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5/25/2018 Relatorio de Aplicacao
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O idioma comum da quali-dade para a indstria txtil
Textile Technology / Janeiro 2013 / SP-668
USTERSTATISTICSRelatrio de Aplicao
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
2 (48) USTERSTATISTICS
Editorial teamThomas NasiouGabriela Peters
Review teamDr. Geoffrey ScottRichard FurterSandra Meier
Direitos de autor 2012 pertencentes Uster Technologies AG. Todos os direitosreservados.
As informaes includas no presente documento no so vinculativas. O fornece-dor reserva-se o direito de modificar os produtos a qualquer momento. expres-samente excluda qualquer responsabilidade do fornecedor pelos danos resul-tantes de eventuais discrepncias entre o presente documento e as caractersticasdos produtos.
veronesi\TT\Application Reports\USTER Statistics\ SP-668_O idioma comum da qualidade para a indstria txtil
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
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Contents
1 Introduo ........................................................................................................................... 41.1 Mltiplas vantagens para produtores de fios......................................................................... 51.2 O idioma da qualidade e como otimizar os custos ................................................................ 51.3 Destaques das USTERSTATISTICS 2013......................................................................... 62 Histria ................................................................................................................................ 73 Papel e importncia das USTERSTATISTICS.............................................................. 103.1 O que so pontos de referncia?........................................................................................ 113.2 Vantagens para os produtores de fios ................................................................................ 113.3
Vantagens para os utilizadores de fios ............................................................................... 13
3.4 Vantagens para fabricantes de mquinas ........................................................................... 174 Interpretao das USTERSTATISTICS que s igni ficam os nveis? .......................... 185 Interpretao das USTERSTATISTICS a perspeti va das apl icaes txteis .......... 195.1 Regularidade do fio e aspeto do tecido............................................................................... 205.2 Pilosidade do fio e tecido com pilling .................................................................................. 255.3 Imperfeies e aspeto do tecido ......................................................................................... 265.4 Teor de fibra curta e residuo de penteadeira ...................................................................... 285.5 Propriedades de resistncia trao do fio e quebras durante a tecelagem ...................... 296 Interpretao das USTERSTATISTICS a ligao entre os diferentes nveis e o
preo do fio ....................................................................................................................... 327 Por que motivo as USTERSTATISTICSs so vlidas com inst rumentos
USTER............................................................................................................................. 368 USTERSTATISTICSe Total Testing .......................................................................... 399 Alguns factos sobre as USTERSTATISTICS 2013....................................................... 409.1 Como as USTER
STATISTICS 2013so geradas ............................................................ 409.2 mbito das USTERSTATISTICS 2013 novidades......................................................... 419.2.1 USTERCLASSIMAT 5..................................................................................................... 429.2.2 USTERZWEIGLE HL400................................................................................................. 429.2.3 Novos estilos de fios........................................................................................................... 439.2.4 Novos parmetros de fio .................................................................................................... 449.2.5 Materiais novos .................................................................................................................. 449.2.6 Captulos novos .................................................................................................................. 4510 Concluses ....................................................................................................................... 46
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1 Introduo
A mais recente edio das referncias unicas de qualidade USTER
STATISTICS d continuidade longa histria do servio prestado pelaUSTER indstria txtil. Ao longo dos ltimos 55 anos, as USTER STATISTICSconquistaram um estatuto lendrio junto ao setor txtil, sendoo seu valor mais importante do que nunca no ambiente comercialglobalizado, hoje e no futuro.
As USTER STATISTICS 2013 sublinham as suas vantagens como umfator de sucesso vital para empresas txteis, proporcionando uma lnguacomum para definir fatores de qualidade precisos ao longo de toda acadeia de produo. Para produtores de fios, compradores e retalhistas, asUSTERSTATISTICSconstituem a base tanto para as transaes como
para a melhoria da qualidade do setor. As empresas de fiao podemconfiar que as USTERSTATISTICSbalizam uma melhor competitividade,disciplinas de qualidade otimizadas em termos de custos e a anulao derefugos e reclamaes onerosas. No mbito abrangente do conceito deTotal Testing desenvolvido pela USTER, as empresas de fiao podemplanejar um crescimento comercial sustentvel e rentabilidade, sabendoque as referncias das USTERSTATISTICSgarantem a sua sintonia comas tendncias e os padres mundiais.
Fig. 1
USTERSTATISTICS
para fios 100% CO
cardados, entre 1964
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Fig. 2
USTERSTATISTICS
para fios 100% CO carda-
dos 2013
1.1 Mltip las vantagens para produtores de fios
Os produtores de fios tiram proveito, de vrias formas, das USTERSTATISTICS. Por exemplo, com as USTER STATISTICS, uma fiaopode, de uma forma simples, definir os seus prprios objetivos dequalidade quer use o CD ou a verso em linha (www.uster.com) com oauxlio dos parmetros de qualidade correlativos integrais. As empresas defiao devem tambm comparar objetivamente o desempenho interno comas boas prticas globais. Com o apoio das USTER STATISTICS, asfiaes podem identificar lacunas de desempenho e localizar osindicadores chave de performance para a otimizao do processo deproduo.
Alm disso, as USTER STATISTICS permitem s empresas de fiaomelhorar as suas posies competitivas, possibilitando a descrio dos fiosde uma forma completamente objetiva, fundamentada com parmetrosreais. A qualidade dos fios testados em equipamento USTER passvelde ser provada, graas comparao direta com as USTERSTATISTICS. Estes dados proporcionam fiao uma descrio factual daqualidade, que pode ser usada em caso de reclamao. Alm demelhorarem a posio competitiva da fiao, tambm proporcionam uma
mensagem positiva em termos de marketing.
1.2 O idioma da qualidade e como otimizar os custos
evidente que a globalizao alterou bastante os canais comerciais daindstria txtil nos ltimos 20 anos. Em muitos casos, deixaram de existirrelaes pessoais entre fornecedores e compradores. Frequentemente, osprodutos como o fio e o tecido so comercializados em mercados spot,pelo que a qualidade no pode depender de um aperto de mo firme ou do
toque experiente do material. No raras vezes, esta mudana acarretou adeteriorao grave da qualidade do vesturio e de outros produtos txteis.
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As USTERSTATISTICS permitem que todos os membros da cadeia defornecimento falem o idioma global da qualidade, que no requer traduoe bem compreendido por todos.
Os produtores de fios podem criar parmetros de referncia, otimizar osseus processos de produo e provar objetivamente a qualidade do quevendem.
Os compradores de fio esto plenamente cientes do que esto a comprar eusufruem de uma indicao clara do que esperar aquando doprocessamento do fio ou do aspecto do tecido acabado.
Os retalhistas podem otimizar os custos da sua cadeia de fornecimento,definindo as suas necessidades especficas em conformidade com osvalores orados, comparar fios de fornecedores diferentes e classific-losem grupos de qualidade.
1.3 Destaques das USTERSTATISTICS 2013
As novas USTERSTATISTICS 2013sero apreciadas, em particular, porprodutores e compradores como um idioma comum da qualidade.
As USTER STATISTICS atualizadas com parmetros novos como ovalor S3 j estabelecido, medido pelo USTER ZWEIGLE HL400, e os
novos padres de classificao como, por exemplo, outliers e uma melhordeteo de defeitos (classificados pelo USTER CLASSIMAT 5), criaronovos pontos de referncia.
Outro destaque das USTER STATISTICS 2013 o fato de refletirem aproduo mundial da forma mais representativa. O perfil geogrfico globaldo material testado foi concebido para corresponder situao real daproduo txtil, pelo que as USTERSTATISTICS 2013 nunca foram topertinentes.
As USTERSTATISTICS 2013so compostas por 82 captulos, incluindo
estatsticas adicionais para fios torcidos. A seco de processamento defibra foi alargada, contendo mais grficos. Foi criado um captulo novosobre o processamento de fios, o qual demonstra as correlaes entrebobinas e cones.
A edio de 2013 continuar a ser o instrumento essencial para compararparmetros chave ao longo de toda a cadeia de valor, desde a fibra, fita emecha at ao fio acabado e muito mais, continuando a proporcionar sempresas de tecelagem e de tricotagem, comerciantes de fios e retalhistaso enquadramento essencial para especificar e obter a qualidade de quenecessitam.
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Fig. 3
O novo USTER
CLASSIMAT 5
As USTERSTATISTICS 2013esto disponveis atravs do stio Web daUSTER, em CD e em todos os instrumentos de laboratrio USTER.
Fig. 4
O novo USTER
ZWEIGLE HL400
2 Histria
Durante aproximadamente 150 anos, at aos anos 50, a indstria txtildispunha apenas de alguns instrumentos muito simples para medir a
qualidade de fibras e fios. A introduo do primeiro dispositivo de teste deregularidade em 1948 provocou uma revoluo na rea.
O primeiro parmetro de qualidade medido (alm do diagrama de massa)foi o U%, o valor estatstico que representa a variao percentual de umfio. Este nmero foi muito til para entender a regularidade dos fios, dadoque, na prtica, estabeleceu um sistema de controlo de qualidadeespecfico de cada fiao.
Ainda assim, no era possvel comparar o nvel de qualidade de umafiao com o de outra. Foi esta necessidade que conduziu aodesenvolvimento dos primeiros parmetros de referncia na indstria txtil.
