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Título: INCLUSÃO DIGITAL: A INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS PARA A VIDA
Autor Lucia Aparecida Crubelati
Disciplina/Área Professora Pedagoga
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
CEEBJA - Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos “Prof. Manoel Rodrigues da Silva” – Rua Paranaguá, 430.
Município da escola Maringá
Núcleo Regional de Educação Maringá
Professor Orientador Kiyomi Hirose
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Maringá - DTP/CCH
Relação Interdisciplinar Todas as disciplinas Resumo
Esta unidade didática é vinculada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, que tem por finalidade auxiliar professores, funcionários e alunos na iniciação às tecnologias da informação e da comunicação. A atividade será no Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos – CEEBJA – Prof. Manoel Rodrigues da Silva – Ensino de Jovens e Adultos de Maringá. O objetivo será o de oferecer os elementos básicos, fundamentais da tecnologia computacional para auxiliar na superação das dificuldades e insegurança no manuseio das ferramentas do computador. Dessa forma, os interessados poderão incorporar esse uso em suas vidas. A temática escolhida foi pela inquietação de alguns componentes da escola que não tem esse domínio, mas, que demonstram inquietação e incômodo, ao se excluir dessa prática em seu cotidiano, consequentemente no da escola. Para tanto, foi efetivado um levantamento de dados referente ao conhecimento básico do uso do computador, que a partir desse domínio, será possível possibilitar outros avanços. Dessa forma, garantir-se-á a democratização das novas tecnologias aos cidadãos, ao atender professores, funcionários e alunos. O contexto social exige que todo cidadão domine um mínimo de conhecimento na área das tecnologias de informação, para que possa sentir-se dentro do mundo contemporâneo.
Palavras-chave Tecnologias da informação e da comunicação; Computador; Capacitação continuada.
Formato do Material Didático PDF
Público Alvo Professores, Funcionários e Alunos.
TEMA: CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA PARA PROFESSORES, ALUNOS E
FUNCIONÁRIOS
TÍTULO: INCLUSÃO DIGITAL: A INTEGRAÇÃO DAS TECNOLOGIAS PARA A
VIDA
1 INTRODUÇÃO
Esta unidade didática é parte do estudo desenvolvido no Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE), como subsídio teórico para a inserção do
Projeto Inclusão Digital: a integração das tecnologias para a vida - Capacitação
Tecnológica de Professores Alunos e Funcionários do CEEBJA – Centro Estadual de
Educação Básica para Jovens e Adultos “Prof. Manoel Rodrigues da Silva”.
Considerou-se para a efetivação dos encaminhamentos dos estudos e
reflexões apresentadas a trajetória da informática na rede estadual de ensino, seus
limites, desafios e possibilidades, identificadas a partir das necessidades de:
− Subsidiar professores, funcionários e alunos na iniciação à tecnologia,
oferecendo-lhes os elementos básicos e fundamentais da tecnologia
computacional.
− Contribuir para superar as dificuldades e insegurança no manuseio das
ferramentas do computador.
− Incorporar o uso do computador no seu cotidiano.
− Promover capacitação continuada, com ênfase na exploração das
tecnologias informatizada no trabalho docente e de gestão da educação.
− Fazer uso dos recursos tecnológicos no processo de aprendizagem e
decisão frente aos desafios da era tecnológica.
− Criar e-mails para os que ainda não possuírem e o desejar.
− Familiarizar-se com o uso da internet como fonte de informações.
Importa salientar que para garantir a democratização do acesso e
permanência, com qualidade no âmbito virtual, a Secretaria de Estado da Educação
(SEED) investiu na aquisição de equipamentos (mobiliários, computadores,
impressoras) e na instalação de rede de internet, visando à melhoria dos ambientes
informatizados nas escolas.
O registro inicia-se sobre a concepção e o processo de aperfeiçoamento
ligado ao contexto social, na busca da compreensão do que significa para a
sociedade a criação do computador e na seqüência o que representa no contexto
escolar a tecnologia, em especial a informática.
Contempla ainda, esta unidade didática, de forma sucinta, a chamada
máquina computador, seus componentes e a estrutura de funcionamento.
2 CRIAÇÃO DO COMPUTADOR
Para ampliar o significado do desenvolvimento tecnológico no contexto
social, faz-se necessário retomar a história da humanidade, com o intuito de
armazenar as suas experiências, em forma de registro da coleta de informações.
Dessa forma, o homem não teria necessidade de retornar o passo anterior de
experiências e sim, seguir avante, com o aprendizado acumulado. A partir dos
registros, da contabilização da produção e da transmissão da cultura historicamente
construída pela humanidade, desenvolveu-se a escrita.
Conforme Sampaio (2009, p. 33, 42-43) há aproximadamente seis mil anos
atrás, havia três formas de escrita: a pictográfica, onde as figuras desenhadas
representavam os objetos reais a que se referiam; a escrita ideográfica, em que as
figuras passaram a representar a idéia sobre um determinado objeto; e a escrita
cuneiforme, desenvolvida pelos povos que habitavam a antiga Mesopotâmia1. Após
sucessivas guerras entre os povos que habitavam a região onde corresponde hoje
ao Iraque, a escrita foi se desenvolvendo até chegar à escrita denominada de
fonográfica, onde a maneira de registrar as figuras visava à representação dos sons
da fala humana. Foi a partir dessa escrita que se criou um sistema de vinte e dois
sinais que possibilitaram a formação de várias palavras.
Por sua vez, os números ou algarismos foram criados pelos hindus2,
segundo Garbi (2009). Essa forma chegou ao ocidente pelos povos árabes por volta
do século VII d.C. Os números eram expressos geralmente por letras, como no caso
dos números romanos, porém, com a queda do Império Romano e as invasões dos
povos árabes em diversos locais da Europa, foram estabelecidas relações
1 Mesopotâmia – Região situada entre rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é
o Iraque 2 Hindus – Povos indianos que habitam a região da Índia.
comerciais com esses povos e foram introduzidos os algarismos arábicos que,
posteriormente, vieram dar origem à álgebra.
O uso do papel no mundo ocidental se deu em meados do século XII e, de
acordo com Dias (1999, p. 270), “[...] difundiu-se na Europa entre os séculos XIII e
XV. Em meados do século XV, Gutenberg revolucionou o mundo com a criação da
imprensa e a tipografia”. Passamos dessa forma para a era dos manuscritos, o
período do papel impresso.
