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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
Prof.ª Fabiane Muniz
ATITUDES EDUCATIVAS DOS PAIS E INFLUENCIA NA DÉFICIT DE
ATENÇÃO DA CRIANÇA
Elaborado por:
Elaine Cristina de Oliveira Lopes
Rio de Janeiro 2010
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
ATITUDES EDUCATIVAS DOS PAIS E INFLUENCIA NA DÉFICIT DE ATENÇÃO DA CRIANÇA
Trabalho de Conclusão de Curso pós-graduação em
psicomotricidade da UNIVERSIDADE CANDIDO
MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE como
requisito parcial à obtenção de titulo em pós-
graduação, orientado pela Profª. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro 2010
A minha mãe, Marleide, e ao meu
pai, José Devanir, que possibilitaram
compreender o verdadeiro significado da
vida e por ser o meu orgulho, a razão do
meu viver.
Ao meu amado Aguinaldo, pois sem
sua presença nada disso seria possível.
AGRADECIMETOS
Muitas pessoas queridas deixaram suas impressões digitais nestas páginas
Aos meus pais José Devanir e Marleide, pelo seu exemplo de luta, esforço, doação e dedicação.
Ao meu noivo Aguinaldo, um estudioso agradável, querido conselheiro, por seu amor,
companheirismo, apoio e pela paz que me trouxe.
Ao meu irmão, seu apoio, seu interesse é uma grande bênção por estar sempre presentes, e ser a
minha torcida mais fiel.
Ao meu afilhado Lucas Henrique, pela alegria que trouxe.
Aos meus sobrinhos Márcia, Matheus e Fabiani, pela alegria de fazer parte da minha vida
Aos meus amigos e parceiros de hoje e sempre, Flávia, Silvia, Viviane pela mão estendida nas
horas de sufoco.
A minha orientadora Profª. Fabiane Muniz, pela confiança, incentivo, dedicação e por ser
fundamental para o meu crescimento.
Aos meus amigos e companheiros Universitários, pelo carinho do nosso grupo.
SUMÁRIO
RESUMO............................................................................................................................ 1
ABSTRACT ........................................................................................................................2
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................3
METODOLOGIA ...............................................................................................................6
CAPITULO I ......................................................................................................................8
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO ................................................... 8
CAPITULO II .................................................................................................................... 9
IDENTIFICAÇÃO DOS SINTOMAS DO TDAH/TDA EM CRIANÇAS .......... 9
CAUSAS DE DAH................................................................................................. 13
HEREDITARIEDADE ...................................................................... 14
SUBSTÂNCIAS INGERIDAS NA GRAVIDEZ ................................. 15
SOFRIMENTO FETAL .................................................................... 15
EXPOSIÇÃO A CHUMBO ...............................................................16
PROBLEMAS FAMILIARES ...........................................................16
CAPÍTULO III ....................................................................................................................17
COMO COMBATER (TDAH) ...............................................................................17
CAPITULO IV ...................................................................................................................19
INFLUÊNCIA DO TDAH/TDA NA PSICOMOTRICIDADE..................... .....19
PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOMOTOR ................................................20
CAPITULO V .....................................................................................................................22
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR......................................................... ......22
TONICIDADE EQUILÍBRIO ................................................................................24
LATERALIDADE ..................................................................................................25
NOÇÃO CORPORAL.............................................................................................25
ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO-PORAL...................................................................26
PRAXIA GLOBAL ............................................................................................... 26
PRAXIA FINA .......................................................................................................27
TDA/H – TIPO PREDOMINANTE DESATENTO (DESATENÇÃO).................28
TDA/H – TIPO PREDOMINANTE HIPERATIVO-IMPULSIVO........................28
HIPERATIVIDADE................................................................................................28
IMPULSIVIDADE..................................................................................................29
TDA/H – TIPO COMBINADO...............................................................................29
CONCLUSÃO ........................................................................................................30
REFERÊNCIAS .....................................................................................................32
1
RESUMO Atualmente, o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/H) é um dos
distúrbios mais comuns apresentados na infância, e com conseqüências na vida adulta
do individuo; Na revisão que se apresenta sobre este assunto, foi observado que o
estresse familiar depositado nas crianças pode ser um fator que agrava tal patologia, não
podendo ocasioná-la. É sabido que os pais de hoje em dia encontram-se totalmente
atarefados, até mesmo por conta de suas divididas e responsabilidades com seus
familiares em arcar com seus compromissos, e ainda em achar estratégias educativas
para educar seus filhos. Observamos que grande maioria os trabalhos pesquisados não
se referiam às dificuldades e ao estresse das relações familiar, e sim a geneticidade de
fatos, ou seja, o TDA/H é ocasionado geneticamente, no entanto fica a deixa de uma
pesquisa mais aprofundada do assunto em referenciar realmente o que ocasiona o
objeto deste estudo.
Palavras-chave: relações familiares, crianças com TDA/H; Estratégias educativas.
2
ABSTRACT
Currently, Disorder Attention Deficit / Hyperactivity Disorder (ADHD) is one of the
commonest disorders in childhood, with consequences in adult life of the individual; The
review that appears on this subject, it was observed that family stress deposited in
children may be a factor that aggravates this condition can not also produce it. It is known
that parents of today are fully busy, even on behalf of their divided responsibilities and
their families cope with on their commitments, and still find educational strategies to
educate their children. We found that most respondents work did not concern the
difficulties and stress of family relations, but genetics of facts, or ADHD is caused
genetically, but is no further investigation of the matter cite what really causes the object
of this study.
Keywords: family relationships, children with ADHD; Educational Strategies.
3
INTRODUÇÃO
Em grande parte das sociedades, a família é desde o início a primeira e principal
referência de vida e de mundo para a criança. Baseadas nessa interação é que se
formam as primeiras regras, valores e crenças do sujeito. A interação entre pais e filhos
é um processo que tem sido intensamente estudado, pois é fundamental na formação do
individuo; As mudanças nessa relação entre pais e filhos, decorrentes das
transformações pelas quais a família vem passando, têm levado a um constante
questionamento sobre o papel dos pais na educação de seus filhos.
Segundo Nunes e Werlang (2008) A família é primordial para o desenvolvimento humano, inaugurando um espaço de existência não só biológico, mais também psíquica. É o ambiente em que a criança em desenvolvimento se constitui sujeito, com identidade peculiar suscetível as coisas do mundo, as relações, aos prazeres, as diversidades.