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O primeiro artigo interno sobre padres foi escrito em 1949 e as primeirastabelas que abrangiam a banda completa de regularidade medida pelodispositivo de teste de regularidade foram publicadas em 1957 pela revista
txtil alem Melliand.
Nessa altura, os parmetros de referncia foram designados USTERSTANDARDS e os nmeros sobre a qualidade foram classificados embom-mdio-mau. Esta classificao no foi aceite por todos, sobretudopelas fiaes que produziam m qualidade de acordo com os USTERSTANDARDS.
Foi ento que a USTERdecidiu mudar o conceito, criando parmetros dereferncia grficos denominados USTERSTATISTICS. Desta forma, cadafiao podia comparar a sua qualidade com a de outras fiaes eposicionar-se sem classificaes como bom-mdio-mau. A primeirapublicao no novo formato foi em 1964, usando nomogramas e linhas depercentil, tal como hoje.
Ao longo destes anos, as USTER STATISTICS deram provas deconstiturem uma excelente ferramenta, sendo utilizadas por empresas defiao, professores universitrios e estudantes, instituies deinvestigao, fabricantes de maquinaria, comerciantes de fios, empresasde tricotagem, tecelagens e retalhistas todos estes procurandocompreender as caractersticas de qualidade e definir especificaes aolongo da cadeia de valor txtil.
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Fig. 5 Cronologia das edies das USTERSTATISTICS
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3 Papel e importncia das USTERSTATISTICS
O papel das USTER STATISTICS nos anos subsequentes sua
introduo foi vital, por muitos motivos e para utilizadores distintos, comoforma de acrescentar valor. Contudo, o esprito dos pioneiros das USTERSTATISTICS no mudou: Comparar o nvel de qualidade de umaempresa de fiao com o de outra ainda a principal motivao paratodas as edies das USTERSTATISTICSat data.
Nos progressos j mencionados que afetaram as empresas de fiao, ocontrolo de qualidade tinha um papel fundamental: o progresso seriaimpossvel sem medir e comparar a qualidade em cada fase de produo ecom cada configurao distinta das empresas de fiao.
Os principais utilizadores das USTER
STATISTICSso os produtores eos utilizadores de fios e os fabricantes de maquinaria. Resumidamente, opapel das USTERSTATISTICSpara cada um destes (tabela 1):
Para os pro-dutores de fios
Definir indicadores chave de desempenho para oprocesso de fiao
Atingir a excelncia operacional
Especificar e comunicar a qualidade objetivamente
Garantir a qualidade do fio produzido e vendido
Tabela 1
Sumrio do papel das
USTERSTATISTICS
para diversos grupos de
utilizadores
Para os utiliza-dores de fios
Especificar a qualidade necessria (perfil de quali-dade)
Selecionar fios com a qualidade adequada
Otimizar o portflio dos produtores de fios
Pagar o preo justo pela qualidade certa
Para os fabri-cantes de mqui-nas
Desenvolver maquinaria de fiao que atinja tantoobjetivos de produo como de qualidade
Desenvolver os componentes de fiao certos
Desenvolver planos de manuteno adequados
Relacionar produtividade e qualidade
Como vantagem transversal, o papel das USTER STATISTICS foi, eser adicionar clareza a uma questo crtica na cadeia de valor txtil:
Desenvolver uma forma aceitvel e comum de avaliar e compreender
o nvel de qualidade dos fios comercializados.
As pginas seguintes incluem uma explicao pormenorizada dasvantagens especficas das USTER STATISTICS para cada grupo deutilizadores.
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3.1 O que so pontos de referncia?
Por definio, pontos de referncia ou benchmarks so padres, ou um
conjunto de padres, utilizados como parmetros para avaliar o nvel dequalidade ou desempenho. Podem ser retirados da prpria experincia daempresa, da experincia de outras empresas do ramo ou de requisitoslegais como, por exemplo, regulamentos ambientais. Em quase todos osramos, os benchmarks esto estabelecidos e so conhecidos.
O conceito conhecido por benchmarking de boas prticas oubenchmarking de processos usado em gesto estratgica para avaliaro desempenho de diversos aspetos dos processos de uma empresa emrelao com as boas prticas dos processos de outras empresas,normalmente dentro de um grupo de pares, visando a comparao. Estapermite, depois, que a empresa desenvolva melhorias ou adapte boasprticas especficas, normalmente com o objetivo de melhorar algumaspeto do desempenho. O benchmarking pode ser um evento isolado,mas costuma ser tratado como um processo contnuo em que as empresasprocuram melhorar as suas prticas.
Nos txteis, e especificamente na rea do processamento de fibra paratecido, as USTER STATISTICS nicas representam um estudoabrangente de materiais txteis produzidos em todo o mundo. Na sualonga histria, desde os primeiros USTER STANDARDS em 1957, asUSTER STATISTICS foram aceites em toda a cadeia de fornecimentotxtil como uma ferramenta de benchmarking de processos e como
padres com autoridade para a avaliao da qualidade dos materiaistxteis.
3.2 Vantagens para os produtores de fios
Para as empresas de fiao, essencial comparar objetivamente odesempenho interno com as boas prticas globais. Com o auxlio dasUSTER STATISTICS, a empresa de fiao pode identificar lacunas dedesempenho. Os parmetros podem ser utilizados facilmente como
indicadores chave de desempenho para a otimizao do processo defiao.
A qualidade do fio produzido ao longo dos ltimos 60 anos melhorousignificativamente. O grfico que se segue demonstra o quo caracterstica esta melhoria (Fig. 6).
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Fig. 6
Desenvolvimento a longo
prazo da qualidade do fio
Ao mesmo tempo, em termos de produtividade, o nmero de posies deproduo por quilo de fio produzido foi reduzido significativamente.
Gerir esta maior produtividade e melhor qualidade tornou-se maiscomplexo e foi conseguido graas:
melhoria da tecnologia da mquina de fiao
introduo de materiais e boas prticas melhores, sobretudo na
manuteno de mquinas seleo e o uso ptimal das materis primas disponveis
Todos estes se tornaram possveis e produziram os resultados esperadosdada a existncia e o desenvolvimento contnuo de sistemas e ferramentasde controlo de qualidade, auxiliados pela disponibilidade de mtodos deteste adequados, pontos de referncia aceites e prticas fiveis demelhoria. Para mais informaes e pormenores, consultar o USTERNEWS BULLETIN No. 39 (Quality management in a spinning milL Gesto de qualidade numa empresa de fiao). As USTERSTATISTICSforam um elemento vital nesta evoluo.
As USTER STATISTICS tambm podem ser usadas para orientar aempresa de fiao no sentido da excelncia operacional. Isto implica, almde melhorar a qualidade do processo de fiao e dos produtos fabricados,registar os custos associados e aprender com o que as outras fiaesatingiram.
A seleo do multiplicador de toro de fio, a definio do residuo dapenteadeira ptimal e a determinao de limites ideais de purga de fiosso alguns exemplos de escolhas que afetam a qualidade e o custo daproduo de fios (Fig. 7).
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Fig. 7
USTERSTATISTICS
baseadas no processo de
produo
Outra vantagem para a fiao a melhoria da sua posio competitiva,uma vez que as USTER STATISTICSpermitem s empresas de fiaodeclarar objetivamente a qualidade que produzem e vendem. As empresasde fiao so capazes de provar os nveis de qualidade do fio testado emequipamento USTER graas comparao direta com as USTER
STATISTICS. Estes dados proporcionam s fiaes fatos objetivos sobre aqualidade para o caso de reclamao.
Hoje, os consumidores so mais sensveis e as empresas de fiaoenfrentam maiores desafios em termos de qualidade relativamente squestes de contaminao por fibras estranhas, defeitos pertubadoresremanescentes, barramento, roturas de fios de urdume, aspeto irregulardos tecidos etc. Estas so apenas algumas das causas das reclamaesmais frequentes nas fiaes. Evidentemente, impossvel determinar onvel de qualidade certo sem um ponto de referncia acordado e aceite.
3.3 Vantagens para os util izadores de fios
Como j foi mencionado, a mudana vivida por este ramo devido globalizao foi dramtica. Na comercializao de fios, tal implicou odesaparecimento das relaes pessoais entre fornecedores ecompradores. Os custos de produo so muito mais elevados e um ououtro fornecedor conhecido j fechou as portas. Alm disso, a moda mudarapidamente, so necessrios fornecimentos rpidos e os custos dequalidade em todos os nveis da cadeia de fornecimento aumentaram.
Muitas vezes, estas mudanas provocaram a deteriorao substancial daqualidade das peas de vesturio e de outros bens txteis, o que, paramuitos retalhistas, se repercutiu negativamente nos resultadosoperacionais devido a reclamaes recebidas ou porque os clientesinsatisfeitos no regressaram.
Uma das formas mais eficazes de controlar os custos de qualidade maiselevados e as implicaes relacionadas proporcionar uma especificaoem termos de qualidade para fios ou tecidos. Os principais retalhistasoptaram por esta via e j podem observar os resultados. As USTERSTATISTICS foram essenciais para esta abordagem, permitindo aos
retalhistas familiarizarem-se com parmetros de qualidade importantes, demodo a poderem precisar as suas necessidades.
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O aumento do custo de qualidade pode ser provocada pela seleoincorreta do fio para um determinado artigo, mas tambm pelo fracodesempenho do fio. As USTERSTATISTICScostumam ser usadas para
prever a qualidade do tecido a tempo para evitar custos adicionaiselevados devido a segunda qualidade.
