terapia cognitivo comportamental principais...
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PROF. DR. JEFFERSON CABRAL AZEVEDO
TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS
2º MÓDULO
Pós doutorado, Doutor e Mestre em Cognição e Linguagem- UENFPsicólogo e Administrador de Empresas
Professor de Graduação, Pós graduação.Formação em Psicanálise, Psicologia Analítica,
TCC, Gestão de RH e NeuropsicologiaProfessor de Pós graduação em Terapia Cognitivo Comportamental e Hipnose Clínica
Canal Psicologia Sem Segredos: https://www.youtube.com/channel/UCG4GsAJ5mUyWdonh7WzobRg
www.profjefferson.com.brE-mail: profjefferson@gmail.com.br
JEFFERSON CABRAL AZEVEDO
Linguagem
• Prof. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
Referências• FREITAS, K. N.. Desenvolvimento humano, organização funcional do cérebro e aprendizagem no
pensamento de Luria e de Vygotsky. Ciências e Cognição, 2006; Vol 9: 91-96.
• HAZIN, L. Contribuições da Neuropsicologia de Aleksandr Romanovich Luria para o debate contemporâneo sobre relações mente-cérebro. Mnemosine Vol. 6, nº 1, p. 88-110 (2010).
• LENT, Roberto, Neurociência da mente e do Comportamento. Nurociência da mente e do Comportamento. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2015.
• LURIA, A. R. Fundamentos de Neuropsicologia. Ed. da Univ. de São Paulo, S. P.: 1984. MORRIS, C.G. & MAISTO, A. Introdução à Psicologia. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
• MYERS, D.G. Introdução a psicologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
• Rotta, N. T. Neurologia e Aprendizagem. Ed. Artmed, 2016.
• Reeve, J. Motivação e Emoção. A motivação segundo as perspectivas histórica e contemporânea. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
• TOMASELLO,M. Origens culturais da Aquisição do Conhecimento Humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
• VALLE, L. E. R., CAPOVILLA, F. C. Temas multidisciplinares de neuropsicologia & aprendizagem. Rio de Janeiro: Tecmedd, 2004.
Prof. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
Bases Epistemológicas da Cognição e Linguagem
Todas as tarefas que diariamenterealizamos necessitam da atividadecerebral. Para ler e compreender essetexto, anotar um recado para umcolega, reconhecer alguém e lembrarseu nome, calcular o orçamentodoméstico, conversar com uma pessoa,saber que amarelo é uma cor e quecarro é um meio de transporte,lembrar o caminho de casa, são apenasalguns de uma infinidade de funçõesque nosso cérebro faz no dia a dia.
Bases Epistemológicas da Cognição e Linguagem
Prof. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
As principais funções cognitivassão: percepção, atenção, memória,linguagem e funções executivas. Éa partir da relação entre todasestas funções que entendemos agrande maioria doscomportamentos, desde o maissimples até as situações de maiorcomplexidade, e que exigematividades cerebrais maiselaboradas.
Bases Epistemológicas da Cognição e Linguagem
Prof. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
Instrumento privilegiado da comunicação inter-humana e o veículo privilegiado do pensamento.
A linguagem é expressa sob a forma de línguas, que podem ser concebidas como instituições sociais construídas pelas
comunidades humanas e formadas por um sistema estruturado de signos que experimentam ideias, das quais a
fala é a manifestação.
Estrutura da linguagem aptidão cognitiva humana mais significativa responsável pelo avanço da civilização humanapermite o registro e a transmissão do conhecimento entre
gerações.
LINGUAGEM
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Linguagem é a representação dopensamento por meio de sinaisque permitem a comunicação e ainteração entre as pessoas.
É o uso de um meio organizadode combinar as palavras para finsde comunicação. A comunicaçãoimplica sempre, também, meiosnão verbais e elementoscontextuais.
LINGUAGEM
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Língua é todo código verbal estruturado,com regras específicas de funcionamento(língua portuguesa, língua inglesa etc.).
Fala é a expressão da língua.
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LINGUAGEM
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O veículo primordial do nosso pensamento é a língua, sem ela o que podemoscomunicar é infinitamente menos expressivo do que o que podemos fazer com aspalavras.
A comunicação é uma das funções da língua, mas existem outras: generalização,associação, abstração, inferência, dedução etc.
LINGUAGEM
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Hoje já se sabe que o serhumano nasce com acapacidade para desenvolveruma língua, mas esta só sedará na INTERAÇÃO com osseus pares.