Tal mudança pode ser entendida como, violência familiar, que tem reflexos muito
significativos no comportamento da criança, podendo um gesto violento tornar esta
criança altamente depressiva e com isso desestabilizar todo um futuro que poderia ser
promissor.
A criança ao contrario do que os pais pensam não devem ser tratadas como
adultos, cobrando delas atos precisos, e quando do erro dos mesmos a surra exagerada
vem como punição.
Muitos pais se vêem estressados com excesso de trabalho, afazeres do lar, notas
escolares dos filhos, podemos também citar que fator socioeconômico e níveis de
instrução são determinantes numa criação sadia.
Tais atitudes desviam imensamente o foco daquilo que deveria ser o principal
fator de tudo, seus próprios filhos.
Segundo Martins e Jorge, (2009)
Além das seqüelas físicas que causam dor e estresse, o fato de a criança ainda não apresentar uma estrutura psicológica e o constante estado de alerta pela presença de maus tratos podem acarretar seqüelas emocionais, afetivas e psicológicas. Muitas destas, irreparáveis e significativas na saúde da criança, se manifestam na fase adulto, como ansiedade e depressão, risco de autodestruição, baixa alto estima, visão pessimista do mundo, problemas de relacionamento, agressividade, timidez, isolamento social, submissão, déficit de atenção, hiperatividade, capacidade cognitiva e de linguagem inferiores, uso de álcool e
4
drogas, alem do comportamento abusivo que colabora para a perpetuação da violência.
Os citados tratamentos familiares nos leva a crer que podem desenvolver nas
crianças o chamado (TDA) Transtorno do Déficit de Atenção, o que de certa forma já
acometia, mas no entanto hoje esta sendo visto com outra ótica.
De acordo com Araújo (2002). O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade/ impulsividade (TDAH) pode se apresentar de três formas distintas: com predomínio da desatenção, com predomínio da hiperatividade/impulsividade, ou com a combinação de ambos.
O estatuto da criança e do adolescente em seu artigo 4º preconiza que:
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Diante do estabelecido pelo (ECA), Estatuto da Criança e do Adolescente, pode
se compreender a importância do tratamento familiar na construção do desenvolvimento
e no caráter e personalidade do futuro adolescente, jovem e adulto do nosso pais.
Contudo é importante salientar que o predispostos, envolve os cuidados a saúde
conforme o ECA acentua em seu Capítulo I, Artigo 7º.A criança e o adolescente têm
direito a proteção a vida e à saúde, mediante à efetivação de políticas sociais públicas
que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso em condições
dignas e existência.
A família constitui-se como uma base alicerçada para um crescimento
amplamente sadio da criança, conforme citamos mais acima, tudo acontece como se
fosse uma reação em cadeia sendo os pais precursores de tudo o que acontece e pode
vir a acontecer na vida dos seus filhos; os diversos fatores que podem contribuir para um
andamento desordenado da criação são evidenciados muitas das vezes nos
diagnósticos feitos em patologias como o TDAH e outros transtornos como a síndrome
do pânico.
Segundo NUCCI apud UMPHRED (2007), o transtorno do Déficit de Atenção
(TDA) manifesta-se como dificuldade de diversos estágios, no domínio e na
prática da fala, audição, escrita, leitura, habilidades motoras, percepção e
raciocínio.
5
O TDAH, não atinge uma população especifica, nem tão pouco determinada
classe social, pode abranger todos, vindo a acometer principalmente meninos, que
meninas, apresentando-se para o primeiro com característica de impulsividade e
hiperatividade e nas meninas como desatenção, (MACHADO ET AL 2008).
Quando falamos do comportamento e atitudes anormais da criança, devemos
estar atentos aos seus atos; Todas as situações que a primeira vista parecem anormais,
são características que não se assemelham aos modelos tidos como padronizados são
vistos com mais atenção e são alvo de referencial de diferença. As crianças que
apresentam comportamentos vistos como diferentes e desajustados, fora e dentro da
sala de aula, são crianças em elevado risco de virem a manifestar um rendimento
escolar inferior ao esperado,
O TDAH é uma patologia que merece uma atenção especial, não devendo ser
considerada uma simples distração por parte da criança; os pais devem observar
atentamente seus filhos e suas reações, já que tal problema pode perdurar pela vida
adulta; uma difícil tarefa para os genitores, já que os mesmos não aceitam que suas
pérolas tenham algum problema.
De acordo com ROHDE et al (2000) Os estudos nacionais e internacionais situam
a prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) entre 3% e 6%,
sendo realizados com crianças em idade escolar na sua maioria.4
6
Metodologia
A definição do instrumento de coleta de dados dependerá dos objetivos que se
pretende alcançar com a pesquisa, e do universo a ser investigado.
Este trabalho se apresenta em forma de revisão bibliografica, que segundo
(Gil, 2006, p. 44) se caracteriza por uma Pesquisa desenvolvida a partir de material já
elaborado, construído principalmente por livros e artigos científicos ou obras do mesmo
gênero, de autores como: Fabio Porto di Nucci, Celia G. Oliveira e Pedro B.
Albuquerque, Fátima Alves e outros como citado abaixo, e também baseando-se em
artigos publicados no site “Scielo”, ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção), e
de faculdades conceituadas como USP, PUC Campinas, Federal do Rio Grande do Sul e
Universidade do Minho em Portugal.
Tais artigos serviram como parâmetros, para consulta do referido tema deste
trabalho, servindo também como base de toda a pesquisa realizada na obtenção dos
dados e informações que embasaram o conteúdo deste, os dados forma comparados
em relação aos trabalhos consultados, chegando-se em fim aos resultados que
satisfizeram o ambito deste trabalho.
Abaixo segue a relação dos artigos utilizados como base para tal pesquisa e suas
referentes datas:
• Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção, 2008.
• Violência Física contra menores de 15 anos: Estudo Epidemiológico em Cidade do sul
do Brasil, 2009.
• TDAH, Um transtorno quase desconhecido, 2005.
• Como entender o excepcional deficiente mental, 1984.
• A clínica psicomotora: o corpo na linguagem, 1995.
• Manual de Observação psicomotora: Significação psiconeurológica dos fatores psicomotores, 1995.
• Educação Especial: programa de estimulação precoce - uma introdução às idéias de
Feuerstein, 1995.
7
• Avaliação e manejo da criança com dificuldade escolar e distúrbio de atenção, 2002.
• Estatuto da Criança e do Adolescente. 2001.
• Caracterização do Perfil Psicomotor de Criança com transtorno do Déficit de
Atenção e Hiperatividade (TDAH, 2007.