Nas Fig. 8,Fig. 9 and Fig. 10, encontram-se alguns exemplos de proble-mas com tecidos devido fraca qualidade dos fios, que podiam ter sidoevitados recorrendo s especificaes de qualidade baseadas nasUSTERSTATISTICS.
Fig. 8 Tecidos de malha com pilling fabricados com fios de elevada pilosidade
Fig. 9 Tecidos de malha fabricados com fios com
elevado CVm
semelhana destes exemplos, h muitos outros defeitos perturbadores.Para mais exemplos, consultar o USTER NEWS BULLETIN No. 47(Origins of fabric defects and the ways to reduce them Origens dosdefeitos dos tecidos e formas de os reduzir). Uma melhor especificao doproduto a produzir uma ferramenta crtica para evitar estas falhas.
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Muitos retalhistas concluram que o seu sistema existente de encomendade peas de vesturio no era suficiente para garantir a produo deprodutos finais de qualidade constante. Tendo em vista esta constncia,
comearam a especificar os produtos de cada processo na sua cadeia defornecimento.
Contudo, os utilizadores de fios podero no necessariamentecompreender a qualidade da mesma forma que os produtores de fios, oque cria um grande obstculo comunicao.
Fig. 10
Simulao de tecido de
malha fabricado em fio
com imperfeies
graves
As USTER STATISTICS construam uma ponte entre produtores e
utilizadores de fios, permitindo-lhes falar sobre qualidade de uma formacompreendida por todos. Esta prtica , hoje, comummente aceite porfabricantes, comerciantes e processadores de fios.
Fig. 11 Ilustra o princpio da definio de um perfil de qualidade do fio.
Fig. 11
Ilustra o princpio da
definio de um perfil de
qualidade do fio
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16 (48) USTERSTATISTICS
Muitas empresas de fiao, tecelagem e tricotagem, bem como retalhistas,formularam requisitos de qualidade nos chamados perfis de qualidade dofio, baseados nas USTER STATISTICS. A experincia determinou os
nveis de qualidade adequados para cada aplicao.
Tabela 2 mostra uma especificao pormenorizada o perfil do fio de umfio de tecelagem. As caractersticas de qualidade esto relacionadas comas USTER STATISTICS. A coluna do USTER STATISTICS Percentile(USPTM Percentil das USTERSTATISTICS) indica que o retalhista temrequisitos mais elevados em termos de tenacidade e alongamento, dadoque o fio ser usado para tecelagem. Saliente-se que, neste exemplo, osrequisitos de pilosidade so elevados devido ao processo utilizado.
Tabela 2
Extrato de um perfil de fio
tpico. Este exemplo es-
pecfico para um fio de
anel de 100% algodopenteado, para tecer um
determinado artigo
O perfil do fio a base ideal para a discusso com o respetivo produtor. Operfil do fio pode ser definido em pormenor aps a anlise dos requisitosdo retalhista e do desempenho do fornecedor de fios. O perfil pode carecerde reviso aps o primeiro ou o segundo ano de implementao.
O processo de especificao da qualidade do fio e de interligao com oproduto final serve automaticamente para otimizar o portflio do fornecedorrelacionado com o retalhista ou o utilizador de fios.
Material Cotton, 100%
Spinning Technology ring, combed, cone, weaving
Count (Ne) 48.0
Profile key ----
Profile Quality Level 1A: New Style
Parameter Unit Description USP range Value range
Count Variation - USTERTESTER
Count deviation % +/-2.0
CVcb % Coefficient of variation of count between 25% - 50% 1.0 - 1.4
Mass Variation - USTERTESTER
CVm % Coefficient of variation of mass 25% - 50% 12.3 - 13.4
Imperfections - USTERTESTER
Thin -50% 1/1000m Thin places per 1000 m 25% - 30% 3 - 3
Thick + 50% 1/1000m Thick places per 1000 m 25% - 30% 24 - 27
Neps + 140% 1/1000m Neps per 1000 m 25% - 30% 324 - 350
Neps + 200% 1/1000m Neps per 1000 m 25% - 30% 59 - 64
Hairiness - USTERTESTER
H Hairiness 5% - 25% 3.8 - 4.2
Diameter Variation - USTERTESTER
CV2D % Coefficient of variation 20% - 30% 13.4 - 13.8
Tensile Properties - USTERTENSORAPID
RH cN/tex Breaking tenacity 5% - 20% 24.6 - 26.8
EH % Breaking elongation 5% - 20% 6.0 - 6.4
Tensile Properties - USTERTENSOJET
RH cN/tex Breaking tenacity 5% - 20% 26.9 - 29.0
EH % Breaking elongation 5% - 20% 5.7 - 6.1
Twist Properties - USTERZWEIGLE TWIST TESTER
Twist direction Z
Tm T/m Twist 5% - 10% 968 - 980CVTm % Coefficient of variation of twist 5% - 10% 2.5 - 2.7
Yarn Quality Profile
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USTERSTATISTICS 17 (48)
Nem todas as empresas de fiao proporcionam a mesma qualidade, mas,com perfis de fios, o fio de cada fiao pode ser selecionado pelo utilizadorpara determinados artigos. Esta transparncia apresenta vantagens,
nomeadamente: Gesto mais fcil para fornecedores de fios
Otimizao da especializao para empresas de fiao e utiliza-dores de fios
Pagamento do preo justo pelo fio certo
O ltimo factor, apesar de aparentemente simples, bastante complexo naprtica. Em vrios casos, o retalhista usou uma ampla variedade dequalidades de fornecedores diferentes para produzir o mesmo produtofinal, pagando o mesmo preo por todos!
3.4 Vantagens para fabricantes de mquinas
Os fabricantes de mquinas txteis usaram as USTER STATISTICSdesde o incio como um ponto de referncia para avaliar o impacto dosseus progressos na tecnologia de mquinas, componentes e sistemas.Apesar do fato de o desempenho de uma mquina em termos deprodutividade e eficincia poder ser facilmente expresso em nmerosabsolutos, as USTER STATISTICS so usadas quando necessrioexaminar os aspetos qualitativos do desempenho.
As USTER STATISTICS so tambm aplicveis quando os fabricantesoferecem a garantia de desempenho das suas mquinas. Muitas vezes, nocontrato entre o fabricante da mquina e a empresa de fiao, soespecificados os valores dos percentis das USTER STATISTICS. Estesdependem do tipo de mquina: por exemplo, com uma nova carda, o nvelde nep na fita ser definido como um dos critrios de garantia.
Tambm se podem aplicar requisitos para a utilizao de fibra: porexemplo, com um comprimento de fibra de >25% e um nvel de nep
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18 (48) USTERSTATISTICS
4 Interpretao das USTERSTATISTICSque significam os nveis?
Como j foi referido, a forma como as USTERSTATISTICSdescrevem osnveis diferentes de qualidade mudou desde as primeiras edies.
No incio, a qualidade do fio era classificada em trs grupos distintos: bom,mdio e mau. A indstria tinha dificuldade em aceitar esse sistema,sobretudo as unidades classificadas de produtoras de m qualidade. Naverdade, era um sistema injusto. Foi esse o fator desencadeador que noslevou a mudar o mtodo de classificao para o atual.
Hoje, usamos grficos (introduzidos originalmente como nomogramas)com curvas de percentil. Estas representaes grficas cumulativas
indicam estatisticamente a proporo (em percentagem, denominadaUSTERSTATISTICSPercentile ou USPTM) em que os fios esto acima ouabaixo de um determinado valor. Este mtodo no caracteriza diretamenteos nveis de qualidade dos fios, mas permite aos utilizadores comparar asua prpria qualidade com um valor de referncia global.
A linha de limite de 5% significa que 5% das empresas de fiao produzemfio com a mesma qualidade ou melhor (para a respectiva caracterstica dequalidade). O mesmo se aplica s outras linhas limite: 25%, 50%, 75% e95%.
Fig. 12
Grfico USTER
STATISTICS
No exemplo supra (fFig. 122), vemos que, para um fio de algodopenteado, 20 tex (Ne 30), o CVmda maioria da produo mundial se situaentre 10,7% (linha dos 5%) e 14,1% (linha dos 95%).
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USTERSTATISTICS 19 (48)
A curva do percentil dos 50%, normalmente designada linha dos 50%,corresponde mediana. Em termos gerais, a mediana o nmero mdioquando as medies num conjunto de dados so dispostas por ordem
ascendente (ou descendente). Portanto, 50% das observaes excederameste valor e as restantes 50% esto abaixo do mesmo.
Para uma explicao detalhada de como navegar e utilizar os diversoselementos das USTERSTATISTICS, consultar a nossa pgina na Web ouna verso em CD, em Easy User Guide (Guia Fcil do Utilizador).
5 Interpretao das USTERSTATISTICSa perspetiva das aplicaes txteis
Uma empresa de fiao moderna testa fios por trs grandes motivos.
Em primeiro lugar, no contexto de um sistema de controle de qualidade decircuito fechado, a empresa de fiao deve averiguar que erros em quefases do processamento afetam a qualidade final do fio, tomar as medidasadequadas para eliminar os, atravs de testes posteriores, garantir que osresultados so os esperados.
Em segundo lugar, a empresa de fiao necessita de informaoantecipadamente sobre o comportamento do fio nos processossubsequentes, isto , no urdume, no dimensionamento, na tecelagem, natricotagem etc. Com este conhecimento, os processos posteriores aos dafiao podem ser adaptados em conformidade, no sentido de minimizar orisco de falhas ou de selecionar os melhores mtodos e materiais paraprocessar o fio.
