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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
I N T E R L A B 2011 - II
PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA
RELATÓRIORODADA 2011 - II
PROTEÍNAS - CINZAS - GORDURAS - FIBRA ALIMENTAR EM
RAÇÃO - FARINHA DE MILHO
Fevereiro / 2012
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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
I N T E R L A BPROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA
RELATÓRIORODADA 2011 - II
PROTEÍNAS - CINZAS - GORDURAS - FIBRA ALIMENTAR
RAÇÃO - FARINHA DE MILHO
PROVEDOR DO ENSAIO DE PROFICIÊNCIA:Fundação de Ciência e TecnologiaDepartamento de AlimentosRua Washington Luiz, 67590010-460 – Porto Alegre – RSContatos:• (51) 3287 2087• interlab@cientec.rs.gov.br
ORGANIZAÇÃO:Lina Yamachita OliverasNardila Dourado PoliSônia Martinelli - Coordenação
EQUIPE TÉCNICA:Guilherme Barreto DaléJaslin Alexandra Settin TaffarelJonathan Vaz Martins SilvaLucas Suchecki BarnetMargarete Holzbach
COMITÊ CONSULTOR:Iolanda Dill FernandesMaria Jorgina SoaresNorma M. D. Mergel
Relatório autorizado em 10/02/2012
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mailto:interlab@cientec.rs.gov.br
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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ÍNDICE
1 Introdução ....................................................................................................................................4
2 Objetivo......................................................................................................................................... 4
3 Laboratórios Participantes.............................................................................................................4
4 Comunicação e Confidencialidade................................................................................................4
5 Itens de Ensaio..............................................................................................................................55.1 Preparação..............................................................................................................................55.2 Identificação............................................................................................................................65.3 Homogeneidade e Estabilidade...............................................................................................6
5.3.1 Ensaios para os Estudos da Homogeneidade e da Estabilidade.......................................65.3.2 Estudo da Homogeneidade................................................................................................65.3.3 Estudo da Estabilidade......................................................................................................7
6 Técnicas Estatísticas e Parâmetros utilizados na Análise dos Resultados....................................7
6.1 Desempenho dos Laboratórios................................................................................................76.2 Determinação dos Valores Designados e Incertezas...............................................................76.3 Determinação dos Desvios Padrão..........................................................................................9
7 Informações sobre a Execução dos Ensaios pelos Laboratórios Participantes.............................9
7.1 Sistema de Gestão da Qualidade............................................................................................97.2 Métodos utilizados...................................................................................................................9
7.2.1 Proteínas..........................................................................................................................117.2.2 Cinzas..............................................................................................................................117.2.3 Gorduras totais................................................................................................................127.2.4 Fibra Alimentar.................................................................................................................127.2.5 Umidade..........................................................................................................................13
8 Resultados e Avaliação do Desempenho dos Laboratórios Participantes...................................13
8.1 Proteínas...............................................................................................................................148.2 Cinzas....................................................................................................................................208.3 Gorduras totais......................................................................................................................248.4 Fibra Alimentar......................................................................................................................298.5 Umidade................................................................................................................................31
9 Comentários e Recomendações.................................................................................................38
9.1 Proteínas...............................................................................................................................389.2 Cinzas....................................................................................................................................399.3 Gorduras totais .....................................................................................................................409.4 Fibra Alimentar......................................................................................................................419.5 Umidade................................................................................................................................419.6 Recomendações Gerais........................................................................................................41
10 Referências Bibliográficas.........................................................................................................43
Anexos........................................................................................................................................... 45
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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
1 Introdução
A ABNT NBR ISO/IEC 17025(7) – Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração – estabelece que “o laboratório deve ter procedimentos de controle da qualidade para monitorar a validade dos ensaios realizados”. Dentre as ferramentas indicadas para este monitoramento, destaca-se a participação em programas de Ensaio de Proficiência.
Através da participação em Ensaio de Proficiência - EP, o laboratório verifica seu desempenho, principalmente, no que se refere à exatidão (grau de concordância com o valor designado) e à precisão (grau de concordância com outros valores encontrados) dos resultados.
Considerando que o desempenho obtido em Ensaio de Proficiência – EP fornece informações sobre competência, a Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre/Inmetro) estabeleceu a necessidade de o laboratório participar de atividades de EP para a sua acreditação (19).
2 Objetivo
O Programa de Ensaio de Proficiência – INTERLAB, executado segundo requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17043(8) e ABNT NBR ISO/IEC 17025(7), tem o objetivo de disponibilizar esta ferramenta a laboratórios de ensaios químicos em alimentos. Conhecendo o seu desempenho, o laboratório pode analisar a sistemática de execução dos ensaios de rotina e assim identificar possíveis problemas, a partir dos quais, poderá definir ações corretivas, preventivas e de melhoria. Além disto, pode verificar e validar os métodos utilizados, estimar a incerteza, e avaliar a eficiência de seus controles internos.
A rodada 2011-II do Programa INTERLAB foi executada como atividade do Projeto EP-MRC Alimentos, desenvolvido pela CIENTEC em parceria com o INCQS-FIOCRUZ e com recursos da FINEP. O referido projeto tem como objetivo capacitar nacionalmente provedores de Ensaio de Proficiência – EP e produtores de Material de Referência Certificado, uma vez que a utilização contínua e crescente dessas ferramentas possibilita o fortalecimento da rede laboratorial brasileira, no sentido de gerar informações confiáveis referentes à identidade e qualidade de produtos e processos. O escopo a cargo da CIENTEC refere-se a proteínas em alimentos.
Dessa forma, o Programa INTERLAB, na rodada 2011 – II, ofereceu as determinações que seguem:- proteínas, umidade e gorduras totais em ração;- proteínas, umidade, cinzas, gorduras totais e fibra alimentar em farinha de milho.
3 Laboratórios Participantes
O Programa de Ensaios de Proficiência – INTERLAB foi divulgado, através de correio eletrônico, a laboratórios brasileiros, públicos e privados, que executam ensaios químicos em alimentos na sua rotina. Inscreveram-se 32 laboratórios. Dentre os Laboratórios Participantes, foram identificados 02 que possuem acreditação do INMETRO para os ensaios da rodada, 02 com acreditação para outros ensaios químicos (gravimétrico/volumétrico) em alimentos, 01 com acreditação para ensaios em outros materiais e 04 com reconhecimento de outras entidades, segundo ABNT NBR ISO/IEC 17025 (7).
4 Comunicação e Confidencialidade
Anexados ao e-mail de divulgação desta rodada do INTERLAB, os laboratórios receberam o Protocolo 2011-II e o Formulário de Inscrição correspondente.
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Através do preenchimento do Formulário de Inscrição, os laboratórios interessados efetivaram sua participação, manifestando-se cientes e de acordo com as condições expressas no protocolo. Cada laboratório inscrito recebeu um código numérico, através do qual passou a ser identificado, com vistas à garantia da confidencialidade. A CIENTEC, como provedor do Programa INTERLAB, tem o compromisso de manter a confidencialidade de informações específicas dos laboratórios, incluindo identificação, resultados e desempenho.
Os itens de ensaios, distribuídos pelo correio (sedex com aviso de recebimento), foram acompanhados de carta de comunicação de envio, formulário de “Recebimento dos Itens de Ensaios” e formulário de “Registro de Resultados” (também enviados para o e-mail indicado pelo participante).
Os Laboratórios Participantes foram orientados a devolverem preenchidos, os formulários “Recebimento dos Itens de Ensaios” e “Registro de Resultados”, pelo correio ou por e-mail como arquivos protegidos.
Os resultados apresentados neste relatório foram avaliados conforme recomendações e técnicas estatísticas descritas nas ISO 13528(22), ABNT NBR ISO/IEC 17043(8), ILAC G13:08(21), ISO Guide 35(26), ISO 5725-2(23), ISO 5725-5(24) e Protocolo Harmonizado(29). O Laboratório Participante que tenha dúvidas ou não concorde com a avaliação de desempenho fornecida poderá solicitar esclarecimentos ou encaminhar apelação através do formulário F05/00 (INTERLAB Sugestão / Pedido de Esclarecimento / Apelação) que acompanha este relatório.
5 Itens de Ensaio
Os materiais para a obtenção dos itens de ensaio disponibilizados nesta rodada (ração e farinha de milho) foram adquiridos diretamente de indústrias produtoras e preparados pela CIENTEC. Após embalados, os itens de ensaio foram testados quanto à homogeneidade e à estabilidade.
A estabilidade na distribuição aos laboratórios (embalagem, manuseio e transporte) foi avaliada na rodada 2010-II (envio de itens de ensaio por sedex à região Nordeste e retorno para teste).
Na execução do programa, os itens de ensaio foram encaminhados pelo correio (sedex) conforme previsto, acompanhados do “Formulário de Recebimento”. Não foram registradas perdas da integridade das embalagens ou anormalidade no conteúdo dos itens recebidos pelos participantes.
5.1 Preparação
A preparação dos itens de ensaio envolveu as seguintes etapas:
• Peneiração - Para verificar a granulometria requerida, a ração e a farinha de milho foram passadas em peneira malha 20 mesh (0,84mm).
• Homogeneização - Para misturar as unidades (sacas) de cada material adquirido, utilizou-se homogeneizador de aço inox em forma de Y (TE 200/20 – Tecnal). Quantidades retiradas alternadamente de cada saca compuseram bateladas sucessivas até todo o material ser misturado, no mínimo, 3 vezes. Cada batelada (de aproximadamente 10 kg) foi misturada por 15 minutos.
