos Metodológicos
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física
tratado nas Diretrizes Curriculares Estaduais, isto é, a Cultura Corporal, por
meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas,
jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para
que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,
adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre
as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade
de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que
possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo
pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas
de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se
esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.
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Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de
mundo por meio da Cultura Corporal, onde o conhecimento é transmitido e
discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico,
econômico e social em que os fatos estão inseridos.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o
conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha
como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é,
proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das
técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento
corporal.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de
Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente,
aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja,
é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como
preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem
sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano,
criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios.
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado,
para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,
desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento
através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as
intervenções pedagógicas necessárias. Finalizando a aula, ou um conjunto de
aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações,
vivenciando e aplicando o conhecimento. Neste momento, é possível também
a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/
aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à
prática realizada.
A partir do aprendizado deste conhecimento especifico, pode-se
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lançar um olhar para outras temáticas diretamente envolvidas, relacionando as
limitações e possibilidades corporais, sociais e culturais de cada aluno, sem a
preocupação com a singularidade de cada participante e com a técnica como
parâmetro único e exclusivo.
Fica mais evidente, então, a possibilidade de estabelecer relação
entre o Conteúdo Estruturante e os diversos problemas da vida social, sejam
de ordem econômica, social ou cultural.
Após ter lançado questões ou desafios, que suscitaram a
provocação e a reflexão por parte dos alunos, o professor possibilitará ao
educando o contato com o conhecimento sistematizado, historicamente
construído.
Espera-se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com
seus alunos na disciplina de Educação Física, cuja função social é contribuir
para que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como
sujeitos singulares e coletivos.
O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e
não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais
historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na
prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para re-
elaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre
os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado
de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes
contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o
lazer.
Seleção de Conteúdos
Conteúdos estruturantes que devem estar contidos nos planos de
curso da disciplina de Educação Física no ensino fundamental:
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-Esporte;
-Jogos e brincadeiras;
-Ginástica;
-Lutas;
-Dança.
Elementos articuladores que devem fazer parte dos planos de
curso do ensino fundamental, para acabarmos com a maneira tradicional como
os conteúdos têm sido tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar
e interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada. São
estes os elementos articuladores:
-Cultura Corporal e Corpo;
-Cultura Corporal e Ludicidade;
-Cultura Corporal e Saúde;
-Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
-Cultura Corporal e Desportivização;
-Cultura Corporal – Técnica e Tática;
-Cultura Corporal e Lazer;
-Cultura Corporal e Diversidade;
-Cultura Corporal e Mídia.
5ª série – Ensino Fundamental
Conteúdos estruturantes
Conteúdos básicos Abordagem teórico metodológica
Avaliação
Esporte -Coletivos-Individuais
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual. Propor a vivência de atividades pré desportivas no
Espera-se que o aluno conheça dos esportes:-o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;-sua relação com jogos populares;-seus movimentos
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intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.
básicos, ou seja, seus fundamentos.
Jogos e brincadeiras
-Jogos e brincadeiras populares-Brincadeiras e cantigas de roda-Jogos de tabuleiro-Jogos cooperativos
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.Enviar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.
Conhecer o contexto histórico e que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.
Dança -Danças folclóricas-Danças de rua-Danças criativas
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.
Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes sequencias de movimentos.
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Ginástica -Ginástica rítmica -Ginástica circense-Ginástica geral
Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações.Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda).Construção de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.Pesquisar a Cultura do Circo.Estimular a ampliação da consciência corporal.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:-saltar;-equilibrar;-rolar/girar;-trepar;-balançar/ embalar;-malabares.
Lutas -Lutas de aproximação-Capoeira
Pesquisar a origem e histórico das lutas.Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas.Experimentar a vivência de jogos de oposição.Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta.Vivenciar
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos
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movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
jogos de oposição.
6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem teórico metodológica
Avaliação
Esporte -Coletivos-Individuais
Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.
Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionado-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
Jogos e brincadeiras
-Jogos e brincadeiras populares-Brincadeiras e cantigas de roda-Jogos de tabuleiro-Jogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca
Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as
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da diferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.Estudar os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.
possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
Dança -Danças folclóricas-Danças de rua-Danças criativas
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/ expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o BreaK, Frevo e Maracatu;Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
Ginástica -Ginástica rítmica -Ginástica circense-Ginástica geral
Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos.Pesquisar e aprofundar os
Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);-Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como: saltos, piruetas, equilíbrios.
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conhecimentos acerca da Cultura Circense.
Lutas -Lutas de aproximação-Capoeira
Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.
Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira. Conhecer a história do judô, karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem teórico metodológica
Avaliação
Esporte -Coletivos-Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.Estudar as diversas possibilidades do
Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/ espaço de lazer, como esporte de
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esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.
Jogos e brincadeiras
-Jogos de tabuleiro-Jogos dramáticos-Jogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.Organização de Festivais.Elaboração de estratégias de jogo.
Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.
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Dança -Danças criativas-Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicas de dança.Vivência e elaboração de esquetes (que são pequenas sequências cômicas).
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composições coreográficas.
Ginástica -Ginástica rítmica-Ginástica circense-Ginástica geral
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.Vivência prática das posturas e elementos ginásticos.Estudar a origem da ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos da ginástica rítmica.Vivência de movimentos acrobáticos.
Manusear os diferentes elementos da GR como:corda, fita, bola, maças, arco.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
Lutas Lutas com instrumento mediador.Capoeira.
Organização de roda de capoeira.Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.Aprofundar alguns
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imobilização. elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.
8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem teórico metodológica
Avaliação
Esporte -Coletivos-Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.
Jogos e -Jogos de tabuleiro Organização e Reconhecer a
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brincadeiras -Jogos dramáticos-Jogos cooperativos
criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e RPG.Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:visão do jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequência, motivação.
Dança -Danças criativas-Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da dança.
Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as
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diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
Ginástica -Ginástica rítmica-Ginástica circense-Ginástica geral
Estudar a origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias).Análise sobre o modismo relacionado a ginástica.Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergo- gênicos (doping).
Conhecer e vivenciar as técnicas das ginásticas ocidentais e orientais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
Lutas Lutas com instrumento mediador.Capoeira.
Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
Práticas Avaliativas
Diante das discussões desenvolvidas nas Diretrizes Curriculares
Estaduais, é necessário entender que a avaliação em Educação Física à luz dos
paradigmas tradicionais, como o da esportivização, desenvolvimento motor,
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psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente para a compreensão do
fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente.
É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até
então desenvolvidas nas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e
estratégias que reflitam a avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer
maior coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que
integram o processo de ensino e aprendizagem. Entre estes critérios podemos
relacionar: provas discursivas ou dissertativas, teste simples ou de múltipla
escolha, trabalhos e pesquisas, relatórios, desenhos individuais ou em grupos,
leitura compreensiva de textos,aulas expositivas com recursos audiovisuais,
atividades em grupos, pesquisas bibliográficas, dinâmicas em grupo,
seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e
jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos
e como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a
capacidade de liberdade e autonomia dos alunos.
Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não
exclusão, isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um
elemento externo a esse processo.
O processo avaliativo esta vinculada ao projeto político-
pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada
pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação são estabelecidos,
considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo
pedagógico:
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar
como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a
LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho,
sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os
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jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos
metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e
sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o
professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando
avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar
e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as
dificuldades constatadas.
PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO
Ensino Fundamental
Pressupostos teóricos
A disciplina de Ensino Religioso participa há muito tempo dos
currículos escolares no Brasil, onde assumiu diferentes características
pedagógicas em cada período histórico.
A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação
brasileira ocorreu com as atividades de evangelização promovidas pela
Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão católica, tendo
como meta principal a catequização dos indígenas brasileiros submetidos ao
conjunto de preceitos e sacramentos da Igreja Católica Apostólica Romana.
Na República, com o ideal positivista de separação entre Estado
e Igreja, todas as instituições tiveram que se re-estruturar de acordo com o
critério de laicidade interpretada no período de neutralidade religiosa, mas
devido aos mais de 300 anos de educação relegada à responsabilidade da
Igreja Católica e submetida aos objetivos de evangelização, esse critério não
ficou muito definido.
A partir de 1934, com o Estado Novo procurou preservar o direito
individual de liberdade de credo, através de uma lei que garantiu a existência
da disciplina na educação pública, mas com um caráter facultativo para os
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estudantes não católicos.
Essa lei gerou muita incoerência, porque todos os alunos
católicos ou não passaram a ter na prática os ensinamentos da religião
dominante desde a época do nosso descobrimento.
Só em 1967 ocorreu uma mudança no inciso IV do artigo 168 da
Constituição deste ano onde definia o ensino religioso, de matrícula facultativa,
constituirá disciplina dos horários normais das escolas oficiais de grau primário
e médio, abrindo assim a possibilidade de re-elaboração da disciplina em
função de uma perspectiva aconfessional de ensino, embora que na prática as
aulas continuavam relegadas a professores voluntários ligados à denominações
religiosas, onde sofrem forte influência do caráter confessional dessas
instituições.
No Paraná essas mudanças começaram a acontecer após a
década de 70, com cursos para os professores se aprofundarem no assunto,
inclusive formando profissionais em Pedagogia Religiosa, se preocupando
principalmente com a pluralidade religiosa, onde prevaleceu atividades
marcadas por celebrações e vivências de valores.
Na Constituição Federal de 1988, procurou garantir o Ensino
Religioso como disciplina curricular, onde num intenso processo de
redemocratização do país, as tradições religiosas asseguraram o direito à
liberdade de culto e de expressão religiosa.
Com as discussões das LDBEN 9394/96, incentivadas pela
sociedade organizada, o Ensino Religioso passou a ser compreendido como
disciplina escolar, sendo regulamentada sua instituição nas escolas públicas.
A retomada definitiva dessa disciplina no Paraná ocorreu após a
Deliberação 03/03, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas públicas
do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. No início da gestão 2003/2006,
retomou-se a responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da
disciplina no que se refere à composição do corpo docente, metodologia,
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avaliação e formação continuada de professores, visando principalmente o
diálogo entre as religiões e o estudo delas no âmbito escolar.
Objetivos Gerais
-Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno
religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto
sociocultural do aluno.
-Estabelecer discussões sobre o sagrado numa perspectiva laica.
-Analisar o papel das instituições religiosas na construção e
manutenção das diferentes culturas.
-Formar para o exercício consciente da cidadania e convívio
social baseado na alteridade e respeito às diferenças.
-Reconhecer que fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social.
-Desenvolver uma cultura de respeito à diversidade religiosa e
cultural.
Seleção de Conteúdos
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
-Paisagens religiosas-Universo Simbólico Religioso-Textos Sagrados
5ª série
-Organizações religiosas
-Lugares Sagrados
-Textos Sagrados orais ou escritos
-Símbolos religiosos
6ªsérie
-Temporalidade sagrada
-Festas religiosas
-Ritos
-Vida e morte
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Encaminhamento Metodológico
O estudo das religiões é importante para a compreensão não só
do fenômeno religioso, mas da própria humanidade no seu desenvolvimento
histórico, uma vez que a religião acompanha, de variadas formas, as
configurações históricas dos diversos povos.
Em virtude disso a disciplina de Ensino Religioso na escola
fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as
expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com
outros campos de conhecimento.
Um dos grandes desafios dessa disciplina é efetuar uma prática
de ensino voltada para a superação do preconceito religioso e para a
construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa.
O Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os
estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e
como se relacionam com o sagrado, estabelecendo relações entre as culturas e
os espaços por ela produzidos.
A disciplina dentro desta perspectiva contribuirá para a
superação de desigualdades étnico religiosas, garantindo o Direito
Constitucional de liberdade de crenças e expressão e por consequência o
direito à liberdade individual e política, superando toda e qualquer forma de
apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos,
desenvolvendo o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até
mesmo de criação de novos valores.
A metodologia do Ensino Religioso deve de fato estimular a
construção do conhecimento pelo debate, pela apresentação da hipótese
divergente, da dúvida, do confronto de ideias, de informação descordantes,
que aborde conteúdos escolares que tratem das diversas manifestações
culturais e religiosas e que principalmente impere o respeito à liberdade de
escolha religiosa de cada pessoa, partindo de situações do cotidiano
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conduzindo do pensamento do aluno até os conceitos dessa disciplina.
Práticas avaliativas
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo da/
na disciplina do Ensino Religioso, onde o professor deve implementar suas
práticas avaliativas, construindo instrumentos de avaliação que permitam
acompanhar e registrar o processo de apropriação de conhecimentos pelo
aluno em articulação com a intenção do ensino explicitado no Plano de
Trabalho Docente, identificando em que medida os conteúdos passaram a ser
referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos alunos.
Apesar da disciplina não ter a mesma orientação que as demais,
no que se refere a atribuição de notas e ou conceitos, o professor deve
registrar o processo avaliativo por meio de instrumentos que permitam à
escola, ao aluno, aos seus pais ou responsáveis, a identificação dos progressos
obtidos na disciplina.
Neste sentido, a apropriação do conteúdo pelo aluno poderá ser
observada pelo professor em diferentes situações de ensino-aprendizagem,
dando-lhe elementos básicos para planejar e executar as intervenções
necessárias no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem
como terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem
adotados em relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.
Dentro dessa perspectiva progressista será utilizado como
prática avaliativa as seguintes atividades:
-trabalhos e pesquisas;
-relatórios;
-dissertação;
-debates;
-desenhos em grupo e individual;
-atividades em grupos;
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-prova diagnóstica;
-dramatização, etc...
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
Ensino Fundamental
Pressupostos Teóricos
Apesar da disciplina de Geografia trabalhar com temas atuais,
pois seu objeto de estudo é o espaço geográfico e este por sua vez não é
estático, o conhecimento geográfico existe desde a pré-história. Segundo
ANDRADE (1987), a Geografia se tornou uma ciência autônoma a partir do
século XIX, contudo já existia um conhecimento geográfico e uma aplicação
dos mesmos desde a pré-história.
Para sua sobrevivência, o ser humano, desde a antiguidade, teve
que criar estratégias de sobrevivência, estabelecendo relação com a natureza
à partir da observação da mesma. Assim foi adquirindo conhecimentos que
permitiram à sociedade se relacionar com o espaço natural e modifica-lo em
benefício próprio.
Grande parte do mundo ocidental era dominada pelos gregos,
sempre interessados em descobrir novos territórios de domínios e atuação
comercial, então era importante que conhecessem o ambiente físico e os
fenômenos naturais. Nesse contexto, desenvolveram-se outros conhecimentos
acerca de elaboração de mapas (ou roteiros a serem percorridos) da discussão
a respeito da forma e do tamanho da terra, da distribuição de terras e águas,
cálculo sobre a latitude e definições climáticas entre outros.
No Brasil a ciência geográfica teve sua consolidação na década
de 1930 e buscava atender os interesses do Estado (o nacionalismo e o
econômico, muito trabalhados na Geografia tradicional).
Nos últimos anos a ciência geográfica tem sofrido várias
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transformações, fundamentadas em dois segmentos muito relevantes e que
são complementares como: a prática social cotidiana, vivenciada no espaço
real, construído pela sociedade e o enfoque teórico, representado pela reflexão
sobre a realidade e consequentemente sistematização da Geografia como
ciência. Esta vem, ao longo dos anos, sofrendo mudanças, com a finalidade de
procurar explicar a realidade contemporânea e propor contribuição para sua
transformação.
Objetivos gerais
-Compreender e identificar, no “espaço geográfico” os conceitos
de paisagem, lugar, território e região, determinando o processo e sua
formação, bem como o papel do homem na transformação do “espaço”.
-Proporcionar condições ao aluno para entender seu “lugar” e
analisar as transformações culturais, políticas e socioeconômicas,
contextualizando com o global, em uma compreensão sócio-histórico das
relações de produção.
Seleção de Conteúdos
5ª série – Ensino FundamentalCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A distribuição espaciais das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.A evolução demográfica, a
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distribuição espacial da produção e os indicadores estatísticos.A mobilidade populacional e as manifestações sócio-especiais da diversidade cultural.As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª série – Ensino FundamentalCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.As diversas regionalizações do espaço brasileiro.As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.Movimentos migratórios e suas motivações.O espaço rural e a modernização da agricultura.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
7ª série – Ensino FundamentalCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.A formação, mobilidade das fronteiras
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Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico
e a reconfiguração dos territórios do continente americano.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.O comércio em suas implicações sócio-espaciais.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.Os movimentos migratórios e suas motivações.As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª série – Ensino FundamentalCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.A revolução técnico-científico-internacional e os novos arranjos no espaço da produção.O comércio mundial e as implicações sócio-espaciais.A formação demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.As manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural.Os movimentos migratórios e suas motivações.
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A distribuição da atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
Encaminhamentos metodológicos
O ensino da geografia se dará por meio do seu objeto de estudo:
“o espaço geográfico”. É função da disciplina de geografia explicitar que o
espaço geográfico é o espaço natural apropriado pela sociedade, composto por
objetos (naturais, culturais e técnico) e ações pertinentes à relação
socioculturais e político econômicas.
Para que resulte em uma melhor percepção dos conceitos
norteadores das análises geográficas, diversos “meios” servirão de ponto de
partida como : letras de músicas, textos diversos, observações de imagens
(campo, foto, quadros), bem como as variadas problemáticas cotidianas, como
também a inserção nas temáticas de valores. Com isto, o aluno poderá melhor
perceber as inter-relações entre tais conceitos e suas definições (paisagem,
região, lugar e território, natureza e sociedade).
Com a utilização dos recursos mencionados, as atividades
encorajarão os alunos a formarem uma rede de significados, desenvolvendo
múltiplas representações e relacionando-as ente si e discussões sobre temas
atuais, despertando a solidariedade, cultivando a ética e o respeito, que uma
vez assimilados em sala de aula, serão transferidos para a vida em sociedade.
Práticas Avaliativas
Propor práticas avaliativas onde haja a percepção do “erro”. Ele
deverá servir para o crescimento (aprendendo e crescendo com os erros), de
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modo que o professor e alunos se tornem observadores dos avanços e
dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.
É fundamental que os critérios sejam esclarecidos pelo professor
e os mesmos sejam utilizados para a avaliação.
É importante o diálogo entre professores e alunos na tomada de
decisões, sobre os critérios que serão utilizados para se avaliar.
A avaliação do ensino aprendizagem deverá acontecer por meio
de vários processos que busquem sempre acompanhar o aprendizado do aluno
e o trabalho pedagógico do professor.
Assim se dará de forma contínua e formativa avaliando o
desenvolvimento do pensamento, da linguagem, das ações e atitudes perante
a problemática e situações novas apresentadas.
No decorrer desse processo serão sanadas dificuldades
diagnósticas enfatizando a aprendizagem do aluno, sua compreensão e
entendimento dos conceitos geográficos trabalhados e as assimilações teóricas
bem como a contribuição para a formação crítica do aluno.
Poderão ser utilizados outros instrumentos avaliativos, no dia-a-
dia das aulas de geografia como:
- leitura e interpretação de textos;
-produção de textos, discursivos e dissertativos;
-leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e
mapas;
-pesquisas bibliográficas;
-relatórios de aulas de campo;
-apresentações de seminários;
-construção e análise de maquetes;
-prova com consulta;
-análise de vídeos e textos informativos;
-leitura com roteiro de questões;
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-participação em debates e dinâmicas de grupos;
-prova diagnóstica.
Referências bibliográficas:PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.- Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2008.ANDRADE, Manuel Correia de. A geografia como ciência, In: Geografia,ciência da sociedade: uma introdução á análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
Ensino Fundamental
Pressupostos Teóricos
Ao longo da história da humanidade a história adquiriu diferentes
significados. Para os antigos gregos ela tinha função de narrar os feitos de
guerra. Nas histórias contadas por Heródoto vê-se a importância desses
assuntos em sua narrativa que tendia a uma forma quase literária. A filósofa
Hana Arendt, acrescenta que para os gregos a história era exclusivamente
política, pois esta era considerada a atividade que diferenciava os cidadãos dos
não-cidadãos.
Durante a Idade Média nota-se que a preocupação dos homens
com o mundo espiritual influenciará na formulação de importantes conceitos
relacionados à história. No campo da linearidade temporal a história está
dividida em: criação, redenção e juízo final. A história dos acontecimentos
decorre de uma ação providencialista. Para Santo Agostinho a história não
caminhava rumo à decadência, mas sim rumo à cidade de Deus. Talvez, pode-
se afirmar que neste aspecto observa-se uma certa tendência à história
progressiva.
Na Idade Moderna, o anseio dos renascentistas pelo regaste das
obras e de tudo que referia-se à Antiguidade Clássica fez reaparecer o discurso
histórico como um gênero literário. Nesse sentido, a reflexão filosófica se
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misturava com a reflexão histórica.
No século XIX a história adquirirá o caráter de disciplina
científica. Este período, banhado pelas descobertas científicas e positivistas a
história vem a ser a história dos acontecimentos políticos que envolvia a figura
do Estado, bem como dos personagens políticos e seus heróis. Leopoldo Van
RanK, influenciado pelo positivismo defendia a ideia de que a história deveria
ser contada exatamente como ela se passou, isto é, “contar o passado como
realmente aconteceu”.
Ao longo do século XX, a história passou por grandes
transformações. Pode-se dizer que os fundadores da Escola dos Annales “Marc
Bloch e Lucien Febre” romperam com o paradigma positivista e fizeram uma
revolução nos conceitos, nos métodos e nas fontes históricas. A partir de
então, a história deixou de ser apenas uma narração dos acontecimentos
políticos e passou a ser total, isto é, a história deveria abarcar os
acontecimentos econômicos, sociais, culturais, enfim, tudo que decorresse da
ação humana seria objeto do historiador. Em relação às fontes, Marc Bloch
propunha que não era apenas com documentos escritos e de cunho oficial que
se poderia fazer história, mas sim com todas as marcas deixadas pelo homem
no tempo.
Foi em decorrências das mudanças propostas por esses autores
que o século XX assistiu a explosão de trabalhos monográficos que
privilegiavam temas e recortes temporais que se desviavam daquela história
política do século XIX, e se aproximavam de histórias do cotidiano de pessoas
comum.
É devido a todas essas mudanças que o ensino de história
ganhou novas roupagens: o aluno de mero receptor de informações passou à
sujeito de seu próprio conhecimento; as verdades absolutas são questionadas
através da interpretação dos fatos, o professor, nesse processo, é mediador da
apropriação crítica e sistematizada do conhecimento elaborado pelo aluno.
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Ana Maria Pereira ressalta que as mudanças ocorridas na
educação durante a década de 1970 minimizaram, cada vez mais, a
necessidade de memorização dos tradicionais nomes, datas e fatos isolados de
seus contextos sócio-econômicos. Segundo a autora, “esse fator, certamente
somou-se aos esforços que ajudaram até certo ponto, a romper com o ensino
alienado de história em sala de aula”.
Em linhas gerais, amparados nessas novas propostas é que
pretendemos direcionar o nosso trabalho em sala de aula.
Objetivos Gerais
Os objetivos gerais da disciplina de história visam tanto à
necessidade de desenvolver competências intelectuais quanto à tarefa de
formar cidadãos para uma vida solidária e democrática.
- Compreender as características da sociedade atual,
identificando as relações sociais e econômicas, os regimes políticos, as
questões ambientais, comparando-as com as características de outros tempos
e lugares.
- Construir uma ideia clara dos acontecimentos e de sua
sucessão no tempo.
- Localizar os acontecimentos no tempo e relacioná-los segundo
critérios de anterioridade, posterioridade e simultaneidade.
- Questionar a realidade atual, identificando os principais
problemas e apresentando propostas de solução, considerando seus próprios
limites e possibilidades.
- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar as diferenças
entre as pessoas, os grupos e os povos, considerando-as um elemento
importante da vida democrática.
- Desenvolver uma atitude de solidariedade e compromisso
social, valorizando a justiça e os direitos fundamentais do ser humano.
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- Valorizar a paz como forma de solução dos conflitos.
− Desenvolver a competência leitora, aprendendo a observar, interpretar e
emitir opiniões sobre diferentes tipos de textos, contínuos ou descontínuos.
−
Seleção de Conteúdos
5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes: Relações de Poder, Relações de Cultura e Relações de Trabalho.Conteúdos Básicos: -A experiência do homem no tempo; - Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo; e, - As culturas locais e a cultura comum.
Conteúdos Específicos: LOCAL
Conteúdos Específicos: BRASIL
Conteúdos Específicos: MUNDO
- A história do homem comum: a vidados alunos. ( seu nascimento, casamento dos pais, batizado, religião, escolas fre-quentadas, professores preferidos, brincadeiras de infância, etc...)
- As populações indígenas do Paraná;- A distribuição étnica das populações indígenas do Paraná;- Os povos sambaquis;- Moradias, alimentação, religião, organização política e de trabalho nas comunidades indígenas paranaenses; e,- Danças, lendas e
- O tempo político, cultural, econômico, entre outros, que permeiam a história de vida do aluno.
- O ser humano chega ao Brasil;- Os sítios arqueológicos;- Como viviam os primeiros habitantes do Brasil; e,- A arte da Cerâmica e as moradias.
- Os rios brasileiros e as comunidades indígenas;- o governo atual e as formas de organização política entre os Krahô, os Xavantes, os
- Produção do conhecimento histórico;- O trabalho do historiador; e,- O tempo e história.
-O povoamento da América;- O ser humano chega as América;- Como viviam os primeiros americanos.
-As civilizações fluviais: Mesopotâmia e Egito;- Mesopotâmia: o berço das civilização;- Sociedade, religião, escrita e políticana Mesopotâmia; - Os rios Tigre e Eufrates e o surgimento das cidades-Estados na Mesopotâmia;
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folclore no Paraná.
