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QUARTA-FEIRA 12 MARÇO 2014 www.imobiliario.publico.pt
SCML
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Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
SUPLEMENTO COMERCIAL
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai investir mais 10 milhões na reabilitaçãoAssumindo a reabilitação urbana como um pilar estratégico, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai reforçar o investimento nesta área em 10 milhões de euros ao longo dos próximos dois anos. p04
A questão do IMI é dramática”, alerta o presidente da ALPMilhares de imóveis têm vindo a ser
alvo de processos de reavaliação
do valor patrimonial, o que, alerta
o presidente da ALP, irá fazer com
que em breve os seus proprietários
sejam confrontados com aumentos
substanciais no IMI. p10
Faltam sete dias para a grande festa da Reabilitação Urbana em LisboaA Semana da Reabilitação Urbana
chega a Lisboa já na próxima quarta-
feira, 19 de Março. p03
JORNAL OFICIAL DA:
02 Opinião IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014
Reabilitação urbana, que sentido, hoje?
Construção e imobiliário- Sector que em portugalResiste heroicamente
A reabilitação dos cen-
tros e das periferias ur-
banas é fundamental
para a preservação da
cidade.
É com alguma perplexidade que
assisto ao recente, mas justo e ur-
gente, reclamar do processo de
reabilitação urbana. Adiámos este
processo por demasiado tempo, por
falta de coragem e de visão; acima
de tudo por ausência de capacidade
de implementação da recuperação
dos centros das cidades e, também,
das suas periferias, em detrimento
de outras opções.
Se, por um lado, as novas peri-
ferias se desenvolveram, as mais
antigas, resultantes de um primei-
ro processo de ocupação, secun-
darizaram-se e fragilizam-se ainda
mais no seu tecido económico e
social, sendo hoje tão problemáti-
cas como os centros da cidade, do
ponto de vista da sua capacidade
de recuperação e da manutenção
do seu edifi cado face aos recursos
existentes.
Por outro, não se tem verifi cado
um processo fácil na reocupação
dos centros, como é o caso de Lis-
boa, a qual a título de exemplo,
apesar dos esforços desenvolvidos
e de um planeamento mais atento
e ajustado aos tempos e à realida-
de, evidencia no entanto traços
de preocupação com dezenas de
edifícios devolutos, em estado de
degradação acentuada e nalguns
casos em ruína.
São aspectos resultantes da di-
nâmica da própria cidade mas pre-
ocupantes quando se valoriza um
processo de reabilitação o mais
equilibrado e inclusivo possível. So-
bretudo se tivermos em conta todo
o trabalho que tem sido desenvol-
vido pelo município, ao longo de
muitos anos, no sentido
de melhorar os equipamentos e
os espaços públicos bem como as
oportunidades de criar incentivos
à reabilitação do edifi cado.
Se se procuram criar condições
favoráveis a um processo mais
Sempre que falo em cons-
trução e na qualidade
dos profi ssionais portu-
gueses da construção ci-
vil, lembro a abóbada da
Capela do Fundador, no Mosteiro
de Santa Maria da Vitória, mais co-
nhecido pelo nome de Mosteiro
da Batalha, um feito da “engenha-
ria” portuguesa da época (início
do século XV), obra desenhada
pelo Mestre português Afonso
Domingues que ainda hoje está de
pé, contrariando as dúvidas levan-
tadas aquando da inauguração.
A qualidade dos desenhos e dos
cálculos que Mestre Afonso Domin-
gues fez para a Abóbada, foram
postos em causa por um mestre es-
trangeiro que assim conseguiu adju-
dicar a o projeto – o problema é que
as soluções do estrangeiro falharam,
a ponto da obra colapsar, acabando
por ser Mestre Afonso Rodrigues a
concluir a empreitada com o resulta-
do positivo ainda hoje visível.
Como sempre refi ro, somos, pelo
menos desde os anos quatrocentistas
do segundo milénio, reconhecidos
construtores e reconstrutores de ci-
dades, mesmo quando nos olhem, do
estrangeiro, como mestres menores
e incapazes de obras de qualidade
como é a da Abóbada do Mosteiro
da Batalha.
Neste como noutros sectores, infe-
lizmente não são só os estrangeiros
quem apouca na nossa qualidade.
E se há sector que pode queixar-se
desse desamor é, seguramente o da
construção. Ainda há dias, num al-
moço com um importante empre-
sário do ramo, revíamos as injustiças
que marcam, nestes tempos, o olhar
que outros sectores gostam de lançar
sobre a construção.
É, sem dúvida alguma, um sector
que tem estado na mira de muita
gente, apesar de ainda há bem pouco
tempo responder por quase 20% do
nosso Produto Interno Bruto. Resis-
tiu, tem resistido, com baixas e gra-
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abrangente de reabilitação da ci-
dade, a verdade é que a sua im-
plementação depende também
de factores externos e de âmbito
nacional, muito concretamente do
estado da nossa economia. A im-
plementação do processo de rea-
bilitação, enquanto programa de
âmbito nacional, depende também
da necessidade da criação de estra-
tégias intermunicipais. O processo
deverá acautelar situações de pos-
sível fragilização de umas áreas em
favorecimento de outras, aspecto
tão mais sensível quanto o momen-
to de fraca capacidade fi nanceira
que atravessamos.
A recuperação também impli-
ca alterações na legislação, e uma
orientação diversa na programação
e na manutenção do edifi cado. A
recente lei com vista à simplifi ca-
ção dos processos de reabilitação,
precisaria, no entanto, de outro
enquadramento. Mais do que criar
regimes excepcionais é necessário
olhar com urgência para o nosso
quadro regulamentar e proceder
à sua actualização e compatibili-
zação.
São muitos e diversos os modos
de reabilitar a cidade nas suas di-
versas componentes. Existem ho-
je exemplos bem distintos, desde
modos mais efémeros, livres e in-
formais até modos mais formais e
consolidados no tempo. Essa coe-
xistência mostra-se positiva abrin-
do um leque de possibilidades e de
escalas de investimento, que pro-
porcionam, a par de uma refl exão
mais teórica, uma experimentação
da cidade através de realidades que
são complementares.
Estes diferentes modos são tam-
bém uma prova de que a reabilita-
ção, mais do que um novo tipo de
investimento, deve ser entendida
como uma nova e derradeira opor-
tunidade para garantir a preserva-
ção da cidade.
Presidente da Ordem dos Arquitectospresidencia@ordemdosarquitectos.pt
ças à coragem dos que aguentaram
estes tempos, verdadeiros heróis que
suportaram até as infâmias dos que
não hesitavam em generalizar a todo
o sector eventuais falhas de alguns
profi ssionais do ramo.
Hoje está mais do que provado que
o sector da construção e do imobiliá-
rio faz parte da solução para a crise
que estamos a atravessar. Nomeada-
mente pela Reabilitação dos centros
urbanos das nossas principais cida-
des e pela consequente dinamização
do mercado de arrendamento urba-
no e do turismo residencial, projetos
de atração para muitos investimen-
tos estrangeiros. Também em nome
da qualidade que vem de longe, pelo
menos de 1401, ano da conclusão da
Abóbada.
Há dias, as agendas mediáticas
lembraram o compromisso para a
Competitividade Sustentável do Sec-
tor da Construção e do Imobiliário
assinado há um ano pelo Governo
com a Confederação Portuguesa da
Construção e do Imobiliário (CPCI).