• Embalagem - Após pesagem em balança de precisão, quantidades individuais de 62±3g foram embaladas a vácuo em sacos (30x20cm) de polietileno multicamadas com uma das faces aluminizada (Anexo 23).
• Amostragem para os estudos da homogeneidade e da estabilidade executada conforme procedimento PO 708.65.002 rev.04, baseado na ISO 13528(22), anexo B, item B1c .
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5.2 Identificação
Cada item de ensaio foi identificado conforme matriz utilizada e ensaios ofertados.
ITEM DE ENSAIO MATRIZ DETERMINAÇÃO
CIENTEC – RC7 Ração proteínas, umidade e gorduras totais
CIENTEC – FM8 Farinha de Milho proteínas, umidade, cinzas, gorduras totais e fibra alimentar
Tabela 1 – Identificação dos itens de ensaio e determinações do INTERLAB - Rodada 2011-II
5.3 Homogeneidade e Estabilidade
5.3.1 Ensaios para os Estudos da Homogeneidade e da Estabilidade
Os ensaios utilizados nos estudos da homogeneidade e estabilidade foram efetuados no Laboratório de Química de Alimentos (LQA) da CIENTEC, e constam de seu escopo de acreditação (CRL 145) no INMETRO (17).
Item de Ensaio Ensaio Método de Ensaio
RC7 - Raçãoumidade Portaria no 108/1991 – Ministério da Agricultura, Método 02 (9)
extrato etéreo Portaria no 108/1991 – Ministério da Agricultura, Método 10 (9)
FM8 – Farinha de Milhoumidade IAL, método 012/IV, 2005 (16)
gorduras totais AOAC International, 945.38 F, 2010 (4)
Tabela 2 – Métodos de ensaio utilizados nos estudos da homogeneidade e estabilidade
5.3.2 Estudo da Homogeneidade
Os estudos foram conduzidos de acordo com o procedimento CIENTEC PO. 708.65.002 rev04 com o objetivo de verificar se os itens de ensaio são adequadamente homogêneos para as características a serem determinadas.
Foram efetuados estudos da homogeneidade em uma unidade (intra/dentro) e entre unidades de itens de ensaio do mesmo material (inter). Os estudos da homogeneidade foram relativos a gorduras totais para farinha de milho e extrato etéreo para ração.
A homogeneidade intra (dentro) foi determinada pela execução de ensaio, em condições de repetitividade, em 10 replicatas de uma unidade escolhida de forma aleatória.
Com base nos resultados dos ensaios e no limite de repetitividade estabelecido, concluiu-se que os itens de ensaio de proficiência de ração e farinha de milho apresentaram homogeneidade intra (Anexo 1) respectivamente quanto a extrato etéreo e gorduras totais.
No caso da homogeneidade inter (entre), foram efetuados ensaios em duplicata em 05 unidades de cada material, escolhidas de forma estatisticamente aleatória.
Os resultados das determinações foram avaliados para cada um dos materiais através da análise de variância ANOVA - fator único com nível de confiança de 95%.
Concluiu-se que os itens de EP, ração e farinha de milho, apresentaram homogeneidade entre unidades (Anexo 2 e 3 ).
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5.3.3 Estudo da Estabilidade
As condições da estabilidade dos itens preparados foram verificadas através dos mesmos ensaios do estudo da homogeneidade, abrangendo o período entre as datas da sua produção e do recebimento dos resultados dos Laboratórios Participantes. Os itens de ensaio para os estudos da estabilidade foram mantidos a temperatura ambiente em local seco e protegido da luz.
Os ensaios foram efetuados em 05 unidades de cada um dos materiais, escolhidos de forma estatisticamente aleatória no período de agosto a dezembro/2011.
Os resultados foram avaliados segundo o procedimento descrito na ISO 13528(22), anexo B, item B5, que considera a amostra adequadamente estável quando:
|x-y| ≤ 0,3ssendo,
x média obtida no estudo da homogeneidadey média geral obtida no estudo da estabilidades desvio padrão da rodada 2011-II (item 6.3)
Concluiu-se que os itens de ensaio, ração e farinha de milho, demonstraram estabilidade adequada, não apresentando alteração significativa quanto a gorduras em base seca (Anexo 4). Dessa forma, foram considerados também estáveis quanto a proteínas, cinzas e fibra alimentar.
6 Técnicas Estatísticas e Parâmetros utilizados na Análise dos Resultados
6.1 Desempenho dos Laboratórios
A avaliação do desempenho dos Laboratórios Participantes, utilizando os valores designados, obtidos conforme descrito no item 6.2, e os respectivos desvios padrão da reprodutibilidade, estabelecidos para a rodada (item 6.3), foi efetuada através do z-escore dos resultados para cada item de ensaio, onde:
z-escore = |x-X| / ssendo,
x resultado do Laboratório ParticipanteX valor designado (item 6.2)s desvio padrão da rodada 2011-II (item 6.3)
O desempenho individual do Laboratório Participante foi calculado para cada uma das determinações efetuadas por item de ensaio. Como resultado x, foi considerado o resultado informado pelo laboratório, utilizando a regra de arredondamento da ABNT(5).
Os valores obtidos foram interpretados segundo os seguintes critérios
|z| ≤ 2 - Resultado satisfatório 2 < |z| < 3 - Resultado questionável |z| ≥ 3 - Resultado insatisfatório
6.2 Determinação dos Valores Designados e Incertezas
O valor designado de proteínas (RC7 e FM8), gorduras (FM8) e cinzas (FM8) foi obtido da média robusta dos resultados válidos informados pelos Laboratórios Participantes, calculado de acordo com o item 5.6.1 da ISO 13528 (22), utilizando o Algoritmo A do anexo C.
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Com relação a gorduras, no cálculo do valor designado para o item de ensaio RC7-Ração, foram utilizados somente os resultados válidos dos Laboratórios que utilizaram extração por hidrólise; uma vez que a hidrólise ácida seguida de extração semi-contínua com solvente orgânico está descrita nos métodos indicados para matriz desta natureza na AOAC International (3) e no Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal (27).
Os resultados com erros grosseiros foram excluídos do cálculo da média robusta para a determinação do valor designado do EP. Foi considerado resultado com erro grosseiro aquele que, comparado com a média robusta de todos os resultados, apresentou diferença maior que 5 vezes o desvio padrão definido para esta rodada (item 6.3, Tabela 4) .
Devido a somente 10 laboratórios terem determinado fibra alimentar, resultando um número insuficiente de resultados válidos (08 laboratórios), o valor obtido a partir da média robusta dos participantes (6,48 g/100g) não tem respaldo estatístico, portanto deve ser considerado meramente informativo.
Item de Ensaio DeterminaçãoMédia robusta, g/100g
Laboratórios Participantes Limite de reprodutibilidade (2,8 . s)Valor designado
RC7 - RaçãoProteínas, b.s. 21,54 1,12
Gorduras, b.s. 11,25 1,34
FM8 - Farinha de Milho
Proteínas, b.s. 8,66 0,73
Gorduras, b.s. 3,36 0,64
Cinzas, b.s. 1,05 0,09
Fibra alimentar, b.s. 6,48* 2,66
* valor informativo
Tabela 3 – Valor designado do INTERLAB - Rodada 2011-II
A incerteza do valor designado foi determinada segundo item 5.6.2 da ISO 13528(22). As incertezas referentes às determinações de proteínas, cinzas e gorduras na farinha de milho, assim como proteínas na ração, atenderam ao critério uvd 0,3s), recomenda-se (item 9.3) que os laboratórios sejam criteriosos na emissão de resultados, verificando se a precisão e a incerteza são adequadas ao uso pretendido dos resultados.
Item de ensaio RC7 - Ração FM8 - Farinha de Milho
Ensaio Proteínas,b.s. Gorduras,b.s. Proteínas,b.s. Gorduras,b.s. Cinzas,b.s. Fibra Alimentar,b.s.
Desvio padrão da rodada (s) 0,3983 0,4769 0,2608 0,227 0,032 0,950P = nº Lab. Participantes (1) 28 10 (2) 26 22 26 08Incerteza: uvd = 1,25.s
√p0,09 0,19 0,06 0,06 0,01 0,42
critério 0,3s 0,12 0,14 0,08 0,07 0,1 0,28Uvd < 0,3s atende não atende atende atende atende não atende
Conclusão negligenciável Não negligenciável negligenciável negligenciável negligenciável Não negligenciável(1) excluídos os laboratórios com erros grosseiros(2) considerados somente os laboratórios que realizaram hidrólise
Tabela 4 – Avaliação da incerteza do INTERLAB - Rodada 2011-II
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6.3 Determinação dos Desvios Padrão
Os desvios padrão deste ensaio de proficiência foram determinados de acordo com o item 6 da ISO 13528(22).
Para proteínas e gorduras do item de ensaio RC7, o desvio padrão do ensaio de proficiência foi definido como o menor valor obtido, comparando o desvio padrão robusto dos Laboratórios Participantes desta rodada com o desvio padrão de rodada anterior de matriz da mesma natureza (ração), conforme prevê o item 6.6 da ISO 13528(22).
Com relação às determinações efetuadas no item de ensaio FM8, os desvios padrão robustos dos Laboratórios Participantes desta rodada foram comparados com valores de referência (valores previstos) obtidos em base de dados da USDA (31), relativos aos mesmos parâmetros e matriz (farinha de milho), conforme prevê o item 6.2 da ISO 13528(22).
