revista da papelaria 212
Post on 22-Jul-2016
228 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
Av.
das
Am
éric
as, 5
001/
309,
Rio
de
Jan
eiro
- R
J | C
EP
: 226
31-0
04
R$ 12,90
Ao contrário de 2014, volta às aulas deste ano vai ser
lembrado como aquele em que os empresários puderam
contar com o calendário a favor e desafios previsíveis
ano XXII - abril/2015 - nº 212 - www.revistadapapelaria.com.br
De volta aos trilhos
Nesta edição
Editorial ..............................................4
Circulando .......................................... 6
Varejo .................................................10Mil Dicas Papelaria
Tecnologia ........................................12
Beacons para aproximar clientes Semana do Marketing Inteligente
Capa ....................................................14
Balanço volta às aulas 2015
Negócios .......................................... 20
Oportunidades com datas comemorativas
Entrevista ..........................................24
José Ricardo Noronha, escritor e palestrante, dá dicas para evitar erros na negociação
Giro no mix .................................... 26
Especial: brinquedos
Mercado ............................................ 30Novas soluções da TilibraAcrimet apresenta novidades
Especial ..................................... 34
REVISTA DA PAPELARIA comemora um ano da nova proposta
Internacional .................................. 36
Debatte Editore quer vender para os brasileiros
Destaque........................................... 38Especial: mochilas
Representante ................................. 42João Lucas Fonseca, Sanfer Representações
Revista da Papelaria 3abril de 2015
26
14
36
10
6
38
226
12
333333333333333333333333333ababbababaa ririirill ll l dedededeee 222222010100101000100101010 5555555555
66
Editorial
Obstáculos mais confortáveis
Ano XXII – ABRIL/2015 – Nº 212ISSN 1516-2354
Direção-GeralJorge Vieira e Rosangela Feitosadirecao@revistadapapelaria.com.br
JornalismoEdição: Rosangela FeitosaCoordenação: Rachel RosaRedação: Luiz Moura e Rachel RosaRedes sociais: Carol Pamplona e Joyce FreitasRevisão: Laila Rejane Coelho
jornalismo@revistadapapelaria.com.br
ArteDireção: Claudio AlbuquerqueProgramação visual: Claudio Albuquerque, Marinês Seabra e Nathalia RodriguesAtendimento ao leitoratendimento@revistadapapelaria.com.br
AdministraçãoGuilherme Braz e Thamires Amaraladm@revistadapapelaria.com.br
PublicidadeDireção comercial: Jorge Vieirapublicidade@revistadapapelaria.com.br
Atendimento Comercial em São Paulo
Ericson Ortelan(11) 2978-8841 e (11) 99145-4181
Ivo Trevisan(11) 2099-4356 e (11) 98215-8322
Distribuição nacionalPapelarias, atacadistas, distribuidores, repre-sentações e indústrias do setor e departa-mento de compras de corporações.Conselho editorialRegião Norte: Ana Ruth da Silva Valin (Li-near Representações) e Rosangela Cunha (Livraria Concorde) | Região Nordeste: Pau-lo Fernando de Lima Mahon (Mahon Repre-sentações) e Carlos Nascimento (Shopping do Estudante) | Região Centro-Oeste: Jorge Marcondes (Marcondes & Marcondes Re-
presentações) e Wilson da Silva Oliveira (Pa-pelaria Grafitte) | Região Sudeste: Max Hen-rique Couto Faria (Escolar Representações) e Alexandre Caiado (JLM Papelaria) | Região Sul: Ismael Boeira (IFG Representações) e Mauricio Rodrigues (Zuliza Papelaria)conselhoeditorial@revistadapapelaria.com.br
Sede própriaAv. das Américas, 5001/309, Barra da TijucaRio de Janeiro – RJ – CEP 22631-004Tel/fax: (21) 2431-2112
www.revistadapapelaria.com.br
Esse ano foi muito melhor resolver os desafi os já conhecidos da volta às aulas do que enfrentar o calendário inédito imposto ao varejo em 2014 pela Copa do Mundo e incertezasde uma eleição presidencial
Se você pudesse escolher quais problemas resolver, tenho certeza de que optaria
por aqueles que você já conhece. O nosso senso de sobrevivência (e inteligência!)
nos leva a fazer escolhas que geram algum conforto e segurança. O clima do volta
às aulas 2015 pode ser explicado exatamente assim: este ano foi muito melhor resolver
os desafios já conhecidos do volta às aulas do que enfrentar o calendário inédito im-
posto ao varejo em 2014 pela Copa do Mundo e hesitação de uma eleição presidencial.
É certo que as incertezas políticas e econômicas ainda insistem em permanecer
entre nós, mas os empresários brasileiros não de-
sistem nunca. Sempre conseguem se superar e
arrumar uma maneira de seguir em frente; às
vezes com mais, outras, com um pouco menos
de lucratividade. Os depoimentos na reporta-
gem de Luiz Moura sobre o volta às aulas 2015
mostram que, com planejamento e ajuste nas
estratégias, o mercado conseguiu resultados
positivos. Confira a análise da indústria e do
varejo na reportagem de capa desta edição.
Além do balanço do período mais esperado
do setor de papelaria, preparamos diversas ma-
térias para inspirar a melhoria da gestão de sua
loja. As seções Representante e Entrevista são um exemplo disso. Elas mostram, res-
pectivamente, como um fato trágico pode ser o impulso para a vida e como a relação
de confiança pode ser o mais importante numa relação comercial.
Renove-se com nossas dicas de eventos de negócios e produtos.
Aproveite a chegada de sua REVISTA DA PAPELARIA para reunir-se com
sua equipe para trocar experiências e traçar novos rumos conversan-
do sobre o conteúdo desta edição. Fico aqui preparando nosso pró-
ximo encontro e torcendo para que você tenha ótimos negócios!
Rosangela Feitosa Editorarosangela@hamaeditora.com.br
Circulando
6 abril de 2015 Revista da Papelaria
O lançamento mundial
da Xerox apresenta duas op-
ções de toners adicionais às
convencionais CMYK, na im-
pressora X1000. A aplicação
proporciona impressão com
textura em variadas grada-
Impressões metálicasções de dourado e prateado,
seguindo a escala Pantone.
Lançada há cinco anos, a
impressora permite, entre
outras funções, fazer itens
de segurança, como marcas
d’água, além de destacar
objetos ou a página inteira.
Há, ainda, opção de impres-
são de fotografia, catálogos,
folheteria para mala direta
e embalagens que exijam
acabamento em dourado ou
prateado.
Selfie com famososO app Tilibra Selfie ganhou 12 novos personagens, tanto
nas versões para iOS quanto para Android. Segundo a Tilibra, a
intenção do aplicativo é aproximar os fãs dos ícones da cultura
pop. O app funciona da seguinte forma: ao tirar uma selfie, o
usuário escolhe qual personagem quer adicionar à imagem.
Feito isso, o arquivo pode ser compartilhado em redes sociais
como o Facebook e o Instagram. A lista de personagens inclui
grandes sucessos da TV, dos quadrinhos e videogames, como
Snoopy, Garfield, Charlie Brown e Hello Kitty, entre outros.
A alta de 5,8% na busca
de empresas por crédito
em fevereiro de 2015 ante
janeiro foi puxada pelo cres-
cimento de 6,2% nos pedidos
feitos por micro e peque-
nos empreendimentos. De
acordo com o Indicador
Serasa Experian de Deman-
da das Empresas por Cré-
dito, os números indicam
que, diante do maior rigor
das instituições financeiras
para liberação de crédito,
causado pelo atual quadro
econômico, as micro e pe-
quenas empresas estariam
buscando outras fontes de
financiamento, como o cré-
dito mercantil. A situação
se inverte nas companhias
de maior porte: as médias
e grandes empresas regis-
traram recuo de 0,1% e 1,3%,
respectivamente, na busca
por crédito em comparação
com janeiro.
Pequenas empresas puxam alta do crédito
São tonalidades metalizadas marcantes, que contribuem para a estética perfeita na capa de um livro, em convites, álbuns de fotografi as, embalagens e em peças de campanhas publicitáriasLuis Iglesias, diretor da divisão de Artes Gráfi cas da Xerox
Circulando
8 abril de 2015 Revista da Papelaria
Histórias de criançaO Storytarter é uma iniciativa da Zoom
Education for Life – distribuidora oficial
das soluções de aprendizagem e produtos
LEGO Education no Brasil – que propõe a
criação de narrativas, roteiros e persona-
gens criados por alunos beneficiados pela
iniciativa da Lego. Os pequenos montam
os cenários utilizando peças temáticas da
marca mundial e ainda têm a possibilidade de construir uma história em
quadrinhos utilizando o software StoryVisualizer (compatível com tablets,
notebooks e desktops). A intenção é integrar o uso de ferramentas digitais
junto ao aprendizado. O projeto foi desenvolvido para estudantes do 1º
a 3º ano, com o objetivo de contribuir com o processo de letramento e
linguagem.
