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Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 1
Resumo para o 1º teste de Ciências Naturais: 6ºano
Matéria: Trocas nutricionais entre o organismo e o meio, nos animais.
Nota: Este resumo foi baseado no livro: Caldas, I. & Pestana, I. (2015).
Ciências Naturais – 6º ano. Lisboa: Santillana. As imagens provêm do mesmo livro.
(Nota: Por vontade da autora, este documento não segue as normas do novo acordo ortográfico).
1. A alimentação
Os seres vivos precisam de se alimentar regularmente, para se manterem
vivos.
a) Os alimentos e os nutrientes
Alimentos: são produtos derivados de vegetais ou de animais, os quais,
depois de transformados, são ingeridos. A função dos alimentos é a nutrição.
Ex.: Peixe, carne, ovos, pão e fruta.
Os alimentos têm uma tripla acção:
Fornecer ao organismo a energia necessária para o dia-a-dia;
Fornecer substâncias para o crescimento, a manutenção e a reposição
dos materiais necessários ao organismo;
Fornecer substâncias que vão ser acumuladas, sob a forma de reservas.
Os alimentos são muito importantes para a saúde, pois são responsáveis
pelo bom funcionamento do organismo.
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 2
Nutrientes: Correspondem às substâncias que estão incluídas nos alimentos
e, são indispensáveis, à manutenção da vida.
Os alimentos que contêm um único nutriente (como por ex. o azeite) são
designados: alimentos incompletos.
Os ovos, o leite e seus derivados, como têm uma grande variedade de
nutrientes são designados: alimentos completos.
b) Funções dos nutrientes
Proteínas (ou prótidos); Glúcidos (ou hidratos de carbono); Lípidos
(ou gorduras); vitaminas; minerais; água; e fibras.
.
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 3
Os nutrientes podem ser agrupados em:
Nutrientes plásticos
Nutrientes energéticos
Nutrientes reguladores
Todos os nutrientes são essenciais ao organismo. Porém, o excesso de nutrientes, ou
a sua carência: trazem problemas à saúde.
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 4
Excesso de lípidos no organismo
Excesso de glúcidos no organismo
Carência de proteína no organismo
Carência de vitaminas no organismo
Carência de fibras no organismo
Carência de água no organismo
Obesidade, doenças
cardiovasculares e diabetes
Obesidade e diabetes
Atrasos no crescimento,
dificuldades de aprendizagem e
pouca resistência às doenças
Provoca diferentes doenças,
designadas por: avitaminoses
Provoca prisão de ventre e
favorece o aparecimento do
cancro.
Pode causar a desidratação;
doenças nos rins; hipertensão;
prisão de ventre; secura da pele e
cabelo.
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 5
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 6
c) Necessidades nutritivas ao longo da vida
A quantidade de nutrientes, necessária para o organismo, depende de vários factores,
tais como: a idade, o género, a actividade física e o estado de saúde.
Precisamos de prótidos em maior quantidade:
Precisamos de glúcidos em maior quantidade:
d) Dieta mediterrânea
É o modelo alimentar mais saudável do mundo. Caracteriza-se por ter:
Alimentos de origem vegetal (fruta, cereais e legumes);
O azeite como a principal fonte de gordura;
Consumo moderado de lacticínios;
Baixo consumo de carnes vermelhas;
Elevado consumo de peixe;
Produtos frescos, consumidos na sua época;
Preparados culinários simples, como por exemplo: sopa e cozidos.
Pirâmide da Dieta Mediterrânea: É uma representação gráfica que nos ajuda
a seguir esta dieta, orientando as quantidades necessárias de cada alimento.
Durante a fase de crescimento;
Após uma doença;
Durante a gravidez e o aleitamento.
Durante a infância;
Aquando a prática de desporto;
Durante a execução de tarefas que
necessitem de maior energia.
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 7
Hábitos alimentares correctos:
Fazer, pelo menos, 5 refeições por dia, com um intervalo de três horas entre as
refeições;
Tomar sempre um pequeno-almoço equilibrado e saudável;
Aumentar o consumo de peixe, leite, legumes e fruta.