- A localização geográfica do Paraná: pessoas vivem de maneiras diferentes em diversas regiões do Estado;- O litoral paranaense e o interior do Estado;- A Serra do Mar: os caminhos da Serra do Mar
- A agricultura no Paraná: a erva-mate, o café, a soja, entre outros;- o início da ocupação do Primeiro Planalto;- Ocupação e principais cidades do Segundo Planalto paranaense;
- Plantas nativas e ervas medicinais das tribos indígenas paranaenses;
− Os mitos paranaenses;
- O poder político em Florestópolis: o voto direto direto e os governantes populistas;- A participação política do povo nas eleições;- Quem são as pessoas que representam o poder executivo, legislativo e judiciário em
Kayapós, entre outros; - as diferentes moradias entre os Yanomami, Yawalapiti, Kamaiurá, Kayapó, Krahô, etc...)
- “Índio” ontem e hoje?- A agricultura indígena: a lenda da mandioca;
- A divisão do trabalho entre homens e mulheres nas sociedades indígenas;
- A navegação indígena: suas canoas;- A guerra entre os grupos indígenas: a luta pela sobrevivência;- O direito à terra: um dos maiores problemas;- O nomadismo indígena.
- O legado Grego às civilizações do ocidente: a democracia;- as democracias atuais e no Brasil;- quem tem direito ao voto no Brasil?- A divisão dos poderes: executivo, legislativo e judiciário;- Questão militar das sociedades antigas e do Brasil atual: como se organiza o exército?
- O Egito e o Rio Nilo;- A evolução política do Egito: o faraó era considerado um deus;- Moradias, vestimentas, sociedade, construções (as pirâmides e o seu significado), religião e escrita egípcia.- As civilizações fluviais: China e Índia;- A China e o Rio Amarelo: as primeiras cidades, dinastias, sociedade e império;- A Índia e o Rio Indo: localização, agricultura, artesanato, religião e a sociedade de castas.-Os Fenícios e os Hebreus;- Fenícios: um povo de navegantes, as cidades-Estados, a religião e o alfabeto;- Os hebreus e a Terras Prometida;- A história política dos hebreus e a diáspora judaica;- A religião monoteísta dos judeus;
-As civilizações grega e romanas;- Dos genos à cidade-Estado grega;- A sociedade e a democracia Ateniense;- Esparta: uma sociedade militarizada;- Os filósofos e a religião na Grécia;
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Florestópolis e no Paraná;- O alistamento militar em Florestópolis: uma opção de emprego.
- A formação de Roma: às margens do Rio Tigre;- Sociedade, religião, cultura e a evolução política em Roma: monarquia, república e e Império;- Século III: um século de crises;- A ruralização da Europa e o surgimento dos colonos.- A divisão do Império Romano: Oriente e Ocidente.
6ª SÉRIEConteúdos Estruturantes: Relações de Poder, Relações de Trabalho e Relações Culturais.Conteúdos Básicos: - As relações de propriedade; - A constituição histórica do mundo do campo e do mundo das cidades;
- As relações entre campo e cidade; - Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
Conteúdos Específicos: LOCAL
Conteúdos Específicos: BRASIL
Conteúdos Específicos: MUNDO
- O trabalho nas “obrages” paranaenses;- A ocupação do norte do Paraná;- A distribuição de terras pelo governo `as Companhias estrangeiras;- A formação do latifúndio paranaense;- Os produtos agrícolas
- O mundo do campo e suas transformações ao longo do século XX;- As relações de trabalho no campo;- Os camponeses e a luta pela terra;- O latifúndio e os conflitos gerados por sua existência;e- A Reforma Agrária e o
- A formação da Europa feudal;- Saem os romanos entram os germanos;- O Reino Franco;- A formação do feudalismo;- A economia e a sociedade medieval;- A terra: símbolo de riqueza e poder; e
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do Estado que formam grandes latifúndios;- O latifúndio em Florestópolis: o cultivoda cana-de-açúcar; e- A vida dos trabalhadores rurais emFlorestópolis: moradia, alimentação, doenças, jornada de trabalho, expectativa de vida, consumo de drogase álcool.
- Os negros no Paraná;- A agricultura paranaense no passado e na atualidade: questão da mão-de-obra; e- Os imigrantes asiáticos, alemães, italianos, poloneses, entre outros no Paraná;-As primeiras cidades paranaenses;- A organização política e econômica;- A agricultura paranaense;- Relações entre campo e cidade;- As tribos indígenas paranaenses na época do “descobrimento”;- moradias, cultura e distribuição étnica pelo Estado.- Os indígenas no Paraná;- O contato entre
movimento Sem Terra.
- As religiões brasileiras: uma grande simbiose cultural entre índios, portugueses e africanos durante o período colonial; e- Influências do alfabeto Árabe na nossa língua.- As cidades brasileiras na atualidade;- As relações entre campo e cidade;- Os problemas de saúde pública;- A falta de saneamento básico e as doenças;
- A chegada dos portugueses no Brasil;- A carta de Pero Vaz de Caminha;- A chegada das caravelas;- A primeira missa no Brasil;- O encontro entre nativos e europeus;
- A catequização indígena;- As doenças: sarampo, catapora, varíola e gripe;- mortalidade indígena;- casamentos entre europeus e indígenas;
- A catequização indígena;- Conflitos e conflitos;- A alimentação
- A religiosidade medieval.O mundo além da Europa: os árabes e a Arábia;- O deserto e as tribos nômades na Arábia;- As regiões costeiras e o sedentarismo: o comércio;- Nascimento, consolidação e expansão do islamismo: Meca, centro religioso;- A África dos grandes reinos;- Economia, sociedade, religião, arte e localização das África das sociedades tribais;- China, o império da prosperidade.Mudanças na Europa: o crescimento do comércio e das cidades;- O comércio e as feiras: os burgueses;- A saúde pública: a peste negras;- A formação das Monarquias Nacionais;- A Europa na Baixa Idade Média: o Renascimento, e o humanismo; e- A reforma protestante e a contra-reforma;- Europa: comércio, riqueza e poder;- Europa nobre e mercantil;
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nativos paranaenses e europeus;- As doenças: as varíola, sarampo, catapora, etc.- Mortalidade indígena.- Escravidão indígena no Paraná;- Escravidão africana no Paraná;- Resistência indígena e africana;- Expedições e apresamento indígena;- As missões do Guairá;- As missões do Tape;- A catequização indígena nas missões do Guairá;- Os jesuítas na América;- A companhia de Jesus.
indígena e escrava;- Os escravos africanos no Brasil: sua origem e costumes;
- A resistência escrava;- Senhores e escravos;- O cotidiano escravista;- A formação dos quilombos: o caso de “Palmares”;- Os povos indígenas hoje;- A diversidade cultural brasileira;
- A expansão marítima portuguesa;- A expansão marítima espanhola;- América: terra de grandes civilizações;- Civilizações Inca, Maia e Asteca; e - A conquista espanhola.- A colonização espanhola na América;- As atividades econômicas na colônia;- O império ultramarino português;- A colonização portuguesa na América;- A administração da América portuguesa;- A economia açucareira;- As atividades econômicas na colônia;- A vida nos engenhos;- Escravidão, captura, resistências e lutas;- Trocas e conflitos.- A União Ibérica e a invasão holandesa;- O fim da União Ibérica;- A conquista do sertão;- As missões jesuíticas;- Crise e rebeliões na colônia.
7ª SÉRIEConteúdos Estruturantes: Relações de Poder, Relações de Trabalho e Relações Culturais.Conteúdos Básicos: - História das relações da humanidade com o trabalho; - O trabalho e a vida em sociedade; - O trabalho e as contradições da modernidade; e,
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- Os trabalhadores e a conquista de direito.
Conteúdos Específicos: LOCAL
Conteúdos Específicos:BRASIL
Conteúdos Específicos: MUNDO
- O ouro no Paraná;- Os bandeirantes e o apresamento indígena no Paraná;- A descoberta do ouro e a integração do Brasil;- Os bandeirantes e o apresamento indígena nas missões do Guairá e dos Sete Povos das Missões.- O Paraná se torna independente de São Paulo;- A administração, a política e a economia do Paraná independente;- Os imigrantes alemães, poloneses, japoneses, ucranianos no Estado;- A vida cotidiana dos primeiros imigrantes europeus;- Trabalho e cultura dos imigrantes: moradias, alimentação, danças, educação, etc.- O trabalho familiar nas lavouras de imigrantes no Paraná;- A questão agrária no Paraná;- O movimento Sem Terra;- A terra na Constituição de 1988;
- A descobertas do ouro no Brasil;- Portugal e ouro brasileiro;- O crescimento do comércio interno e a vida urbana;- A vida cotidiana nas cidades mineiras;- As igrejas oitocentistas e a influência barroca;- Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho;- A sociedade mineira.- A independência do Brasil e o Primeiro Reinado;- O Brasil sob as regras do pacto colonial;- A crise do Antigo sistema colonial;_ O Brasil se torna sede do reino português;- A independência do Brasil;- O Primeiro Reinado (1822-18231);- O Período Regencial (1831-1840);- O Segundo Reinado (1840-1889);- A expansão cafeeira no Brasil;- O trabalho nas lavouras cafeeiras;- A abolição do tráfico negreiro;- A Lei de Terras de
- O absolutismo;- O absolutismo inglês;- As revoluções inglesas;- A vida cotidiana na era absolutista;- A colonização da América do Norte.- A Primeira Revolução Industrial e o pioneirismo inglês;- Do artesanato à maquinofatura;- As cidades industriais;- A substituição do homem pela máquina;- As lutas operárias e os sindicatos: a luta por direitos;- As Revoluções na América e na Europa;- A Era da Ilustração;- A Revolução Francesa;- A Era Napoleônica;- O império napoleônico;- O fim da Era Napoleônica;- A Europa das revoluções: a unificação da Itália e da Alemanha;- A independência dos Estados Unidos;- Os Estados Unidos e a Guerra de Secessão;- A independência do México;
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- Escravidão e alforrias no Paraná;
1850 e questão agrária no Brasil; - Os imigrantes no Brasil;- A legislação escravista;- Resistências e negociação dos escravizados: quilombos e alforrias;- O movimento abolicionista;- A ideologia do branqueamento da raça;
8ª SÉRIEConteúdos Estruturantes: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações CulturaisConteúdos Básicos: - A constituição das instituições sociais; - A formação do Estado; - Sujeitos, guerras e revoluções.
Conteúdos Específicos: LOCAL
Conteúdos Específicos:BRASIL
Conteúdos Específicos: MUNDO
- Políticas de ocupação do norte paranaense;- O Parnasianismo;- Arte e cultura paranaense:o teatro, o cinema, as universidades, os museus, as bibliotecas, etc;- As sociabilidades curitibanas: lanchonetes, restaurantes, cafés, bares;
- A República chega ao Brasil;- A questão escravista no Brasil imperial;- A Proclamação da República;- A República: dos militares às oligarquias;- A Guerra de Canudos;- A industrialização e a modernização do Rio de Janeiro;- As reformas e a Revolta no Rio de
- A era do imperialismo;- A Segunda Revolução Industrial; - As novas tecnologias;- A era dos Impérios;- O surgimento da sociedade de massas;- A Primeira Guerra Mundial;- A Revolução Russa;- A Guerra e seus resultados;- A arte e cultura na Europa dos anos 20;
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- Os artistas do Paraná: poesia e música;- O Paraná e a Segunda Guerra Mundial;- Industrialização, modernização e reformas sanitárias;- A região norte do Paraná: a terra roxa;- A agricultura em Florestópolis e nas cidades vizinhas: trabalho e latifúndio;- A luta pela terra e presença do MST;- a formação das instituições sociais no Paraná e em Florestópolis;- A Pastoral da Criança em Florestópolis e as ações sociais na comunidade;- A construção do Caíque: centro de reabilitação de crianças e adolescentes em Florestópolis;- O papel da Igreja, da Escola e da família na reabilitação de jovens e adultos; e,- Questões sociais e políticas em Florestópolis: drogas, violência, desemprego, inexistência de poder público eficaz, distribuição de renda, mortalidade, envelhecimento precoce, evasão escolar, entre outros.
Janeiro;- A Revolução de 1930 e o governo provisório de Vargas;- O governo constitucional de Vargas;- O Estado Novo;-A educação e propaganda na era Vargas;- A era do rádio;- O Brasil e a Segunda Guerra Mundial;- O Brasil depois de 1945; - O populismo no Brasil;- Os anos dourados;- O governo de João Goulart e o golpe de 1964;- O fim das liberdades democráticas;- Repressão e ditadura;- Redemocratização e o governo Sarney;- O Brasil na nova ordem mundial;- O Brasil contemporâneo; e,- Exclusão social: discriminação, distribuição de renda, fome, etc.
- A crise do capitalismo;- A crise de 1929;- Os regimes autoritários da Europa;- O nazismo alemão;- A Segunda Guerra Mundial;- O mundo bipolar;- A Guerra Fria;- Indústria cultural e esportes;- O estado de bem estar social;- A descolonização da África;- Revoluções na Ásia;- Revoluções e ditaduras na América Latina;- O fim das União Soviética;- O fim do socialismo no Leste europeu;- A nova ordem mundial; e, - A globalização e seus efeitos.
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Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos abordados fazem parte do currículo de formação
básica do estudante das escolares públicas paranaenses das séries finais do
ensino fundamental. Como o Colégio Eudice Ravagnani de Oliveira optou pelo
livro didático de história do Projeto Araribá é bastante visível uma metodologias
de cunho linear. Embora a história cronológica seja bastante criticada por
alguns pesquisadores, que alegam que esse método de ensino não leva a
aprendizagem do aluno, outras vertentes demonstram que trabalhar com
história temática em sala de aula leva do “nada ao anódino”. Tais conclusões
resultam da introdução dessa metodologia na França, que redundou na
desqualificação do ensino, conforme afirma Jacques Le Goff. Segundo o autor,
deve-se ter cuidado em trabalhar com história temática, ela é enriquecedora,
porém o professor deve ter profundo conhecimento sobre um determinado
assunto em diferentes épocas e contextos para não cometer anacronismos e
simplificações que acarretaria a perda de referenciais históricos para o aluno.
Pode-se perceber que os conteúdos a serem trabalhados se
entrecruzam com as esferas locais, Brasil e mundo, na tentativa de se fazer
uma história integrada onde o aluno faça comparações entre a história do seu
município e do seu Estado com os acontecimentos mais amplos da história
mundial, sentindo-se assim, sujeitos da história. Nesta proposta curricular
pretendemos enfocar a história do Paraná para que o aluno conheça, de
maneira sistematizada a história do seu Estado e da sua cidade. Neste sentido,
estamos também trazendo às salas de aula os ensinamentos da micro-história,
pois queremos tratar dos acontecimentos mundiais relacionando-os com a
história do Brasil e do Estado do Paraná.
Entretanto, a abordagem cronológica está presente, na medida
em que a ordem dos conteúdos dispostos no livro Projeto Araribá obedece a
uma sequência cronológica. A abordagem cronológica se faz também presente
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na medida em que muitos concursos públicos e vestibulares ainda percorrem
esta metodologia. E, por outro lado, a cronologia e o tempo se fazem
extremamente necessários uma vez que os referenciais históricos residem
nesses dois quesitos. Em linhas gerais, aqui não tem nenhum rompimento com
a história cronológica, mas há um esforço de tentar adaptar o que de melhor a
abordagem temática, a história integrada e a micro-história oferece para a
aprendizagem do aluno.
A articulação histórica dos fatos locais (município) e estaduais
( Paraná) com o mundo, objetiva fazer com que a criança compare, questione e
elabore alternativas para os problemas locais e mundiais, transformando assim,
o meio em que vive. Pois, pautados na Pedagogia Histórico Crítica dos
Conteúdos, enfocada por Paulo Freire, vemos a educação como uma chave
para a libertação do indivíduo. É nesse sentido que os conteúdos trabalhados
estão vinculados à realidade social do indivíduo para que em posse da
compreensão da sua história ocorra a transformação da mesma.
Práticas avaliativas
De acordo com Schimidt, a avaliação escolar é um processo que
não possui uma finalidade em si mesma, mas que se constitui num meio para
acompanhar o processo de ensino aprendizagem, fornecendo subsídios para
localizar dificuldades nos diferentes momentos e elementos desse processo.
Dessa forma, a avaliação deve ser contínua e contemplar os
conhecimentos prévios dos alunos e ocorrer durante todo o processo de ensino
aprendizagem. Pesquisas recentes enfatizam que está em curso uma mudança
de paradigma na área de avaliação, passando de um modelo de testes e
exames que valoriza a medição das quantidades aprendidas de conhecimentos
transmitidos, para um modelo em que os aprendizes terão oportunidade de
demonstrar o conhecimento que construíram, como construíram, o que
entendem e o que podem fazer, isto é, um modelo que valoriza as
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aprendizagens quantitativas e qualitativas no decorrer do próprio processo de
aprendizagem.
Nesse sentido, a avaliação será realizada em diferentes etapas
do processo ensino - aprendizagem, através de:
- atividades realizadas durante as aulas;
- tarefa de casa, individualmente ou em grupo;
- atividades de leitura, compreensão e produção de textos;
- análise de imagens, gráficos e mapas;
- análise de documentos;
- elaboração de pesquisas, apresentação de trabalhos, debates e
seminários;
- montagem de painéis, cartazes, entre outros,
- provas discursivas e objetivas;
- exercícios com alternativas verdadeiro ou falso;
- relatórios e resumos de aulas e filmes;
- desenho individual e em grupo;
- aulas expositivas com recursos audiovisuais;
- dramatização, teatros;
- diálogos sucessivos;
-visita a museus e lugares históricos, entre outros.
Referências Bibliográficas
BLOCH, Marc. Introdução à História. Europa-América, Sintra, 1976.
BURKE, Peter (Org.). A Escrita da História. UNESP, São Paulo, 1992.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à História. Brasiliense, São Paulo,
1981.
Diretrizes Curriculares de História, Secretaria de Estado da Educação, 2006.
PEREIRAS, Ana Maria. O ensino de História como responsabilidade social:
www.google.com.br acesso em 31/10/2007.
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SCHIMIDT, Dora. História, fazendo, contando e narrando a História. São Paulo:
Spicione, 2005, 5ª as 8ª série.
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊSENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos
A fim de justificar a concepção teórico-metodológico destas
Diretrizes, pretende-se problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da
análise do diagnóstico realizado junto aos professores da rede Pública do
Estado do Paraná.
Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua
Estrangeira no que se refere as suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina,
identificou-se que a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho m sala
de aula, o que favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma
limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é
concebida com um sistema para a expressão do significado, num contexto
interativo.
No entanto os limites de abordagem, exige a busca de
fundamentos teórico-metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da
Língua Estrangeira Moderna no processo de escolarização.
Para analisar os limites e possibilidades da abordagem
comunicativa e definir novos referenciais teóricos-metodológicos para o ensino
da Língua Estrangeira, teve-se como base o trabalho de Meurer. Este autor
destaca a premente necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas
pedagógicas que contestem ou quebrem o círculo do sendo comum, daquilo
que parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de
desigualdade e discriminação. (Meurer, 2000, p.169)
Faz-se necessário pelo menos nos conhecimentos básicos no
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mundo contemporâneo para facilitar o ingresso do jovem no mercado de
trabalho, como também poder interagir com comunidades do exterior quando
esses partem em busca de uma ascensão social mais elevada.
Objetivos Gerais
O ensino da língua estrangeira moderna pretende levar o aluno
a:
-Desenvolver a habilidade de dizer/entende o que outras
pessoas, em outros países, diriam em determinadas situações;
-Aumentar a compreensão de como a linguagem funciona e
desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna;
-Promover uma apreciação dos costumes e valores de outras
culturas;
-Contribuir para desenvolver a percepção da própria cultura por
meio da compreensão da(s) cultura(s) estrangeira(s);
-Compreender produções orais e escritas;
-Dar particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à
comunicação intercultural e ao mundo dos negócios;
-Aprofundar as questões linguísticas observando a linguagem em
perspectiva teórica e em sua aplicação prática;
-Aprofundar conhecimentos teóricos sobre a língua inglesa;
-Refletir sobre as questões linguísticas e metodológicas através
da leitura, do debate e da apresentação de trabalhos criativos que demonstrem
capacidade de análise e avaliação dos problemas enfocados.
Seleção de Conteúdos
5ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
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Oralidade-Tema do texto;-Finalidade;-Papel do locutor e interlocutor;-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.-Adequação do discurso ao gênero;-Variações linguísticas.
Leitura:-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Repetição proposital de palavras.
Escrita:-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.
-Alphabet;-Uso do verbo To Be;-Pronomes Pessoais (I,You, He, She, It, We, You, They);-Possessivos (My, Your, His, Her);-Greetings;-Uso do what, who, where;-Uso do this, that, these;-Verbo to like;-Uso do how much;-Verbo to have;-Adjetivos;-Vocabulário referente: meios de transporte, animais, cores, numerais, família, profissões, países, cidades, nacionalidades e objetos escolares;-Gêneros textuais;-Simple Present;-Uso dos artigos a, an, the.
Tais conteúdos devem ser abordados a partir de vários gêneros textuais.
6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade-Tema do texto;-Finalidade;-Papel do locutor e interlocutor;-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.-Adequação do discurso ao gênero;-Variações linguísticas.
-Revisão do verbo To Be;-Revisão dos pronomes pessoais;-Verbo modal CAN;-Plural dos substantivos;-Pronomes demonstrativos;-Which, How, What Time;-Preposições: on, in, at;-Presente simples;-Uso de elementos de coesão: first, then, next, after, that, finaly;-Presente contínuo;
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Leitura:-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Repetição proposital de palavras.
Escrita:-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.
-Caso genetivo;-Pronomes possessivos (mine, yours, his, hers, its, ours, yours, theirs);-Uso de there is/ there are;-Imperativo;-Uso do a, an, some, any, the;-Vocabulário referente a: cômodos da casa, roupas, moedas, datas, signos e atividades do lazer;-Gêneros textuais.
Tais conteúdos devem ser abordados a partir de vários gêneros textuais.
7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade-Tema do texto;-Finalidade;-Papel do locutor e interlocutor;-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.-Adequação do discurso ao gênero;-Variações linguísticas.
Leitura:-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Repetição proposital de palavras.
-Verbo there to be;-Preposições: near, next to, between, behind, beside;-How many;-Advérbios de frequência e locações adverbiais;-Ordem dos adjetivos na frase;-Futuro com present continuous;-Pronomes Pessoais (sujeito e objeto);-Verbo to be (past simple);-Past simple: verbos regulares e os verbos irregulares;-Why – questions;-Futuro com be going to + infinitive;-Vocabulário referente a: convites, descrição de lugares, palavras que indicam direção e condições meteorológicas;-Gêneros textuais.
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Escrita:-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.
Tais conteúdos devem ser abordados a partir de vários gêneros textuais.
8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade-Tema do texto;-Finalidade;-Papel do locutor e interlocutor;-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.-Adequação do discurso ao gênero;-Variações linguísticas.
Leitura:-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade;-Aceitabilidade;-Informatividade;-Repetição proposital de palavras.
-Verbo there to be;-Preposições: near, next to, between, behind, beside;-How many;-Advérbios de frequência e locações adverbiais;-Ordem dos adjetivos na frase;-Futuro com present continuous;-Pronomes Pessoais (sujeito e objeto);-Verbo to be (past simple);-Past simple: verbos regulares e os verbos irregulares;-Why – questions;-Futuro com be going to + infinitive;-Vocabulário referente a: convites, descrição de lugares, palavras que indicam direção e condições meteorológicas;-Gêneros textuais.
Tais conteúdos devem ser abordados a partir de vários gêneros textuais.
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Escrita:-Finalidade do texto;-Informatividade;-Elementos composicionais do gênero;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (com aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;-Acentuação gráfica;-Ortografia;-Concordância verbal/nominal.
Encaminhamento Metodológico
Sabe-se que pelos textos apresentados e pela dialética de Paulo
Freire o professor como facilitador do saber deve levar aos alunos a uma busca
constante de conhecimentos, pelo qual estes se tornem capazes de serem
críticos e inconformados com a mesmice.
Propõe-se que nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o
professor aborde vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado e sua composição.
Cabe lembrar que dispor textos aos alunos não é o bastante. É
necessário provocar uma reflexão que os levem a construção do seu próprio
conhecimento, com atividades significativas para que possam vincular o
estudo ao mundo que os cerca.
Práticas avaliativas
A avaliação da aprendizagem em língua estrangeira deve superar
a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos,
visto que se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas
produções.
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos
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professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a
serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno
no acesso ao conhecimento.
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto
como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como
instrumento de investigação da prática pedagógica.
A avaliação nesta perspectiva, visa contribuir para a
compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, às mudanças
necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais
próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto
histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
Com esta aprendizagem abrem-se mais oportunidades na vida do
sujeito, até para interagir com o mundo, uma vez que esta é uma língua
universal e os sujeitos ficam mais aptos a enfrentarem os desafios que surgem,
indo e vindo para qualquer parte deste mundo.
Modalidades de avaliação a serem consideradas e aplicadas.
-Atividades em grupos;
-Leitura de textos;
-Leitura com roteiro de questões;
-Aulas expositivas com recursos audiovisuais;
-Prova de testes (simples);
-Prova com consulta;
-Exercícios com questões “verdadeiras ou falsas”;
-Trabalhos e pesquisas;
-Prova com questões de lacunas;
-Observação com roteiro e registro;
-Grupos de observação/verbalização.
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
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Ensino Fundamental
Pressupostos Teóricos
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no
Brasil inciou-se com a educação jesuítica. A concepção de educação e o
trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento
de que a linguagem reproduza o modo de pensar. Neste período, não havia
uma educação institucionalizada, partia-a de práticas pedagógicas restritas à
alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e
da Igreja. A partir da Reforma Pombalina, a educação brasileira passou por
mudanças estruturais não se limitando mais as escolas de ler e contar. Porém
só nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou
a integrar os currículos escolares brasileiros.