• A Identificação da Violência Doméstica e da egligência Por Pais de Camada Média E Popular. 2005.
• Linhas Programáticas para o atendimento especializado na sala de
apoio pedagógico específico, 1993.
• Transtorno de Déficit de Atenção/hiperatividade e transtorno de conduta: Aspectos Familiares e Escolares, 2008.
• Avaliação do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em adultos TDAH): uma
revisão de literatura, 2005.
• Distúrbios de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar, 2003 Seis Estudos De Psicologia, 1987.
• Michael. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança, 1994
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CAPITULO I
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO
TDA/H ou TDA apenas:
(Transtorno do Déficit de Atenção com hiperatividade ou transtorno do déficit de atenção).
Este problema atinge uma porcentagem significativa da nossa e de outras
sociedades e que vem se tornando cada vez mais fruto de atenção dos pais e
profissionais que podem colaborar no diagnostico e na recuperação de tal patologia; tal
definição nos faz ter uma idéia bem ampla do quanto este significa, para que seja
estudado e compreendido.
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é uma condição
neurobiológica que atinge de 3% a 7% da população. Caracteriza-se por diminuída
capacidade de atenção, impulsividade e hiperatividade de acordo com o DSM-IV-TR
(American Psychological Association, APA, apud Lopes e colaboradores 2003),
As crianças são taxadas de avoadas, dispersas, desinteressadas, “fora de órbita”,
atrapalhadas e inquietas ao extremo, não param. São crianças que dificilmente aceitam
regras, limites e o famoso “não”. Mudam constantemente de atividade, não conseguindo
concentrar-se por muito tempo. Na idade adulta, este transtorno é associado a
problemas como uso de drogas lícitas, ilícitas, além de depressão, o que se agrava
durante todo o período que ocorre sem nenhuma orientação.
9
CAPITULO II
Identificação dos Sintomas do TDAH/TDA em Crianças
Para a identificação dos sintomas, é necessário observar o ambiente em que a
criança, vive e sua interação nele, lembrando que o só se configura quando atrapalha as
AVDs (atividades da vida diária), contudo a identificação deste exige a aplicação de
testes específicos e profissionais habilitados para o prognóstico, de tal comorbidade.
Segundo Bromberg (2005), O diagnóstico do TDAH é multidisciplinar, isto é, um grupo de profissionais capacitados faz avaliações específicas que, juntas, formam a base em que se apóia o diagnóstico. Os profissionais habilitados para o diagnóstico são o médico (preferencialmente um neurologista ou psiquiatra) e o psicólogo.
A identificação de tal temática começou por volta do inicio do século XX, e tais
estudo vem avançado até os dias de hoje, algumas nomenclaturas e termos foram
usados, até chegarmos ao que hoje se chama TDA ou TDAH, em 1994 foi lançado o
DSM-IV, o qual define critérios específicos e mais rigorosos, tornando mais fácil a
compreensão e a identificação em crianças que apresentem o problema (NUCCI apud
TONELOTTO 1998).
NUCCI apud TONELOTTO nos apresenta um breve histórico sobre a identificação do
TDAH/TODA
• 1902- George Still: descrição dos sintomas
• 1955- Metilfenidato
• 1960- Disfunção Cerebral Mínima
• 1966- Clements: descrição em crianças
Hoje esta sendo utilizado o termo Déficit de Atenção/Hiperatividade conforme a
associação americana de psiquiatria na classificação do Manual do DSM-IV, sendo o
termo definido como persistente presença de características evolutivas e inapropriadas
de desatenção e/ ou impulsividade DSM-IV APUD CIASCA 2003.
OS efeitos deste transtorno são muito grandes, além de seu alto custo financeiro,
e o estresse que causa aos familiares. O prejuízo nas atividades educacionais e
10
vocacionais, além dos efeitos negativos na auto-estima das crianças e adolescentes.
Estudos têm demonstrado que crianças com essa síndrome apresentam um risco
aumentado de desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, adolescência e
idade adulta.
O DSM-IV implementou alguns critérios para a identificação dos portadores do
déficit de atenção, que são:
a. Falta de atenção a detalhes, erros por descuidos em tarefas escolares, trabalho
ou outras atividades,
b. Não mantém atenção em tarefas ou brincadeiras,
c. Não escuta quando lhe falam diretamente,
d. Não segue instruções e não termina tarefas,
e. Desorganização de tarefas e atividades,
f. Evita ou reluta em começar tarefas que exigem esforço mental,
g. Perde objetos com freqüência,
h. Distrai facilmente com estímulos externos,
i. Esquece das atividades diárias.
Critérios: Hiperatividade
a. Agita as mãos ou pés
b. Não permanece sentado
c. Corre ao redor dos móveis ou escadas em demasia
d. Dificuldade de manter silêncio em atividades de lazer ou brincadeiras
e. Está sempre em movimento: “ a mil” ou “a todo vapor”
f. Fala excessivamente.
Além destes foram estabelecidos critérios para a impulsividade e alguns
adicionais que por estarem muito próximos de atitudes assemelham-se as já existentes
foram inclusas.
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Critérios: Impulsividade
a. Respostas precipitadas
b. Dificuldade para aguardar sua vez em jogos ou situações de grupo
c. Interrompe ou e intromete nas atividades dos outros.
Critérios: Adicionais
a. Inicio antes dos 7 anos
b. Presença em dois ou mais ambientes
c. Comprometimento da função social , acadêmica ou ocupacional
d. Não associados a distúrbio global do desenvolvimento, psiquiátricos ou afecções
mentais
Contudo o DSM-IV preconiza algumas intervenções neste processo, que devem
ocorrer paulatinamente, porém com bastante freqüência.
☺ Sala de aula estruturada
☺ Rotina de estudo
☺ Ambiente escolar previsível
☺ Atividade física
☺ Tarefas curtas
☺ Atendimento individualizado
☺ Reforço do conteúdo
☺ Acompanhamento psicopedagógico
Há autores que afirmam não ter relação direta o tratamento familiar, melhor
dizendo todo aquele aparato de violência entre seus progenitores e a completa
desordem que acomete alguns lares, e os ditos distúrbios, como o TDA/TDAH que são
objetos de nossos estudos.
12
Mas como não afirmar tal questionamento? se de acordo com alguns autores o
tratamento no lar é capaz de fortalecer os laços entre os membros da família e formar o
caráter e a personalidade do futuro adulto.