Item de Ensaio Determinação Desvio padrão Desvio padrãoRodada 2011-IILaboratórios
ParticipantesRodada2009-II
Rodada 2011-I
ValorReferência
RC7 - Ração Proteínas, b.s. 0,6366 - 0,3983 - 0,3983Gorduras, b.s. 0,6346 0,4769 - - 0,4769
FM8 - Farinha de Milho Proteínas, b.s. 0,2608 - - 0,306 0,2608Gorduras, b.s. 0,3981 - - 0,227 0,227Cinzas, b.s. 0,0393 - - 0,032 0,032Fibra Alimentar, b.s. 1,3284 - - 0,950 0,950
Tabela 5 – Desvio padrão do EP - Rodada 2011-II
7 Informações sobre a Execução dos Ensaios pelos Laboratórios Participantes
Detalhes sobre a execução dos ensaios foram obtidos através do formulário “Registro dos Resultados” que solicitava, além do resultado e de informações sobre gestão da qualidade, informações específicas para cada determinação, tais como: valores das replicatas, incerteza, referência do método/procedimento, equipamentos, temperaturas/tempos, controles (Anexos 5, 6, 7, 8 e 9 ).
7.1 Sistema de Gestão da Qualidade
Com relação à gestão da qualidade, dos 31 Laboratórios Participantes, 15 possuem algum tipo de reconhecimento segundo a ABNT NBR ISO/IEC 17025 (7), sendo que 02 têm acreditação do INMETRO para os ensaios da rodada; 19 adotam procedimentos para o controle de resultados; 20 utilizam procedimentos para calibração de equipamentos; e 18 usam material de referência.
7.2 Métodos Utilizados
Os laboratórios foram orientados a realizar as determinações conforme rotina e, conforme solicitado, além da referência dos métodos utilizados, informaram sobre procedimentos específicos de algumas etapas. Pelas informações obtidas, observa-se a distribuição percentual aproximada de laboratório por tipo de método, apresentada nas tabelas a seguir.
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Métodos utilizados – Item de ensaio RC7 - Ração % de Laboratórios por determinação
Métodos de ensaios com dados de validação ou com resultados de progra-mas interlaboratoriais publicados por organizações reconhecidas na área, tais como AOAC International, AACC International, ASTM e ISO
Proteínas 17
Umidade 10
Gorduras 15
Métodos de ensaios publicados por organizações da área, tais como Instituto Adolfo Lutz (IAL), Sindirações (CBAA)
Proteínas 30
Umidade 37
Gorduras 38
Métodos publicados por organismo regulamentador - MAPA Proteínas 30Umidade 37
Gorduras 23
Procedimento interno do laboratório, manual de fabricante de equipamentos Proteínas 13Umidade 3
Gorduras 12
Não informou Proteínas 10Umidade 13
Gorduras 15
Tabela 6 – Distribuição percentual – Laboratórios por tipo de método utilizado em RC7 - Ração
Métodos utilizados – Item de ensaio FM8 - Farinha de Milho % de Laboratórios por determinação
Métodos de ensaios com dados de validação ou com resultados de progra-mas interlaboratoriais publicados por organizações reconhecidas na área, tais como AOAC International, AACC International, ASTM e ISO
Proteínas 25
Umidade 18
Cinzas 21
Gorduras 21
Fibra Alimentar 60
Métodos de ensaios publicados por organizações da área, tais como Instituto Adolfo Lutz (IAL), Sindirações (CBAA)
Proteínas 46
Umidade 57
Cinzas 50
Gorduras 42
Fibra Alimentar 30
Métodos publicados por organismo regulamentador - MAPA Proteínas 11Umidade 11
Cinzas 11
Gorduras 8
Fibra Alimentar 0
Procedimento interno do laboratório, manual de fabricante de equipamentos Proteínas 11Umidade 4
Cinzas 4
Gorduras 13
Fibra Alimentar 0
Não informou Proteínas 11Umidade 14
Cinzas 14
Gorduras 21
Fibra Alimentar 0
Tabela 7 – Distribuição percentual – Laboratórios por tipo de método utilizado em FM8 - Farinha de Milho
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7.2.1 Proteínas
Dentre os Laboratórios Participantes, 30 efetuaram determinações de proteínas (Anexo 5 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Proteínas).
Os métodos utilizados calculam o valor de proteínas através da determinação de nitrogênio, a partir de fator de conversão específico. A maioria dos laboratórios (cerca de 80%) utilizou a técnica de determinação de nitrogênio pelo processo de digestão por Kjeldahl, seguido das etapas de destilação e titulação; enquanto os demais utilizaram a técnica de combustão da amostra e determinação do nitrogênio com detector de condutividade térmica. Vale observar que as duas técnicas são utilizadas em métodos oficiais da AOAC International (3) e da AACC International (1), com reprodutibilidade menor que 2%. Dessa forma, a avaliação de desempenho dos laboratórios considerou os métodos sem distinção.
O fator de conversão de nitrogênio para proteínas para cada item de ensaio, definido de acordo com regulamento da ANVISA sobre rotulagem obrigatória (10), foi informado aos Laboratórios no formulário de “Registro de Resultados” (ração e farinha de milho – 6,25).
Figura 1 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para proteínas
7.2.2 Cinzas
Dentre os Laboratórios Participantes, 28 laboratórios efetuaram determinações de cinzas (Anexo 6 – Informações dos laboratórios sobre o método usado na determinação de Cinzas). 50% dos laboratórios utilizou a determinação de cinzas em tempo fixo. A maioria, independentemente da técnica de peso constante ou tempo fixo, utilizou a temperatura de 550°C. Um (01) laboratório determinou cinzas utilizando equipamento automático de análise termogravimétrica (TGA).
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Figura 2 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para cinzas
7.2.3 Gorduras
Dos 26 Laboratórios que determinaram gorduras no item RC7 - Ração, 12 utilizaram hidrólise ácida, 12 realizaram extração direta e 02 não informaram. Com relação ao item FM8-Farinha de Milho, dos 24 Laboratórios que determinaram gorduras, 14 realizaram extração direta, 06 utilizaram hidrólise ácida e 04 não informaram (Anexo 7 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Gorduras Totais).
Figura 3 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para gorduras
7.2.4 Fibra Alimentar
Dentre os Laboratórios Participantes, 10 efetuaram determinação de fibra alimentar (Anexo 8 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Fibra Alimentar). Dos laboratórios que determinaram fibra alimentar, 7 informaram que utilizaram o método enzimático-gravimétrico com tratamento enzimático tampão MES-TRIS ou tampão fosfato.
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Figura 4 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para Fibra alimentar
7.2.5 Umidade
Todos os Laboratórios Participantes (31) efetuaram determinação de umidade (Anexo 9 – Informações dos laboratórios sobre o método usado na determinação de umidade). A determinação em estufa até peso constante foi realizada por cerca de 50% dos laboratórios. As temperaturas máximas e mínimas utilizadas foram, respectivamente, 105°C e 70°C. Os laboratórios que utilizaram tempo fixo relataram tempos variando de 1 a 6 horas.
Figura 5 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para umidade
8 Resultados e Avaliação do Desempenho dos Laboratórios Participantes
De acordo com as orientações recebidas, os 31 Laboratórios Participantes relataram os resultados obtidos. As tabelas a seguir apresentam os resultados e a respectiva avaliação de desempenho através do z-escore (|z| ≤ 2: Resultado satisfatório; 2 < |z| < 3: Resultado questionável; |z| ≥ 3: Resultado insatisfatório).
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8.1 Proteínas30 laboratórios determinaram proteínas em ração e 28 em farinha de milho.
