serviÇo geolÓgico do brasil cprm-mapas hidrogeológicos das sub bacias do rio verde grande e rio...
Post on 07-Nov-2020
6 Views
Preview:
TRANSCRIPT
SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL – CPRM
A CARTOGRAFIA HIDROGEOLÓGICA: CRITÉRIOS GERAIS E BASES DE DADOS ASSOCIADOS
Thiago Luiz Feijó de PaulaCoordenador Executivo do Departamento de Hidrologia
(Pesquisa, Estudo e Cartografia Hidrogeológica)
Seminário Internacional sobre Hidrogeologia e Cartografia Hidrogeológica
É uma área de estudo fundamental para apresentar, através de produtos gráficos e de forma sintética, informações que permitam um maior conhecimento sobre a ocorrência, movimento, quantidade e qualidade das águas subterrâneas.
Cartografia Hidrogeológica
MAPA HIDROGEOLÓGICOÉ utilizado para representar a potencialidade ou produtividade dos aquíferos, aimportância relativa local e as suas características físicas. Fornece tambémInformações sobre as características litológicas e sobre a qualidade química das águas subterrâneas.
Pode ser utilizado como ferramenta para Gestão dos Recursos Hídricos, sendo extremamente importante para estabelecer políticas integradas de gerenciamentodas águas superficiais e subterrâneas
Outros usos:- Estudos de Pesquisa Científica e Diagnóstico;- Empresas de Perfuração de Poços.
Proposta de trabalhoElaboração de Produtos deCartografia Hidrogeológica
2014
Mapas ( + Nota Técnicas)
Padronização dos Produtos
Objetivo: reunir toda informação relacionável à hidrogeologia, de forma sintetizada e organizada
Proposta de trabalhoSoftware
Produtos Recentes de Cartografia Hidrogeológica da CPRM
Disponíveis no Site da CPRMwww.cprm.gov.br
Mapa Hidrogeológico do Brasil
Mapa Hidrogeológico da
Bacia do Prata
Mapa Hidrogeológico da Bacia do Rio Quaraí
Atlas Hidrogeológico do Brasil - 46 folhas com escala ao milionésimo
Mapa Hidrogeológico do Estado de Paraná
Mapa hidrogeológico da RegiãoMetropolitana do Recife
Mapa hidrogeológico da RegiãoMetropolitana de Goiânia
Mapa hidrogeológico da RegiãoMetropolitana de São Luís
Em fase de conclusão• Mapa Hidrogeológico da Região Urbana e Periurbana de ManausVinculado ao Projeto de Estudos Hidrogeológicos da R.U.P. de Manaus, executado em Parceria com a Agência Nacional de Águas.
• Mapa Hidrogeológico do Estado da Paraíba;
• Mapa Hidrogeológico do Estado de Alagoas;
• Mapa Hidrogeológico do Distrito Federal;
• Mapa Hidrogeológico da folha Jeremoabo;
• Mapa Hidrogeológico da folha Cajazeiras;
• Mapa Hidrogeológico da folha Gravataí;
Produtos
Outros: Em andamento Produtos
- Mapas Hidrogeológicos das Sub Bacias do Rio Verde Grande e Rio CarinhanhaExecutado em Parceria com a Agência Nacional de Águas
- Mapas Hidrogeológicos de Minas Gerais e do Quadrilátero FerríferoExecutado em Parceria com o Governo do Estado de Minas Gerais
- Mapa Hidrogeológico do Estado do Rio de Janeiro;
- Mapa Hidrogeológico do Perimetro Urbano e Entorno de Campo Grande - MS
Quais dados e informações são necessárias?
Grande Questão
Além do orçamento (?),
O que é necessário para elaboração do Mapa Hidrogeológico da América do Sul?
• Base de dados de planimetria Limites territoriais; Principais sedes das cidades e localidades; Principais vias de acesso (rodovia, ferrovia e hidrovia); Principais cursos e massas d’águas
O que é necessário?
• Base de dados Geológicos Limites Litoestratigráficos (unidades geológicas); Estruturas geológicas; Informações descritivas.
O que é necessário?
• Base de dados de Poços (SIAGAS) Localização Descrição de perfil construtivo
elitológico; Aquífero captado Ensaio de bombeamento Análise de parâmetros físico-
químico Situação (bombeando, não
equipado, abandonado, etc) Uso (abastecimento urbano, rural,
industrial, doméstico, etc)
O que é necessário?