No do século XIX, inicia-se os avanços tecnológicos. Nesta ocasião o
cientista inglês Charles Babbage desenvolveu uma máquina analítica, com
capacidade de executar as quatro operações, armazenar dados em memória e
imprimir resultados (RAMALHO, 2000, p. 9).
Ainda conforme Ramalho (2000, p. 9) no ano de 1886, nos Estados Unidos,
Herman Hollerrith desenvolveu um código que podia ser utilizado para
representação de dados em cartões e inventou a máquina de Tabulação de dados,
com objetivo de facilitar a tabulação do censo.
Em função dos resultados obtidos, Hollerith fundou uma empresa para
fabricar e comercializar as suas máquinas. Em 1914, entrou em sociedade com duas
outras pequenas empresas, formando, dez anos após, a Internacional Business
Machine (IBM), uma das empresas líderes no mercado internacional de
computadores (SILVEIRA, 2003, p.15).
Com a Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento da Indústria Bélica
especializou-se em projetos de máquinas capazes de executar cálculos balísticos de
forma rápida e precisa. Em 1944 a equipe do professor H. Aiken da Universidade de
Harvard, com o apoio financeiro da IBM, desenvolveu-se então o maior computador:
O MARK I que chegava a ocupar oito andares de um prédio (PARENTE, s/d, p. 8).
Dois anos após o surgimento do MARK I, foi fabricado, na Universidade da
Pensilvânia para fins militares o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and
Computer), o primeiro computador totalmente eletrônico de grande porte. Esse era
dotado de 17.840 válvulas a vácuo, 500.000 conexões soldadas, 30 toneladas de
peso, 33 metros de comprimento e com 180 metros quadrados de área construída.
Consumia cerca de 200.000 kilowatts de energia e executava uma operação de
adição ou subtração em 0,0002 segundos ou realizava a multiplicação de 10
algarismos em 0,005 segundos (RAMALHO, 2000, p.10).
De acordo com Ramalho (2000, p. 11-12) em 1956, a Bell Laboratories
anunciou a criação do seu primeiro computador, o “TX_O”, totalmente
transistorizado, o que possibilitou a construção de equipamentos de menor tamanho,
mais rápidos e com consumo de energia elétrica mais baixa. A primeira versão de
transistor foi inventada em 1947, pela equipe do Bell Labs, porém esse componente
só foi apresentado ao mundo em 1948.
O primeiro computador chegou ao Brasil em 1961. Foi construído com
válvulas e recebeu o nome de UNIVAC (Universal Automatic Computer). Similares
foram desenvolvidas anteriormente, tais como o IBM/701 em 1953 e o IBM/705 em
1957, porém marcaram o fim dos computadores a válvulas, uma vez que este
dispositivo acarretava alguns problemas, como o aquecimento demasiado, elevando
o consumo de energia e lentidão (SILVEIRA, 2003, p.16).
Em 1958 “Jack Kilby, da Texas Instruments, criou o circuito integrado”, que
consistia em um conjunto de transistores, resistores e capacitores construídos numa
base de silício. Nos anos seguintes, esse componente seria conhecido por chip. Em
1964, a IBM lançou o primeiro computador a utilizar circuitos integrados, ou de
terceira geração, o IBM System 360 (RAMALHO, 2000, p. 12-13).
De 1962 até os dias atuais, os computadores evoluíram muito, sendo
classificados em minis, supermicros e microcomputadores de acordo com a
velocidade de processamento e a capacidade de armazenamento de dados.
Podemos incluir nesse rol das novas tecnologias os notebooks, netbooks, IPODs,
IPADs, tablets e smartphones.
Retornando aos dados históricos da evolução do computador, Valente
(1999, p. 14) afirma que um impulso definitivo à implantação de tecnologias
educacionais foi dado na década de 80 pelo Centro de Tecnologias Educacionais e
da Secretaria de Educação e Cultura do Rio de Janeiro - SEEC/RJ, o que resultou
na execução de vários programas com sua utilização.
Em 1981 e 1982, em Brasília e na Bahia, o MEC (Ministério da Educação e
Cultura), a SEI (antiga Secretaria Especial de Informática) e o CNPq (Conselho
Nacional de Pesquisa) patrocinaram a realização de dois Seminários Nacionais de
Informática na Educação, reunindo especialistas em educação e em informática, que
forneceram subsídios para as primeiras políticas públicas na área. Daqueles
seminários criou-se o Projeto Educação e Computadores - EDUCOM, em 1985
(VALENTE, 1999, p.14).
Em 1986 e 1987 foram feitas as primeiras compras de computadores pelo
MEC, para serem distribuídos às Secretarias de Educação dos Estados. Eram
computadores padrão MSX (para uso doméstico), com uma TV colorida servindo
como monitor de vídeo, no qual era utilizada a melhor versão em português da
linguagem LOGO (VALENTE, 1999, p.14).
Valente (1999, p.14-15) informa que em 1986, o MEC criou o Programa de
Ação Imediata em Informática na Educação de 1º e 2º graus, destinado a capacitar
professores: Projeto FORMAR; implantou as infra-estruturas de suporte nas
Secretarias Estaduais de Educação: Centros de Informática Aplicada à Educação de
1º e 2º graus: CIED; nas Escolas Técnicas Federais: os Centros de Informática na
Educação Tecnológica: CIET e nas Universidades Federais o Centro de Informática
na Educação Superior: CIES. Competia a cada secretaria de educação e a cada
instituição de ensino técnico e/ou superior definir pedagogicamente sua proposta.
Em 1989 o MEC aprovou o Programa Nacional de Informática na Educação,
o PRONINFE (Portaria Ministerial nº. 549/89), cujo objetivo foi o de criar núcleos,
distribuídos geograficamente pelo país, a fim de desenvolver a formação de
professores, a utilização da informática na educação, o desenvolvimento de
metodologias, processos e sistemas na área educacional (VALENTE, 1999, p.15).
Em 27 de maio de 1997 é criada a Secretaria de Educação a Distância –
SEED, vinculado ao MEC, responsável pela implantação dos projetos TV Escola, o
Programa Nacional de Informática na Educação, o Programa Nacional de
Informática na Educação: ProInfo e o Programa de Formação de Professores em
Exercício: ProFormação.
Em 1997, foi criado o Programa Nacional de Informática na Educação - ProInfo, vinculado à Secretaria de Educação a Distância - SEED, do MEC e sob a coordenação de Cláudio Salles. Esse programa implantou, até o final de 1998, 119 Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE) em 27 Estados e no Distrito Federal, e capacitou, por intermédio de cursos de especialização em informática em educação (360 horas), cerca de 1.419 multiplicadores para atuarem nos NTEs (VALENTE, 1999, p. 15).