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Proteínas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
1 RC7 - Ração 16,69 0,52 16,3 17,96 -9,0
15,96
FM8 – Farinha de Milho 3,83 0,12 3,80 4,32 -16,6
3,90
3,67
2 RC7 - Ração 18,45 0,08 18,36 20,15 -3,5
18,29
18,33
FM8 – Farinha de Milho 6,84 0,03 6,87 7,80 -3,3
6,88
6,89
3 RC7 - Ração 19,90 0,06 19,92 21,94 1,0
19,95
19,99
19,84
FM8 – Farinha de Milho 7,70 0,10 7,71 8,78 0,5
7,65
7,85
7,64
4 RC7 - Ração 19,25 0,23 19,46 21,46 -0,2
19,48
19,78
19,34
FM8 – Farinha de Milho 7,48 0,03 7,52 8,59 -0,3
7,54
7,55
7,50
5 RC7 - Ração * * * * *
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
6 RC7 – Ração 18,25 0,22 18,43 20,34 -3,0
18,24
18,69
18,52
14/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Proteínas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
6 FM8 – Farinha de Milho 7,36 0,04 7,34 8,41 -1,0
7,28
7,38
7,35
7 RC7 – Ração 19,88 0,09 19,84 21,78 0,6
19,88
19,88
19,70
FM8 – Farinha de Milho 7,82 0,09 7,78 8,82 0,6
7,82
7,82
7,64
8 RC7 – Ração 19,61 0,09 19,67 21,82 0,7
19,62
19,79
19,76
FM8 – Farinha de Milho 7,68 0,09 7,68 8,84 0,7
7,73
7,73
7,55
9 RC7 – Ração 17,71 0,25 17,72 19,55 -5,0
17,90
17,36
17,89
FM8 – Farinha de Milho 6,83 0,15 6,64 7,64 -3,9
6,69
6,56
6,50
10 RC7 – Ração 18,95 0,43 19,40 21,36 -0,4
19,80
19,44
FM8 – Farinha de Milho 7,41 0,12 7,54 8,58 -0,3
7,59
7,63
11 RC7 – Ração 19,55 0,09 19,67 21,52 -0,1
19,66
19,74
19,74
15/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Proteínas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
11 FM8 – Farinha de Milho 7,55 0,04 7,58 8,49 -0,6
7,57
7,63
7,57
12 RC7 – Ração 19,40 0,28 19,15 21,03 -1,3
19,40
18,91
18,91
FM8 – Farinha de Milho 7,91 0,09 7,83 8,92 1,0
7,91
7,75
7,75
13 RC7 – Ração 20,56 0,25 20,34 22,36 2,1
20,56
20,13
20,13
FM8 – Farinha de Milho 7,88 0,00 7,88 8,97 1,2
7,88
7,88
7,88
14 RC7 – Ração 19,55 0,06 19,48 21,48 -0,2
19,40
19,48
19,48
FM8 – Farinha de Milho 7,50 0,00 7,50 8,56 -0,4
7,50
7,50
7,50
15 RC7 – Ração 22,47 0,62 21,96 24,22 6,7
21,26
22,13
FM8 – Farinha de Milho 8,50 0,31 8,77 10,01 5,2
9,11
8,71
16 RC7 – Ração 19,59 0,02 19,58 21,58 0,1
19,56
19,58
16/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Proteínas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
16 FM8 – Farinha de Milho 7,48 0,03 7,5 8,6 -0,2
7,52
7,54
17 RC7 – Ração 19,52 0,12 19,44 21,35 -0,5
19,52
19,44
19,26
FM8 – Farinha de Milho 7,54 0,05 7,51 8,53 -0,5
7,49
7,56
7,45
18 RC7 – Ração 19,40 0,10 19,54 21,37 -0,4
19,63
19,56
19,57
FM8 – Farinha de Milho 7,99 0,04 7,94 8,96 1,2
7,92
7,90
7,94
19 RC7 – Ração 19,86 0,07 19,96 21,96 1,1
20,02
20,00
19,95
FM8 – Farinha de Milho 7,70 0,04 7,65 8,71 0,2
7,64
7,60
7,66
20 RC7 – Ração 19,52 0,12 19,49 21,38 -0,4
19,63
19,50
19,33
FM8 – Farinha de Milho 7,61 0,03 7,61 8,63 -0,1
7,57
7,63
7,62
17/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Proteínas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
21 RC7 – Ração 18,67 0,12 18,85 20,73 -2,0
18,93
18,94
18,86
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
22 RC7 – Ração 19,89 0,04 19,85 21,71 0,4
19,82
19,89
19,82
FM8 – Farinha de Milho 7,67 0,04 7,63 8,67 0,1
7,57
7,63
7,66
23 RC7 – Ração 19,74 0,04 19,74 21,80 0,6
19,78
19,77
19,70
FM8 – Farinha de Milho 7,51 0,02 7,54 8,62 -0,2
7,54
7,57
7,53
24 RC7 – Ração * * * * *
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
25 RC7 – Ração 20,25 0,08 20,30 22,32 2,0
20,25
20,39
FM8 – Farinha de Milho 7,47 0,23 7,74 8,78 0,5
7,89
7,85
26 RC7 – Ração 20,5 0,2 20,2 22,3 1,9
20,0
20,0
20,2
FM8 – Farinha de Milho 7,30 0,06 7,31 8,36 -1,2
7,27
7,28
7,40
18/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Proteínas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
27 RC7 – Ração 19,28 0,18 19,41 21,36 -0,4
19,38
19,68
19,31
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
28 RC7 – Ração 20,34 0,22 20,15 22,16 1,6
20,34
19,92
20,00
FM8 – Farinha de Milho 7,97 0,04 7,95 9,04 1,5
7,97
7,97
7,90
29 RC7 – Ração 19,53 0,07 19,52 21,44 -0,2
19,60
19,43
19,53
FM8 – Farinha de Milho 7,43 0,14 7,35 8,36 -1,2
7,50
7,20
7,25
30 RC7 – Ração 21,0 0,6 20,2 22,3 1,9
20,2
20,1
19,6
FM8 – Farinha de Milho 7,86 0,09 7,73 8,80 0,5
7,67
7,66
7,74
31 RC7 – Ração 19,94 0,08 20,03 21,94 1,0
20,01
20,14
20,05
FM8 – Farinha de Milho 8,13 0,03 8,10 9,16 1,9
8,11
8,07
8,09
19/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Proteínas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
32 RC7 – Ração 19,14 0,26 19,36 21,37 -0,4
19,18
19,43
19,71
FM8 – Farinha de Milho 7,62 0,10 7,52 8,60 -0,2
7,57
7,40
7,48
Tabela 8 – Resultados de proteínas dos Laboratórios Participantes
Os Anexos 10 e 11 apresentam os gráficos da dispersão dos resultados de proteínas, considerando os valores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado a partir das replicatas.
Na avaliação de desempenho, considerando o valor designado (item 6.2), o desvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado pelo Laboratório) de cada determinação calculado em base seca (tabela acima), observa-se a distribuição do z-escore dos Laboratórios Participantes (Anexos 12 e 13).
8.2 Cinzas
28 laboratórios determinaram cinzas em farinha de milho.
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Cinzas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase secag/100g
z-escorebase seca
1 FM8 – Farinha de Milho 0,89 0,02 0,91 1,03 -0,6
0,91
0,93
2 FM8 – Farinha de Milho 0,92 0,01 0,91 1,03 -0,6
0,90
0,92
3 FM8 – Farinha de Milho 0,94 0,01 0,94 1,07 0,6
0,94
0,93
0,94
4 FM8 – Farinha de Milho 0,93 0,02 0,91 1,04 -0,3
0,91
0,90
5 FM8 – Farinha de Milho * * * * *
20/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Cinzas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase secag/100g
z-escorebase seca
6 FM8 – Farinha de Milho 0,91 0,00 0,91 1,04 -0,3
0,91
0,91
0,91
7 FM8 – Farinha de Milho 0,93 0,01 0,93 1,06 0,3
0,94
0,91
0,93
8 FM8 – Farinha de Milho 0,86 0,02 0,88 1,01 -1,2
0,86
0,89
0,88
9 FM8 – Farinha de Milho 1,04 0,04 0,98 1,13 2,5
0,95
0,96
0,96
10 FM8 – Farinha de Milho 0,89 0,01 0,88 1,00 -1,6
0,87
0,89
11 FM8 – Farinha de Milho 0,80 0,03 0,82 0,92 -4,1
0,84
0,86
0,79
12 FM8 – Farinha de Milho 2,16 0,25 1,94 2,21 36,2
2,16
1,72
1,72
13 FM8 – Farinha de Milho 0,99 0,02 0,97 1,10 1,6
0,99
0,97
0,94
14 FM8 – Farinha de Milho 0,89 0,01 0,89 1,02 -0,9
0,89
0,89
0,88
15 FM8 – Farinha de Milho 0,89 0,02 0,92 1,05 0,0
0,93
0,92
21/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Cinzas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase secag/100g
z-escorebase seca
16 FM8 – Farinha de Milho 0,89 0,01 0,88 1,00 -1,6
0,88
0,88
17 FM8 – Farinha de Milho 0,91 0,01 0,91 1,03 -0,6
0,91
0,92
0,90
18 FM8 – Farinha de Milho 1,02 0,02 1,00 1,13 2,5
1,00
1,02
0,98
19 FM8 – Farinha de Milho 0,88 0,02 0,90 1,02 -0,9
0,88
0,89
0,93
20 FM8 – Farinha de Milho 0,96 0,03 1,97 2,24 36,9
0,96
1,02
1,01
21 FM8 – Farinha de Milho * * * * *
22 FM8 – Farinha de Milho 0,87 0,03 0,89 1,01 -1,2
0,92
0,92
0,87
23 FM8 – Farinha de Milho 0,97 0,01 0,98 1,12 2,2
0,98
0,98
0,99
24 FM8 – Farinha de Milho 1,17 0,10 1,25 1,42 11,6
1,35
1,17
1,34
25 FM8 – Farinha de Milho 0,97 0,02 0,95 1,08 0,9
0,95
0,93
22/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Cinzas
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase secag/100g
z-escorebase seca
26 FM8 – Farinha de Milho 0,947 0,01 0,93 1,06 0,3
0,927
0,926
0,920
27 FM8 – Farinha de Milho * * * * *
28 FM8 – Farinha de Milho 1,03 0,03 1,01 1,15 3,1
1,05
0,98
1,00
29 FM8 – Farinha de Milho * * * * *
30 FM8 – Farinha de Milho 0,887 0,02 0,91 1,04 -0,3
0,902
0,929
0,935
31 FM8 – Farinha de Milho 0,96 0,02 0,94 1,06 0,3
0,95
0,91
0,93
32 FM8 – Farinha de Milho 0,87 0,03 0,91 1,04 -0,3
0,93
0,92
0,91
* não determinou cinzas
Tabela 9 – Resultados de cinzas dos Laboratórios Participantes
O Anexo 14 apresenta o gráfico da dispersão dos resultados de cinzas dos Laboratórios Participantes, considerando os valores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado a partir das replicatas.
Na avaliação de desempenho, considerando o valor designado (item 6.2), o desvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado pelo Laboratório) de cada determinação, calculado em base seca (tabela acima), observa-se a distribuição do z-escore dos Laboratórios Participantes (Anexo 15).