A pesquisa aponta que 94,2% dos brasileiros que têm celulares poderiam economizar simplesmente trocando de plano
Brasil lidera tarifas de celular na América Latina
Estudo realizado pelo
aplicativo Weplan em oito
países da América do Sul
mostra que os brasileiros
pagam até R$ 1 mil em tari-
fas de celular – o maior valor
entre os países da América
Latina. Em países vizinhos
como a Argentina, o gasto
máximo gira em torno de R$
123. A pesquisa foi feita le-
vando em consideração os
118 planos oferecidos pelas
oito operadoras que atuam
no Brasil, que contam com
79% dos clientes em planos
pré-pagos. Dados do site
Teleco.com indicam que a
Vivo é a maior operadora
do país, com 28,66% de
market share, seguida por
Tim (26,89%), Claro (25,01%)
e Oi (18,47%). As restantes
somam 0,97%.
Cuidado com AndroidO número de ataques de malware financeiros contra usuários de Android
cresceu 3,25 vezes em 2014. Os números, revelados pelo estudo Ciberame-
aças financeiras em 2014, da empresa de segurança digital Kaspersky Lab,
revelam que os ataques ao sistema operacional do Google para
smartphones cresceu de 711.993 em 2013 para 2.317.194 ataques
no ano passado. Os dados mostram que 98,02% de todos os
ataques de malwares bancário em sistema Android foram
contabilizados por apenas três grupos maliciosos.
Corrigindo...A DAC possui mais
de 900 itens na linha
office, e não 130, como
dito na nota “Conforto
e Resistência” (Ed. 211,
mar/2015, p. 38). O total
descrito na nota origi-
nal refere-se apenas às
pastas disponibilizadas
pela empresa.
Em “Tradição na es-
crita” (Ed. 211, mar/2015,
p. 38), a imagem publi-
cada é da linha Retrátil
Colors da Faber-Castell, e não da Xtreme (foto),
descrita no texto.
Vermelho de raiva
Estudo realizado por pes-
quisadores norte-ameri-
canos mostra que a cor da
tinta utilizada na correção
de trabalhos e provas pode
influenciar na relação entre
alunos e professores. Mais
especificamente: a pesqui-
sa, feita com universitários
dos EUA, afirma que a tinta
vermelha influencia ne-
gativamente a postura dos
estudantes em relação às
observações. O acúmulo
de correções em vermelho
é traduzido pelo cérebro
como um “grito”, o que tor-
na a postura dos estudantes
mais defensiva e arredia. A
pesquisa analisou as mes-
mas observações feitas com
caneta azul, que foram acei-
tas mais naturalmente.Fonte: megacurioso.com
Curiosidades
Varejo
10 abril de 2015 Revista da Papelaria
Mil Dicas Papelaria é exemplo de como um olhar atento pode mudar trajetórias e criar novas chances
Atenção aos detalhes
TEXTO: LUIZ MOURA
A Mil Dicas Papela-ria é um exemplo
de como aprovei-
tar oportunidades.
José Armando Esteves es-
tudava a aquisição de um
empreendimento quando
a movimentação em uma
papelaria vizinha ao local
onde negociava lhe chamou
a atenção.
“A Mil Dicas foi criada
pelos meus pais em 1981. A
ideia inicial não era empre-
ender no ramo de papelaria.
Eles foram conhecer uma
sapataria e observaram que a
papelaria (que era na frente)
estava sempre cheia. Coin-
cidentemente, a papelaria
estava à venda e, assim, eles
optaram pela compra do ne-
gócio”, conta José Armando
Esteves Filho.
A partir de então, a Mil
Dicas se tornou referência
na zona sul do Rio de Ja-
neiro. Baseada no tradicio-
nal bairro de Laranjeiras, o
negócio fica em uma das
regiões com maior oferta
de colégios na capital flu-
minense. No entanto, o ca-
Bom atendimento, facilidades de entrega e pagamento estão entre os diferenciais da empresa.
Revista da Papelaria 11abril de 2015
minho percorrido no início
da jornada teve percalços,
que exigiram superação dos
administradores.
“As principais dificulda-
des foram os altos custos do
início do negócio e a falta de
conhecimento do ramo em
questão. Mas, com o tempo, a
experiência adquirida e mui-
to empenho, as coisas foram
se solucionando”, relembra
Armando Filho.
Segundo ele, o cenário
atual é muito diferente do
início dos anos 1980. Se há
30 anos, cartolina, papel-
-cartão e acetato eram os
produtos necessários para os
jovens fazerem os trabalhos
de colégio, atualmente, os
produtos mais procurados
são os tecnológicos: pen dri-
ves, headphones e cartucho
de impressora.
“Não posso julgar o ce-
nário como melhor ou pior
hoje. As papelarias foram
redefinidas, pois o mercado
e a tecnologia estão muito
diferentes. E sempre será
assim: vamos ter que nós
reinventar porque o mercado
muda a cada dia”, analisa o
empresário.
Mesmo com a capacidade
de adaptação aos novos tem-
pos, Armando admite que o
último volta às aulas trouxe
dificuldades. A crise econô-
mica que o Brasil atravessa,
com alta na inflação e queda
nos índices de consumo,
afetou a empresa carioca.
Entretanto, a situação não foi
aceita passivamente.
“Nossos principais trunfos
Direto da Revenda
Nome da empresa: Mil Dicas PapelariaLocalização: Rio de Janeiro/RJFundação: 1981Funcionários: 10Região que abrange: zonas sul, norte, oeste e Centro do Rio de Janeiro (loja física) e Brasil (loja virtual)Área: 100 m²Produtos e serviços oferecidos: material de papelaria, informática, escritório, brinquedos, uniformes e livros escolares, presentes e serviços de plastifi cação, carimbo, cópias e encadernaçãoO que precisa ter na vitrine: uma novidade a cada semanaPrincipais fornecedores: Compactor, Faber-Castell, Pilot, Maped, Multilaser e TilibraComo chegar: Rua das Laranjeiras, n° 462 – loja 19 a 22Para saber mais: www.mildicaspapelaria.com.br; facebook.com/mildicaspapelaria e @mildicaspapelaria (Instagram)
são – além da experiência de
34 anos no mercado – bom
atendimento, facilidades de
entrega e pagamento, valor
agregado e produtos de qua-
lidade”, afirma ele que, por
fim, traduz a proposta da Mil
Dicas em uma frase. “Temos
tudo o que você precisar em
um só lugar”.
Tecnologia
Lojas se aproximamdos consumidoresBeacons usam localização dos clientes para oferecer promoções e praticar marketing de relacionamento
Imagine sair para almoçar
e, ao passar na frente de
uma lanchonete, receber
uma mensagem com
um voucher de desconto.
Ou então, ao entrar em uma
loja de departamento, ser
perguntado sobre o que acha
do som ambiente. Esse exer-
cício de imaginação já é uma
realidade com a tecnologia
Beacons, utilizada em larga
escala no exterior e que che-
ga, pouco a pouco, ao Brasil.
“Muitas pessoas ainda
não sabem, mas a tecno-
logia já está disponível nos
smartphones desde o lança-
mento do iPhone 4S. Agora,
temos que utilizá-la para
agregar valor aos usuários”,
evidencia Fernando Damá-
sio, desenvolvedor do app
Ofertas Perto.
Os Beacons funcionam
por meio de georre fe ren cia-
men to, através do Bluetooth
dos aparelhos celulares, que
precisa estar ativado para
que os clientes recebam
as notificações. A precisão
possibilitada é tão grande
que é possível mapear a mo-
vimentação do cliente, por
qual gôndola ele passa e até
mesmo o histórico de cada
consumidor com as marcas,
criando ofertas 100% perso-
nalizadas.
As lojas físicas da Apple
utilizam Beacons – rebatiza-
dos, não surpreendentemen-
te, como iBeacons. Ao entrar
em Apple Stores ao redor do
mundo, clientes recebem
ofertas de acordo com o setor
em que se encontram. No
Brasil, o app Ofertas Perto se
apresenta como uma rede
social para lojistas e clientes,
baseada na oportunidade do
momento.
Os lojistas cadastram-se
no aplicativo e criam ofer-
tas. A partir daí, têm acesso a
relatórios que especificam a
quantidade de visualizações
e compartilhamentos das
promoções. Para os comer-
ciantes, a versão gratuita
permite um anúncio por vez
no ar. Já a versão paga, que
custa R$ 99, não tem essa
limitação.
