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Transporte de contaminantesGEOTECNIA AMBIENTAL
Fontes de poluição e sua migração
Fontes de poluição
CETESB, 2011)
Fontes de poluição
CETESB, 2011)
Fontes de poluição
CETESB, 2011)
Classificação de líquidos contaminantes
Compostos orgânicos não miscíveis
� NAPL´s são hidrocarbonetos
� Ligth NAPL: combustíveis automotivos e de aviação
� Dense NAPL: indústrias químicas e metalúrgicas, manufatura de pesticidas, tratamento de madeiras e vazamento de óleo de transformadores
Hidrocarbonetos monoaromáticosde petróleo
São os mais solúveis e biodegradáveis hidrocarbonetos de petróleo e difundem-se rapidamente quando em contato com a água, podendo atingir grandes extensões
Propriedades dos NAPL´s
Propriedades dos NAPL´s
Distribuição de LNAPL no subsolo
Distribuição de DNAPL no subsolo
Fatores Intervenientes no Transporte de Contaminantes pelo Subsolo
Caraterísticas básicas do contaminante
Densidade pH
Concentração Potencial iônico
Polaridade Demanda biológica de O2
Solubilidade Demanda química de O2
Co-Solvência Teor e finura de sólidos em suspensão
Volatilidade (Persistência)
Pressão de Vapor (Toxidez)
Fatores Intervenientes no Transporte de Contaminantes pelo Subsolo
Caraterísticas básicas do meio poroso
Teor e tipo de matéria orgânica Distribuição granulométrica
Mineralogia e teor de finos Distribuição de vazios (poros)
Capacidade de troca catiônica Grau de saturação
Fatores Intervenientes no Transporte de Contaminantes pelo Subsolo
Variáveis ambientais
Condições climáticas Temperatura
Condições Hidrogeológicas Fator tempo
Condição aeróbia/anaeróbia Pressão atmosférica
Microorganismos nativos Potencial Redox
Formas de Transporte de Contaminantes pelo Subsolo
� Fase líquida: fluido imiscível ou soluto
� Fase sólida: colóide ou partículado fino
� Fase gasosa: gás ou vapor
� Meio saturado (S=100%)
� Meio parcialmente saturado (S > 75% a 90%) ar ocluso
� Meio não saturado (S < 75% a 90%) ar contínuo
Mecanismos associados à migração de contaminantes pelo subsolo
Migração de contaminantes
Processos bio-físico-químicos
Retardamento ou Aceleração
Degradação ou
decaimento
Processos físicos
Advecção
Disperçãohidrodinâmica
Processos físicos� Advecção: é o mecanismo de transporte ocasionado pelo fluxo de
água, uma vez que com o deslocamento da água, os contaminantes (soluto) presentes na mesma se movem na direção das linhas de fluxo
� É válida a lei de Darcy
� Depende da velocidade de percolação
� C = concentração de soluto (M/L³)
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��
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Advecção
Advecção
Advecção
Substância não se espalha, apenas percorre uma distância
na mesma velocidade (média) da água
Processos físicos� Disperção Hidrodinâmica: espalhamento do contaminante
� Difusão molecular: concentração dos contaminantes/gradiente químico
� Transporte que ocorreria mesmo que a água estivesse parada. Substânciase espalha de regiões de mais alta concentração para regiões de mais baixaconcentração.
� Disperção mecânica: características dos vazios
� Espécie de difusão que ocorre porque a velocidade da água não é sempreigual à média.
� É decorrente da dispersão em canais individuais, do desenvolvimento de velocidades medias diferentes em canais diferentes, devidas à variação das dimensões dos poros ao longo das linhas de fluxo e do desvio da trajetóriadas partículas em decorrência da tortuosidade, reentrâncias e interliaçõesentre os canais.
Difusão
Difusão
Difusão
Substância se espalha pelo movimento aleatório das moléculas
mesmo que a velocidade média seja zero.
1a Lei de Fick - Difusão
x
CDJ
∂
∂⋅−=
• D é um coeficiente de difusão (unidades de m2/s)
• J é o fluxo de massa de C
• massa vai de regiões de mais alta para mais baixa concentração
Dispersão
Dispersão
Dispersão
Substância percorre uma distância com a velocidade
média da água e além disso se espalha, porque a velocidade
da água não é sempre igual à média
Dispersão
Velocidades diferentes e turbulência criam um efeito semelhante
ao da difusão
Em rios o efeito da dispersão é mais importante do que
o da difusão, embora os dois ocorram juntos e contribuam para
o espalhamento.