Em terceiro lugar, a empresa de fiao precisa determinar na medida dopossvel, com base nos resultados dos testes no fio, a estrutura final dotecido.
A terceira tarefa a mais difcil por ser impossvel definir regras oudiretivas gerais, devido influncia decisiva das fases subsequentes do
processamento do fio. Alm disso, a estrutura do tecido, a contagem defios na trama e no urdume o nmero de passadas e roturas de fios e aestrutura da malha so variveis que afetam o aspeto do tecido. De formasemelhante, os processos de tingimento e acabamento tambm tm umgrande impacto no aspeto do tecido.
Contudo, est provado que testar algumas das caractersticas fsicas maisimportantes de um fio pode dar uma boa indicao do aspeto do tecidoacabado. Por exemplo, um fio muito irregular nunca pode resultar numtecido perfeito, pelo menos no que diz respeito ao aspeto.
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
20 (48) USTERSTATISTICS
As pginas que se seguem mostram exemplos prticos que sublinham arelao entre nveis de qualidade distintos e nveis diferentes das USTERSTATISTICS. Os exemplos abrangem a qualidade do fio, os produtos
preparatrios na fiao e a sua influncia na qualidade final.
Para cada exemplo, existe uma tabela com os dados relativos qualidademedida com os instrumentos de laboratrios e os valores USTERSTATISTICSdemonstrados como USPTM13.
USPTM 13 = USTERSTATISTICSPercentile 2013
Finalmente, as fotografias mostram os tecidos feitos a partir desses fios.
5.1 Regularidade do fio e aspeto do tecido
Foram realizados inmeros estudos e ensaios no sentido de relacionar oaspeto do tecido com a regularidade do fio. Como referido, o impacto dosprocessos de fios e tecidos supera qualquer influncia da qualidade do fio.Para evitar o risco de perder a noo das causas na origem das diferenasdo aspeto do tecido, comparmos apenas a influncia de fios de nveis dequalidade diferentes das USTER STATISTICS, excluindo qualquerinfluncia da mquina de tricotagem ou tecelagem.
O parmetro mais importante que afeta o aspeto do tecido a regularidade
do fio. Nas novas USTERSTATISTICS, adicionmos valores de CVmparacomprimentos de corte mais compridos (1 m, 3 m e 10 m) aos dadosnormais de CVm, a fim de apoiar e reforar a previso do aspeto do tecido.
Em todos os casos, vemos que os fios com CVme CVmde diversos valoresde comprimento de aproximadamente 50%, ou menores, do que o nveldas USTERSTATISTICS, em geral, demonstram um melhor aspeto emcomparao com os de 75% para cima.
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
USTERSTATISTICS 21 (48)
Exemplo 1
Fig. 13
Tecidos de malha de
diferentes qualidades
de fio de algodo 16 tex
(Ne 36)
No exemplo da fig. 13 e da tabela 3, os tecidos de malha so feitos em fiode anel 16 tex (Ne 36) 100% algodo. O tecido esquerda, fabricado apartir de fio com uma regularidade aproximada de 30% USPTM, tem ummelhor aspeto em comparao com o tecido direita, produzido com umfio de um nvel de regularidade de 95% USPTM. A tabela 4 mostra osvalores numricos dos dois fios e dos seus valores USPTM.
A comparao direta dos valores CVm destes dois fios mostra umadiferena de 18% entre si. A diferena significativa para o CVm, o que sereflete nos tecidos, tornando-os mais visveis e transparentes. Os valoresUSPTM STATISTICS ilustraram claramente que estes dois fios soconsideravelmente diferentes em termos de qualidade.
CVm
[%]
CVm1m[%]
CVm3m[%]
CVm10m[%]
Fino-50%
[1/km]
Grosso+50%[1/km]
Neps+200%[1/km]
H
Tabela 3
Resultados de qualidade
do USTERTESTER 5
fio de anel em 100% al-
godo 16 tex (Ne 36)
com CVmdiferente
Fio 1 12.6 3.1 2.3 1.9 1 33 72 5.2
USP13 30 15 20 25 5 30 52 25
Fio 2 14.9 3.7 2.9 2.2 19 148 149 4.9
USP13 95 53 55 40 >95 >95 93 15
Fio 1 Fio 2
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
22 (48) USTERSTATISTICS
Exemplo 2
Fig. 14
Tecidos de malha de
diferentes qualidades
de fio de algodo 20 tex
(Ne 30)
No exemplo da fig. 14 e daTabela 4,os tecidos de malha so feitos em fiode anel 20 tex (Ne 30) 100% algodo. O tecido esquerda, fabricado a
partir de fio com uma regularidade aproximada de 50% USPTM, tem ummelhor aspeto em comparao com o tecido direita, produzido com umfio de um nvel de regularidade de 80% USPTM.
Mais uma vez, a grande diferena no USPTM refletiu a diferena dequalidade que os tecidos reais produziram em termos de aspeto.
Exemplo 3
Os exemplos (tabela 5) em baixo consistem em dois conjuntos de fios, umcardado e um penteado. Todos os fios resultaram num tecido de jersey
simples e o seu aspeto foi avaliado.
CVm
[%]
CVm1m[%]
CVm3m[%]
CVm10m[%]
Fino-50%
[1/km]
Grosso+50%[1/km]
Neps+200%[1/km]
H
Tabela 4
Resultados de qualidade
do USTERTESTER 5
fio de anel 100% algodo
20 tex (Ne 30) com CVm
diferente
Fio 1 12.7 3.6 2.9 2.3 1 34 66 4.6
USP13 50 50 60 50 20 55 70 95 >95 95 60 90 80 5
Fio 1 Fio 2
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
USTERSTATISTICS 23 (48)
Estes exemplos so muito caractersticos porque refletem as condies domundo real e os desafios enfrentados por um gestor de aprovisionamentode uma empresa de tecelagem ou tricotagem.
30 tex (Ne 20), 100% algodo, cardado, paratricotagem, fio de anel
15 tex (Ne 40), 100% algodo, penteado, paratricotagem, fio de anel
Tabela 5 Amostras de tecidos de malha fabricadas com fios de diferentes qualidades. A coluna esquerda com fio de anel
cardado 30 tex; a coluna direita com fios de anel
CVm= 12.7%USP13 = 21%
CVm= 14.3%
USP13 = 61%
CVm= 15.6%
USP13 = 89%
CVm= 18.3%
USP13 = >95%
CVm= 16.9%
USP13 = >95%
CVm= 15.2%
USP13 = 84%
CVm= 13.8%
USP13 = 52%
CVm= 12.6%USP13 = 23%
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
24 (48) USTERSTATISTICS
Os tecidos do primeiro conjunto foram produzidos a partir de fio de anel100% algodo cardado 30 tex (Ne 20) e, para o segundo conjunto, ostecidos so fabricados em fio de anel de algodo penteado 15 tex (Ne 40).
Para fazer uma analogia realista de uso deste teste, suponhamos que umaempresa de tricotagem pediu fio para um determinado artigo um tecidode jersey simples a quatro fornecedores diferentes. A utilizao de nveisdas USTER STATISTICS como uma ferramenta de especificao daqualidade poupar muito tempo e risco, dado que a empresa conseguerelacionar a qualidade esperada do tecido com a qualidade do fio e tomaras decises certas ou ajustar os preos.
Nota para todos os exemplos
Os fios examinados e comparados em todos os casos acima mencionadosno tm variaes peridicas, que afetariam o aspeto do tecido,independentemente da prpria regularidade do fio.
Concluses
O nvel das USTER STATISTICS uma boa indicao do aspetoesperado do tecido quando se compara a regularidade da massa do fio(CVm, CVm1 m, CVm3 m, CVm10 m)
Em termos prticos, os nveis de aproximadamente 50% USP
TM
podemresultar num aspeto aceitvel dos tecidos, excluindo periodicidades.
Com estruturas de tecelagem ou malha crticas, esta limitao desloca-separa o nvel de 25%. Com estruturas de tecido menos crticas, serpossvel aceitar fios com valores que rondem a linha dos 75%. Contudo,misturar os materiais de 25% e 75% de dois fornecedores pode produzirum defeito de barramento.
No caso de fios com nveis de mais de 75%, elevado o risco deproblemas com o aspecto do tecido.
A ligao forte entre os nveis das USTERSTATISTICSCVme o aspetodo tecido decisiva.
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
USTERSTATISTICS 25 (48)
5.2 Pilosidade do fio e tecido com pilling
No exemplo que se segue, comparmos dois fios com diferentes nveis de
pilosidade.
Fig. 15 Duas amostras de fio com diferentes nveis de pilosidade e o seu aspecto numa tabua negra de fios
Fig. 16 Efeito de pilling diferente a partir de fios de pilosidade distinta
CVm% H sh S3 Tabela 6Resultados de qualidade
do USTERTESTER 5 e
USTERZWEIGLE
HL400 fio 100% al-
godo rotor OE 49 tex
(Ne 12) com pilosidade
diferente
Fio 1 12.06 5.66 1.61 363
USP13 5 40 30 75
Fio 2 12.39 7.71 1.83 594
USP13 25 95 70 >95
Fio 1 Fio 2
Fio 1 Fio 2
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26 (48) USTERSTATISTICS
A Fig. 15 e Tabela 6 mostram dois fios, ambos 49 tex (Ne 12) 100%algodo, de fiao OE, mas com diferenas substanciais em termos depilosidade. Como patente nas fotografias dos fios, as diferenas de
pilosidade so facilmente visveis, o que resulta em diferenas em termosde pilling nos tecidos fabricados.Fig. 15 16 mostra um exemplo de doisfios com nveis diferentes de pilosidade e de criao de pilling.
