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UNIFOA PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU EM NUTRIÇÃO PARA
ALTO RENDIMENTO E FITNESS
Avaliação da mudança do padrão alimentar em adolescentes suplementados com
glutamina, creatina e placebo durante um treinamento de força
Por
Erika Reinehr Ribeiro
Nutricionista
Março
2004
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UNIFOA
PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU EM NUTRIÇÃO PARA ALTO RENDIMENTO E FITNESS
Avaliação da mudança do padrão alimentar em adolescentes suplementados com
glutamina, creatina e placebo durante um treinamento de força
Trabalho apresentado em cumprimento as
exigências para a obtenção do título de
especialista no Curso de Pós-Graduação em
Nutrição para Alto Rendimento e Fitness,
pela Universidade de Volta Redonda
Brasília
Março/2004
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III
DEDICATÓRIA
Esse estudo é dedicado à minha
irmã Narayana Reinehr Ribeiro. Sem ela eu
não teria conseguido chegar onde cheguei.
À minha irmã e melhor amiga Nany
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IV
AGRADECIMENTOS
Agradeço novamente à minha irmã, Narayana,
por tudo que fez por mim.
Agradeço em especial à Regina Valéria, amiga
que me ajudou nas horas difíceis a levar essa
pesquisa para frente.
Agradeço ao meu amigo Tulide, sem ele a
monografia não teria terminado do jeito que está.
Agradeço à Camila de Sá Bezerra Freire,
estagiária que participou comigo dessa pesquisa.
Agradeço especialmente à Prof. Doutora Keila
Elisabeth Fontana, que foi quem fez essa pesquisa e
junto com vários outros dados, a transformou em sua
tese de Doutorado.
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V
AVALIAÇÃO DO TRABALHO MONOGRÁFICO
Após o exame da monografia da Erika Reinehr Ribeiro, atribuímos os seguintes
conceitos:
Conteúdo: ____________________
Forma: ______________________
Avaliação Geral: _______________
Média: ________________________
Brasília 20 de Março de 2004
O Professor:
_____________________________
Giovanni Novaes
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VI
RESUMO OBJETIVO: Verificar se a suplementação e os exercícios de força influenciam nos hábitos
alimentares, sem a orientação de um nutricionista, somente com os conhecimentos
adquiridos naturalmente pela pessoa.
HIPÓTESE: Mostrar que quando as pessoas iniciam uma prática séria de atividade física,
sua preocupação com a alimentação aumenta e ela adquire hábitos mais saudáveis.
METODOLOGIA: É um estudo experimental, duplo cego, controlado por placebo. Trinta e
dois voluntários sadios, sexo masculino, não fumantes, idade média (21,65 ± 2,93 anos),
divididos aleatoriamente em três grupos (creatina, glutamina e placebo).
Os voluntários foram submetidos a oito semanas de treinamento de força. O
questionário aplicado foi de freqüência alimentar semi quantitativo. Foram utilizadas duas
fases: Fase I, antes do treinamento; Fase II, logo após o treinamento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Grupo placebo - Diminuiu a ingestão calórica e aumentou o
peso. A ingestão proteica aumentou, em percentual, mostrando preocupação deste grupo
com o aporte proteico. Grupo Glutamina: Apresentou aumento ponderal de 0,735 kg, foi o
grupo que mais aumentou a ingestão calórica. Aumentou a proteína (por Kg de peso),
mostrando também uma preocupação com a ingestão proteica. Grupo Creatina: Apresentou
maior aumento de peso (quase 2 Kg). Demonstrou-se que a creatina auxilia no ganho de
massa magra mas parte desse peso é retenção hídrica, pois o aumento na ingestão calórica
não justifica tal aumento em peso. Alterou de forma balanceada os macronutrientes, mostra
preocupação do grupo quanto à qualidade da alimentação.
CONCLUSÃO: As mudanças alimentares mostram que a atividade física e a alimentação
andam juntas. Mesmo sem orientação os voluntários sentiram a necessidade de uma
alimentação mais saudável e balanceada por estarem sob treinamento de força. O fato de
estar praticando um treinamento sério os fez buscar uma alimentação mais saudável.
PALAVRAS CHAVE: Suplementação, alimentação, exercício, hábitos saudáveis.
