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ENCONTRO SOBRE MARCAÇÃO CE DAS VIGOTAS
João Duarte
GENERALIDADESGENERALIDADES
O produtor deve preparar e implementar um Sistema de Controlo de acordo com os requisitos das normas
NP EN 13369NP EN 15037‐1
Caso o produtor já possua um SGQ de acordo com a EN ISO 9001 e que tenha em consideração dos requisitos daquelas normas, então considera‐se que os requisitos do CPF estão satisfeitos
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ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO
As tarefas, responsabilidades e autoridade do pessoal envolvido no CPF devem ser pdocumentadas, mantidas e implementadas
Estas questões devem ser clarificadas através de um organigrama
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SISTEMA DE CONTROLOSISTEMA DE CONTROLO
Deve ser estabelecido, documentado, mantido e implementado para assegurar que o produto p p g q psatisfaz os requisitos e está conforme com os valores especificados ou declaradosDeve ser composto por
ProcedimentosInstruçõesçInspecções correntesEnsaios
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CONTROLO DOS DOCUMENTOSCONTROLO DOS DOCUMENTOS
Os documentos do Sistema de Controlo devem ser controlados para assegurar que se p g qencontram disponíveis apenas as cópias válidas no local de trabalho
procedimentosinstruções de trabalhonormasrelatórios de construçãoDesenhosEtc.
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CONTROLO DOS DOCUMENTOSCONTROLO DOS DOCUMENTOS
Os desenhos e os documentos de produção devem
conter as especificações e toda a informação necessária para a fabricação dos produtosser datados e aprovados para a produção por uma pessoa designada
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CONTROLO DO PROCESSOCONTROLO DO PROCESSO
Devem ser identificados os aspectos relevantesdas instalações fabrisdo processo de produção
Devem ser definidos os critérios e o plano dos processos de produção que afectam directamente a conformidade do produtop
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INSPECÇÃO E ENSAIOSINSPECÇÃO E ENSAIOS
Deve ser definido um plano de inspecção e ensaios, que inclua
Os objectivosOs critériosOs métodosAs frequências
Este plano deve abrangerOs equipamentosOs equipamentosAs matérias primas e outros materiais envolvidosOs processos de produçãoOs produtos acabados
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INSPECÇÃO E ENSAIOSINSPECÇÃO E ENSAIOS
Os resultados dos ensaios, das inspecções que são expressos em termos numéricos e todos os pque requerem acção correctiva devem
Ser registadosEstar disponíveis
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NÍVEIS DE INSPECÇÃONÍVEIS DE INSPECÇÃO
Inspecção normalConforme estabelecida
Inspecção reduzidaMetade da frequência requerida na inspecção normal
Inspecção reforçadaDobro da frequência requerida na inspecção normal
As regras de passagem são aplicáveis separadamente a cada ensaio
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NÍVEIS DE INSPECÇÃONÍVEIS DE INSPECÇÃO
Passagem de inspecção normal para reduzidaA inspecção reduzida poderá ser utilizada quando os 10 últimos ensaios tenham sido aceites
Passagem de inspecção reduzida para normalA inspecção normal deve ser reinstalada quando ocorra uma das seguintes situações:
Um resultado não for aceiteE d i l id d t d ãEm caso de irregularidades ou atrasos na produçãoOutras situações que o justifiquem
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NÍVEIS DE INSPECÇÃONÍVEIS DE INSPECÇÃO
Passagem de inspecção normal para reforçadaA inspecção reforçada deve ser utilizada quando, dos últi lt d ti ( ) ã últimos 5 resultados consecutivos (ou menos), 2 não foram aceites
Passagem de inspecção reforçada para normalA inspecção reforçada deve permanecer até que tenham sido aceites 5 resultados consecutivosDepois poderá ser reinstalada a inspecção normalNo caso de a inspecção reforçada permanecer por 10 resultados consecutivos, a produção deve ser interrompida para investigação de causas e implementação de acções correctivas.