No decorrer da história houve várias mudanças na tentativa de
atender às necessidades de tornar o ensino de Língua Portuguesa mais
abrangente e eficiente, mas algumas dessas ações apenas contribuíram para
amenizar a situação problemática sem, contudo construir uma proposta que
desse ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,
permanentemente reflexiva e produtiva.
As concepções mais tradicionais tendem a reduzir a linguagem
ora a um conjunto de regras (a uma gramática) ora a um monumento (a um
conjunto de expressões corretas), ora a um mero instrumento de comunicação
e expressão, a uma ferramenta bem acabada que os falantes usam em certas
circunstâncias.
É fundamental, oferecer aos alunos as oportunidade de
amadurecer e ampliar o domínio que eles já tem das práticas de linguagem.
Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os alunos tem
uma experiência acumulada de práticas de fala e de escrita.
Pensar o ensino Língua e de Literatura implica pensar também
nas contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da
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contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a
percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que
atravessam o campo social, constituindo-o e recebe, concomitantemente,seus
influxos, estão a requerer, dos professores e dos alunos uma mudança de
posicionamento , para os professores uma revisão em sua própria ação
pedagógica e em relação aos alunos uma análise como sujeito desse processo
de mudança, tornando-o capaz de atuar na sociedade como cidadão
consciente de seu papel.
Objetivos Gerais
-Conceber a linguagem como um conjunto de práticas sócio-
interacionais, garantindo um tratamento pedagógico não burocrático à leitura,
à escrita e à oralidade. Encará-las como atividades sociais significativas entre
sujeitos históricos, realizadas sob condições concretas.
-Proporcionar aos alunos situações nas quais eles possam refletir
sobre a variação linguística, perceber, sem preconceito, a linguagem como um
conjunto múltiplo e entrecruzamento de variedades geográficas, sociais e
estilísticas, e entender essa variabilidade como correlacionada com a vida e a
história dos diferentes grupos sociais de falantes.
-Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade
de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando
através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da
escrita.
Seleção de Conteúdos
5ª série - Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade -Tema do texto-Finalidade-Argumentatividade
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-Papel do locutor e interlocutor-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...-Adequação do discurso ao gênero-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
Leitura -Leitura colaborativa-Leitura em voz alta-Leitura autônoma-Leitura de escolha pessoal-Projetos de leitura-Leitura de textos do livro didático e inter-textualização dos textos incorporados.
Escrita -Produção textual-Gramática contextualizada-Ortografia-Recursos linguísticos-Discurso escrito-Gênero do discurso-Processo de formação de palavras-Acentuação gráfica-Concordância verbal/nominal
6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade -Tema do texto-Finalidade-Argumentatividade-Papel do locutor e interlocutor-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...-Adequação do discurso ao gênero-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
Leitura -Tema do texto-Interlocutor-Finalidade do texto-Diversificação textual
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-Intertextualidade-Discurso direto e indireto-Ambiguidade-Marcas linguísticas
Escrita -Gramática contextualizada-Verbo: flexões e classificação-Pronomes: classificações-Formação de palavras-Acentuação-Finalidade do texto-Informatividade-Discurso direto e indireto-Elementos composicionais do texto-Marcas linguísticas-Gêneros textuais
7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade -Tema do texto-Finalidade-Argumentatividade-Papel do locutor e interlocutor-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...-Adequação do discurso ao gênero-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
Leitura Conteúdo temático:-Intencionalidade do texto-Informatividade-Situacionalidade-Intertextualidade-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito.
Escrita -Gramática contextualizada: frases, oração, período (simples e composto),
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tipos de sujeito e predicado, classes gramaticais (noções).-Concordância verbal e nominal-Semântica: Operadores argumentativos, Ambiguidade, Significado das palavras, Sentido conotativo e denotativo-Produção textual
8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade -Tema do texto-Finalidade-Argumentatividade-Papel do locutor e interlocutor-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...-Adequação do discurso ao gênero-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
Leitura -Elementos composicionais dos gêneros textuais-Tema do texto-Interlocutor-Finalidade do texto-Diversificação textual-Intertextualidade-Temporalidade-Situacionalidade-Marcas linguísticas-Operadores argumentativos
Escrita -Gramática contextualizada-Concordância verbal e nominal-Regência verbal e nominal-Acentuação-Crase/ortografia-Figuras de linguagem-Finalidade do texto-Informatividade-Elementos composicionais do texto
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-Gêneros textuais
Encaminhamento Metodológico
O professor deve ter uma postura metodológica que fique claro a
forma como ele concebe a língua, que conheça seu aluno e saiba o que ele faz
ali, pois com essa atitude possibilita o educador não apenas verificar sua
prática, mas analisar os problemas que ocorrem na relação pedagógica e
verificar se os objetivos propostos estão sendo atingidos, de modo a facilitar a
aprendizagem dos alunos. Tanto no ensino fundamental e médio é necessário a
reflexão sobre a língua, como ponto de partida, numa dimensão dialógica da
linguagem, presente em atividades que possibilitem aos alunos e professores,
experiências reais da língua materna.
Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois
nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os
homens. Segundo Bakhtin, a linguagem é vista como um processo dialógico de
interação verbal e sob essa perspectiva o ensino-aprendizagem de Língua
Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos
alunos, para que estes possam compreender os discursos que os cercam e
terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é realmente que a
língua percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam,
manifestando diferentes opiniões. Para que o aluno se envolva nas práticas do
uso da língua é necessário que o professor promova, por meio de uma gama de
textos, com diferentes funções sociais, o letramento deste aluno.
Segundo Soares, numa perspectiva que visa a conquista da
autonomia do educando, precisamos proporcionar com propriedade o
envolvimento deste com as práticas discursivas para que desse modo possa
alterar seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais,
políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos.
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Práticas Avaliativas
A avaliação formativa considera ritmo e processos de
aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e
diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo.
Segundo (Lima, 2002), o verdadeiro sentido da avaliação está em
acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de
desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos
caminhos para superar problemas a fazer emergir novas práticas educativas.
Entretanto, não queremos com isso excluir outras formas de avaliação, mas
contribuir para a compreensão das dificuldades dos alunos visando às
mudanças necessárias para permitir uma reflexão sobre a ação pedagógica.
Dentre algumas práticas avaliativas citamos:
-Prova discursiva ou dissertativa
-Prova de testes (simples ou múltipla escolha)
-Prova com consulta
-Trabalhos e pesquisas
-Observação com roteiro e registro
-Relatórios
-Dissertação
-Debates
-Leitura de textos
-Aulas expositivas dialogadas
-Atividades em grupos
-Debates em pequenos grupos e posições diferentes
-Pesquisa bibliográfica
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICAEnsino Fundamental
Pressupostos Teóricos
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Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros
conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje. Os primeiros
registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das
configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e
quantidades, deu-se com os babilônios, por volta de 2000 A.C.e, para Ribnikov
[1987], esse período demarcou o nascimento da Matemática.
Com a civilização grega, nos séculos VI e V A.C., regras,
princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados e com os
Pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da
Matemática no ensino e na formação das pessoas.
Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um instrumento
que, para eles, instigaria o pensamento do homem. Essa concepção arquitetou
as interpretações e o pensamento matemático de tal forma que influencia no
ensino de Matemática até os dias de hoje (STRUIK, 1998).
As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas
pedagógicas ocorreram no século V A.C. com os sofistas, considerados
profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era formar o homem político,
que, pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos
a popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e a sua
inclusão de forma regular nos círculos de estudos.
Dos sofistas à atualidade, a Matemática se desenvolveu muito e
as discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam
trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente daquele
proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos,
pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um
ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o
campo de estudo da Educação Matemática (Schubring, 2003).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em
construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações
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entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI &
LORENZATO, 2001e envolve o estudo de processos que investigam como o
estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como
um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL
& MIORIM, 2004, p. 70).
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do
conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa,
visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento
matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na
formação do pensamento do aluno.
Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita
sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento
levando em consideração dois aspectos:
-pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na
maioria dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos
se encadeiam de forma linear, sequencial e sem contradições;
-pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento
progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas,
contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue
eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras
contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por
resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII).
É necessário que o processo pedagógico em Matemática
contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e
interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
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Objetivos Gerais
-Fazer com que o aluno compreenda e se aproprie da própria
matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, algorítimos, etc;
-Fazer com que o aluno construa, por intermédio do
conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a
formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do
homem público;
-Formar estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de
conhecimentos, dentre eles, o matemático;
Seleção de Conteúdos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes
Curriculares, para a Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:
-Números e Álgebra
-Grandezas e Medidas
-Geometrias
-Funções
-Tratamento da informação
Os Conteúdos Estruturantes de Matemática devem estar
presentes em todas as séries da Educação Básica. Tais conteúdos orientam o
professor na sua prática docente de forma que um Conteúdo Estruturante pode
estar mais presente em uma série do que em outra.
Os conteúdos devem ser apresentados de modo que um seja abordado
sob o contexto de outro. Assim, os Conteúdos Estruturantes transitam entre si
através destas articulações
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NÚMEROS E ÁLGEBRA
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Números e
Álgebra se desdobra nos seguintes conteúdos:
-conjuntos numéricos e operações
-equações e inequações
-polinômios
-proporcionalidade
Quanto às expectativas de ensino e de aprendizagem desse
Conteúdo Estruturante espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos
compreendam:
-sistema de numeração decimal e o conceito de notação
científica;
-os conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação de números pertencentes aos conjuntos dos naturais,
inteiros, racionais, irracionais e reais e suas propriedades;
-o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem,
frações e dos números decimais e as suas operações.
GRANDEZAS E MEDIDAS
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Grandezas
e Medidas englobam os seguintes conteúdos:
-sistema monetário
-medidas de comprimento
-medidas de massa
-medidas de tempo
-medidas derivadas: áreas e volumes
-medidas de ângulos
-medidas de temperatura
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-medidas de velocidade
-trigonometria: relações métricas no triângulo retângulo e
relações trigonométricas nos triângulos
O Conteúdo de Grandezas e Medidas favorece o diálogo entre as
pessoas, Estados e diferentes países. Na Educação Básica, deve ser abordada
no contexto dos demais conteúdos matemáticos.
GEOMETRIAS
Para o Ensino Fundamental e Médio, o Conteúdo Estruturante
Geometrias se desdobra nos seguintes conteúdos:
-geometria plana
-geometria espacial
-geometria analítica
-noções básicas de geometrias não-euclidianas
O Conteúdo Estruturante Geometrias, no Ensino Fundamental,
tem o espaço como referência, de modo que o aluno consiga analisá-lo e
perceber seus objetos para, então, representá-lo. Neste nível de ensino, o
aluno deve compreender:
-os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plano;
paralelismo e perpendicularismo; estrutura e dimensões das figuras
geométricas planas e seus elementos fundamentais; cálculos geométricos:
perímetro e área, diferentes unidades de medidas e suas conversões;
representação cartesiana e confecção de gráficos;
-geometria espacial: nomenclatura, estrutura e dimensões dos
sólidos geométricos e cálculos de medida de arestas, área das faces, área total
e volume de prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e prismas
triangulares (base triângulo retângulo), incluindo conversões;
-geometria analítica: noções de geometria analítica utilizando o
sistema cartesiano;
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-noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva
(pontos de fuga e linhas do horizonte); geometria topológica (conceitos de
interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos
e fechados) e noção de geometria dos fractais.
FUNÇÕES
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Funções
engloba os seguintes conteúdos:
-função afim
-função quadrática
No Ensino Fundamental, na abordagem do Conteúdo Estruturante
Funções, é necessário que o aluno elabore o conhecimento da relação de
dependência entre duas grandezas. É preciso que compreenda a estreita
relação das funções com a Álgebra, o que permite a solução de problemas que
envolvem números não conhecidos.
O aluno do Ensino Fundamental deve conhecer as relações entre
variável independente e dependente, os valores numéricos de uma função, a
representação gráfica das funções afim e quadrática, perceber a diferença
entre função crescente e decrescente. Uma maneira de favorecer a construção
de tais conhecimentos é a utilização de situações-problema.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Para o Ensino Fundamental, o Conteúdo Estruturante Tratamento
da Informação engloba os seguintes conteúdos:
-noções de probabilidade
-estatística
-matemática financeira
-noções de análise combinatória
Na Educação Básica, propõe-se que o trabalho com estatística se
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faça por meio de um processo investigativo, pelo qual o estudante manuseie
dados desde sua coleta até os cálculos finais. “É o estudante que busca,
seleciona, faz conjecturas, analisa e interpreta as informações para, em
seguida, apresentá-las para o grupo, sua classe ou sua comunidade”
(WODEWOTZKI & JACOBINI, 2004, p. 233).
Os conceitos estatísticos devem servir de aporte aos conceitos
de outros conteúdos, com os quais sejam estabelecidos vínculos para
quantificar, qualificar, selecionar, analisar e contextualizar informações, de
maneira que sejam incorporadas às experiências do cotidiano.
5ª série – Ensino Fundamental
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e álgebra Sistemas de numeração;Números Naturais;Múltiplos e divisores;Potenciação e radiciação;Números fracionários;Números decimais.
Grandezas e medidas Medidas de comprimento;Medidas de massa;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de tempo;Medidas de ângulos;Sistema monetário. Números decimais.
Geometria Geometria Plana;Geometria Espacial
Tratamento da informação Dados, tabelas e gráficos;Porcentagem.
6ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e álgebra Números Inteiros;Números Racionais;Equação e Inequação do 1º grau;Razão e proporção;
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Regra de três simples.
Grandezas e medidas Medidas de temperatura;Medidas de ângulos
Geometria Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometrias não-euclidianas
Tratamento da informação Pesquisa Estatística;Média Aritmética;Moda e mediana;Juros simples.
7ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e álgebra Números Racionais eIrracionais;Sistemas de Equações do 1º grau;Potências;Monômios e Polinômios;Produtos Notáveis.
Grandezas e medidas Medidas de comprimento;Medidas de área;Medidas de volume;Medidas de ângulos
Geometria Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-euclidianas
Tratamento da informação Gráfico e Informação;População e amostra.
8ª série – Ensino FundamentalConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e álgebra Números Reais;Propriedades dos radicais;Equação do 2º grau;Teorema de Pitágoras;Equações Irracionais;Equações Biquadradas;Regra de Três Composta
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Grandezas e medidas Relações Métricas no Triângulo Retângulo;Trigonometria no Triângulo Retângulo.
Funções Noção intuitiva de Função Afim.Noção intuitiva de Função Quadrática.
Geometria Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria Analítica;Geometrias não-euclidianas
Tratamento da informação Noções de AnáliseCombinatória;Noções de Probabilidade;Estatística;Juros Compostos
Encaminhamento Metodológico
Antigamente a disciplina de matemática não existia. Existia sim,
a Aritmética, a Álgebra, a Geometria e a Trigonometria como disciplinas
separadas, o que não permitia um trabalho de articulação entre as disciplinas e
muito menos entre os conteúdos que as formavam.
Atualmente, sabemos que o ensino da matemática se torna mais
significativa se trabalhada com situações do cotidiano do aluno, onde tais
situações apontem para o conhecimento elaborado cientificamente.
O professor deve propor atividades que abordem aspectos da
vida do aluno, ligados as outras áreas do conhecimento, onde são os temas são
abordados sempre que possível por meio de situações reais que valorizam o
conhecimento prévio do aluno, estimulando o refletir, agir, privilegiando a
criatividade e a autonomia na busca de soluções dos problemas propostos.
Assumimos uma postura metodológica que permite a apropriação
de um conhecimento em matemática mediante a configuração curricular, que
se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos específicos
pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos
pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as
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significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do
enriquecimento e das construções de novas relações.
Tendências metodológicas que fundamentam a prática docente:
Resolução de problemas: encarada como uma metodologia de
ensino em que o professor propõe ao aluno situações problemas caracterizadas
por investigação e exploração de novos conceitos. Visa a construção de
conceitos matemático através de situações que estimulam a curiosidade. O
processo de formalização é lento e surge da necessidade de uma nova forma
de comunicação pelo aluno. O aluno cria hipóteses e conjecturas.
Modelagem Matemática: forma de quebrar a forte dicotomia
existente entre a matemática escolar formal e a sua utilidade na vida real. O
aluno percebe a utilidade de matemática para resolver e analisar problemas do
dia-a-dia. Os conteúdos passam a ter maior significado aos alunos. Alunos
tornam-se mais críticos na compreensão dos fenômenos diários.
Etno matemática: Valoriza a matemática dos diferentes grupos
culturais. Propõe uma maior valorização dos conceitos matemáticos informais
construídos pelos alunos através de experiências fora do contexto escolar.
Exige que o professor reconheça e identifique as construções conceituais
desenvolvidas pelos alunos.
História da Matemática: parte do princípio de que o estudo da
construção histórica do conhecimento matemático leva a uma maior
compreensão da evolução do conceito. Relaciona-se com o trabalho em etno
matemática. Possibilita uma compreensão maior sobre as dificuldades dos
alunos no processo ensino aprendizagem pois estas muitas vezes são
semelhantes às dificuldades históricas.
Mídias tecnológicas: possibilitam que o aluno adquira a auto
confiança na sua capacidade de criar e fazer matemática e reconheça-se como
parte integrante no processo de construção de seus conceitos, enfim, o
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trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e
aprender e valoriza o processo de produção de conhecimentos.
Investigações Matemáticas: podem ser desencadeadas a
partir da resolução de simples exercícios e se relacionam com a resolução de
problemas. Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas
acontecem de forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios.
Nela são estabelecidas diferentes conjecturas, os alunos precisam verificar
qual a mais adequada à questão investigada e, para isso, devem realizar
provas e refutações, discutindo e argumentando com seus colegas e com o
professor. Enfim, investigar significa procurar conhecer o que não se sabe, que
é o objetivo maior de toda ação pedagógica.
O mais importante em todas essas tendências metodológicas é o
fato de que elas se complementam. A melhoria do ensino de matemática
envolve, assim, um processo de diversificação metodológica, porém, tendo
uma coerência no que se refere à fundamentação teórica.
Práticas Avaliativas
A avaliação deve ser uma orientação para o professor na conduta
de sua prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos
na construção de seus esquemas de conhecimento teórico e prático.
Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo
não são missão de educador.
Na disciplina de matemática, numa perspectiva tradicional, é
comum os professores avaliarem seus alunos, levando-se em consideração
apenas o resultado final de operações e algorítimos, desconsiderando todo
processo de construção.
Com vistas a superação desta concepção de ensino, é importante
o professor de matemática ao propor atividades em suas aulas, sempre insistir
com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham a
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oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando
estiverem tratando algorítimos, resolvendo problemas, entre outras. Além
disso, é necessário que o professor reconheça que o conhecimento matemático
não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente, o que
pode limitar as possibilidades do aluno expressar seus conhecimentos.
Uma prática avaliativa na disciplina de matemática precisa de
encaminhamentos metodológicos que deem significados aos conteúdos
trabalhados e a compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é
fundamental o diálogo entre professores e alunos na tomada de decisões,
sobre os critérios que serão utilizados para se avaliar.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas
propostas pelo professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor
verificar se o aluno:
-comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO,
2004);
-compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
-elabora um plano que possibilite a solução do problema;
-encontra meios diversos para a resolução de um problema
matemático;
-realiza o retrospecto da solução de um problema.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz,
decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos
conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.
Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente
superem a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino
e da aprendizagem.
Referências Bibliográficas
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Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental –Paraná - 2008.
PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA
ENSINO MÉDIO
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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES
Ensino Médio
Pressupostos Teóricos
A arte é conhecimento elaborado historicamente, que traz
culturalmente a visão particular do artista e um crítico e sensível olhar sobre o
mundo.
Portanto, esta proposta visa a Educação dos sentidos,
concebendo o ensino da Arte como conhecimento, trabalho e expressão e
como necessidade de apropriação do saber artístico e estético.
O trabalho sistemático com o conhecimento, vai possibilitar o
desenvolver dos aspectos cognitivos, perceptivos, criativos e expressivos nas
linguagens visual, musical e cênica, por meio de apreciação e reflexão do fazer,
da leitura deste fazer e da sua inserção no tempo.
Por meio da integração de linguagens, que o diálogo estético é
revigorado e a sinfonia semiótica das artes é exposta no jogo interpretante do
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signo.
A metodologia adotada favorece o trabalho com o signo, em
relação a si mesmo, ao objetivo, ao interpretante, envolvendo a análise e
características próprias das linguagens.
Os critérios adotados favorecem a compreensão da arte como
cultura, do artista como ser social e dos alunos como produtores e
apreciadores que aprendem a valorizar as manifestações artísticas de
diferentes épocas e lugares, mostrando as relações entre cultura, história e
contemporaneidade, incluindo informações produzidas e recebidas em
comunidades regional, nacional e internacional.
Tendo como pressuposto que a arte é a produção cultural e
também a expressão e comunicação dos indivíduos, buscando a re-significação
para alunos e adaptações do século XXI.
Objetivos Gerais
-Pensar o ensino de arte é também pensar o processo de poetizar, fruir e conhecer arte. Percebendo e analisando seus percursos e resultados e compreendendo os seus conceitos e contextos.
-Proporcionar a interação do aluno com o campo da arte, o seu contato direto com ela.
-fazer formas artísticas e tudo o que entra em jogo nessa ação criadora: recursos pessoais, habilidades, a relação entre perceber, imaginar e realizar um trabalho de arte;
-desenvolver a experiência de fruir formas artísticas, utilizando informações e qualidades perceptivas e imaginativas para estabelecer um contato, uma conversa em que as formas signifiquem coisas diferentes para cada pessoa;
-refletir sobre a arte como objeto de conhecimento, onde importam dados sobre a cultura em que o trabalho artístico foi realizado, a história da arte e os elementos e princípios formais que constituem a produção artística, tanto de artistas quanto dos próprios alunos.
Seleção de Conteúdos
1ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
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-Movimentos e períodos-Elementos formais-Composição-Tempo e espaço
-História da arte (Pré-História);-A Arte na Mesopotâmia e Egito;-A Arte Bizantina;-A Arte Gótica;-O Renascimento;-O Barroco e o Rococó;-Caricatura;-Neoclassismo, Romantismo, Realismo;-Impressionismo e expressionismo.
2ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
-Movimentos e períodos-Elementos formais-Composição-Tempo e espaço
-História da Arte no Brasil;-A Arte no 1º século de Brasil (arte indígena);-Os holandeses no Brasil;-A missão artística francesa;-O Barroco no Brasil;-A Arte nos séculos XIX e XX (ecletismo, art Nouveau, caricatura);-Modernismo;-Cubismo;-Fovismo;-Expressionismo;-A Arte Contemporânea.
3ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
-Movimentos e períodos-Elementos formais-Composição-Tempo e espaço
-História da Arte;-A Idade Média (Arte Gótica, Música, Teatro);-História do teatro;-Renascimento (música);-A figura humana;-Cubismo;-Surrealismo;-Op Art;-Abstracionismo (informal e geométrico);-Arte contemporânea.
Obs: Nesta série faz-se retomada dos
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períodos anteriores até a Arte Contemporânea.
Encaminhamento Metodológico
Levar aos alunos a compreensão do saber estético e a
construção de novos saberes artísticos por meio da alfabetização estético,
educação dos sentidos, para que possam utilizar os códigos gramaticais
específicos de cada linguagem, suas diversas maneiras de composição e
contextualização, no tempo e espaço, realizando diálogo com o mundo através
de:
-Discussões sobre a importância da arte no mundo e suas
transformações;
-Leitura de textos diversos;
-Leitura de imagens, da natureza, da realidade construída dos
objetos e das obras de arte por meio de fruição, apreciação e interpretação;
-Aulas expositivas;
-Vídeos;
-Sínteses;
-Linha do tempo;
-Pesquisas (internet);
-Filmes;
-Cds;
-Portal educacional;
-Caderno de desenho;
-Sucatas;
-Mostras de arte;
-Recursos áudio visuais;
-Visitas a museus e fatos históricos;
-Desafios trazidos pela contemporaneidade: arte e cultura, meio
ambiente, cidadania.
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Práticas Avaliativas
A avaliação na disciplina de Arte é diagnóstica e processual. É
diagnóstica por ser referência para planejar e avaliar os alunos; é processual
por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.
É preciso que no primeiro momento seja feita uma avaliação
diagnóstica para nos permitir ver os conhecimentos e habilidades dos alunos,
como ele desenha, representa, tem conhecimentos musicais, teatrais, de
danças, etc.
O professor precisa considerar a história do processo pessoal de
cada aluno, criando mecanismos diferenciados de avaliação para os
apresentam dificuldades de aprendizagem.
Será ofertado ao aluno a oportunidade de refletir e discutir sua
produção e a das colegas sem perder de vista a dimensão sensível contida na
aprendizagem dos conteúdos de arte.
Ao avaliarmos temos que levar em consideração que esse
processo não pode ser excludente, pelo contrário, devemos estimular a busca
pelo conhecimento, em uma tentativa que esse sujeito possa transformar o
meio em que vive e em especial transformar-se a si próprio.
Alguns tipos de avaliação:
-Trabalhos e pesquisas;
-Relatórios;
-Debates;
-Desenhos em grupo;
-Dramatização, desempenho de papéis (representação estática
ou dinâmica);
-Prova com consulta;
-Prova Diagnóstica.
PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA
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Ensino Médio
Pressupostos Teóricos
Compreender o fenômeno da vida e sua complexidade de
relações pressupõe a análise de uma ciência em transformação, cujo caráter
provisório permite uma reavaliação de resultados e a possibilidade de mudança
de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político,
econômico e cultural.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos
naturais levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de
seu papel como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à
necessidade de garantir a sobrevivência humana.
No entanto, os conhecimentos apresentados pela disciplina
de Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da
natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus
paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e
manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na
construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas
implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos
históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais
impulsionaram essa construção. Para a ciência, em especial para a
Biologia, esta construção ocorre em movimentos não-lineares, com
momentos de crises, de mudanças de paradigmas e de busca constante por
explicações sobre o fenômeno VIDA.
Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da
história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino, requer
compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada nos
currículos escolares.
Entendida como busca da verdade, com base no pensamento
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mecanicista, a ciência, no ensino, tinha reforçada a sua tradição
descritiva, cuja metodologia estava centrada em aulas expositivas, com
adoção de livros didáticos importados da França que traziam informações
atualizadas relativas à área. Era adotado o método experimental como
instrumento de reforço à teoria científica.
Na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de
ciências naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos
conhecimentos biológicos, considerando também os fatores sociais e
econômicos. Em termos metodológicos, entretanto, manteve-se a ênfase no
conteúdo, num ensino por natureza descritivo, livresco, teórico e memorístico.
Na década de 1950, a tendência da abordagem pedagógica em
ciências era tratar os conteúdos considerando os vários grupos de organismos
separadamente, e as suas relações filogenéticas (KRASILCHIK, 2004, p. 14). As
aulas práticas tinham como meta tão somente ilustrar as aulas teóricas.
Destaca-se, nesse período, a incorporação curricular de conteúdos decorrentes
da produção científica após a Segunda Guerra Mundial.
Com as primeiras instituições brasileiras de produção de
materiais didáticos para o ensino de ciências2, foi criado, em 1946 o Instituto
Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (IBECC) cujo objetivo era
“promover a melhoria da formação científica dos alunos que ingressariam no
ensino superior e, assim, contribuir de forma significativa ao
desenvolvimento nacional” (BARRA & LORENZ, 1986, 1971), pretendendo,
deste modo, promover a melhoria da qualidade do ensino.
No final dos anos de 1950, com a União Soviética em vantagem
na corrida espacial, decorrente do lançamento do primeiro satélite
artificial, o ensino de ciências foi questionado tanto nos Estados Unidos
quanto na Inglaterra, o que gerou importantes investimentos na formação
docente e na produção de material didático naqueles países. Diante disto, na
década de 1960, os Estados Unidos produziram o material curricular Biological
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Sciences Curriculum Study (BSCS) para a disciplina de Biologia.
Na realidade escolar brasileira, os procedimentos próprios do
ensino de ciências ficaram reduzidos à transmissão de um único método
científico, consistente no conjunto de passos definidos e aplicados de modo a
ensinar o aluno a agir como cientista, sob uma visão positivista de ciência.
Essa escola ainda estava voltada para atender os filhos da elite cultural
brasileira, o que deu início ao deslocamento do foco da formação humanista
para a científica.
Ainda na década de 1960, conforme Krasilchick (2004), três
fatores provocaram alterações no ensino de ciências no Brasil:
-o progresso da Biologia;
-a constatação internacional e nacional da importância do ensino
de ciências como fator de desenvolvimento;
-a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2
de dezembro de 1961, que transferiu as decisões curriculares da administração
federal para um sistema de cooperação entre a União, os Estados e os
Municípios.
Ainda na década de 1960, surgiram os Centros de Ciências, com
a finalidade de melhorar o ensino, treinar professores, produzir e distribuir
textos didáticos e materiais de laboratório para as escolas de seus respectivos
estados.
Na década de 1970, sob o impacto da revolução técnico-
científica, as questões ambientais decorrentes da industrialização
desencadearam uma nova concepção sobre o ensino de ciências e passou-
se a discutir as implicações sociais do desenvolvimento tecnológico e
científico.
Nos anos de 1980, a redemocratização do Brasil colocou em
pauta pesquisas sobre a aprendizagem dos conceitos científicos, envolvendo a
psicogênese desses conceitos e suas implicações na aprendizagem das
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ciências. Os movimentos pedagógicos decorrentes desse campo de pesquisa
reconheceriam como fonte de inspiração, para modelos de aprendizagem, a
análise do processo de produção do conhecimento na ciência.
Ao final da década de 1980 e início da seguinte, no Estado
do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Programa de Re-
estruturação do Ensino de Segundo Grau sob o referencial teórico da
pedagogia histórico-crítica, na qual o conteúdo é visto como produção histórica
e social, a educação escolar tem a obrigação de oferecer e o aluno tem o
direito de conhecer. A abordagem desses conteúdos deve se dar na interação
com a realidade concreta do aluno. Esse novo programa analisava as relações
entre escola, trabalho e cidadania.
Objetivos Gerais
-Desenvolver a curiosidade e o gosto dos alunos em apreender
questões que merecem explicação, estabelecendo relações entre eles e
permitindo assim uma relação maior entre aluno e meio.
-perceber que o objeto de estudo disciplinar sempre esteve
pautado pelo fenômeno VIDA, influenciado pelo pensamento
historicamente construído, correspondente à concepção de ciência de cada
época e à maneira de conhecer a natureza (método).
-relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e
com outras áreas de conhecimento; deve priorizar o desenvolvimento de
conceitos cientificamente produzidos, e propiciar reflexão constante sobre as
mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.
Seleção de Conteúdos
Conteúdos estruturantes:
-Organização dos Seres Vivos
-Mecanismos Biológicos
-Biodiversidade
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-Manipulação Genética
Conteúdos Básicos:
-Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e
filogenéticos.
-Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia.
-Mecanismos de desenvolvimento embriológico.
-Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.
-Teorias evolutivas.
-Transmissão das características hereditárias.
-Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente.
-Organismos Geneticamente Modificados.
1ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Organização dos seres vivos Citologia-Estudo da célula: tamanho, forma e função-Estrutura básica de uma célula eucariótica-Os envoltórios celulares-Citoplasma e organelas
Mecanismos Biológicos Citologia-Mecanismos de transporte através de membranas-Características gerais e funções das organelas celulares-Divisão celular – mitose e meiose-Bioquímica celular-Metabolismo energético da célula
Biodiversidade Origem da vida-Sistema solar-Geração espontânea e teoria da biogênese-Como surgiram os primeiros seres
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vivos-A hipótese heterotíoficaEcologia-Transferência de matéria e energia nos ecossistemas-As pirâmides ecológicas-Rede e teias alimentares-Ciclos da matéria-Sucessão ecológica e desequilíbrios ambientais.
Manipulação genética Biotecnologia-Genoma-Transgênicos-DNA e biologia molecular-Clonagem
2ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
-Os Seres Vivos e os Vírus: Classificação dos seres vivos (critérios taxonômicos e filogenéticos);Os Reinos dos Seres Vivos;A proposta do sistema dos três domínios;Vírus: características gerais e Viroses.-Estudo dos Reinos/Domínios: Moneras;Protistas (protozoários e algas);Fungos;Os grandes grupos de plantas: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas; Animais: poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, asquelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos, cordados, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.-Morfologia das angiospermas: Germinação da semente, raiz, caule, folhas e frutos.-Histologia vegetal: Classificação dos
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Biodiversidade
Manipulação Genética
tecidos (meristemáticos e permanentes);Estrutura interna das raízes, caule e folha.-Fisiologia das fanerógamas:Transpiração e transporte de seiva bruta;Fotossíntese e transporte de seiva elaborada;Fotossíntese e respiração;Movimentos.-Histologia animal:A multicelularidade;Os tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos.-Reino animal:Características gerais, desenvolvimento, reprodução, anatomia e fisiologia de cada grupo.-Ecossistemas aquáticos;-Ecossistemas terrestres; Os manguezais;-Ecologia das populações;-A diversidade do maior grupo de seres vivos: os artrópodes.-Biotecnologias: engenharia genética:Terapia gênica: vacinas;Células-tronco: a medicina do futuro;Aplicações de hormônios vegetais na agricultura.
3ª série – Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
-Embriologia:
- Gametogênese e fecundação;
- As fases do desenvolvimento embrionário;
- Anexos embrionários;
- O desenvolvimento embrionário humano.
-Anatomia, fisiologia e saúde dos
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Biodiversidade
Manipulação Genética
seres vivos:- Sistema digestório humano,
nutrição e saúde;- Sistema respiratório e
cardiovascular;- Circulação linfática e os
mecanismos de defesa;- Seres humanos e a
manutenção da temperatura corpórea;
- Sistema urinário;- Controle hormonal;- O ciclo menstrual;- Reprodução humana.
-Evolução: conceitos evidências- Evidências da evolução:
descobrindo relações de parentesco;
- Adaptação e teorias evolutivas;- Irradiação adaptativa e
evolução convergente;- Potencial biótico e resistência
do meio.-Teoria Sintética da evolução, especiação e genética de populações.-Genética:
- A primeira lei de Mendel ( heredogramas, cruzamento-teste, monoibridismo );
- Polialelia ( conceitos básicos, herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO, transfusão de sangue );
- A segunda lei de Mendel ( herança de dois caracteres, probabilidade );
- Genética pós-Mendel ( pleiotropia e interação gênica, vinculação, herança do sexo na espécie humana, herança ligada ao sexo e herança holândrica, herança influenciada pelo sexo e
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herança limitada ao sexo.-Biotecnologia: engenharia genética (projeto genoma, transgênicos, clonagem...).
Encaminhamento Metodológico
A disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e
atuantes, por meio de conteúdos que ampliam seu entendimento acerca do
objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em sua complexidade de relações, ou
seja:
-na organização dos seres vivos;
-no funcionamento dos mecanismos biológicos;
-no estudo da biodiversidade em processos biológicos de
variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas;
-na análise da manipulação genética.
Como consequência da retomada do objeto de estudo dessa
disciplina, sobretudo ao considerar que ensinar Biologia incorpora a ideia de
ensinar sobre a ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de
ensino sofre influência de reflexões produzidas pela filosofia da ciência e pelo
contexto histórico, político, social e cultural do desenvolvimento.
No ensino de Biologia, o ato de observar extrapola o olhar
descomprometido ou o simples registro, pois inclui a identificação de variáveis
relevantes e de medidas adequadas para o uso de instrumentos. Entretanto,
considera-se a intencionalidade do observador, uma vez que ele é o sujeito do
processo de observação, o que implica reconhecer a sua subjetividade.
No processo pedagógico, recomenda-se que se adote o método
experimental como recurso de ensino para uma visão crítica dos
conhecimentos da Biologia, sem a preocupação de busca de resultados únicos.
Recomenda-se, ainda, que a observação seja considerada procedimento de
investigação, dada sua importância como responsável pelos avanços da
pesquisa no campo da Biologia.
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Como instrumento de transformação dos mecanismos de
reprodução social, a aula experimental torna-se um espaço de organização,
discussão e reflexão a partir de modelos que reproduzem o real.
Neste espaço, por mais simples que seja a experiência, ela se
torna rica ao revelar as contradições entre o pensamento do aluno, o limite de
validade das hipóteses levantadas e o conhecimento científico.
A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o
conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de
indivíduo, de organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas
relações sociais, políticas, econômicas e culturais. A aula experimental assim
concebida deve introduzir momentos de reflexão teórica com base na
exposição dialogada, bem como a experimentação como possibilidade de
superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas das teóricas. As
aulas, desta forma, não são apenas experimentais ou apenas teóricas, mas
pensadas de modo a assegurar a relação interativa entre o professor e o aluno,
ambos tendo espaço para expor suas explicações, refletir a respeito das
implicações de seus pressupostos e revê-los à luz das evidências científicas.
Práticas Avaliativas
O estudo da Biologia no Ensino Médio justifica-se pela
necessidade de promover no educando uma vivência metodológica
investigativa acerca dos fenômenos naturais, capacitando-o a problematizar a
realidade, analisar os fatos e fenômenos que ocorrem no ambiente e
estabelecer críticas e conclusões que defendam e melhorem a qualidade da
vida.
Os conteúdos serão tratados de forma a permitir ao aluno:
Reconhecer que o conhecimento científico, por ser produto de
longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não pode ser
considerado absoluto e acabado;
Perceber que resolução de muitos problemas esta em suas mãos
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e que para isso será preciso analisar os acontecimentos, questionar, discutir e
procurar a melhor forma para solucioná-los;
Entender que os avanços tecnológicos exigem dos cidadãos
crescimento constante e que, para não ficar à margem da sociedade, será
necessário desenvolver o gosto pela cultura e a habilidade de promover seu
próprio conhecimento;
Identificar as relações entre o conhecimento científico e o
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as
condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável;
Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a
saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e da coletividade que
se devem conservar, preservar e potenciar;
Perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere e
modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da
participação e da crítica de cidadãos responsáveis;
E desenvolver principalmente, postura para a aprendizagem:
curiosidade, interesse, mobilização para busca e organização de informações;
autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas como estudante.
A avaliação deverá ser:
-Um processo contínuo e sistemático, ou seja, constante e
planejada, fornecendo retorno ao professor e permitindo a recuperação do
aluno;
-Funcional, verificando se os objetivos previstos estão sendo
atingidos;
-Orientadora, permitindo ao aluno conhecer erros e corrigi-los o
quanto antes;
-Integral, considerando o aluno como um todo, ou seja, não
apenas os aspectos cognitivos, mas os comportamentais e a habilidade
psicomotora.
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Modalidades de avaliação a serem consideradas e aplicadas:
-Prova escrita, desenvolvendo no aluno a capacidade de
expressar suas ideias por escrito, de forma clara e objetiva, treinando sua
capacidade de síntese, estimulando sua criatividade e seu raciocínio, dessa
forma, o professor avalia as tentativas de explicação do aluno evitando uma
resposta-padrão.
-Prova oral, através da participação do aluno em
questionamentos, debates, entrevistas e outras atividades que envolvam
oralidade;
-Auto-avaliação, estimulando o aluno a refletir sobre seu próprio
desempenho;
-Trabalhos de pesquisa feitos em casa, tarefas em classe,
trabalhos experimentais (laboratório), pesquisas de campo, escrita,
curiosidade, participação (envolvimento com a aula), projetos, etc.
Sempre levando em conta a capacidade do aluno de observar,
investigar, discutir ideias, formar conceitos e buscar novos conhecimentos.
Referências bibliográficasDiretrizes curriculares de Biologia para o Ensino MédioBiologia – Sérgio Linhares e Fernando Gewandsznajder – Editora Ática, 2005 – Volume Único.
Biologia Integrada, Luiz Eduardo Cheida – Editora FTD – Londrina – Volume único.
Biologia – Edição Compacta,Wilson Roberto Paulino –Editora Ática – Volume úni-co
Biologia – J. Laurence – Editora Nova Geração – Volume único (livro fornecido pelo MEC e que será usado pelos alunos)
Biologia – Secretaria de Estado da Educação (livro fornecido pela SEED e que será usado pelos alunos)
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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ensino Médio
Pressupostos teóricos
Ao longo de sua história, a Educação Física brasileira tem se
manifestado teoricamente por meio de diversos tipos de interpretação
produzidos na literatura, sendo atribuído significados e sentidos de acordo com
sua pretendida função social.
A Educação Física como prática corporal no Brasil, teve seus
conhecimentos teóricos iniciais advindos da Europa, os quais eram nomeados
de Ginástica.
A justificativa de sua prática era que a Educação Física seria um
antídoto para todos os males, prevenindo doenças, construindo um corpo
robusto e saudável, inclusive para os trabalhos braçais.
Além, dos hábitos higiênicos e do desenvolvimento saudável, era
destacado o sentimento patriótico, visando a formação do caráter,
autodisciplina, para assim, formar moralmente os cidadãos brasileiros.
No ano de 1882, Rui Barbosa apresentou pareceres sobre a
reforma de Ensino Leôncio de Carvalho de 1879, defendendo a inclusão da
Educação Física nas Escolas Estaduais com fins de promover a saúde física, a
educação moral, higiene e a regeneração das raças.
Mesmo apesar de muitas dificuldades conceituais, essa situação
representou o primeiro momento de reconhecimento de uma categoria
específica para desenvolver a prática de atividades físicas e esportivas.
Houve muitas concepções de ensino que nortearam a prática da
Educação Física de acordo com os ideais políticos de cada época, como a
desenvolvimentista, construtivista, crítico-superadora, entre outras; que
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provocaram constantes mudanças de paradigmas.
No entanto, ao decorrer dos anos, a Educação Física veio
reivindicando, sua parcela de contribuição no processo de formação dos
sujeitos, ou seja, dos cidadãos educados e conscientes de seu papel na
sociedade, pois assim como em outras práticas educacionais, o conhecimento
produzido, explícita ou implicitamente, sustenta visões de homem, mundo e
sociedade.
Assim, a ação profissional do professor de Educação Física, é
mediatizado por uma relação ensino-aprendizagem, através do planejamento e
da aplicação de procedimentos de ensino que devem ser vinculados a ações de
formação para a cidadania.
Desta forma, a Educação Física partindo do seu objeto de estudo,
a Cultura Corporal, cumpre seu papel na escola de garantir aos alunos os
conhecimentos e a reflexão crítica das manifestações ou práticas corporais
construídas historicamente.
Objetivos Gerais
-Prover o conhecimento que lhe é atribuído para fundamentar a
formação do educando com a necessária parcela de ensino para o
enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e
política de seu tempo de maneira crítica e autônoma, bem como o resgate
histórico do conhecimento que influencia a realidade atual.
-Contribuir para a formação integral do educando, através dos
conteúdos estruturantes (esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras)
propostos pelas DCEs.
-Contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de
reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e
refletir criticamente sobre as práticas corporais utilizadas no cotidiano.
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Seleção de Conteúdos
Conteúdos estruturantes que devem estar contidos nos planos de
curso da disciplina de Educação física no Ensino Médio:
-Esporte;
-Jogos e brincadeiras;
-Ginástica;
-Lutas;
-Dança.
Elementos articuladores que devem fazer parte dos planos de
curso do Ensino Médio, para acabarmos com a maneira tradicional como os
conteúdos têm sido tratados na Educação Física, faz-se necessário integrar e
interligar as práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada. São
estes os elementos articuladores:
-Cultura Corporal e Corpo;
-Cultura Corporal e Ludicidade;
-Cultura Corporal e Saúde;
-Cultura Corporal e Mundo do Trabalho;
-Cultura Corporal e Desportivização;
-Cultura Corporal – Técnica e Tática;
-Cultura Corporal e Lazer;
-Cultura Corporal e Diversidade;
-Cultura Corporal e Mídia.
Ensino Médio – 1ª, 2ª, 3ª séries
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem teórico metodológica
Avaliação
Esporte -Coletivos-Individuais-Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.Analisar a possível relação entre o
Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com
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esporte de rendimento X qualidade de vida.Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno esporte.Discutir e analisar o esporte nos seus diferenciados aspectos:-enquanto meio de lazer;-enquanto função social;-sua relação com a
construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.Compreender a função social do esporte.Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.Compreender as questões sobre o doping, recursos ergo gênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.
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mídia;-relação com a ciência;-doping e recursos ergo gênicos e esporte alto rendimento;-nutrição, saúde e prática esportiva.Analisar a apropriação do esporte pela indústria cultural.
Jogos e brincadeiras
-Jogos de tabuleiro-Jogos dramáticos-Jogos cooperativos
Analisar a apropriação dos jogos pela indústria cultural.Organização de eventos.Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação.Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.
Dança Danças folclóricasDanças de salãoDanças de rua
Possibilitar o estudo sobre a dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus
Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança.
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diferenciados ritmos.Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.Estimular a interpretação e criação coreográfica.Provocar a reflexão acerca da apropriação da dança pela indústria cultural.Organização de festival de dança.
Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.Criação e apresentação de coreografias.
Ginástica Ginástica artística/ olímpicaGinástica de condicionamento físicoGinástica geral
Analisar a função social da ginástica.Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.Pesquisar a interferência da ginástica no mundo do trabalho (ex. Laboral).Estudar a relação entre a ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular,
Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.Compreender a função social da ginástica.Discutir sobre a influência da
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diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da ginástica pela indústria cultural entre outros.Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos.Organização de festival de ginástica.
mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.
Lutas -Lutas com aproximação-Lutas que mantém à distância-Lutas com instrumento mediador-Capoeira
Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da luta pela indústria cultural, entre outros.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas.Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim
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Analisar e discutir a diferença entre lutas X artes marciais.Estudar o histórico da capoeira enquanto jogo/ luta/ dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.
como a apropriação das lutas pela indústria cultural.Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/ dança/ luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros.Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os diferentes tipos de golpes.
Encaminhamento Metodológico
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física
tratado nas Diretrizes Curriculares Estaduais, isto é, a Cultura Corporal, por
meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas,
jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para
que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,
adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre
as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade
de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que
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possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo
pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas
de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se
esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.
Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de
mundo por meio da Cultura Corporal, onde o conhecimento é transmitido e
discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico,
econômico e social em que os fatos estão inseridos.
Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o
conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha
como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é,
proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das
técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento
corporal.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de
Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente,
aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja,
é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-se como
preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem
sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano,
criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios.
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado,
para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,
desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento
através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as
intervenções pedagógicas necessárias. Finalizando a aula, ou um conjunto de
aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações,
vivenciando e aplicando o conhecimento. Neste momento, é possível também
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a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/
aprendizagem, transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à
prática realizada.
Práticas Avaliativas
Diante das discussões desenvolvidas nas Diretrizes Curriculares
Estaduais, é necessário entender que a avaliação em Educação Física à luz dos
paradigmas tradicionais, como o da esportivização, desenvolvimento motor,
psicomotricidade e da aptidão física, é insuficiente para a compreensão do
fenômeno educativo em uma perspectiva mais abrangente.
É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até
então desenvolvidas nas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e
estratégias que reflitam a avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer
maior coerência entre a concepção defendida e as práticas avaliativas que
integram o processo de ensino e aprendizagem. Entre estes critérios podemos
relacionar: provas discursivas ou dissertativas, teste simples ou de múltipla
escolha, trabalhos e pesquisas, relatórios, desenhos individuais ou em grupos,
leitura compreensiva de textos, aulas expositivas com recursos audiovisuais,
atividades em grupos, pesquisas bibliográficas, dinâmicas em grupo,
seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e
jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos
e como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a
capacidade de liberdade e autonomia dos alunos.
Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não
exclusão, isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um
elemento externo a esse processo.
O processo avaliativo esta vinculada ao projeto político-
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pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada
pelo corpo docente. Com efeito, os critérios para a avaliação são estabelecidos,
considerando o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo
pedagógico:
Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar
como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a
LDB nº 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho,
sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os
jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos
metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e
sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o
professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando
avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar
e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as
dificuldades constatadas.
PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA
Ensino Médio
Pressupostos teóricos
No final do século VII A.C. Encontramos uma nova maneira de
pensar a realidade, o homem e o mundo. Era a Filosofia que surgia na Grécia,
na Índia e na China, sendo, entretanto na Grécia seu surgimento de maneira
indomável. Graças a seu histórico de pelo menos 2500 anos, a filosofia
acumulou um vastíssimo corpo de conhecimentos, constituindo-se num dos
maiores conjuntos bibliográficos de um único gênero.
O que os pensadores e gestores daquele momento histórico
desconheciam é que um dia a necessidade dessa disciplina tornar-se-ia
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explicita a partir do próprio sistema produtivo e que no mundo contemporâneo
as sociedades tecnológicas exigiriam do indivíduo uma educação geral,
inclusive em sua dimensão literária e humanista.
Faz se necessário justificar ao aluno os motivos do autoritarismo
para retirar a Filosofia dos currículos escolares e, tendo em vista as inúmeras e
excelentes avaliações sobre o assunto, seria ocioso historiar aqui todo o
percurso feito, entrementes até agora. Por isso, criaram-se as condições para
que a nova educação básica brasileira pudesse prescrever à Filosofia as
atribuições pedagógicas como que hoje são apresentadas na Lei 93/94 e suas
regulamentações.
Há com certeza, uma contribuição decisiva da Filosofia no
currículo do Ensino Médio. Ela nasceu com a declarada intenção de buscar o
Verdadeiro, o Belo, o Bom.
Objetivos Gerais
-Despertar a criticidade no aluno: à sistematização de ideias, o
desenvolvimento de discurso oral e escrito, o contato com obras clássicas de
grandes filósofos, o conhecimento de conceitos universais bem como recriá-los
e até mesmo tomá-los como base para a autonomia de valores, bem como
para o melhor desenvolvimento do indivíduo que estes saberes proporcionam e
também propiciar ao aluno uma experiência filosófica;
-Compreender e dominar os conceitos Filosóficos (Ética, Política,
Epistemologia, Filosofia da Ciência e Estética).
-Compreender a constituição e desenvolvimento de valores e
conceitos da sociedade na qual estão inseridos.
-Ler de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e
registros.
-Estabelecer relações entre teoria e prática.
-Propiciar ao aluno um ambiente que promova o diálogo, direito
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de expor seu ponto de vista, valorização do debate e aceitar opiniões
divergentes.
-Problematizar situações cotidianas e tentativas de solução de
maneira racional a partir de conceitos filosóficos.
-Desenvolver no aluno a relação de democracia e
responsabilidade coletiva e o da autonomia.
-Aperfeiçoar o raciocínio e a argumentação lógica.
-Promover a Sociabilidade, Diálogo, Cidadania,
Interdisciplinaridade, através de conteúdos contextualizados.
Seleção de Conteúdos
2ª série – Ensino Médio
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos e Específicos
MITO E FILOSOFIA Saber mítico;-Mito: Forma de Conhecimento.-A passagem do Mito para a Filosofia.
Saber filosófico;-Para que serve?-Divisão da Filosofia.-Correntes Filosóficas.