Esse programa continua a atuar no incentivo e na divulgação de trabalhos
que enfatizam a educação à distância, com o auxílio das tecnologias educacionais,
principalmente no que se refere ao uso do computador e ao acesso à internet, não
somente para a busca de material, mas também para as conferências monitoradas
pelo sistema de tecnologias avançadas.
Cresce o debate sobre a necessidade da utilização ampliada das novas
tecnologias nas escolas. Para alguns, elas são bem vindas como recurso
complementar que facilitam o trabalho do professor, para outros sua utilização
permite a abolição da escola em seu formato atual.
Para Brito, professora da UFPR “De nada adianta a tecnologia se o
professor não repensar a metodologia de ensino. [...] Sozinha, nenhuma tecnologia
vai resolver problema educacional nenhum” (BRITO, s/d, s/p).
A eletrônica, a internet e a televisão permitem a ampliação de novos
espaços educativos. Assim, aumentam as campanhas pela difusão do uso das
tecnologias e dos cursos de educação à distância.
3 CONCEPÇÃO DA TECNOLOGIA NO CONTEXTO ESCOLAR
O meio tecnológico tem influenciado todas as áreas de vivências dos seres
humanos. O espaço escolar, em suas propostas curriculares, reconhece essas
transformações e precisa se adequar às novas exigências. Essa adequação prevê,
por parte das escolas, a renovação dos aspectos pedagógicos, administrativos e de
gestão.
A importância que adquirem, nessa nova realidade mundial, a ciências e a inovação tecnológica têm levado os estudiosos a denominar a sociedade atual de sociedade do conhecimento, de sociedade técnico-informacional ou de sociedade tecnológica, o que significa que o conhecimento, o saber e a ciência assumem um papel muito mais destacado do que anteriormente. Na atualidade, as pessoas aprendem nas fábricas, na Televisão, na rua, nos centros de informação, nos vídeos e no computador, e, cada vez mais, ampliam-se os espaços de aprendizagem (LIBÁNEO, 2005, p.52).
Esse é o tema que esta unidade didática busca aprofundar, ao oferecer os
suportes necessários ao favorecimento da comunicação e o registro de situações
nas tomadas de decisão, bem como o incentivo para que o corpo pedagógico,
professores, funcionários e alunos incorpore esse acesso em seu cotidiano.
Ao pensar nessa proposta educacional, há que se considerar um
procedimento de formação continuada, onde os profissionais da educação:
professores, alunos, funcionários e gestores reúnam condições para se
posicionarem de forma crítica e criativa frente à relevância desse tema, com clareza
e segurança para que, diante desses desafios, possam conduzir as suas práticas
com responsabilidade, com vistas à qualidade de educação conforme os novos
modelos tecnológicos.
Agregar esse novo conhecimento também em sua vida fora da escola faz
parte do processo. Por exemplo, a funcionária Agente Educacional I, da escola onde
desenvolvemos este estudo, ao realizar a serviço de limpeza no laboratório,
percebeu que um dos computadores continuava conectado, mas não conseguiu
desligar a conexão de um CPU. Quando da cobrança dos seus superiores, de uma
tarefa tão simples: desligar um computador manifestou a sua frustração e
insatisfação em não conseguir realizar esse procedimento. Para uns tão simples,
acionar algumas teclas e, para ela, extremamente complexas. Verbalizou o seu
desejo de que seria um sonho aprender a fazer uso do computador. Podemos
imaginar a satisfação da funcionaria no momento em que ela conseguir acessar uma
internet ou o seu e-mail.
Esse desafio da funcionária de querer fazer uso das novas tecnologias faz
parte de um novo cenário que se apresenta no contexto.
A televisão, o vídeo, a parabólica e o computador já começaram a fazer parte do cotidiano de muitas escolas particulares e públicas, assim como a educação à distância, a internet, os CD-ROMs educativos/interativos e outros recursos de multimídia. Essa equiparação eletrônico-educativa esta associada a certa ansiedade e corrida produzidas pela revolução tecnológica e pelas demandas e finalidades diversas de políticas educacionais em intenso processo de transformações técnico-científicas, econômicas, sociais, culturais e políticas pelas quais passam as sociedades contemporâneas (LIBÂNEO, 2005, p.109).
Dessa forma o uso de multimeios permite desenvolver e produzir conteúdos
pedagógicos e de pesquisas, com o objetivo de aprimorar a prática docente via
multimídia, satélite, web e material impresso. Daí porque propomos em explorar
essas tecnologias, em especial a tecnologia de informação e comunicação - TIC
para que ela esteja presente em todos os setores da vida, mediando às relações e
modificando os meios de como o homem se comunica com o mundo.
O uso das TIC tem como marco a década de 1990, pela popularização do
computador pessoal e pelo desenvolvimento da informática (MUSSOL, POZZATTI,
BEHAR, 2007).
No que se refere ao seu aspecto físico CPU - se aplica a unidade central de
processamento, a memória e aos dispositivos de entrada, saída e armazenamento
(CAPRON, 2004, p. 15).
O termo hardware é usado para fazer referência a detalhes específicos de
uma dada máquina, incluindo seu projeto lógico pormenorizado. A tecnologia de
embalagem da máquina no que se relaciona ao uso dos programas é o software em
complemento ao hardware (CAPRON, 2004, p. 17).
O software é a parte lógica, o conjunto de instruções e dados processados
pelos circuitos eletrônicos do hardware (CAPRON, 2004, p. 34).
Conforme Capron (2004, p. 64) o usuário se socializa com o computador por
meio do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que torna o
computador em um objeto vantajoso para o homem em sua vida diária.
No final da década de 1990 iniciou-se o uso da internet que, segundo
Nascimento (2006, p.80), “[...] é um termo da língua inglesa que significa sistema de
redes interligadas”.
A rede mundial de internet que integrado a computadores tem alastrado
pelas várias regiões do mundo, e sua utilização para os mais variados fins, desde a
tecnologia expressa até a sua exploração no mundo virtual, tem facilitado, auxiliado
e enriquecido os seres humanos no cotidiano.
Apoiamo-nos em Teruya, para a definição de internet:
A internet ė considerada um recurso importante e necessário na formação da cidadania, por isso, o acesso à informação e ao conhecimento deveria ser um direito. O contato com o mundo permite estabelecer relações com diferentes formas de pensamentos e modos de vida, que induzem a reflexão sobre as culturas. A comunicação e a troca de idéias são elementos fundamentais na difusão dos princípios de cidadania e ética (2006, p.101).