LINGUAGEM
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Língua
A maioria dos pais teria dificuldadepara enunciar as regras da sintaxe,mas aos 2 anos as crianças jáformam suas próprias frases,originais e gramaticalmenteapropriadas.
Crianças bem pequenas fazemsupergeneralização , aplicaçãoinadequada de regras.
Ex: cabeu, dizeu
LINGUA
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Aquisição da língua:• Estágio do balbucio – por volta dos 4
meses
• O bebê está começando a usar a voz para transmitir seus desejos
• Estágio de uma só palavra – por volta de 12 meses
• Estágio de duas palavras – antes do 2º ano – característica é a fala telegráfica contém principalmente substantivos e verbos.
LINGUA
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A fala telegráfica é usada para numerosas finalidades:• Identificar e nomear objetos(Sopa
mamãe)• Pedir para repetir (mais suco)• Afirmar que algo não existe (não sapato)• Expressar posse (casaco papai)• Indicar causas de uma ação (mamãe
embora)• Expressar localização (blusa cadeira)• Indicar determinada qualidade (carro
vermelho).
LINGUA
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Aquisição da língua
Resumo de desenvolvimento da línguaMeses Estágio 4 Balbucia muitos sons da fala 10 Balbucio revela a língua familiar 12 Estágio de uma só palavra 24 Duas palavras, fala telegráfica +24 Desenvolvimento rápido para frases completas
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Representa o melhor exemplo dainterrrelação dos processos cognitivos: aPERCEPÇÃO permite-nos ouvir a fala e lerpalavras; a MEMÓRIA DE TRABALHOajuda-nos a armazenar os estímulos portempo suficiente para processá-los einterpretá-los; a MEMÓRIA DE LONGOPRAZO fornece contiguidade entre omaterial processado há tempos e omaterial que conhecemos agora. Alinguagem também está relacionada àIMAGINAÇÃO, à MEMÓRIA SEMÂNTICAe aos ESQUEMAS.
Aspectos Cognitivos
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Neuroanatomía da Linguagem
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Neuroanatomía da Linguagem
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Memória Operacional
Alça Fonológica (Loop Fonológico) – responsável peloprocessamento do material linguístico e, portanto, concorre parao aprendizado de novas palavras.
Aquisição da Linguagem Oral
Aquisição da Linguagem Escrita
Apresentação Auditiva da Palavra
Apresentação Visual da Palavra
ARMAZENAMENTOFONOLÓGICO
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PSICOLINGUÍSTICAAspectos Psicológicos da Linguagem
Psicologia do uso da linguagem. Investiga o modo como aspessoas aprendem e usam a linguagem para transmitir ideias.
Envolve 3 áreas de estudo:
• Linguística – estudo da estrutura e a alteração da linguagem
• Neurolinguística – relação entre o cérebro e a linguagem
• Sociolinguística – relação entre o comportamento social e alinguagem
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ASPECTOS DA LINGUAGEM:
Compreensão da linguagem na forma daescuta e da leitura.
Produção da linguagem (falada e escrita).
Linguagem corporal.
Bilinguismo, que engloba tanto a compreensãocomo a produção da linguagem .
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Para compreender a linguagem, precisamos conhecer sua natureza:
A psicolinguística desenvolveu um vocabulário especializado
para os termos da linguagem, que envolvem sons, diversos
níveis de significado, gramática e fatores sociais.
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A linguística é uma ciência fundada em 1916, com oCurso de Linguística Geral, de Ferdinand Saussure.Para Saussure, a língua é um conjunto deunidades organizadas e que obedecem adeterminados princípios. Mas quais são essasunidades?
FONEMA – unidade básica da linguagem falada, como os sons de vogais e consoantes - A, D, CH.
MORFEMA - unidade básica de significado.
Ex.: reativado – Possui 4 morfemas – re – ativo – a –do
Indicam: tempo verbal, número nominal e verbal,
comparação de adjetivos.
Linguística
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LÉXICO – conjunto completo de morfemas em uma dada língua ou norepertório linguístico de uma dada pessoa.
SEMÂNTICA – área da psicolinguística que examina os significados das palavrase das sentenças.
MEMÓRIA SEMÂNTICA – refere-se ao nosso conhecimento organizado sobre omundo, incluindo o conhecimento das palavras e de outras informações nãopessoais.
Linguística
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SINTAXE – refere-se às regras gramaticais que governam o modo como aspalavras podem combinar-se em sentenças.