“Buscamos uma forma
de aproximar as pessoas das
lojas físicas, melhorando a
experiência de compra. In-
teragir com o mundo real via
mobile, usando os gadgets
pessoais, é uma realidade
no Brasil e no mundo”, ar-
gumenta o empreendedor
mineiro, que calcula atingir
800 PDVs e 270 mil consumi-
dores até o final deste ano.
Interagir com o mundo real via mobile, usando os gadgets pessoais, é uma realidade no Brasil e no mundo
12 abril de 2015 Revista da Papelaria
Táticas virtuaisCongresso on-line discute utilização da internet entre pequenos empresários
Aproximadamen-
te 105 milhões de
pessoas têm acesso
à internet no Brasil,
formando um mercado con-
sumidor maior que as po-
pulações da Itália e Espanha
somadas. Em um período de
recessão da economia, os
empresários do país – que
lidera o mercado latino de
compras on-line – têm na
rede mundial um potencial
aliado para driblar a crise e
alcançar o crescimento.
Pensando nisso, Marcelo
Souza e Marcos Luz, sócios
da Tornado Digital, empresa
que busca transformar conhe-
cimentos em produtos de su-
cesso na internet, idealizaram
a Semana do Marketing Inteli-
gente. O ciclo de palestras, que
foram ministradas via internet
de 23 a 29 de março, foram fei-
tos com o objetivo de ensinar
pequenos e médios empre-
sários a extraírem o máximo
das ferramentas tecnológicas
para melhorar tanto os lucros
quanto o relacionamento com
o mercado.
“Já estudamos o mer-
cado há dois anos e vimos
que a maior dificuldade dos
pequenos empreendedo-
res, mesmo com excelen-
tes produtos, é encontrar o
público-alvo. Então, vimos a
oportunidade de reunir todos
em um evento on-line, sem
os custos de um evento pre-
sencial e com a possibilidade
de atingir o maior número de
empresários possível”, expli-
ca Marcos.
O formato do evento foi
definido previamente e, em
tempo real, foram transmiti-
dos temas ligados ao empre-
endedorismo virtual. O con-
teúdo será disponibilizado na
rede, junto com informações
adicionais. De acordo com
os idealizadores, a intenção
é promover o despertar do
mercado brasileiro para as
possibilidades oferecidas pe-
las ferramentas da internet.
“Todos só olham para a
crise e esquecem que o Brasil
é um país de oportunidades.
Nossa ideia é fazer nossa
parte para mudar a situa-
ção. Quem quiser sobreviver
tem que estar antenado às
tendências e sobre como
utilizá-las da melhor manei-
ra”, revela Marcos Luz. Com
apoio da empresa de gestão
financeira Conta Azul, os
idealizadores calculam ter
atingido mais de 5 milhões
de pessoas durante o proces-
so de divulgação.
Acesse www.Revistada-
Papelaria.com.br e confira os
principais assuntos aborda-
dos na Semana do Marketing
Inteligente.
Revista da Papelaria
Capa
14 abril de 2015 Revista da Papelaria
Em meio à crise econômica vivida
pelo Brasil, varejo, indústria
e entidades de classe comemoram calendário normal
e resultados razoáveis do volta
às aulas 2015
priorizando não somente o
tradicional melhor momen-
to do setor, como também
os meses seguintes. Até o
fechamento desta edição, a
associação não tinha dados
que revelavam o balanço do
início do ano nos empreen-
dimentos. “Ainda não temos
números fechados. Hoje, o
pessoal das papelarias está
muito preocupado com o dia
a dia”, diz Nogueira.
Desempenho misto O retorno ao cronograma
normal foi comemorado e
explorado por empresários
país afora. Segundo Carlos
Nascimento, gerente-geral
do Shopping do Estudante,
a estratégia foi trabalhar os
pontos positivos da loja, que
fica em Aracaju/SE, para
atrair mais clientes e im-
pulsionar o crescimento da
empresa.
“O volta às aulas foi mara-
vilhoso! Atingimos um cres-
cimento de 20%, um número
que não se alcança todos os
dias. Eu até esperava uma
queda, e fiquei impressiona-
do com o aumento. Agora,
vamos nos preparar para o
Operíodo de volta às
aulas foi percebi-
do pelo mercado
papeleiro como
positivo. O ano de 2014 foi
fora do comum, com calen-
dário afetado pela realização
da Copa do Mundo no Brasil
e pelas eleições gerais. Para o
alívio do setor, 2015 trouxe de
volta a estabilidade e a chan-
ce de explorar toda a poten-
cialidade do período de pico
nas papelarias brasileiras.
“Neste ano, os meses de
janeiro e fevereiro foram
mais equilibrados do que
no ano passado, quando
tivemos um efeito de ante-
cipação por conta da Copa.
O início de 2015 foi melhor
distribuído. Isso fez com que
o atendimento fosse mais
tranquilo”, analisa Ricardo
Carrijo, diretor de relações
institucionais da Abfiae (As-
sociação Brasileira dos Fa-
bricantes e Importadores de
Artigos Escolares).
Segundo o presidente do
Simpa-SP (Sindicato do Co-
mércio Varejista de Materiais
de Escritório e Papelaria de
São Paulo), Antonio No-
gueira, as papelarias estão
TEXTO: LUIZ MOURA
Em meio à crise econômica vivida
priorizando não somente o
tradicional melhor momen-
to do setor, como também
os meses seguintes. Até o
fechamento desta edição, a
associação não tinha dados
que revelavam o balanço do
início do ano nos empreen-
dimentos. “Ainda não temos
números fechados. Hoje, o
pessoal das papelarias está
muito preocupado com o dia
a dia”, diz Nogueira.
Desempenho misto O retorno ao cronograma
normal foi comemorado e
explorado por empresários
país afora. Segundo Carlos
Nascimento, gerente-geral
do Shopping do Estudante,
a estratégia foi trabalhar os
período de volta às
aulas foi percebi-
do pelo mercado
papeleiro como
positivo. O ano de 2014 foi
fora do comum, com calen-
dário afetado pela realização
da Copa do Mundo no Brasil
e pelas eleições gerais. Para o
alívio do setor, 2015 trouxe de
volta a estabilidade e a chan-
ce de explorar toda a poten-
cialidade do período de pico
nas papelarias brasileiras.
“Neste ano, os meses de
janeiro e fevereiro foram
mais equilibrados do que
no ano passado, quando
tivemos um efeito de ante-
cipação por conta da Copa.
O início de 2015 foi melhor
distribuído. Isso fez com que
TEXTO: LUIZ MOURA
15Revista da Papelaria abril de 2015
próximo, pois não podemos
parar”, afirma Nascimento,
ao avaliar os resultados atin-
gidos.
A receita da papelaria
aracajuana baseia-se no re-
lacionamento com colégios
e em facilidades oferecidas
aos consumidores. O geren-
te revela que, durante todo
o ano, é construída uma
relação próxima com as es-
colas, o que lhe permite ter a
noção exata das demandas
necessárias para oferecer kits
completos com condições de
pagamento especiais.
“O volta às aulas repre-
senta tudo. Trabalhamos o
ano todo pensando nisso.
Fazemos um trabalho com
as escolas e, hoje, vendemos
todo o kit escolar: papelaria,
uniformes e livros, com pa-
gamento em até dez vezes.
Nosso trabalho é focado
nesse período”, revela.
Se na Região Nordeste
o resultado foi acima do
esperado, no sul do país o
início do ano ficou um tanto
aquém das expectativas. A
alta nos preços dos produtos
impactou diretamente os
resultados na Livraria Cer-vo. Entrevistado pela REVISTA
DA PAPELARIA, João Claudio
Cervo, proprietário da em-
presa porto-alegrense, teve
problemas no período.
“Foi um pouco abaixo das
nossas expectativas. Ven-
demos cerca de 95% do que
calculávamos para esse perí-
odo. Quanto às contratações,
foram seis funcionários tem-
porários – cerca de 10% do
que já chegamos a contratar”,
revelou o empresário, que
calcula ter 40% do fatura-
mento anual proveniente do
volta às aulas.
Fabricantes motivadosA indústria comemora os
resultados atingidos. Com
o cronograma afetado pelo
2014 fora da curva, as es-
tratégias logísticas foram o
grande desafio para que os
fabricantes pudessem levar
a tempo os produtos que
encheriam as prateleiras dos
varejistas. E o objetivo foi
cumprido.