Relação Mito e Filosofia;-Conhecimento Filosófico.-Atualidade do Mito.
O que é Filosofia?-O nascimento da Filosofia.-Pré-Socráticos.
TEORIA DO CONHECIMENTO Possibilidade do conhecimento;-O que é homem?-O que é Conhecimento?
As formas de conhecimento;-O mito.
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-Ciência.-A religião.-O senso comum.-A filosofia.-A arte.
O problema da verdade;-Visão de mundo.
A questão do método;-O método científico.-O método filosófico.
Conhecimento e lógica.
ÉTICA Ética e moral;-Ética e moral: um dilema.-Ética ou éticas: normas morais e normas jurídicas.
Pluralidade ética;-Ética e Cultura.-Platão: Mito da Caverna, Teoria da Linha Dividida, Dois mundos.-O anel de Giges.-Justiça e Verdade.-Aristóteles: felicidade, virtude, termo médio.
Ética e violência;-Desejo e vontade.-Juízo e razão.
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.-Kant: liberdade, autonomia, imperativo categórico, criticismo.
3ª série – Ensino Médio
Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos e Específicos
FILOSOFIAPOLÍTICA
Relações entre comunidade e poder;-As primeiras formas de sociedade.
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-A cidade ideal.-A cidade feliz.
Liberdade e igualdade política;-Hobbes: Estado de guerra, Jus Naturalismo.-Rousseau: Bom selvagem, estado de natureza.
Política e Ideologia;-Comunismo.-Capitalismo.-Socialismo.-Esfera pública e privada.
Cidadania formal e/ou participativa.-Democracia.-Política partidária.
ESTÉTICA Natureza da arte;-A busca pelo Belo.
Filosofia e arte;-O belo na antiguidade: Platão – mimésis, verossimilhança, katharsis, tragédia e comédia.-A arte na Idade Média.-A arte no Renascimento e Modernidade.
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;-A arte contemporânea.-A universalização do gosto.
Estética e sociedade.-Adorno: Indústria Cultural.-Benjamin: Reprodutibilidade Técnica da Arte.
FILOSOFIADA CIÊNCIA
Concepções de ciência;-Empirismo.-Racionalismo.
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-Criticismo.
A questão do método científico;-O método científico.-Ética e Ciência.-Filosofia da Ciência.
Contribuições e limites da ciência;-Princípio de falseabilidade.-Refutação, Corroboração.-Duelo de teorias.-Progresso Científico.
Ciência e ideologia;-Ciência X Cientificismo.
ESCONTEÚDOS BÁSICOSOLÓGICA
Encaminhamento Metodológico
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os
estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo.
O ensino de Filosofia deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o
universo do estudante — as ciências, arte, história, cultura - a fim de
problematizar e investigar os Conteúdos Estruturantes e seus Conteúdos
Básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência
os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. O trabalho com os
Conteúdos Estruturantes e Específicos da disciplina dar-se-á em quatro
momentos:
Mobilização para o Conhecimento.
A problematização.
A Investigação.
A Criação de Conceitos.
Sendo que para alcançar este intento sejam utilizados os
recursos necessários e disponíveis para melhor aproveitamento no processo
ensino e aprendizagem (Explanações / Debate em sala / Pesquisa Orientada /
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Recurso Áudio-Visual / Dinâmicas de Grupo / Análise Crítica de Filmes, Canções,
Textos Jornalísticos / Livro Didático / Quadro de Giz / Paradidáticos, Jogos
Dramáticos / Visitação a espaços que complementem o trabalho de sala).
Práticas AvaliativasSerá utilizada como uma forma de diagnosticar, ou seja, subsidiar ou redirecionar o curso da ação no processo de ensino e aprendizagem construído coletivamente pelos alunos e professores. Dessa forma será levada em consideração a capacidade do estudante em formular conceitos, construir e tomar posições, detectar as ideias subjacentes aos temas e discursos observando-se:
Qual o conceito criado / recriado;Qual o discurso que tinha antes;Qual o discurso após o estudo da Filosofia;
Seja por meio de discussões em sala de aula, provas, seminários, apresentação de trabalhos escritos.
PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA
ENSINO MÉDIO
Pressupostos Teóricos Permitir a todo indivíduo, sem qualquer distinção, uma formação científica que o enquadra no pleno direito de conviver com os demais cidadãos, usufruindo da totalidade dos avanços tecnológicos atuais, numa realidade sócio-cultural, onde todos desenvolvam o sujeito crítico, capaz não só de admirar a beleza, mas também buscar as mudanças necessárias que lhe possibilitem a dominação em igualdade total e sem reservas.É direito de todo cidadão ser contemplado com todo o conhecimento que o situe no cosmos em que vive, em iguais condições de dignidade em apropriar-se dos conhecimentos científicos que o norteia a interagir sem qualquer diferença de condições, mas sim, em plena condição de igualdade com os demais, eliminando e transformando qualquer situação de opressão cultural.
Objetivos Gerais
-Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva que
permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos
naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza
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e como parte dela em transformação, e com sua relação social.
-Proporcionar a todos os alunos, sem qualquer distinção, a
possibilidade de compreender o conjunto de procedimentos técnicos que
cercam o seu cotidiano doméstico, social e profissional.
Seleção de Conteúdos
1ª série - Ensino MédioEstruturante Específico Desdobramentos
Movimento Momentum, inércia e conservação do momentum
Espaço, tempo e massa, velocidade, 1ª lei de Newton, referenciais inerciais e não inerciais, unidades, vetores.
Variação da quantidade de movimento; Impulso e a 2ª lei de Newton.
Impulso, 2ª lei de Newton, aceleração, movimentos acelerados e retardados, unidades, vetores.
Gravidade Leis de Kepler, Lei da gravitação universal, unidades, vetores.
Energia e o princípio da conservação da energia.
Energia cinética e potencial; conservação da energia mecânica, transformação de energia e trabalho, unidades.+
Termodinâmica Lei zero da termodinâmica.
Calor e temperatura; propriedades térmicas; instrumentos de medida da temperatura; o termômetro e as escalas termométricas; equilíbrio térmico; teoria cinética dos gases; unidades.
2ª série - Ensino MédioEstruturante Específico Desdobramentos
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Movimento 3ª lei de Newton e condições de equilíbrio
Sistema massa mola, centro de gravidade, força resultante, unidades, vetores, movimento circular.
Termodinâmica Fluídos Massa específica e densidade, pressão e volume; princípio de arquimedes e o empuxo; vasos comunicantes e princípio de pascal.
Propriedades térmicas;Dilatação dos materiais.
Coeficiente de dilatação, dilatação térmica em sólidos, líquidos e gases; unidades.
1ª lei da termodinâmica Capacidade calórica dos sólidos e gases e o calor específico: mudança de fase, calor latente, calor sensível.
2ª lei da termodinâmica Máquinas térmicas; variação de energia de um sistema; trabalho, potência e rendimento; o ciclo de carnot; unidades.
3ª série - Ensino MédioEstruturante Específico Desdobramentos
Eletromagnetismo Carga elétrica Carga elétrica, processos de eletrização; unidades.
Elementos de um circuito elétrico.
A variação da carga elétrica no tempo; fontes de energia; geradores; motores, resistores, unidades.
Campo eletromagnético Campo eletromagnético, indução eletromagnética, transformadores; vetores, unidades.
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Força eletromagnética Força elétrica e força magnética – força de Lorentz, vetores unidades.
Luz Fenômenos luminosos; refração e reflexão, espalhamento, interferência e difração.
Movimento Oscilações Ondas mecânicas (sistema massa-mola, unidades).Acústica; ruídos: interferências.
Encaminhamento Metodológico
Partindo do conhecimento prévio dos alunos, as aulas serão
desenvolvidas com atividades relacionadas à teoria, envolvendo resoluções de
situações problemas com trabalhos individuais e coletivos. Os conteúdos
também serão trabalhados com pesquisas, debates e discussões para sanar as
possíveis dificuldades apresentadas por eles no processo de compreensão dos
conceitos relacionados aos conteúdos elencados.
Usar as tecnologias midiáticas como a TV multimídia, e o livro
didático público, bem como a análise de fatos científicos publicados em jornais
ou revistas científicas.
Promover diálogo constante no intuito de solidariedade com os
mais simples, estimulando-os à igualdade, ou seja, acreditar de fato que somos
iguais.
Práticas Avaliativas
A avaliação deverá ser abrangente e capaz de valorizar as
diferentes aptidões características de cada aluno em particular.
Para tal, uma diversidade de técnicas devem fazer parte neste
segmento escolar, para diminuir ao máximo as possibilidades de injustiça.
Podemos estacar as mais comuns como sendo:
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-Prova em equipe e com consulta.
-Trabalhos e pesquisas.
-Excursões.
-Diálogos sucessivos.
-Relatórios com opiniões fundamentadas.
-Atividades em grupo.
-Prova Diagnóstica.
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
Ensino Médio
Pressupostos Teóricos
Apesar da disciplina de Geografia trabalhar com temas atuais,
pois seu objeto de estudo é o espaço geográfico e este por sua vez não é
estático, o conhecimento geográfico existe desde a pré-história. Segundo
ANDRADE (1987), a Geografia se tornou uma ciência autônoma a partir do
século XIX, contudo já existia um conhecimento geográfico e uma aplicação
dos mesmos desde a pré-história.
Para sua sobrevivência, o ser humano, desde a antiguidade, teve
que criar estratégias de sobrevivência, estabelecendo relação com a natureza
à partir da observação da mesma. Assim foi adquirindo conhecimentos que
permitiram à sociedade se relacionar com o espaço natural e modifica-lo em
benefício próprio.
Grande parte do mundo ocidental era dominada pelos gregos,
sempre interessados em descobrir novos territórios de domínios e atuação
comercial, então era importante que conhecessem o ambiente físico e os
fenômenos naturais. Nesse contexto, desenvolveram-se outros conhecimentos
acerca de elaboração de mapas (ou roteiros a serem percorridos) da discussão
a respeito da forma e do tamanho da terra, da distribuição de terras e águas,
cálculo sobre a latitude e definições climáticas entre outros.
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No Brasil a ciência geográfica teve sua consolidação na década
de 1930 e buscava atender os interesses do Estado (o nacionalismo e o
econômico, muito trabalhados na Geografia tradicional).
Nos últimos anos a ciência geográfica tem sofrido várias
transformações, fundamentadas em dois segmentos muito relevantes e que
são complementares como: a prática social cotidiana, vivenciada no espaço
real, construído pela sociedade e o enfoque teórico, representado pela reflexão
sobre a realidade e consequentemente sistematização da Geografia como
ciência. Esta vem, ao longo dos anos, sofrendo mudanças, com a finalidade de
procurar explicar a realidade contemporânea e propor contribuição para sua
transformação.
Objetivos gerais
-Compreender e identificar, no “espaço geográfico” os conceitos
de paisagem, lugar, território e região, determinando o processo e sua
formação, bem como o papel do homem na transformação do “espaço”.
-Proporcionar condições ao aluno para entender seu “lugar” e
analisar as transformações culturais, políticas e socioeconômicas,
contextualizando com o global, em uma compreensão sócio-histórico das
relações de produção.
Seleção de Conteúdos
1ª série – Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico
Conceitos geográficos: lugar, paisagem, região, território, natureza e sociedade.Setores da economia.A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
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informações.Globalização e blocos econômicos.A nova ordem mundial.Cartografia (escalas, construção e leitura de mapas)Coordenadas geográficas e fusos horários.Os continentesO tempo e a estrutura geológica da Terra.Dinâmica interna e externa da Terra.A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A biodiversidade e a biopirataria.A população brasileira: dinâmica da população e a questão afro-brasileira.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
2ª série – Ensino MédioCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico
Organização político-administrativa do Brasil e sua relação com o mundo.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.Conceitos de território, nação e Estado.Os complexos regionais brasileiros.A formação e transformação das paisagens.Clima e relevo no Brasil.Ecossistemas brasileiros e impactos ambientais.Recursos energéticos.A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos (Brasil).Os movimentos migratórios internos e externos e suas motivações no Brasil.A estrutura fundiária e os conflitos de
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terra.Urbanização e a favelização.
3ª série – Ensino Médio CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSDimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão socioambiental do espaço geográfico
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.A formação do território brasileiro.Sistema de produção econômico (capitalismo, socialismo, neoliberalismo).Nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.O espaço rural e a modernização da agricultura.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
Encaminhamentos metodológicos
O ensino da geografia se dará por meio do seu objeto de estudo:
“o espaço geográfico”. É função da disciplina de geografia explicitar que o
espaço geográfico é o espaço natural apropriado pela sociedade, composto por
objetos (naturais, culturais e técnico) e ações pertinentes à relação
socioculturais e político econômicas.
Para que resulte em uma melhor percepção dos conceitos
norteadores das análises geográficas, diversos “meios” servirão de ponto de
partida como : letras de músicas, textos diversos, observações de imagens
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(campo, foto, quadros), bem como as variadas problemáticas cotidianas, como
também a inserção nas temáticas de valores. Com isto, o aluno poderá melhor
perceber as inter-relações entre tais conceitos e suas definições (paisagem,
região, lugar e território, natureza e sociedade).
Com a utilização dos recursos mencionados, as atividades
encorajarão os alunos a formarem uma rede de significados, desenvolvendo
múltiplas representações e relacionando-as ente si e discussões sobre temas
atuais, despertando a solidariedade, cultivando a ética e o respeito, que uma
vez assimilados em sala de aula, serão transferidos para a vida em sociedade.
Práticas Avaliativas
Propor práticas avaliativas onde haja a percepção do “erro”. Ele
deverá servir para o crescimento (aprendendo e crescendo com os erros), de
modo que o professor e alunos se tornem observadores dos avanços e
dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.
É fundamental que os critérios sejam esclarecidos pelo professor
e os mesmos sejam utilizados para a avaliação.
É importante o diálogo entre professores e alunos na tomada de
decisões, sobre os critérios que serão utilizados para se avaliar.
A avaliação do ensino aprendizagem deverá acontecer por meio
de vários processos que busquem sempre acompanhar o aprendizado do aluno
e o trabalho pedagógico do professor.
Assim se dará de forma contínua e formativa avaliando o
desenvolvimento do pensamento, da linguagem, das ações e atitudes perante
a problemática e situações novas apresentadas.
No decorrer desse processo serão sanadas dificuldades
diagnósticas enfatizando a aprendizagem do aluno, sua compreensão e
entendimento dos conceitos geográficos trabalhados e as assimilações teóricas
bem como a contribuição para a formação crítica do aluno.
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Poderão ser utilizados outros instrumentos avaliativos, no dia-a-
dia das aulas de geografia como:
- leitura e interpretação de textos;
-produção de textos, discursivos e dissertivos;
-leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e
mapas;
-pesquisas bibliográficas;
-relatórios de aulas de campo;
-apresentações de seminários;
-construção e análise de maquetes;
-prova com consulta;
-análise de vídeos e textos informativos;
-leitura com roteiro de questões;
-participação em debates e dinâmicas de grupos;
-prova diagnóstica.
Referências bibliográficas:PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.- Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2008.ANDRADE, Manuel Correia de. A geografia como ciência, In: Geografia,ciência da sociedade: uma introdução á análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIAENSINO MÉDIO
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Pressupostos teóricos
Num breve histórico da disciplina, temos como objetivo suscitar
reflexões a respeito dos aspectos políticos, econômicos, culturais, sociais, bem
como das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento
histórico, sem a pretensão de esgotar o tema na abordagem aqui apresentada.
A disciplina só adquiriu caráter de obrigatoriedade a partir de 1837,
com a criação do Colégio D. Pedro II. Neste mesmo ano também foi criado o
Instituto de História e Geografia Brasileiro (IHGB), que elevou o curso como
disciplina acadêmica.
O ensino da disciplina até a década de 70, centrava-se na
concepção positiva e re-produtivista da História. No positivismo, encontramos a
crença de que o desenvolvimento histórico é resultante de uma ordem e
progresso natural da humanidade, desdobrando-se uma sucessão de fatos
explicados por uma sucessão lógica de causas e efeitos, cujo os atores são
sempre os grandes nomes da história política.
O re-produtivismo é devido a tal modelo, que ao destituir o aspecto
dialético e crítico dessa disciplina, serve como instrumento de reprodução
ideológica do Estado Militar.
Somente a partir da década de 80, este modelo será superado. À
luz do Marxismo e de outras escolas como a da Nova História e a Historiografia
Inglesa, os livros didáticos foram-se renovando elevando a disciplina e
contribuindo para uma maior criticidade em sua abordagem.
Objetivos Gerais
Compreender a importância do estudo da História.
Reconhecer o homem como sujeito da História.
Entender a História como reconstrução da vida do homem em
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sociedade.
Relacionar elementos do passado e presente reconhecendo suas
diferenças no tempo.
Reconhecer a si mesmo e os outros como agentes de construção
e transformações sociais.
Posicionar-se as questões sociais vinculadas ao exercício da
cidadania.
Respeitar e valorizar as diversidades culturais, éticas, sociais.
Assumir uma postura de oposição à todas e quaisquer práticas
sociais que valorizem preconceitos e ou discriminação.
Articular o saber histórico de acordo com os princípios da
disciplina, re-elaborando o conhecimento produzido pelos especialistas.
Possibilitar o entendimento e a formação da noção de identidade
social, estabelecendo relações entre o indivíduo, o social e o coletivo.
Seleção de Conteúdos
Conteúdos para 1ª série do Ensino Médio
Das Sociedades Nômades e a formação das Sociedades TeocráticasConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Relações de trabalho Trabalho servil e escravo na antiguidade oriental;
Trabalho doméstico e nas obras públicas;
Estruturas Militares; Conquistar territoriais e o sistema de
produção.
Relações de Poder Sociedade Estamental e suas relações de poder;
Criação de uma estrutura burocrática de poder;
Faraó: símbolo de unificação imperial egípcia;
Expansionismo territorial Babilônico e Assírio;
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Legislação Babilônica.
Relações Culturais Religiosidade Politeísmo egípcio, mesopotâmico e
monoteísmo hebreu; Arte, arquitetura e escrita.
Da Polis Grega à República Romana
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Relações de trabalho O trabalho escravo e livre no mundo Greco-romano.
Trabalho servil em Esparta e o trabalho escravo em Atenas (relações com o trabalho livre – século VI e IV A.C.)
O trabalho escravo em Roma: o público e o privado – século I A.C.)
Relações econômicas no mundo greco-romano.
Agricultura, comércio e navegação.
Relações de poder O Estado e as Relações de Poder no mundo Greco-romano
A formação da polis grega; A servidão e a aristocracia em Esparta
(século VI – V A.C.); A servidão e a democracia em Atenas
(século VI – V A.C.); O Império marítimo Ateniense e o
confronto com o militarismo espartano; A construção da República Romana
(século VI – I A.C.) Movimentos de resistência no mundo
romano: plebeus, patrícios a luta pela terra e a revolta de escravos (século V – I A.C.);
Movimentos militares e a Pax Romana; As guerras civis e a constituição do
Império Romano; A relação entre Roma e suas províncias; A África e as suas relações com o
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mundo greco-romano.
Relações culturais Relação de dominação e resistência cultural no mundo grego-romano.
As mulheres e a família nas sociedades grega e romana;
A diversidade religiosa greco-romana e o surgimento do cristianismo;
A urbanização do mundo greco-romano. A educação greco-romana, A arte e a filosofia:- fundamentos do
pensamento ocidental; Legislação romana; A política do panis et circus.
A hegemonia católica e as relações entre diferentes sujeitos e
movimentos de resistência no período feudal.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Relações de trabalho As relações de trabalho na sociedade feudal. As relações de honra e subserviência de
servos e escravos para com o senhor feudal.
As obrigações feudais (impostos); A auto-suficiência dos feudos e a
organização do trabalho; A implantação do plantio rotativo; O renascimento urbano e comercial; As cruzadas; Nascimento do capitalismo.
Relações de Poder As relações de poder na Europa feudal. Formação da sociedade medieval e a
herança romano-germana; Sistema de governo descentralizado; Relações de servidão e vassalagem; O poder dos feudos por parte de
subordinação ao poder régio e religioso; A expansão do Império Árabe; As cruzadas e movimento de expansão; Resistência ao poder senhorial e clerical.
Relações Culturais Consolidação e expansão do cristianismo. A religião como elemento cultural
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unificador da Europa após a queda do Império Romano;
A criação das universidades e o ensino medieval;
Representação do mundo medieval por meio da arte.
Conteúdos para 2ª série do Ensino Médio
A formação dos Estados Nacionais
Relações de trabalho As relações capitalistas de poder na América Latina.
A organização social indígena na América Portuguesa;
Trabalho servil no campo e as corporações de ofício nas cidades europeias;
O tráfico ultra-marinho de africanos civilizados;
Trabalho escravo e compulsório (encomendas) nas colônias da América Espanhola.
Trabalho escravo na América Portuguesa (engenho e mineração);
O tropeirismo e a formação do Paraná; Formação das rotas comerciais (Peabirú,
Itupava, Viamão)
Relação de poder Poder absolutista dos séculos XII ao XVIII. A construção do poder real do século XII
ao XV – Portugal e Espanha; Legitimação do poder absolutista
europeu; As relações do estado absolutista com
os demais segmentos sociais europeus (nobreza), burguesia, camponeses e clero;
Relações de poder da Igreja com o Estado e o sistema capitalista em formação;
Reformas religiosas; Relações do estado absolutista com a
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colônia (pacto colonial) nas Américas; Formação das primeiras vilas e cidades
na América portuguesa: bandeiras, provimentos e câmaras municipais;
As missões jesuíticas e a influência na formação territorial brasileira.
Relações culturais O questionamento do poder da Igreja e o Renascimento
A representação da salvação e do sacrifício entre a população europeia no século XVI;
O contexto da divulgação da ideia de Lutero: A reforma protestante e a contra reforma católica;
As ciências (astronomia, matemática, química);
A igreja católica e a religiosidade popular na reforma portuguesa;
Iluminismo (razão, empirismo, método, leis, liberalismo-econômico, contrato social, divisão das esferas do poder...
Era Napoleônica
Relações de trabalho Transição do sistema de manufatura para o industrial;
Controle da produção e racionalização do tempo de trabalho.
Relações de poder Ascensão da Burguesia e o fim do Estado Absolutista.
Burguesia: tentativa de recompor o poder após a Revolução Francesa.
Intensificação das relações políticas entre as nações europeias.
Delimitação das fronteiras nacionais.
Relações culturais Disciplinarização e resistência Código Civil Napoleônico; Imprensa, folhetins e romances; Delimitação das esferas pública e
privada.
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Urbanização e industrialização da Europa
Relações de trabalho A Industria Moderna e o trabalho civil A transição do sistema de manufatura
para o sistema industrial; As Leis de cercamento; Racionalização da produção.
Relação de poder O Estado Nacional e suas relações de poder Estado e modo de vida; Constituição da ordem pública e os
instrumentos de controle e repressão;
Relações culturais Razão e sensibilidade A hegemonia da família nuclear; Romantismo em oposição ao
Iluminismo; Desenvolvimento de ciência
experimental;
Conteúdos para 3ª série do Ensino Médio
A formação dos Estados Nacionais Europeus: Alemanha, Itália e dos
Estados Nacionais Americanos
Relações de trabalho Formação das classes operárias Lutas trabalhistas (cartismos,
socialismos utópicos e o Manifesto comunista;
A Internacional Socialista e a Constituição das associações de trabalhadores;
Movimentos anarquistas.
Relações de poder A formação dos Estados Nacionais no Século XIX
A unificação da Itália e Alemanha; A formação dos Estados Nacionais
Latino-americanos e sua relação com as ideias iluministas;
Resoluções Liberais do século XIX; Movimentos Republicanos e Liberais no
Brasil.
Relações culturais A invenção das tradições Europa e Brasil Festas públicas, símbolos nacionais;
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As reformas urbanas e a criação de espaços de sociabilidade;
Crescimento dos nacionalismos; Romantismo.
Consolidação dos Estados Nacionais Latino-Americanos
Relações de trabalho A transição do trabalho escravo para o trabalho livre.
Manutenção da escravidão e do tráfico negreiro;
Imigrações; A economia de subsistência e a
economia do norte do Paraná; Movimentos absolutistas no Brasil.
Relações de poder Conflitos da Independência e Revoltas Federativas no Brasil.
Conquistas territoriais; Expansão do capitalismo; Estrutura patriarcal do poder e os
conflitos entre poder local e central; emancipação política paranaense; imigração e colonização agrícola no
Paraná.
Relações Culturais A invenção das tradições (América Latina) difusão de ideias positivistas; discursos acerca da formação das
identidades nacionais latino-americanas; a cultura cabocla brasileira; a influência dos imigrantes no Paraná.
Século XX:- A era das incertezas
Relações de trabalho A re-estruturação do mundo do trabalho. Globalização: política do pleno emprego
até a década de 1970; Desemprego, informalidade e tecnologia
em fins do século XX; Toytoismo; A formação dos blocos econômicos; A diáspora dos povos do “terceiro
mundo”: Africanos, latino-americanos, europeus e asiáticos.
Relações de poder Entre Guerras e Revoluções
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A economia europeia e a formação de grandes impérios;
América Latina (industrialização); Brasil: Rural e Urbano (colonialismo e
movimentos sociais); As companhias de colonização do
Paraná, formação das cidades e regionalidades;
Os conflitos pela terra e a ocupação do território paranaense do século XX;
Grandes guerras e revoluções mundiais;A Guerra Fria e o Fim do Bloco Socialista
Antagonismo entre o capitalismo e o socialismo e a crise das ideologias;
As Revoluções e Guerras Civis pela descolonização e independência política dos povos africanos;
As revoluções Chinesa-Cubana e a Guerra do Vietnã;
O maio de 1968; A queda dos regimes socialistas
europeus; os conflitos anti-globalização do início
do século XXI;As relações políticas no Brasil contemporâneo
A república populista (1945-1964); Movimento pela terra; A ditadura militar brasileira
(1964-1985); A redemocratização (movimentos rurais
e urbanos; Reorganização sindical; Colonização do “Norte novo e Sudoeste
do Paraná).