PRAGMÁTICA – conhecimento que possuímos das regras sociais e culturaissubjacentes ao uso da linguagem.
DISCURSO – uso da linguagem no nível além da frase, tal como em conversação,parágrafos, histórias, capítulos e em livros inteiros.
Linguística
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MEMÓRIA
Imagine sua vida sem memória. Não haveria como saborear asrecordações de momentos alegres, nem sentimento de culpa ouangústia por recordações dolorosas. Cada momento seria umanova experiência. Mais cada pessoa seria um estranho, cada tarefa– como vestir, cozinhar, andar de bicicleta -, um novo desafio.
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MEMÓRIA
Para um psicólogo, memória é qualquer indicação de que aaprendizagem persistiu ao longo do tempo. É a nossa capacidadede arquivar e recuperar informações.
Prof. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
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HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
1885 – TUDO COMEÇA COM O ESQUECIMENTOO estudo pioneiro de Hermann Ebbinghaus estuda quão rapidamente as pessoas reaprendemsílabas sem sentido. Ele apresenta evidências convincentes de que o esquecimento ocorrerapidamente, a princípio, mas depois se estabiliza ao longo do tempo.
Prof. Doutor Jefferson Cabral Azevedo CURSO DE PSICOLOGIA – MACAÉ Prof. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
1932 – MEMÓRIA RECONSTRUTIVA
O psicólogo Frederic Barlett sugere que a memória humana envolve reconstrução e que asmemórias das pessoas são influenciadas por crenças prévias, desafiando a idéia de que amemória registra objetivamente a experiência.
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HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
DÉCADA DE 1940 – BUSCANDO O ENGRAMA
Ao buscar a localização cerebral física da memória, chamada de engrama, Karl Lashleyconclui que o cérebro funciona como um todo para armazenar memórias.
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HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
1953 – AMNÉSIA E OS LOBOS TEMPORAIS MEDIAIS
Brenda Milner publica o famoso caso do paciente H.M.,que foi submetido a uma cirurgia para epilepsia, e,posteriormente, experienciou profunda perda dememória.
Henry Gustav Molaison (1926 a 2008), tambémconhecido por H.M., foi um americano com um distúrbioraro de memória e seu caso e cérebro foramamplamente estudados por pesquisadores.O paci entede amnésia mais estudado na história da medicina, eraportador de "amnésia anterógrada", ou seja, podialembrar perfeitamente bem de sua vida antes até umdeterminado momento, mas totalmente incapaz deformar memórias permanentes depois daquilo e foiamplamente estudada desde o final de 1957 até suamorte e seu cérebro foi mapeado em 3D, após o seufalecimento.
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HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
1956 – ALCANCE DA MEMÓRIA
George Miller, um dos intelectuaisfundadores da neurociência cognitiva,observa que a memória de curtoprazo é limitada e demonstra que aspessoas organizam a informação emunidades, ou blocos significativos.
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HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
DÉCADAS DE 1960 – 1970 TEORIAS DAMEMÓRIA EM ESTÁGIOS EESTUDOS DE CASO NEUROPSICOLÓGICOS
Desenvolvimento de teorias da memóriaem estágios. Relato de estudos de caso deindivíduos com lesão cerebral e déficitsespecíficos de memória.
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HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
DÉCADA DE 1970 – MODELOS ANIMAIS DE MEMÓRIA
Experimentos com animais não humanos.
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HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
1978 – REALISMO ECOLÓGICO
Ulric Neisser enfatiza que ospesquisadores precisam prestar atençãoem como a memória funciona no mundoreal, fora dos laboratórios.
Prof. Doutor Jefferson Cabral Azevedo CURSO DE PSICOLOGIA – MACAÉ Prof. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
DÉCADA DE 1980 - SISTEMASMÚLTIPLOS DE MEMÓRIA
É identificada uma variedade deprocessos de memória envolvendosistemas cerebrais separados, masinteratuantes, o que desafia a idéiade que a memória é uma entidadeunitária.
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HISTÓRIA DA PESQUISA SOBRE MEMÓRIA
DÉCADA DE 1990 – IMAGEM E MEMÓRIA
Pesquisadores como John Gabrieli e Steven Petersen utilizaram imagens cerebraispara explorar a base neural da memória.
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MEMÓRIA
O conceito de memória prende-se com a capacidade dearmazenar, processar erecuperar informações que vêmdo exterior. Por outras palavras,ela é um sistema dearmazenamento e recuperaçãode informação.