Na sequência, o Ministério da Eco-
nomia tornou público que uma parte
signifi cativa dos itens constantes des-
se documento já estão em marcha,
o que é verdade, como também é
verdade que algumas ainda tardam,
como é o caso dos 2.800 milhões de
euros do QREN para infraestruturas
e investimentos de proximidade por
utilizar, apoio europeu que se perde-
rá se não for aplicado nos próximos
dois anos.
Em Portugal, mesmo consideran-
do que é necessário contenção em
matéria de investimentos públicos,
não está já tudo feito na área da cons-
trução e das obras públicas. Nem
aqueles que, em Portugal, constroem
e reconstroem o país são os maus da
fi ta e os culpados pela crise.
Presidente da APEMIP e Presidente da CIMLOPConfederação da Construção e do Imobiliário de Língua Ofi cial Portuguesa
João Santa-Rita
Luís Lima
IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Reabilitação Urbana 03
Um evento multifacetado, entre 19
e 26 de março a Semana da Rea-
bilitação Urbana Lisboa 2014 irá
colocar todas as temáticas acerca
da regeneração urbana das cidades
na ordem do dia junto da opinião
pública.
No Pátio da Galé, em pleno Ter-
reiro do Paço, estará patente o Es-
paço da Reabilitação que vai reunir
cerca de 50 empresas, instituições
de ensino, associações, autarquias
e organismos públicos, que ali exi-
birão os seus produtos, serviços,
soluções, estratégias, iniciativas e
orientações para a área da Reabi-
litação Urbana. Aberto ao público
em geral e de entrada gratuita, este
espaço estrutura-se em três áreas
Susana Correia
Faltam sete dias para a grande festa da Reabilitação Urbana em LisboaFalta apenas uma semana para o arranque da maior celebração realizada em torno da regeneração das cidades portuguesas. A Semana da Reabilitação Urbana chega a Lisboa já na próxima quarta-feira, 19 de março
temáticas (Inovação, Institucional
e Viver) e irá funcionar entre 19 e
21 de março.
“Conseguimos mobilizar um
número de entidades muito ex-
pressivo, que dá uma dimensão
surpreendente à iniciativa. Mas
mais importante, é a diversidade
de atores que conseguimos reunir
neste Espaço, e que confere uma
versatilidade ímpar ao evento, que
tem como um dos seus principais
objetivos ser um agregador de in-
teresses, contributos e visões para
a reabilitação urbana”, afi rma Ar-
turo Malingre, Diretor da Semana
da Reabilitação Urbana.
Os expositores estarão presentes
no Espaço da Reabilitação Urbana
com stands desenvolvidos pelo Sis-
tema HEXA da Modular System,
curso de fotografi a “Olhares de Lis-
boa”, promovido pela CBRE e cujos
vencedores são conhecidos a 20 de
março; ou um ciclo de workshops
sobre Reabilitação e Conservação
do Espaço Construído, realizado
pelo LNEC no seu Centro de Con-
gressos, em Lisboa.
Organizado pela parceria Vida
Imobiliária/Promevi, a Semana da
Reabilitação Urbana é um even-
to multidimensional que conta
com o apoio da Câmara Municipal
de Lisboa, e é patrocinado pela
Schmitt+Sohn, Secil, Decorpita,
Ecociaf, Sonae Indústria, CBRE,
Cushman & Wakefi eld, CIN, Grupo
San Jose, Lucios, Amorim Corticei-
ra, Modular Systems, Sika e a We-
ber, além da associação institucio-
nal de diversos parceiros.
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além de integrarem também as di-
versas iniciativas dinamizadas no
local, entre as quais se inclui uma
agenda de workshops de-
dicados à inovação na
reabilitação urbana,
estando planeados
para um audi-
tório integrado
com capacida-
de para 80 pes-
soas.
A Semana da
Reabilitação Ur-
bana vai também
dinamizar uma
agenda de conferên-
cias no MUDE, que prevê
a realização de 12 sessões nas
mais diversas áreas e que abrangem
desde temas relacionados com o
turismo, fi nanciamento, impacto
social, técnicas, inovação ou inves-
timento.
Estão ainda previstas
iniciativas como os
Passeios da Sema-
na LisNova-LisVe-
lha, realizados
diariamente; o
workshop de
arquitetura diri-
gido às crianças
Archikidz, no
dia 23 de março,
evento que conta
com o apoio da San-
ta Casa da Misericór-
dia de Lisboa; a entrega
do Prémio Nacional de Reabili-
tação Urbana 2014, a 20 de março;
a exposição dos fi nalistas do Con-
O crescimento começa nas cidades
Candidate o seu projeto de investimento a condições favoráveis de financiamento:
Maturidade até 18 anosTAN média das últimas operações: 2,39%*
Mais informações em: www.fundojessicaportugal.org
Fundo JESSICA Portugal 160 milhões de Euros disponíveis
para reabilitação urbana e eficiência energética
*Calculada com base nas TAN das 6 últimas operações de crédito aprovadas pelos Fundos de Desenvolvimento Urbano (2 por cada FDU) entre dezembro
de 2013 e fevereiro de 2014. TAE de 2,92% calculada com base na Euribor 6 Meses + 2.5pp, em fevereiro de 2014, para um crédito de 2.000.000 €
com reembolso a 15 anos e carência de capital de 18 meses.
04 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014
SCML vai investir mais 10 milhões na reabilitação
Proprietária de largas centenas de
imóveis em Lisboa e um pouco por
todo o país, a maioria das quais fru-
to de doações ao longo dos anos, a
Santa Casa da Misericórdia de Lis-
boa (SCML) tem vindo a ganhar ter-
reno como uma das entidades que
mais dinamiza a reabilitação urbana
na capital portuguesa. E, até agora,
de forma direta e indireta, “a Santa
Casa potencia um investimento to-
tal da ordem dos 17,1 milhões de eu-
ros na reabilitação de quase 24.000
m² de área bruta de construção”, o
qual será reforçado já que “para os
próximos dois anos está previsto o
investimento de, no mínimo, dez
milhões de euros”, revelou ao Pú-
blico Imobiliário, Helena Lucas, a
diretora do departamento de gestão
SCML
Da esq./dir: Jorge Marques, Helena Lucas e Teresa Paradela
Assumindo a reabilitação urbana como um pilar estratégico, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa vai reforçar o investimento nesta área em 10 milhões de euros ao longo dos próximos dois anos
cinco prédios em Lisboa, num in-
vestimento total de 9,1 milhões de
euros e de cerca de 11.100 m² de
área bruta de construção”, refere
Helena Lucas.
Os edifícios da Calçada da Tapa
63, o Praça das Flores 54-55, o nú-
mero 11 da avenida Almirante Reis
ou o Calçada do Lavra 11 são alguns
dos mais recentes projetos de re-
abilitação conduzidos pela Santa
Casa para fi ns de arrendamento no
centro de Lisboa. De acordo com
Teresa Paradela, sub-diretora res-
ponsável pelo Património da SCML,
“a carteira de arrendamentos urba-
nos da Santa Casa é constituída por
cerca de 700 contratos, dos quais
500 são habitacionais. Localizado
em Alcântara, o edifício da Calça-
da da Tapa 63 conta com uma área
bruta de 1.205 m². Este projeto as-
sinado pelo arquiteto Jorge Mealha
oferece 10 apartamentos e “é um
exemplo de como é possível com-
binar o respeito pela traça e estru-
tura originais, com a modernidade
e conforto pretendidos, refl etindo
um compromisso entre o antigo e
o moderno”, conta Jorge Marques,
subdiretor responsável pela área de
Projetos e Obras da SCML.