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SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8
II. REVISÃO DA LITERATURA-------------------------------------------------------------------------------------11
III. METODOLOGIA ----------------------------------------------------------------------------------------------------14
FORMAÇÃO DOS GRUPOS EXPERIMENTAIS E CONTROLE------------------------------------------------------------15 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA -------------------------------------------------------------------------------------------16 ESTIMATIVA DO CONSUMO DE NUTRIENTES ---------------------------------------------------------------------------17 PROGRAMA DE TREINAMENTO COM EXERCÍCIOS RESISTIDOS ------------------------------------------------------18
IV. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ---------------------------------------------------------------------19
PESO --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------19 INGESTÃO CALÓRICA--------------------------------------------------------------------------------------------------------19 INGESTÃO PROTEICA -------------------------------------------------------------------------------------------------------20 CARBOIDRATO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------21 LIPÍDEO -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------22 QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------24
V. DISCUSSÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------26
GRUPO PLACEBO -----------------------------------------------------------------------------------------------------------26 GRUPO GLUTAMINA---------------------------------------------------------------------------------------------------------26 GRUPO CREATINA-----------------------------------------------------------------------------------------------------------27
VI. CONCLUSÃO--------------------------------------------------------------------------------------------------------29
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ---------------------------------------------------------------------------30
VIII. ANEXOS ------------------------------------------------------------ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
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I. INTRODUÇÃO
No meu consultório sou indagada constantemente sobre fatores/suplementos
que auxiliem o ganho de massa muscular e a perda de gordura. Tenho percebido
que algumas pessoas ao iniciarem uma suplementação modificam também os
hábitos alimentares e praticam a atividade física com mais intensidade. Será que a
mudança na alimentação é a causa da eficiência de alguns suplementos?
É esperado que durante um treinamento de força associado a suplementação
de Creatina e Glutamina haja ganho de peso e força muscular. As pessoas quando
sabem dessas informações tendem a adquirir hábitos mais saudáveis para não
estragar o efeito dos suplementos.
O objetivo é verificar se a suplementação e os exercícios influenciam nos
hábitos alimentares sem a orientação de um nutricionista, somente com os
conhecimentos adquiridos naturalmente pela pessoa.
A pesquisa se justifica pela carência de estudos conclusivos publicados na
área, sendo necessário obter mais informações científicas.
Quando a alimentação não é o tema principal da pesquisa, sendo somente
orientada a não alteração dos hábitos alimentares. Não existem estudos
quantificando e qualificando as alterações feitas por conta própria pelos voluntários.
O tema saúde vem ocupando cada vez mais espaço na mídia. Os veículos de
informação como jornais, televisão e radio estão abordando com maior freqüência
temas relacionados à saúde e qualidade de vida. Algumas revistas populares até se
especializaram no assunto como : Saúde, Boa Forma, Corpo, entre outras.
Uma alimentação saudável é a base para uma vida saudável. Com uma dieta
equilibrada fica mais fácil manter o corpo em forma, tanto por dentro como por fora.
Associado à qualidade de vida vem o estereótipo de beleza. As pessoas estão
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procurando as academias, fazendo dietas não só para ter uma vida mais saudável
mas também para ter um corpo mais bonito, que se enquadre nos padrões estéticos
de beleza atuais.
Com um público sedento por fórmulas mágicas de beleza, as indústrias de
suplementos estão lançando no mercado vários tipos de substâncias que prometem
aumento de massa muscular e emagrecimento rápido.
Alguns suplementos prometem funcionar desde que o cliente faça atividade
física regular e controle da alimentação, sendo assim desnecessário o seu uso, como
é o caso da maioria dos “Shakes”. As pessoas se deixam influenciar pela
propaganda, ficando assim difícil comprovar se o resultado foi devido ao suplemento
ou à iniciativa de adquirir hábitos mais saudáveis.
O treinamento de força, se for bem orientado e acompanhado, estimula o
processo anabólico muscular . É muito comum as pessoas que iniciam um
treinamento sério de musculação começarem a se preocupar mais com a qualidade
da alimentação para assegurar que vão ter bons resultados.
Durante muitas gerações, os atletas acreditavam que uma dieta rica em
proteína aumentaria a força. Esse mito pode estar historicamente relacionado com o
famoso atleta grego Milo de Cortona, do século VI a.c. Milo, um dos homens mais
fortes da Grécia foi vencedor de luta Greco-Romana em cinco jogos olímpicos e em
muitos outros festivais consagrados. Segundo conta a lenda, ele se submetia a
treinamentos de cargas progressivas, levantando um bezerro em crescimento por
dia, e quando o bezerro completava quatro anos, ele o carregava por todo o estádio
olímpico, matava-o, assava-o e o comia. Está documentado que a sua ingestão
diária normal de carne era de 9Kg. (história retirada do livro: Nutrição para
treinamento de força, KLEINER, 2002).