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Como um processo, a memória refere-seaos mecanismos dinâmicos associados àretenção e à recuperação da informaçãosobre a experiência passada.
Sistema formado por três fases:
- CODIFICAÇÃO: consiste em transformar ainformação que nos chega através dossentidos em representações mentaisarmazenadas;
PROCESSO DA MEMÓRIA
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- ARMAZENAMENTO: consiste na conservação dainformação durante um certo tempo, variável em funçãoda necessidade que se tem dessa informação;
PROCESSO DA MEMÓRIA
- EVOCAÇÃO: consiste na recuperação da informação previamente armazenada.
ARQUITETURA DA MEMÓRIA
Três tipos de armazenamento da memória:
1) Armazenamento Sensorial – retenção extremamente breve dasinformações e limitação a uma modalidade sensorial.
2) Armazenamento de curto prazo ou de trabalho – de capacidade muitolimitada.
3) Armazenamento de longo prazo – capacidade essencialmente ilimitada(retenção de informações por períodos de tempo extremamentelongos).
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MEMÓRIA
MEMÓRIA SENSORIAL
MEMÓRIA DE TRABALHO
MEMÓRIA DE LONGO-PRAZO
Informação descartada Esquecimento Esquecimento
Inf. Entrada Atenção Codificação
Recup
Repetição
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Nossa capacidade para armazenar memórias de longo prazo é essencialmenteilimitada. Por uma estimativa meticulosa, o adulto médio tem cerca de um bilhãode informações na memória. Descontando tudo o que o cérebro deve fazer paracodificar, arquivar, recuperar e manipular essas informações, a capacidade dearmazenamento é provavelmente de mil a um milhão de vezes maior.
Armazenamento da Memória de Longo Prazo
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EXPLÍCITA IMPLÍCITA
EPISÓDICA SEMÂNTICA
PROCESSO
CONTEÚDO
PROCESSO
CONTEÚDO
Estudos de pacientes com lesão cerebral revelaram dois tipos de memória:Memórias explícitas processadas pelo hipocampo.Memórias implícitas processadas por outras regiões do cérebro como amígdala, núcleoaccunbens.
Armazenando memórias Implícitas e Explícitas
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A memória explícita se refere a fatos e eventos, ao lado de sua percepção consciente desabê-los: sou um mamífero, hoje é segunda-feira, Angelina Jolie atriz tem lábios grossos.
Memória Explícita
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As memórias explícitas são aquelas sobre as quais podemos falar como foi o jantar deontem a noite ou a data de um acontecimento histórico. Tais memórias envolvem opensamento consciente.
Memória Explícita
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EXPLÍCITA IMPLÍCITA
EPISÓDICA SEMÂNTICA
PROCESSO
CONTEÚDO
PROCESSO
CONTEÚDO
A memória semântica representa o nossoconhecimento de fatos triviais ouimportantes independentes da experiênciapessoal.
A memória episódica se refere às nossasexperiências passadas.
Em 1972, Endel Tulving introduziu uma outra distinção na memóriaexplícita: memória semântica e memória episódica.
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Memória SemânticaQuando aprendemos os significados das palavras, cavalo, casa etc, ou quando aprendemosos nomes das pessoas. A memória semântica trabalha com CONCEITOS – idéias as quaisuma pessoa pode associar várias características e com as quais ela pode conectar váriasoutras idéias.
Memória Explicita ou Declarativa
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Memória EpisódicaUsamos a memória episódica quando precisamos lembrar algo que nos ocorreu em umdeterminado tempo ou num determinado contexto.Por exemplo, se eu precisasse lembrar meu primeiro dia na faculdade.
Memória Explicita ou Declarativa
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Memória Implícita
As memórias implícitasprocessuais têm a ver comhabilidades e hábitos, com fazercoisas mesmo sem ter de pensarconscientemente nelas: mudar asmarchas do carro, andar debicicleta.
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A informação é armazenada em redes associadas
Uma rede semântica em que conceitos semelhantes são conectados por suasassociações.
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Memória dependente do contexto
A memória dependente de contexto pode basear-se em coisas como odores, música defundo e localização física.
Refazer o caminho para lembrar o
que ia dizer.
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Teorias sobre a aquisição da língua
Noam Chomsky - Linguista o ritmo que acrianças aprendem gramática e palavras semserem ensinadas é extraordinário demais para serexplicado apenas pelos princípios da aprendizagem
Teoria do dispositivo de aquisição de linguagem(LDA)
As pessoas nascem com um equipamento mental(LDA) que lhes possibilita descobrir as regras paraaglutinar sentenças aceitáveis.
