saÚde imagens aéreas localizam focos da dengue em santos · contêineres e acúmulo de lixo...
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Rejane SaRmento
A tecnologia pode ser uma grande aliada no combate à dengue.
A Baixada Santista pode contar com a ajuda de imagens aéreas para lo-calizar possíveis focos de criadouros de mosquitos transmissores da doença.
A eficiência das ima-gens aéreas implica na otimização do trabalho das equipes dos agentes de saúde nos pontos onde não conseguem visualizar.
Segundo Sergio Fur-tado, dono da empresa Imagens Aéreas, as pri-meiras fotos feitas foram apresentadas à Prefeitu-ra de Santos, mostran-do entulhos localizados atrás da Alfândega, que pertenciam à Compa-nhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Mediante estes fatos foi convocada uma reu-nião com a diretoria da
Codesp e vários repre-sentantes de terminais portuários para fazer um grande mutirão no porto, a fim de extinguir os focos de mosquito da dengue em cima de contêinersabandonados e amassa-dos, “superando em mui-to os possíveis focos em vasinhos”, diz Furtado.
Conforme ele, após este episódio, o secretá-rio de Saúde de Santos, Odílio Rodrigues Filho, reconheceu a eficácia deste trabalho, repetin-do a ação realizada nos anos de 2008 e 2010.
A médica da Secreta-ria de Saúde de Santos, Irati Nunes Lima, acom-panhou este processo e concorda com a eficácia deste método de trabalho.
Esta atitude serviu a Furtado para que procu-rasse as demais prefei-turas da Baixada Santista e apresentasse a idéia de localizar focos por meio
de fotos aéreas, facilitan-do soluções pontuais em ações diretas nestes lo-cais. No entanto, nem to-das as prefeituras adotam a fotografia aérea como combate ao mosquito.
Furtado diz que para fazer este tipo de fotos é adotada uma ação dife-renciada dos vôos conven-cionais. “Voamos em bai-xas altitude e velocidade, reunimos as informações e localizamos geografica-mente as imagens e os possíveis focos. Após fei-ta a foto, os imóveis e en-dereços são identificados pelo Photoshop”. Em pos-se destas informações, os agentes de saúde vão até os locais para buscar as soluções dos problemas.
Alguns municípios es-tão começando a abrir os olhos para os benefícios desta tecnologia, que pode trazer benefícios para a saúde dos cidadãos, no combate às doenças.
Imagens aéreas localizam focos da dengue em Santos
PRIMEIRO TEXTOJornal Laboratório do 3º semestre de Jornalismo (FaAC) - Manhã - Ano XIV nº 7 - Abril 2011
SAÚDE
Piscinas das coberturas de imóvel da Rua Azevedo Sodré
Sergio Furtado Imagens Aéreas
Sergio Furtado Imagens AéreasSergio Furtado Imagens Aéreas
Contêineres e acúmulo de lixo localizados no perímetro da Rua Zeinor de Paiva Magalhães Prédios públicos também são alvo de foco. Como o reservatório da Sabesp
vermelhidão do olho.“O início dos sintomas du-
ram de três a cinco dias (incu-bação do vírus até desenvol-ver a doença propriamente dita), podendo se prolongar, Por isso a importância de pro-curar o oftalmologista para tratar os olhos corretamente, evitando possíveis sequelas”, diz o médico oftalmologista Guilherme Colombo Barbo-za, do hospital Visão Laser, em Santos.
Epidemia de conjuntivite atinge Santos e região
Criança com conjuntivite, cena cada vez mais comum em Santos
picasaweb.google.com/carlabarros1965/20100517SAÚDE
CaRolina RamiReS
Santos é a segunda cida-de paulista que mais sofre com a conjuntivite viral. A Secretaria de Saúde já en-
15 mil casos apenas nos primeiros meses do ano e a tendência é só aumentar, levando-se em conta tam-bém as pessoas que estão infectadas, mas não procu-ram atendimento médico.
-mação da membrana que re-cobre a esclera (parte branca dos olhos) , que é coberta por
conjuntiva. Ela produz muco
Geralmente, possui peque-nos vasos sanguíneos em seu interior. Quando a conjun-
vasos sangüíneos alargam--se e tornam-se muito mais notáveis, causando então, a
A forma de transmissão da doença é por meio do conta-to com objetos pessoais, ou mesmo com pessoas que já estejam infectadas. “Nenhum
o uso de óculos diminui as chances de se pegar a do-ença, portanto o óculos não
Guilherme.Para ele, lavar bem as
mãos, separar objetos de higiene pessoal (toalhas de rosto, fronhas), não colocar as mãos nos olhos e evitar contato com pessoas com olhos vermelhos são as me-lhores formas de prevenir a doença.