Base de poços organizada – Cadastro do SIAGAS
O que é necessário?
• Relatórios e Estudos Textos e dados técnicos; Dissertações e teses; Artigos científicos.
“Revisão bibliográfica e conhecimento técnico sobre os aquíferos e sistemas aquíferos”
O que é necessário?
• Dados de Hidroquímica Relatórios de análise físico-química Zoneamentos de parâmetros
hidroquímicos.
O que é necessário?
• Dados de Geofísica Gravimetria; Sísmica; Perfilagens de poços; Eletrorresistividade; SEV; Etc.
O que é necessário?
“Munidos de toda informação necessária, os trabalhos devem iniciar com a simplificação da base geológica para uma base de aquíferos e não aquíferos (aquitarde, aquiclude e aquifugo)”
Exemplo da Ilha de São Luís, no Nordeste do Brasil
Eliminação de unidades geológicas sem expressão hidrogeológica (espessura e capacidade de armazenar irrelevante).
“Em seguida, realizar a classificação das unidades aquíferas conforme classe de produtividade esperada”
• Utilização dos dados de poços;
• Conhecimento sobre a área.
Cada cor representa um tipo de porosidade e sistema de fluxo
Em relação ao tom da cor, quanto mais escuro maior é a produtividade.
PRINCÍPIO DA METODOLOGIA (TAXONOMIA HIDROGEOLÓGICA)
(1)
(2)(3)
(4)(5)
(6)
Taxonomia hidrogeológica
Unidades Hidrolitológicas Sistema Aquífero, Aquífero e Não Aquífero
1
2
3
1 – Sistemas Aquíferos
2 - Aquíferos
3 –Não Aquíferos
Unidades Hidroestratigráficas
Urucuia (K2u)
Piauí (C2pi) Serra Grande (Ssg)
Granular
Fraturada
Carstica
K2u
C2pi
C1po
Ssg
D3C1l
Fr
NP2usa
D2p
D2c
(3) C2pi
(2) C2pi
(3) C1po
(1) K2u
(2) K2u
(3) K2u
(5) Ssg (6) Ssg
(6) D3C1l
(6) D2p
(3) NP2usa
(5) Fr
(3) D2c
PRINCÍPIO DA METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO
Corpo Principal do Mapa Hidrogeológico
Exemplo de um folha com escala 1:1.000.000
Legenda• Legenda padronizada
Granular Fraturado Cárstico
Para fins de simplificação, nos casos onde ocorram sistemas de fluxo controlados por dupla porosidade, considerar o comportamento predominante.
*
Legenda• Observação, se a escala fosse de detalhe Padrão para mapas de detalhe
“Os aquíferos que ocorrem de forma não aflorante (subjacente), também poderão ser representados quando forem relevantes”
(6)
(1)
(6)
(1)
(2)
CL PROD
ALTA
NÃO AQUÍFERA
MUITO ALTA
NÃO AQUÍFERA
MUITO ALTA
ESTRAT
(2) C1po
(6) D3C1l
(1) D2c
(6) D2p
(1) Ssg
C1po
D3C1l
D2c
Ssg
D2p
UE
MAPA
Exemplo de como cartografar unidades subjacentes relevantes
(6) D3C1L
(2) C1po(1) D2c
• Mapa Hidrogeológico Definição da localização da seção no mapa
• Modelo Digital de Terreno SRTM (resolução espacial: 90m, 30m, 12.5m, etc)
• Dados sobre Espessura das unidades Cadastro de poços; Dados de Geofísica
Seção Esquemática
• Informações resumidas sobre litologia Mapa Geológico; Dados da Tabela de atributos do Mapa Hidrogeológico.
Litologia das unidades
Exemplo da Legenda utilizada no mapa da Bacia do Prata
Exemplo dos encartes utilizados no mapa da Bacia do Prata
• Localização;• Domínios hidrolitológicos;• Hipsometria;• Potenciometria;• Bacias hidrográficas;• Densidade de poços;• Estimativa de volumes
anuais explotados;• Aquíferos transfronteiríços;• Condutividade elétrica;• Vulnerabilidade natural;• Outros, se for necessário.
Encartes
• Localização Dados de base planimétrica
Encartes
• Domínios hidrolitológicos; Dados da tabela de
atributos do mapa hidrogeológico.
Encartes
• Hipsometria Dados de modelo
digital de terreno
Encartes
• Potenciometria; Dados secundários; Dados de nível estático
do cadastro de poço (série recente) + MDT
Encartes
• Bacias hidrográficas Dados secundários
Encartes
• Densidade de Poços; Dados do cadastro de
poços.