“Temos praticamente seis
meses antes do momento
de consumo de janeiro e
fevereiro para elaborar todo
o carregamento (sell in) dos
canais de distribuição, perío-
do que teve Copa do Mundo,
O início de 2015 foi melhor distribuído. Isso fez com que o atendimento fosse mais tranquilo.Ricardo Carrijo, diretor de relaçõesinstitucionais da Abfi ae
O início do ano também é o principal período para a empresa, com a demanda pelas colas sendo impulsionada através da compra dos materiais escolares infantis.Marcela Inforzato Guimarães, gerente da Pritt
Capa
16 abril de 2015 Revista da Papelaria
eleições, aumento de taxa
Selic, alta do dólar, inflação,
taxa de desemprego, passea-
tas. Fizemos um forte traba-
lho de filtrar as dificuldades
e fechar a operação com um
crescimento de, aproxima-
damente, 10%”, relata Ricardo
Baena, gerente comercial
nacional da Foroni.Segundo Ricardo, a es-
tratégia da Foroni se baseou
em oferecer aos clientes
formas de manter a atração
no consumo dos produtos
licenciados, de maior valor
agregado, trabalhando po-
lítica comercial, produtos
e ações de trade marketing
para segurar as pressões sa-
zonais. Tudo pensado para
o período mais importante
do ano.
“O volta às aulas tem for-
te importância no nosso
negócio. Mais da metade
do volume é negociada no
período de agosto a dezem-
bro, e consumida durante os
meses de janeiro e fevereiro.
Tudo muito característico no
mercado papeleiro”, aponta.
A Pritt apostou nos lan-
çamentos para se destacar.
O início do ano também é
o principal período para a
empresa, com a demanda
pelas colas sendo impulsio-
nada através da compra dos
materiais escolares infantis.
A estratégia é tida como um
sucesso, apesar das dificul-
dades do cenário macroe-
conômico, de acordo com
Marcela Inforzato Guima-
rães, gerente da marca.
“A cola branca ainda é a
mais solicitada nas listas de
materiais escolares. No en-
tanto, observamos também
um crescimento da cola
bastão, sobretudo por conta
dos lançamentos de Pritt
Bastão Colorido e Pritt Bastão
Temático, edições limitadas
desenvolvidas especialmen-
te para o período”, evidencia
a gerente.
A Faber-Castell também
tomou o caminho dos no-
vos produtos. A companhia
alemã apostou em mais de
100 lançamentos em to-
das as categorias, entre eles
EcoLápis grafite, esferográ-
ficas, marcadores, borrachas,
apontadores e corretivos. A
linha Grip foi outro foco de
atuação da empresa, além de
ações pontuais com produ-
tos específicos.
“No período, desenvolve-
mos ações focadas na Cane-
tinha Vai e Vem, produto que
é um dos best-sellers no por-
tfólio. Além das canetinhas,
concentramos esforços na
divulgação da linha Grip,
voltada para os consumido-
res mais exigentes”, resume
Elaine Mandado, gerente de
comunicação da empresa.
Divulgação em um pro-
duto principal foi o foco
da Waleu. Os lápis de cor
Norma tiveram a divulgação
trabalhada no site, Facebook
e malas diretas, o que gerou
aceitação dos clientes e cres-
cimento da marca.
“O volta às aulas é o pe-
ríodo mais importante, pois
há maior índice de vendas,
divulgação e fidelização de
novos clientes. Diante dos
resultados das vendas, 2015
foi melhor que 2014, pois
conseguimos inserir no mer-
cado nossos lançamentos e
tivemos excelente feedback
dos clientes”, conclui Jéssica
Borba, assistente de marke-
ting da fabricante.
Cartão para educação melhor
Durante o volta às aulas,
um trabalho que se inten-
sificou em 2014 mostrou
resultados. Novas cidades
aderiram ao Cartão Material
1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111666666666666666666666666666666666666666666666666666 abababababababababababababbababababababababbbabaabbbabbabbbbbbbababrirriririirirririiririririrrrirrrrrrrrr ll lllllllllll dedededededededddddddddddddddddddddd 22222222220101011001010 5555
meses de janeiro e fevereir
Tudo muito característico n
mercado papeleiro”, apont
A Pritt apostou nos lan
çamentos para se destaca
O início do ano também
o principal período para
empresa, com a demand
Fizemos um forte trabalho de fi ltrar as difi culdades e fechar a operação com um crescimento de, aproximadamente, 10%.Ricardo Baena, gerente comercial nacional da Foroni
17Revista da Papelaria abril de 2015
Escolar (CME), iniciativa que
entrega cartões aos alunos
da rede pública de ensino
para que eles comprem os
próprios materiais nas pa-
pelarias, em um movimento
que beneficia o comércio
varejista.
“Ainda não temos núme-
ros fechados, mas percebe-
mos que os resultados foram
dentro do esperado, o que
atualmente já é muito bom
devido às circunstâncias que
o país vem atravessando, com
as famílias passando por mo-
mento de aperto financeiro”,
projeta Ricardo Carrijo.
Os problemas ocorridos
com os kits de materiais
escolares distribuídos pelo
Governo do Estado de São
Paulo podem levar à imple-
mentação dos cartões no
estado mais rico do país. Até
meados de março, cerca de
390 mil estudantes foram
afetados com atrasos na
entrega dos produtos, o que
levou o governador Geraldo
Alckmin a estudar o repasse
dos recursos diretamente
para as famílias.
“Sabemos que o governa-
dor está sensibilizado com
essa alternativa. Nos próxi-
mos dias, teremos reuniões
para decidir os próximos
passos”, declara Antonio
Nogueira, presidente do
Simpa-SP (Sindicato do Co-
mércio Varejista de Materiais
de Escritório e Papelaria de
São Paulo).
As cidades de Sorocaba,
Salto e Agudos fizeram, em
2015, o primeiro ano de dis-
tribuição do CME. Nogueira
garante que as expectativas
do sindicato são positivas
e deixa um conselho aos
papeleiros: buscar a diver-
sificação do mix para apro-
veitar as oportunidades. “A
papelaria é simpática a todo
consumidor e tem que ter
novidades, atrativos. Por
menor que seja, trabalha
com dois mil itens. Então,
temos que investir em pro-
dutos novos, que atraiam
ainda mais clientes”, fina-
liza.
Capa
18 abril de 2015 Revista da Papelaria
Geração de lucroOs lançamentos contribuíram em larga escala para o bom desempenho dos fabricantes. Confira os destaques das empresas em 2015.
WALEUO destaque da companhia foram os lápis de
cor Norma, linha sobre a qual foi feito um
trabalho de divulgação por meio de
site, Facebook e malas diretas.
18 abril de 2015
t
s
FORONIA aposta em marcas clássicas como Barbie,
Marie, Moranguinho, Batman, UFC e Paul
Frank, além de novidades como Peppa Pig,
Ferrari, Dora, Bob Esponja, Catalina Estrada,
foi tida como acertada pela companhia.
PRITTA empresa teve como destaque as colas
Pritt Bastão Colorido (foto) e Pritt Bastão
Temático, edições limitadas desenvolvidas
especialmente para o período.
FABER-CASTELLAs ações da empresa alemã foram focadas
na divulgação de duas linhas campeãs de
vendas: as Canetinhas Vai e Vem (foto) e a
linha Grip.
l ã f f
Negócios
20 abril de 2015 Revista da Papelaria
Páscoa, Dia das Mães e dos Namorados movimentam fornecedores e lojistas, que abastecem o estoque com produtos específicos para garantir as vendas
O D i a d a s M ã e s
é considerado
a segunda data
mais importante
do ano, atrás apenas do
Natal. Junto com a Páscoa
e o Dia dos Namorados,
formam o trio de datas que
mantêm o comércio de
papelarias aquecido após
o frenesi do volta às aulas.
Para explorar o trio de ce-
lebrações, varejistas e for-
necedores aproveitam as
características do público
de cada festividade.
“Procuramos produtos
específicos nessas datas,
que repercutem muito nas
vendas. Quanto mais op-
ções, melhor. Investimos
muito para manter o nível
do ano passado, então te-
mos expectativas muito
boas”, planeja Lúcio Rocha,
proprietário da Papelaria Grafite, de Munhumirim/
MG.
OO amoramorestá nasestá naslojaslojas
Os lojistas contam com
bom desempenho nas datas
e, mediante as possibilida-
des que dispõem, traçam
estratégias claras para con-
seguir boas vendas. A di-
vulgação em meios locais é
a principal arma do varejo,
que aposta na aproximação
com a comunidade local
para cativar o público. En-
Papelaria Nova Ícone utiliza o Facebook para promover as cestas e embalagens que oferece em datas comemorativas.
O amorestá nas
quanto Lúcio investe em
campanhas no rádio, outras
mídias também são explo-
radas.
“A cidade tem um guia,
onde fazemos ações de
publicidade pontuais. Além
dele, nossa página no Face-
book é muito importante na
divulgação das embalagens
e cestas, que são muito ven-
da, trazendo bombons e
enfeitadas por laços, com
forte apelo sentimental ao
público feminino. Além
disso, a loja é decorada com
a mesma temática, unindo
a estratégia em torno da
mesma linguagem visual.