A língua simplesmente “acontece” à criança.
Os 5000 idiomas humanos são dialetos da“gramática universal” para o qual nosso cérebro foipreparado
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Sobre a LDA
• Há muitas observações corroborativas:• As fases na aquisição da língua sugere um mecanismo universal;• A sensibilidade extremamente precoce do bebê para a língua indica que
nascemos com capacidades especiais;• Surgimento de capacidades linguísticas básicas em bebês deficientes;
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Competência linguística – conhecimento abstrato de uma língua por uma pessoa
desempenho linguístico – aplicação desse conhecimento na fala ou audição
Noam Chomsky
• A gramática constitui um sistema de regrasque interagem continuamente para gerar umnúmero indefinido de estruturas linguísticas.
• Toda gramática é formada por trêscomponentes básicos: o sintático, ofonológico e o semântico.
• Toda sentença gramatical tem uma estruturasuperficial e uma estrutura profunda.
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Teorias sobre a aquisição da língua
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CONCEPÇÃO INTERACIONISTA
No interacionismo, há duas correntesteóricas básicas. São responsáveis por elas
PIAGET (suíço, mais conhecido dosteóricos interacionistas, formado emBiologia e Filosofia) e seus seguidores.
VYGOTSKI (nascido na Rússia, escreveumuitas obras, poucas traduzidas para oportuguês) e outros teóricos soviéticos,como Luria e Leontiev.
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CONCEPÇÃO INTERACIONISTA
• Princípios que fundamentam suateoriaEstruturalismo – construção vai alémdos conteúdos da interação, constrói-sea capacidade de pensar, de organizar, deconhecer. Ou seja, as próprias estruturasmentais, vão, durante o processo deconstrução de conhecimentos, tornando-se cada vez mais complexas.Genético – associado à ideia de gênese,de evolução. Entre uma estrutura (pontode partida) e uma estrutura maiscomplexa (ponto de chegada) temos umprocesso de construção. A construção deuma nova estrutura se dá,necessariamente, pela conservação esuperação da estrutura anterior.
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CONCEPÇÃO INTERACIONISTA
JEAN PIAGET (1896- 1980)
Princípios que fundamentam sua teoria:
O desenvolvimento tem basegenética, caráter universal e éindependente da aprendizagem.Interacionismo – conhecimento
resulta de trocas realizadas pelosujeito com o meio ou com osobjetos de conhecimento (idéias,sentimentos, valores, crenças).
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TEORIA DA APRENDIZAGEM PIAGETIANA
CONCEITOS BÁSICOS
Para se compreender oprocesso de aprendizagem, énecessário evidenciar aconfiguração dos sistemas queintegram os processos decomo o individuo sedesenvolve, adquire novosconhecimentos e a importânciada interação entre o sujeito e oobjeto. Para tanto, énecessário conhecer comclareza o que significa osseguintes conceitos:
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ORGANIZAÇÃONão pode haver adaptação
(assimilação e acomodação)proveniente de uma fontedesorganizada, pois a adaptaçãotem como base umaorganização inicial expressa noesquema (ponto de partida paraa ação do indivíduo sobre osobjetos do conhecimento). Opensamento (interiorização daação) se organiza mediante aconstituição de esquemas queformam através do processo deadaptação. A adaptação eorganização são os processosindissolúveis do pensamento.
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TEORIA DA APRENDIZAGEM PIAGETIANA
ASSIMILAÇÃO A assimilação é o processo
cognitivo pelo qual uma pessoaclassifica um novo dado perceptual,motor ou conceitual às estruturascognitivas prévias. Ou seja, quando acriança tem novas experiências(vendo coisas novas, ou ouvindocoisas novas) ela tenta adaptar essesnovos estímulos às estruturascognitivas que já possui.