Na freguesia das Mercês, a Santa
Casa reabilitou também o Edifício
da Praça das Flores 54-55. Com uma
área bruta de 456,70 m², este proje-
to da responsabilidade dos arquite-
tos Rui Alves e Teresa Rodeia dispõe
de uma loja, duas frações para es-
critórios e duas habitações.
Com uma área bruta de cons-
trução de 1.167,83 m², o edifício na
avenida Almirante Reis 11 foi reabili-
tado a partir de um projeto da TMP
Arquitetos, incluindo três lojas e 12
apartamentos. Outro dos projetos
mais recentes é o prédio Calçada do
Lavra, 11, na freguesia de São José,
que conta com uma área bruta de
construção de 630 m² dispõe de se-
te apartamentos T1 e dois duplex,
também este da responsabilidade
do arquiteto Jorge Mealha.
Susana Correia
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imobiliária e património da SCML.
Para a entidade, a reabilitação ur-
bana é “um caminho inadiável e in-
contornável que assumimos como
aposta”, a qual se traduz “em factos
e investimentos concretos”.
Este investimento na valorização
do seu património está a ser reali-
zado em várias frentes, explicou a
responsável, sendo o Programa Rea-
bilitar uma das mais emblemáticas.
“Durante uma primeira etapa, fo-
ram efetuados a análise do patrimó-
nio, o planeamento da intervenção
e investidos cerca de 8 milhões de
euros na reabilitação de 16 prédios
localizados em diversas áreas da
cidade de Lisboa, totalizando uma
área bruta de construção de apro-
ximadamente 14.000 m²”.
A estratégia de investimento
da SCML na reabilitação urbana
concretiza-se também “através do
Fundo Investimento Imobiliário
Santa Casa 2005 e de uma parceria
com um promotor imobiliário” que
“procedeu à reabilitação de mais
AQUISIÇÃO OU ARRENDAMENTO
Imóvel para reinstalação dos Serviços de EmpregoCentro de Emprego e Formação Profi ssional de Sintra
O Instituto do Emprego e Formação Profi ssional, I.P. procura imóvel para reins-talar os Serviços de Emprego integrados no seu Centro de Emprego e Formação Profi ssional de Sintra, com as seguintes características:
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piso, localizado em zona comercial e) Licença de uso para serviços, comércio ou indústria
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Direção de Serviços de InstalaçõesRua de Xabregas, 52, 1949-003 Lisboae-mail: is-in@iefp.pttelefone: 218614100
06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014
AnáliseANTÓNIO M.L. CABRAL
O concelho de Matosinhos tem vindo a registar uma procura mais dinâmica
De acordo com Nuno Marçal, Res-
ponsável de Vendas – Grandes Imó-
veis Norte da Direção de Negócio
Imobiliário do Millennium bcp,
apesar dos principais resultados
desta campanha “ainda não estarem
concretizados”, as expectativas são
positivas e “esperamos fechar com
resultados acima de 50%, mais do
que o inicialmente previsto”. Esta
perspetiva é confi rmada pelos par-
ceiros de mediação que trabalham
a carteira do Banco neste conce-
lho, já que, conforme revela Elisa-
bete Silva, da Direção Comercial na
ERA Senhora da Hora, em jeito de
balanço, “registamos um aumento
signifi cativo de potenciais interessa-
dos”, com a “concretização de ven-
das de lojas em comercialização há
já algum tempo, e até de venda de
lugares de garagem”. Também Lu-
ís Silva , sócio gerente da Casas e
Retomas, está convicto de que irá
“concretizar mais dois negócios que
temos em perspetiva e em fase de
negociação”.
O “Mês das Oportunidades” é
uma ação comercial promovida pe-
lo Millennium bcp e que está atual-
mente em curso em vários pontos
do país, entre os quais Matosinhos.
Iniciou a 1 de janeiro e termina a 31
de março, período durante o qual
um conjunto selecionado de imó-
veis está disponível com preços de
campanha, os quais poderão ainda
benefi ciar de descontos adicionais
de 5% se escriturados no período
em que decorre a ação.
No concelho de Matosinhos, a car-
teira de imóveis com preços de cam-
panha inclui 37 ativos, com preços
que vão desde 3.000 euros a mais de
500.000 euros, incluindo sobretudo
imóveis não residenciais, desde lu-
gares de garagem, a lojas, armazéns
e escritórios. Um dos imóveis mais
emblemáticos integrados na carteira
é uma loja situada na Avenida da Re-
pública, a artéria mais importante
de Matosinhos, que apresenta um
preço de campanha de 119.520 euros
e que, de acordo com Nuno Marçal,
se destaca pela sua localização, aces-
sibilidades e características: “é bem
no centro de Matosinhos, na aveni-
da mais central, e oferece garagem
e terraço, além de estar localizada
mesmo em frente ao metro”. Outro
imóvel na área comercial, é uma loja
Imóveis em campanha registam aumento de procura em MatosinhosA duas semanas do final da campanha “Mês das Oportunidades” em Matosinhos, o Millennium bcp espera que as vendas de imóveis integrados nesta campanha ultrapassem 50%.
em Lavra, “perto do Mar”, que seria
“excelente para um restaurante”,
nota Nuno Marçal, e que apresenta
um preço de campanha na ordem
dos 223.920 euros.
Imóveis demoram menos tempo a ser absorvidosUma procura mais dinâmica tem
sido sentida não só em resposta a
esta campanha. Já em 2013, este
concelho registou “uma excelente
performance de vendas” e “com um
tempo médio de absorção bastan-
te baixo quando comparado com
outros concelhos do país”, explica
Nuno Marçal. No ano passado, mais
de seis dezenas de imóveis detidos
pelos Banco em Matosinhos foram
vendidos, dos quais 37% pertenciam
a segmentos não residenciais. A pro-
cura por este tipo de imóveis tem si-
do notória, já que também em 2014
“praticamente todos os imóveis ven-
didos foram comerciais”. Também
Luís Silva, da Casas e Retomas, está
um imóvel “muito interessante pa-
ra empresas que exerçam ativida-
des relacionadas com a petrolífera
instalada no concelho”, “dada a sua
proximidade a este complexo indus-
trial”, realça Nuno Marçal. Por outro
lado, e mais dirigido à fi nalidade de
armazenagem e logística, o Banco
detém dois imóveis com áreas entre
os 1.000 e os 2.000 m2, que sendo
situados no centro da cidade, “são
muito interessantes para empresas
que operam no comércio na cida-
de e necessitem de armazenar pro-
dutos num espaço urbano”, refere
Nuno Marçal. Ainda da carteira do
Banco neste concelho fazem parte
um conjunto de escritórios, situa-
dos em Leça da Palmeira e em Ma-
tosinhos, um dos quais “localizado
perto da Exponor, oferece um exce-
lente potencial de atividade e negó-
cio, pela sua proximidade ao Porto
de Leixões, à Exponor e do próprio
centro de Leça Palmeira”, conclui
Nuno Marçal.
convencido de que “este ano será
positivo no que diz respeito à venda
de imóveis não residenciais”, até
porque “Matosinhos, pela sua loca-
lização estratégica, é um município
onde grandes empresas se encon-
tram instaladas” e “daí o aumento
da procura suportado pela melho-
rias das condições económicas do
País”. Também Elisabete Silva, con-
sidera que “os empresários têm hoje
mais vontade de arriscar”.