Mussol, Pozzatti e Behar (2007, p. 2) afirmam que com o advento da internet
e suas ferramentas de comunicação e interação, o computador pessoal foi
substituído pelo computador coletivo, interligado a um sistema de rede,
estabelecendo a era da comunicação digital.
A internet é a modernização dos meios de comunicação que possibilitam a
troca de informações em qualquer parte do mundo onde existem computadores
conectados à rede mundial.
O grande avanço tecnológico atual, as redes de computadores, em especial a internet, que permite conectar pessoas espalhadas pelo mundo todo, têm sido o novo impulso e a nova promessa em direção ao uso da tecnologia de computadores para um entendimento mais amplo de Educação e da consciência de sermos “cidadãos do mundo”. A tecnologia de redes de computadores viabiliza funções em que não só os estudantes, mas os próprios professores podem desenvolver suas atividades de um modo colaborativo (VALENTE, 1999, p. 50).
Neste campo, Ribeiro, Mendonça, Mendonça (2007) diz que os recursos
tecnológicos disponíveis nos dias atuais diminuem as dificuldades existentes pela
distância física entre as pessoas e a tecnologia. Torna-se um meio facilitador de
interação.
Necessário se faz saber que, quando falamos em tecnologia, estamos
falando no seu conceito, como um “[...] conjunto de conhecimento e princípios
científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e a utilização de um
equipamento em um determinado tipo de atividade” (KENSKI, 2007, p.24).
Com a aceleração do aumento tecnológico, muitas pessoas ficam a mercê
do conhecimento, onde deixam de atender a necessidade da atualização do meio de
comunicação e de informações mais ágil e mais rápida, isto é, são considerados
excluídos da sociedade moderna.
A evolução da tecnologia tem tido um ritmo muito rápido e grande parte das
pessoas não conseguem acompanhar essa mudanças. Assim se faz necessário
garantir o acesso às informações, inserindo a tecnologia na prática educativa,
porque o recurso tecnológico colabora com o processo ensino-aprendizagem na
assimilação de subsídios que permitem um conhecimento para a formação do nosso
homem.
No Estado do Paraná, as escolas são providas de laboratórios de informática
com computadores, internet, TV pen drive3, datashow e notebook.
Atualmente, as escolas da Rede Pública de Educação do Estado do Paraná,
estão equipadas com computadores do Programa Paraná Digital.
Hoje, a inclusão digital nas escolas da Rede Pública de Educação Básica no Estado do Paraná configura-se em uma realidade por meio da ampliação da rede de inovações tecnológicas, que se efetiva num trabalho que segue a política educacional do Estado, e da melhoria da qualidade da educação para todos (DIGIOVANNI, 2010, p. 5).
Desde 2003, a SEED oferta várias ações que propõem, conforme afirmou
Professora Digiovanni, Superintendente da Educação4,
[...] à integração das mídias impressa e televisiva e da rede mundial de computadores, a fim de estimular a produção de conteúdos educacionais e o contato de educadores e educando com diferentes linguagens. [...] as mais de 2.100 escolas da rede estadual possuem laboratório de informática,
3 Pen drive – é um dispositivo portátil de armazenamento de arquivos digitais. (SEED/PR Tv multimídia: pesquisando e gravando conteúdos no pen drive, 2008, p. 26) 4 Alayde Maria Pinto Digiovanni – Superintendente da Educação, SEED/PR, gestão 2010-2011.
de modo a tornar acessíveis conteúdos digitais por meio de uma outra grande conquista: o Portal Dia-a-dia Educação (DIGIOVANNI, 2010, p. 5).
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Companhia de Informática do
Paraná (CELEPAR) foram os responsáveis pela infra-estrutura de equipamentos
(four head) e o sistema operacional para a inserção dos laboratórios em software
livre. Esta infra-estrutura foi pensada e executada para auxiliar os gestores das
escolas públicas, onde estes podem ser adaptadas e trabalhadas, dependendo da
realidade vivida pelo estabelecimento de ensino.
Digiovanni (2010, p.6) afirma que:
Espera-se que as tecnologias, aliadas ao conhecimento e à experiência da prática docente, possibilitem, além de um aprendizado permanente e articulado ao mundo contemporâneo, uma educação dinâmica e aberta às inovações, permeada pela diversificação de linguagens na abordagem dos conteúdos, dentro da perspectiva de currículo adotada pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
As tecnologias juntamente com o conhecimento já adquiridos pelas pessoas,
auxilia na inovação do homem do mundo contemporâneo.
Esta unidade didática será implementada no CEEBJA – “Prof. Manoel
Rodrigues da Silva” de Maringá, que há mais de duas décadas, exatos 24 (vinte e
quatro) anos, atende jovens e adultos que estão fora da idade/série regular. Essa
trajetória de vivência da instituição autoriza a equipe pedagógica a realizar análises,
emitir opiniões e propor encaminhamentos que venham ao encontro das
necessidades apresentadas pelos professores, funcionários e alunos, que buscam a
melhoria da qualidade de vida profissional e pessoal.
4 CONHECER O COMPUTADOR
Para entender o significado do desenvolvimento tecnológico, faz-se
necessário conhecer a máquina denominada de computador. O computador é um
aparelho eletrônico com habilidade de receber, armazenar, transformar, processar e
retornar informações ao usuário.
No mercado hoje, existem vários tipos de computadores, que são fabricados
em diversos formatos para atender as diferentes atividades do mercado de trabalho,
mas todos os computadores possuem dois componentes principais: o hardware e o
software.
Ramalho (2000, p. 41) define hardware como a “parte mecânica e física da
máquina, com seus componentes eletrônicos”: é o equipamento e o software são os
“programas, ou conjuntos de instruções, que permitem que o computador execute
uma determinada tarefa”.
O hardware é composto pelo teclado, mouse, monitor, impressora,
microfone, caixa de som, Unidade Central de Processamento (CPU) e o software é a
parte lógica do computador.
O teclado tem como finalidade a entrada de dados para dentro da máquina
(computador), e se parece com o teclado de uma máquina de datilografia, por meio
deste o usuário envia caracteres aos programas para serem processados.