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TEORIA DA APRENDIZAGEM PIAGETIANA
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ACOMODAÇÃOA acomodação pode ser de duas formas,
visto que se pode ter duas alternativas:Criar um novo esquema no qual se possaencaixar o novo estímulo, ouModificar um já existente de modo que o
estímulo possa ser incluído nele.Após ter havido a acomodação, a criança
tenta novamente encaixar o estímulo noesquema e aí ocorre a assimilação.Por isso, a acomodação não é determinadapelo objeto e sim pela atividade do sujeitosobre este, para tentar assimilá-lo.O balanço entre assimilação e acomodaçãoé chamado de adaptação
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TEORIA DA APRENDIZAGEM PIAGETIANA
ADAPTAÇÃOÉ um processo dinâmico e contínuo no quala estrutura hereditária do organismointerage com o meio externo de modo areconstituir-se. Ela é a essência dofuncionamento intelectual e biológico. É ummovimento de equilíbrio contínuo entre aassimilação e a acomodação, que sãoprocessos distintos, porém indissociáveis quecompõem a adaptação, processo este que serefere ao restabelecimento de equilíbrio. Oindivíduo modifica o meio e é tambémmodificado por ele. A adaptação intelectualconstitui-se então em um "equilíbrioprogressivo entre um mecanismo assimiladore uma acomodação complementar" (Piaget,1982).
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TEORIA DA APRENDIZAGEM PIAGETIANA
ESQUEMASão as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais osindivíduos intelectualmente organizam o meio.São estruturas que se modificam com o desenvolvimentomental e que tornam-se cada vez mais refinadas à medidaem que a criança torna-se mais apta a generalizar osestímulos.
Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto sãoderivados dos esquemas sensório-motores da criança e, osprocessos responsáveis por esses mudanças nas estruturascognitivas são assimilação e acomodação.
O próprio Piaget define a assimilação como uma integraçãoà estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ousão mais ou menos modificadas por esta própria integração,mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é,sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se ànova situação
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TEORIA DA APRENDIZAGEM PIAGETIANA
Isto significa que a criança tenta continuamenteadaptar os novos estímulos aos esquemas que elapossui até aquele momento.
Por exemplo, imaginemos que uma criança estáaprendendo a reconhecer animais, um cachorro.
A diferenciação do cavalo para o cachorro deveráocorrer por um processo chamado de acomodação.
Ou seja, a criança, apontará para o cavalo e dirá"cachorro". Neste momento, uma adulto intervéme corrige, "não, aquilo não é um cachorro, é umcavalo".
Quando corrigida, definindo que se trata de umcavalo, e não mais de um cachorro, a criança, então,acomodará aquele estímulo a uma nova estruturacognitiva.
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TEORIA DA APRENDIZAGEM PIAGETIANA
Piaget e a Língua
O aparecimento da linguagem seria decorrência de algumas dasaquisições do período sensório-motor.
Ao longo desse período a criança adquire a capacidade de substituir ourepresentar eventos que não se encontram presentes.
Assim ela pode atuar sobre o seu ambiente dispensando a presença darealidade imediatamente perceptível.
Objeto e eventos são, agora, substituídos por símbolos mentais.
A formação desses símbolos se dá a partir da imitação. A imitação é agrande responsável pela aquisição da linguagem.
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Piaget e a Língua
Inicialmente a criança imitadeterminados comportamentosem função de simples exercitação.Essa primeiras ações imitativas
são imprecisas e mesmorudimentares, aos poucos a criançavai aperfeiçoando seusmovimentos, até ser capaz dereproduzir internamente taisações. Os símbolos mentais são asações internalizadas.
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Piaget e a Língua
Cabe a imitação o papel de intermediária entreas ações concretas, explícita e exteriores e asações figuradas, implícitas e interiores queconstituem a essência da linguagem e,consequentemente do pensamento.
O aparecimento dos sons e das palavras segueuma evolução semelhante, ou seja, os sons sãoassociados a determinadas ações, e a aquisiçãoda linguagem se processa através da imitaçãodestes sons.
A primeiras palavras estão assim, intimamenteligadas com os desejos e as ações da criança.
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Período crítico todos as teorias concordam que osprimeiros anos são decisivos
As crianças se tornam linguisticamente tolhidas quandoisoladas da língua durante o período crítico
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Piaget e a Língua
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De acordo com Piaget, o desenvolvimentocognitivo é um processo de sucessivasmudanças qualitativas e quantitativas dasestruturas cognitivas derivando cada estruturade estruturas precedentes. Ou seja, oindivíduo constrói e reconstrói continuamenteas estruturas que o tornam cada vez mais aptoao equilíbrio.
Essas construções seguem um padrãodenominado por Piaget de ESTÁGIOS queseguem idades mais ou menos determinadas.Todavia, o importante é a ordem dos estágiose não a idade de aparição destes.
OS ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO
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SENSÓRIO-MOTOR – 0 A 2 ANOS
A partir de reflexos neurológicos básicos, obebê começa a construir esquemas de açãopara assimilar mentalmente o meio. Ainteligência é prática. As noções de espaço etempo são construídas pela ação. O contatocom o meio é direto e imediato, semrepresentação ou pensamento.