Primeiro Texto2 Abril 2011
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QUALIDADE DE VIDA
Varizes, além da estética, uma questão de saúde
Juliene Oliveira
Cansaço, dor, queimação, coceira e sensação de peso nas pernas. Esses são os sin-tomas das varizes. Um pro-blema de circulação que cha-ma a atenção dos pacientes pela estética, mas vai além disso.
Segundo o médico Mar-cello Romiti, especialista em angiologia, área da ciência que estuda os vasos san-guíneos, e cirurgião vascu-lar com mais de 25 anos de experiência, essa doença atinge brasileiros que não a reconhecem prontamente a doença. Normalmente os pa-cientes o procuram quando as veias já estão comprome-tendo a questão estética.
As varizes recebem nomes
acordo com o calibre, pro-
-sas, são as externas, mais visíveis, conhecidas popular-mente como veias saltadas e
as que parecem com linhas azuis, e as secundárias, co-
-das, ocorrem quando há obs-
sendo mais grave.Ambas decorrem de ori-
gem hereditária ou como
conseqüência de algum outro problema de saúde, como a
-gulos de sangue dentro das veias do paciente, impedindo a circulação). O tratamento pode ser a base de medica-mentos e uso de meias de
compressão. Nos casos mais graves a
--
cientes têm que ter a consci-ência que a cirurgia resolve
mas os cuidados do pós-ope-ratório devem ser levados a sério. É recomendado o uso das meias de compressão, a
pé ou sentado com as pernas para baixo.
Ao contrário do que se pen-sa, o uso de calças e meias apertadas e sapato de salto
varizes. Mas o uso de anti-
muito tempo na mesma posi-
especialista.Para Romiti, independente
do grau da doença, é preciso ter uma vida mais saudável,
uma boa alimentação e bom humor.
--
que a levou a operar, mas re-conhece que sua decisão le-vou em consideração o risco de saúde.
Juliene Oliveira
Pacientes vítimas de varizes e varicosas necessitam de tratamento, explica Marcelo Rommiti
ExpedientePRIMEIRO TEXTO é o Jornal laboratório do Curso de Jornalismo. Redação, edição e diagramação dos alunos do 2º ano de Jornalismo do período diurno.
Coordenador de Jornalismo: Robson Bastos.
Editora: Daniela Origuela.Sub-editor: Daniel Paiva.
INTERNET
Quando o vício vira negóciohttp://twitter.com
Amantes das redes sociais ganham dinheiro sem sair de casa
Daniela Origuela
Oito a doze horas por
semana. Esse é o tempo que a administradora de re-des sociais, Kátia Figueira, moradora de São Vicente, dedica à internet. A vicen-
grupo de pessoas: aquelas que ganham dinheiro com o vício.
Kátia, que também é blogueira, não se conside-ra uma viciada, mas não consegue viver longe das redes sociais. Seu primei-ro contato com a internet começou com a criação de
realizo trabalhos sociais na comunidade onde moro, sabia que a rede seria uma
ampliação dos contatos”, conta a blogueira.
Por gostar de política e
-des sociais, Kátia recebeu vários convites para ad-
campanha virtual durante o último processo eleito-ral. Percebendo o potencial desse novo mercado, a blo-gueira aceitou uma das pro-postas e recebeu, em mé-dia, R$ 1.500,00 mensais
a manutenção de blogs e a divulgação de matérias.
atuo dentro de casa. Não
relata Kátia, que a partir desse episódio tornou-se uma administradora de re-des sociais.
O sistema é uma tendência que tem crescido no mercado com o aumento do público na internet. As empresas con-
sociais e realizar pesquisas dentro de casa. A vantagem desse serviço é a concilia-ção dos horários, inclusive com a possibilidade de atu-ar durante a madrugada.
Jogos em rede Não é apenas o Home Of-
que está ganhando di-nheiro com o vício na inter-
net. Nas lan houses, cresce o número de adolescentes
-te do computador com um
vender os heróis dos seus jogos.
O jogo mais aprecia-do pelos adolescentes é o Conquervirtuais desse jogo são ven-didos por até R$ 300,00,
Acesse o blog do alunos do 2º ano de jornalismowww.pautarias.blogspot.com
Para sugestões e reclamações: focas2013@gmail.com
dependendo dos poderes adquiridos pelo jogador.