Sublinhamos igualmente que estas diferenas em termos de pilosidadeso uma indicao contra a mistura dos fios, por provocarem um tecidocom barramento.
ConclusoObservmos que os fios com nveis de pilosidade iguais e superiores a80% tm uma tendncia muito mais elevada para o efeito de pilling emcomparao com fios de pilosidade igual e inferior a 40%.
Mencione-se igualmente que os fios com maiores nveis de pilosidadecostumam gerar mais sujeira na mquina de tricotar, afetando odesempenho devido s paradas e s avarias, bem como defeitos notecido.
5.3 Imperfeies e aspeto do tecido
Em termos de imperfeies, comparmos a influncia de fios comdiferentes nveis de nep em tecidos. Em tecidos, a segunda caractersticamais importante do fio, depois da tenacidade, o nvel de nep, dado queeste prejudica o aspeto do tecido.
Exemplo 1
Neste exemplo, comparmos os tecidos de dois fios, ambos 100% algodo10 tex (Ne 60) com diferentes nveis de imperfeies e neps.
Fig. 17 Amostras de tecidos de diferentes qualidades de fio 100% algodo 10 tex (Ne 60). Os nveis mais elevados de
neps no fio 2 tm um impacto direto no aspeto do tecido, resultando num tecido com neps caracterizado pela
ocorrncia de pequenas manchas pertubadoras
Fio 2Fio 1
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USTERSTATISTICS 27 (48)
Exemplo 2
Neste exemplo, comparmos os tecidos de dois fios, ambos 100% algodo7 tex (Ne 80) com diferentes nveis de imperfeio e nep.
Fig. 18 Amostras de tecidos de diferentes qualidades de fio 100% algodo 7 tex (Ne 80). Os nveis mais elevados de
neps no fio 2 tm um impacto direto no aspeto do tecido, resultando num tecido com neps caracterizado pela
ocorrncia de pequenas manchas pertubadoras
Concluso
Observmos que os fios com nveis das USTERSTATISTICSpara nepsiguais ou superiores a 75% tendem a produzir um tecido com uma maparncia. Este problema ainda mais grave com fios finos e fios
compactos, devido sua estrutura mais fina e mais regular.
CVm
[%]
CVm1m[%]
CVm3m[%]
CVm10m[%]
Fino-50%
[1/km]
Grosso+50%[1/km]
Neps+200%[1/km]
Tabela 7
Resultados de qualidade do
USTERTESTER 5 fio
de anel 100% algodo 10
tex (Ne 60) com diferentes
nveis de nep
Fio 1 13.9 3.9 3.1 2.4 10 40 65
USP13 30 50 75 50 30 25 25
Fio 2 13.9 4.6 3.6 2.9 13 60 170
USP13 30 95 95 95 50 50 90
CVm
[%]
CVm1m[%]
CVm3m[%]
CVm10m[%]
Fino-50%
[1/km]
Grosso+50%[1/km]
Neps+200%[1/km] Tabela 8
Resultados de qualidade
do USTERTESTER 5 fio de anel 100% algodo
7 tex (Ne 80) com dife-
rentes nveis de imper-
feio e nep.
Fio 1 14.3 3.6 2.6 2.1 23 51 87
USP13 30 25 45 30 30 5 26
Fio 2 13.9 3.9 3.0 2.5 9 78 227
USP13 10 50 65 70
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28 (48) USTERSTATISTICS
A ligao entre o aspeto do tecido e os nveis das USTER STATISTICSmuito forte e, sem dvida, uma indicao no sentido de distinguir eclassificar fios em diferentes categorias tendo em mente a qualidade do
tecido.
5.4 Teor de fibra curta e residuo de penteadeira
As USTERSTATISTICSincluem valores de referncia para o teor de fibracurta em fitas de diversas fases do processamento do algodo, tal comomedido com o USTERAFIS. Estes valores so muito importantes para aempresa de fiao por estarem relacionados com o factor de custo equalidade mais importante da fiao de fios penteados: o residuo depenteadeira.
Foram realizados diversos estudos e ensaios que ligam a medio do teorde fibra curta ao residuo de penteadeira e ao seu impacto sobre aqualidade do fio e do tecido resultante. No ensaio abaixo exibido,examinamos fios produzidos de fitas que consistem em fibras curtas denveis diferentes das USTERSTATISTICS. No final, os fios deram origema tecidos de jersey simples.
O material que utilizmos foi algodo com Micronaire de 4.2, resistncia dafibra de 31 cN/tex, uniformidade do comprimento de 82%, comprimento de29,4 mm e 300 neps por grama. Depois, o algodo foi penteado com trs
nveis diferentes deo resduo de penteadeira e a fita penteada foiprocessada em trs linhas paralelas que fiaram um fio 15 tex (Ne 40).
Teste 1 Teste 2 Teste 3
Tabela 9Resultados dos dados
sobre a qualidade do
USTERAFIS e do
USTERTESTER 5
das fitas e dos fios
produzidos com trs
nveis diferentes de
residuo de penteadei-
ra
Residuo depenteadeira
[%]15.4 17.5 19.7
SFC(n) ) fi ta penteada[%] 12.1 10.1 8.9
USP13 75 40 25
Fio CVm[%] 13 12.1 11.9
USP13 30 5 >5
Fio fino -50%[/km] 0 0 0
USP13 >5 >5 >5
Fio grosso +50%[/km] 38 21 16
USP13 25 >5 >5
Neps no f io +200%[/km] 124 93 86
USP13 75 55 50
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
USTERSTATISTICS 29 (48)
Fig. 19 Tecidos de malha de diferentes qualidades de fio de algodo 15 tex (Ne 40)
Concluso
No exemplo acima demonstrado, podemos observar que, para o mesmoprocesso e tipo de matria-prima, as diferenas no residuo de penteadeira
ligadas a diferenas no teor de fibra curta na fita da penteadeira tendem aproduzir um tecido de aspeto fraco (testes 1 e 2).
Contudo, a remoo excessiva do residuo de penteadeira (teste 3) noresulta numa melhoria significativa do teor de fibra curta nem do aspeto dotecido. Pelo contrrio, neste exemplo e noutros ensaios, verificmos que aextrao em demasia de residuo de penteadeira d origem a tecidos aindamais fracos.
As consequncias da extrao excessiva de residuo de penteadeiratambm se sentem no desempenho financeiro da fiao, uma vez que a
maior remoo de fibras aumenta os custos de produo.
5.5 Propriedades de resistncia trao do fio e quebrasdurante a tecelagem
O papel da fora e do alongamento do fio conhecido e est bemdocumentado. No entanto, por vezes desconsideramos a importncia donvel de variao da resistncia trao e do alongamento e da suarelao com roturas do fio durante a tecelagem.
Na tecelagem, o alongamento do fio uma caracterstica muito importante,assim como o seu grau de variao. No devemos esquecer que a perdade alongamento durante o dimensionamento varia entre, no mnimo, 0,6%,no caso de um fio de algodo de anel, e 1,5% no caso de um fio dealgodo OE, mesmo com definies ideais da mquina dedimensionamento.
O alongamento residual importante, dado que, durante a tecelagem,cada fio de urdume tem de suportar, na maioria dos casos, muito mais doque mil ciclos de extenso e relaxamento, durante os quais no devemocorrer ropturas. Em funo da construo do tecido (nmero de quadros
de lio), o alongamento mximo durante a tecelagem pode atingir os 2%ou mais.
Teste 1 Teste 3Teste 2
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30 (48) USTERSTATISTICS
Para manter as ropturas de fios de urdume dentro de nveis aceitveis, oalongamento residual aps o dimensionamento nunca deve ser inferior a 3 4%.
Os exemplos (fig. 20 e 21) mostram as diferenas entre fios aparente-mente semelhantes primeira vista mas que, de fato, no o so e oimpacto que as suas diferenas poder ter nos processos a jusante.
Exemplo 1
Aqui, comparamos dois fios que uma tecelagem adquiriu a fornecedoresdiferentes. Ambos so fios de anis 100% algodo penteado, 20 tex (Ne30).
Fig. 20 Comparao dos resultados do USTER
TENSOJET de dois fios 20 tex (Ne 30)
No primeiro exemplo, ambos os fios mostram valores semelhantes detenacidade, mas valores de alongamento completamente diferentes. Oalongamento comparativamente baixo do fio 2 em combinao com o CVde alongamento relativamente elevado levou a tecelagem a decidir usareste fio apenas para a trama, a fim de evitar o risco de ropturas elevadasde fios de urdume. Por outro lado, o fio 1 pode ser processado tanto naurdideira como na trama.
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
USTERSTATISTICS 31 (48)
Esta diferena de desempenho exatamente refletida nos nveis USPTM.Neste exemplo especfico, o nvel de 25% de alongamento devercomportar-se muito melhor do que o nvel de 90%, em termos de
desempenho no urdimento.
Exemplo 2
Aqui, comparamos dois fios que uma tecelagem adquiriu a fornecedoresdiferentes. Ambos so fios de anis 100% algodo penteado, 15 tex (Ne40).