O comportamento dos preços po-
derá também ajudar à concretização
de negócios, uma vez que “não de-
verá haver alterações signifi cativas
para já”, diz Elisabete Silva. Para Lu-
ís Silva será precisamente esta es-
tabilização que permitirá também
“alavancar o segmentos de imobi-
liário não residencial”. Os clientes
alvo, na sua perspetiva, são “quer o
investidor que procura retribuição
do investimento feito e que atual-
mente compra espaços de negócio
e não habitação”; quer o “pequeno
e médio empresário que ou se está
a lançar no mercado ou se encon-
tra em espaços arrendados”. É que
“com as excelentes condições de
leasing, tanto em spread com em
prazos”, as empresas em situação
de arrendamento têm vantagens
na aquisição “, nota ainda Elisabe-
te Silva.
Atualmente, o Millennium bcp
possui uma carteira de 42 imóveis
no concelho de Matosinhos, dos
quais apenas um é habitacional. A
maioria são lojas, quer de rua quer
integradas em centros comerciais,
estas últimas sobretudo localizadas
na freguesia de Matosinhos, enquan-
to que a oferta de rua, “mais dirigi-
da para um comércio de conveniên-
cia”, conforme nota Nuno Marçal,
localiza-se nas restantes freguesias,
nomeadamente em Custóias, Lavra,
Leça da Palmeira, Perafi ta, São Ma-
mede de Infesta e Senhora da Hora.
Dirigido ao segmento industrial,
o Millennium bcp tem em oferta
IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Oportunidades 07
Oportunidades
Escritórios e Lojas – Matosinhos
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Índice de Preços – Matosinhos
A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com
Oferta e Rendas – Escritórios e Lojas (4º T 2013)
Fonte: Ci/Escritorios.com.pt e Ci/Lojas.com.pt
Lojas (2005=100)
80
85
90
95
100
Escritórios (2005=100)
80
88
96
104
112
120
4T 20131T 2006
Matosinhos 111 8.626 7 € 8 € 10 €Senhora da Hora 16 1.574 9 € 9 € 11 €Leça da Palmeira 13 750 6 € 6 € 6 €
Matosinhos 58 5.450 8 € 11 € 14 €Leça da Palmeira 27 1.981 6 € 10 € 12 €São Mamede de Infesta 12 955 5 € 8 € 10 €
Escritórios
Rendas/m2/mês Oferta
Lojas
Nº Área (m2) 1ºQ 3ºQMédia
4T 20131T 2006
ComércioRef: 7771Preço de Campanha até 31 de março: € 21.000Concelho: MatosinhosFreguesia: MatosinhosMorada: Rua Brito Capelo, 223, 1.º, Loja 15Ano: 1993Área: 220 m² Classe energética G
EscritórioRef: 27000Preço: € 44.000Concelho: MatosinhosFreguesia: Leça da PalmeiraMorada: Rua Óscar da Silva, 1559 - 2º Fte. Dto.Ano: 1993Área: 50m² Classe energética C
Preços das lojas crescem 2,4% em MatosinhosOs preços das lojas comerciais em Matosinhos começaram a recuperar no 2º trimestre de 2013, segundo o indicado pelo Índice de Preços Coporate Ci para este segmento. Assim, no 4º trimestre de 2013 o índice apresentou uma taxa de variação trimestral de 2,4% e uma taxa de variação homóloga também de 2,4%. No caso dos escritórios localizados em Matosinhos, os preços não apresentaram grandes oscilações em 2013. O índice de preços para este tipo de estabelecimento apresentou, no 4º trimestre de 2013, uma variação trimestral de 0,5% e uma variação de -1,9% face ao mesmo trimestre no ano anterior.
ComércioRefª: 38213Preço de Campanha até 31 de março: € 223.920Concelho: MatosinhosFreguesia: LavraMorada: Rua da Agudela, 105 - R/CAno: 2005Área: 284 m² Classe energética G
Na edição desta semana, damos-lhe
a conhecer o rol de candidatos ao
Prémio Nacional de Reabilitação Ur-
bana na categoria de Impacto Social.
Refi ra-se que o número de projetos a
concurso nesta categoria representa
25% do total de empreendimentos
a concurso. Organizado pela Vida
Imobiliária e pela Promevi, este ga-
lardão validou 48 candidaturas este
ano, o que traduz um crescimento
de 33% em relação ao número de
candidatos no ano passado.
Premiando os melhores projetos
de reabilitação nas categorias de ha-
bitação, serviços e comércio, turis-
mo e impacto social oriundos de 18
localidades de norte a sul de Portu-
gal, o Prémio Nacional de Reabilita-
ção Urbana irá revelar os vencedores
numa Gala a decorrer na próxima
semana, dia 20 de março. A iniciati-
va conta com o apoio da Santa Casa
da Misericórdia de Lisboa, como en-
tidade de referência na reabilitação
urbana, e tem como patrocinadores
a Schmitt+Sohn, a Adene, a Aguirre
Newman, a Sika, a Revigres e a Caixa
Geral de Depósitos.
Susana Correia
Intervenções com impacto social na corrida ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana
Confirmando que a reabilitação urbana é para todos e é cada vez mais uma força motora para fomentar o bem-estar das populações, estão na corrida ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2014 doze intervenções pelo seu impacto social
08 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014
CUMN – Centro Universitário Manuel da Nóbrega Impacto Social | Coimbra | Concluído em 2013
Junto ao Jardim da Sereia e próxi-
mo da Praça da República, o Centro
Universitário Manuel da Nóbrega
recuperou uma antiga habitação
unifamiliar de 1939 agora vocacio-
nada para a educação. Dispõe de
várias salas, cozinha, sanitários, ca-
pela, entre outros. O edifício foi,
além de recuperado, ampliado, e a
cobertura é agora ajardinada. Este é
um projeto assinado por Nuno Va-
lentim Lopes, promovido pela Pro-
víncia Portuguesa da Companhia
de Jesus, com trabalhos a cargo da
construtora Rosete, Engenharia e
Construção.
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Casa da PreladaImpacto Social | Porto | Concluído em 2013 A Casa da Prelada, na Rua dos Caste-
los, no Porto, é uma reabilitação pro-
funda do património arquitetónico e
dos jardins do edifício, que consoli-
dou várias intervenções previamente
realizadas nos séculos XVIII, XIX e
XXI com um projeto de arquitetura
de António Leitão Barbosa. Além da
recuperação do edifício, vários espa-
ços interiores foram restaurados. O
edifício é propriedade da Santa Casa
da Misericórdia do Porto, e a cons-
trução esteve a cargo da EMPRIPAR
OPP. Requalificação Urbana do Bairro da Bica Impacto Social | Lisboa | Concluído em 2013
Este projeto abrange uma das áre-
as turísticas mais importantes de
Lisboa, e foi promovido pela au-
tarquia. O projeto de Teresa Nu-
nes da Ponte centrou-se no eixo
onde circula o mítico Elevador da
Bica, entre a Rua da Bica de Du-
arte Belo e a Calçada da Bica Pe-
quena, recuperando vários arru-
amentos envolventes, seguindo as
pré-existências do local, de forma a
melhorar a acessibilidade da zona.
Os trabalhos foram levados a cabo
pela PROTECNIL.
Unidade de Cuidados Continuados de Cascais - Maria José Nogueira PintoImpacto Social | Aldeia do Juzo | Concluído em 2012 Situada na Aldeia do Juzo, a Uni-
dade de Cuidados Continuados
de Cascais resulta da compra de
um edifício de serviços devoluto
e abandonado, que foi totalmente
transformado, dando lugar a uma
unidade de saúde moderna. Aqui,
foram mantidos os volumes do an-
tigo edifício, e recuperados os es-
paços interiores e aplicados novos
revestimentos exteriores. O projeto
é do Fundo “Santa Casa 2004”, com
desenho de Miguel Saraiva, execu-
tado pela construtora Casais.