A maior parte dos com-
jogadores que não tem paciência ou habilidade
-res. Especialistas adver-tem quanto ao longo perí-odo dedicado à internet.
Sintomas como: perda de noção do tempo, sen-timento de raiva, tensão ou depressão quando não existe um computa-dor por perto, necessi-dade de melhores má-
mais horas de uso e ain-
negativas, como brigas, -
mento social, podem in-dicar sérios problemas pelo uso excessivo das redes.
Primeiro TextoAbril 2011 3
CULTURA
O Festa 53° também está presente nas redes sociais:Site do Festival - www.festivalsantista.com.brFacebook - www.facebook.com/festivalsantista-
deteatroTwitter - @FESTA53
BICICLETASwww.planetaverdebrasil.com.br
Lizie RodRigues
As bicicletas elétricas, aos poucos, passam a ter uma presença acentuada no trânsito da Cidade. Sem necessidade do ciclista possuir carteira de habili-tação (CNH) para conduzir o veículo, as bicicletas elé-
categoria de cicloelétrico e servem como opção para quem não possui o CNH e quer fugir do transporte co-letivo.
Além de não poluir o meio ambiente, tais bici-cletas são movidas à bate-rias, como as de celulares, e podem ser carregadas em qualquer tomada. O uso dos pedais varia, pois depende da opção de cada usuário.
Segundo a representante
da empresa Ciclovolt, Ma-riane Pereira, esses tipos de bicicletas têm sido pro-curadas por pessoas de to-das as idades.
Mas, a utilização do veí-culo traz algumas dúvidas, entre elas, qual seria o lu-gar certo para andar com a bicicleta. A Companhia de Engenharia de Tráfego de
cinco modelos elétricas que andavam pelas ciclovias da Cidade.
Mariane conta ainda, que no ato da compra, o clien-te recebe todas as infor-mações, dentre elas o uso do capacete. “Não se pode andar pela ciclovia, somen-te no caso de o motor es-tar desligado e a pessoa estiver pedalando. Deve-se respeitar as leis de trânsi-to, portanto não se pode
andar pela contramão nem passar por sinais verme-lhos, pois se algum guar-da municipal ou agente da CET considerar infração, a pessoa poderá perder a bicicleta”,salienta.
A CET e a Guarda Mu-nicipal fazem vistorias nas ciclovias da cidade para evitar alguma imprudência. No caso de apreensão, a companhia cobra uma taxa de R$25,00 para liberá-las.
As bicicletas elétricas não possuem emplaca-mento devido às leis do município. O que tem sido questionado tanto por usu-ários, como por agentes da CET, é o motivo de não poder andar nas ciclovias.
Falando também como usuária, Mariane opina sobre qual o melhor lugar para andar com o veícu-
lo. “Eu acho ruim circular pela ciclovia, pois você tem que andar de acordo com o ciclista da frente, e com uma bicicleta dessas, que chega a 40 km/h, a sen-
sação é de que você está mais rápido do que isso”
modelo, o preço de cada bicicleta varia de R$3.600 a R$6 mil.
As bicicletas elétricas têm aparência semelhante a de uma moto
Alternativas, elétricas não podem andar pelas ciclovias
Festa do teatro inicia dia 15guiLheRme miRanda
O maior e mais antigo festival de teatro no Brasil, o FESTA – Festival Santista de Teatro Amador, chega a 53ª edição com novidades. O evento ocorre entre 15 e 23 de abril, com o tema Respeitável-Público, esco-lhido justamente para en-fatizar a interação popular com as produções teatrais a serem selecionadas.
A intenção da comissão organizadora é recolocar o FESTA entre os eventos te-atrais mais importantes no cenário brasileiro, além de trazer à Baixada Santista produções com maior diver-sidade e qualidade.
As novidades para essa edição é que as inscrições serão feitas pela internet, facilitando o trabalho para grupos de outros estados. Outra diferença em rela-
ção aos festivais anteriores é que os próprios grupos devem propor o cachê das apresentações.
Mas as novidades não pa-ram por aí. Este ano acon-tece o projeto Intercâmbio Cultural, que concederá 25 bolsas aos interessados em acompanhar o Festival Santista de Teatro. Aos 25 selecionados, o FESTA vai conceder hospedagem, ali-mentação e a viagem de São Paulo a Santos.