FORNECEDORESEntre os fornecedores, as
apostas são nos gostos de
homens e mulheres. Bolsas,
pastas, carteiras e mochilas
vêm em modelos variados
para atrair os diferentes pú-
blicos. Os produtos contam
com apelos de uso cotidiano
e, claro, capricho especial no
design, essencial no processo
de identificação do público.
Procuramos produtos específi cos nessas datas, que repercutem muito nas vendas. Quanto mais opções, melhor.Lúcio Rocha – Proprietário da Papelaria Grafi te
didas na Páscoa e no Dia
das Mães”, revela Wellington
Silvaston, proprietário da
Papelaria Nova Ícone, em
Aparecida/SP.
As cestas citadas por Lú-
cio são garantia de sucesso
da Nova Ícone para o Dia
das Mães e dos Namora-
dos: de bambu e vime, elas
são feitas sob encomen-
Negócios
22 abril de 2015 Revista da Papelaria
LIVRO:
Linguagem, Prova e Ló-gicaCriado pela Universidade de Stanford (EUA), fornece introdução aos conceitos básicos do raciocínio lógi-co, partindo do princípio que a lógica é algo que usamos no dia a dia e que podemos aprimorar.
EVENTOS: Natal Show
Organizada pela Francal Feiras, a sexta edição da feira de artigos, decoração e presentes natalinos será realizada entre 30 de maio e 2 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo. Mais informações: (11) 2226-3100 ou www.feiranatal-show.com.br.
APLICATIVO:
Money CareCriado para facilitar o con-trole das contas pessoais e simplificar a gestão de receitas e despesas. Permi-te a criação de relatórios para análise detalhada das movimentações, seja por categoria, conta, seja men-salmente. Exclusivo para iOS.
SITE: fl ights.google.com
O maior buscador do mun-do traz ao Brasil a ferra-menta de procura por pas-sagens aéreas. Apresenta diversas opções de voos para os destinos mais va-riados do planeta.
AntenaPara você ficar ligado
“O Dia dos Namorados é
uma das datas mais especiais
do ano. Nós estamos sempre
antenados às tendências,
apostando em presentes
descolados para celebrar essa
data”, afirma Carol Turtelli,
gerente de marketing da
Xeryus. “Os acessórios fazem
toda a diferença”, completa.
A empresa propõe mochilas
esportivas de times como
Corinthians, São Paulo, Fla-
mengo, Grêmio, Inter, Man-
chester United e Barcelona,
além de opções para os que
gostam de lutas, com mo-
delos UFC e Tapout. Para as
mulheres, a empresa oferece
o charme e sofisticação das
bolsas e carteiras da linha
Isabella Più.
A VMP Papéis também
preparou destaques para o
Dia das Mães e dos Namo-
rados. Além de papéis de
presente (folhas e bobinas)
com estampas de coração,
borboletas, floral e estam-
pas vetorizadas, a empresa
traz diversos tipos de sacolas
para presentes, caixas, kits de
caixas cartonadas com 3 e
com 10 unidades, laços e fitas
decorativas.
“Datas especiais pedem
produtos especiais. Para o
próximo Dia das Mães e Dia
dos Namorados, a VMP ofere-
ce grande variedade de itens.
São muitas as opções para
envolver, com carinho espe-
cial, o presente das pessoas
amadas”, afirma Vanessa Ve-
lozo, assistente da Marketing
da companhia.
Com apelos esportivos ou românticos, a indústria está atenta às datas comemorativas para promover seus produtos e incentivar as vendas no varejo. Nas fotos, opções de mochilas da Xeryus e caixas e embalagens da VMP.
Entrevista
24 abril de 2015 Revista da Papelaria
Mais do que negociar produtos e
serviços, um vendedor trabalha com
a confiança. Essa é a prerrogativa
de José Ricardo Noronha, autor dos
livros “Vendedores Vencedores”
e “Vendas. Como eu faço?”.
Segundo ele, o melhor modelo
de negociação é aquele no qual
ambas as partes saem satisfeitas
com os resultados obtidos, o que
gera relações de longo prazo.
Além do foco no objetivo, o
escritor e palestrante dá dica para
os negociantes: ensaie muito.
‘Vendernunca foi tão
importante’
confiança
Revista da Papelaria 25abril de 2015
Quais são os principais erros cometidos nas nego-ciações?
A negociação é uma das
áreas mais fascinantes e
complexas no mundo da
gestão e das vendas. Muitos
dos erros cometidos são
advindos, principalmente,
da falta de preparação e da
falta de domínio das princi-
pais técnicas para negociar
mais e melhor.
O que os equívocos podem acarretar?
Precisamos sempre le-
var em consideração que
o melhor e mais eficaz
modelo de negociação é
o ganha-ganha, que gera
valor e benefícios reais
para as duas ou mais partes
envolvidas. Os erros criam
desequilíbrio entre os inte-
resses e acarretam, como
principal consequência,
relacionamento que não é
pautado pela confiança e
que, portanto, dificilmente
será de longo prazo. Para
exemplificar: em muitas
negociações, saímos com
aquele gosto amargo de
termos “perdido”, muito
em virtude do alto preço
cobrado pela outra parte. A
tendência é que não acon-
teçam novas negociações.
O que pode indicar que há algo errado na negociação?
Um sinal claro é a de-
mora no processo de to-
mada de decisão do cliente.
Quanto mais ele demorar a
chegar à decisão, mais você
deve desconfiar que exista
algo errado. Isso porque,
quando se tem confiança
no relacionamento, a ten-
dência é que a velocidade
com que as coisas acon-
teçam se acelere e que,
consequentemente, o custo
dessa transação diminua
sensivelmente, em virtude
do menor tempo de fecha-
mento (menos reuniões,
menos ligações telefôni-
cas etc.). Algumas dicas de
ouro: seja sempre brando
com as pessoas, duro com
os problemas e foque sem-
pre nos interesses, não nas
posições pessoais.
O que o negociador deve fazer para evitar os erros?
Em todos os treinamen-
tos, workshops e palestras
que tenho ministrado, re-
forço a importância dos en-
saios para uma negociação
bem feita. São simulações,
as mais realistas possíveis,
que levem em consideração
todas as possibilidades, ob-
jeções e situações inespera-
das que possam acontecer
na negociação, pois cada
uma possui características
e condições bastante pe-
culiares. Quando esse exer-
cício em pequenos times
não for possível, convoque
alguém para te ajudar. Em
uma negociação de compra
e venda, por exemplo, você
pode iniciar fazendo o pa-
pel do vendedor e um cole-
ga o do comprador. Depois
de dez minutos, mude os
papéis. Busque também um
terceiro colega que lhe dê o
feedback crítico. E, quando
estiver frente a frente com
o cliente, fomente um diá-
logo de mão dupla. Busque
ser o mais preciso e asser-
tivo que puder quando da
descrição do produto, ser-
viço e, principalmente, dos
benefícios. Ensaie, ensaie
e ensaie!
Como um negociador pode corrigir uma imagem arra-nhada por erros?
Vivemos um grande pa-
radoxo. De um lado, esta-
mos todos diante de clientes
cada vez mais exigentes e
bem-informados, de com-
petidores cada vez melhores
e mais poderosos e de ofer-
tas cada vez mais comodi-
tizadas (muito similares ou
rigorosamente iguais). Do
outro, nos deparamos com
a falta de um componente
essencial a todos nós, que
vendemos e negociamos o
tempo todo: a simplicidade.
Portanto, minha dica é: seja
simples, humilde e saiba pe-
dir desculpas quando errar.
Seja sempre claro quanto
ao objetivo ao negociar,
que é buscar condições que
sejam boas e satisfatórias a
todos, com o foco constante
na construção de relacio-
namentos de longo prazo.
Dessa forma, você sempre
reforça o grande objetivo:
criar uma negociação justa
e de valor real a todos os
envolvidos. Seus clientes
lhe sorrirão e suas vendas e
lucros idem.
TEXTO: LUIZ MOURA
AAbrin (Feira Brasi-
leira de Brinque-
dos) chega à 32ª
edição cercada de
expectativas após o merca-
do ter atingido faturamento
de R$ 9,5 bilhões em 2014.
O crescimento, de 11% se
comparado com os R$ 8,5
bilhões de 2013, mostra
que os brinquedos são uma
boa forma de investimento
para varejistas que queiram
ampliar o mix de produtos
oferecidos.
“Brinquedos são neces-
sários durante todo o ano.
Eles respondem por quase
50% do nosso faturamento.