Segundo Delfino et al (2005)
Há estudos que prioriza vê-la segundo suas funções, considerando-a como elemento básico da sociedade, além de ser o ambiente natural para o crescimento e bem estar de seus membros; nesse caso, há um foco particular nas crianças, que devem receber a proteção e a assistência necessárias para se desenvolverem plenamente, o que significa que ela é, então, considerada como o primeiro ambiente socializado, responsável pelo cuidado e sobrevivência da geração mais nova, bem como pela transmissão de valores, estabelecendo os relacionamentos e as condições para a formação da personalidade da criança.
O tratamento entre seus familiares pode levar a criança a um embaraço completo
em sua cabeça, tornando-o, menos ou mais, agressivo ou não; O TDA/TDAH se
apresenta como uma complexa desordem no comportamento da criança, em diversos
graus, levando a um sério comprometimento na vida social, emocional, escolar e familiar.
Este transtorno caracteriza-se por distúrbios motores perceptivos, cognitivos e
comportamentais, expressando dificuldades globais do desenvolvimento infantil, o que
caracteriza uma direta influencia nos parâmetros da psicomotricidade
De acordo com Oliveira et al (2009)
O transtorno de TDAH manifesta-se, essencialmente por níveis clinicamente significativos de desatenção, hiperatividade e impulsividade, afetando freqüentemente diversas áreas do funcionamento adaptativo, nomeadamente interpessoal, acadêmico ou familiar.
No entanto a relevância desta problemática é que simplesmente, o individuo pode
levar consigo tal problema para a vida adulta, partido de seu momento precoce o que
evoluiu para torná-lo uma pessoa com problemas de relacionamento e conseqüente
mente interferindo na sua vida profissional, podendo partir para um distúrbio com
conseqüência maiores.
Segundo Nucci (2007) considerado como um dos mais graves problemas de saúde na infância, o transtorno do déficit de atenção (TDA), é definido como sendo uma desordem neuropsiquiátrica comum na infância e que em boa parte dos casos persiste na vida adulta.
Existem inúmeros estudos sobre o TDA/TDAH que apresentam diversificados
resultados, alguns abordam a teoria genética, onde a criança já herdaria dos seus
progenitores tal patologia, outros que o contexto familiar seria um meio causador de tal
problema, no estudo de Oliveira e Albuquerque (2009), é abordado justamente esta
13
diversidade de fatores que poderão contribuir para um levantamento dos diversos
possíveis resultados a serem encontrados.
Um destes estudos que será descrito a seguir relata uma das teorias que
justificam tal comorbidade.
Barkley (1997) afirma que estudos diversos utilizando técnicas de neuro-imagem revelam um comprometimento do lobo frontal e de estruturas subcorticais com ele relacionadas. Evidenciou-se em pacientes com TDAH uma simetria anormal do córtex pré-frontal. Normalmente o córtex pré-frontal direito é ligeiramente maior que o esquerdo e nos pacientes em questão haveria uma redução do córtex pré-frontal direito.
Causas de TDAH:
“Existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil demonstrando
que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o
transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade,
etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região
frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das
mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é
responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos
inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização
e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um
sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente
dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas
(neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores
da região frontal e suas conexões
14
a) Hereditariedade
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma
predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de
observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença de parentes
também afetados com TDAH era mais freqüente do que nas famílias que não tinham
crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas é
cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral (isto é chamado de
recorrência familial).
Porém, como em qualquer transtorno do comportamento, a maior ocorrência
dentro da família pode ser devido a influências ambientais, como se a criança
aprendesse a se comportar de um modo "desatento" ou "hiperativo" simplesmente por
ver seus pais se comportando desta maneira, o que excluiria o papel de genes. Foi
preciso, então, comprovar que a recorrência familial era de fato devida a uma
predisposição genética, e não somente ao ambiente. Outros tipos de estudos genéticos
foram fundamentais para se ter certeza da participação de genes: os estudos com
gêmeos e com adotados. Nos estudos com adotados comparam-se pais biológicos e
pais adotivos de crianças afetadas, verificando se há diferença na presença do TDAH
entre os dois grupos de pais. Eles mostraram que os pais biológicos têm 3 vezes mais
TDAH que os pais adotivos.
Os estudos com gêmeos comparam, gêmeos univitelinos e gêmeos fraternos (bi
vitelinos), quanto a diferentes aspectos do TDAH (presença ou não, tipo, gravidade
etc...). Sabendo-se que os gêmeos univitelinos têm 100% de semelhança genética, ao
contrário dos fraternos (50% de semelhança genética), se os univitelinos se parecem
mais nos sintomas de TDAH do que os fraternos, a única explicação é a participação de
componentes genéticos (os pais são iguais, o ambiente é o mesmo, a dieta, etc.).
Quanto mais parecidos, ou seja, quanto mais concordam em relação àquelas
características, maior é a influência genética para a doença. Realmente, os estudos de
gêmeos com TDAH mostraram que os univitelinos são muito mais parecidos (também se
diz "concordantes") do que os fraternos, chegando a ter 70% de concordância, o que
evidencia uma importante participação de genes na origem do TDAH.
15
A partir dos dados destes estudos, o próximo passo na pesquisa genética do
TDAH foi começar a procurar que genes poderiam ser estes. É importante salientar que
no TDAH, como na maioria dos transtornos do comportamento, em geral multifatoriais,
nunca devemos falar em determinação genética, mas sim em predisposição ou influência
genética. O que acontece nestes transtornos é que a predisposição genética envolve
vários genes, e não um único gene (como é a regra para várias de nossas
características físicas, também). Provavelmente não existe, ou não se acredita que
exista, um único "gene do TDAH". Além disto, genes podem ter diferentes níveis de
atividade, alguns podem estar agindo em alguns pacientes de um modo diferente que
em outros; eles interagem entre si, somando-se ainda as influências ambientais.