Relações culturais Revolução cultural na segunda metade do século XX
A cultura de resistência no Brasil,cinema novo, teatro, movimento estudantil, negro, tropicalismo, movimento feminista e homossexual;
A resistência cultural no ocidente: rock, hippie e punk;
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As telecomunicações:- rádio, TV, cinema, telefonia e INTERNET.
Encaminhamento Metodológico
A metodologia proposta por esta Diretriz Curricular do Ensino Médio
tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais devem estar
articulados com a fundamentação e os temas selecionados pelos professores e
assegurados no Projeto Político Pedagógico.
A problematização de situações relacionadas às dimensões
econômico-sociais, político e culturais irão levar a seleção de objetivos
históricos. Esses objetivos são as ações e relações humanas no tempo, ou seja,
articulam-se aos conteúdos estruturantes propostos nestes documentos. As
relações de trabalho, de poder e culturais.
Para abordar estes conteúdos estruturantes torna-se necessário
propor recortes espaço-temporais e conceituais. Estes recortes se constituem
nos conteúdos específicos a serem estudados pelos alunos do Ensino Médio. O
professor ao elaborar o problema e selecionar o conteúdo estruturante que
melhor responderá a problemática, constitui o tema e este se desdobrará nos
conteúdos específicos que fundamentam a resposta para a problemática.
Os conteúdos através da utilização de método que, de forma
permanente, estimulem a pesquisa, a experimentação e a resolução de
problemas, uma vez que tais condições podem ser decisivas tanto para a
construção de conhecimentos quanto para a mobilização de diversas
competências cognitivas, superiores.
Atividades diversificadas voltadas à compreensão dos acontecimentos
históricos tais como, momentos de reflexão em pequenos ou grandes grupos:
montagem de murais informativos, leitura de textos adicionais, questões de
fixação dos conteúdos, etc...
Incentivar o aluno através de contação de fatos históricos a construir
o seu saber, onde o professor deve ter o papel de incentivador, formando
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assim alunos e principalmente cidadãos conscientes.
Trabalhar com várias linguagens dos meios de comunicação como:
filmes, jornais, revistas, rádio, teatro, fazendo destes recursos seus aliados na
dinamização metodológica.
Práticas avaliativas
A avaliação sobre o ensino de história, objetiva-se favorecer a
busca e a coerência entre a concepção da disciplina defendida e as práticas
avaliativas que integram o processo ensino-aprendizagem. A avaliação deve
estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permanece
o conjunto das ações pedagógicas.
Através dos conhecimentos prévios dos alunos, trabalhar com a
memória compreensiva, promovendo a aprendizagem funcional a partir de
situações de conflitos cognitivos.
A avaliação deverá conter todos os mecanismos utilizados para
melhor diagnosticar a real aprendizagem do aluno, tais como:- aspectos
cognitivos, participativos e acumulativos.
Atividades realizadas durante as aulas.
Tarefas de casa, individual ou em grupo.
Atividades de leitura, compreensão e produção de texto.
Análise de imagens, gráficos e mapas.
Elaboração de pesquisas, apresentação de debates e seminários.
Montagem de painéis dentre outras.
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Ensino Médio
Pressupostos teóricos
A fim de justificar a concepção teórico-metodológico destas
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Diretrizes, pretende-se problematizar o ensino da Língua Estrangeira a partir da
análise do diagnóstico realizado junto aos professores da rede Pública do
Estado do Paraná.
Ao explicitarem aspectos relativos ao ensino da Língua
Estrangeira no que se refere as suas práticas e objetivos atribuídos à disciplina,
identificou-se que a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho m sala
de aula, o que favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma
limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é
concebida com um sistema para a expressão do significado, num contexto
interativo.
No entanto os limites de abordagem, exige a busca de
fundamentos teórico-metodológicos para subsidiar efetivamente o ensino da
Língua Estrangeira Moderna no processo de escolarização.
Para analisar os limites e possibilidades da abordagem
comunicativa e definir novos referenciais teóricos-metodológicos para o ensino
da Língua Estrangeira, teve-se como base o trabalho de Meurer. Este autor
destaca a premente necessidade de desenvolver formas de incentivar práticas
pedagógicas que contestem ou quebrem o círculo do sendo comum, daquilo
que parece natural, não problemático, mas que recria e reforça formas de
desigualdade e discriminação. (Meurer, 2000, p.169)
Faz-se necessário pelo menos nos conhecimentos básicos no
mundo contemporâneo para facilitar o ingresso do jovem no mercado de
trabalho, como também poder interagir com comunidades do exterior quando
esses partem em busca de uma ascensão social mais elevada.
Objetivos Gerais
O ensino da língua estrangeira moderna pretende levar o aluno a:
-Desenvolver a habilidade de dizer/entende o que outras pessoas,
em outros países, diriam em determinadas situações;
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-Aumentar a compreensão de como a linguagem funciona e
desenvolve maior consciência do funcionamento da própria língua materna;
-Promover uma apreciação dos costumes e valores de outras
culturas;
-Contribuir para desenvolver a percepção da própria cultura por
meio da compreensão da(s) cultura(s) estrangeira(s);
-Compreender produções orais e escritas;
-Dar particular acesso à ciência e à tecnologia modernas, à
comunicação intercultural e ao mundo dos negócios;
-Aprofundar as questões linguísticas observando a linguagem em
perspectiva teórica e em sua aplicação prática;
-Aprofundar conhecimentos teóricos sobre a língua inglesa;
-Refletir sobre as questões linguísticas e metodológicas através
da leitura, do debate e da apresentação de trabalhos criativos que demonstrem
capacidade de análise e avaliação dos problemas enfocados.
Seleção de Conteúdos
Conteúdos para 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade:-Conteúdo temático;-Finalidade;-Informatividade;-Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas;-Adequação do discurso ao gênero;-Marcos linguísticos: coesão, coerência, gírias, repetição, etc.
-Revisão do Presente Simples e do Passado Simples;-Verbos modais: can, could, may, will, would, showld, must, mustn't;-Uso do who, what e how many com função de sujeito e objeto;-Tag Questions com did;-Passado contínuo;-Palavras interrogativas;-Tag Questions com passado continuo;-Adjetivos – grau comparativo e grau superlativo;-Uso de shall;-Pronomes Reflexivos;-Presente Perfeito;
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Leitura:-Propiciar práticas de leitura de diversos gêneros textuais;-Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;-Oportunizar e socializar as ideias dos alunos sobre o texto;-Estimular leituras que suscitem no reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros;-Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto.
Escrita:-Expressar ideias com clareza;-Elaborar textos atendendo propostas de vários gêneros textuais;-Usar recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc;-Utilizar adequados recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc;-Empregar palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor em conformidade com o gênero proposto.
-Vocabulário referente a: experiências pessoais, descrição psicológica, geografia, diário de viagem, comida e bebida;-Gêneros textuais.
Entendemos que os temas relacionados aos conteúdos
estruturantes surgem nos gêneros textuais a serem desenvolvidos em cada
série, eles é que dão margem à temas mais abrangentes como: a cultura
inglesa, tecnologia, economia, hábitos alimentares, profissões, turismo,
cinema, música...
Encaminhamento Metodológico
Sabe-se que pelos textos apresentados e pela dialética de Paulo
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Freire o professor como facilitador do saber deve levar aos alunos a uma busca
constante de conhecimentos, pelo qual estes se tornem capazes de serem
críticos e inconformados com a mesmice.
Propõe-se que nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, o
professor aborde vários gêneros textuais, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado e sua composição.
Cabe lembrar que dispor textos aos alunos não é o bastante. É
necessário provocar uma reflexão que os levem a construção do seu próprio
conhecimento, com atividades significativas para que possam vincular o
estudo ao mundo que os cerca.
Práticas avaliativas
A avaliação da aprendizagem em língua estrangeira deve superar
a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos,
visto que se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas
produções.
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos
professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a
serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno
no acesso ao conhecimento.
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto
como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como
instrumento de investigação da prática pedagógica.
A avaliação nesta perspectiva, visa contribuir para a
compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, às mudanças
necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais
próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto
histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos.
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Com esta aprendizagem abrem-se mais oportunidades na vida do
sujeito, até para interagir com o mundo, uma vez que esta é uma língua
universal e os sujeitos ficam mais aptos a enfrentarem os desafios que surgem,
indo e vindo para qualquer parte deste mundo.
Modalidades de avaliação a serem consideradas e aplicadas.
-Atividades em grupos;
-Leitura de textos;
-Leitura com roteiro de questões;
-Aulas expositivas com recursos audiovisuais;
-Prova de testes (simples);
-Prova com consulta;
-Exercícios com questões “verdadeiras ou falsas”;
-Trabalhos e pesquisas;
-Prova com questões de lacunas;
-Observação com roteiro e registro;
-Grupos de observação/verbalização.
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
Ensino Médio
Pressupostos Teóricos
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no
Brasil inciou-se com a educação jesuítica. A concepção de educação e o
trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento
de que a linguagem reproduza o modo de pensar. Neste período, não havia
uma educação institucionalizada, partia-a de práticas pedagógicas restritas à
alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e
da Igreja. A partir da Reforma Pombalina, a educação brasileira passou por
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mudanças estruturais não se limitando mais as escolas de ler e contar. Porém
só nas últimas décadas do século XIX, a disciplina de Língua Portuguesa passou
a integrar os currículos escolares brasileiros.
No decorrer da história houve várias mudanças na tentativa de
atender às necessidades de tornar o ensino de Língua Portuguesa mais
abrangente e eficiente, mas algumas dessas ações apenas contribuíram para
amenizar a situação problemática sem, contudo construir uma proposta que
desse ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,
permanentemente reflexiva e produtiva.
As concepções mais tradicionais tendem a reduzir a linguagem
ora a um conjunto de regras (a uma gramática) ora a um monumento (a um
conjunto de expressões corretas), ora a um mero instrumento de comunicação
e expressão, a uma ferramenta bem acabada que os falantes usam em certas
circunstâncias.
É fundamental, oferecer aos alunos as oportunidade de
amadurecer e ampliar o domínio que eles já tem das práticas de linguagem.
Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os alunos tem
uma experiência acumulada de práticas de fala e de escrita.
Pensar o ensino Língua e de Literatura implica pensar também
nas contradições, nas diferenças e nos paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. A rapidez das mudanças ocorridas no meio social e a
percepção das inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que
atravessam o campo social, constituindo-o e recebe, concomitantemente,seus
influxos, estão a requerer, dos professores e dos alunos uma mudança de
posicionamento , para os professores uma revisão em sua própria ação
pedagógica e em relação aos alunos uma análise como sujeito desse processo
de mudança, tornando-o capaz de atuar na sociedade como cidadão
consciente de seu papel.
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Objetivos Gerais
-Conceber a linguagem como um conjunto de práticas sócio-
interacionais, garantindo um tratamento pedagógico não burocrático à leitura,
à escrita e à oralidade. Encará-las como atividades sociais significativas entre
sujeitos históricos, realizadas sob condições concretas.
-Proporcionar aos alunos situações nas quais eles possam refletir
sobre a variação linguística, perceber, sem preconceito, a linguagem como um
conjunto múltiplo e entrecruzamento de variedades geográficas, sociais e
estilísticas, e entender essa variabilidade como correlacionada com a vida e a
história dos diferentes grupos sociais de falantes.
-Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade
de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando
através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da
escrita.
Seleção de Conteúdos
1ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade -Conteúdo Temático-Finalidade-Intencionalidade-Informatividade-Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras).-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições-Elementos semânticos-Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)-Diferenças e semelhanças entre o
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discurso oral e o escrito
Leitura e Literatura -Elementos composicionais do gênero-Contexto de produção da obra literária-Contextualização dos gêneros literários: Trovadorismo, Humanismo, O Renascimento ou Classismo, Quinhentismo brasileiro ou Literatura Informativa sobre o Brasil, Barroco Portugal e Brasil, O Neoclassismo Português e o Neoclassismo Brasileiro.
Escrita -Conteúdo temático-Finalidade do texto-Elementos composicionais do gênero-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Figuras de linguagem-Sentido conotativo e denotativo-Função das classes gramaticais no texto-Estrutura e formação de palavras-Interpretação e análise de texto: linguagem implícita e explícita-Intertextualidade-Informatividade-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Modalidades clássicas: introdução ao descrever, narrar e dissertar
2ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade -Conteúdo Temático-Finalidade-Intencionalidade-Informatividade-Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras).-Marcas linguísticas: coesão,
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coerência, gírias, repetições-Elementos semânticos-Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito
Leitura e Literatura -Elementos composicionais do gênero-Contexto de produção da obra literária-Contextualização dos gêneros literários: O Romantismo em Portugal, A poesia romântica brasileira, A prosa romântica brasileira, O Realismo/ Naturalismo em Portugal, O Realismo/ Naturalismo no Brasil, O Realismo psicológico de Machado de Assis, O Parnasianismo no Brasil, O Simbolismo.
Escrita -Conteúdo temático-Finalidade do texto-Elementos composicionais do gênero-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Função das partes gramaticais no texto-Introdução ao estudo da sintaxe – sujeito e predicado-Narração como gênero textual: caracterização da personagem, construção do enredo e foco narrativo.
3ª série – Ensino MédioConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Oralidade -Conteúdo Temático-Finalidade-Intencionalidade-Informatividade-Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras).
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-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições-Elementos semânticos-Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.)-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito
Leitura e Literatura -Elementos composicionais do gênero-Contexto de produção da obra literária-Contextualização dos gêneros literários: O pré-modernismo no Brasil, As vanguardas artísticas europeias e o modernismo no Brasil, Semana da Arte Moderna, Gerações modernistas, O modernismo em Portugal e a poesia de Fernando Pessoa, Tendências contemporâneas da literatura portuguesa e brasileira.
Escrita -Conteúdo temático-Finalidade do texto-Elementos composicionais do gênero-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto-Sintaxe de concordância e regência-Colocação dos pronomes oblíquos átonos-Operadores argumentativos defendendo e assumindo um ponto de vista.
Encaminhamento Metodológico
O professor deve ter uma postura metodológica que fique claro a
forma como ele concebe a língua, que conheça seu aluno e saiba o que ele faz
ali, pois com essa atitude possibilita o educador não apenas verificar sua
prática, mas analisar os problemas que ocorrem na relação pedagógica e
verificar se os objetivos propostos estão sendo atingidos, de modo a facilitar a
aprendizagem dos alunos. Tanto no ensino fundamental e médio é necessário a
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reflexão sobre a língua, como ponto de partida, numa dimensão dialógica da
linguagem, presente em atividades que possibilitem aos alunos e professores,
experiências reais da língua materna.
Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois
nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os
homens. Segundo Bakhtin, a linguagem é vista como um processo dialógico de
interação verbal e sob essa perspectiva o ensino-aprendizagem de Língua
Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos
alunos, para que estes possam compreender os discursos que os cercam e
terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é realmente que a
língua percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam,
manifestando diferentes opiniões. Para que o aluno se envolva nas práticas do
uso da língua é necessário que o professor promova, por meio de uma gama de
textos, com diferentes funções sociais, o letramento deste aluno.
Segundo Soares, numa perspectiva que visa a conquista da
autonomia do educando, precisamos proporcionar com propriedade o
envolvimento deste com as práticas discursivas para que desse modo possa
alterar seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais,
políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos.
Práticas Avaliativas
A avaliação formativa considera ritmo e processos de
aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de contínua e
diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando que a intervenção
pedagógica aconteça a todo tempo.
Segundo (Lima, 2002), o verdadeiro sentido da avaliação está em
acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de
desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos
caminhos para superar problemas a fazer emergir novas práticas educativas.
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Entretanto, não queremos com isso excluir outras formas de avaliação, mas
contribuir para a compreensão das dificuldades dos alunos visando às
mudanças necessárias para permitir uma reflexão sobre a ação pedagógica.
Dentre algumas práticas avaliativas citamos:
-Prova discursiva ou dissertativa
-Prova de testes (simples ou múltipla escolha)
-Prova com consulta
-Trabalhos e pesquisas
-Observação com roteiro e registro
-Relatórios
-Dissertação
-Debates
-Leitura de textos
-Aulas expositivas dialogadas
-Atividades em grupos
-Debates em pequenos grupos e posições diferentes
-Pesquisa bibliográfica
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA
Ensino Médio
Pressupostos Teóricos
Os povos das antigas civilizações desenvolveram os primeiros
conhecimentos que vieram compor a Matemática conhecida hoje. Os primeiros
registros da humanidade a respeito de ideias que se originaram das
configurações físicas e geométricas, da comparação das formas, tamanhos e
quantidades, deu-se com os babilônios, por volta de 2000 A.C. e, para
Ribnikov [1987], esse período demarcou o nascimento da Matemática.
Com a civilização grega, nos séculos VI e V A.C., regras,
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princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados e com os
Pitagóricos ocorreram as primeiras discussões sobre a importância e o papel da
Matemática no ensino e na formação das pessoas.
Com os platônicos, buscava-se, pela Matemática, um
instrumento que, para eles, instigaria o pensamento do homem. Essa
concepção arquitetou as interpretações e o pensamento matemático de tal
forma que influencia no ensino de Matemática até os dias de hoje (STRUIK,
1998).
As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas
pedagógicas ocorreram no século V A.C. com os sofistas, considerados
profissionais do ensino. O objetivo desse grupo era formar o homem político,
que, pela retórica, deveria dominar a arte da persuasão. Aos sofistas, devemos
a popularização do ensino da Matemática, o seu valor formativo e a sua
inclusão de forma regular nos círculos de estudos.
Dos sofistas à atualidade, a Matemática se desenvolveu muito e
as discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam
trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente daquele
proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos,
pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um
ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o
campo de estudo da Educação Matemática (Schubring, 2003).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em
construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba as relações
entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI &
LORENZATO, 2001e envolve o estudo de processos que investigam como o
estudante compreende e se apropria da própria Matemática “concebida como
um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL
& MIORIM, 2004, p. 70).
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do
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conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa,
visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento
matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são
apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na
formação do pensamento do aluno.
Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita
sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de conhecimento
levando em consideração dois aspectos:
-pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na
maioria dos livros didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos
se encadeiam de forma linear, sequencial e sem contradições;
-pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento
progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas,
contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue
eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras
contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por
resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII).
É necessário que o processo pedagógico em Matemática
contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e
interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
Objetivos Gerais
-Fazer com que o aluno compreenda e se aproprie da própria
matemática concebida como um conjunto de resultados, métodos,
procedimentos, algorítimos, etc;
-Fazer com que o aluno construa, por intermédio do
conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a
formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do
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homem público;
-Formar estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas
relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de
conhecimentos, dentre eles, o matemático;
Seleção de Conteúdos
1ª série – Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e álgebra Conjuntos numéricos e intervalos na reta real
Grandezas e medidas -Relações entre grandezas e função do 1º e 2º grau;
Geometria -Geometria plana: semelhança e Teorema de Tales; Pitágoras, representação de figuras paralelas e perpendiculares.
Tratamento de informação Estatística – descrição de dados, medidas de tendência central.
2ª série – Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e álgebra Sistemas lineares, matrizes e determinantes.
Grandezas e medidas Trigonometria: do triângulo retângulo e do triângulo qualquer a primeira volta
Geometria Geometria espacial geométrica de posição de sólidos geométricos: poliedros.
Tratamento de informação Estatística: análise de dados; medidas, moda e mediana, variância e desvio padrão.
3ª série – Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Números e álgebra Sistema lineares, matrizes e determinantes.
Grandezas e medidas Variação de grandezas funções secante,
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cossecante e cotangente, taxa de variação de grandeza.
Geometria Geometria analítica representação no plano cartesiano e equações, intersecção e posições relativas de figuras.
Tratamento de informação Matemática financeira - noções de matemática financeira.
Encaminhamento Metodológico
Propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com os conteúdos
específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo pedagógico de
forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino
existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal,“[...] o significado curricular de
cada disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do
modo como se articulam” (MACHADO,1993, p. 28).
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão
aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar
na matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos
para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser
trabalhados articulados aos juros compostos.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente,
das quais destacamos:
-resolução de problemas;
-modelagem matemática;
-mídias tecnológicas;
-etnomatemática;
-história da Matemática;
-investigações matemáticas.
A Resolução de Problemas trata-se de uma metodologia pela qual o
estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas
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situações, de modo a resolver a questão proposta (DANTE, 2003).
O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de
problemas, como exposição oral e resolução de exercícios, assegurar um espaço de
discussão no qual os alunos pensem sobre os problemas que irão resolver, elaborem uma
estratégia, apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de
recursos que utilizaram para chegarem ao resultado. Isso favorece a formação do
pensamento matemático, livre do apego às regras. O aluno pode lançar mão de recursos
como a oralidade, o desenho e outros, até se sentir à vontade para utilizar sinais
matemáticos (SMOLE & DINIZ, 2001).
A Etnomatemática exerce um papel fundamental de reconhecer e
registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático.
Leva em conta que não existe um único, mas vários e distintos
conhecimentos e todos são importantes. As manifestações matemáticas são percebidas
por meio de diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos
ambientes culturais. Essa metodologia é uma importante fonte de investigação da
Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos estudantes pelo
reconhecimento e respeito a suas raízes culturais: “reconhecer e respeitar as raízes de
um indivíduo não significa ignorar e rejeitar as raízes do outro, mas, num processo de
síntese, reforçar suas próprias raízes” (D`AMBROSIO, 2001, p. 42), tendo em vista
aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos, mitos e até maneiras específicas de
raciocinar e inferir” (id. 1998, p. 18).
A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de
situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que propõe a valorização do aluno no
contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre
situações de vida. O trabalho pedagógico com a modelagem matemática possibilita a
intervenção do estudante nos problemas reais do meio social e cultural em que vive, por
isso, contribui para sua formação crítica. “A modelagem matemática é, assim, uma arte,
ao formular, resolver e elaborar expressões que valham não apenas para uma solução
particular, mas que também sirvam, posteriormente, como suporte para outras aplicações
e teorias” (id.ibid;p. 13).
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O uso de Mídias Técnológicas tem suscitado novas questões, sejam elas
em relação ao currículo, à experimentação matemática, às possibilidades do surgimento
de novos conceitos e de novas teorias matemáticas (BORBA, 1999).
Os recursos tecnológicos, como o software, a televisão, as calculadoras,
os aplicativos da Internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e
potencializado formas de resolução de problemas.
Abordar atividades matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza
um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos
tecnológicos, os estudantes argumentam e conjecturam sobre as atividades com as quais
se envolvem na experimentação (BORBA & PENTEADO, 2001). O trabalho com as
mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o processo
de produção de conhecimentos.
A História da Matemática é de fundamental importância no contexto da
prática escolar, pois faz o aluno a compreender a natureza da Matemática e sua
relevância na vida da humanidade. A abordagem histórica deve vincular as descobertas
matemáticas aos fatos sociais e políticos, às circunstâncias históricas e às correntes
filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada
época.
A Investigação Matemática é de extrema importância, pois, o aluno é
chamado a agir como um matemático, não apenas porque é solicitado a propor questões,
mas, principalmente, porque formula conjecturas a respeito do que está investigando.
Assim, “as investigações matemáticas envolvem, naturalmente, conceitos, procedimentos
e representações matemáticas, mas o que mais fortemente as caracteriza é este estilo de
conjectura-teste- demonstração” (PONTE; BROCARDO; OLIVEIRA, 2006, p.10). Uma
investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de forma
diferente do que na resolução de problemas e exercícios. Esse é exatamente o processo
de construção da matemática pelos matemáticos e, portanto, o espírito da atividade
matemática genuína está presente na sala de aula. Enfim, investigar significa procurar
conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica.
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Práticas Avaliativas
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-
aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a
interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo
trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da
observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades
diversificadas para que possam expressar seu conhecimento.
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
-comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
-compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
-elabora um plano que possibilite a solução do problema;
-encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
-realiza o retrospecto da solução de um problema.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes
da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas
aulas de Matemática.
PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA
ENSINO MÉDIO
Pressupostos teóricos
Não se pode falar da história química sem se reportar os fatos
políticos, religiosos e sociais. O poder, representado pela riqueza e a cura de
todas as doenças, sinônimo de vida eterna, foram e são buscas incessantes da
humanidade.
Química esta inserida nas ações e nos recursos utilizados nas
diversas atividades diárias das pessoas que permite a evolução do ser humano
nos aspectos ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, entre
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outros, bem como o seu conhecimento como ser que se relaciona, interage e
modifica o meio em que vive.
Na concepção aqui definida a Química será tratada com os
alunos de modo a possibilitar o entendimento do mundo e a sua interação com
ele.
A Química tem forte presença na procura de novos produtos.
Essa presença é cada vez mais solicitada nas novas áreas específicas surgidas
nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para
oferta de alimentos e medicamentos. Essas questões apontadas podem e
devem ser abordadas nas aulas de química. (Santos 2004), afirma que uma
estratégia metodológica que tem sido recomendada é a abordagem que
discuta aspectos sócio-científicos, ou seja, questões ambientais, políticas,
econômicas, éticas, sociais e culturais relativas à ciência e tecnologia.
Objetivos gerais
-Identificar a disciplina de química por se tratar da essência da
matéria, é ela que abre o caminho para um melhor entendimento dos
conteúdos estruturantes nesta disciplina.