Segundo MCARDLE (1996), o estudo do exercício deve começar com uma
boa compreensão das fontes de energia alimentar e do papel dos nutrientes no
processo de liberação de energia.
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Esse trabalho tem como objetivo avaliar os hábitos alimentares de indivíduos
saudáveis durante treinamento de força, se há alterações no padrão alimentar, e se a
suplementação foi eficiente ou os resultados positivos obtidos foram devido às
mudanças alimentares.
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II. REVISÃO DA LITERATURA
Segundo LANCHA JR, em 2002, os nutrientes são classificados em dois
grandes grupos básicos: Os Macronutrientes e os Micronutrientes. Os
macronutrientes podem ser subdivididos em: carboidratos, lipídeos e proteínas;
enquanto os micronutrientes classificam-se em: vitaminas e minerais. O primeiro
grupo – macronutrientes – é formado pelos nutrientes fornecedores de energia ao
organismo. Os micronutrientes apresentam o que chamamos de biorreguladores,
pois atuam regulando processos metabólicos, mas não fornecem energia.
“Existe um elo natural entre nutrição e fisiologia do exercício. A nutrição
apropriada constitui o alicerce para o desempenho físico; proporciona o combustível
para o trabalho fisiológico e as substâncias químicas para extrair e utilizar a energia
potencial contida nesse combustível. Além disso, os nutrientes dos alimentos
proporcionam os elementos essenciais para a síntese de novos tecidos e o reparo
das células já existentes.” (McArdle, 1996)
Algumas pessoas pensam que pelos músculos serem formados por proteínas,
para se ganhar massa muscular deve-se aumentar a ingestão deste nutriente, o que
não é verdade. KLEINER (2002), disse que o excesso de proteínas é convertido em
carboidratos que serão utilizados como fonte de energia ou transformados em
gorduras que serão armazenadas.
O treinamento de força desenvolve os músculos, mas para que isso ocorra
deve-se fornecer ao organismo o material para esse desenvolvimento,
principalmente proteínas, carboidratos e gorduras. Por um processo denominado
metabolismo, o corpo “quebra” esses nutrientes e utiliza o material obtido para gerar
a energia necessária para o crescimento e a manutenção da vida (KLEINER, 2002).
ZIEGLER et al (1990), demonstraram que em indivíduos saudáveis a
administração de glutamina via oral [0,01 a 0,3 g(kg.dia)-1] ou intravenosa é bem
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tolerada e parece ser segura quando dada por mais de quatro semanas. A glutamina
é prontamente metabolizada e eliminada da corrente sanguínea sem gerar produtos
tóxicos significantes, de tal forma que indivíduos em condições catabólicas utilizam
eficientemente esse aminoácido para a síntese protéica. A glutamina tem sido
considerada como um elemento de interação metabólica entre o músculo esquelético
e os outros tecidos como rins, epitélio intestinal e órgãos linfóides. Contudo, a
produção muscular desse aminoácido não necessariamente supre todas as
necessidades do organismo, e em inúmeras condições patológicas tais como
queimaduras, câncer e infecções, as concentrações plasmáticas de glutamina e
glutamato encontram-se diminuídas. Observa-se também que, após exercício
prolongado e intenso, há diminuição da concentração de glutamina no plasma.
ANTONIO & STREET (1999) e KREIDER (1999) relataram como efeito da
suplementação por glutamina (14 a 42 g.dia-1) o aumento da massa muscular.
Devido ao stress do treinamento intenso, CASTLE & NEWSHOLME (1997)
propuseram que a suplementação de glutamina (5 g) também seria útil ao atleta
modulando células do sistema imune minimizando episódios de infecções das vias
aéreas superiores. Mesmo em estudos, onde não foram encontrados aumentos da
taxa de ressíntese muscular de glicogênio (VAN HALL et al, 2000) e melhora na
reservas alcalinas (HAUB et al, 1998), foi relatado qualquer efeito adverso quanto ao
uso de glutamina via oral ou intravenosa. Desta forma consideramos segura a
administração de glutamina nas dosagens estabelecidas par esse estudo.