Exemplos:O bebê pega o que está em sua mão; "mama" oque é posto em sua boca; "vê" o que está diantede si. Aprimorando esses esquemas, é capaz dever um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
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PRÉ-OPERATÓRIO – 2 A 7 ANOS
Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica . Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor). A criança deste estágio:
É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
Já pode agir por simulação, "como se". Possui percepção global sem discriminar detalhes.Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma
delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
Prof. Dr. Jefferson Cabral AzevedoProf. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
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PRÉ-OPERATÓRIO – 2 A 7 ANOS
OPERATÓRIO CONCRETO - 7 A 11 ANOS
A criança desenvolve noções de tempo, espaço,
velocidade, ordem, casualidade, já sendo capaz de
relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da
realidade. Não se limita a uma representação imediata,
mas ainda depende do mundo concreto para chegar à
abstração.
Desenvolve a capacidade de representar uma ação no
sentido inverso de uma anterior, anulando a
transformação observada (reversibilidade).
Exemplos:despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos
diferentes, para que a criança diga se as quantidades
continuam iguais. A resposta é afirmativa uma vez que a
criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
Prof. Dr. Jefferson Cabral AzevedoProf. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
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OPERATÓRIO CONCRETO - 7 A 11 ANOS
OPERATÓRIO FORMAL- 12 EM DIANTE
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem
somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente
buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e
tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
Exemplos:Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a
lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.
Prof. Dr. Jefferson Cabral AzevedoProf. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
• LEV S. VYGOTSKY (1896-1934)
Desenvolvimento do indivíduo
• resultado de um processo sócio histórico;
• linguagem central neste processo
• aprendizagem enfatizada
• Cerne da teoria - aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio.
• Análise genética na compreensão do desenvolvimento dos processos mentais.
Vygotsky (1896 – 1934)
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Origem e desenvolvimento psicológico
• Filogenético: desenvolvimento da espécie humana.•Ontogenético: desenvolvimento do
indivíduo dentro da sua espécie.• Sociogenético: história dos grupos
sociais.•Microgenético: história de
processos psicológicos específicos da história singular de cada sujeito.
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• Capacidades Mentais: desenvolvem-se a partir da comunicação e interação com o meio, através da aquisição de experiências dos outros.
• Ser Social: o ser humano é essencialmente um ser social.
• Desenvolvimento - pressupõe a inserção do homem em um ambiente histórico-cultural
• Linguagem: instrumento central no desenvolvimento humano. Através dela transmite-se o legado cultural das gerações anteriores.
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Aprendizagem e desenvolvimento
Aprendizagem essencial ao ser social
Desenvolvimento: maturação biológica (depende do sistema nervoso); e aprendizagem (necessária para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores – consciência, intenção, planejamento, ações voluntárias).
A aprendizagem produz desenvolvimento de um esquema intelectual.
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• Desenvolvimento e aprendizagem estão relacionados desde o nascimento dacriança
• a aprendizagem resulta do desenvolvimento e este não ocorre semaprendizagem.
• há uma potencialidade no homem que, a partir da relação com o meio, écolocada em ação.
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• ZDP - Zona de Desenvolvimento Proximal.• define a distância entre o nível dedesenvolvimento real e o nível dedesenvolvimento Potencial.
ZDP - Zona de Desenvolvimento Proximal
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Existem dois Níveis de Desenvolvimento:Nível de Desenvolvimento Real: capacidade intelectual já consolidada pelacriançaNível de Desenvolvimento Potencial: a capacidade de resolver um problemacom o auxílio de alguém mais velho ou um adulto
a criança precisa de intervenção pedagógica externa para colaborarna realização da tarefa
O esquema funcional de aprendizado de uma criança não pode ser idêntico ao de
uma outra, embora possa haver semelhanças em certos estágios de
desenvolvimento.
O ensino, representando o meio através do qual o desenvolvimento avança, passa a
exigir conteúdos socialmente elaborados e uma metodologia adaptada ao contexto
histórico e cultural.
Vygotsky (1896 – 1934)
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Desenvolvimento e aprendizagem estão relacionados desde o nascimento da criança • a aprendizagem resulta do
desenvolvimento e este nãoocorre sem aprendizagem.•há uma potencialidade no
homem que, a partir da relaçãocom o meio, é colocada emação.