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PRODUTOS NÃO CONFORMESPRODUTOS NÃO CONFORMES
Em caso de ocorrência de produto não conforme
Resultados do CPFReclamações de clientes
O produtor deveagir de forma a rectificar a deficiênciaregistar a ocorrência, caso a não conformidade g ,indique efeitos significativos na resistência, na aptidão ao uso, na aparência e na durabilidadeavaliar a possibilidade de aceitação após correcção ou reclassificação
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PRODUTOS NÃO CONFORMESPRODUTOS NÃO CONFORMES
Produtos não conformes devem ser separados e marcados de acordo
Os procedimentos referentes ao tratamento da não‐conformidade do produto devem estar documentados
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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃORESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃO
Classe de resistência mínimaProdutos armados: C25/30Produtos pré‐esforçados: C30/37
A resistência à compressão é definida pela resistência potencial
Ensaio de provetes fabricados e curados em condições normalizadas, aos 28 dias de idadePodendo os ensaios ser efectuados antes dos 28 dias de idade
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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃORESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃO
Alternativamente:Resistência estrutural directaEnsaiada a partir de
Carotes retiradas do produto acabadoPrismas cortados, convertidos em cubos ou cilindros
Resistência estrutural indirectaProvetes curados e armazenados o mais próximo possível do produto, desde que tenha sido determinada a correspondência com a resistência estrutural directa (ensaios iniciais)
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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃORESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃO
Factor de conversãoA diferença entre a resistência estrutural directa e a resistência potencial é abrangida pelo factor de conversão η=0,85, que é incluído no valor do coeficiente de segurança γc (EN 1992‐1‐1)Quando utilizada resistência estrutural devem multiplicar‐se por 1/η os resultados dos ensaios.
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RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃORESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DO BETÃO
Na altura da entregaVigotas armadas 20 MPaVigotas pré‐esforçadas 25 MPa
Esta verificação é dispensada se for requerida uma resistência mínima na altura de transmissão do pré‐esforço
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CONFORMIDADE DO BETÃOCONFORMIDADE DO BETÃO
A resistência à compressão do betão deve ser avaliada face aos critérios estabelecidos na secção 8.2.1 da NP EN 206‐1
nMédia
Produção
Critério 1
Resultados individuais
Critério 2
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3 fci ≥ fck - 4Inicial fcm ≥ fck + 4
≥ 15Contínua fcm ≥ fck + 1,48.σ fci ≥ fck - 4
CONFORMIDADE DO BETÃOCONFORMIDADE DO BETÃO
Quando em produção contínua, o período de controlo pode ser reduzido para 3 semanas, p pgarantindo um mínimo de 15 resultados
Não deve ser utilizada a sobreposição de ensaios
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MÉTODO DE ENSAIO ALTERNATIVOMÉTODO DE ENSAIO ALTERNATIVO
Pode ser utilizado para propriedades específicaspExemplo:
Ensaio de esclerómetroVelocidade de propagação de ultra‐sons
Deve ser previamente estabelecida e mantida uma correlação segura com o método da uma correlação segura com o método da norma
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INSPECÇÕES DE CERTIFICAÇÃOINSPECÇÕES DE CERTIFICAÇÃO
INSPECÇÕES INICIAISTodos os requisitos do CPF
dEnsaios de tipo iniciais (ITT)Especificações construtivas dos produtosCálculos da resistência mecânica e da resistência ao fogo (métodos 2 e 3b)Ensaios iniciais ao betão (Anexo A da NP EN 206‐1)Características do aço
Se os resultados dos ITT confirmam os valores Se os resultados dos ITT confirmam os valores declarados pelo produtorSe estão definidos os critérios de repetição dos ITTAlteração dos produtosAlteração do processo de fabrico
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INSPECÇÕES DE CERTIFICAÇÃOINSPECÇÕES DE CERTIFICAÇÃO
INSPECÇÕES INICIAISDocumentação técnicaProjecto da vigota (dados geométricos)Propriedades dos materiais constituintesEspecificações de construção (desenhos relativos à instalação)Dimensões e tolerânciasDisposição das armadurasCondições de apoio provisórias e finaisCondições de elevaçãoCritérios de compatibilidade com os blocos de cofragem
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INSPECÇÕES DE CERTIFICAÇÃOINSPECÇÕES DE CERTIFICAÇÃO
INSPECÇÕES INICIAISSe o produtor informa os utilizadores sobre os pblocos de cofragem para os quais foi demonstrada a compatibilidade num pavimento acabadoSe o produtor fornece aos clientes informação sobre os procedimentos de armazenamento e manuseamento das vigotas
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INSPECÇÕES DE CERTIFICAÇÃOINSPECÇÕES DE CERTIFICAÇÃO
INSPECÇÕES DE ACOMPANHAMENTOTodos os requisitos referidos para as inspecções
diniciais e ainda:Se o processo de produção e/ou as especificações técnicas dos produtos foram alteradosSe o produtor adaptou a documentação do CPF de acordo com as alterações efectuadasSe houve alterações no pessoal com interferência na qualidade do produtoqualidade do produtoSe as novas pessoas possuem a qualificação e formação necessáriasSe as vigotas ou os documentos que as acompanham apresentam a Marcação CE
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Obrigado pela vossa atenção
jcarlos@apeb.pt
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