Vários grupos de pesquisadores têm investigado os efeitos da suplementação
(oral ou injetável) de creatina e creatina-fosfato sobre vários marcadores da condição
clínica. Esses relatos fornecem valiosas percepções sobre a segurança do uso da
suplementação de creatina. FEBBRAIO et al (1995), HULTMAN et al (1996) relatou
que leva cerca de 4 a 5 semanas para que os níveis musculares de creatina
retornem aos valores normais após o término da suplementação a curto e longo
prazo e não causam supressão de sua síntese. Vários estudos disponíveis
(KREIDER et al, 1998b; EARNEST et al, 1995; 1997; POORTMANS & FRANCAUX,
1999) indicam que a suplementação de creatina aguda ou crônica (de até 10
semanas) não aumenta o estresse renal em indivíduos saudáveis, conforme avaliado
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por vários marcadores séricos e urinários. Não foram reportados também efeitos
adversos da suplementação de creatina em baixas doses (1,5 g) por períodos
prolongados (1 a 5 anos) sobre a função renal.
A maioria dos estudos usavam dose de ataque de 20 g/dia por 4 a 6 dias,
contudo HULTMAN et al (1996) relatou que 3 g/dia seriam o suficiente para manter
elevados os valores de creatina nos mesmo nível que a 20 g.dia-1. Assim a dose de
manutenção de 0,03 g(kg.dia)-1 foi estabelecida.
O ganho de massa corporal é o único efeito colateral reportado envolvendo
dosagens de creatina variando de 35 g.dia-1 por 3 dias até 1,5 g.dia-1 por 5 anos em
populações doentes, indivíduos não treinados e atletas (KREIDER 1998; WILLIAMS,
2000). Há relatos não comprovados de que a suplementação de creatina pode
causar mal-estar gastrointestinal (mal-estar gástrico, gases e diarréia), desidratação,
cãibras e lesões musculares. Ainda que pareça não haver dados clínicos que apóiem
tais relatos e na verdade alguns parecem refutá-los (HULTMAN et al, 1996;
KREIDER, 1998a), é necessário que sejam realizadas mais pesquisas bem
controladas para avaliá-los. Certamente, os estudos disponíveis indicam que a
suplementação de creatina parece não oferecer nenhum risco em experimentos com
duração de até 5 anos, podendo trazer benefícios terapêuticos.
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III. METODOLOGIA
Esse estudo faz parte da tese de Doutorado da Prof Keila E Fontana. A parte
de nutrição foi só uma das muitas variáveis controladas pela agora Doutora Keyla.
Trata-se de um estudo experimental, duplo cego com abordagem controlada
por placebo para estabelecer comparação entre grupos de voluntários
suplementados com glutamina ou com creatina e um grupo controle. Tanto o
pesquisador como os voluntários não tinham conhecimento prévio do suplemento
alimentar a ser ingerido.
Foram estudados adolescentes do sexo masculino, que já praticaram
musculação por pelo menos 6 meses e estão há pelo menos 1 mês praticando
musculação.
Os voluntários foram submetidos a oito semanas de treinamento de força,
orientado e acompanhado por voluntários da área.
A aplicação do inquérito alimentar foi realizada pela Nutricionista Erika Reinehr
e por duas estagiárias treinadas para esse fim, uma da área de nutrição e outra da
área de educação física.
O questionário aplicado foi o de freqüência alimentar semi quantitativo
(Nogueira, 2000). Foram utilizadas duas fases para a aplicação do questionário A
Fase I, durante a semana anterior ao início do treinamento, e a Fase II, na semana
seguinte, após as oito semanas de treinamento.
Foram avaliados parâmetros fisiológicos através aplicação de testes de
aptidão física para medir força máxima (1RM) dos membros superiores (Rosca
Bíceps) e inferiores (Leg Press 45º), potência anaeróbia lática e alática, potência
aeróbia máxima e comportamento metabólico muscular específico por meio do limiar
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anaeróbio metabólico e ventilatório em exercício resistido de rosca bíceps e leg press
45º. Esses dados não serão discutidos nesse estudo, somente citados.
Formação Dos Grupos Experimentais E Controle
Trinta e dois indivíduos voluntários sadios, do sexo masculino, e não
fumantes, com idade média de 21,65 ± 2,93 anos, foram divididos aleatoriamente em
três grupos.
Grupo PLA: Voluntários participaram do programa de exercícios resistidos e
ingestão de substância placebo, n = 10 voluntários;
Grupo GLN: Voluntários participaram do programa de exercícios resistidos e
foram suplementados com glutamina, n = 11 voluntários;
Grupo CRE: Voluntários participaram do programa de exercícios resistidos e
foram suplementados com creatina, n = 11.
As principais características individuais dos trinta e dois voluntários divididos
pelos grupos estão relacionadas na TABELA 1, a saber: idade, massa corporal total
(MCT), estatura , índice de massa corporal (IMC) e tempo de treinamento prévio.