Encartes
• Estimativa de volumesanuais explotados; Dados do cadastro de
poços
Encartes
• Aquíferos transfronteiríços; Dados da tabela de
atributos do mapa hidrogeológico.
Encartes
• Condutividade elétrica Dados do cadastro de
poços.
Encartes
• Vulnerabilidade Natural àContaminação dos Aquíferos (método GOD)
Encartes
• Outros:
Encartes
Uso e ocupação do solo• Outros:
Encartes
Solo
• Outros:
Encartes
• Outros:
Encartes
Superfície Freática
• Outros:
Mapa de Vulnerabilidade Natural de Contaminação dos Aquíferos
Vulnerabilidade Definição Correspondente
ExtremaVulnerável à maioria dos contaminantes com impacto rápido em muitos
cenários de contaminação.
Alta
Vulnerável a muitos contaminantes (exceto os que são fortemente
adsorvidos ou rapidamente transformados) em muitas condições de
contaminação.
ModeradaVulnerável a alguns contaminantes, mas somente quando continuamente
lançados ou lixiviados.
BaixaVulnerável somente a contaminantes conservadores, a longo prazo,
quando contínua e amplamente lançados ou lixiviados.
InsignificantePresença de camadas confinantes sem fluxo vertical significativo de água
subterrânea (percolação).
Encartes
Mapa de Perigo de Contaminação
• Outros:
Encartes
Encartes
• Outros:
Mapa de Espessura total Mapa de Espessura saturada
Modelo de Diagramação do Layout do Mapa
Corpo principalNota explicativa (síntese)
Crédito técnico e institucional
Encartes:Mapas temáticos
auxiliares
Seção esquemática Convenções hidrogeológicas
Litologia das unidades
Créditos da base planimétrica e
geológica
Convenções cartográficas
Organização
Título
(sugestão)
Pelo menos 5 reuniões de trabalho, sendo uma semana cada, com todos executores subdivididos em grupos de trabalho conforme localização geográfica dos países. • 1ª Reunião:
Apresentação da metodologia de trabalho detalhada; Distribuição do Kit de trabalho (dados vetoriais e tutorial de trabalho); Início dos trabalhos de simplificação das unidades litoestratigráficas em
unidades aquíferas e não aquíferas (aquitarde, aquiclude e aquifugo).• 2ª Reunião:
Consolidação e finalização da simplificação das unidades litoestratigráficas em unidades aquíferas e não aquíferas;
Integração dos dados e elaboração de mapa de aquíferos e não aquíferos; Início dos trabalhos de classificação das unidades hidroestratigráficas,
começando pelas regiões transfronteiriças.
Cronograma simplificado de trabalho
• 3ª Reunião: Consolidação e finalização da classificação das unidades
hidroestratigráficas; Integração dos dados e elaboração de mapa de de unidades
hidroestratigráficas; Início dos trabalhos de seleção e representação dos poços
representativos.• 4ª Reunião:
Consolidação e finalização da seleção e representação dos poços representativos;
Início dos trabalhos de definição e elaboração de seções esquemáticas que representem os principais aquíferos;.
Cronograma simplificado de trabalho(sugestão)
• 5ª Reunião: Consolidação e finalização da elaboração de seções esquemáticas que
representem os principais aquíferos; Início dos trabalhos de definição e elaboração dos encartes (cartogramas
– mapas temáticos);• 6ª Reunião:
Consolidação e finalização da elaboração dos encartes (cartogramas –mapas temáticos);
Início dos trabalhos de diagramação do layout final do mapa; Início dos trabalhos de definição e elaboração da nota explicativa;
• 7ª Reunião: Consolidação e finalização do layout final do mapa; Consolidação e finalização da nota explicativa;
Cronograma simplificado de trabalho
*
* Grupo reduzido de trabalho
(sugestão)
Bem Vindos
ao Brasil,
ao Rio de Janeiro
e ao Serviço Geológico do Brasil
OBRIGADO!
Thiago Luiz Feijó de PaulaCoordenador Executivo - DEHID
Serviço Geológico do Brasil – CPRMEscritório Rio de JaneiroAv. Pasteur, 404, UrcaRio de Janeiro/RJ – CEP: 22290-255E-mail: thiago.paula@cprm.gov.brTelefone: +55 81 3316-1494www.cprm.gov.br
top related