Fig. 21 Comparao dos resultados do USTERTENSOJET de dois fios 15 tex (Ne 40)
Os fios da fig. 21 exibem a mesma relao que a do exemplo anterior.Neste caso, o fio mais fino e ser usado em tecelagem. Esta diferenade desempenho exatamente refletida nos nveis USPTM. Neste exemploespecfico, o nvel de 34% de alongamento dever comportar-se muitomelhor do que o nvel de >95%, em termos de desempenho em tecelagem.
Concluso
Os exemplos acima indicados ilustram claramente que os fios com nveisde alongamento de aproximadamente 25% nas Estatsticas tm
consideravelmente menos risco de quebrar em comparao com os dazona igual ou superior a 95%.
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32 (48) USTERSTATISTICS
tambm demonstrado que os nveis USPTM podem desempenhar umpapel decisivo na especificao de fios para diferentes usos porexemplo, se um fio deve ser usado no urdimento ou na trama. At
conseguem prever o desempenho de um fio quando so usados tipos demquinas ou velocidades diferentes no dimensionamento e no urdimento.
Esta informao tambm muito importante para o produtor de fios, dadoque o alongamento do fio determinado, em grande medida, pelasvelocidades de processamento, sobretudo na fiao e na bobinagem,afetando bastante os custos de produo.
6 Interpretao das USTERSTATISTICS a
ligao entre os diferentes nveis e o preo dofio
A ligao entre vrios nveis das USTER STATISTICS e o preo do fiono simples de realizar. Contudo, possvel elaborar diretrizes geraispara esclarecer este tpico.
Para o comprador, um dos fatores decisivos o preo do fio, que to oumais importante do que a sua qualidade.
Um fio com regularidade no nvel de 5% das USTER STATISTICS
vendido a um preo baixo (ou justo) indica que a empresa de fiaoutilizou matria-prima da qualidade e do preo certo e que aplicou umprocesso de fiao racional.
Um fio com regularidade no nvel de 5% das USTER STATISTICSvendido a um preo elevado (ou irrealista) indica que a empresa de fiaorecorreu a matria-prima dispendiosa.
Um fio com regularidade no nvel de 75% das USTER STATISTICSvendido a um preo baixo indica que a empresa de fiao usou umamatria-prima de qualidade incerta (e provavelmente baixa),independentemente de ter sido cara ou econmica, ou aplicou um
processo de fiao mais direcionado para a quantidade e menos para aqualidade.
Assim sendo, h uma ligao entre o preo do fio e os nveis das USTER STATISTICS, num contexto geral. crucial ter essa noo quando sefazem comparaes e se tomam decises para selecionar os fios certos ausar.
Outra forma de analisar a ligao entre o preo do fio e os nveis dasUSTER STATISTICS observar os custos envolvidos quando seprocessam fios de nveis diferentes das USTER STATISTICS. Nos
pargrafos que se seguem, apresentam-se alguns exemplos ilustrativos.
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
USTERSTATISTICS 33 (48)
Exemplo 1 Custos de roturas na tecelagem
Quando o fio usado na trama, a tenacidade mxima depende sobretudoda velocidade de insero. Uma rotura da trama relacionada com a
tenacidade ocorre quando a tenso mxima se sobrepe com o ponto maisfraco do fio.
O nvel de tenacidade em que a tenso mxima e o ponto fraco do fio sesobrepem depende do CV da tenacidade. Quanto mais baixo o CV detenacidade, mais elevado (e melhor) o nvel do chamado ponto fraco,que o nvel de tenacidade absoluto mnimo requerido. Uma frmulaemprica para encontrar o nvel do ponto fraco :
Nvel do Ponto Fraco = tenacidade mdia (4,3 x desvio padro datenacidade do fio)
Por exemplo, se um fio tem uma tenacidade de 18 cN/tex e um desviopadro de tenacidade de 1,6, ento
Nvel do Ponto Fraco = 18 cN/tex (4,3 x 1,6) = 11,1 cN/tex.
Fig. 22
Relao entre a fora do
fio e a carga da mquina
de tecelagem no fio
Isto tambm significa que um fio com um excelente valor de tenacidademdia mas um CV de tenacidade demasiado alto muito provavelmente terum desempenho pior do que um fio com uma tenacidade mdia menormas um CV reduzido de tenacidade.
O exemplo (tabela 10) mostra o impacto sobre os custos de produo dedois fios da mesma contagem com tenacidades diferentes mas valores dealongamento semelhantes. O caso da comparao de custos baseia-se noseguinte artigo:
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
34 (48) USTERSTATISTICS
Artigo
Fios de
construo p/
polegada (aprox.
2,5 cm)
Material
urdimentoMaterial trama
Total
ropturasLigamento
Tabela 10
Detalhes do artigo de
tecelagemPercale 15.8 x 12.8
100% algodo
16 tex (Ne 36)
100% algodo
16 tex (Ne 36)12916 1/1
A tecelagem composta por 62 mquinas de tecer a jatos de ar de larguradupla que operam a uma velocidade de 600 rpm para uma produo anualtotal de aproximadamente 5 milhes de metros de tecido.
O fio usado um 16 tex (Ne 36) 100% algodo para urdissagem e trama.Como as fig. 23 e 24 mostram, ambos os fios tm alongamento e
tenacidade mdia semelhantes. O fio 2 tem uma nuvem mais larga, o queindica que a variao da tenacidade e do alongamento bastante diferentee pior do que a do fio 1.
O fio 1 provocou quatro roturas de fio de urdume por 100,000 passadas,com quatro paradas da trama por 100,000 passadas, pelo que a eficinciaregistada de 88,5%. O fio 2 provocou cinco roturas de fio de urdume por100,000 passadas, com o mesmo nmero de paradas da trama, e a efi-cincia alcanada de 87%. A perda de eficincia devido a uma ropturaadicional de fio de urdume de 1,5%.
Fig. 23
Grfico de disperso da
fora e do alongamento
do fio 1
Fig. 24
Grfico de disperso dafora e do alongamento
do fio 2
Fio 1
Fio 2
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O IDIOMA COMUM DA QUALIDADE PARA A INDSTRIA TXTIL
USTERSTATISTICS 35 (48)
Fig. 25 Impacto sobre a eficincia da tecelagem devido avrias paradas do urdume
Fig. 26 Impacto sobre os custos operacionais pormquina e ano devido a vrias paradas do
urdume
Com base em todos os outros custos fixos, com apenas a varivel doscustos das ropturas de fios de urdume, o ganho calculado devido a menosuma parada de 2,251 euros por mquina, por ano. (4 paradas por100,000 passadas por mquina e por ano custam 77,727 euros,comparadas com 79,977 euros, que o custo de 5 paradas por 100,000).
Exemplo 2 Cascame de penteadeira
No exemplo usado previamente para o impacto do teor de fibra curta e doresiduo de penteadeira, nas USTERSTATISTICS, a diferena do teor defibra curta da fita penteada reduzida mas a diferena do residuo depenteadeira grande (teste 2 e teste 3 na tabela 9). Igualmente, os fiosproduzidos tinham caractersticas semelhantes e o aspeto dos tecidos eramuito semelhante, o que seria uma indicao para a empresa de fiaoadaptar o residuo em conformidade.
Introduzindo todos os parmetros de processamento no seguinte modelo
de custos, o resultado foi que, para esta fiao especfica, o impacto deno tomar a deciso certa variou entre 32,000 e 49,000 dlaresamericanos por ano.
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Fig. 27
Um modelo de clculo
do impacto financeiro
de dois nveis diferentesde residuo de
penteadeira para uma
determinada
configurao da
empresa de fiao
O clculo mostra que a parte da empresa de fiao que produz este artigo(10,000 fusos) pode lucrar 32,000 dlares americanos por ano,aumentando a sua produo atravs da reduo do residuo de penteadeira(excluindo, claro, as perdas devido a menos residuo de penteadeira paravender).
No caso de algumas empresas de fiao, a sua configurao no lhespermite absorver esta produo de fita extra, pelo que o lucro, nessassituaes, resulta da poupana do algodo ao mesmo tempo que seproduz a mesma quantidade de fio com o nvel inicial de residuo. Nesteexemplo especfico, economizam-se quase 50,000 dlares americanos.Nos anos que os preos do algodo so elevados, um excelente ganhopara a fiao.
7 Por que motivo as USTERSTATISTICSs sovlidas com instrumentos USTER
Se se utilizam instrumentos de teste para a criao de pontos dereferncia, muito importante que a sua exatido seja controlada, tantopara a determinao da mdia como da variao. Caso contrrio, ospontos de referncia no podem ser usados pelo fato de as variaes dosresultados do teste serem muito amplas.
Quando fabrica os seus sistemas de teste, a USTER procura sempre
assegurar o controlo estrito de muitas das potenciais variveis que podemafetar a exatido e a preciso das medies, nomeadamente:
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A exatido do teste final, a linha de montagem
A variao dos sensores e o sistema de avaliao de sinais
Variao da calibrao (realizada num laboratrio controlado) Humidade e temperatura no laboratrio
Teor de humidade do material de teste no momento da medio(adaptado condio padro do laboratrio de testes)
Variao das caractersticas de qualidade nos materiais de teste eentre si
Rastreabilidade das caractersticas de qualidade para uma refe-rencia padrao
As amostras para as USTERSTATISTICSso medidas em instrumentos
USTER nos nossos laboratrios de teste em Uster, na Sua, e emSuzhou, na China. Todas as caractersticas de qualidade como, porexemplo, a regularidade, as imperfeies, a pilosidade, a fora, oalongamento, a contagem etc. diminuem se a humidade do laboratriode teste for inferior faixa de tolerncia recomendada e aumentam commais humidade. Por este motivo, importante que as condieslaboratoriais sejam controladas, com vista realizao de mediesexatas. As condies nos laboratrios de teste da USTER so verificadaspermanentemente e as caractersticas de qualidade so comparadas comuma referencia padrao.