Os teclados possuem três divisões básicas de teclas, a primeira divisão é a alfanumérica, que se parece com a máquina de escrever. A segunda divisão é o teclado numérico a terceira divisão são as teclas pré-programadas com suas funções já estabelecidas pelo computador, chamadas teclas de função (PINOTTI, 2007, p.16).
Segundo Ramalho (2000, p. 52-53), cada tecla tem suas funções,
independente do modelo do teclado, conforme a seguir:
Enter. Tecla utilizada para finalizar a entrada de dados em um campo ou para encerrar um comando. Shift. Tecla usada para alterar o estado de outras teclas. Se estiver em maiúscula, inverte para minúscula e vice-versa. Caps Lock. Ativa ou desativa a opção de maiúsculas do teclado. Uma vez ativada, todas as teclas do teclado principal passam a ativar o caractere superior ou a letra maiúscula. Ctrl. Tecla para alterar o funcionamento de outras teclas. Combinando-o com outras teclas pode-se executar comandos de um programa. Por exemplo, Ctrl + P ativa a impressão de um documento no Word. Alt. Tecla de controle alternativo. Proporciona uma função alternativa a qualquer outra tecla. Tab. Permite a movimentação entre as paradas de tabulação. Esc. Utilizado para abandonar uma tela, um programa ou um menu. Print Screen. No Windows, envia as informações do vídeo para a Área de Transferência. Backspace. Provoca o retrocesso do cursor apagando os cárteres a sua esquerda. Num Lock. Seleciona a opção numérica ou de movimento do cursor no teclado numérico, localizado no lado direito do teclado principal.
Home. Move o cursor para a primeira coluna à esquerda da tela, na mesma linha. End. Move o cursor para o final da linha. Insert. É usada durante a edição de um texto na tela para se fazer a sobreposição de caracteres. Delete. Exclui o caractere à direita do cursor e recua a linha uma coluna para a esquerda. No Windows, serve para excluir itens de grupo de programas e arquivos. Teclas de seta. Movimentas o cursor ou o foco do programa para o lado ao qual a seta aponta. Page up. Avança uma página ou tela em direção ao inicio do documento. Page Down. Avança uma página ou tela em direção ao fim do documento.
Faz parte do componente do computador o mouse, que serve para executar
movimento de um ponteiro no monitor, para efetuar alguns comandos diferentes.
Seu funcionamento consiste em posicionar o cursor (representado por uma figura,
normalmente por uma seta, mas podem ser alterados. Os jovens buscam imagens
com signos) sobre a localização desejada, exibido na tela. Ao acionar com um clique
em um dos botões, à esquerda, por exemplo, serve para abrir um arquivo; selecionar
e clicar duas vezes e este se abre.
O mouse é um dispositivo de posicionamento projetado para caber na palma da mão do usuário. Seus movimentos controlam a posição do ponteiro na tela, ou seja, quando movimentamos o mouse, o ponteiro segue o mesmo caminho, porem no monitor. Possui dois ou três botões, havendo versões, com um botão de rolagem, que assume a função do terceiro botão (PINOTTI, 2007, p. 17).
Muitas das funções do mouse podem ser executadas pelo teclado, que tem a
mesma função.
Outro componente é o monitor, principal canal de comunicação do
computador com o usuário. Na tela do monitor é executado os programas em que se
tem acesso ao que se está realizando.
A primeira interação do usuário com uma tela de computador pode ser visualizar na tela o que ele inseriu. Quando são introduzidos dados, eles aparecem na tela. A resposta do computador a esses dados, a saída, também aparece na tela. A tela faz parte do monitor do computador, que também inclui um compartimento que abriga seu sistema elétrico (CAPRON, 2004, p. 144).
A impressora é um equipamento que permite criar cópias em papel de
gráficos, textos, desenhos e outros trabalhos criados no computador. Há vários
modelos de impressoras com diferentes qualidades e velocidades de impressão,
conforme afirma Pinotti (2007, p.17):
São periféricos utilizados para transcrever em papel os dados processados. Existem vários tipos e padrões de impressoras no mercado, dentre elas:
- Impressora Matricial: Foi o carro chefe de muitos sistemas de computadores. As impressoras matriciais são necessárias para tarefas que exigem impressão em formulário continuo;
- Impressoras a jato de Tinta: [...] Esta impressora espalha pequena gotas de tinta no papel, formando as informações a serem impressas.
- Impressora a Laser: Produzem copias mais rapidamente e com altíssima qualidade gráfica.
O componente microfone é utilizado para entrada de sons no computador,
componente não obrigatório, mas que a juventude tem um apreço enorme por poder
executar tarefas conjuntas. Com a Caixa de som se ouve músicas, e outras
variedades de sons.
O CPU é a unidade central de processamento de dados, tem por finalidade
executar e interpretar todo o trabalho efetuado no computador. É o “responsável
pelo gerenciamento de todas as funções do sistema” (PINOTTI, 2007, p. 13).
Também chamado de microprocessador.
No gabinete do CPU encontra-se a placa-mãe, a unidade de disco rígido, os
cartões de expansão, o processador, a memória RAM e ROM e a fonte de energia.
Todos os componentes do computador estão conectados na placa-mãe, na
unidade de disco rígido ou unidade C. É nesse componente que se pode armazenar
todas as informações, os cartões de expansão que permitem acrescentar novos
programas para o computador, o processador que é a parte central, o cérebro do
computador, a memória RAM (Random Access Memory) que é a memória de acesso
onde às informações são armazenadas. Mas isto, enquanto o computador está em
funcionamento; a fonte de energia que alimenta o computador enquanto está ligado
e a memória ROM (Read Only Memory) utilizada apenas para leitura ao iniciar o
computador (MARTINS, 2007, p.12-16).
A área de trabalho é o espaço de trabalho que aparece na tela do
computador, que é empregada para a maioria das tarefas, como abrir programas,
conectar a internet. A configuração da área de trabalho pode variar dependendo de
como o usuário o configurar ou desejar (PINOTTI, 2007, p. 24).
Internet é um conjunto de computadores interligados. O usuário que
conectar na internet pode se comunicar com qualquer parte do mundo. As internets
contem vários tipos diferentes de informações, por exemplo: grupos de notícias, e-
mail, compartilhamento, comunicação, entretenimento.
Ainda segundo Ramalho (2000 p.137), com a internet se pode acessar a
alguns modelos de serviços básicos:
Serviços O que faz WWW Word Wide Web. É onde o usuário navega a maior
parte do tempo em páginas criadas por empresas e outros usuários.
Correio Eletrônico Permite a troca de informações, mensagens, com outros usuários conectados à rede.