Também existe maior incidência de depressão, transtorno bipolar (antigamente
denominado Psicose Maníaco-Depressiva) e abuso de álcool e drogas nos familiares de
portadores de TDAH.
b) Substâncias ingeridas na gravidez
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez
podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a
região frontal orbital. Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem
filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos
destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não
mostram uma relação de causa e efeito.
c) Sofrimento fetal:
Alguns estudos mostram que mulheres que tiveram problemas no parto que
acabaram causando sofrimento fetal tinham mais chance de terem filhos com TDAH. A
relação de causa não é clara. Talvez mães com TDAH sejam mais descuidadas e assim
possam estar mais predispostas a problemas na gravidez e no parto. Ou seja, a carga
16
genética que ela própria tem (e que passa ao filho) é que estaria influenciando a maior
presença de problemas no parto.
d) Exposição a chumbo:
Crianças pequenas que sofreram intoxicação por chumbo podem apresentar
sintomas semelhantes aos do TDAH. Entretanto, não há nenhuma necessidade de se
realizar qualquer exame de sangue para medir o chumbo numa criança com TDAH, já
que isto é raro e pode ser facilmente identificado pela história clínica.
e) Problemas Familiares:
Algumas teorias sugeriam que problemas familiares (alto grau de discórdia
conjugal, baixa instrução da mãe, famílias com apenas um dos pais, funcionamento
familiar caótico e famílias com nível socioeconômico mais baixo) poderiam ser a causa
do TDAH nas crianças. Estudos recentes têm refutado esta idéia. As dificuldades
familiares podem ser mais conseqüência do que causa do TDAH (na criança e mesmo
nos pais).
Problemas familiares podem agravar um quadro de TDAH, mas não causá-lo”.
17
CAPÍTULO III
Como combater (TDAH):
Existem algumas formas de combater TDAH, a importância do tratamento medico
no primeiro momento, faz-se necessário para que a criança não cresça sendo conhecida
como mal educado e sem educação. O tratamento de transtorno é feito para se tentar
minimizar conseqüências futuras do problema como a propensão ou uso de drogas, o
que é relativamente freqüente em adolescentes e adultos ocorrendo o problema de
transtorno do humor como depressão e transtorno de conduta.
Após o diagnóstico, é preciso fazer um planejamento de ação, um encaminhamento de tratamento ou acompanhamento, pois uma avaliação que não leva a uma modificação da situação é, para todos os efeitos, uma perda de tempo ou nada mais que um exercício acadêmico (Goldstein, 1996).
O tratamento envolve o uso de medicação gerando algum psicoestimulante
especifico para o sistema nervoso central, o uso de alguns antidepressivos ou outras
medicações.
Deve haver um acompanhamento do progresso da terapia, através da família.
Além do tratamento com medicamento, uma psicoterapia deve ser mantida, na maioria
dos casos, pela necessidade de atenção à criança devido à mudança de comportamento
que deve ocorrer com a melhora dos sintomas, por causa do aconselhamento que se
deve fazer aos pais e para tratamento de qualquer problema especifico do
desenvolvimento que possa estar associado; Segundo passo, existem formas de
amenizar os sintomas praticando atividades que permitam o seu autoconhecimento,
como as atividades holistícas, yoga, meditações em entre outras. Atividades físicas que
permitam ações de reflexão, atenção, motricidade e a interação com os outros podem
aliviar as ansiedades comuns nestes casos, tais como a danças, esportes coletivos, judô
e xadrez. Exercitar os conhecimentos básicos tentando focalizar a atenção em um
objetivo poderá estimular a qualidade de concentração, isso através da leitura, questões
lógicas e matemáticas, palavras cruzadas e Sudoku. As atividades lúdicas e artísticas
também ajudam. Artes como pintura e artes cênicas ajudam as pessoas a manter a
concentração em um mundo paralelo fora das tensões que a realidade oferece.
Segundo KAIPPERT, DEPOLI e MUSSEL (2003) Aumenta a cada dia o reconhecimento da eficiência dos tratamentos na redução dos sintomas imediatos
18
apresentados por pessoas com TDAH... Portanto, os tratamentos são aplicados para permitir alívio dos sintomas enquanto se trabalha no sentido de assistir a pessoa a construir uma vida bem sucedida.
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CAPITULO IV
Influência do TDAH/TDA na Psicomotricidade:
Além dos vários testes e escalas psicométricas e do comportamento adaptativo
para diagnosticar as necessidades especiais, a avaliação psicomotora pode ser usada
como parâmetro para observar as condições psico-motoras dos indivíduos avaliados,
haja vista que quando há um desenvolvimento cognitivo inadequado, provavelmente há
um atraso no desenvolvimento motor. Estes instrumentos são utilizados tanto para
detectar possíveis déficits psicomotores, quanto auxiliam na elaboração de um
planejamento para a estimulação psicomotora quando tais déficits são apontados.
De acordo com Ministério da Educação e do Desporto(MEC) e Secretaria de Educação Especial (MEC/SEE, 1993), a psicomotricidade é a integração das funções motrizes e mentais, sob o efeito do desenvolvimento do sistema nervoso, destacando as relações existentes entre a motricidade, a mente e a afetividade do indivíduo.
O termo psicomotricidade aparece a partir do discurso médico, quando foi necessário
nomear as zonas do córtex cerebral situadas mais além das regiões motoras (Levin,
1995).
Na concepção atual, é impossível separar as funções motoras, as neuro-motoras e
perceptivo-motoras, das funções puramente intelectuais e da afetividade. Daí pode-se
afirmar que o desenvolvimento psicomotor pode ser diretamente afetado por aquele que
apresenta o referido transtorno, afirmando sua inter-relação.
Segundo Sara Pain apud Conceição (1984) distingue corpo e organismo, dizendo que um organismo é comparável a um aparelho de recepção programada, que possui transmissores capazes de registrar certos tipos de informação e reproduzi-las, quando necessário. Já o corpo não se reduz a esse aparato somático, quando atravessado pelo desejo e pela inteligência, compõe uma corporeidade, um corpo que aprende que pensa e atua.
O organismo bem estruturado é a base para a aprendizagem, conseqüentemente,
as deficiências orgânicas podem condicionar ou dificultar esse processo.
Tal relação apresenta-se como um conjunto harmônico, que ambos reforçam um
ao outro o que se objetiva num funcionamento amplo de corpo e mente, parecendo que
estes vivem uma vida conjugal, o que realmente é verdade, pois o cérebro comanda todo
o nosso organismo.
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A aprendizagem inclui sempre o corpo, porque inclui o prazer, e este está no
corpo, sem o qual o prazer desaparece. A participação do corpo no processo de
aprendizagem se dá pela ação (principalmente nos primeiros anos) e pela
representação. O organismo constitui a infra-instrutora neurofisiológica de todas as
coordenações, e que torna possível a memorização. Um organismo enfermo ou
deficiente pode prejudicar a aprendizagem na medida em que afeta o corpo, o desejo, a
inteligência.