Hábitos alimentares incorrectos:
Consumir sal;
Comer excessivamente;
Consumir muitas gorduras e açúcar.
e) Rótulos nas embalagens dos produtos alimentares
O rótulo deve estar escrito na língua de cada país e deve conter:
Nome do produto;
Data-limite de consumo;
Nome de venda (ex.: iogurte batido com pedaços de amora);
Lista de ingredientes;
Informação nutricional (não é obrigatório que apareça na embalagem) e
valor energético;
Condições de conservação (ex.: conservar entre 0º e 6º);
Quantidade líquida (ex.: 125g);
Nome e morada da entidade que lança o produto no mercado.
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 8
f) Aditivos alimentares
São substâncias naturais ou artificiais, as quais, adicionamos aos alimentos (ex.: bolos) para
melhorar algumas características, tais como:
a cor, o sabor ou até para durarem mais
tempo.
A utilização dos aditivos alimentares apresenta:
Vantagens: impede o desenvolvimento de bactérias, as quais, fazem com que o
alimento não seja consumido em boas condições; melhora o aspecto, a textura e o
sabor do alimento; e repõe os nutrientes do alimento.
Desvantagens: podem causar problemas digestivos ou alergias; e os mais nocivos,
podem facilitar o aparecimento de cancro.
g) Segurança alimentar
Nas fábricas, existem uma série de etapas do processo, para garantir que o produto mantém a
sua qualidade e o seu valor nutritivo. Isto acontece com rigor, ao longo das diferentes fases, os
alimentos podem sofrer alterações e até podem ser contaminados por bactérias, prejudiciais
ao consumidor.
Exemplo de aditivos alimentares:
Conservantes; corantes; edulcorantes;
aromatizantes; antioxidantes;
emulsionantes; intensificadores de sabor;
estabilizantes, espessantes e gelificantes.
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Novas técnicas garantem a segurança alimentar:
Origem ou produção (selecção adequada dos animais ou produtos);
Cadeia do frio;
Higiene pessoal;
Higiene dos instrumentos que entram em contacto com os alimentos;
Conservação dos alimentos: congelação; pasteurização; desidratação; aditivos
alimentares; e defumação.
h) Constituição do sistema digestivo humano
O sistema digestivo humano é constituído:
Pelo tubo digestivo;
Pelos órgãos anexos: boca; faringe; esófago; estômago; intestino delgado e intestino
grosso; ânus; e as glândulas anexas (fígado, pâncreas e as glândulas salivares, as quais
ajudam a transformar os alimentos).
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 10
Notas:
Boca: Recebe a saliva das glândulas salivares (órgãos que produzem saliva).
Faringe: Por ela passam os alimentos e o ar.
Esófago: Tubo de paredes musculares que liga a faringe ao estômago.
Estômago: Órgão com paredes musculosas e elásticas. Contém glândulas estomacais/gástricas.
Pâncreas: É uma glândula. Produz o suco pancreático.
Intestino delgado: É um órgão que, na sua parede interna contém: glândulas intestinais e
vilosidades intestinais.
Intestino grosso: Órgão com cerca de 1,50 metros de comprimento. Constitui a parte final do
sistema digestivo.
Ânus: É a abertura para o exterior, através da qual, são eliminados os resíduos da digestão.
Ao longo do tubo digestivo, os alimentos sofrem transformações mecânicas e químicas. O
conjunto destas transformações, que decompõem os alimentos em nutrientes, designa-se:
Digestão.
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i) Tipos de dentes
Os dentes são muito importantes na alimentação.
São constituídos por:
Coroa (parte visível);
Raiz (parte que fixa o dente ao
maxilar);
Colo (parte que liga o dente à raiz);
Esmalte, dentina e cimento (parte
interna);
Polpa dentária (cavidade central que
contém vasos sanguíneos e um nervo).
Existem 4 tipos de dentes, que actuam, de modo
diferente, sobre os alimentos:
Incisivos (cortam os alimentos);
Caninos (rasgam os alimentos);
Pré-molares (amassam os alimentos);
Molares (trituram os alimentos);
Durante a vida, o ser humano tem dois tipos de dentição:
Dentição de leite: composta por 20 dentes;
Dentição definitiva: composta por 32 dentes.