Heritage Apartments São Pedro de Alcântara
Na última edição, por lapso, este
projeto, que concorre na categoria
de turismo, incluía algumas incorre-
ções, que retifi camos de seguida. O
imóvel localiza-se na rua São Pedro
de Alcântara nºs 51 a 55 e Travessa
da Cara nºs 2 a 4, em Lisboa, contan-
do com a arquitetura do Gabinete
Castello-Branco Arquitectos, a cargo
dos projetistas João Castelo-Bran-
co, António Castelo Branco e Ana
D’Arfet. O projetista de interiores foi
Giano Gonçalves.
25%Cerca de 25% dos projetos candidatos ao Prémio concorrem na área de impacto social
Os vencedores a este Prémio
são anunciados no próximo dia
20 de março
ver candidatos em: www.vidaimobiliaria.com/premio
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apoia:
PATROCÍNIO PLATINA: PATROCÍNIO OURO: JORNAL OFICIAL:
APOIO:
Lar de 3ª Idade do Morro da SéImpacto Social | Porto | Concluído em 2012
Este projeto contemplou o empar-
celamento entre edifícios da Rua da
Bainharia (46 a 48, e 18 a 44) e da
Rua de Santana (36 a 40) e a jun-
ção de frações dentro de um deles,
readaptando espaço construído às
novas necessidades. Estão agora do-
tados de creche, ATL, Lar de idosos,
cozinha e lavandaria comunitárias,
entre outros serviços. O projeto é da
Câmara Municipal do Porto, fi nan-
ciado pelo QREN – ON2, desenho de
Ana Leite Pereira, e levado a cabo
pela Befabal. Desde o início do pro-
grama de ajustamento
económico e fi nancei-
ro que a sociedade de
consultores Augusto
Mateus & Associados tem defen-
dido que a oportunidade deste
processo de ajustamento consiste
em ultrapassar o ciclo que carate-
rizou as últimas décadas de cons
trução+aquisição+endividamento
e afi rmar um novo paradigma as-
sente em reabilitação+arrendame
nto+poupança.
Seja pela clara liderança que as
atividades imobiliárias e de constru-
ção assumiram no padrão de espe-
cialização da economia portuguesa,
seja pela relevância que os emprés-
timos às empresas da construção
e do imobiliário e às famílias para
compra de habitação assumiram
na carteira de crédito da banca, o
sucesso da economia portuguesa
não pode deixar de depender da
reinvenção deste setor.
Em particular, o setor imobiliário
residencial pode desempenhar um
papel fundamental no desendivida-
mento, na atenuação do desempre-
go e no crescimento da economia
portuguesa ao posicionar-se como
catalisador da poupança, incenti-
vador da regeneração dos centros
urbanos e dinamizador do arren-
damento.
A aposta na reabilitação urbana é
então decisiva, não apenas o setor
da construção, mas para o melhor
futuro da sociedade portuguesa co-
mo um todo.
Não posso pois deixar de louvar
iniciativas como o Prémio Nacional
de Reabilitação Urbana ou esta Se-
mana da Reabilitação Urbana em
Lisboa.
Presidente da Augusto Mateus & Associados, Membro do Júri do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana
Reabilitação Urbana
Augusto Mateus
Opinião
IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 09
Para conhecer estes projetos em maior detalhe, utilize este QR Code.
Casa da Cultura SetúbalImpacto Social | Setúbal | concluído em 2013
Localizada na Rua Detrás da Guar-
da, em Setúbal, a Casa da Cultura
Setúbal é uma obra municipal,
promovida pela Câmara de Setú-
bal, que conta com projeto de ar-
quitetura da Gonçalo Silva Arqui-
tetos Associados. Integra-se num
programa de reabilitação urbana
do centro histórico de Setúbal, que
recuperou este edifício do século
XVIII depois de 10 anos em estado
de total degradação. A obra teve fi -
nanciamento do QREN - PORLisboa
e fi cou a cargo da STAP.
Centro Escolar Combatentes Impacto Social | Ovar | Concluído em 2012
Obra da Câmara Municipal de Ovar,
o Centro Escolar Combatentes é
uma antiga escola agora recupera-
da e inaugurada em 2012. A recu-
peração do edifício, bem como as
suas fachadas e pátio, incluiu obras
nos espaços interiores, instalação
de secretaria, sala de associação
de pais, sala de professores, sala
de música, entre outros serviços.
A construtora responsável pela
obra foi a João Cabral Gonçalves
& Filhos, num projeto do gabinete
Cannatà & Fernandes.
GNRationImpacto Social | Braga | Concluído em 2012 O projeto GNRation, situado na Pra-
ça Conde de Agrolongo em Braga,
surge no âmbito da Capital Europeia
da Juventude 2012. Da recuperação
de um antigo edifício da GNR que
se encontrava abandonado, através
de um projeto de Carvalho Araújo
promovido pela Câmara Municipal
de Braga, nasceu uma central para
as indústrias criativas. A construtora
DST levou a cabo vários trabalhos
como o recorte de fachada ou a re-
cuperação e ajardinagem do logra-
douro e pátios.
Requalificação Urbana da Avenida D. José Alves Correia da SilvaImpacto Social | Fátima | Concluído em 2013
Iniciativa conjunta do Município de
Ourém e do Santuário de Fátima,
a recuperação da Avenida D. José
Correia da Silva foi feita através de
um projeto de arquitetura de João
Patrício Arquitectos e José Lamas
e Associados. Aqui, foi criado um
boulevard que privilegia o peão em
detrimento do carro, criadas várias
áreas verdes, alargados os passeios
e colocado mobiliário urbano, bem
como um sistema de ciclovias. A
construtora responsável pelos tra-
balhos foi a ASIBEL Construções.
Requalificação do Espaço Público Envolvente do Palácio Nacional de MafraImpacto Social | Mafra | Concluído em 2013 O projeto de requalifi cação do es-
paço público envolvente do Palácio
Nacional de Mafra incluiu interven-
ção no Terreiro D. João V, no Jardim
das Tílias e no Jardim da Alameda.
O objetivo foi aproximar o convento
da vila e das pessoas. Para tal, foi
prolongado o desenho do terreiro,
aproveitando o desenho inicial, e
também alargados os passeios. O
projeto é promovido pela Câma-
ra Municipal de Mafra, a partir do
projeto de arquitetura de Carlos
Rui Lopes de Sousa, executado pe-
la AECI.
Fábrica de Santo ThyrsoImpacto Social | Santo Tirso | Concluído em 2012
A Fábrica de Santo Thyrso resulta
da recuperação de parte da “Antiga
Fábrica do Teles”, adaptada a ativi-
dades culturais, levada a cabo pela
Câmara Municipal de Santo Tirso.
A nave reabilitada está agora apta a
acolher vários eventos e um Centro
Interpretativo da memória fabril
têxtil. Os arruamentos envolven-
tes foram recuperados e criado um
novo que dá acesso direto a uma
futura praça multimédia. O dese-
nho de arquitetura é assinado por
Nuno Pinto e Luís Machado Mace-
do, e as obras foram levadas a cabo
pela Lucios.
Centro Cívico da Praça Eça de QueirozImpacto Social | Leiria | Concluído em 2012
O Centro Cívico da Praça Eça de
Queiroz, em Leiria, promovido pe-
la autarquia, veio substituir uma
construção em ruínas na antiga ju-
diaria da cidade. O projeto da Gon-
çalo Byrne Arquitetos contemplou
a criação de um edifício-praça com
espaço exterior, acessível pela Rua
Barão de Viamonte, que resulta da
junção de dois edifícios ligados atra-
vés de uma passagem que delimita
a praça a poente. A obra foi levada
a cabo pela Comporto.