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TABELA 1: Características dos voluntários por grupo
GRUPOS n IDADE
(anos)
MCT
(kg)
ESTATURA
(cm)
IMC
(kg,m-2)
TREINO
(meses)
PLA 10 21,63
± 1,84
73,73
± 8,69
177,58
± 6,56
23,32
± 1,84
4,10
± 2,38
GLN 11 21,91
± 3,48
70,83
± 8,37
175,80
± 6,19
22,87
± 1,87
4,23
± 3,38
CRE 11 21,41
± 3,37
68,60
± 6,25
175,53
± 4,88
22,24
± 1,40
5.55
± 3,70
Média aritmética ± desvio padrão PLA = grupo placebo GLN = grupo glutamina CRE = grupo
creatina MCT = massa corporal total IMC = índice de massa corporal TREINO = número de meses
de treinamento prévio NAF = nível de atividade física
Avaliação Antropométrica
Para mensuração do peso utilizou-se uma balança digital com precisão de
50g.
Estatura: Foi usado um estadiômetro com precisão de 1 mm. A medida foi
avaliada com indivíduo em pé e na posição fundamental, utilizando a distância
máxima compreendida entre as plantas dos pés e o ponto mais alto da cabeça.
O índice de massa corporal (IMC) foi calculado tendo como base a razão entre
a massa corporal total (MCT) e a estatura elevada ao quadrado (kg.m-2) (HEYWARD
& STOLARCZYK, 2000).
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Estimativa Do Consumo De Nutrientes
O inquérito de freqüência alimentar semiquantitativo (BINGHAM et al, 1994;
JOHANSSON et al, 1997; NOGUEIRA, 2002; PERREIRA & KOIFMAN, 1999), foi
aplicado para determinar o padrão alimentar, ou seja, fornecer uma estimativa dos
valores de consumo de nutrientes dos voluntários. Este questionário permitiu estimar
os alimentos e as respectivas porções consumidas e foi aplicado no início e ao final
das oito semanas de treinamento.
O questionário (ANEXO 1) era composto por 49 alimentos distribuídos em 9
grupos a saber, conforme utilizado por NOGUEIRA (2002): carnes e ovos, leite e
derivados, hortaliças, frutas, cereais e leguminosas, óleos e gorduras, sobremesas e
petiscos, bebidas, e suplementos alimentares.
Com intuito de facilitar o preenchimento do inquérito, no que diz respeito a
quantidades de alimentos, utilizou-se medidas caseiras tais como colher de sopa,
concha, copo de requeijão, xícara e outras. Posteriormente, com auxílio de tabelas
de composição de alimentos, tais medidas foram convertidas em gramas segundo
PINHEIRO et al (1993).
Para o cálculo da estimativa de consumo energético diário os dados foram
tratados de forma a serem corrigidos para a base dia de acordo com a TABELA 2.
TABELA 2: Correção para a base diária da freqüência do consumo de alimentos
FREQÜÊNCIA DE CONSUMO CÁLCULO DE AJUSTE PARA BASE DIA
1 vez ao dia Porção (g) x 1
2 ou mais vezes ao dia Porção (g) x 2
1 vez por semana Porção (g) /7
2 a 3 vezes por semana Porção (g) x 2,5 / 7
4 a 6 vezes por semana Porção (g) x 5 / 7
mensal ou em menor freqüência Não incluído
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Os dados tratados do inquérito de freqüência alimentar foram processados no
programa VIRTUAL NUTRI gerando valores do consumo energético total diário em
quantidades consumidas para cada macronutriente.
Programa De Treinamento Com Exercícios Resistidos
Para induzir a hipertrofia muscular os voluntários foram submetidos a um
treinamento com pesos, isto é, com exercícios resistidos com duração de 8 semanas.
Foram realizadas quatro (4) sessões semanais com duração entre 1 a 1,5 hora.
Cada sessão era composta por 4 (quatro) séries de 10 repetições com carga limite
(carga máxima para 10 repetições - 10 RM) de forma seriada para cada exercício.
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IV. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados foram obtidos através da comparação entre as avaliações feitas
na Fase I e as avaliações feitas na Fase II.
Peso
A avaliação do peso se fez em Kg e foram comparados os valores médios dos
grupos em cada fase (I e II).
Foi avaliada também a medida da mediana que não diferiu dos resultados com
as médias, por isso não foi utilizada.