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J) Transformação dos alimentos
A digestão começa na boca, por acção da mastigação e da salivação. Durante toda a
digestão, os alimentos sofrem dois tipos de transformações:
Transformação Química
Transformação Mecânica
Ao chegar ao estômago, o bolo alimentar sofre mais duas
transformações - mecânicas e químicas-, porque é
accionado o suco gástrico e os movimentos peristálticos do
estômago, os quais, originam o quimo:
Resultando no bolo alimentar
O bolo alimentar começa a ser transformado na boca e é
engolido (Deglutição). Depois, o bolo alimentar vai
descendo lentamente, pelo esófago até ao estômago,
com a ajuda dos movimentos de contracção e distensão
dos músculos (Movimentos peristálticos).
O quimo é um líquido esbranquiçado, derivado da
transformação do bolo alimentar no estômago. Este
líquido vai passar para o duodeno, onde vai sofrer a
acção da bílis (produzida pela vesícula biliar) e do suco
pancreático (produzido pelo pâncreas).
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 13
Como se dá a transformação do quimo?
Nota: o suco intestinal (ou entérico) é
produzido pelas glândulas intestinais.
Quando as substâncias nutritivas chegam às células e são transformadas por estas, havendo
consumo de energia. Chama-se a isto: assimilação.
O quilo é um líquido branco leitoso. Nesta fase, os alimentos
já estão todos transformados e são aproveitados para as
células (absorção digestiva), através das vilosidades
intestinais. Ou seja: os nutrientes vão para a corrente
sanguínea e para o sistema linfático.
Nota: isto não significa que só aqui é que se dá a absorção
digestiva. Ao longo das fases da digestão, em alguns casos
(ex.: água) são aproveitados os nutrientes necessários.
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 14
A parte do quilo que não é absorvida = transita para o intestino grosso, sob a forma de
resíduos. Grande parte da água é absorvida nesta etapa e, com o auxílio de várias bactérias
que habitam no intestino grosso, formam as fezes que expulsamos pelo ânus.
RECORDA:
A transformação dos alimentos dá-se pela:
K) Como é o sistema digestivo de outros animais?
Sendo a alimentação dos animais diferente, o sistema digestivo também tem que ser
diferente.
Animais Herbívoros (ou ruminantes): consomem grande quantidade de
alimentos vegetais. A sua digestão é mais demorada, para assegurar uma
maior absorção de nutrientes.
Animais carnívoros e omnívoros: não precisam de consumir grandes
quantidades, porque os alimentos que ingerem são ricos em, nutrientes e são
de fácil digestão.
Sistema digestivo de
uma ave granívora
Alimentam-se
de grão.
Digestão
Absorção
Assimilação
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 15
Sistema digestivo dos ruminantes
Mamíferos Herbívoros (ou ruminantes) – engolem e armazenam alimentos não
mastigados. Mais tarde, os alimentos voltam à boca, para serem mastigados,
ensalivados e engolidos. Ex.: boi, carneiro, veado ou girafa.
É uma dilatação no
esófago. É aqui que os
alimentos são
armazenados, para serem
triturados, antes de
passarem ao estômago,
uma vez que não têm
dentição.
É aqui que os alimentos
sofrem a acção do suco
digestivo.
É aqui que os alimentos
são triturados.
Autora: Inês Pereira (Baseado no livro: Caldas & Pestana, 2015) Página 16
Pança: onde os alimentos sólidos (não-mastigados) são armazenados.
Folhoso: Recebe os líquidos vindos das fibras.
Barrete: ajuda a passagem dos alimentos em estado sólido (desde a pança até ao esófago), de
modo a serem bem mastigados e ensalivados.
Folhoso & Coalheira: São dois locais por onde passam os alimentos após terem sido
mastigados e novamente engolidos. É na coalheira que os alimentos sofrem a acção do suco
gástrico.
Daqui, os alimentos passam para o intestino, onde se conclui a digestão e a
absorção dos nutrientes.
Ruminação
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