10 Entrevista IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014
Em entrevista ao Público Imobiliário,
o presidente da Associação Lisbonen-
se de Proprietários (ALP), Luís Mene-
zes Leitão, alerta que, embora por
ora a situação ainda esteja a passar ao
lado de muitos proprietários, a atual
“questão do IMI é dramática”. A ra-
zão, conta, é que “a reavaliação atin-
giu valores patrimoniais exageradíssi-
mos, dos quais a esmagadora maioria
das pessoas ainda não se apercebeu
devido à cláusula de salvaguarda.
Quando esta terminar no próximo
ano, o número de famílias que deixa-
rá de conseguir pagar esse imposto
poderá ser da ordem das centenas
de milhares, especialmente se ainda
estiverem a pagar a casa ao banco”.
Face a isto, alerta, “poderemos
assim assistir a verdadeiros dramas
sociais, que só serão evitados se o Es-
tado fi xar a tributação do imobiliário
em valores aceitáveis”.
Líder de uma das maiores asso-
ciações representativas dos interes-
ses dos donos de imóveis em Por-
tugal, Luís Menezes Leitão lembra
que “desde que a ‘troika’ chegou
multiplicaram-se os impostos e são
cada vez maiores as imposições ad-
ministrativas que se colocam aos
proprietários dos imóveis”. Assim,
garante, uma das metas estraté-
gicas traçadas pela ALP para este
ano passa por “exigir que a saída
da ‘troika’ do país implique a baixa
dos impostos sobre o imobiliário,
Susana Correia“A questão do IMI é dramática”, alerta o presidente da ALPMilhares de imóveis têm vindo a ser alvo de processos de reavaliação do valor patrimonial, o que, alerta o presidente da ALP, irá fazer com que em breve os seus proprietários sejam confrontados com aumentos substanciais no IMI, uma situação que classifica de “dramática”.
FOTOS: ARQUIVO VIDA IMOBILIÁRIA
Luís Menezes Leitão defende que o nível de tributação sobre imóveis é insustentável
criação do C.A.V. - Centro de Arbi-
tragens Voluntárias da Propriedade
e Inquilinato, entidade independente
e formada por juristas reconhecidos,
“que constitui uma alternativa van-
tajosa aos tribunais comuns na área
da sua competência”.
“Há que resolver com urgência o bloqueio do Balcão Nacional de Arrendamento”O Novo Regime do Arrendamento Ur-
bano (NRAU) era uma reivindicação
antiga dos proprietários de casas em
Portugal. E, cerca de um ano e meio
após a sua entrada em vigor, o “balan-
ço é positivo, uma vez que se progre-
diu numa situação absurda que era o
congelamento das rendas, que dura-
va há mais de cem anos”. Pois, expli-
ca, “a lei veio estabelecer a transição
dos novos contratos para o NRAU e,
neste âmbito, fez mais pelo merca-
do de arrendamento neste ano que
todas as leis anteriores em décadas”.
Mas, apesar destes avanços, há
também “alguns problemas na lei”,
adverte o líder associativo, como é
o caso de “um excessivo período
transitório, nalguns casos sem jus-
tifi cação como sucede no arrenda-
mento comercial, sendo claramente
negativa a solução encontrada para
o processo de despejo”.
Questionado acerca de quais as
medidas mais urgentes a serem to-
madas para tornar o NRAU ainda
mais efi ciente, Luís Menezes Leitão
é perentório. “Há que resolver com
urgência o bloqueio do Balcão Na-
cional de Arrendamento, cirando
um processo judicial expedito para
o despejo dos inquilinos incumprido-
res”. Além disso, “a nosso ver, tam-
bém não se deveria ter estabelecido
um período transitório tão longo,
mas consideramos que nesta fase o
seu encurtamento é problemático.
Defendemos por isso, que se respeite
a negociação já celebrada entre se-
nhorios e inquilinos, que permitiu
estabelecer novos prazos para os
contratos e atualizar as rendas”.
Até porque, remata, “se a lei do
arrendamento der confi ança aos pro-
prietários de que acabará defi nitiva-
mente o congelamento das rendas,
as casas dos nossos centros urbanos
uma vez que este nível de tributa-
ção é insustentável para o sector”.
De acordo com líder associativo,
esta preocupação com a questão fi s-
cal é transversal a todas as associa-
ções desta fi leira. E, foi precisamente
para “defender as posições comuns”
a todo este setor que recentemente
a ALP foi uma das entidades funda-
doras da Confederação Portuguesa
dos Proprietários, que junta várias
outras associações de proprietários.
E, “por esse motivo, também nos in-
tegramos na UIPI – União Internacio-
nal da Propriedade Imobiliária, que
representa os proprietários junto da
União Europeia”, conta.
Recorde-se que em 2001 a Asso-
ciação esteve também na origem da
Muitas famílias deixarão de poder pagar IMI após o fim da cláusula de salvaguarda, diz a ALP
IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Entrevista 11
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voltarão a ser colocadas no merca-
do e a população regressará a esses
centros”.
Senhorios: pedir ou não pedir a declaração de IRS na hora de arrendar?Na última semana surgiram na im-
prensa algumas notícias dando conta
da suposta ilegalidade relativamente
ao facto de cada vez mais os senho-
rios solicitarem as declarações de
IRS aos potenciais inquilinos. Ques-
tionado acerca desta questão, Luís
Menezes Leitão considera estranho
“que se tenha proclamado tão pre-
cipitadamente a ilegalidade de uma
exigência que é comum ser solicita-
da por qualquer entidade bancária e
fi nanceiramente antes de conceder
crédito a qualquer pessoa. Se fosse
ilegal essa exigência, também o seria
nesses casos”.
Além disso, lembra, “o arrenda-
mento de um imóvel é um negócio de
elevado risco para o seu proprietário,
pelo que é natural que ele procure
obter informação sobre a capacidade
fi nanceira do inquilino em pagar a
renda”; sendo que “o próprio Esta-
do estabeleceu um sistema em que,
em caso de carência económica, as
Finanças certifi cam ao proprietário
o rendimento dos inquilinos através
das repartições de Finanças”, lembra.
126 anos depois, crescer continua a ser a palavra de ordem na ALP
Fundada a 3 de Fevereiro de 1888 então com a designação original de “Associação Portuguesa de Proprietários”, a ALP é uma associação de âmbito nacional e reúne hoje cerca de 10.000 sócios. E, 126 depois crescer continua a ser a palavra de ordem no seio desta associação.
Para 2014, conta o presidente, “tencionamos reforçar o nosso posicionamento como a maior associação de proprietários do país, procurando aumentar o número dos nossos associados”.
Mas não só. Entre as metas traçadas para este ano, inclui-se também “intervir na área da reabilitação urbana onde pretendemos estimular esse processo, garantindo sempre o respeito pelos direitos dos proprietários”.
Uma das associações mais antigas do país, a ALP comemorou o seu 125º aniversário em 2013, tendo
sentir a solidariedade dos proprietários europeus perante os verdadeiros atentados à propriedade imobiliária em Portugal”.
A ALP tem como missão representar e servir os proprietários de prédios urbanos em Portugal, quer de propriedade vertical, quer de propriedade horizontal, dando-lhes voz junto da opinião pública e dos poderes constituídos e defendendo-os nos planos da política fiscal, do arrendamento e da reabilitação urbana. E, como explica Luís Menezes Leitão, a atividade da associação “incide essencialmente no aconselhamento aos associados, na gestão de imóveis e na gestão de condomínios.