Dado que os instrumentos de medio tm de proporcionar os mesmosvalores relativos qualidade ao longo de um perodo prolongado e degerao para gerao de instrumentos, o fabrico de cada instrumento podeser reconduzido a uma referencia padrao, mantida em segurana pelaUSTER desde h vrias dcadas. Isto assegura que as mesmascaractersticas de qualidade podem ser garantidas durante um longoperodo, permitindo que as USTER STATISTICS sejam comparadasdesde o incio desses valores de referncia. Em caso de dvidas, ascaractersticas de qualidade dos sistemas laboratoriais dos clientes podemser comparadas com a referencia padrao.
Como j foi mencionado, existe uma ligao forte entre os nveis dasUSTERSTATISTICSe a qualidade e os custos. Isto significa que quemqueira usar as USTER STATISTICS deve assegurar que os resultadoscomparados com as mesmas estejam dentro de determinadas tolernciasrgidas; caso contrrio, a comparao com os pontos de referncia colocada em risco.
A Uster Technologies envida mltiplos esforos no sentido de manter ascaractersticas de qualidade sob controlo. A Uster Technologies tambmconsegue reconduzir os valores medidos para referencia padrao, a fim demanter a mdia e a variao dos sistemas laboratoriais instalados daUSTERsob controlo durante dcadas.
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Os instrumentos de medio de outros fornecedores no preenchemmuitas das condies aqui mencionadas, pelo que, quando as mediesdestes sistemas so comparadas com as USTER STATISTICS, a
variao nos valores to elevada que as USTER
STATISTICSdeixamde ser teis.
Em linha com a sua longa histria, a Uster Technologies tambm possui aexperincia necessria na gesto de variaes. Todos os instrumentos esistemas fornecidos por uma fbrica da USTER ao cliente final socalibrados e testados dentro de limites restritos. Os sensoresdesenvolvidos e fabricados pela USTER tm tolerncias reduzidas.Finalmente, a avaliao dos sinais brutos realizada de uma formasistemtica e reproduzvel.
Estes pormenores talvez possam parecer triviais, sobretudo na erainformtica, mas no o so. Outros fabricantes de aparelhos de mediode caractersticas de qualidade em fibras e fios simplesmente noconseguem cumprir estas pr-condies.
Eis um exemplo de uma comparao entre um USTER TESTER 5(USTER no exemplo) e aparelhos, produzidos por outros trs fabricantes(A, B e C no exemplo), para a medio da regularidade da massa nos fios.A tarefa era medir a regularidade de um fio 100% algodo 20 tex (Ne 30).
Fig. 28
Medies de regularidade
da massa (CVm) de um fio
100% algodo 20 tex (Ne
30) com instrumentos
diferentes.
Como demonstrado, se os outros fabricantes tambm comparassem osseus valores com as USTERSTATISTICS, os valores variariam entre 20e 60%. Com este grau de variabilidade, o uso de pontos de referncianada significa. O valor USTER varia apenas entre 40 e 45%, uma variaocontrolada muito mais estritamente. Nestas circunstncias, os pontos dereferncia so vlidos.
Finalmente, outro motivo decisivo para as USTER STATISTICS seremvlidas apenas com instrumentos USTER so os parmetros de
qualidade nicos que os nossos instrumentos medem. Os instrumentosque produzem esses parmetros so:
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USTERTESTER 5 (OI mdulo, OM mdulo)
USTERCLASSIMAT5
USTER
ZWEIGLE HL400 USTERAFIS
USTERHVI
8 USTERSTATISTICSe Total Testing
Para se ser bem sucedido no ambiente exigente da indstria txtil, asempresas j no podem contar com apenas algumas competncias
bsicas. Para atingir crescimento e resultados sustentveis, devem sersuperiores em todas as reas de negcio. A necessidade essencial a deencontrar o equilbrio certo entre minimizar os custos e atingir a qualidadenecessria, que exige o controlo adequado da qualidade do fio.
Fig. 29 Abordagem Total testing
A USTER desenvolveu uma abordagem singular para este desafio, atravsda combinao de testes laboratoriais, monitorizao de processos eknow-how.
Esta abordagem denomina-se Total Testing (fig. 29) e ajuda as empresastxteis a passar de resultados incertos para lucros previsveis. Os ajustesdas mquinas de producao podem ser realizados de acordo com osvalores das USTER STATISTICS e verificados atravs do teste deamostras no laboratrio, em instrumentos USTER. A correlao singularentre dados dos sistemas laboratoriais da USTERe os purgadored de fioda USTERsignifica que a totalidade da produo de fio verificada. Istopermite a comparao contnua da produo com os limites de qualidadenecessrios. Qualquer exceo identificada imediatamente, asse-gurando-se a consistncia da qualidade da totalidade da produo.
Total Testing e USTERSTATISTICS uma combinao essencial, dado
que os padres so uma parte crucial da abordagem Total Testing daUSTER (fig. 30).
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Fig. 30
A combinao de
instrumentos daUSTER
e das USTER
STATISTICS
proporciona pontos de
referncia para fibra e
fio aceites escala
global
Um dos maiores problemas, e mais dispendiosos, nos txteis so asreclamaes de qualidade abaixo da media. Alguns estudos demonstraram
que os custos relacionados com a qualidade na cadeia de valor txtilpodem atingir 6% das receitas totais do retalhista (com base nasdeclaraes dos retalhistas durante diversas reunies). Os produtores defio usam as USTER STATISTICS para definir objetivos de qualidade,monitorizar a sua consistncia, comparar o seu desempenho com o daconcorrncia e certificar a qualidade dos artigos acabados.
As USTERSTATISTICS permitem aos utilizadores falar o idioma globalda qualidade, que no exige explicaes nem traduo, podendo serentendido facilmente por todos.
9 Alguns factos sobre as USTERSTATISTICS2013
9.1 Como as USTERSTATISTICS 2013so geradas
A Uster Technologies rene, em permanncia, amostras de todo o mundoe publica as USTERSTATISTICSde cinco em cinco ou de seis em seisanos. Estas amostras so testadas nos laboratrios da UsterTechnologies, na Sua, e em Suzhou, na China (apenas amostraschinesas), sob condies normalizadas e diretrizes de teste rigorosas.
Nestes laboratrios, j foram testados vrios milhares de amostras, desdefibra a fio. Um captulo novo, incluindo todos os parmetros, s publicadodepois de o tamanho da amostra atingir um nmero significativo de testes fibra, fita, mecha e ao fio. Aps os testes, os resultados medidos sotransmitidos para uma base de dados e um software de anlise de dadosnico calcula as curvas de percentil. A avaliao dos grficos realizadapor tcnicos txteis experientes na sede da USTER na Sua.
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Todos os valores para as USTERSTATISTICSso obtidos recorrendo ainstrumentos laboratoriais da Uster Technologies e so vlidos exclusiva-mente em combinao com os mesmos. Apenas instrumentos laboratoriais
fabricados pela Uster Technologies garantem a exatido e areprodutibilidade dos dados, conforme explicado no captulo 7.
A distribuio geogrfica da origem das amostras medidas para asUSTERSTATISTICS ilustrada na fig. 31.
Fig. 31
Distribuio geogrfica da
origem das amostras
medidas para as USTER
STATISTICS2013
A maioria das amostras, 71%, oriunda da sia, valor este que estcorrelacionado com a quantidade de fusos de contnuo de anis instaladosao nvel mundial. Em comparao com as ltimas USTERSTATISTICS(edio de 2007), a quantidade de amostras da sia aumentou 20%. Osnmeros da Europa, frica e Mdio Oriente e as Amricas tambmrepresentam a quantidade de fusos de filatrios de anis instaladosnessas reas. Portanto, a origem das amostras reflete verdadeiramente asituao da produo txtil no mercado mundial.
9.2 mbito das USTERSTATISTICS 2013 novidades
Em 1957, a Uster Technologies comeou por publicar apenas algumastabelas para o algodo e a l. Ao longo dos ltimos 55 anos, a USTERexpandiu o contedo para mais de 2200 grficos, sempre com a ambiode proporcionar USTER STATISTICS a todos os tipos de materialdisponvel no mercado. Hoje, so apresentados mais de 30 grandes estilosde fio. Alm de o nmero de captulos ter aumentado ao longo dos anos, onmero de parmetros foi amplificado para incluir mais de 60caractersticas para fibras, mechas, fitas e fios.
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9.2.1 USTERCLASSIMAT 5
Um requisito importantssimo para os grficos CLASSIMATfoi diferenciar
os titulos de fio, pelo que os grficos para o USTER
CLASSIMAT 5estodivididos por classes em trs titulos de fios.
As trs classes so:
1. Grossa 30.1 to 50 tex (Ne 12 - Ne 20)2. Mdia 15.1 to 30 tex (Ne 20.1 - Ne 40)3. Fina 15 tex (>Ne 40)
Como j referido, o objetivo da Uster Technologies publicar parmetrosde qualidade novos e inovadores. Assim, pela primeira vez, os grficosesto disponveis para fibra estranha, com resultados em separado para as
impurezas vegetais.