TABELA 3: Comparação do peso nas duas fases e a diferença entre eles
GRUPOS Peso Fase I
(média) Peso Fase I (média)
Diferença
PLA 74,5 ± 8,7 74,9 ± 9,5 + 0,365
GLN 70,82 ± 8,4 71,55 ± 8,19 + 0,735
CRE 68,83 ± 6,24 70,79 ± 6,29 + 1,96
Valores = média em Kg PLA = grupo placebo GLN = grupo glutamina CRE = grupo
creatina
Ingestão calórica
A ingestão calórica foi calculada em Kcal. Ela é mostrada de duas formas
diferentes:
Na tabela 4, em Kcal totais ingeridas, sendo a média de calorias ingeridas
pelos indivíduos na Fase I e Fase II.
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Na tabela 5, em Kcal /Kg de peso, que é a quantidade calórica ingerida pelo
indivíduo, dividida pelo seu peso. A partir desse valor também utilizamos a média da
Fase I e Fase II.
TABELA 4: Mostra os valores médios de ingestão calórica dos grupos nas diferentes fases.
GRUPOS Ingestão Calórica
Fase I (média)
Ingestão Calórica Fase I
(média)
Diferença
PLA 4264 ± 1284 3659 ± 1115 - 605
GLN 3473,7 ± 1083 3772,4 ± 1624 + 298,7
CRE 3921,0 ± 1399 4006,3 ± 1414 + 85,06
Valores = média em Kcal PLA = grupo placebo GLN = grupo glutamina CRE = grupo creatina
TABELA 5: Mostra os valores médios de ingestão calórica por Kg de peso dos grupos nas
diferentes fases.
GRUPOS Ingestão Calórica
Fase I (média)
Ingestão Calórica Fase I
(média)
Diferença
PLA 59,42 ± 23,27 51,03 ± 22,55 - 8,38
GLN 50,05 ± 17,5 54 ± 25,6 + 3,94
CRE 56,92 ± 18,41 57,58 ± 23,7 + 0,66
Valores = média em Kcal/Kg de peso PLA = grupo placebo GLN = grupo glutamina CRE = grupo
creatina
Ingestão Proteica
A ingestão proteica também foi calculada de duas formas diferentes.
Calculada em percentual de participação nas calorias totais, e gramas de proteína
ingerida por Kg de peso corporal.
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TABELA 6: Mostra os valores médios da participação calórica da proteína ingerida pelos
grupos nas diferentes fases.
GRUPOS Ingestão Proteica
Fase I (média)
Ingestão Proteica Fase I
(média)
Diferença
PLA 16,23 ± 2,9 18,17 ± 5,38 + 1,93
GLN 17,00 ± 5,34 17,05 ± 4,48 + 0,05
CRE 15,34 ± 2,44 14,61 ± 3,53 - 0,73
Valores = média em porcentagem de participação calórica PLA = grupo placebo GLN = grupo
glutamina CRE = grupo creatina
TABELA 7: Mostra os valores médios de ingestão proteica por Kg de peso dos grupos nas
diferentes fases.
GRUPOS Ingestão Proteica
Fase I (média)
Ingestão Proteica Fase I
(média)
Diferença
PLA 2,34 ± 0,87 2,24 ± 1,0 - 0,1
GLN 2,09 ± 0,85 2,14 ± 0,66 + 0,05
CRE 2,18 ± 0,76 2,15 ± 1,22 + 0,03
Valores = média em Kcal/Kg de peso PLA = grupo placebo GLN = grupo glutamina CRE = grupo
creatina
Carboidrato
A ingestão de carboidratos também foi calculada de duas formas diferentes.
Os dados da Tabela 8 foram calculados em percentual de participação nas calorias
totais. Os dados da Tabela 9 foram calculados em gramas de carboidrato ingerido
por Kg de peso corporal.
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TABELA 8: Mostra os valores médios da participação calórica do carboidrato ingerido
dos grupos nas diferentes fases.
GRUPOS Ingestão Glicídica
Fase I (média)
Ingestão Glicídica Fase I
(média)
Diferença
PLA 49,05 ± 7,49 48,15 ± 6,62 - 0,90
GLN 52,04 ± 8,2 51,32 ± 8,4 - 0,72
CRE 47,95 ± 7,18 49,97 ± 8,65 + 2,01
Valores = média em porcentagem de participação calórica PLA = grupo placebo GLN = grupo
glutamina CRE = grupo creatina
TABELA 9: Mostra os valores médios de ingestão glicídica por Kg de peso dos grupos nas
diferentes fases.