Registe-se ainda que a ALP edita, desde 1914, o boletim “A Propriedade Urbana”, de periodicidade bimestral e que é distribuído gratuitamente aos associados.
assinalado a efeméride com a organização de um Congresso Internacional que trouxe a Lisboa proprietários de toda a Europa, e que teve como convidado especial o
A ALP reúne atualmente cerca de 10.000 sócios.
conceiturado economista americano Nouriel Roubini. Uma experiência muito gratificante, considera o presidente da Associação, que salienta como “foi importante
12 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014
Tendo em conta que “um dos aspe-
tos principais da reabilitação urbana
é a diversidade de desafi os e proble-
mas que coloca aos projetistas, não
raras vezes fortemente condiciona-
dos pela necessidade de adaptação
ao edifi cado, pela difi culdade de
acessos, pela exiguidade dos espa-
ços ou pela urgência de terminar a
obra, entre muitas outras questões.
É, pois, um mercado em que são va-
lorizados materiais versáteis, fáceis
de transformar e utilizar, que permi-
tam reduzir a duração da obra e que,
cada vez mais, acrescentem valor em
termos de sustentabilidade”, começa
por dizer o Diretor de Marketing da
Sonae Indústria
Posto isto, continua, “o mercado
da reabilitação urbana é, assim, um
Susana Correia
“A reabilitação Urbana é um mercado natural para a Sonae Indústria”A reabilitação urbana “é um mercado natural dos materiais produzidos e comercializados pela Sonae Indústria, pelo que a associação à Semana da Reabilitação Urbana é uma atitude lógica”, afirma Pedro Figueira
mercado natural para a Sonae Indús-
tria, enquanto grande produtora de
materiais derivados de madeira”.
Até porque, explica, “em primeiro
lugar, dada a excelente contribuição
da madeira para a sustentabilidade,
pela sua capacidade em armazenar
carbono e, como tal, reduzindo o im-
pacto ambiental da construção. Em
segundo lugar, pela diversidade de
soluções que permitem os derivados
de madeira, dotados de característi-
cas técnicas (estruturais, de resistên-
cia à humidade ou ao fogo, múltiplas
dimensões e acabamentos) que co-
brem grande parte das necessidades
da construção. Finalmente, pelo fac-
to de essas soluções poderem ser,
muitas vezes, pré-fabricadas e per-
mitirem uma instalação seca, logo
com grandes vantagens em termos
de evolução da obra”.
O portfólio de painéis de madeira
que a Sonae Indústria oferece a este
mercado é “muito alargado e versá-
til”, permitindo o desenho das mais
variadas soluções para a reabilitação
e remodelação de espaços interio-
res. “Precisamente por essa diver-
sidade de solicitações que as obras
de reabilitação apresentam, mais do
que oferecer uma solução concreta
para um caso específi co parece-nos
importante destacar a fl exibilidade
e variedade de aplicações dos de-
rivados de madeira, acrescidas da
sua já também referida vantagem
praticamente absoluta em termos
de sustentabilidade ambiental”.
Até porque, nota, “o despertar das
consciências para os aspetos da sus-
tentabilidade e, consequentemen-
te, para as vantagens dos materiais à
base de madeira, constitui também,
uma mudança notável e que contri-
bui para desenvolver o mercado dos
derivados de madeira” nesta área,
considera o responsável.
Acabamento Poliface, da Sonae Indústria
Expetativas em alta para a Semana da Reabilitação UrbanaQuestionado acerca da participação
da Sonae Indústria na Semana da Re-
abilitação Urbana Lisboa 2014, Pedro
Figueira confessa que “as nossas ex-
petativas são elevadas, não só pela
abrangência e importância de todas
as entidades envolvidas mas também
pelo facto de o tema da reabilitação
estar no centro das discussões rela-
tivamente ao futuro da atividade da
construção”. Assim, continua, “com
a participação da Sonae Indústria,
contribuir para chamar a atenção
para a necessidade de concentrar
esforços no desenvolvimento da re-
abilitação urbana como chave para a
recuperação e dinamização das nos-
sas cidades e como motor da constru-
ção e das indústrias a montante”.
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IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Reabilitação Urbana 13
Embora com atividade transversal a
todas as áreas da construção – des-
de a construção nova de raiz para
diversos segmentos, passando pela
reabilitação estrutural e arquitetóni-
ca, arquitetura de interiores, infraes-
truturas e arranjos exteriores –, nos
últimos anos a ECOCIAF tem vindo
a crescer sobretudo nas áreas da re-
qualifi cação e reabilitação, as quais
“têm hoje um destaque maioritário
na atividade da empresa”, conta o
administrador, Manuel Brites.
E, com o objetivo de dar a conhe-
cer o seu trabalho neste campo, a
ECOCIAF associou-se à Semana da
Reabilitação Urbana Lisboa 2014 (19
a 26 de março) como patrocinador
e expositor. “Com a participação
neste evento pretendemos dar a
Susana Correia
ECOCIAF conquista terreno na área da reabilitação urbanaCom mais de duas décadas de experiência, a ECOCIAF tem vindo a consolidar a sua experiência e a conquistar terreno na área da reabilitação, destacando-se hoje como uma especialista na construção para este segmento de mercado.
DRconhecer a nossa empresa, que
com uma experiência acumulada
de mais de 20 anos na construção
civil e obras públicas, sempre atri-
buiu especial relevância à reabilita-
ção tendo nesta área desenvolvido
projetos de elevada complexidade”,
salienta Manuel Brites.
Aí, irá apresentar ao público o seu
portfólio de intervenções de reabili-
tação urbana que inclui, entre mui-
tos outros, projetos “como o edifício
centenário localizado na Rua Luís
de Camões, em Santarém, que foi
reabilitado para acolher as novas ins-
talações da Clínica Dr. Ruy Puga; o
Edifício Classique na Rua Alexandre
Herculano - nº 23 em Lisboa; a Abe-
goaria na Quinta da Pena, em Sintra;
ou o Edifício 5 de Outubro 125, em
Lisboa, o qual foi alvo de uma pro-
funda intervenção exterior e inte-
rior”, exemplifi ca Manuel Brites.
Destes, dois estão também na cor-
rida ao Prémio Nacional de Reabi-
litação Urbana (PNRU). É o caso da
Clínica Dr. Ruy Fraga, que concorre
à categoria de Uso Comercial e de
Serviços e que resulta da reabilitação
de um edifício de 1879 em pleno cen-
Abegoaria da Quinta da Pena, Sintra
tro histórico de Santarém; a partir de
um projeto da arquiteta Joana Manta
Botelho que previa a integração de
uma clínica com área para prestação
de serviços de cirurgia de ambulató-
rio (mais de 50% da área disponível),
além de duas frações de habitação,
e um espaço de garagem. A recu-
peração da Abegoaria da Quinta da
Pena, em Sintra, é candidato na ca-
tegoria de Uso Turístico, e resulta de
um projeto de arquitetura da Ofi cina
Urbana, no âmbito do Plano de Recu-
peração do Parque da Pena.
A par destes, a ECOCIAF assegurou
a construção de outro dos candidatos
ao PNRU, desta feita na categoria de
Uso Habitacional: o edifício Rua das
Mercês 67-69, Lisboa, concluído em
2012 e que está integrado na zona de
intervenção da SRU Lisboa Ocidental
(freguesia da Ajuda).