Às vezes, um adulto vem
com a criança apenas para
comprar um material, mas
acaba adquirindo um brin-
quedo. Aconselho a outras
papelarias, pois eles têm
muita saída”, afirma Yara
‘Trintona’com alma de criançaFeira Abrin chega à 32ª edição com espírito inovador e perspectivas otimistas de negócios
dos Santos, sócia-proprie-
tária da Luya-Pel Bazar e Papelaria , de Embu das
Artes/SP.
Yara revela que a Luya-
-Pel conta com espaço re-
servado para os brinquedos,
que incluem tanto os itens
pedagógicos quanto os regu-
lares. Segundo ela, carrinhos
e bonecas se destacam entre
os mais vendidos, enquanto
os educacionais têm bom
volume de vendas nos perí-
odos de volta às aulas.
Se no varejo os brinque-
dos têm papel importante,
o mesmo se pode dizer em
outro tipo de comércio va-
rejista. A Reval, atacado de
papelaria e distribuidora dos
emblemáticos carrinhos Hot
Wheels e bonecas Barbie,
tem aproximadamente 20%
do faturamento anual prove-
niente dos brinquedos. Para
Brinquedos são necessários durante todo o ano. Eles respondem por quase 50% do nosso faturamento. Às vezes, um adulto vem com a criança apenas para comprar um material, mas acaba adquirindo um brinquedo.Yara dos Santos, proprietária da
Luya-Pel Bazar e Papelaria
Giro no mix
26 abril de 2015 Revista da Papelaria
2015, a ideia é que o nicho
tenha crescimento de 10%
na comparação com o ano
passado.
“Essa é uma categoria que
vem, ao longo dos últimos
anos, se tornando mais im-
portante dentro das pape-
larias, que entenderam bem
esse mercado para explorá-lo
nas entressafras. O foco é
maior no Dia das Crianças
e Natal, mas isso não quer
dizer que não haja giro du-
rante o ano todo. Brinquedos
quebram a sazonalidade”,
analisa Renato Souza, diretor
comercial da Reval.
As datas mencionadas
por Renato foram os carros-
-chefe na venda de brinque-
dos em 2014. Enquanto o Dia
das Crianças rendeu R$ 3,5
bilhões, o Natal chegou a R$
3 bilhões. Synésio Batista da
Costa, presidente da Abrinq
(Associação Brasileira dos
Fabricantes de Brinquedos),
ressalta que o setor apresenta
taxa de crescimento perto
de dois dígitos há oito anos
e que a previsão para 2015 é
ampliar em mais 15%.
A Abrin é única feira de
brinquedos no mundo que
não apresenta queda na taxa
de visitantes, sendo exemplo
antagônico aos eventos rea-
lizados em Hong Kong, Nu-
remberg e Nova York. Serão
muitas oportunidades aos
papeleiros, disponibilizadas
por 180 expositores. Quase
2 mil lançamentos serão
apresentados a 16 mil com-
pradores, vindos do Brasil e
do exterior.
PARABÉNS PARA VOCÊ!
A distribuidora Sunny Brinquedos completa dez
anos de idade em 2015 e comemora a data na Abrin.
A empresa apresenta ao público licenças como o de-
senho Divertida Mente e Frozen, da Disney Pixar. A
Playmobil, outro destaque no portfólio da empresa,
também tem novidades, como as linhas Parque de
Diversão, Bombeiro e Natal. A Massa Areia – massa de
modelar com textura de areia que não deixa resíduos
no ambiente e nem nas mãos –, além de ser indicada
como ótima terapia sensorial, é mais uma novidade
que a empresa leva ao evento. Como Treinar Seu Dra-
gão, uma das licenças de maior sucesso da importadora, também está
presente na feira, e com inovações, como os Montadores de Dragões e
os Montadores de Dragões com Armas.
PEQUENOS SUPER-HERÓISA Hasbro aposta nos super-heróis
para “salvar o dia” da criançada. O
HulkBuster é uma figura interativa de
aproximadamente 33 centímetros,
inspirada no novo filme ‘Vingado-
res: Era de Ultron’. Ele reconhece
os bonecos da linha Titan Hero
Tech (vendidos separadamente)
e diz frases distintas para cada
uma das figuras dos personagens
do novo filme da Marvel, como Thor e Capi-
tão América. Já a luva eletrônica do Iron Man
torna a brincadeira de faz de conta ainda mais
divertida. Ativada por movimento, ela tem luzes
e sons de batalha iguais às da armadura usada
por Tony Stark. As meninas não ficam de fora
da brincadeira: FurReal Friends Unicórnio
Starlily é uma unicórnio com chifre que acende
e muda de cor. Quanto mais as meninas brincam com ela, seus
poderes ficam mais fortes e ela responde de formas diferentes –
além de ser possível fazer diversos penteados no brinquedo.
Vale conferir!!!!Com claras propostas educativas ou puramente lúdicas,
os brinquedos podem sim fazer parte do mix de sua loja.
Conheça algumas opções expostas na Abrin:
27Revista da Papelaria abril de 2015
LET IT GO!A Crayola leva à Abrin a linha Color Wonder, com sucessos do
público infantil, como Frozen, Mickey Mouse e Tartarugas Ninja. Os
caderninhos de pintar que não fazem sujeira são uma das grandes
apostas da empresa. O lançamento do “Eu estilista”, que permite a
criação de peças de roupas para uma boneca de 30 cm, tem grande
expectativa de sucesso. O kit acompanha uma prancha, caixa de
costura e caixa de manequim. As mamães também podem entrar
na brincadeira, ajudando as pequenas a cortar os tecidos. Além
desses produtos, a Crayola separou destaques para a Páscoa, com
a massinha de modelar Silly Putty e os gizes My First.
DAS ESTRELAS AO PÂNTANO
A linha Lego Star Wars Rebel, inspirada na série de TV, chega
às lojas brasileiras em abril com os conjuntos The Inquisitor, AT-
-DP Pilot, A Speeder Bike de Ezra e Wookiee Gunship. Os produtos
são indicados para crianças a partir de 8 anos. Já a linha Lego City
traz cinco sets com o tema Polícia do Pântano, para crianças de
5 a 12 anos. Entre as peças, estão lanchas, barcos, helicópte-
ros, motos e veículos off-road. Os conjuntos incluem, ainda,
minifiguras com diversos acessórios, policiais e ladrões.
y
e
CONSCIENTIZAÇÃO INFANTIL
No livro “Fantoches Economizando Energia”, a Carlu Brinquedos traz o tema
da conscientização sobre o uso de energia elétrica a pais, educadores e respon-
sáveis. Temas como fontes de energia, onde ela é utilizada, impacto social e
ambiental e uso consciente são abordados no livro de 48 páginas. A publicação é
estrelada por oito personagens – Eletricidade, Eletricista, Energia Limpa, Menino
TV, Menina Luz, Menino no Chuveiro e Passadeira, além de um oitavo persona-
gem secreto –, cada um abordando um ponto na questão da conscientização.
AINDA SE FAZ BRINQUEDOS COMO ANTIGAMENTE
Fabricados de maneira artesanal, os brinquedos da Kitopeq
remam contra a maré da informatização da diversão. Feitos
100% em madeira, são coloridos, originais, bem-humorados
e despertam a imaginação de crianças e adultos. Os encaixes e
bonecos são compatíveis, o que, segundo a empresa, traz novas
descobertas e amplia as formas de brincar.
itopeqFeitos
orados
aixes e
novas
Giro no mix
28 abril de 2015 Revista da Papelaria
Mercado
30 abril de 2015 Revista da Papelaria
Tradicional indústria amplia mix com importação
das linhas Kensington e Swingline
Soluções Soluções tecnológicastecnológicas
Reconhecida princi-
palmente pela fabri-
cação de cadernos,
a Tilibra aposta na
expansão para o segmento
de materiais de escritório.
A importação das linhas
estrangeiras Kensington e
Swingline traz toque de mo-
dernidade à companhia que,
com 87 anos de fundação, se
atualiza para acompanhar
os avanços do mercado de
papelaria.
“A Tilibra tem investido na
ampliação de produtos com
o objetivo de ser a solução
completa para o segmento.
Temos uma equipe de pro-
fissionais de áreas como
marketing e vendas, que são
responsáveis pelo gerencia-
mento dessas linhas”, revela
Sidnei Bergamaschi, diretor
de marketing da empresa.
A ampliação do mix foi
feita de forma gradativa, em
uma estratégia desenvolvida
Enquanto a Kensington lida com acessórios tecnológicos, a Swingline trabalha com segurança de informações.
Revista da Papelaria 31abril de 2015
A Tilibra tem investido na ampliação de produtos para ser a solução completa para o segmento. Temos uma equipe de marketing e vendas, que são responsáveis pelo gerenciamento dessas linhasSidnei Bergamaschi, diretor de marketing da Tilibra
por anos. Em 2004, a Tilibra
foi vendida ao grupo Mea-
dWestvaco. Oito anos depois,
em 2012, a divisão de papela-
ria dos norte-americanos se
fundiu com a Acco Brands,
que viu na empresa de Bauru,
no interior paulista, a porta
de entrada para o Brasil.