Newsgroup Permite a troca de noticias sobre assuntos do mesmo interesse.
Download Permite a copia de arquivos e programas que estão na internet para o seu micro.
O e-mail é uma correspondência eletrônica, que é transmitida para outro
usuário imediatamente. Pelo e-mail o usuário pode receber e enviar mensagens,
com ou sem arquivos, para qualquer parte do mundo, e também se pode verificar o
e-mail em qualquer computador onde quer que esteja.
Para acessar a internet é necessário instalar um provedor de navegação.
Dessa forma,
Para se conectar a internet, você precisa de um computador com um modem instalado e um software de comunicação que estabelece a ligação com seu provedor. Para navegar na internet é necessário o uso de um programa que se chama browser ou navegador. Para trocar mensagens de correio eletrônico, é necessário um programa para realizar esta tarefa (RAMALHO, 2000, p. 137).
O provedor pode ser gratuito, para isto é necessário conectar ao provedor de
acesso e solicitar a instalação. Há várias opções como: Telecom, POP, Terra e o
UOL o usuário pode escolher qual lhe oferece maior benefício e comodidade.
5 UTILIZAÇÃO DO DATASHOW
Conforme o Manual de utilização dos projetores (datashow), do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense Campus Araguari (2011, p.
2-4): o datashow é um equipamento físico de saída, ou melhor, é um aparelho
utilizado para projetar os dados de um computador. Portanto, com este equipamento
ligado ao seu notebook ou computador poderá expor as informações que estão no
monitor, projetando num ecrã5 ou mesmo em uma parede.
Ao conectar o datashow no seu computador ou notebook é necessário
prender o cabo VGA que é o cabo de vídeo, a sua extremidade é na cor azul. Para
encaixar deve verificar a sua posição, porque existe a posição correta, caso
contrário, não será encaixado. Este cabo será conectado uma extremidade no
computador ou notebook e a outra no datashow. Ligar também o cabo de energia
dos dois aparelhos e os outros equipamentos que forem necessários, como teclado,
mouse e caixa de som.
Na sequência, liga-se o computador e o datashow. Se a imagem não
aparecer automaticamente, adiciona a tecla correspondente à transferência de
imagem, esta diferencia entre os modelos de computador ou notebook. Geralmente
vem com uma figura de monitor ou algo do gênero. Em outros é necessário
pressionar as teclas CTRL + F8 ou CTRL + F6 ou CTRL + F5. Isto depende do
modelo de máquina que esteja utilizando.
No datashow existem funções para focalizar melhor a sua imagem, mas
possui diferença entre os modelos. É necessário verificar o manual do aparelho.
Alguns auxílios de como instalar o datashow e que podem ser encontrados
nos sites:
http://www.youtube.com/watch?v=fPt75xPPtH8&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=QXnpK_Y1620
6 O TECLADO E OS ATALHOS
O teclado é o principal meio de inserir informações no computador. No
mercado atual há vários modelos de teclado que pouco diferencia entre si.
Os teclados para microcomputadores são apresentados em vários estilos. Os inúmeros modelos diferem em tamanho, forma e “sensação de toque”; mas, a não ser por algumas teclas de finalidade especial, a maioria deles tem layout idêntico. O mais comum usado hoje foi estabelecido pelo teclado expandido da IBM. Ele tem 101 teclas organizadas em quatro grupos. Os dois primeiros, as teclas alfanuméricas e o teclado numérico
5 Ecrã: tela de superfície esticada, utilizada para projetar uma imagem.
reduzido, são usados para inserir texto e números no computador (NORTON, 1996, p.134).
Conforme Capron (2004, p.134) a maioria dos teclados dos computadores
possui algumas partes principais, como: as teclas de função, as teclas principais,
as teclas numéricas, as teclas de controle e as teclas de navegação.
De acordo com Juliato, Tanaka, Baudet, Galves, Coelho e Rocha (s/d, p.
636) “[...] alguns caracteres não são exibidos na janela principal, sendo mostrados
em janelas extras como a de símbolos e a de teclas de funções F1 à F12”.
As teclas de função (a maioria dos teclados está exposta na parte superior)
são utilizadas para efetuar ações específicas. Elas foram nomeadas como F1, F2,
F3, F4, F5, F6, F7, F8, F9, F10, F11, e F12. A função dessas teclas depende de
programa para programa.
As teclas principais são as de digitação (alfanuméricas) que são as teclas
de letras/pontuação/símbolos que está no teclado.
Teclado numérico são as teclas com números, normalmente parece de
duas formas, uma como uma calculadora convencional e a outra na parte superior
do teclado (CAPRON, 2004, p. 134).
As teclas de controle são utilizadas sozinhas ou em combinação com
outras para efetuar ações. As teclas de controle mais usadas são CTRL, ALT, a
tecla de logotipo do Windows e ESC. Teclas de navegação são aquelas utilizadas
para editar texto e locomover pelo documento ou páginas da Web. São as teclas:
de seta, HOME, END, PAGE UP, PAGE DOWN, DELETE e INSERT (RAMALHO,
2000, p. 52-53).
Uma das funções das teclas de seta é locomover o cursor dependendo do
sentido da flecha, para a direita, para a esquerda, para cima e para baixo.
Pelas teclas se podem dar comandos específicos, utilizando uma ou
associado duas ou três teclas se obtém um atalho desejado.
De acordo com Ramalho (2000, p.52-53) além das letras, dos números, dos
sinais de pontuação e símbolos, também tem as teclas: SHIFT, CAPS LOCK, TAB,
ENTER, SPACEBAR e a tecla BACKSPACE. Nos teclados convencionais também
tem as teclas PRINT SCREEN, SCROLL LOCK e PAUSE/BREAK, que são pouco
utilizadas.
O teclado pode ser utilizado, substituindo o mouse, associados duas ou três
teclas para dar um comando, onde podemos chamar de atalhos de teclados, que é
uma forma de facilitar as ações do usuário. Um sinal de adição (+) entre uma
combinação indica que deve manter pressionadas as teclas indicada. Por exemplo:
para copiar uma ou mais palavra, seleciona o que deseja, pressiona as teclas CTRL
e C = CTRL + C.