1a Lei de Fick - Dispersão
x
CEJ
∂
∂⋅−=
• E é um coeficiente de dispersão (unidades de m2/s)
• J é o fluxo de massa de C
• massa vai de regiões de mais alta para mais baixa concentração
Processos Bio-físico-químicos
� Retardamento ou Aceleração: Reações reversíveis
� Adsorção/Dessorção, chamados processos de sorção
� Precipitação/Dissolução
� Troca iônica
� Óxido-redução
� Co-solvência (substância torna-se solúvel em presença de outra subst.)
� Complexação (íon metálico + ligante = complexo)
� Ionização/dissociação
� Sorção biológica
� Filtração
Processos Bio-físico-químicos
� Degradação ou decaimento: reações irreversíveis
� Óxido-Redução (ganho ou perda de elétrons)
� Hidrólise (reação da substância com moléculas da água)
� Metabolização (biodegradação, transformação de moléculas orgânicas em outras menores)
� Volatilização (passagem para a fase gasosa)
Adsorção-desorção
� Habilidade dos solos em reter substâncias;
� Taxa de retenção diminui com o tempo;
� A transferência da substância para a fase sólida durante o fluxo provoca redução da frente de contaminação em relação à velocidade do fluido, resultando no fenômeno de retardamento da frente de contaminação.
Fator de Retardamento
� Ensaios de coluna
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��
� V (c=0,5co) = volume de fluido lixiviado quando a concentração do poluente no efluente atinge 50% da concentração inicial
� Vv = volume de vazios
� É uma característica do solo em relação a determinada substância e depende da atividade do solo, da concentração inicial da substância na solução contaminada, do pH da solução, da temperatura e da velocidade de percolação, etc.
Ensaio de coluna
Ensaio de coluna
Sorção
� Medida de afinidade de um determinado poluente em relação a um solo específico;
� É quantificada geoquimicamente pelo coeficiente de distribuição Kd ou pela função de distribuição Kf;
� Ensaio: Equilíbrio de Lote: os ensaios utilizam uma suspensão de solo na qual, variando a concentração inicial da substância na solução, mede-se a quantidade desta que é sorvida pelas partículas de solo em suspensão;
� Os coeficientes representam a relação entre a massa sorvida por unidade de massa de sólidos secos (Sc) e a concentração da substância que permanece em solução (C).
Outros processos bio-físico-químicos)
� Constituem uma segunda classe dentro de uma escala de importância relativa dos processos de retardamento na migração de poluentes através de solos
� Ocorrem em função de mecanismos diferentes, porém interdependentes
� Processos químicos de difícil quantificação e função de uma série de variáveis, entre as quais destacam-se: a concentração propriamente dita do poluente na solução contaminada; as concentrações de outras substâncias presentes nesta solução, pH, temperatura.
Transporte e espalhamento do contaminante no transporte advectivo/dispersivo
Modelo Unidimensional do Transporte de Poluentes em Meios Porosos
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� C = concentração da substância que permanece em solução
� DL = coeficiente de dispersão hidrodinâmica longitudinal
� Vx = velocidade linear média
� R = fator de retardamento
Modelo Unidimensional do Transporte de Poluentes em Meios Porosos
� Hipóteses para a obtenção da equação:
1. É válida a lei de Darcy
2. O meio poroso é homogêneo, isotrópico e saturado
3. A porosidade e a condutividade hidráulica são constantes no tempo
4. Os mecanismos físicos de difusão molecular e dispersão mecânica podem ser tratados conjuntamente como mecanismos de espalhamento de Fick
5. Fluxo permanente (carga hidráulica constante e consequente vazão constante)
6. Contaminantes solúveis em água
7. O poluente se comporta como um traçador (densidade e viscosidade da solução constante ao longo do tempo)
Modelo Unidimensional do Transporte de Poluentes em Meios Porosos
� Solução Analítica
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� erfc = função complementar de erro, tabelada (Freeze & Cherry, 1979)
Ferramentas numéricas
� CTRAN/W (Geoslope) – transporte e acumulação de transporte de poluentes em meios porosos saturados e não saturados
� SEEP/W (Geoslope) – fluxo de água em meios porosos, fornece a velocidade de escoamento de fluidos
� Aquifem
� 3DFEMFAT
� Femwater
� Flownet/Trans
� GMS
� Visual Moddflow
Etapas envolvidas na simulação do escoamento e transporte de massa
1. Formulação do modelo conceitual do aquífero, com base nas informações: geografia, topografia, geologia, hidrogeologia, histórico de utilização, análise de solos e águas subterrâneas, estimativa inicial dos parâmetros característicos do subsolo e dos contaminantes
2. Solução da equação de escoamento, para determinação da distribuição de cargas hidráulicas e velocidades, mediante calibração do modelo de escoamento
3. Definição temporal das fontes de contaminação
4. Determinação do transporte advectivo e difusivo de massa, a partir da distribuição de velocidades e com base nas características do aquífero, solo e contaminantes
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