“Inicialmente, a amplia-
ção se deu com o surgimen-
to das categorias escrita e
escritório. A partir de 2012,
iniciamos a importação de
acessórios para informática
e soluções para uso pessoal e
profissional”, detalha Sidnei.
As duas estrangeiras têm
propostas e especialidades
diferentes e complementares
ao setor papeleiro. Enquanto
a Kensington lida com aces-
sórios tecnológicos, como
cases para tablet e celular,
teclados, mouses, trackballs
e carregadores, a Swingline
trabalha com segurança de
informações ao oferecer
CDs, DVDs, cartões e frag-
mentadoras de papel.
“Para as linhas Kensing-
ton e Swingline a divulgação
é realizada com enfoque no
ponto de venda, em eventos
de negócios”, destaca o dire-
tor de marketing, salientando
o foco na relação direta com
os profissionais do mercado
papeleiro, explorando re-
cursos como expositores e
catálogos.
A presença da informática
Trajetória da empresa
1928 J oão Batista Coube inaugura, na cidade de Bauru/SP, a
Typografia Brasil, que vende tintas, brinquedos e artigos
para escritório.
1950 A companhia, já com representantes comerciais em 11 dos
23 estados que o país possuía à época, muda de nome e
passa a se chamar “Typografias e Livrarias Brasil”.
1970 Após a morte do fundador, a empresa recebe o nome que
carrega até os dias de hoje: Tilibra S/A.
1990 Investimentos em produtos licenciados alavancam a
empresa, que entra para o ranking de empresas mais
lembradas do país, elaborado pela revista Exame.
2004 O grupo norte-americano MeadWestvaco (MWV)
assume o controle acionário da Tilibra, que passa a ter
sua produção comercializada em 18 países.
2012 A divisão de papelarias do MWV se funde à Acco Brands,
que traz a expertise em produtos do segmento office ao
Brasil por meio da Tilibra.
já é uma realidade em escolas
e escritórios, e a diversifi-
cação do mix é constante
em papelarias país afora. O
movimento é corroborado
por uma das empresas mais
antigas do setor, que agora
investe nas oportunidades
oferecidas pelas novas tec-
nologias.
Mercado
32 abril de 2015 Revista da Papelaria
Acrimet lança colas bastão com segurança e qualidade atestadas, investe no porta-revistas e participa de renomada feira internacional
Novidades direto da fábrica
AAcrimet se ade-
quou às novas nor-
mas do Inmetro e,
seguindo as orien-
tações do instituto que atesta
a qualidade e segurança dos
produtos vendidos no país,
incorpora as colas bastão à
sua família de produtos. Em
três gramaturas diferentes
(8 g, 15 g e 35 g), as colas são
desenvolvidas para uso esco-
lar, doméstico, corporativo,
artístico, entre outros.
As colas podem ser adqui-
ridas em caixas display com
30 unidades (para 8 g), 20
unidades (para 15 g) e 12 uni-
dades (para 35 g), que pos-
suem cores vibrantes para
chamar atenção ao layout.
Além do formato display, os
produtos também podem
ser adquiridos no blister
individual, pensado para
apresentação em gancheiras,
muito utilizadas em lojas de
autosserviço.
“As colas Acrimet são cer-
tificadas pelo Inmetro, se-
guindo as novas determina-
ções de segurança para pro-
dutos escolares. A cada ano
que passa, a empresa busca
as melhores opções para os
clientes, trazendo novidades
em produtos para todas as
áreas do ramo papeleiro”, ga-
rante Natália Gastaldo, geren-
te de Marketing da Acrimet.
Outro destaque da em-
presa é o porta-revista. Fa-
bricado em poliestireno re-
sistente, é projetado para
organizar, além das revistas,
cadernos, livros, jornais etc.
Segundo a Acrimet, um trun-
fo do produto é a abertura
na parte de trás, permitindo
a organização de papéis,
pastas e periódicos que o
superem em tamanho.
Feira nos EUAAs linhas de produtos para organização do escritório, casa e outros
ambientes foram levadas pela Acrimet à International Home & Houseware
Show, em Chicago (EUA). A feira, uma das maiores do mundo no segmento
de utilidades domésticas e home office, foi realizada entre os dias 7 e 10 de
março e contou com 2.100 expositores de 34 países diferentes.
De acordo com dados do evento, mais de 20 mil compradores estiveram
presentes. A atuação da Acrimet foi voltada para fazer novos contatos e
aprofundar o relacionamento com clientes atuais que visitaram a feira.
34 abril de 2015 Revista da Papelaria
Especial
Um ano de mudanças
Revista da Papelaria 35abril de 2015
Novo projeto gráfico e editorial da REVISTA DA PAPELARIA chega ao primeiro aniversário
As mudanças no pro-
jeto gráfico e editorial
da REVISTA DA PAPELARIA
completam, neste mês
de abril, o primeiro aniversário.
Em abril de 2014, ao atingir a 200ª
edição em 21 anos de existência,
a publicação passou por refor-
mulação para se adequar a uma
nova linguagem e às demandas
que surgiram em um setor que
cresceu e se modernizou com o
passar do tempo.
“Mudamos a cara da Revista,
deixando-a ainda mais atrativa e
informativa, para fazer da leitura
não só uma questão profissional,
mas um momento de prazer e de
conhecimento prático para ala-
vancar o negócio. O objetivo, no
entanto, se manteve o mesmo: le-
var informação útil aos papeleiros
do Brasil”, garante Rachel Rosa,
coordenadora e grande incenti-
vadora das mudanças.
As transformações trazidas
por um mundo cada vez mais di-
gital e conectado, além das mais
de duas décadas de existência,
incentivaram a reformulação
da Revista, que ganhou novo
layout e nova proposta editorial.
Tudo pensado para modernizar
a experiência da leitura, em tem-
pos de adequação dos veículos
impressos às novas tecnologias.
“Nós, varejistas, temos uma
oportunidade única: as publica-
ções de revistas especializadas,
em especial a REVISTA DA PAPELA-
RIA , que nos informam, sempre
em primeira mão, as notícias
fundamentais para nosso êxito”,
afirmou Antônio Nogueira, presi-
dente do Simpa-SP (Sindicato do
Comércio Varejista de Materiais
de Escritório e Papelaria de São
Paulo), à época do lançamento.
Trazer informações que im-
pactam diretamente o cotidiano
do universo de papelarias no
Brasil é o principal foco da publi-
cação, além de mostrar casos de
sucesso que inspirem inovações
e novas abordagens no mercado.
“Gosto quando mostram pro-
dutos novos, coisas inovadoras. É
muito bom! Uma gama maior de
produtos novos pode nos ajudar
a dar mais opções aos clientes”,
declara David Pontes, proprietário
da Caderno & Cia, de Belém/PA.
David cita como exemplo de
inovação prática o grampeador
Paper Clinch, da CHTech (Ed.
201, maio/2014, p. 40). Após ver o
produto nas páginas da Revista,
o empresário o adquiriu durante
viagem ao Japão. A busca pela
inovação é corroborada por Ro-
sangela Feitosa, editora da REVISTA
DA PAPELARIA .
“Perseguimos a clareza e a
precisão no novo projeto, com
a intenção de tornar os temas
abordados facilmente identifi-
cáveis, orientando o interesse
especial dos nossos leitores”,
explica a editora. “A participação
do mercado é o motor que nos
trouxe até aqui e que nos leva
adiante”, complementa.
Internacional
36 abril de 2015 Revista da Papelaria
Exclusivose cativantesFabricante italiana com mais de 100 anos surpreende pela qualidade e design e busca entrar no mercado do Brasil
Em uma época na qual
nem o automóvel ha-
via sido inventado,
a Debatte Editore,
empresa italiana fabricante
de produtos exclusivos de
papelaria, começava a ativi-
dade. O início dessa história
foi em 1870, com Archimede
Debatte. Ele era o responsável
pela impressão de livros, na
época, o ramo de atuação do
empreendimento. O negócio
sobreviveu ao tempo e às mu-
danças e, mais do que isso, se
fortaleceu, passando de gera-
ção em geração.
Hoje, o que impressiona
não é somente a longa tra-
jetória, mas também a qua-
lidade dos produtos – pro-
veniente da tradição na arte
da impressão – e a proposta
visual. As imagens são gra-
ciosas e cativantes, e todos os
desenhos são, primeiramen-
te, feitos à mão para, depois,
serem replicados em larga
escala. Entre os produtos,
estão cadernos, calendários,
diários, blocos de anotação,
materiais de escritório, papel
de presente, cartões de cum-
primento e muito mais.