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A solução UM-RENOVAR da Umbelino Monteiro é uma solução fácil, completa e integrada para a renovação de telhados, que garante eficiência energética, comodidade térmica e um menor impacto ambiental. A solução UM-RENOVAR resulta da combinação de três produtos com a assinatura Umbelino Monteiro:
19 de março / 12 horasEspaço da Reabilitação UrbanaÁrea Inovação/PÁTIO DA GALÉTERREIRO DO PAÇO / LISBOA
Saiba mais através do site: www.renovarotelhadopoupaenergia.com
por Teresa Monteiro, Dir. Geral UMBELINO MONTEIRO S.A.
14 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014
Produtos sustentáveis, de qualidade
e elevada durabilidade, excelência
técnica e criação de soluções ajus-
tadas a cada caso são, no entender
da administração da Umbelino Mon-
teiro, os “segredos” que fi zeram com
que “há muito que a empresa se te-
nha afi rmado líder” no mercado da
reabilitação”. E, continua, a “prova
disso são algumas das obras de refe-
rência cuja cobertura tem a assina-
tura Umbelino Monteiro”, como é o
caso, entre outros, do Mosteiro dos
Jerónimos, Lisboa; Pousada de Estoi,
Faro; Edifício Rodrigues Lobo, Leiria;
Palácio Vila Flor, Guimarães; Teatro
Nacional D. Maria II, Lisboa; Conven-
to de Cristo, Tomar; Palácio dos Mar-
queses de Fronteira, Lisboa; Basílica
da Estrela, Lisboa; Casa dos Bicos,
Susana Correia
UMBELINO MONTEIRO quer liderar o mercado de reabilitação de coberturasColocando a inovação ao serviço da sustentabilidade, a Umbelino Monteiro está apostada em ser a líder assumida no mercado de reabilitação de coberturas em Portugal.
Lisboa; Palácio Nacional de Sintra e
Jardim da Sereia em Coimbra.
“A oferta da Umbelino Monteiro
não se cinge ao que aparece nos catá-
logos, possuímos uma equipa de pro-
dução e desenvolvimento de produto
capaz de responder às especifi cida-
des que cada caso requer”, explica
a administração, pelo que comum-
mente a empresa coloca a sua equipa
de investigação e desenvolvimento
ao serviço da criação de peças cha-
ve, réplicas e/ou novas tonalidades
com o objetivo de reabilitar o mais
fi elmente possível as coberturas on-
de intervêm.
Solução UM-RENOVAR em destaque na Semana da Reabilitação UrbanaEste ano, a Umbelino Monteiro volta
a marcar presença na Semana da Re-
abilitação Urbana Lisboa 2014, onde
entre 19 e 21 de março irá promover
os seus produtos e soluções constru-
tivas na área da reabilitação de cober-
turas e estreitar relações com os seus
stakeholders e o consumidor fi nal. E,
uma das grandes apostas da sua par-
ticipação no Espaço da Reabilitação,
no Pátio da Galé, será a divulgação da
solução construtiva “UM-RENOVAR”,
um sistema de cobertura que contri-
bui para a melhoria das condições de
habitabilidade do edifício e desem-
penho energético”.
Com isso em vista, pelas 12 horas
do dia 19 de março empresa irá levar
a cabo o workshop “UM-RENOVAR
– Construção Sustentável”, que será
conduzido por Teresa Monteiro e que
terá lugar no Espaço da Reabilitação
Urbana, na Área da Inovação. Uma
iniciativa que visa “dar a conhecer o
sistema integrado “UM-RENOVAR”
aquando da execução de um telha-
do”, através da apresentação de al-
guns casos práticos onde este já foi
O Ateneu de Leiria, conta com soluções da Umbelino Monteiro
aplicado, bem como dos rendimen-
tos alcançados.
A mesma fonte salienta que o “UM-
RENOVAR é o resultado da contínua
investigação e desenvolvimento, da
procura permanente de soluções téc-
nicas para coberturas cerâmicas” pe-
lo que, com ele “pretendemos pôr ao
serviço da reabilitação dos edifícios
comuns a experiência e know-how
obtido em mais de 30 anos de dedica-
ção à renovação do património edi-
fi cado, integrando preocupações de
sustentabilidade”. Trata-se assim de
“uma solução fácil, completa e inte-
grada para a renovação de telhados,
e que resulta da combinação de três
produtos com a assinatura Umbelino
Monteiro: telhas cerâmicas e respe-
tivos acessórios, placas de fi broci-
mento e telhas solares fotovoltaicas
(SOLESIA)”.
IMOBILIÁRIO 12 MARÇO 2014 Atualidade 15
Nesta campanha de saldos que arran-
cou no passado dia 28 de dezembro,
a taxa média de desconto nos pre-
ços de venda rondou os 17 por cento
sendo que a esmagadora maioria (78
por cento) das operações concluídas
até 28 de fevereiro corresponderam
precisamente a operações de compra
e venda. Representando 22 por cen-
to dos negócios fechados no âmbito
desta iniciativa, os arrendamentos
apresentaram descontos médios de
9 por cento, revela a Remax.
“Esta edição de saldos revelou-se
bastante satisfatória”, começa por
dizer a CEO da Remax, Beatriz Rubio,
em declarações ao Público Imobili-
ário. E, continua: “durante o ano de
2013 trabalhámos ao máximo para ter
Susana Correia
Saldos Remax rendem vendas de 7 milhões em dois mesesGraças à sua campanha anual de saldos, a Remax encaixou cerca de 7 milhões de euros com a transação de 104 imóveis nos dois primeiros meses de 2014
sempre os preços dos imóveis dentro
dos valores de mercado e o facto de
termos conseguido 3.200 imóveis
com descontos foi bastante positivo”.
Para a responsável, o resultado
de 7 milhões de euros conseguidos
através das transações realizadas na
campanha de saldos “demonstra que
os clientes continuam recetivos a es-
te tipo de iniciativas e aproveitam as
oportunidades de negócio para com-
prar imóveis”.
Os concelhos de Lisboa, Sintra, Al-
mada e Oeiras foram os que regista-
ram maior procura nesta campanha
de saldos, sendo também aqueles
onde se realizaram mais transações.
No topo das preferências dos clien-
tes que aderiram aos Saldos Remax
destacaram-se as habitações T3, se-
guidas dos T2 e T1.
meses do ano registámos um cresci-
mento substancial no nosso volume
de negócio e em transações”, a que
soma a assinatura de sete novos con-
tratos de franchising. “A Remax con-
tinua, assim, focada no seu principal
objetivo que passa por satisfazer as ne-
cessidades dos clientes prestando-lhes
um serviço de excelência”, remata.
Recorde-se que em 2013 a rede de
mediação imobiliária Remax con-
solidou o seu crescimento em 30%,
tendo sido o segundo melhor ano de
sempre da marca desde que opera
em Portugal, há 14 anos. Ao todo fo-
ram transacionados cerca de 20.000
imóveis que representaram vendas
de mais de 1.100 milhões de euros, e
elevando para 107.454 o volume de
transações efetuadas nos últimos
quatro anos.
DR
Beatriz Rubio, CEO da REMAX
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Uma moradia com quatro quar-
tos em Almada vendida pelo valor
de 207.000 euros e dois apartamen-
tos T6 e T3 em Lisboa, vendidos por
370.500 e 350.000 euros, respetiva-
mente, foram os imóveis mais caros
transacionados na edição de 2014
dos Saldos Remax.
Campanha volta a impulsionar o crescimento da rede em PortugalA Remax entrou em 2014 “da melhor
forma possível: a crescer”, revela a
CEO da marca, sublinhando que “a
campanha de saldos foi um dos fa-
tores que contribuiu para esta per-
formance”.
Referindo os motivos para as suas
“perspetivas otimistas”, Beatriz Rubio
conta ainda que “nos dois primeiros
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