-Fazer a interação existente entre a hidrosfera, litosfera e
atmosfera que historicamente constituem-se a partir de uma sobreposição de
biologia, geologia e química.
-Apropriar a química na síntese de novos produtos e novos
materiais e que permite o estudo que envolve produtos farmacêuticos, a
indústria alimentícia, fertilizantes e agrotóxicos.
-Resgatar a especificidade da disciplina de Química.
-Avanço na abordagem do conhecimento químico escola.
-Recuperação da importância da disciplina de Química no
currículo escolar.
Seleção de Conteúdos
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1ª série - Ensino MédioConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
Matéria e sua natureza -matéria e sua energia;-estrutura da matéria;-propriedades gerais da matéria;-substância simples e composta;-misturas;-processos de separação;-fenômenos físicos e químicos;-fosforescência e fluorescência;-modelo atômico;-estrutura atômica;-eletronegatividade;-isótopos, isópiros e isótonos;-tabela periódica;-elemento químico;-distribuição eletrônica;- ligações químicas;-compostos iônicos e moleculares.
Química sintética -Química do carbono (cadeias carbônicas);-Funções orgânicas (hidrocarbonetos);-Isomeria.
2ª série - Ensino MédioConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
Matéria e sua natureza -Funções inorgânicas;-Funções químicas (ácidos, bases, sal, óxidos, hidrácidos);-Produção de ácidos, obtenção de ácidos, ferro e amônia;-Reações químicas (Leis ponderais);-Leis das reações: Proust, Lavoisier, Dalton;-Oxi-redução;-Reação de análise e síntese;-Reação de dupla troca;-Camada de ozônio.
Biogeoquímica -Soluções;
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-Condutibilidade elétrica;-Solubilidade;-Titulação;-Soluções eletrolíticas.
3ª série - Ensino MédioConteúdo Estruturante Conteúdos Básicos
Matéria e sua natureza -Eletroquímica;-Pilhas;-Eletrólise ígnea;-Galvanização;-Radioatividade;-Reações nucleares artificiais;-Utilização da radioatividade na medicina;-Efeitos radioativos;-Descoberta do Raio X.
Biogeoquímica -Termoquímica;-Calor de reação;-Entolpia;-Entropia;-Energia de ligação;-Cinética química;-Velocidade das reações;-Equilíbrio químico.
Encaminhamento Metodológico
É importante observar que faz-se necessário um trabalho que
propicie ao aluno uma visão bem abrangente do Universo. Sendo
imprescindível, que no processo de ensino-aprendizagem, em química, o
professor como facilitador do saber, porta do conhecimento prévio dos
educandos, como seus costumes, tradições e ideias e os leve a adquirir uma
concepção científica que envolva um saber socialmente construído e
sistematizado, sendo fundamental o uso de metodologias específicas para
serem encorporados no ambiente escolar.
Com isso, propomos que o aluno do Ensino Médio apresente
condições de formar conhecimentos científicos a partir dos conhecimentos
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químicos.
Práticas Avaliativas
A avaliação será realizada de forma processual e formativa,
levando em conta o conhecimento prévio do aluno e o contexto social há que
está inserido, procurando manter de forma continuada o processo de
aprendizagem, tendo como principal critério de avaliação a formação de
conceitos científicos, e procurando ser uma avaliação que não separe teoria e
prática.
O professor deverá utilizar de vários tipos de instrumentos que
possibilitem aos alunos várias formas de se expressarem tais como: prova
diagnóstica, individual e coletiva; leituras, interpretações e produção de textos,
leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios
de aula em laboratório, apresentação de seminários.
PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
ENSINO MÉDIO
Pressupostos Teóricos
Compreender que os grandes problemas que vivemos hoje são
provenientes do acirramento das forças do capitalismo mundial e do
desenvolvimento industrial desenfreado o enfrentamento com vistas à
transformação da realidade social, econômica e politica de seu tempo.
Propondo-se que ofereça ao estudante, a formação necessária, tornando-se
fundamental a importância do trabalho de implantação da disciplina de
Sociologia nas séries do ensino médio. Considerando a necessidade de
despertar a criticidade no aluno, á sistematização de ideias, o desenvolvimento
de discurso oral e escrito, Com isso, entende-se a escola como o espaço do
confronto e diálogo entre os conhecimentos sistematizado e os conhecimentos
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do cotidiano popular. Para o melhor desenvolvimento destes saberes e para
propiciar ao aluno uma experiência socióloga fez-se necessário a sua divisão
entre Conteúdos Estruturantes – conhecimentos basilares de uma disciplina - e
dentro destes Conteúdos Básicos – conhecimentos fundamentais e necessários
da disciplina para cada série. Encontram-se na galeria de sociólogos clássico-
tradicionais, entre outros, o francês Émile Durkheim (1858-1917), o alemão
Max Weber (1864-1920) e, por suas contribuições de destaque sem ser
sociólogo, o filosofo alemão Karl Marx (1818-1883). Os clássicos são a ponta
de lança que arremessa o conhecimento da realidade social e ainda os faz
presentes na Sociologia contemporânea. Pensaram a sociedade europeia da
sua época, valendo-se da ciência para compreender o sentido da crise que a
acometia e cada qual lhe lançou um olhar: Marx analisou a dinâmica das
relações sociais presentes no capitalismo; Durkheim identificou a divisão do
trabalho social na sociedade industrial como prenúncio da era moderna; e
Weber concebeu a sociedade ocidental qual um feixe de possibilidades
históricas carreadas pelo processo de racionalização capitalista. São
considerados clássicos porque suas ideias ainda detêm força explicativa para
uma realidade em transformação, e suas obras têm coerência interna, segundo
o sociólogo inglês Anthony Giddens (1990). Considera-se relevante no exercício
pedagógico da Sociologia manter no horizonte de análise tanto o contexto
histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais,
quanto teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias de
Durkheim, Weber e Marx precisam ser desenvolvidos levando-se em
consideração o recorte temporal no qual se erige a Sociologia. Os conteúdos
pertinentes à Sociologia fundamenta-se em teorias originárias diferentes, com
seu potencial explicativo atrelado a posicionamentos ideológico-políticos, no
sentido de visões de mundo presentes nas interpretações. Como disciplina
escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de pensamento,
avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje.
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Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de
síntese teórica ou reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar
pedagogicamente a contextualização histórica e política das teorias, seguindo
o rigor metodológico que a ciência requer. No Brasil, a Sociologia crítica ganhou
força e perspectiva própria pelo criterioso estudo do sociólogo Florestam
Fernandes (1972), para quem o pensamento crítico descortina as diversidades,
as desigualdades e os antagonismos, apanhando os fenômenos sociais por
diferentes perspectivas analíticas, capazes de compreender os grupos e
classes sociais em sua situação histórica. Para ele, o conhecimento sociológico
crítico configura-se em uma autoconsciência científica da sociedade, com a
sociologia assumindo o caráter de uma técnica racional de consciência e de
explicação das condições de existência e do curso dos eventos histórico-
sociais.
Objetivos Gerais
-Proporcionar ao educando um contato de natureza geral com a
Sociologia, procurando despertar o interesse para o valor da disciplina como
parte presente do cotidiano de cada um;
-Compreender a constituição e desenvolvimento da nossa
sociedade na qual estão inseridos;
-Ler textos sociólogos de modo significativo;
-Ler de modo critico, textos de diferentes estruturas e registros;
-Estabelecer relações entre teoria e prática;
-Propiciar ao aluno um ambiente que promova o diálogo, direito
de expor seu ponto de vista;
Seleção de Conteúdos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
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1- O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGAS
-Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;-Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.-O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
2- O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
-Processo de Socialização;-Instituições sociais: Familiares; Escolares;Religiosas;-Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
3- CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL
-Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;-Diversidade cultural;-Identidade;-Indústria cultural;-Meios de comunicação de massa;-Sociedade de consumo;-Indústria cultural no Brasil;-Questões de gênero;-Culturas afro brasileiras e africanas;-Culturas indígenas
4- TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS
-O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;-Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais-Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;-Globalização e Neoliberalismo;-Relações de trabalho;-Trabalho no Brasil.
5- PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
-Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;-Democracia, autoritarismo, totalitarismo;-Estado no Brasil;-Conceitos de Poder;-Conceitos de Ideologia;-Conceitos de dominação e legitimidade;-As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
6-DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
-Direitos: civis, políticos e sociais;-Direitos Humanos;
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-Conceito de cidadania;-Movimentos sociais no Brasil;-A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;-A questão das ONG's.
Encaminhamento Metodológico
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os
estudantes para o estudo da sociologia sem doutrinação, dogmatismo e
niilismo. O ensino de Sociologia deverá dialogar com os problemas do
cotidiano, com o universo do estudante — as ciências, arte, história, cultura - a
fim de problematizar e investigar os Conteúdos Estruturantes e seus Conteúdos
Básicos sob a perspectiva da pluralidade socióloga, tomando como referência
os textos filosóficos clássicos e seus comentadores. O trabalho com os
Conteúdos Estruturantes e Específicos da disciplina dar-se-á em quatro
momentos:
-Mobilização para o Conhecimento;
-A problematização;
-A Investigação;
-A Criação de Conceitos.
Sendo que para alcançar este intento sejam utilizados os
recursos necessários e disponíveis para melhor aproveitamento no processo
ensino e aprendizagem (Explanações / Debate em sala / Pesquisa Orientada /
Recurso Áudio-Visual / Dinâmicas de Grupo / Análise Crítica de Filmes, Canções,
Textos Jornalísticos / Livro Didático / Quadro de Giz / Paradidáticos, Jogos
Dramáticos / Visitação a espaços que complementem o trabalho de sala).
Práticas Avaliativas
Será utilizada como uma forma de diagnosticar, ou seja, subsidiar
ou redirecionar o curso da ação no processo de ensino e aprendizagem
construído coletivamente pelos alunos e professores. Dessa forma será levada
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em consideração a capacidade do estudante em formular conceitos, construir e
tomar posições, detectar as ideias subjacentes aos temas e discursos
observando-se:
-Qual o conceito criado / recriado;
-Qual o discurso que tinha antes;
-Qual o discurso após o estudo da Sociologia;
Para cumprir essa função a avaliação deve possibilitar o trabalho
com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a
aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:
acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de
desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos
caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas
(LIMA, 2002/2003). No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos
professores. Tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a
serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno
no acesso ao conhecimento. É importante ressaltar que a avaliação se
concretiza de acordo com o que se estabelece nos documentos escolares como
o Projeto Político Pedagógico e, mais especificamente, a Proposta Pedagógica
Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos necessariamente
fundamentados nas Diretrizes Curriculares. Seja por meio de discussões em
sala de aula, provas, seminários, apresentação de trabalhos escritos. O caráter
diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento
dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na prática
de avaliar. Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na
avaliação formativa, conforme Luckesi (2005) significa considerar como
critérios básicos: a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados
com a prática social; b) a capacidade de argumentação fundamentada
teoricamente; c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas;
d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
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Os instrumentos de avaliação em Sociologia, será:
-Prova discursiva ou dissertativa;
-Prova de testes (simples ou múltipla escolha);
-Prova com questões de lacunas;
-Exercícios com questões “verdadeiro ou falsas”;
-Prova com consulta;
-Trabalhos e pesquisas;
-Debates;
-Desenhos individualizados;
-Leitura de textos;
-Leitura com roteiros de questões;
-Aulas expositivas com recursos audiovisuais;
-Aulas expositivas dialogadas;
-Atividades em grupo;
-Formular questões individuais;
-Pesquisa bibliográfica;
-Seminários.
Referências Bibliográficas
ADORNO, T. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural. In: COHN, G. (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987.
COMTE, A. Curso de Filosofia Positiva. In: Os Pensadores. v. XXXIII, São Paulo: Editor Victor Civita, 1973.
DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
__________. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1990.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná - Filosofia. Curitiba: SEED — PR, 2006.
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares de Filosofia - Departamento do Ensino Médio — Curitiba: SEED — PR, 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Sociologia / vários autores. — Curitiba: SEED — PR, 2006.
Proposta Pedagógica do Ensino Médio - P.P 2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio, versão preliminar.
Avaliação
A avaliação em nosso contexto escolar é um processo que
acontece de maneira a não legitimar a exclusão, procurando sempre transferir
a responsabilidade para o próprio estudante, principalmente do Período
Noturno.
Procuramos realizar um trabalho alicerçado na Pedagogia do
Oprimido, de Paulo Freire, desenvolvendo um trabalho de conscientização junto
aos nossos educandos e educadores de que: “Avaliar faz parte do processo de
ensino e aprendizagem: não ensinamos sem avaliar, não aprendemos sem
avaliar.” Dessa forma, rompe-se com a falsa dicotomia entre ensino e avaliação
como se esta fosse apenas o final de um processo. É fundamental transformar
a prática avaliativa em prática de aprendizagem. É necessário avaliar como
condição para a mudança de prática e para o redimensionamento do processo
ensino/aprendizagem, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos de ensino.
Inúmeras práticas avaliativas permeiam o nosso cotidiano
escolar. Em um mesmo professor é possível identificarmos práticas de
avaliação concebidas a partir de diferentes perspectivas teóricas e concepções
pedagógicas e de ensino, porém sem perder de vista a linha progressista. Isso
é natural, uma vez que nossas práticas incorporam diferentes vivências e
modelos, bem como são permeadas por nossas crenças e princípios, nem
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sempre tão coerentes assim.
Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos
e da Promoção
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo
ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação
do conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir
o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais
deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividades vinculadas a realidade social, a
capacidade de síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e
finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
De acordo com a LDB que rege o Sistema Educacional é vedado
submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de
avaliação.
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão
elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto
Político-Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados
obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o
seu desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante
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o período letivo pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas para o estabelecimento de novas intervenções.
A recuperação de estudos é direto dos alunos,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e
concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas
expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar. Os resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se
em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua
anotação no Livro de Registo de Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento
escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0
(seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão
considerados aprovados ao final do ano letivo.
MA = 1º Bimestre+2º Bimestre+3º Bimestre+4º Bimestre = 6,0
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Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I-frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II-frequência superior a 75% do total de horas letivas e média
inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de
retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e
expedição de e documentação escolar.
Em virtude de termos em nosso estabelecimento diferentes
práticas avaliativas e diferente registros dos resultados da aprendizagem,
dificultando o trabalho da Equipe Pedagógica, aproveitamos este para
estabelecermos uma linha de ação comum a todos os envolvidos nesta prática.
Através de um consenso da maioria, nosso estabelecimento
definiu que os livros de Registro de Classe serão padronizados em seus
registros de avaliação, devendo constar da seguinte maneira:
-Produtividade até no máximo 2,0 pontos.
-Pesquisas bibliográficas até no máximo 2,0 pontos;
-Provas Diagnósticas – 6,0 pontos.
Entendemos que a produtividade é uma área onde professor
pode canalizar tudo que refere-se a área comportamental, e que o professor
faz a sua opção em relação ao número de pesquisas bibliográficas e provas
diagnósticas que desejar aplicar durante o bimestre.
Aproveitamos para relembrar que a recuperação de estudos é
obrigatória por lei, conforme artigo da LDB 9394/96 e que os resultados devem
constar no Livro de registro de Classe.
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O Currículo e a Educação Inclusiva
Conceber e praticar uma educação para todos, pressupõe a
prática de currículos abertos e flexíveis que estejam comprometidos com o
atendimento às necessidades educacionais de todos os alunos.
Com a implementação da atual LDB e a clara intenção que a
fundamenta, a adoção e a implementação de currículos abertos e flexíveis, que
atendam a diversidade do alunado presente na escola, passou a ser objeto de
discussão na construção das Diretrizes Curriculares e nos Cursos de Formação
Continuada dos Sistemas de Ensino em especial na Rede Pública Estadual.
Entendemos, como Equipe Pedagógica que o conhecimento
sistematizado deve oportunizar aos alunos idênticas possibilidades e direitos,
ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a
igualdade de oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos
demais, desde que haja uma prática pedagógica que estimule corretamente o
sujeito.
Procuramos promover as adaptações/flexibilização curricular,
auxiliando os professores da área de Educação Especial, principalmente, a
introduzir modificações que são necessárias para adequar as diferentes
situações, grupos e pessoas para as quais se aplicam, construindo
gradativamente um Currículo inclusivo, que atenda efetivamente os nossos
portadores de necessidades educativas especiais, não esquecendo-se de que
os alicerces da inclusão estão apoiados em princípios básicos e não permitindo
nenhum modelo de isolamento e/ou segregação.
O rompimento de barreiras nos leva à clara percepção da
incapacidade como algo compartilhado socialmente – eliminada a barreira, a
pessoa é capaz.
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1.3-Formação Continuada
A Formação Continuada tem como objetivo, de acordo com as
atuais Políticas Públicas Estaduais buscar o fortalecimento da escola pública.
Ela é ofertada aos profissionais da educação da rede estadual e expressam o
conjunto de esforços de professores, equipes pedagógicas dos núcleos
estaduais de educação, escolas e técnicos pedagógicos.
A Formação Continuada acontece a cada início de semestre na
Semana Pedagógica, oportunizando ao Corpo Docente, Equipe Pedagógica e
Funcionários espaços para que o coletivo possa refletir as suas ações e juntos
pudessem elaborar a Nova Diretriz Curricular Estadual e o Projeto Político
Pedagógico da escola.
Há também Grupos de Estudos no decorrer do ano, por
disciplina, oportunizando ao professor um aprofundamento mais sólido nos
conhecimentos, buscando também a melhoria nas ações pedagógicas.
No nosso contexto escolar, percebe-se que após a Formação
Continuada nossos professores sentem-se mais motivados, pois trabalhamos
nesse momento conteúdos que respondem as nossas angústias e expectativas,
pois entendemos que em virtude dos desafios da Contemporaneidade é
necessário estarmos sempre buscando acompanhar a evolução. A educação é
um processo vivo, que exige de nós educadores a busca de novas teorias,
alicerçadas em referenciais teóricos que traduzem esperança.
Em junho de 2008 a SEED implantou o DEB-Itinerante, cujo
objetivo é proporcionar um encontro maior, agrupando as escolas por Núcleo,
para que haja uma interação maior e este ano este compromisso passa aos
NRE que determinaram polos para que efetivassem-se os encontros.
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1.4 - Organização e realização da hora atividade
Atualmente estamos percebendo que, após a implantação da
hora-atividade concentrada nossos docentes dedicam-se com mais entusiasmo
a estudos, avaliação e planejamento de suas atividades. Ela proporciona o
trabalho coletivo dos professores que atuam na mesma turma, série ou área de
conhecimento, favorecendo um trabalho interdisciplinar.
Nossos professores aproveitam muito esse espaço para consultar
o Portal da Educação, realizar pesquisas na Internet e estabelecer trocas de
experiências e outros.
1.5 - Qualificação de espaços e equipamentos
Nosso espaço educativo, embora com infra-estrutura inadequada
(por ser uma escola construída há cinco décadas atrás) vem ao longo de sua
história passando por ampliações e reformas.
Contamos com 17 salas de aula equipadas com TVs de 29
polegadas com entrada USB, para uso dos professores em suas aulas.
Para enriquecimento das aulas, execução de projetos e
realização de eventos, a escola dispõe de retroprojetores, 01 projetor data
show, 01 tela com tripé, 01 câmera fotográfica digital, 02 rádios micro sistem,
mimeógrafo, 01 antena parabólica e receptor, 01 máquina fotocopiadora,
microfone sem fio, caixas de som e amplificador, vídeos cassetes e aparelhos
de DVDs.
A biblioteca conta com acervo bibliográfico recentemente
atualizado, de acordo com as políticas públicas atuais e satisfatório para a
demanda que tem.
Como materiais pedagógicos temos também globos terrestres
físicos e políticos, mapas, materiais dourados, etc.
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O laboratório de informática está equipado com 20
computadores e 01 impressora para uso dos professores para pesquisa e
elaboração de suas aulas. Posteriormente este uso se estenderá também aos
alunos.
O laboratório de Química, Física e Biologia está equipado com 02
microscópios, 01 balança de precisão, 01 esqueleto em resina, 01 lupa,
reagentes, lâminas (ciclo mineral, circulação sanguínea, defeitos de visão,
eclipse solar, fases da lua), 01 planetário, 02 torsos e mais peças avulsas
(ouvido, encéfalo, etc...), para atendimento dos alunos nas aulas práticas de
Ciências, Química, Física e Biologia.
Para prática de Educação Física a escola dispõe de 01 quadra
coberta e 01 quadra descoberta para as aulas práticas e as salas de aula para
aulas teóricas.
As dependências administrativas são secretaria (equipada com
06 computadores e 04 impressoras em condições de uso) e sala da direção
(equipada com 02 computadores, 02 impressoras e um aparelho de fax). Há
uma sala para equipe pedagógica e uma sala de professores (equipada com 02
computadores e 01 impressora).
1.6 - Projetos desenvolvidos na escola articulado com outras esferas
Com o intuito de uma socialização do conhecimento construído,
existe o momento de apresentar os resultados da pesquisa, partilhar
experiências exibir aquilo que foi investigado e construído, através de projetos
inovadores.
− Jogos Escolares
− Viva Escola
− Comciência
− Fera
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− Semana Cultural
− Dia do Desafio Mundial
− Dia das Mães
− Festa Junina
− Preservação do Meio Ambiente
− Cultura Afro-brasileira
− Apoio à aprendizagem das quintas séries
Estes projetos proporcionam atividades de Complementação
Curricular, tomando como base as Diretrizes Curriculares Estaduais.
1.7 - Avaliação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico.
Em reuniões previstas, com antecedência, no Cronograma de
Ações da escola, o Projeto Político Pedagógico é apresentado ao Conselho
Escolar, que após apreciação deste documento, encaminha-o para o NRE para
posterior aprovação.
Dentro da Formação Continuada ofertada pela SEED, iniciou-se
de trabalho de base, e mais o envolvimento do coletivo escolar para a
construção do Projeto Político Pedagógico.
A prática educativa do cotidiano escolar, traduz todas ações
previstas no Projeto Político Pedagógico, criando condições de uma avaliação
onde bimestralmente, semestralmente e anualmente possamos emitir
pareceres e tirar conclusões do que foi satisfatório, para que futuramente este
documento possa ser realimentado traduzindo a nova realidade da escola.
2-Marco Conceitual
2.1 - Visão de Homem, Sociedade, Escola,Educação, Cidadania,
Democracia, Ensino, Aprendizagem, Cultura, Conhecimento.
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O homem é social porque se encontra, habitualmente, ao lado de
outros indivíduos de sua espécie. Possui como característica a sociabilidade,
isto é, uma necessidade natural de convivência com seus semelhantes. Em
razão dessa característica, o homem, em todas as épocas, nunca adotou a
solidão como forma normal de vida. Nunca procurou ficar completamente
isolado das demais pessoas. Seja forte ou fraco, rico ou pobre, o homem
sempre buscou o apoio e o convívio dos seus semelhantes.
Somos pessoas que temos a mesma origem, hábitos, costumes e
leis. Nesta esfera social, a escola faz-se necessária, pois é ela que deve
contribuir para que a sociedade seja dinâmica e transformável em benefício de
seus agregados. Para que uma sociedade seja verdadeiramente democrática é
necessário que proporcione aos cidadãos nela inseridos a participação efetiva
em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida cotidiana
relacionados aos diferentes aspectos: poder do estado, casa, escola, etc...
De acordo com a linha progressista a construção de uma
sociedade democrática exige dos educandos um papel de fundamental
importância, ou seja, a possibilidade de combater, com práticas reais, os
mecanismos e formas de dominação social existentes no interior da escola.
A sociedade atual reclama por uma escola mais crítica que
faculte ao homem instrumentos adequados afim de instruir-se dignamente,
uma vez que a sociedade carece, mais do que em períodos passados do
indivíduo, capaz de aprender outras culturas e tradições, e adaptar-se às
mudanças. É necessário conhecimento, inteligência, capacidade de resolver
problemas, capacidade de acessar informações, capacidade de decisão e,
principalmente competência para produzir, discriminar e interpretar
informações e novos conhecimentos.
E é em busca de uma escola que oportunize condições para
preparar o homem que atenda essas exigências que enfrentamos atualmente.
A função da escola, concebida como instituição especificamente
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configurada para desenvolver o processo de socialização das novas gerações
aparece puramente conservadora: garantir a reprodução social e cultural como
requisito para a sobrevivência mesma da sociedade.
Em nossa concepção, a função educativa da escola na sociedade
pós-industrial contemporânea deve-se concretizar em dois eixos
complementares de intervenção:
− Organizar o desenvolvimento radical da função compensatória das
desigualdades de origem, mediante a atenção e o respeito pela diversidade.
− Provocar e facilitar a reconstrução dos conhecimentos, das disposições e
das pautas de conduta que o aluno assimila em sua vida paralela e anterior
à escola.
A escola deve transformar-se numa comunidade de vida e, a
educação deve ser concebida como uma contínua reconstrução da experiência.
Comunidade de vida democrática e reconstrução da experiência baseadas no
diálogo, na comparação e no respeito real pelas diferenças individuais, sobre
cuja aceitação pode se assentar um entendimento mútuo o acordo e os
projetos solidários. O que importa não é a uniformidade, mas o discurso. O
interesse comum realmente substantivo e relevante somente é descoberto ou
é criado na batalha política democrática e permanece ao mesmo tempo tão
contestado como compartilhado (Bernstein, 1987).
Paulo Freire entendia que era possível engajar a educação nesse
processo de conscientização e de movimento de massas. Ele desenvolvia o
conceito de “consciência transitiva crítica”, entendendo-a como a consciência
articulada com a práxis.