23/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
8.3 Gorduras totais
26 laboratórios determinaram gorduras em ração e 24 em farinha de milho.
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Gorduras
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
1 RC7 – Ração * * * * *
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
2 RC7 – Ração 10,42 0,09 10,35 11,36 0,2
10,39
10,25
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
3 RC7 – Ração 10,47 0,18 10,26 11,30 0,1
10,03
10,27
10,26
FM8 – Farinha de Milho 3,42 0,02 3,45 3,93 2,5
3,47
3,46
3,43
4 RC7 – Ração 7,86 0,03 7,83 8,64 -5,5
7,84
7,80
7,81
FM8 – Farinha de Milho 2,88 0,04 2,86 3,27 -0,4
2,83
5 RC7 – Ração * * * * *
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
6 RC7 – Ração * * * * *
FM8 – Farinha de Milho 3,08 0,08 2,97 3,40 0,2
2,95
2,93
2,91
7 RC7 – Ração 7,66 0,17 7,90 8,67 -5,4
7,99
7,89
8,05
FM8 – Farinha de Milho 2,67 0,18 2,53 2,87 -2,2
2,46
2,31
2,67
24/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Gorduras
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
8 RC7 – Ração 8,07 0,15 7,90 8,76 -5,2
7,74
7,75
7,84
FM8 – Farinha de Milho 3,14 0,03 3,18 3,66 1,3
3,18
3,21
3,16
9 RC7 – Ração 9,25 0,41 9,67 10,67 -1,2
9,40
9,96
10,08
FM8 – Farinha de Milho 2,79 0,10 2,87 3,30 -0,3
2,82
3,02
2,84
10 RC7 – Ração 7,53 0,27 7,34 8,08 -6,6
7,15
FM8 – Farinha de Milho 2,69 0,11 2,61 2,97 -1,7
2,54
11 RC7 – Ração 9,38 0,67 10,12 11,07 -0,4
10,62
10,74
9,73
FM8 – Farinha de Milho 3,38 0,15 3,45 3,86 2,2
3,35
3,41
3,67
12 RC7 – Ração 7,11 0,24 7,32 8,04 -6,7
7,11
7,53
7,53
FM8 – Farinha de Milho 2,91 0,02 2,89 3,29 -0,3
2,91
2,87
2,87
25/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Gorduras
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
13 RC7 – Ração 8,62 0,13 8,45 9,29 -4,1
8,45
8,32
8,40
FM8 – Farinha de Milho 3,32 0,02 3,34 3,80 1,9
3,32
3,37
3,33
14 RC7 – Ração 9,94 0,16 9,82 10,83 -0,9
9,94
9,59
9,81
FM8 – Farinha de Milho 2,50 0,25 2,71 3,09 -1,2
2,91
2,94
2,50
15 RC7 – Ração 7,44 0,14 7,50 8,27 -6,2
7,39
7,66
FM8 – Farinha de Milho 2,85 0,04 2,80 3,20 -0,7
2,76
2,80
16 RC7 – Ração 10,68 0,05 10,71 11,81 1,2
10,76
10,68
FM8 – Farinha de Milho 2,91 0,02 2,9 3,31 -0,2
2,87
2,90
17 RC7 – Ração 7,54 0,14 7,74 8,50 -5,8
7,75
7,87
7,82
FM8 – Farinha de Milho 2,98 0,01 2,98 3,38 0,1
2,98
2,98
2,97
18 RC7 – Ração * * * * *
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
26/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Gorduras
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
19 RC7 – Ração 11,71 0,21 11,48 12,63 2,9
11,34
11,60
11,27
FM8 – Farinha de Milho 3,31 0,08 3,19 3,63 1,2
3,12
3,16
3,15
20 RC7 – Ração 7,47 0,18 7,22 7,92 -7,0
7,09
7,25
7,09
FM8 – Farinha de Milho 2,45 0,09 2,44 2,77 -2,6
2,34
2,43
2,56
21 RC7 – Ração 7,84 0,03 7,82 8,60 -5,6
7,87
7,80
7,80
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
22 RC7 – Ração * * * * *
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
23 RC7 – Ração 10,42 0,03 10,41 11,50 0,5
10,38
10,40
10,45
FM8 – Farinha de Milho 2,89 0,03 2,86 3,27 -0,4
2,85
2,83
2,86
24 RC7 – Ração 9,86 0,10 9,92 10,92 -0,7
10,07
9,91
9,86
27/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Gorduras
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
24 FM8 – Farinha de Milho 4,91 0,10 5,007 5,70 10,3
5,14
4,97
5,01
25 RC7 – Ração 10,63 0,11 10,50 11,55 0,6
10,44
10,43
FM8 – Farinha de Milho 3,13 0,04 3,17 3,60 1,1
3,21
3,17
26 RC7 – Ração 7,63 0,08 7,64 8,45 -5,9
7,75
7,57
7,59
FM8 – Farinha de Milho 2,83 0,10 2,91 3,33 -0,1
2,83
2,94
3,05
27 RC7 – Ração 7,16 0,02 7,15 7,87 -7,1
7,15
7,15
7,12
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
28 RC7 – Ração 8,21 2,33 10,70 11,77 1,1
9,29
12,15
13,15
FM8 – Farinha de Milho 3,36 1,36 4,55 5,18 8,0
3,38
5,65
5,81
29 RC7 – Ração * * * * *
FM8 – Farinha de Milho * * * * *
30 RC7 – Ração 6,29 0,05 6,32 6,98 -9,0
6,39
6,31
6,30
28/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Gorduras
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase seca g/100g
z-escorebase seca
30 FM8 – Farinha de Milho 3,62 0,05 3,67 4,18 3,6
3,73
3,65
3,67
31 RC7 – Ração 9,58 0,24 9,80 10,74 -1,1
9,61
9,99
10,03
FM8 – Farinha de Milho 2,94 0,07 3,04 3,44 0,4
3,04
3,11
3,06
32 RC7 – Ração 8,43 0,30 8,15 9,00 -4,7
7,81
7,99
8,36
FM8 – Farinha de Milho 2,50 0,18 2,48 2,84 -2,3
2,68
2,24
2,50
* não determinou gorduras
Tabela 10 – Resultados de gorduras dos Laboratórios Participantes
Os Anexos 16 e 17 apresentam os gráficos da dispersão dos resultados de gorduras, considerando os valores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado a partir das replicatas.
Na avaliação de desempenho, considerando o valor designado (item 6.2), o desvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado de cada determinação (tabela acima), observa-se a distribuição do z-escore dos Laboratórios Participantes (Anexos 18 e 19).
8.4 Fibra alimentar
10 laboratórios determinaram fibra alimentar em farinha de milho.
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Fibra Alimentar
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase secag/100g
1 FM8 – Farinha de Milho * * * *
2 FM8 – Farinha de Milho * * * *
29/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Fibra Alimentar
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase secag/100g
3 FM8 – Farinha de Milho 5,81 0,30 6,25 7,12
6,40
6,37
6,44
4 FM8 – Farinha de Milho * * * *
5 FM8 – Farinha de Milho * * * *
6 FM8 – Farinha de Milho 5,12 0,12 5,20 5,96
5,32
5,08
5,27
7 FM8 – Farinha de Milho * * * *
8 FM8 – Farinha de Milho * * * *
9 FM8 – Farinha de Milho * * * *
10 FM8 – Farinha de Milho 9,35 0,23 9,52 10,83
9,68
11 FM8 – Farinha de Milho 4,49 0,14 4,61 5,16
4,61
4,80
4,53
12 FM8 – Farinha de Milho 10,96 0,09 11,04 12,57
10,96
11,11
11,11
13 FM8 – Farinha de Milho * * * *
14 FM8 – Farinha de Milho * * * *
15 FM8 – Farinha de Milho * * * *
16 FM8 – Farinha de Milho 4,90 0,16 5,01 5,71
5,12
17 FM8 – Farinha de Milho 5,71 0,30 6,06 6,88
6,03
6,43
6,08
18 FM8 – Farinha de Milho * * * *
19 FM8 – Farinha de Milho 1,28 0,04 1,27 1,45
1,32
1,22
1,28
20 FM8 – Farinha de Milho * * * *
30/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Fibra Alimentar
Replicatasg/100g
Desvio padrão
Resultado g/100g
Resultadobase secag/100g
21 FM8 – Farinha de Milho * * * *
22 FM8 – Farinha de Milho * * * *
23 FM8 – Farinha de Milho * * * *
24 FM8 – Farinha de Milho * * * *
25 FM8 – Farinha de Milho * * * *
26 FM8 – Farinha de Milho 5,34 0,23 5,10 5,84
5,04
4,81
5,19
27 FM8 – Farinha de Milho * * * *
28 FM8 – Farinha de Milho * * * *
29 FM8 – Farinha de Milho * * * *
30 FM8 – Farinha de Milho 6,81 0,32 6,33 7,21
6,15
6,23
6,14
31 FM8 – Farinha de Milho * * * *
32 FM8 – Farinha de Milho * * * *
* não determinou fibra alimentar
Tabela 11 – Resultados de fibra alimentar dos Laboratórios Participantes
O Anexo 20 apresenta o gráfico da dispersão dos resultados de fibra alimentar dos Laboratórios Participantes, considerando os valores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado a partir das replicatas.
8.5 Umidade
30 laboratórios determinaram umidade em ração e 28 em farinha de milho.