Segundo Alves (2008) A psicomotricidade envolve toda a ação realizada pelo individuo, que represente suas necessidades e permitem sua relação com os demais. É a integração psiquismo-motricidade.
Processo de avaliação psicomotor:
Avaliação do desenvolvimento psicomotor abrange o desenvolvimento funcional
de todo o corpo e suas partes. Geralmente este desenvolvimento está dividido em vários
fatores psicomotores. Os quais são a tonicidade, o equilíbrio, a lateralidade, a noção
corporal, a estruturação espácio-temporal e praxias fina e global.
Segundo Piaget (1964) O desenvolvimento, portanto, é uma equilibração
progressiva, uma passagem continua de um estado de menor equilíbrio para um estado
de equilíbrio superior.
O desenvolvimento psicomotor é avaliado pelo conhecimento de sua importância
como pré-requisito para o desenvolvimento de habilidades físicas, intelectual e
emocional da criança. A avaliação psicomotora geralmente ocorre devido a vários
propósitos. Em geral, avalia-se o aluno pela tentativa de se identificar alguma dificuldade
psicomotora, de forma que possa ser elaborado um programa de treinamento para a
estimulação de tais habilidades não adquiridas.
Esta tarefa que de acordo com o enfoque do referido trabalho deve ser feita em
forma de interdisciplinaridade, de forma que cada profissional colabore com a evolução
continua do individuo.
Segundo Alves et al (2008) o psicomotricista deverá abordar os aspectos principais do desenvolvimento psicomotor, pois, de acordo com a faixa etária ele poderá detectar as variações normais e patológicas. A partir daí, ele terá condições de estimular a criança, do ponto de vista da linguagem, da inteligência e do corpo de uma forma equilibrada.
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As crianças que possuem dificuldades na vida social são avaliados como uma
tentativa de se identificar em que medida as dificuldades psicomotoras podem estar
influenciando o desempenho no seu cotidiano. E finalmente estes testes também são
usados para se diagnosticar lesões cerebrais e comportamentais.
Para a avaliação psicomotora, existe diversos instrumentos e testes, além de
trabalhos científicos, principalmente teses e dissertações, que por sua vez colaboram
para o aprofundamento dos conhecimentos e na padronização de avaliações específicas
para TDAH.
Segundo Lobo et al (2008) De certa forma, certo tipo de imprecisão foi observado em relação à evolução histórica da “descoberta” e da compreensão do que atualmente denominamos de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDA/H), que é um quadro compreendido como um transtorno neuropsiquiátrico bastante comum na infância, cujo diagnóstico é estabelecido subjetivamente, tendo como base a presença de dificuldades sérias e persistentes nas áreas específicas cognitiva, comportamental e motora.
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CAPITULO V
Desenvolvimento Psicomotor
Compreende-se desenvolvimento psicomotor como a interação existente entre o
pensamento, consciente ou não, e o movimento efetuado pelos músculos, com ajuda do
sistema nervoso (Conceição, 1984).
Desse modo, cérebro e músculos influenciam-se e educam-se, fazendo com que
o indivíduo evolua, progredindo no plano do pensamento e da motricidade, como citado
acima, mantendo sempre tal relação harmoniosa.
O desenvolvimento humano implica transformações contínuas que ocorrem através da
interação dos indivíduos entre si e entre os indivíduos e o meio em que vivem.
Harlow e Bromer (1942) citado por Fonseca (1995), demonstraram que o córtex motor exerce uma função determinante em todas as funções de aprendizagem, sedo as relações entre psicomotricidade e aprendizagem efetivamente inter-relacionada em termos de desenvolvimento psiconeurológico.
As diferentes fases do desenvolvimento motor têm grande importância, pois
colaboram para o desenvolvimento progressivo das demais áreas, tal como a
inteligência. Funcionando da mesma forma em criança com deficiência mental, fato este
que se evidencia num desenvolvimento cerebral.
A criança com TDAH/TDA podem ser trabalhadas da mesma forma, conforme
citado abaixo, atividades onde existe um dinamismo nas brincadeiras, níveis
progressivos de dificuldade, além de determinar responsabilidade em algumas tarefas as
crianças, possibilita um desenvolvimento harmonioso de suas funções cerebrais,
contribuindo contudo para que tal problema seja amenizado paulatinamente.
Quanto mais dinâmicas forem as experiências da criança deficiente, à partir de sua liberdade de sentir e agir, através de brincadeiras e jogos, maiores serão as possibilidades de enriquecimento psicomotor. O desenvolvimento motor da criança com DM obedece à mesma seqüência evolutiva das fases de desenvolvimento da criança normal, porém de forma mais lenta (Conceição, 1984).
Observando todo o processo evolutivo do ser humano, obtemos dois momentos
interessantes: inicialmente, as aprendizagens, ou seja, o método de estabelece a
aprendizagem, nada mais é que uma conexão entre estímulos e respostas para
aumentar a adaptação do individuo ao ambiente, tal processo estimula uma dependência
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maior dos aspectos internos, isto é, da maturação do sistema nervoso central (SNC); em
seguida, as aprendizagens dependem mais das informações provindas do meio externo
que são captadas pelos órgãos sensoriais. Portanto, há uma intima relação entre as
influências internas e externas, criando a necessidade da integridade do SNC e
subsídios para o estabelecimento de conexões com os estímulos ambientais ambiente
para um desenvolvimento percepto-motor normal.
Este relato explica simplificadamente o processo de evolução da aprendizagem,
obviamente que tal está resumido.
A importância de um adequado desenvolvimento motor está na intima relação desta
condição com o desenvolvimento cognitivo. A cognição é compreendida como uma
interação com o meio ambiente, referindo-se a pessoas e objetos.
Piaget (1964) nos diz que o desenvolvimento psíquico, que começa quando nascemos e termina na idade adulta, é comparável ao crescimento orgânico: como este, orienta-se, essencialmente, para o equilíbrio. Da mesma maneira que um corpo esta em evolução até atingi um nível relativamente estável, caracterizado pela conclusão do crescimento e pela maturidade dos órgãos, também a vida mental pode ser concebida como evoluindo n a direção de uma forma de equilíbrio final, representada pelo espírito adulto.
No entanto o processo cognitivo vendo sendo observado como um fator potencial
de diferenciação nos tipos de TDAH que se apresentam.
Segundo Piaget (1964) que definiu algumas fases para o desenvolvimento dos
processos mentas superiores, para ele a criança passaria por 3 períodos, sendo estes:
1o - Período sensório-motor (0 a 2 anos);
2o - Período da inteligência representativa, que conduz às operações concretas (2
a 12 anos); e
3o - Período das operações formais ou proposicionais (12 anos em diante).