Alm das normas de classificao tradicionais, o USTERCLASSIMAT 5introduz a medio de outliers e fornece informaes detalhadas sobreoutliers em todas as categorias de defeitos.
Os outliers (Fig. 32)so classificados em N, defeitos grosso abaixo de1cm, S defeitos curtos e grossas, L defeitos longos e grossos e T defeitosfinos (NSLT), fibras estranhas , incluindo polipropileno, e parmetros chavede qualidade como, por exemplo, outliers para regularidade,imperfeies, pilosidade e contaminao. Todos estes parmetros novos
esto publicados nas novas USTER
STATISTICS 2013.
Pela primeira vez, o USTER CLASSIMAT 5 mostra a quantidade e ascaractersticas dos defeitos peridicos.
Fig. 32
Tabela resumo de
outliers no USTER
CLASSIMAT 5
9.2.2 USTERZWEIGLE HL400
A pilosidade de um fio tem um grande impacto em praticamente todos osaspetos da qualidade do tecido num variado nmero de usos finais de
txteis. Com efeito, o grau de pilosidade do fio afeta o aspeto, o efeito depilling e a durabilidade do tecido, bem como a produtividade e a eficinciano processamento do fio para tecido (fig. 33).
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O USTER ZWEIGLE HL400, o mais recente aparelho de teste dapilosidade, eleva o valor S3 da medio de pilosidade globalmenteestabelecida pela ZWEIGLEpara um outro nivel. O instrumento oferece
vantagens em termos de melhor exatido, operando agora oito vezes maisrpido do que os instrumentos anteriores, com uma velocidade de teste de400 m/min. Com uma variao de instrumento inferior a 10%, a UsterTechnologies pode, pela primeira vez, publicar as USTER STATISTICSrecorrendo ao USTERZWEIGLE HL400. Tal feito no era possvel, at data, com este princpio de medio.
Fig. 33
Fio de algodo comelevada pilosidade e
pilling numa t-shirt
9.2.3 Novos estilos de fios
Os fios torcidos so comuns em algumas aplicaes txteis.Reconhecemos esta necessidade e a sua importncia e estamos apublicar, pela primeira vez, grficos para fio torcido nas USTERSTATISTICS. Os estilos de fios adicionados so os seguintes:
Fios torcidos fabricados em 100% algodo, de filatrio de anis,cardados e penteados
Fios com alma fabricados em algodo e elastmero para bobinase cones (confirmao das USTERSTATISTICS 2007provisrias)
Fios a jato de ar para:
50/50%, 65/35% PES/CO
100% CO
100% PES
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9.2.4 Novos parmetros de fio
Desde o incio das USTER STATISTICS que os valores de CVm so
sempre publicados. Para poder prever o aspeto do tecido com maiorexatido, bem como sublinhar a eventual melhoria que a empresa defiao pode alcanar, adicionmos o CVmem comprimentos de corte maislongos. Nas USTER STATISTICS 2013, publicamos os valores docomprimento de corte para 1 m, 3 m e 10 m, a fim de permitir comparaescom as boas prticas em todo o mundo.A tabela que se segue mostra os novos parmetros adicionados:
Instrumento Parmetros
USTERTESTER 5 CVm1 m: coeficiente de variao da massa para um comprimento de corte de 1 mCVm3 m: coeficiente de variao da massa para um comprimento de corte de 3 m
CVm10 m: coeficiente de variao da massa para um comprimento de corte de 10 mCV FS: coeficiente de variao da estrutura fina
USTERZWEIGLE TWIST
TESTER
Torce por polegada (aprox. 2,5 cm)
USTERZWEIGLE HL400 Valor S3 por 100 m (soma das fibras salientes com um comprimento igual e superior a
3mm)
USTERCLASSIMAT 5 Parmetros de classificao:
NSLT para as classes padro
NSLT para as classes adicionadas
Corpos estranhos Escuro (FD) incluindo classes A1+ AA
Impurezas vegetais (VEG)
Estatsticas sobre outliers:
Classes padro NSLT
Classes adicionadas NSLT
FD, VEG, PP
Soma da percentagem afetada de CV, IP, H
reas densas para o corpo do fio, FD e VEG
Tabela 11
9.2.5 Materiais novos
Alm dos novos parmetros publicados, a Uster Technologies aumentar agama de materiais abrangidos, adicionando captulos para a viscose,modal, algodo-viscose, algodo-modal, micro-modal e linho. A lista abaixomostra os materiais adicionais:
Para mecha
100% CO, fio compacto, penteado
100% PES, fio de anel
100% CV, fio de anel
65/35% PES/CO, fio de anel
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Para fios
Os fios de linho fabricados a partir de fibras tratadas quimica-mente, isto , fervidas ou branqueadas (introduzidos nas USTER
STATISTICS 2007verso 4)
Novas misturas:
50/50%, 60/40%, 70/30%, CO/CV, fio de anel, penteado,
bobinas & cones
50/50% PES/CO, fio de anel, penteado,
bobinas & cones
40/60%, 45/55% PES/CO, fio de anel, penteado,
bobinas & cones
PES/CO, fio de anel, cardado, bobinas
9.2.6 Captulos novos
Desde a edio de 1997 das USTER STATISTICS que a UsterTechnologies publica dados sobre o processamento de fibras,nomeadamente, diversos parmetros de qualidade no processo de fiao,desde o fardo de algodo mecha.
Nas USTERSTATISTICS2013, a Uster Technologies publica um captulonovo destinado ao processamento de fios. Os grficos representam a
mudana de qualidade desde a bobina ao cone para parmetrosespecficos como, por exemplo, fora e pilosidade do fio etc.
A Uster Technologies sabe que a velocidade de bobinagem e que amquina/as condies de bobinagem tm uma influncia fundamentalnessa alterao da qualidade. A USTER pretende ajudar a empresa defiao a situar a mudana de qualidade no seu processo de bobinagem emcomparao com os resultados globais e decidir se h margem paramelhoria ou no.
Na prtica, estes grficos proporcionaro uma possibilidade nova de
comparao com boas prticas de todo o mundo. Por exemplo, umaumento da pilosidade do fio da bobina para o cone revela informaessobre as caractersticas estruturais do fio (torcao, frico etc.) e sublinha acontribuio do processo de bobinagem para o nvel de qualidade,conduzindo a melhorias sempre que necessrio.
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10 Concluses
Desde 1957 que as USTER STATISTICS servem a indstria txtil,
oferecendo uma referncia mundial de qualidade relativa ao fio, permitindos empresas de fiao, aos fabricantes de mquinas e aos utilizadores defios comparar os seus dados com referncias globais.
As USTER STATISTICS so bastante usadas por todos os atores dasreas da produo e do processamento do fio:
Para os
produtores de fios
Definir indicadores chave de desempenho para oprocesso de fiao
Atingir a excelncia operacional
Especificar e comunicar a qualidade objetivamente Garantir a qualidade do fio produzido e vendido
Tabela 12
Sumrio do papel das
USTERSTATISTICS
para diversos grupos de
utilizadores
Para osutilizadores defios
Especificar a qualidade necessria (perfil de quali-dade)
Selecionar fios com a qualidade adequada
Otimizar o portflio dos produtores de fios
Pagar o preo justo pela qualidade certa
Para os
utilizadores defios
Desenvolver maquinaria de fiao que atinja tantoobjetivos de produo como de qualidade
Desenvolver os componentes de fiao certos Desenvolver planos de manuteno adequados
Relacionar produtividade e qualidade
Existe uma ligao inevitvel entre qualidade e custo, o que tambm seevidencia quando se usam as USTER STATISTICS. Os fios de nveisdiferentes das USTER STATISTICS resultam em tecidos de nveis dequalidade muito diferentes, levando a problemas no processamento ou avariaes no valor final. Estas diferenas afetam os preos, os custos e arentabilidade da empresa.
As USTER STATISTICS so a nica referncia neutra para avaliar eclassificar a qualidade do fio. Com efeito, a sua ligao com os preos dofio e, indiretamente, com os custos transforma-as numa ferramentapoderosa. Para evitar erros de interpretao das USTERSTATISTICS, osutilizadores devem comparar os valores de qualidade apenas dosinstrumentos USTER.
A nova edio de 2013 das USTERSTATISTICS introduz mais fios, maismateriais e mais parmetros de qualidade. Um dos destaques aintroduo das USTER STATISTICS baseadas no novo USTER
CLASSIMAT 5,com a sua forma pioneira de classificar defeitos raros.
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USTERSTATISTICS 47 (48)
Pretendemos continuar o enorme esforo de recolha, medio ecompilao das USTERSTATISTICSno futuro, com o mesmo empenhodo passado no sentido de servir a nossa base de clientes e a indstria
txtil em geral.
A nossa motivao saber que as USTER STATISTICS tm um valorinsubstituvel no comrcio do fio, bem como na promoo da melhoria dasempresas de fiao.
Ao longo dos ltimos 55 anos, as USTERSTATISTICSconquistaram umestatuto lendrio junto do setor txtil, sendo o seu valor mais importante doque nunca no ambiente comercial globalizado, hoje e no futuro.
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Uster Technologies AGSonnenbergstrasse 10CH-8610 Uster / Suia
Telefone +41 43 366 36 36Fax +41 43 366 36 37
www.uster.com
textile.technology@uster.com
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