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Umidade
Replicatasg/100g
Desvio padrão Resultado g/100g
1 RC7 – Ração 9,17 0,07 9,24
9,23
9,34
9,22
FM8 – Farinha de Milho 11,99 0,03 11,99
11,96
11,97
12,03
31/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Umidade
Replicatasg/100g
Desvio padrão Resultado g/100g
2 RC7 – Ração 8,88 0,03 8,89
8,86
8,92
FM8 – Farinha de Milho 11,99 0,04 11,95
11,95
11,92
3 RC7 – Ração 9,24 0,02 9,22
9,23
9,22
9,19
FM8 – Farinha de Milho 12,17 0,03 12,20
12,23
12,19
12,21
4 RC7 – Ração 9,30 0,03 9,33
9,37
9,32
9,34
FM8 – Farinha de Milho 12,47 0,05 12,42
12,43
12,36
12,43
5 RC7 – Ração * * *
FM8 – Farinha de Milho * * *
6 RC7 – Ração 9,42 0,04 9,37
9,33
9,36
9,38
FM8 – Farinha de Milho 12,92 0,11 12,76
12,69
12,69
12,76
7 RC7 – Ração 8,94 0,08 8,92
9,00
8,92
8,80
32/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Umidade
Replicatasg/100g
Desvio padrão Resultado g/100g
FM8 – Farinha de Milho 11,77 0,06 11,84
11,88
11,89
11,80
8 RC7 – Ração 9,80 0,04 9,86
9,78
9,88
9,84
FM8 – Farinha de Milho 13,12 0,02 13,13
13,14
13,16
13,14
9 RC7 – Ração 9,38 0,01 9,38
9,39
9,39
9,38
FM8 – Farinha de Milho 13,07 0,01 13,06
13,04
13,07
13,06
10 RC7 – Ração 9,21 0,04 9,18
9,15
FM8 – Farinha de Milho 12,07 0,03 12,08
12,06
12,11
11 RC7 – Ração 8,52 0,06 8,60
8,63
8,66
8,60
FM8 – Farinha de Milho 10,66 0,11 10,68
10,59
10,83
10,61
12 RC7 – Ração 8,88 0,05 8,95
8,97
8,98
8,97
33/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Umidade
Replicatasg/100g
Desvio padrão Resultado g/100g
12 FM8 – Farinha de Milho 12,16 0,02 12,18
12,18
12,20
12,18
13 RC7 – Ração 9,01 0,04 9,04
9,04
9,03
9,10
FM8 – Farinha de Milho 12,03 0,07 12,13
12,14
12,19
12,15
14 RC7 – Ração 9,57 0,19 9,32
9,27
9,24
9,12
FM8 – Farinha de Milho 12,64 0,27 12,40
12,45
12,01
12,51
15 RC7 – Ração 9,34 0,02 9,33
9,31
9,32
FM8 – Farinha de Milho 12,41 0,04 12,38
12,40
12,33
16 RC7 – Ração 9,30 0,01 9,29
9,28
9,28
FM8 – Farinha de Milho 12,26 0,03 12,3
12,31
12,26
17 RC7 – Ração 9,03 0,08 8,95
8,86
9,02
8,91
34/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Umidade
Replicatasg/100g
Desvio padrão Resultado g/100g
17 FM8 – Farinha de Milho 12,15 0,16 11,93
11,85
11,91
11,80
18 RC7 – Ração 8,55 0,05 8,55
8,61
8,56
8,49
FM8 – Farinha de Milho 11,35 0,01 11,35
11,36
11,35
11,33
19 RC7 – Ração 9,04 0,08 9,10
9,14
9,02
9,20
FM8 – Farinha de Milho 12,17 0,10 12,17
12,31
12,09
12,11
20 RC7 – Ração 8,64 0,19 8,86
8,99
8,77
9,05
FM8 – Farinha de Milho 11,58 0,36 11,84
11,53
12,29
11,98
21 RC7 – Ração 9,07 0,06 9,05
9,12
8,99
9,03
FM8 – Farinha de Milho * * *
22 RC7 – Ração 8,50 0,05 8,55
8,53
8,60
8,59
35/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Umidade
Replicatasg/100g
Desvio padrão Resultado g/100g
22 FM8 – Farinha de Milho 11,93 0,05 11,99
12,04
12,00
11,98
23 RC7 – Ração 9,45 0,02 9,45
9,43
9,47
9,47
FM8 – Farinha de Milho 12,53 0,02 12,50
12,50
12,49
12,47
24 RC7 – Ração 9,06 0,10 9,16
9,19
9,29
9,12
FM8 – Farinha de Milho 12,15 0,06 12,09
12,04
12,14
12,04
25 RC7 – Ração 9,06 0,04 9,07
9,04
9,11
FM8 – Farinha de Milho 11,95 0,05 11,89
11,87
11,85
26 RC7 – Ração 9,55 0,30 9,58
10,01
9,32
9,46
FM8 – Farinha de Milho 12,7 0,2 12,6
12,7
12,5
12,3
27 RC7 – Ração 9,27 0,10 9,13
9,05
9,15
9,05
36/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Umidade
Replicatasg/100g
Desvio padrão Resultado g/100g
27 FM8 – Farinha de Milho * * *
28 RC7 – Ração 9,09 0,07 9,09
9,11
9,01
9,18
FM8 – Farinha de Milho 12,06 0,11 12,09
12,26
12,01
12,04
29 RC7 – Ração 9,01 0,17 8,95
9,08
9,01
8,69
FM8 – Farinha de Milho 12,06 0,04 12,11
12,09
12,16
12,11
30 RC7 – Ração 9,25 0,25 9,44
9,29
9,43
9,79
FM8 – Farinha de Milho 12,3 0,1 12,2
12,2
12,3
12,1
31 RC7 – Ração 8,74 0,10 8,71
8,68
8,60
8,84
FM8 – Farinha de Milho 11,43 0,20 11,53
11,44
11,44
11,84
32 RC7 – Ração 9,41 0,05 9,39
9,46
9,36
9,35
37/71
-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Laboratório Item de ensaioDeterminação: Umidade
Replicatasg/100g
Desvio padrão Resultado g/100g
32 FM8 – Farinha de Milho 12,47 0,07 12,51
12,61
12,47
12,51
* não determinou umidadeTabela 12 – Resultados de umidade dos Laboratórios Participantes
Os resultados relativos à determinação de umidade dos itens de ensaio desta rodada foram utilizados para o cálculo dos demais parâmetros em base seca.
Os Anexos 21 e 22 apresentam os gráficos da dispersão dos resultados de umidade, considerando os valores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado a partir das replicatas.
9 Comentários e Recomendações
9.1 Proteínas
Os resultados de proteínas foram obtidos através da determinação de nitrogênio total e conversão por fator relacionado à natureza do item de ensaio. Vale observar que os itens de ensaio da rodada não apresentam quantidades significativas de nitrogênio não proteico.
Os métodos utilizados pelos Laboratórios Participantes foram Kjeldahl (87% - RC7 e 86% - FM8) e Dumas – automático (13% - RC7 e 14% - FM8). O método Kjeldahl envolve as etapas de digestão da amostra, liberação e titulação da amônia, enquanto que o método Dumas-automático envolve a combustão da amostra e quantificação por detector de condutividade térmica.
Dos 26 laboratórios que utilizaram Kjeldahl, 20 (77%) obtiveram resultado satisfatório para proteínas em base seca. Valores menores que o valor designado geralmente estão relacionados a perdas de nitrogênio na destilação, digestão insuficiente, erros na titulação; enquanto que valores maiores sugerem erros na titulação e/ou contaminação de vidrarias ou reagentes.
Recomendam-se as seguintes ações corretivas, preventivas ou de melhoria para a determinação com método Kjeldahl:
• verificar se o ácido sulfúrico utilizado está livre de compostos nitrogenados;
• verificar se o processo de limpeza das vidrarias remove todos os compostos nitrogenados;
• avaliar a calibração da vidraria;
• utilizar branco;
• na digestão da amostra, seguir os procedimentos descritos nos métodos de referência, tais como os relacionados ao uso de antiespumante, tempo, temperatura, proporções amostra:ácido:catalisador, taxa de extração de vapores ácidos; além de verificar a eficiência da digestão através de reagentes padrões, tais como lisina ou triptofano. Com relação à quantidade de sulfato de potássio utilizado para aumentar o ponto de ebulição da mistura na digestão, levar em consideração que o excesso de sulfato de potássio pode causar decomposição por aquecimento e consequente perda da amônia;
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-
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
• utilizar L-cistina somente em materiais que possuem proteínas de mais fácil digestão, comparadas à digestão da lisina;
• durante as etapas de destilação e titulação, verificar a concentração/quantidade de ácido bórico, o tempo de destilação, a preparação/titulação do ácido, o valor do branco, o arraste do hidróxido de sódio no destilado, o procedimento de determinação do ponto final (de viragem), o percentual de recuperação do nitrogênio (99 a 101%) utilizando reagente padrão, tal como sulfato de amônio ou cloreto de amônio. Durante a fase de destilação, se ocorrer viragem da cor vermelha para amarela ou perdas de material pelo aquecimento, repetir o ensaio.