Pela combinação de teclado se pode sobrepor alguns resultados especiais,
conforme Nascimento (2006, p. 64) tais como:
Combinação de teclado Efeitos CTRL + SHIFT+ L Sublinhado duplo CTRL + SHIFT+ B Sublinhado só de palavras CTRL + = Subscrito (o) CTRL + SHIFT+= Sobrescrito (o) CTRL + SHIFT+ A MAIÚSCULAS GRANDES CTRL + SHIFT+ K MAIÚSCULAS REDUZIDAS CTRL + SHIFT+ Z Remover a formatação de caracteres SHIFT+F3 Inversão do tamanho das letras
De acordo com Nascimento (2006, p. 57) também é possível mover o cursor
por intermédio das setas de telado e das teclas de navegação:
Teclas Movimentação Move um caractere para a esquerda Move um caractere para a direita CTRL+ Move uma palavra para a esquerda CTRL+ Move uma palavra para a direita CTRL+ Move um parágrafo para cima CTRL+ Move um parágrafo para baixo SHIFT+TAB+ Move uma célula para a esquerda (numa tabela) SHIFT+TAB+ Move uma célula para a direita (numa tabela) TAB+ Uma célula à esquerda (numa tabela) TAB+ Uma célula à direita (numa tabela). Uma linha para cima Uma linha para baixo END Move o cursor para o fim de uma linha HOME Move o cursor para o início de uma linha ALT+CTRL+PAGEUP Move o cursor para o início da janela ALT+CTRL+PAGEDOWN Move o cursor para o fim da janela PAGEUP Move uma tela para cima PAGEDOWN Move uma tela para baixo CTRL +PAGEDOWN Move para o início da página seguinte CTRL +PAGEUP Move para o início da página anterior CTRL +END Move para o fim do documento CTRL +HOME Move para o início do documento
Conforme Moleiro (2011, p.24-25) se pode utilizar o teclado para navegar
pelo texto:
Atalhos úteis
Combinação de teclado Efeito ALT+BARRA DE ESPAÇOS Abre o menu de atalho ALT+ENTER Exibe as propriedades ALT+ESC Abre os documentos minimizados na ordem
em que foram abertos ALT+F4 Sair do arquivo aberto ou do programa ALT+SETA PARA BAIXO O cursor passa um nível abaixo ALT+SETA PARA CIMA O cursor passa um nível acima ALT+TAB Alterna entre os documentos minimizados CTRL+B Salvar o documento CTRL+C Copiar o item selecionado CTRL+ESC Abre o menu Iniciar CTRL+SHIFT + uma tecla de seta Selecionar uma palavra CTRL+SHIFT+ESC Abre o Gerenciador de Tarefas DELETE Exclui o que esta selecionada ESC Cancela a tarefa atual F1 Abre janela de Ajuda F2 Renomea o documento selecionado F3 Procura um arquivo ou uma pasta F5 Ir para F7 Verifica ortografia e gramática SHIFT + F7 Pesquisa SHIFT com qualquer tecla de seta Seleciona uma letra SHIFT+F10 Restaura e ou maximiza o documento aberto Tecla de aplicativo Exibe tela de comando, o mesmo que clicar
no botão direito do mouse. Windows Tecla de logotipo do Abre o menu Iniciar Windows tecla de logotipo +F1 Abre centro de ajuda e suporte do Windows
A tecla CTRL associada com qualquer letra do alfabeto e/ou com os “Fs”
exerce uma função, conforme tabela abaixo: Combinação de teclado
Efeitos
CTRL + A Abre um documento já salvo CTRL + B Salva o documento CTRL + C Copia CTRL + D Fonte CTRL + E Centraliza CTRL + F Alinha a esquerda CTRL + G Alinha a direita CTRL + H Recuo à direita a partir da 2ª linha CTRL + I Aciona a fonte Itálico CTRL + J Justifica
CTRL + K Insere hiperlink CTRL + L Localiza CTRL + M Recuo do parágrafo CTRL + N Negrito CTRL + O Abre documento em branco CTRL + P Imprimi CTRL + R Repete o que foi digitado CTRL + S Aciona a fonte Sublinhar CTRL + T Seleciona tudo CTRL + U Substituir documento CTRL + V Cola o item selecionado CTRL + W Sair e Salvar ou não CTRL + X Cola o item selecionado CTRL + Y Corta o item selecionado CTRL + Z Refaz uma ação CTRL + F1 Revela formatação CTRL + F2 Visualiza o documento CTRL + F4 Fecha o documento e abre um novo CTRL + F5 Maximiza o documento CTRL + F6 Passa para outro documento minimizado CTRL + F9 Aciona a chave CTRL + F10 Maximiza o documento CTRL + F12 Abre um documento
Algumas teclas possuem dois ou três símbolos ou caracteres especiais,
como por exemplo, a tecla (2) que possui a arroba (@) utilizada no ambiente da
internet, ao digitar o endereço de e-mail. Para digitá-lo é necessário pressionar a
tecla SHIFT + @, isto também pode se fazer com os outros símbolos como: !, #, $,
%, ¨, &, *, (, ), _, +, {, }, `, ^, :, ?. (UEM/Curso de Informática Básica, p. 11).
As teclas que possuem três caracteres, que são os menores do lado
esquerdo, citando novamente a tecla (2) que também tem o número (²) elevado, para
digitá-lo são necessárias pressionar as teclas CTRL+ALT + a tecla desejada, como
as: ¹, ², ³, £, ¢, ¬, ª, º, °. Este processo também é utilizado para digitar o número
ordinal (1ª feminino ou 1º masculino) digita o número desejado em seguida
pressione as teclas CTRL+ALT+ ª ou º. Alguns teclados não possuem este
comando, outro atalho para o número ordinal é: digita o número que quer utilizar
depois ALT +166 (ª) ou ALT+167 (º) (UEM/Curso de Informática Básica, p. 11).
Outros atalhos muito utilizados são: ALT + 0188 = ¼; ALT +0189 = ½; ALT
+0190 = ¾; ALT +0178 = ²; ALT +0179 = ³(Curso de Informática Básica/UEM, p. 11).
Para inserir nota de rodapé, seleciona a palavra que deseja ser mencionada
no fim da página, clica no inserir, depois referência e notas..., aparece uma janela,
clica inserir.
Lima (2008, p. 22) dá dicas como selecionar arquivos ou pastas:
− Para selecionar vários arquivos ou pastas pressiona a tecla CTRL e clique com o mouse nas pastas ou arquivos desejados. − Para selecionar um conjunto de arquivos, clique com o ponteiro do mouse no primeiro arquivo, pressiona a tecla SHIFTE e mova a seta de navegação para baixo.
Também temos a barra de ferramenta padrão que possui menu de comandos, estes fica na parte superior e inferior do monitor.