Dentro do período sensório-motor, há duas sub-fases, sendo a primeira a relação da
centralização do próprio corpo e a segunda, a objetivação e especialização dos
esquemas de inteligência prática. Este período se desenvolve através de seis estágios.
Estágio
Estagio 1: Relacionado às respostas reflexas, os quais Piaget não considera como
respostas isoladas, mas sim integradas nas atividades espontâneas e totais do
organismo (0 a 1 mês).
Estágio 2: Aparecimento dos primeiros hábitos que ainda não significam
inteligência , posto que não possuem uma determinação de meio e fim (1 a 4 meses).
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Estágio 3: Começo da aquisição da inteligência, que aparece geralmente entre o
quarto e quinto mês, onde está se apresentando o desenvolvimento da coordenação da
visão e preensão (4 a 8 meses).
Estágio 4 e 5: A inteligência sensório-motora prática vem permitir à criança uma
finalidade em seus atos. Em seguida, procura novos meios diferentes dos esquemas de
assimilação que ela já conhecia (8 a 12 meses e 12 a 18 meses).
Estágio 6: Estágio de transição para o início do simbolismo, que para Piaget, só
começa aos dois anos, permitindo abandonar os simples tateios exteriores e materiais,
em favor de combinações interiorizadas (18 a 24 meses).
Em suma, no primeiro estágio (primeiros anos de vida), há o que Baltazar (2000)
se refere à paralelismo psicomotor, ou seja, as manifestações motoras são evidências do
desenvolvimento mental. O desenvolvimento neuromuscular até os três primeiros anos
proporciona indícios do desenvolvimento. Pouco a pouco, a inteligência e a motricidade
se separam; porém, quando esse paralelismo se mantém, pode determinar um quociente
de desenvolvimento que corresponderá em atraso ou desenvolvimento atípico.
Ainda para o mesmo autor, o distúrbio psicomotor é aquele que prejudica apenas
a execução do movimento sem prejuízo da parte muscular. E crianças com DM
normalmente apresentam tais distúrbios.
O desenvolvimento psicomotor abrange o desenvolvimento funcional de todo o
corpo e suas partes. Geralmente este desenvolvimento está dividido em vários fatores
psicomotores.
Segundo Fonseca (1995), apresenta 7 fatores, os quais são a tonicidade, o
equilíbrio, a lateralidade, a noção corporal, a estruturação espáço-temporal e praxias fina
e global.
Tonicidade:
A tonicidade, que indica o tono muscular, tem um papel fundamental no
desenvolvimento motor, é ela que garante as atitudes, a postura, as mímicas, as
emoções, de onde emergem todas as atividades motoras humanas .
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Equilíbrio:
O equilíbrio reúne um conjunto de aptidões estáticas (sem movimento) e
dinâmicas (com movimento), abrangendo o controle postural e o desenvolvimento das
aquisições de locomoção. O equilíbrio estático caracteriza-se pelo tipo de equilíbrio
conseguido em determinada posição, ou de apresentar a capacidade de manter certa
postura sobre uma base. O equilíbrio dinâmico é aquele conseguido com o corpo em
movimento, determinando sucessivas alterações da base de sustentação.
Lateralidade:
A lateralidade traduz-se pelo estabelecimento da dominância lateral da mão, olho
e pé, do mesmo lado do corpo.
A lateralidade corporal se refere ao espaço interno do indivíduo, capacitando-o a
utilizar um lado do corpo com maior desembaraço.
O que geralmente acontece é a confusão da lateralidade com a noção de direita e
esquerda, que esta envolvida com o esquema corporal. A criança pode ter a lateralidade
adquirida, mas não saber qual é o seu lado direito e esquerdo, ou vice-versa. No
entanto, todos os fatores estão intimamente ligados, e quando a lateralidade não está
bem definida, é comum ocorrerem problemas na orientação espacial, dificuldade na
discriminação e na diferenciação entre os lados do corpo e incapacidade de seguir a
direção gráfica.
A lateralidade manual surge no fim do primeiro ano de vida, mas só se estabelece
fisicamente por volta dos 4-5 anos.
Noção Corporal:
A formação do "eu", isto é, da personalidade, compreende o desenvolvimento da
noção ou esquema corporal, através do qual a criança toma consciência de seu corpo e
das possibilidades de expressar-se por seu intermédio.
Ajuriaguerra citado por Fonseca (1995) relata que a evolução da criança é
sinônimo de conscientização e conhecimento cada vez mais profundo do seu corpo, e
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através dele que esta elabora todas as experiências vitais e organiza toda a sua
personalidade.
A noção do corpo em psicomotricidade não avalia a sua forma ou as suas
realizações motoras, procura outra linha da análise que se centra mais no estudo da sua
representação psicológica e lingüística e nas suas relações inseparáveis com o potencial
de alfabetização.
Este fator resume dialeticamente a totalidade do potencial de aprendizagem, não
só por envolver um processo perceptivo polissensorial complexo, como também por
integrar e reter a síntese das atitudes afetivas vividas e experimentadas.
Estruturação espaço-temporal:
A estruturação espáço-temporal decorre como organização funcional da
lateralidade e da noção corporal, uma vez que é necessário desenvolver a
conscientização espacial interna do corpo antes de projetar o referencial somatognósico
no espaço exterior (Fonseca, 1995).
Este fator emerge da motricidade, da relação com os objetivos localizados no
espaço, da posição relativa que ocupa o corpo, enfim das múltiplas relações integradas
da tonicidade, do equilíbrio, da lateralidade e do esquema corporal.
A estruturação espacial leva a tomada de consciência pela criança, da situação de
seu próprio corpo em um determinado meio ambiente, permitindo-lhe conscientizar-se do
lugar e da orientação no espaço que pode ter em relação às pessoas e coisas.
Praxia Global:
Praxia tem por definição a capacidade de realizar a movimentação voluntária pré-
estabelecida com forma de alcança um objetivo. A praxia global esta relacionada com a
realização e a automação dos movimentos globais complexos, que se desenrolam num
determinado tempo e que exigem a atividade conjunta de vários grupos musculares.
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Praxia Fina:
A praxia fina compreende todas as tarefas motoras finas, onde associa a função
de coordenação dos movimentos dos olhos durante a fixação da atenção, e durante a
fixação da atenção e manipulação de objetos que exigem controle visual, além de
abranger as funções de programação, regulação e verificação das atividades preensivas
e manipulativas mais finas e complexas.