Os 04 laboratórios que determinaram nitrogênio por combustão obtiveram desempenho satisfatório. Para este método, sugerem-se as seguintes ações preventivas ou de melhoria:
• utilizar método validado para a matriz;
• utilizar material de referência certificado de matriz compatível com a natureza do item de ensaio para a verificação da operação do equipamento e avaliação dos resultados obtidos;
• verificar a pureza dos gases utilizados, tais como, hélio (99,9%), oxigênio (99,9%) e ar comprimido sintético (99,5% e isento de óleo);
• não utilizar hidróxido de sódio e perclorato de magnésio saturados;
• utilizar aparas de cobre na granulometria indicada pelo fabricante do equipamento;
• controlar as condições ambientais, umidade e temperatura, para o funcionamento adequado do equipamento;
• observar os avisos de alerta do equipamento para o controle das condições de ensaio, tais como, vazamento, saturação dos absorsores, saturação das aparas de cobre.
9.2 Cinzas
A determinação de cinzas fornece uma estimativa do conteúdo em minerais.
Na rodada, 28 Laboratórios Participantes efetuaram o ensaio de determinação de cinzas no item FM8 - Farinha de Milho. Destes, 21 (75%) obtiveram desempenho satisfatório para cinzas em base seca. Avaliando os resultados, observa-se que o desvio padrão da média dos Laboratórios Participantes é semelhante ao valor de referência adotado da USDA (31).
Relacionando as informações e os resultados dos Laboratórios Participantes com os desempenhos obtidos, sugerem-se algumas ações corretivas, preventivas e de melhoria, tais como:
• realizar e avaliar a calibração e verificação intermediária do medidor de temperatura da mufla;
• verificar a homogeneidade da temperatura na mufla;
• realizar e avaliar a calibração e verificação intermediária da balança analítica (resolução mínima de 0,1 mg);
• verificar se a amostra foi aquecida lentamente até a temperatura de calcinação prevista no método;
• verificar se não ocorreu perda de amostra (projeção) durante o aquecimento na mufla;
• verificar se não ocorreu absorção de umidade pelo material em função das condições ambientais;
• verificar o material do dissecante (cloreto de cálcio não é recomendado), mantendo-o em condições adequadas de uso através de secagem a 130oC (recomendação: secar, no
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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2011–I I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
mínimo, duas vezes na semana);
• avaliar o procedimento de pesagem e condições de temperatura, incluindo a temperatura do cadinho e da amostra, e umidade do local de pesagem;
• definir as condições da pesagem final: padrão para “cinza claro”, tempo fixo de queima ou requisito de peso constante;
• verificar se não ocorreu contaminação ambiental da amostra por minerais ou interação do cadinho com a amostra durante a análise.
9.3 Gorduras totais
As gorduras (lipídios) são definidas como componentes do alimento que são insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, tais como éter etílico, éter do petróleo, acetona, clorofórmio, benzeno e álcoois. Estes solventes apolares extraem a fração lipídica neutra que incluem ácidos graxos livres, mono, di e triacilgliceróis, e alguns mais polares como fosfolipídeos e glicolipídeos.
Em muitos alimentos processados, em especial nos formulados, como em lácteos, produtos de origem animal e produtos de panificação, parte dos lipídios (lipoproteínas e glicolipídios) está fortemente ligada a proteínas e a carboidratos, e a extração direta pode ser ineficiente. Desta forma, deve ser realizada a hidrólise preliminar antes da extração da gordura. O item de ensaio RC7 - Ração enquadra-se neste caso, e a hidrólise ácida seguida de extração semi-contínua com solvente orgânico está descrita nos métodos indicados para produtos desta natureza na AOAC International (3) e no Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal (27).
Com relação ao item de ensaio FM8 - Farinha de Milho, os métodos indicados para grãos e farinhas da AOAC International (3), AACC International (1) e AOCS (2) referem-se à determinação da gordura por extração semi-contínua com solvente orgânico (sem necessariamente a hidrólise prévia).
Dos 26 Laboratórios que determinaram gorduras no item RC7 - Ração, 13 (50%) obtiveram resultado satisfatório, sendo que 11 utilizaram hidrólise ácida, 01 realizou extração direta e 01 não informou.
Dos 24 Laboratórios que determinaram gorduras no item FM8 - Farinha de Milho, 15 (62%) obtiveram resultado satisfatório, sendo que 6 realizaram extração direta, 05 utilizaram hidrólise ácida e 04 não informaram.
Sugerem-se as seguintes ações corretivas, preventivas e de melhoria com relação à determinação de gorduras:
• avaliar se a matriz contém lipídios que são complexados com proteínas (lipoproteínas) ou polissacarídeos (glicolipídios) e, se for o caso, utilizar métodos que contemplem a hidrólise ácida antes da extração com solvente;
• verificar impurezas dos solventes, como água, álcool. Recomenda-se o uso de solventes p.a.;
• utilizar branco;
• utilizar método que indique éter de petróleo, éter etílico, pentano ou hexano como solventes para a extração no Soxhlet. O clorofórmio não é indicado pelas metodologias normalmente estabelecidas para alimento e ração e citadas pelos Participantes;
• avaliar o tempo de extração e o fluxo de solvente, e verificar se não está ocorrendo perdas devido a vazamento ou resfriamento insuficiente.
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9.4 Fibra Alimentar
O cálculo do z-escore não foi efetuado devido a somente 10 laboratórios terem determinado fibra alimentar, resultando um número insuficiente de resultados válidos (8 laboratórios) para o cálculo estatístico do valor designado por consenso. O valor de fibra alimentar para o item FM8 – Farinha de Milho (6,48 g/100g), constante na tabela 3, deve ser considerado informativo.
Sugerem-se as seguintes ações corretivas, preventivas e de melhoria com relação à determinação de fibra alimentar:
• utilizar método que empregue digestão enzimática;
• verificar a possibilidade da substituição do tampão fostado pela mistura MES-TRIS-ácido 2-morfolino etano sulfônico e tris (hidroximetil) aminometano. Segundo a publicação da AOAC International (3), o uso do tampão MES-TRIS proporciona melhor desempenho quando comparado a resultados obtidos com tampão fosfato em diferentes matrizes. O tampão MES-TRIS é utilizado para garantir que não ocorra a precipitação de fosfato;
• verificar o pH da solução tampão MES-TRIS. Recomenda-se o pH de 8,2 a 25ºC, utilizando instrumento com compensador de temperatura, calibrado em pH e temperatura e, a cada medição, verificado com materiais de referência certificados;
• verificar, trimestralmente ou a cada novo lote, a atividade da enzima. A ausência de atividade enzimática indesejável pode ser avaliada com, por exemplo, pectina de citrus, amido de trigo ou milho, caseína.
9.5 Umidade
A determinação de umidade é um dos ensaios mais utilizados em alimentos, pois fornece informações sobre a qualidade e estabilidade do produto, importantes para a definição dos processos mais adequados de produção, conservação, embalagem, além de permitir a comparação e determinação da real quantidade de constituintes.
Os resultados relativos à determinação de umidade dos itens de ensaio desta rodada foram utilizados para o cálculo dos demais parâmetros em base seca.
Relacionando os resultados de umidade e informações fornecidas pelos Laboratórios Participantes com os desempenhos obtidos para proteínas, gorduras e cinzas em base seca, sugerem-se algumas ações a seguir:
• verificar a escolha do método, considerando faixa de umidade esperada, natureza da amostra, forma a qual a água está presente (livre ou ligada) e pela exatidão e precisão necessárias ao uso pretendido do resultado;
• verificar a aplicação dos critérios de tempo fixo e de peso constante. Parâmetros inadequados de tempo e temperatura podem causar carbonização, caramelização, perda de voláteis, oxidação da gordura, separação incompleta da água, decomposição com formação de água ou perda de substâncias voláteis. Quando há risco de decomposição em função da temperatura, recomenda-se o uso de estufa a vácuo que permite a redução da temperatura de aquecimento;
• avaliar, nas determinações em tempo fixo, se o resultado obtido inclui toda a água do alimento, principalmente quando houver água fortemente ligada, amostra com baixa condutividade térmica ou formação de crosta na superfície da amostra durante o procedimento de aquecimento.
9.6 Recomendações Gerais
Com base em informações obtidas de rodadas anteriores, de métodos publicados e de artigos técnicos, considerando resultados e desempenhos dos laboratórios nesta rodada (Tabela 13),
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informações obtidas de rodadas anteriores, de métodos publicados e de artigos técnicos, valem ser observados os seguintes procedimentos:
• verificar se os métodos utilizados são apropriados para faixa de trabalho, matriz utilizada no EP e atendem à precisão e à exatidão requerida para o uso do resultado;
• no caso de uso de métodos publicados por organizações reconhecidas na área, verificar se são realmente seguidos conforme descritos na publicação. Neste caso, também, verificar se foi comprovado que o laboratório tem condições de operar adequadamente o método na matriz, através da determinação de parâmetros de desempenho como linearidade, seletividade, recuperação, precisão e exatidão, limite de quantificação, robustez;
• no caso de métodos não normalizados, tais como os alterados, ampliados e desenvolvidos pelo próprio laboratório, verificar se houve a validação para a matriz e faixa de uso;
• verificar os dados brutos dos resultados quanto a casas decimais, cálculos, transcrições, diluições, arredondamentos;
• verificar os procedimentos e registros de controle da qualidade durante a execução do ensaio, como por exemplo, uso de branco, uso de material de referência certificado, calibração e verificação de instrumentos/equipamentos/vidraria;
• avaliar a estimativa e a expressão da incerteza segundo publicações como da Eurachem (11) e do IPAC (20);
• verificar o desempenho do pessoal envolvido nos ensaios, quanto à eficácia de treinamento, à possibilidade de pressões e conflitos de interesses;
• registrar os resultados das participações em atividades de ensaios de proficiência de forma que as tendências possam ser observadas, e utilizar técnicas estatísticas para a análise crítica do desempenho e competência do laboratório na execução dos ensaios.