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Vygotsky (1896 – 1934)
A TEORIA DE BANDURA
• Prof. Dr. Jefferson Cabral Azevedo
• Albert Bandura (1925….
A TEORIA DE BANDURA
Na teoria da aprendizagem social de Bandura,
o indivíduo é visto como autorregulado,
proativo e reflexivo.
Seu pensamento e sua ação são visto como
produtos da relação dinâmica entre
características pessoais e ambientais.
Para Bandura, a psicologia deve estudar a
maneira como as pessoas, ao olharem para o
conteúdo de suas mente, tiram significados
das mesmas,
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Embutida na visão de Bandura está
a ideia de que o indivíduo possui
certas capacidades, como
simbolizar e planejar ações futuras,
que lhe proporcionam estratégias
cognitivas importantes que serão
utilizadas em suas experiências.
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A TEORIA DE BANDURA
Entre estas capacidades estão as expectativas
de auto-eficácia, que seriam um conjunto de
crenças que o indivíduo utiliza rotineiramente
para fazer julgamentos acerca da sua
capacidade de ter um desempenho adequado
a cada situação, ou seja, todos nós, antes e
enquanto estamos tendo um desempenho,
julgamos se seremos capazes ou não de iniciar
e manter adequadamente o mesmo.
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A TEORIA DE BANDURA
As expectativas de auto-eficácia determinam a
motivação para iniciar um desempenho, os
estados afetivos e a persistência para continuar o
desempenho em face dos obstáculos que podem
surgir. Isto explica o porquê, apesar do indivíduo
apresentar habilidades em determinadas
situações, ele não consegue ter um bom
desempenho, pois ele tem expectativas de auto-
eficácia negativas ou reduzidas.
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A TEORIA DE BANDURA
Deve-se, porém, distinguir
expectativas de auto-eficácia de:
expectativas acerca das consequências
futuras (o que eu acredito que
acontecerá caso eu tenha um
determinado comportamento); e
expectativas de desempenho (crenças
acerca do desempenho em si).
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A TEORIA DE BANDURA
Aprendizagem Social
• Teoria da Aprendizagem Sócio-Cognitiva : Estudo dos processos depensamento subjacentes à aprendizagem uma vez que esta envolvepensamento, memória e processamento de informação.
• A teoria da aprendizagem enfatiza a capacidade de aprender através daobservação de um modelo, ou ainda, receber instruções sem experiênciadireta do sujeito.
• Aprendizagem latente: o novo comportamento é aprendido mas só é executadoquando é apresentado o reforço.
• Os indivíduos possuem mapas cognitivos - representação mental delocalizações espaciais e direccionais
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Aprendizagem por observação(aprendizagem social, modelação ou imitação)
Pode-se entende a aprendizagem por observação quando ocomportamento muda de modo relativamente permanente comoresultado da observação dos atos de outro sujeito.
Não há aprendizagem:
Quando a mudança de comportamento não é duradoura.
No caso dos padrões fixos de atuação pois estes não são aprendidos,embora os contextos em que são utilizados o possam ser.
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PADRÕES FIXOS DE ATUAÇÂO
São comuns a todos os membrosda mesma espécie;
São executados quase sempre damesma maneira;
Quando iniciados sãocompletados e tendem a resistir àmudança;
Não exigem treino específico enormalmente resultam de umdeterminado estímulo ambiental.
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Fases do Processo de aprendizagem por observação
AQUISIÇÃO: Observa um modelo de
comportamento e reconhece o que o
caracteriza.
Prestar atenção e percepcionar as
características mais importantes do
modelo;
RETENÇÃO: Retém na memória as
respostas modelo.
Recordar o comportamento;
DESEMPENHO: Se o comportamento do
modelo for aceite como próprio e tiver
consequências positivas é susceptível de
conduzir à sua reprodução.
Reproduzir o comportamento;
CONSEQUÊNCIAS: A consequência do
comportamento irá enfraquecer (ou
aumentar) a frequência com que ocorre.
Estar motivado para aprender e
reproduzir o comportamento.
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Dificuldades na Avaliação da Aprendizagem através da Avaliação do Desempenho
a) Muita da aprendizagem é latente, logo não leva a reações que possa ser observadas, não sendo possível efetuar a medição do desempenho.
b) Nem toda a aprendizagem se traduz em desempenho (e.g. raciocínio lógico).
c) Nem sempre o desempenho reflete com precisão a aprendizagem pois depende de muitos outros factores
(e.g. cansaço, motivação, etc.)
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A TEORIA DE BANDURA
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