Atualmente, quem está
no comando é Silvia Di Batte.
Com muita paixão pelo uni-
verso de papelaria, cria novas
linhas constantemente. Os
produtos “Made in Tuscany”
são dedicados ao mercado
italiano e internacional, e
cada item é concebido para
se destacar, de acordo com a
proprietária.
“O projeto e o impacto
mental dos padrões, as cores
e a criatividade do layout,
além do material usado, torna
cada artigo único e colecio-
nável. Para as pessoas de bom
gosto, é impossível resistir”,
exalta Silvia.
A empresa marcou pre-
sença na Paperworld Frank-
furt 2015. Em entrevista à RE-
VISTA DA PAPELARIA, a empresária
falou sobre o desejo de entrar
no mercado brasileiro, mas
se depara com muitas difi-
culdades burocráticas. Tendo
em vista que a loja on-line é
bastante requisitada, ela es-
tuda formas de comercializar
para o público brasileiro por
meio do www.debatte.it. A
expectativa é que, ainda neste
ano, os papeleiros do Brasil
consigam trazer os produtos
– de grande valor agregado
–, lançando mão da página
virtual.
0 a eanos e
Extensa linha de produtos
foram expostos na Paperworld
Frankfurt 2015.
Revista da Papelaria 37abril de 2015
Papelaria encanta árabesPapelaria encanta árabes
APaperworld Mi-
ddle East Fair é a
maior feira do va-
rejo de papelaria e
escritório no Oriente Médio.
Realizada em Dubai, cidade
mais populosa dos Emira-
dos Árabes Unidos, entre
os dias 1º e 4 de março, a
edição de 2015 registrou o
recorde de 35 expositores
locais entre os 299 presen-
tes – o que mostra o cresci-
mento do mercado no país,
o 14º maior PIB (Produto
Interno Bruto) per capita do
mundo.
“A posição de próspero
entreposto comercial de
Dubai é o cenário ideal para
a feira, um reflexo do que
vem moldando o futuro
deste mercado que cresce de
maneira rápida e vibrante”,
analisa Ahmed Pawels, CEO
da Messe Frankfurt Middle East, promotora da feira.
O crescimento mencio-
nado atinge 18% na compa-
ração com a edição do ano
Realizada em Dubai, Paperworld Middle East Fair Realizada em Dubai, Paperworld Middle East Fair mostra crescimento do setor no Oriente Médiomostra crescimento do setor no Oriente Médio
passado e abriu mais espaço
para o foco das empresas
árabes em soluções sus-
tentáveis, cujas inovações
foram o principal tema du-
rante os três dias de evento.
“O Oriente Médio está
se tornando um dos mer-
cados mais significativos
para produtos de papelaria
e escritório, guiado pelo
desenvolvimento crescente
registrado em todos os se-
tores da economia”, projeta
Pawels.
Pre
ço
s sã
o s
ug
est
õe
s p
ara
a v
en
da
do
art
igo
ao
co
nsu
mid
or.
Destaque
38 abril de 2015 Revista da Papelaria
HIDRATAR É PRECISOA coleção Jump Up 2015 é ideal para caminhadas,
trilhas, corridas e para ciclistas, pois é leve e possui compartimento interno térmico, com um reservató-rio interno de 1,5 l para água. Os modelos possuem acolchoamento com Air System nas costas, propor-cionando maior conforto no uso. Preço sob consulta. (11) 4689-4199
CARREGANDO CRIATIVIDADEFabricada em couro sintético, a linha 2015 de mochilas da Carpe Diem aposta em estampas com apelo criativo. Os modelos Sonho, Frida, Corujas, Matrioska, Make Love, Pin-Ups 500 e Gatos de Família trazem irreverência e descontração aos produtos. R$ 250. 0800 7700270
TRANSPARÊNCIA E ESTILOA mochila da Puket é feita em PVC trans-parente, com bolso menor frontal e alças do mesmo material para carregar nas costas. O estilo arrojado é o trunfo da empresa para dar destaque ao modelo. R$ 179,90. loja.puket.com.br
As fabricantes de mochilas trazem novos modelos ao mercado. Com estampas de gatinhos ou super-heróis, para públicos aventureiros ou descolados, confi ra os principais lançamentos e apostas do nicho para 2015.
Especialmochilas
Revista da Papelaria 39abril de 2015
FASHIONISMO EM ALTAMochilas com a licença da Ferrari, além da linha Urban Team, foram os grandes sucessos da Foroni no volta às aulas. A empresa destaca a maior demanda entre o público para o produto, cujo apelo fashion é com-plementado pelas bolsas Paul Frank. Preço sob consulta. 0800 140 655
SUCESSOS ENTRE OS PEQUENOSA Clio traz marcas licenciadas do universo infantil, como o lançamento da formiguinha Bob Zoom. Li-cenças de sucessos infantis como Naruto, Dragon Ball Z, Mike Jee e Alan D também estão disponíveis. Já a linha juvenil chega cheia de cores e estampas, que seguem as tendências atuais. Preço sob con-sulta. (21) 2221-0000
VARIEDADE E LONGEVIDADECom 20 anos de mercado, a Sestini conta com cerca de 800 novos produ-tos nas linhas infantil, jovem, viagem e executiva. Para crianças, Max Steel e Homem-Aranha são algumas novida-des, enquanto os adultos têm opções de mochilas com espaços para notebooks e vários compartimentos. R$ 149,90 a
R$ 296,90. (11) 3123-1600
V
oaa-.
Revista da Papppppppppppppppppppppppppeleleleleleleellelelllellleleellllleeeeeeeeeeee arriaria
Revista da Papelaria
Representante
bilidade do legado familiar.
“Parecia um final trágico
para uma história de suces-
so que estava por vir. Mas
não! Mesmo passando pela
maior dificuldade da minha
vida, fui à luta e coloquei em
prática o que sempre tinha
visto no meu pai: trabalhar
com amor. Eu via nele uma
pessoa totalmente realizada,
feliz pelo que estava fazendo
e isso me motivou”, afirma
João Lucas.
Após quatro anos no co-
mando da Sanfer, os resul-
tados são comemorados. O
faturamento é cinco vezes
maior que há quatro anos. A
equipe cresceu e, atualmen-
te, emprega quatro vendedo-
res, um promotor fixo e uma
secretária. Estrutura monta-
da para representar empre-
sas como Foroni, Summit,
Xeryus, Vulcan, Eurocel e
Polycart.
“Intitulamos o ano de
2015 como o ano do novo:
queremos novos mercados,
novos clientes, novas seg-
mentações, novas ideias,
novas parcerias, novas ações.
Sabemos que temos que
TEXTO: LUIZ MOURA
Ap e r d a
prema-
tura do
pai mu-
dou a trajetória
da vida de João
Lucas Fonseca.
Em 2011, um aci-
dente automo-
bilístico fez com
que o jovem de
21 anos assumisse
a liderança da San-fer Representações
que, fundada, na época,
há três anos, vinha em
franco crescimento. Uma
fatalidade que jogou sobre os
ombros do rapaz a responsa-
Em nome do paiJoão Lucas Fonseca expande legado familiar para honrar a memória de quem o levou ao mercado
Sanfer RepresentaçõesÁrea de atuação: Estado de Goiás | Tempo de estrada: 7 anos | Empresas que representa: Eu-rocel, Foroni, Polycart, Summit, Vulcan e Xeryus.
nos movimentar para fazer
acontecer. Trabalhar em
cima do mesmo te torna re-
fém do que o mercado está
dizendo”, projeta o empre-
sário.
Os desafios impostos pela
própria ambição são mo-
vidos pela vontade de João
em manter viva a memória
do homem que, em feiras e
congressos, o apresentava
não como filho, mas como
sócio. O respeito passado
por quem vinha de 15 anos
como papeleiro e três como
representante ajudou o jo-
vem empresário a seguir em
frente na estrada trilhada
pelo pai. Em alguns casos,
literalmente.
“Dois dias após o enterro
do meu pai, eu estava na
mesma estrada em que ele
se acidentou para atender o
cliente que ele iria atender.
Nesse mesmo volta às aulas,
consegui bater todas as me-
tas. Foi então que comecei a
mostrar meu valor e aonde
queria chegar. Tive que ama-
durecer dez anos em um dia”,
relembra.
Para João, mesmo que a
crise atual influencie, o fator
determinante para atingir
objetivos é o foco que se tem
nessas metas.
“Trabalho para prestar
serviço de excelência em re-
presentação comercial, tanto
para os clientes como para
as empresas representadas.
Meu objetivo é ser referência
de empreendedorismo no
Brasil”, finaliza.
top related