Após efetuar todas as verificações e ações pertinentes, aos laboratórios que não obtiveram desempenho satisfatório, recomenda-se:
• a execução do ensaio em material de referência certificado preferencialmente de produtor que atenda aos requisitos da ISO Guide 34(25);
• a participação em outras rodadas de Ensaio de Proficiência, com a mesma matriz ou matriz semelhante na mesma faixa de trabalho, organizadas, preferencialmente, por provedor que atenda aos requisitos da ISO/IEC 17043(8) ou ILAC G13:08 (21).
Ensaio Item de ensaio
Laboratórios Participantes
z-escore
Satisfatório Questionável Não Satisfatóriono %(*) no %(*) no %(*) no %(*)
ProteínasKjeldahl RC7 26 87 20 77 1 4 5 19FM8 24 86 20 83 - - 4 17
Combustão RC7 4 13 4 100 - - - -FM8 4 14 4 100 - - - -Cinzas FM8 28 100 21 75 3 11 4 14
Gorduras
Hidrólise ácida RC7 12 46 11 92 - - 1 8FM8 6 25 5 83 - - 1 17
Extração direta RC7 12 46 1 8 - - 11 92FM8 14 58 6 43 1 7 7 50
Sem informação RC7 2 8 1 50 - - 1 50FM8 4 17 4 100 - - - -Fibra Alimentar FM8 10 100 (*) em relação ao número de laboratórios que realizaram o ensaio
Tabela 13 – Distribuição dos Laboratórios, métodos e z-escore
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10 Referências Bibliográficas
(1) AACC International. Approved Methods of Analysis. 11a ed. (disponível em www.aaccnet.org/ApprovedMethods).
(2) AMERICAN OIL CHEMISTS' SOCIETY – AOCS. Official Methods and Recommended Practices of the AOCS. Reapproved 2009.
(3) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. 18 ed. 4ª rev. Gaithersburg, MD, USA, 2010.
(4) AOAC International. Method 945.38F. Grains. Crude Fat or Ether Extract. Official Methods of Analysis of AOAC International. 18ed. 4a rev. Gaithersburg, MD, USA, 2010.
(5) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5891 – Regras de arredondamento na numeração decimal. 1977. 1p.
(6) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17000 - Avaliação de conformidade - Vocabulário e princípios gerais. 2005. 18p.
(7) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. 2005. 31p.
(8) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17043 – Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para ensaios de proficiência. 2011. 46p.
(9) BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria no 108 de 04 de setembro de 1991-Aprova os métodos para controle de alimentos para uso animal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 set. 1991. Seção 1.
(10) BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 360 de 23 de dezembro de 2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1.
(11) EURACHEM/CITAC. Guide CG 4 – Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement. Second Edition. Ellison, UK, Rosslein, Switzerland, Willians. UK, 2000. 120p.
(12) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Interlab 2009, Relatório – Rodada II. Porto Alegre, dez. 2009. 62p.
(13) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Interlab 2011, Relatório – Rodada I. Porto Alegre, jul. 2011. 69p.
(14) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Procedimento interno PO.708.65.001 - Preparação, Embalagem, armazenamento e transporte, revisão 02. Porto Alegre, 2006. 7p.
(15) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Procedimento interno PO.708.65.002 - Testes de Homogeneidade e de Estabilidade, revisão 04. Porto Alegre, 2007. 9p.
(16) INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Métodos físico-químicos para análise de alimentos. Método 012/IV. IV edição. Brasilia, 2005. p. 98.
(17) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - Inmetro. Escopo da acreditação – ABNT NBR ISO/IEC 17025 – Ensaio - Fundação de Ciência e Tecnologia - Departamento (disponível em http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/docs/CRL0145.pdf)
(18) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro. Vocabulário Internacional de Metrologia - Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados - VIM 2008. Primeira Edição Brasileira do VIM 2008, International Vocabulary of Metrology – Basic and general concepts and associated terms - JCGM 200:2008.
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(19) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro. NIT-DICLA-026-Requisitos sobre a participação dos laboratórios de ensaio e de calibração em atividades de ensaio de proficiência, rev08. Rio de Janeiro, 2011. 9p.
(20) INSTITUTO PORTUGUÊS DE ACREDITAÇÃO – IPAC. Guia para a quantificação de incerteza em ensaios químicos – OGC 007. 2007. 19p.
(21) INTERNATIONAL LABORATORY ACCREDITATION COOPERATION. ILAC G13:08/2007. Guidelines for the requirements for the competence of providers of proficiency testing schemes. 2007. 35p.
(22) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 13528 - Statistical methods for use in proficiency testing by interlaboratory comparisons. 2005. 66p.
(23) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 5725-2 - Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 2: Basic method for the determination of repeatability and reproducibility of a standard measurement method.1994. 43p.
(24) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 5725-5 – Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 5: Alternative methods for the determination of the precision of a standard measurement method. 1998. Technical Corrigendum 1. 2005. 56p.
(25) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO Guide 34. General requirements for the competence of reference material producers. 2009. 34p.
(26) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO Guide 35 - Reference materials – General and statistical principles for certification. 2006. 64p.
(27) SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL. Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal – 2009. Guia de Métodos Analíticos. Maio 2009. 383p.
(28) SUNGSOO, C. et al. Dietary fiber analysis and applications. AOAC International, Gaithersburg, 1997. 202p.
(29) THOMPSON, M. et al. The International Harmonized Protocol for the Proficiency Testing of Analytical Chemistry Laboratories. Pure Appl.Chem.,78 (1),145-196, 2006. (tradução em www.inmetro.gov.br/credenciamento/ct/protocolo.pdf).
(30) THOMPSON, M. Recent trends in inter-laboratory precision at ppb and sub-ppb concentrations in relation to fitness for purpose criteria in proficiency testing. Analyst, v. 125, p. 385-386, 2000.
(31) U.S. DEPARTMENT OF AGRICULTURE, Agricultural Research Service, USDA Nutrient Data Laboratory. 2011. USDA National Nutrient Database for Standard Reference, release 24. Nutrient data for 20020, Cornmeal, whole-grain, yellow, Nutrient data for 20317, corn flour, masa, yellow. (disponível em http://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/list).
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ANEXOS
Anexo 1 – Homogeneidade - Intra
Anexo 2 – Homogeneidade – Inter / RC7 - Ração
Anexo 3 – Homogeneidade – Inter / FM8 – Farinha de Milho
Anexo 4 – Estabilidade
Anexo 5 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Proteínas
Anexo 6 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Cinzas
Anexo 7 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Gorduras
Anexo 8 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Fibra Alimentar
Anexo 9 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Umidade
Anexo 10 – Gráfico da dispersão dos resultados de Proteínas / RC7 - Ração
Anexo 11 – Gráfico da dispersão dos resultados de Proteínas / FM8 - Farinha de Milho
Anexo 12 – Gráfico da distribuição do z-escore para Proteínas b.s. / RC7 - Ração
Anexo 13 – Gráfico da distribuição do z-escore para Proteínas b.s. / FM8 - Farinha de Milho
Anexo 14 – Gráfico da dispersão dos resultados de Cinzas / FM8 - Farinha de Milho
Anexo 15 – Gráfico da distribuição do z-escore para Cinzas b.s. / FM8 - Farinha de Milho
Anexo 16 – Gráfico da dispersão dos resultados de Gorduras / RC7 - Ração
Anexo 17 – Gráfico da dispersão dos resultados de Gorduras / FM8 - Farinha de Milho
Anexo 18 – Gráfico da distribuição do z-escore para Gorduras b.s. / RC7 - Ração
Anexo 19 – Gráfico da distribuição do z-escore para Gorduras b.s. / FM8 - Farinha de Milho
Anexo 20 – Gráfico da dispersão dos resultados de Fibra Alimentar / FM8 - Farinha de Milho
Anexo 21 – Gráfico da dispersão dos resultados de Umidade / RC7- Ração
Anexo 22 – Gráfico da dispersão dos resultados de Umidade / FM8 - Farinha de Milho
Anexo 23 – Itens de ensaio – fotos
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ANEXO 1
HOMOGENEIDADE - INTRA
Item de EP Determinação Sr
Limite de repetitividade
r
Maior Diferença
entre resultados
Alíquota mínima
(1)
RC7 - Ração
Gorduras, b.s. 0,367 1,03 0,60 2 g
Gorduras 0,367 1,03 0,54 2 g
Umidade 0,028 0,08 0,04 4 g
FM8 – Farinha de Milho
Gorduras, b.s. 0,10 0,28 0,21 2 g
Gorduras 0,10 0,28 0,18 2 g
Umidade 0,165 0,46 0,35 5 g
(1) quantidade mínima de amostra por replicata
b.s.: base seca
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ANEXO 2
HOMOGENEIDADE – INTER
Ração
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ANEXO 3
HOMOGENEIDADE – INTER
Farinha de Milho
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ANEXO 4
ESTABILIDADE
Item de EP DeterminaçãoDesvio padrão do Ensaio de Proficiência
Critério 0,3 x s
Maior Diferença entre médias dos
resultadosAvaliação
RC7Ração Gorduras, b.s. 0,4769 0,143 0,14 estável
FM8Farinha de Milho Gorduras, b.s. 0,3981 0,119 0,08 estável
b.s. : base seca
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