7 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Nesta unidade didática procuramos retratar a seqüência do movimento de
construção da informática na rede estadual de ensino.
Apontamos que cada momento seja permeado por limites e desafios, pelo
qual se configura como sendo possibilidades para avançar: nos estudos, nos
questionamentos, nas reflexões e nas práticas que se efetivam, portanto se faz
necessário:
− Democratizar o acesso de todos os profissionais da escola, à utilização do
computador.
− Garantir a formação continuada dos professores, pedagogos, diretores,
funcionários e alunos envolvidos no trabalho.
− Repensar o trabalho em informática de forma que os computadores
passem a ser utilizados como um meio no processo de aquisição do
conhecimento e como ferramenta no processo ensino aprendizagem.
− Superar o distanciamento do professor que irá atuar com o ambiente de
informática, viabilizando melhor encaminhamento dos trabalhos a serem
desenvolvidos.
− Considerar que o importante é a aprendizagem do aluno e a assimilação
dos conteúdos.
Nesse sentido, constitui-se fundamental importância que seja assegurada a
continuidade nos investimentos físicos e materiais, pela SEED, que possibilitem a
efetivação do uso do computador na educação de forma a contemplar princípios que
pensem no professor, funcionários e alunos como agentes sociais ativos capazes de
propor mudanças na estrutura da sociedade, adequando-as aos interesses de todos,
bem como pensar criticamente e lutar pela transformação do interesse coletivo.
E também dar seqüência à consolidação de bases teóricas sólidas para o
avanço de uma prática em que o uso do computador seja instrumento pedagógico e
não mera máquina de ensinar. É no fazer educativo viável, que possibilite aos
professores, funcionários e os alunos planejar ações, refletir sobre elas, formular
conceitos e estratégias para novas ações, que a informática da rede estadual de
ensino deve caminhar.
Fazer das ferramentas tecnológicas, instrumento que colaborem para a
produção do conhecimento do ser humano é o grande desafio do nosso tempo.
Ter conhecimento básico de informática é de fundamental importância, pois
em todos os momentos somos envolvidos pela experiência computacional. A
tecnologia está presente em todos os setores da vida moderna.
Daí porque este curso de Inclusão Digital tem como objetivo o acesso aos
principais conhecimentos da informática básica, tais como:
• Conhecer a parte física do computador (peças e placas);
• Realizar tarefas como ligar, desligar, entradas e saídas de conexões;
• Utilizar a Área de Trabalho;
• Utilizar os programas básicos do Windows;
• Internet;
• Como navegar, pesquisar, baixar arquivos na internet.
Para atender aos objetivos arrolados acima, este curso será ministrado em 8
encontros de 4 horas e será distribuído da seguinte forma:
Aula 1: Assuntos Básicos de informática
Aula 2: Manuseio do computador
Aula 3: Editores de Texto
Aula 4: Configuração de texto
Aula 5: Tabelas
Aula 6: Gráficos
Aula 7: Aplicativos e internet
Aula 8: Pesquisar na internet
Como instrumento auxiliar será utilizado o datashow para projetar o
conteúdo a ser trabalhado no curso.
Teremos um monitor, que poderá ser um professor, funcionário ou aluno
para mediar o aprendizado dos participantes.
Esta unidade didática foi elaborada com o foco de na mediação do uso das
ferramentas tecnológicas, na utilização da máquina para a sua vida profissional e
pessoal, de tal forma que os aprendizes possam incluir no seu mundo moderno com
a exploração da tecnologia.
A informática está norteando toda a vida moderna. Nada se faz sem ela, em
todo o momento da vida, tanto em bancos, em mercados, nas lojas e em todos os
setores da vida, a tecnologia está presente.
Dessa forma estaremos contribuindo com a inserção de indivíduos nesta
capacitação e com isso, permitir que façam parte de uma sociedade de direitos,
conforme apregoa a nossa constituição.
REFERÊNCIAS
BRITO, Gláucia da Silva. Tecnologia não resolve problemas educacionais, diz
professora da UFPR no Nead. Disponível em: http://www.uem.br/index.php?option =
com content&task=view&id=5961<emid=1 Acesso em 07/11/2012
CAPRON, H.L.; JOHNSON, J.A. Introdução à informática. São Paulo: Pearson
Prentice Hail, 2004.
DIAS, Cláudia Augusto. Hipertexto: evolução histórica e efeitos sociais. Brasília, v.
28, n. 3, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v28n3/v28n3a4.pdf. Acesso
em 20/10/2012
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informática dos estabelecimentos estaduais de ensino público. In: Secretaria de
Estado da Educação. Curitiba: SEED, Pr, 2010.
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Física, 2009.
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Araguari. Manual de utilização dos projetores (datashow), Araguari, 2011.
Disponível em: http://www.ifc-araquari.edu.br/1/images/arquivos-ti/manual_projetor.
pdf. Acesso em 14/11/2012
JULIATO, M.; TANAKA, E. H.; BAUDET, C.; GALVES, M.; COELHO, T. T.; ROCHA,
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Comunicação/com630-639.pdf. Acesso em 13/11/2012.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação.
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LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas,
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informática no Brasil. Maringá: Eduem, 2003.
TERUYA, Teresa Kazuko. Trabalho e educação na era midiática: um estudo sobre
o mundo do trabalho na era da mídia e seus reflexos na educação. Maringá: Eduem,
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UEM. Universidade Estadual de Maringá. Curso de Informática Básica. s/d, s/e
VALENTE, José Armando (Org.). O computador na sociedade do conhecimento.
Campinas: UNICAMP/NIED, 1999.
Sites de teclados e atalhos:
Atalhos de teclado
file:///C:/Documents%20and%20Settings/Lucia/Desktop/PDE%202012/CITACAO%2
0PROJETO/Atalhos%20de%20teclado.htm
F1, F2, F3... Para que servem as teclas F?
file:///C:/Documents%20and%20Settings/Lucia/Desktop/PDE%202012/CITACAO%20PROJETO/F1,%20F2,%20F3...%20Para%20que%20servem%20as%20teclas%20F%20.htm
Teclado e suas funções:
file:///C:/Documents%20and%20Settings/Lucia/Desktop/PDE%202012/CITACAO%2
0PROJETO/teclado_funcoes.htm
Usando o teclado
file:///C:/Documents%20and%20Settings/Lucia/Desktop/PDE%202012/CITACAO%2
0PROJETO/Usando%20o%20teclado.htm
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