Pessoas de todo o Brasil poderão participar, mesmo que não tenham ligação di-reta com o teatro. Em con-trapartida, os participantes deverão relatar, por escri-to, sobre a experiência de acompanhar o festival.
Os ingressos serão ven-didos a preços populares nas categorias adultas e in-fantis. A categoria Teatro de Rua será aberta a todos e
suas apresentações ocor-rerão também em outros municípios da Baixada San-tista. Mostras paralelas, ex-posições, mesas-redondas
parte da programação. Os locais das apresentações estão disponíveis no site do evento.
O FESTA - Festival San-tista de Teatro foi criado pela musa do Modernismo, Patrícia Galvão, a Pagu, com a intenção de trans-formar Santos em um polo irradiador de talentos artís-ticos.
O FESTA 53° é organiza-do pelo Movimento Teatral da Baixada Santista, e tem como parceiros o Programa de Ação Cultural (ProAC), o Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura de San-tos, a Associação dos Artistas de Santos e Região e Con-vention & Visitors Bureau.
HOBBY‘Loucos’ por colecionar objetos
PedRo comin
Não é de hoje que o hábito de colecionar faz parte do dia a dia de tantas pessoas. Moedas, selos, bolas, cédulas antigas e tudo que se possa imaginar são colecionadas e guardadas com extremo carinho por seus donos, que se dizem até carentes sem seus adorados pertences. “Não me lembro como a minha coleção começou, mas sei que hoje não me imagino sem os meus carrinhos. É um dinheiro bem gasto que me conforta quando adquiro um novo”, relata Ricardo Mendes, estudante e apaixonado por coleções.Ricardo vê ainda como um hábito comum as pessoas colecionarem. “Não vejo
nada demais, só não pode passar dos limites, mas para mim é extremamente comum ver as mais diversas e até estranhas coleções”, relata. Existem também relações interessantes a serem feitas, como um carinho por sua coleção dado o amor por algum familiar falecido. O estudante de Jornalismo Igor Augusto, comprova esta tese. “Quando eu era pequeno, meu avô me deu uma moeda antiga, e a partir daquele momento, sempre os amigos da família e meus próprios familiares também me ajudavam com a coleção. Acho que o carinho pelas minhas moedas possa estar relacionado ao carinho pelo meu avô, que já não está mais entre nós”, diz.
E o ato de colecionar não tem idades. Com 63 anos, a aposentada Clélia Reis continua a cultivar um hábito bastante tradicional. “Guardo selos há mais de 40 anos e é uma alegria poder olhar e ver que todos os meus exemplares estão organizados. É realmente uma paixão”,explica.Algumas pessoas também não medem esforços para ter as peças mais raras e importantes para si. Mariana Rio, estudante da Unisanta, e colecionadora de Barbies desde criança, comenta essa ‘loucura’. “Era
minha mãe ir até São Paulo para
depois de conseguir a boneca, valeu muito a pena”, lembra.Selos estão entre os objetos mais comuns para os colecionadores
www.burohaus.com.br
Primeiro Texto4 Abril 2011
NUTRIÇÃO
Onã TOlenTinO
O açaí é uma fruta sul--americana que sempre faz sucesso durante o verão. Seu sabor é similar à mis-tura de frutas e chocolate. Dentre as variadas manei-ras de consumo, a mais po-pular é o açaí na tigela, pre-parado da polpa congelada da fruta batida com xarope de guaraná, formando uma massa semelhante ao sor-vete, em que se costumam acrescentar outras frutas ou cereais, como a granola.
A sua polpa possui ele-vada concentração de an-tioxidantes, que ajudam a combater o envelheci-mento prematuro; um com-
plexo de aminoácidos em conjunção com minerais, vitais para a apropriada contração e regeneração muscular; gordura saudá-
a melhorar a saúde cardio-vascular e digestiva.
Em Santos, existem vá-rias opções de estabele-cimentos onde o produto pode ser comprado. Uma delas é a Toca do Açaí, inaugurada há um mês, durante o Carnaval, à Ave-nida Conselheiro Nébias, 839, uma franquia da Toca do Açaí, presente em 13 estados do Brasil. O pro-prietário Ricardo Hammoud conta que o prato mais pe-
dido da loja é o tradicional açaí na tigela com banana fatiada e granola. O cardá-pio inclui sanduíches, ham-burgueres, wraps, saladas, pratos quentes, yakissoba, sucos, vitaminas, smoo-thies e refrigerantes. “Já estamos elaborando o car-dápio de inverno, que de-verá sair em breve”, explica Hammoud.