GRUPOS Ingestão Glicídica
Fase I (média)
Ingestão Glicídica Fase I
(média)
Diferença
PLA 7,42 ± 3,38 6,19 ± 2,96 - 1,22
GLN 6,37 ± 2,18 6,92 ± 3,7 + 0,55
CRE 6,85 ± 2,6 7,07 ± 2,6 + 0,22
Valores = média em gramas de carboidrato/Kg de peso PLA = grupo placebo GLN = grupo glutamina
CRE = grupo creatina
Lipídeo
A ingestão de lipídeos também foi calculada como a de carboidrato e proteína,
levando em consideração o percentual de participação nas calorias totais e o calculo
em gramas por Kg de peso corporal.
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TABELA 10: Mostra os valores médios da participação calórica do lipídeo ingerido dos
grupos nas diferentes fases.
GRUPOS Ingestão Lipídica
Fase I (média)
Ingestão Lipídica Fase I
(média)
Diferença
PLA 34,71 ± 6,31 33,67 ± 4,48 - 1,04
GLN 30,95 ± 6,41 31,62 ± 8,2 + 0,66
CRE 36,69 ± 5,7 35,41 ± 7,31 - 1,28
Valores = média em porcentagem de participação calórica PLA = grupo placebo GLN = grupo
glutamina CRE = grupo creatina
TABELA 11: Mostra os valores médios de ingestão lipídica por Kg de peso ingerido dos
grupos nas diferentes fases.
GRUPOS Ingestão Lipídica
Fase I (média)
Ingestão Lipídica Fase I
(média)
Diferença
PLA 2,26 ± 0,89 1,92 ± 0,94 - 0,34
GLN 1,79 ± 0,9 1,96 ± 1,15 + 0,17
CRE 2,30 ± 0,74 2,29 ± 1,2 - 0,01
Valores = média em gramas de lipídeo/Kg de peso PLA = grupo placebo GLN = grupo glutamina
CRE = grupo creatina
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Qualidade da alimentação
A qualidade da alimentação foi avaliada por intermédio do questionário de
freqüência alimentar. Essa análise é subjetiva e não quantitativa. Foram analisados
os vários alimentos separados em 9 grupos alimentares. Foi comparada a freqüência
de ingestão desses alimentos e sua porção entre os dois questionários (Fase I e
Fase II) e analisada sua variação. Os alimentos foram divididos em grupos:
- Alimentos conhecidos como fonte de proteína (para aumento de massa
muscular);
- Alimentos conhecidos como saudáveis;
- Alimentos conhecidos como “besteiras”, que atrapalhariam uma alimentação
saudável.
A partir dessa análise foram obtidos os seguintes resultados:
Alimentos proteicos:
Aumentou a ingestão de carne de vaca;
Aumentou a ingestão de carne de frango.
Alimentos Saudáveis:
Aumentou a ingestão de salada de frutas;
Aumentou a ingestão de peixes;
Aumentou o volume ingerido de frutas;
Aumentou a ingestão de vegetais crus;
Aumentou a ingestão de macarrão (conhecido como energético);
Aumentou a ingestão de suco natural sem açúcar e de suco Valle;
Aumentou a ingestão de Isotônicos (conhecidos como bebida de atleta);
.
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Alimentos não saudáveis, “besteiras”:
Diminuiu a ingestão de carne de porco;
Diminuiu a ingestão de pizza;
Diminuiu a ingestão de biscoitos salgados;
Diminuiu a ingestão de maionese;
Diminuiu a freqüência de ingestão de bebidas alcoólicas;
Aumentou a ingestão de creme de leite (esse se justifica pelo aumento da
ingestão de salada de frutas, pois vinha sempre associado).
Alguns alimentos também apresentaram aumento de sua ingestão mas sem
explicação aparente, são eles: Bolo, biscoito doce, sorvete e café com açúcar.
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V. DISCUSSÃO
Grupo Placebo
Esse grupo, dos três (Placebo, Glutamina e Creatina), foi o que apresentou
menor ganho de peso, mas também foi o único grupo que apresentou redução na
ingestão de calorias se comparada a Fase I da Fase II. O ganho de peso deste grupo
provavelmente foi devido ao treinamento de força de oito semanas, que serviu como
estímulo anabólico da massa magra. Se a alimentação tivesse aumentado em
calorias como nos outros dois grupos, talvez o ganho de peso tivesse sido maior.