Na concepção de Paulo Freire, o diálogo é uma relação
horizontal, que nutre-se de amor, humildade, esperança, fé e confiança. Ele se
refere à experiências do diálogo, ao insistir na prática democrática na escola
pública. Lembrava ainda que as virtudes, não vem do céu, nem se transmitem
intelectualmente, porque as virtudes são encarnadas na práxis ou não.
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2.2 - A inclusão em nosso contexto escolar
A inclusão, abrangendo conceitos como respeito mútuo,
compreensão, apoio, equidade e autorização, não é uma tendência, um
processo ou um conjunto de procedimentos educacionais passageiros a serem
implementados. Ao contrário, a inclusão é um valor social que se considerado
desejável, torna-se um desafio no sentido de determinar modos de conduzir
nosso processo educacional para promovê-la. Somos sabedores que não
haverá um conjunto de práticas estáticas, e sim uma interação dinâmica entre
educadores, pais, comunidades e alunos para desenvolver e manter ambientes
e oportunidades educacionais que serão orientados pelo tipo de sociedade na
qual queremos viver.
O desafio da escola ao trabalhar coma inclusão será amplo,
registrando limites e potencialidades dos sujeitos com deficiência, e os desafios
da equipe que atua no mesmo contexto.
Com relação à proposta pedagógica, cabe apontar a importância
das flexibilizações curriculares para viabilizar o processo de inclusão.
Ao adaptações curriculares devem ser pensada a partir de cada
situação particular e não como propostas universais, válidas para qualquer
contexto escolar.
Em nosso contexto, ainda temos certas dificuldades para a
inclusão, pois esse assunto, atualmente é um dos mais polêmicos em nosso
meio, tornando-se mais difícil do que propriamente a identificação de barreiras
que alguns alunos encontram no acesso à educação e na busca de recursos
necessários para ultrapassá-las.
Atualmente este estabelecimento oferta atendimento à
portadores de necessidades especiais nas áreas auditiva e visual, em Centros
de Atendimento Educacional Especializado (CAE DV e CAE DA).
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3-Marco Operacional
3.1 - Normas para organização e a realização de Estágio obrigatório no
Ensino Médio e nas Séries Finais do Ensino Fundamental
De acordo com a deliberação nº 02/09 do Sistema Estadual de
Ensino e conforme o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional 9394/96 nosso estabelecimento acolhe acadêmicos de graduações
para a realização de práticas educativas condizentes com a sua especialização.
Existem compromissos de Termo de Cooperação Técnica/ Parceria
com Associações Comerciais de polos reginais vizinhos, com o intuito de buscar
em nossa clientela perfis adequados às suas necessidades.
Embasados nesses amparos legais que rege toda a
regulamentação de Estágio, nosso estabelecimento recebe estagiários e
recruta mão de obra, dentro de critérios em conformidade com o perfil
profissional exigido.
3.2 - Plano de Ação da Escola
− Realizar momentos de leitura e discussões das propostas do Projeto Político
Pedagógico para refletir as bases da ação administrativa, docente e discente
para a organização do trabalho escolar;
− Propor momento de avaliações e revisões de percurso para analisar o
resultado final de sua aplicação na busca de elaboração de propostas ideal e
comum a todos os segmentos da escola;
− Elaborar cronograma para execução dos projetos do Projeto Político
Pedagógico a fim de inserir a comunidade social, política interna e externa à
escola;
− Acesso ao Regimento Escolar pelo coletivo para conhecimento de sua
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organização, seus princípios filosóficos, didático-pedagógico, administrativo
e disciplinar;
− Tornar válido as ações, regras, normas estabelecidas na legislação por toda
comunidade escolar;
− Exigência do uniforme padronizado com timbre do Colégio em todos os
turnos;
− Reuniões para análise dos objetivos, competências e finalidades das
instâncias colegiadas;
− Desafiar o Conselho Escolar a criar projetos na escola;
− Fazer cumprir a legislação dos estatutos dos órgãos colegiados;
− Eleger professores e alunos representantes de turmas;
− Discussões com professores e alunos sobre o estatuto do Grêmio Estudantil
e propor a criação do mesmo;
− Elaboração de projetos com todos os segmentos da escola, entidades
externas, família e instâncias colegiadas;
− Promover parcerias, projetos que viabilizem um bom relacionamento e ajuda
com comunidade e escola;
− Ações que favoreçam as camadas populares com visão de melhoria no
processo educacional, cultural e social;
− Ações que valorizem a diversidade cultural no ambiente da escola e que
operacionalize as diretrizes da Proposta Pedagógica com vista a sua
concretização;
− Entrosamento de todos os segmentos, visando a democratização, co-
responsabilidade e construção da autonomia;
− Cumprimento do Calendário Escolar sem prejuízo para os educandos;
− Reposições de dias letivos quando necessário;
− Conscientizar os pais sobre a importância da educação sistematizada
interligando cultura popular e cultura escolar;
− Promover mais atividades: educativas, festividades em datas
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comemorativas para integrar a comunidade dentro da escola;
− Divulgação do Programa Paraná Alfabetizado para conscientização da
clientela;
− Comprometimento dos professores para integração e troca de experiências
nas áreas;
− Aplicar a proposta pedagógica e plano de ação docente de forma ordenada
e sequencial a partir dos subsídios apreendidos por meio da avaliação;
− Rever práticas pedagógicas do ensino aprendizagem para concretização de
um ensino de qualidade;
− Projetos específicos para atender as deficiências básicas necessárias do
educando;
− Propor a redução de alunos por turmas especialmente nas 5ª séries;
− Procurar trabalhar as dificuldades individuais dos educandos possibilitando a
apropriação crítica, criativa e duradoura do conhecimento;
− Elaborar um calendário com programação específica para avaliação;
− Utilizar vários instrumentos de avaliação/reavaliação para apropriação dos
conteúdos curriculares estabelecidos;
− Participar dos Conselhos de Classe estabelecidos em Calendário Escolar com
avaliações definidas;
− Realizar pré-conselhos semestrais;
− Preocupação e critérios na aprovação dos alunos por Conselho de Classe;
− Analisar as informações e dados apresentados no Conselho e intervir com
recuperação em tempo hábil para o aluno apropriar-se dos conhecimentos;
− Cobrança e orientação da equipe pedagógica para que se faça cumprir a
resolução nº 305/04 da instrução nº 02/04;
− Adequar-se aos espaços físicos existentes em cada período para melhor
enfrentamento de problemáticas existente no estabelecimento;
− Elaborar plano de recuperação de estudo;
− Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos com dificuldade na
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construção do conhecimento;
− Reavaliar o aluno para detectar se o saber foi construído de forma
permanente e concomitante ao processo ensino aprendizagem;
− Usar procedimentos didáticos metodológicos diversificados e significativos
com mensuração de valores;
− Trabalhar com comunidade externa para auxiliar nas questões
indisciplinares;
− Realizar reuniões com os pais para conscientização da importância da Sala
de Apoio;
− Propor propostas metodológicas diferenciadas para produzir motivação
interna na busca do aprender com prazer os conteúdos não construídos e
dar continuidade ao processo educativo;
− Promover cursos para capacitar os profissionais da educação a fim de
atender às necessidades especiais dos envolvidos;
− Propor ações integradas com os professores para organização do trabalho
pedagógico, políticas educacionais e projeto pedagógico;
− Propor ações que interfiram positivamente na elevação da auto-estima do
aluno;
− Realizar reuniões, eventos com a família para conscientizá-los do seu apoio,
incentivando o filho para permanência na escola;
− Aplicar o Projeto Fica envolvendo toda escola e Conselho Tutelar;
− Trabalhar com todos os segmentos da escola para que aconteça mudanças
para o alcance dos objetivos previstos no Projeto Político Pedagógico e
Propostas Curriculares;
− Assessorar e monitorar os trabalhos de capacitação dos Grupos de Estudos;
− Elaborar projeto que beneficie a saída do professor sem prejudicar o direito
do aluno no cumprimento da carga horária;
− Promover encontros que proporcionem ações metodológicas e práticas para
melhoria da qualidade de Ensino;
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− Realizar grupo de estudo sobre temas relacionados a projetos, com ênfase
na metodologia de pesquisa;
− Realizar apresentação em momentos oportunos (Semana Cultural e
Esportiva) com atividades relacionadas a projetos;
− Aproveitar a hora-atividade, agora realizada por área (disciplinas afins) para
elaboração de atividades relacionadas, de preferência com conteúdos
estudados, buscando o enriquecimento da Proposta Curricular;
− Diversificar os temas, evitando atividades repetitivas, visando técnicas mais
concretas (teatros, dramatizações, competições, paródias, etc...);
− Oportunizar a ida de outros professores em eventos como FERA, JOCOPs,
COMCIÊNCIA;
− Promover trocas de ideias e experiências entre os professores para
realização de tarefas específicas, para a descoberta de novos talentos;
− Agilizar mecanismos que viabilizem a realização de cursos preparatórios,
convidando pessoas aptas até mesmo de nossa comunidade e outras, sobre
os desafios educacionais contemporâneos;
− Cobrar dos órgãos competentes um atendimento mais condizente com a
nossa realidade no que se refere à violência, prevenção ao uso indevido de
drogas, etc.
3.2.1 - Plano de Ação do Corpo Docente
− elaborar com a Equipe Pedagógica, a Proposta Pedagógica do
Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas
da Secretaria de Estado da Educação;
− escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da
Educação;
− desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
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conhecimento pelo aluno;
− proceder ao processo de avaliação, tendo vista a apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
− promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários
e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento
profissional;
− assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de
cor, raça, sexo, religião e classe social;
− estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno;
− manter e promover o relacionamento cooperativo de trabalho, com seus
colegas, alunos, pais e os diversos segmentos da comunidade;
− participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados
aos alunos, que obtiveram resultados de aprendizagem abaixo dos
desejados;
− proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola
com vista ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;
− decidir sobre o cotejamento de conteúdos no aproveitamento de estudos;
− observar os prazos previstos, pela secretaria para registrar e entregar
dados, sobre aproveitamento e assiduidade dos alunos;
− prestar colaboração à realização de atividades extra curriculares do
Estabelecimento de Ensino;
− Comparecer, quando convocado, a todas as reuniões do estabelecimento;
− Comparecer nos Conselhos de Classe, comprometendo-se com o processo
de avaliação, em especial dos alunos que apresentam problemas
comportamentais e de aprendizagem;
− Garantir a permanência do aluno em sala de aula e só encaminha-lo à
Equipe Pedagógica mediante situações que fogem de seu controle;
− Aproveitar todo o tempo destinado a hora-atividade para trabalhos
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relacionados a docência, de maneira que esse espaço seja de reflexão-ação
sobre o trabalho desenvolvido em sala de aula;
− Acatar a decisão da maioria nas questões relacionadas a interesses da
comunidade escolar.
3.2.2 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica
− Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto
político-pedagógico e do plano de ação da escola; coordenar a construção
coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das políticas
educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE;
− Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e
para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola;
− Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
− Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os
profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; analisar os projetos de
natureza pedagógica a serem implantados na escola;
− Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto
político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na
elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e
distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da
hora-atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na
realização do trabalho pedagógico; coordenar junto à direção, o processo de
distribuição de aulas e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-
didáticos e da proposta pedagógica da escola;
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− Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na
escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam; implantar
mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico
escolar pela comunidade interna e externa; apresentar propostas,
alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o
aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o projeto político-
pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas
educacionais da SEED;
− Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção
de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir
da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo
de aquisição de livros e periódicos; orientar o processo de elaboração dos
planejamentos de ensino junto ao coletivo de professores da escola;
− Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores
da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiências,
debates e oficinas pedagógicas;
− Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e
promover ações para sua efetivação;
− Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira
a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo
pedagógico desenvolvido em sala de aula;
− Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem
identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para
que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção
do saber realmente de efetive;
− Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a
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elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo;
− Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento
escolar, de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos
para garantir a aprendizagem de todos os alunos;
− Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar da Escola, garantindo a participação democrática de toda
a comunidade escolar, orientar a comunidade escolar a interferir na
construção de um processo pedagógico numa perspectiva transformadora;
− Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de
forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das
relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da
população;
− Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar, propiciar o desenvolvimento da representatividade dos
alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da
escola;
− Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas
as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais;
observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o
Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática
educativa.
3.2.3 - Plano de Ação da Direção
O plano de Ação da Direção da Escola organiza as ações
necessárias ao funcionamento do estabelecimento, tendo como principal
objetivo sistematizar as ações da administração escolar visando a melhoria da
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qualidade da educação. Tendo como bases norteadoras deste trabalho, a
gestão democrática, proposta pedagógica (contida no plano pedagógico),
formação continuada dos docentes e funcionários, manutenção e adequação
dos espaços e equipamentos da Escola. Dando ênfase à inserção da
comunidade escolar nos processos que visam a formação total do educando.
Objetivos Gerais:
− Criar condições político-pedagógicas para o desenvolvimento do potencial
pleno do educando, possibilitando sua inserção social, bem como promover
o desenvolvimento das dimensões intelectuais e afetivas, para que se torne
um ser humano completo.
− Promover uma gestão participativa e democrática, onde o conjunto das
instâncias colegiadas sejam fortalecidas nas tomadas de decisões de ordem
coletivas.
− Dinamizar e manter um relacionamento com toda a comunidade escolar
interna e externa, visando sempre formas de participação e
responsabilidades, promovendo assim a cooperação articulada com as
metodologias, conteúdos e práticas avaliativas do quadro docente.
− Promover um ambiente agradável e acolhedor, priorizando a solidariedade,
a amizade, democracia e a justiça social, onde cada um, dentro das
responsabilidades, possa se sentir a vontade para exercer suas atividades.
− Desenvolver novos projetos e dar continuidade aos já existentes, visando
sempre a melhoria da qualidade da educação.
− Promover a conscientização do educando sobre a necessidade, e o direito
da apropriação do saber, bem como da convivência social harmônica,
valorizando o potencial de cada um.
− Envolver ao máximo a comunidade escolar para que o Projeto Político
Pedagógico seja uma proposta concreta, viva, dentro da escola.
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Princípios orientadores:
O desenvolvimento de ações com vistas a atingir os objetivos
propostos no presente Plano de Ação estará norteado pelos seguintes
princípios:
− Princípio da concepção de uma sociedade mais justa e mais solidária,
principalmente com os menos favorecidos sócio e economicamente.
− Princípio da gestão democrática e participação coletiva do trabalho
educacional.
− Princípio da obediência aos aspectos legais que constituem a base da
educação nacional e do Estado do Paraná.
− Princípio da construção do conhecimento a partir da pedagógica histórico-
crítica.
− Princípio da preservação de valores éticos e morais na busca de uma
sociedade mais harmônica, a partir da reflexão crítica da própria realidade.
Ações:
− Implantação da gestão democrática, fortalecendo as instâncias colegiadas
existentes e efetivando as ainda não implantadas: Conselho Escolar,
Conselho de Classe, Representantes de turma, Grêmio Estudantil e APMF.
− Tornar a escola um espaço democrático, priorizando a participação das
instâncias colegiadas nas decisões de ordem coletivas;
− Manter um canal de comunicação aberto com NRE, para assessoramento e
encaminhamentos dos processos escolares;
− Tomar conhecimento de todas as áreas do ensino, bem como da concepção
em que se fundamenta cada uma delas;
− Acompanhar e assessorar todas as atividades escolares em todas as suas
etapas, resguardando o docente da liberdade de aplicação dos conteúdos;
− Priorizar a gestão no sentido pedagógico, garantindo apoio das áreas que
compõem a comunidade escolar interna;
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− Buscar recursos necessários para o apoio e manutenção de todas as
atividades docentes;
− Promover a realização de atividades (projetos) onde a família esteja
presente como agente participativo no contexto escolar. Diversificando a
prática pedagógica através de um processo de atividades relacionadas à
prática culturais, desportivas e sócio-políticas.
Condição:
Recursos Humanos:
− Pessoal administrativo;
− Equipe Pedagógica;
− Corpo docente;
− Serviços Gerais.
Recursos Físicos:
− Prédio em condições físicas adequadas para demanda escolar;
− Mobiliário e equipamentos coerentes com o Projeto Político Pedagógico.
Responsáveis:
− Gestor;
− Equipe Pedagógica;
− Corpo Docente;
− Funcionários;
− Alunos;
− Comunidade Escolar.
3.2.4 - Plano de Ação dos Agentes Educacionais II
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3.2.4.1 - SECRETARIA
A Secretaria é um braço executivo da equipe administrativa e
pedagógica e dela depende o bom funcionamento da organização escolar. Ela é
o órgão responsável pelos serviços de escrituração, documentação,
correspondência e processos referentes à vida do estabelecimento de ensino e
à vida escolar dos alunos, trabalhando coletivamente para a gestão
administrativa e pedagógica do estabelecimento de ensino. Juntamente com
seu diretor, responde administrativamente e legalmente pela documentação
escolar.
A Secretaria Escolar é importantíssima na dinâmica de uma
escola. É através do correto lançamento e da efetivação dos chamados
registros escolares que são verificados:
• Os direitos de um candidato à matrícula;
• A regularidade da vida escolar;
• O desenvolvimento da aprendizagem de um aluno;
• O acompanhamento pedagógico;
• Os resultados finais de cada aluno para promoção ou
expedição de certificados de conclusão.
Representa para a comunidade o órgão de maior importância na
produção e organização de informações dentro e fora da escola. Ela é também
a produtora e guardiã da memória e da documentação da escola, de seus
alunos e professores: atendimento, qualidade de serviços e funcionamento.
Para tanto se faz necessário a elaboração e execução de um
Plano de Ação no decorrer de cada ano, plano este que deve ser reformulado
sempre que houver necessidade, sempre levando em consideração o melhor
andamento do estabelecimento de ensino.
Compete ao secretário:
− Assistir aos órgãos de administração, a direção, a equipe pedagógica, o
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corpo docente, os funcionários do estabelecimento de ensino e a clientela
(pais e alunos);
− Controlar e guardar livro ponto e documentos pertinentes à rotina da escola;
− Manter os registros atualizados dos prontuários dos alunos, professores e
funcionários;
− Manter em dia o arquivo e os registros das fichas de avaliações e fichas
individuais dos alunos, por período letivo, de acordo com o regimento
escolar;
− Fazer o controle das ocorrências diárias da escola: falta de funcionários,
professores e alunos;
− Representar o estabelecimento de ensino nas relações entre este e a
comunidade escolar;
− Expedir e assinar documentos previamente solicitados: declarações,
históricos escolares e outros;
− Encaminhar aos órgãos competentes os documentos de rotina e outros que
forem solicitados;
− Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;
− Manter os quadros estatísticos da escola em dia;
− Manter atualizados e organizados os arquivos de legislação e da vida da
escola;
− Manter afixado em edital, os atos oficiais do estabelecimento de Ensino.
3.2.4.2 - TÉCNICO ADMINISTRATIVO
Compete ao técnico administrativo:
− Executar atividades de suporte nas áreas de recursos humanos,
administração, finanças;
− Elaborar, digitar, classificar e arquivar relatórios, formulários , planilhas e
outros documentos;
− Redigir e digitar memorandos, ofícios e outras correspondências;
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− Preparar, fazer tramitar e arquivar protocolos;
− Organizar a rotina de serviços e procedimentos;
− Efetuar a entrada e transmissão de dados, operar fax e microcomputadores;
− Agir no tratamento, recuperação e disseminação de informações;
− Executar atividades técnico-administrativas relacionadas às diversas rotinas
da unidade escolar;
− Efetuar cálculos e conferência de dados;
− Operar e conferir o funcionamento de equipamentos afetos a sua área de
atuação;
− Auxiliar o secretário no que se refere em aplicar e observar a legislação que
rege o registro de toda a documentação de alunos; cumprir as obrigações
inerentes às atividades administrativas da secretaria (matrícula,
transferência, adaptação, classificação e reclassificação, aproveitamento de
estudos, conclusão de cursos); preparar relatório de frequência; manipular
dados estatísticos para avaliação e acompanhamento do ensino-
aprendizagem;
− Atender os alunos, professores e demais interessados prestando
informações e dando orientações;
− Manter sigilo quanto a vida escolar dos alunos e vida profissional de
servidores do estabelecimento;
− Participar de eventos, cursos, reuniões no intuito de aprimoramento
profissional.
3.2.4.3 - BIBLIOTECA
Compete ao técnico administrativo responsável pela biblioteca:
− Assegurar a organização física e o funcionamento administrativo da
Biblioteca;
− Viabilizar o empréstimo de livros para a comunidade escolar, de acordo com
regulamento próprio;
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− Catalogar o acervo bibliográfico obedecendo as diretrizes e os critérios da
ABNT;
− Organizar e manter em dia a forma de registro de empréstimo e devolução
do acervo bibliográfico;
− Proporcionar ambiente próprio para o trabalho de leitura e pesquisa;
− Colaborar com a equipe técnico pedagógica, providenciando material
necessário;
− Atender aos usuários da biblioteca com polidez e cortesia;
− Desenvolver nos usuários o gosto pela boa leitura, habituando-os a utilizar
os livros;
− Confeccionar cartazes fazendo propaganda de alguns livros de destaque da
biblioteca;
− Divulgar nas salas de aula a importância de ser ler e utilizar a biblioteca,
incentivando assim os alunos ao empréstimo de livros, fazendo com que
adquiram o gosto pela leitura.
3.2.5 - Plano de Ação dos Agentes Educacionais I
Compõem-se de Serviços Gerais e Merendeiras.
3.2.5.1 - Compete aos funcionários de Serviços Gerais:
− Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
− Cumprir as determinações de caráter regulamentar, transmitidas pela
direção;
− Aceitar e cumprir a escala de trabalho que lhe for apresentada pela direção;
− Zelar pela conservação do prédio, pátio e quadras, mantendo-os em seu
perfeito estado e asseio;
− Não permitir a entrada de pessoas estranhas ao ensino, nas dependências
da escola, sem prévia permissão da direção;
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− Comparecer em atividades extras organizadas pelo estabelecimento,
prestando nessas ocasiões os serviços que lhe forem determinados;
− Cuidar do material de uso, não esbanjando e mantendo-o em boas
condições para o trabalho;
− Propor medidas para melhoria do setor.
3.2.5.2 - Compete às merendeiras:
− preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente;
− informar a direção da necessidade de reposição de estoque;
− conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procurando proceder a limpeza e arrumação.
3.3 - Cronograma
A distribuição das ações propostas, que institui parte integrante
do plano serão realizadas a curto, médio e longo prazo e em busca sempre de
metas mais adequadas para atingir os nossos objetivos maiores que é a
humanização do ser humano.
3.4 - Plano de Avaliação
Justificativa:
A avaliação constitui oportunidades de reflexão, repetido
aprendizado e crescimento para a comunidade escolar. É importante destacar
que o valor pedagógico desse processo é proporcional ao empenho da escola e
à participação de todos os segmentos da comunidade escolar, tornando-o mais
democrático, representativo e comprometido com a melhoria da qualidade de
ensino.
Pretende-se através do presente projeto implantar a partir de
2009 em nosso estabelecimento a Avaliação de nossa instituição,
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fundamentando-se no pressuposto de que a Avaliação traz uma melhor
compreensão da realidade e como consequência elementos que facilitarão a
promoção das transformações necessárias para o avanço da qualidade do
ensino público.
Objetivos:
− Envolver, comprometer e responsabilizar todos os segmentos da escola na
construção de uma educação transformadora, cidadã e socialmente
responsável;
− Revelar a totalidade da realidade escolar e educacional;
− Fornecer subsídios para a reorientação das políticas educacionais e
atualização do Projeto Político-Pedagógico da escola;
− Superar as resistências e desmistificar o caráter de avaliação, criando um
movimento emancipatório, formativo e educativo, centrada na formação
humana e na construção da cidadania.
3.5 - Análise dos aspectos que demandam atenção especial:
− Processo ensino-aprendizagem;
− Formação continuada de Professores, Direção e Equipe Pedagógica;
− Gestão Pedagógica inovadora ( questões relativas ao processo de
ensino/aprendizagem, como o currículo e as práticas pedagógicas );
− Gestão participativa;
− Dimensão administrativa e humana ( questões de infra-estrutura e
pessoal ).
3.6 - Descrição de ações com identificação de responsáveis:
O Colégio ao organizar, e planejar o saber deverá respeitar a
realidade do educando como ponto de partida, para que o processo educativo
se efetive levando em consideração que o ponto de chegada deverá ser igual
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para todos, ou seja, a compreensão da realidade mais ampla.
Acompanhando o desenvolvimento do aprendizado e da proposta
pedagógica, os professores juntamente com o corpo técnico-administrativo e
pedagógico farão um trabalho de equipe, com uma linha comum de ação, onde
o processo de avaliação deverão ser contínuo e permanente, atendendo as
novas exigências, que prevê avaliação não como algo que possa medir o que o
aluno sabe, mas sim um processo que o auxilie a derrubar os entraves que
dificultam a sua aprendizagem, aprendendo a aprender, para
consequentemente construir novos conhecimentos.
Através de uma gestão participativa, o diretor deverá exercer
uma forte liderança em seu meio, passando de líder-educador a líder-
administrador, respeitando os valores éticos, de maneira emocionalmente
equilibrada, com inteligência, sensibilidade e criatividade, desenvolvendo um
ambiente propício para atingir os objetivos da escola.
Bibliografia
− Lei nº 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional
− Compreender e Transformar o Ensino: J. Gimeneo Sacristan e A.I. Pérez
Gómez
− Projeto Político Pedagógico: Ilma Passos Veiga
− A escola e a construção da cidadania: Antonio Joaquim Severino
− Indagações sobre currículo: Plano de Desenvolvimento da Educação
− Uma Bibliografia – Paulo Freire e Moacir Gadotti
− Autonomia da Escola – princípios e propostas: Moacir Gadotti e José E.
Romão
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