Crianças que têm transtornos na coordenação dinâmica manual geralmente têm
problemas visomotores, apresentando inúmeras dificuldades de desenhar, recortar,
escrever, ou seja, em todos os movimentos que exijam precisão na coordenação
olho/mão.
Contudo o que se apresenta, sobre o TDAH, os resultados que se obtem sobre tal
estudo, podemos afirmar que tal patologia no geral, não padronizam suas características
entre os indivíduos que apresentam o objeto deste estudo; o que pode ser padronizado,
são atitudes conforme o tipo de TDA/H que se apresentar no individuo, o que será
discutido nos resultados.
No entanto estudos epidemiológicos apontam uma predominância maior desta
comorbidade em meninos que em meninas tendo uma proporção de 9 por 1em
populações clinicas e 4 ou 3 por 1 em estudos epidemiológicos, (NUCCI 2007).
Ainda de acordo com NUCCI (2007) a predominância do sexo masculino é clara,
porém faz-se necessário um estudo para que se possam compreender e esclarecer os
motivos de tamanha prevalência.
através da revisão de literatura de Oliveira et al (2009), e NUCCI (2007),
podemos observar a divisão do TDAH em tipos e sintomas em que predomina a
desatenção, sendo o (tipo predominante desatento); tipo hiperativo e a impulsividade,
sendo (tipo predominante hiperativo-impulsivo) e ainda se considera um tipo combinado,
tentando harmonizar toda uma complexidade encontrada nos resultados sobre o TDAH.
Em cada tipo que se apresenta foi identificado uma determinada característica.
Conforme o DSM-IV (1994) existem três tipos de TODA/H que são baseados nos
padrões de comportamentos a seguir:
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TDA/H – tipo predominante desatento (desatenção):
Este tipo deve ser caracterizado por seis ou mais critérios dos quais
relacionaremos abaixo, enfatizando que estes devem permanecer por seis meses além
de estarem presentes antes dos sete anos:
• Deixar de prestar atenção a detalhes ou cometer erros por discuidos em
atividades escolares, de trabalhos ou outras;
• Ter dificuldade para manter atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
• Parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra;
• Não seguir instruções e não terminar seus dever, tarefas domesticas ou deveres
profissionais;
• Ter dificuldades para organizar tarefas e atividades;
• Evitar tarefas que exijam um esforço constante, ou relutar em envolver-se nelas;
• Perder coisas necessárias para tarefas ou atividades ;
• Distrair-se com estímulos alheios à tarefa;
• Apresentar esquecimento em atividades diárias;
TDA/H – tipo predominante hiperativo-impulsivo:
Conforme o anterior também deve satisfazer seis ou mais critérios dos itens
abaixo, sendo menos que seis para intenção e devendo estar presente antes dos sete
anos de idade e persistirem por mais de seis meses:
Hiperatividade:
• Agitar as mãos ou os pés ou se mexer na cadeira;
• Abandonar sua cadeira em sala de aula, ou outras situações nas quais se espera
que permaneça sentado;
• Correr em demasia, em situações em que isso é inapropriado;
• Ter dificuldade em brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer;
• Estar “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo vapor”;
• Falar em demasia;
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Impulsividade:
• Dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido completadas;
• Ter dificuldade para aguardar a vez;
• Interromper ou se intrometer-se em assuntos de outros;
TDA/H – tipo combinado:
Mantém o mesmo critério de investigação:
O diagnostico de cada subtipo descrito só poderá ser efetuado considerando-se o
seguinte:
• Deve haver prejuízo causado pelos sintomas, no mínimo em dois contextos
(em casa e na escola)
• Deve haver evidencia de prejuízo clinicamente significativo no âmbito social,
ocupacional e acadêmico.
Conforme os tipos de TDA/H que se apresentaram foram efetivados resultados
em cima de cada um, baseando-se nos estudos referenciados e, contudo nos resultado
que apontam o nível de incidência maior em meninos.
Com isso apontamos os seguintes resultado para esta revisão de literatura que se
baseia empiricamente nos referidos autores.
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CONCLUSÃO:
Obviamente que para se chegar a um diagnostico mais fidedigno em relação à
origem, causas, ou seja, um aprofundamento etiológico desta comorbidade se faz
necessário uma investigação mais ampla que possa traçar todo o caminho que leva a
suas manifestações em crianças e ou adultos, diante deste questionamento obtemos
dados paralelos que podem futuramente contribuir para que todo o processo seja
desvendado.
No entanto podemos afirmar que o tratamento familiar pode agravar o quadro,
mais não gerá-lo, podemos afirmar também que um tratamento familiar adequado pode
ser um fator amenizador de todas as conseqüências que o futuro adulto possa por conta
da comorbidade vir a sofrer, assim como a pratica de atividades que contribuem em
muito para que tal problema possa ser amenizado.
Os resultados obtidos apenas foram em relação aos tipos de TDA/H que se
apresentam, pois em relação ao comentado acima, não houve evidencias empíricas,
sendo apenas citados os resultados da revisão feita dos trabalhos comentados.
Os resultados a seguir se baseiam em testes de QI, que consiste em av avaliar
por tabelas de pontos o nível de raciocino dos indivíduos.
Ainda observando os estudos de COLLINGS apud OLIVEIRA et al (2009) que
traçou todo um perfil neuropsicológico dos tipos, as conclusões sugerem que o tipo de
TDA/H combinado tende a mostrar melhores resultados em medidas de velocidade e de
processamento, atenção, QI de realização, memória e influencia enquanto o tipo
desatento tende a apresentar melhores resultados nas áreas flexibilidade cognitiva,
memória de trabalho, competência viso-espacial, desempenho motor e linguagem.
Estudo que comparavam um grupo desatento apresentou resultados de
desempenho pior nos testes de QI do que os de TDA/H do tipo combinado e
hiperativos/impulsivos.
Tomando como base referencial os estudos citados para esta revisão literária,
podemos observar que atualmente o TDA/H é um transtorno que vem causando
preocupação entre pais, que visam um futuro promissor para seus filhos, no entanto o
que podemos observar com tal revisão é que tal comorbidade não se adquiri com o
estresse que muitas das vezes os pais passam para suas “crias” e sim que se trata de
31
uma patologia que é genética, no entanto o que se pretende futuramente descobrir, e
obviamente com estudos mais avançados é como tal comorbidade surge e qual sua
origem, ou seja, sua etiologia.
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