O açaí também é rico em
-foro, ferro, cálcio e sua pol-pa é energética. Porém, é
(100 gramas possuem 250 calorias), portanto não é recomendável o consumo diário da fruta.
Açaí proporciona saúde e sabor
Onã Tolentino
O açaí é uma alternativa saudável para quem procura bem-estar, porém tem elevado índice calórico
ESPORTE
Surfeterapia dá exemplo de inclusão social
Daniel Paiva
A inclusão por meio do esporte, tendo o mar como sala de aula. Assim pode se definir o Projeto Omel-ca de Surfeterapia, rea-lizado pela Prefeitura de Santos por meio da Secre-taria de Educação no Pos-to 2, na praia da Pompéia. Cerca de 40 alunos estão inscritos em 2011, quinto ano do projeto criado pelo professor de Educação Fí-sica Irapagy Caetano, co-ordenador da escolinha.
O Projeto Omelca é uma escolinha de surf que trabalha com crianças da rede municipal de ensino com alguma dificuldade de aprendizado ou comporta-mento. Os alunos são in-dicados pelos professores e selecionados pelo coor-denador, por isso não há inscrições para as aulas.
Segundo o professor do Omelca, Augusto Rut-
tul Godinho, os objetivos finais são os mesmos de uma aula de Educação Física comum, como de-senvolver a parte física e motora das crianças. “Não
-cio, mas há a parte social, de formar cidadãos”, diz o professor.
Godinho ressalta que os instrutores dessas crian-ças devem “ter atenção redobrada”. “Temos alu-nos hiperativos, autistas e com déficit de atenção”, explica. Godinho salien-tando ainda que tem visto resultados positivos nas crianças, principalmente na comunicação. Muitas não falavam quando che-garam ao projeto, mas hoje têm uma pronúncia melhor e conversam nor-malmente. “Com certeza, eles melhoram na prática do surf, mas o lado social é o mais importante”, afir-ma Godinho.
Instrutores ensinam crianças a surfar e auxiliam na socialização
Renan Belini
idosos ganha cada vez mais espaço na Baixada Santis-ta. Apesar de ainda não ter sido regulamentada por lei, são grandes as oportunida-des de emprego e de espe-cialização na área. Santos, por exemplo, com 18% de sua população formada por idosos, segundo o IBGE, oferece curso gratuito para quem deseja ingressar na
anos.Segundo o Ministério da
Saúde, existem no País mais de 3,8 milhões de ido-sos que necessitam de ajuda para realizar suas atividades básicas, como alimentação e higiene pessoal. Diante
cuidador de idosos se torna
importante, pois na maioria dos casos, os parentes não possuem disponibilidade de tempo para cuidar destes fa-miliares que necessitam de ajuda.
Entretanto, os idosos nem sempre aceitam tal condi-ção de dependência, poden-
-ria de vida e quando chega numa certa idade, mas pre-cisa de um cuidador, é difícil
-sandra Rodrigues, que tra-balha no ramo há três anos. “Virei cuidadora por incentivo de minha mãe que também trabalha com isso. Peguei o primeiro idoso para cuidar e
-são”, conta.
Com as pessoas vivendo mais (expectativa de vida al-cançou os 73 anos no Brasil), o mercado de trabalho tende
a ser cada vez mais gene-
Baixada Santista, a popu-lação com 69 anos ou mais aumentou cerca de 34 mil habitantes em apenas uma década, segundo o IBGE. “A
região é tomada por idosos. Muitos vêm de longe para vi-ver aqui”, comenta Alessan-dra Rodrigues.
Apesar da não regulamen--
deral e da escassez de as-sociações e sindicatos que lutem pelos direitos da clas-se, o Ministério da Saúde tem dado atenção especial à área, disponibilizando o Guia do Cuidador do Idoso e uma página na web dedicada so-
Curso GratuitoA Prefeitura de Santos
oferece duas vezes por ano,
de forma gratuita, um curso para cuidadores da pessoa idosa. Podem se escrever nele pessoas alfabetizadas e maiores de 16 anos, que estejam interessadas em se
palestras são ministradas por especialistas da Secretá-
ria de Saúde, por médicos e enfermeiros convidados.
Os interessados que de-sejarem ter mais informa-ções sobre o curso devem contatar a Secretaria de Saú-de pelo telefone 3201-5000 (ramal 5526) ou no e-mail: sms@santos.sp.gov.br.
CUIDADORES
Renan Belini
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