Como o grupo diminuiu a ingestão calórica total, e aumentou o peso corporal,
todos os nutrientes, quando calculados por Kg de peso, diminuíram em valores
absolutos. A ingestão proteica foi a única que aumentou em percentual, mostrando
que houve uma preocupação dos voluntários deste grupo em manter um aporte
proteico durante o treinamento de força.
Grupo Glutamina
Apresentou aumento ponderal médio de 0,735 kg (média). O ganho de peso
deste grupo se justifica por ter sido o grupo que mais aumentou a ingestão calórica
(se compararmos a Fase I e a Fase II ele aumentou em média quase 300kcal diárias)
isso associado ao treinamento de força.
Como foi o grupo que mais aumentou a ingestão calórica, aumentou também
a ingestão de todos os macronutrientes. A proteína, mesmo aumentando em
pequena quantidade, dos três grupos foi o grupo que mais aumentou (quando
comparado os valores por Kg de peso), mostrando também uma preocupação com a
ingestão proteica.
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Grupo Creatina
Foi o grupo que apresentou maior aumento de peso durante a pesquisa
(média de quase 2 Kg). Se comparado ao grupo Glutamina, o seu aumento de
calorias ingeridas não foi tão grande (apenas 85 Kcal por dia contra quase 300Kcal
do grupo Glutamina), mas o seu ganho de peso sim. Ficou demonstrado que a
creatina auxilia no ganho de massa magra mas que parte desse peso é devido ao
aumento de água dentro dos músculos (a creatina aumenta a retenção hídrica), pois
não apresentou aumento na ingestão calórica que justificasse tal aumento em peso.
Avaliando as alterações apresentadas nos macronutrientes (proteína,
carboidrato e gordura), o grupo Creatina foi o que alterou de forma mais balanceada.
O macronutriente que mais aumentou foi o carboidrato (que é o que deve aparecer
em maior proporção na dieta), seguido por um aumento pequeno da proteína (se
avaliado o valor por Kg de peso) e uma diminuição na ingestão dos lipídeos (que já
estava um pouco alta), mostrando uma preocupação do grupo quanto à qualidade da
alimentação.
Mesmo os voluntário sendo orientados a não alterar o seu hábito alimentar,
observou-se mudanças que podem ter favorecido os resultados obtidos na pesquisa.
Alguns alimentos conhecidos no meio de academias como saudáveis e
favorecedores de ganho de massa muscular, apresentaram aumento de sua
ingestão. Alimentos associados à atividade física e saúde também tiveram aumento
na ingestão. Outros alimentos considerados não saudáveis tiveram sua ingestão
diminuída.
A justificativa para essas mudanças pode ser porque as pessoas quando não
estão praticando atividade física de forma séria, tendem a descuidar da alimentação.
Quando iniciam uma trabalho mais forte, que gasta mais calorias e exige mais do
corpo, a preocupação em se alimentar bem aumenta. Talvez como uma forma de
proteger o corpo fornecendo os nutrientes necessários para um bom funcionamento
do organismo sob novo estresse, o que pode acontecer de forma consciente ou até
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mesmo instintiva, ou pode ser porque as pessoas sabem que se continuarem
comendo mal, o tempo investido na atividade física vai ser desperdiçado por não ter
uma alimentação balanceada associada ao novo hábito.
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VI. CONCLUSÃO
Na tese de Doutorado defendida pela Prof. Doutora Keila Elisabeth Fontana,
foi comprovada a utilização de Creatina como agente anabólico da massa corporal
magra e de aumento da força máxima. A utilização de glutamina só foi comprovada
como reguladora do sistema imunológico, diminuindo a incidência de IVAS
(Inflamação das Vias Aéreas Superiores).
A análise mais detalhada do perfil alimentar mostra que esses resultados
podem ter tido influência direta das adaptações constatadas na alimentação dos
voluntários. O que levou o grupo suplementado e não o grupo placebo a aumentar a
ingestão calórica diária não foi determinado. Talvez a suplementação tenha
aumentado a força e consequentemente o gasto energético durante as sessões de
treinamento, levando o corpo a ter uma necessidade calórica aumentada.
As mudanças alimentares mostram que a atividade física e a alimentação
andam juntas. Mesmo sem orientação os voluntários sentiram a necessidade de uma
alimentação mais saudável e balanceada por estarem sob treinamento de força. O
fato de estar praticando um treinamento sério os fez buscar uma alimentação mais
saudável.
Ainda são necessários mais estudos e análises conclusivas sobre esse
assunto, que possam determinar inicialmente os conhecimentos sobre alimentação
que os voluntários apresentam e se as mudanças ocorrem de forma consciente ou
instintiva.
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VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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