universidade federal rural do semi-Árido - ufersa ... - bct/tcc flávio.pdfe por todos os momentos...
Post on 25-Jun-2020
5 Views
Preview:
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FLÁVIO ERASMO DA COSTA JÚNIOR
SANEAMENTO E HIDRÁULICA: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM PERIÓDICOS
NACIONAIS
MOSSORÓ-RN
2013
FLÁVIO ERASMO DA COSTA JÚNIOR
SANEAMENTO E HIDRÁULICA: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM PERIÓDICOS
NACIONAIS
Monografia apresentada à Universidade
Federal Rural do Semiárido – UFERSA,
Departamento de Ciências Ambientais e
Tecnológicas para obtenção do título de
Bacharel em Ciência e Tecnologia.
Orientador: Prof. Dr. Sérgio Weine Paulino
Chaves - UFERSA .
MOSSORÓ-RN
2013
FLÁVIO ERASMO DA COSTA JÚNIOR
SANEAMENTO E HIDRÁULICA: ESTUDO BIBLIOMÉTRICO EM PERIÓDICOS
NACIONAIS
Monografia de curso apresentado à
Universidade Federal Rural do Semi-Árido –
UFERSA, Campus de Mossoró, para obtenção
do título de Bacharel em Ciência e Tecnologia.
APROVADA EM: _11_/_09_/_2013_
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Sérgio Weine Paulino Chaves
Presidente
M. Sc. Marcílio Macêdo Torres
Primeiro Membro
Engº Laio Ariel Leite Paiva
Segundo Membro
OFEREÇO
Ao meu amado pai, Flávio Erasmo da Costa e
a minha querida mãe, Maria da Conceição
Marinho Morais da Costa que me serviram de
exemplo à vida toda e sempre acreditaram na
minha capacidade, mesmo diante de todos os
obstáculos.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por a tudo que ele me ofereceu no decorrer da vida.
Agradeço aos meus amados pais, Flávio Erasmo da Costa e Maria da Conceição Marinho
Morais da Costa, por sempre terem me apoiado em meus estudos e por darem toda a
assistência que eu precisei. Pai, nem todas as palavras do mundo seriam capazes de expressar
o tamanho da minha gratidão por ti, és sem dúvida, o maior exemplo de vida que conheço até
hoje. Mãe, obrigado por cada palavra dita, por cada conselho, e por todo o amor que a senhora
me concedeu. Foram, suas palavras que me mantiveram de pé nos momentos difíceis.
Agradeço aos meus irmãos Cássio Fagner Marinho da Costa e Kayo Handerson Marinho da
Costa, por cada momento de companheirismo e amizade.
.
Agradeço a todos os meus familiares, ao qual sempre os levarei na memória e no coração.
Agradeço à Universidade Federal Rural do Semiárido, UFERSA, por me proporcionar o título
de Bacharel em Ciências e Tecnologia, além de me dispor de uma grande carga de
conhecimentos e experiências que levarei por toda minha vida pessoal e profissional.
Agradeço a todas as pessoas que torceram por mim, amigos, colegas de sala e professores do
curso de Ciência e Tecnologia.
Agradeço aos amigos e pessoas especiais que tive o prazer de conhecer e conviver durante a
minha vida, em especial a, Jhodson Railliton, Hélio Júnior, Airton Gomes, Antônio Silvio,
Luan Fernando, Gerlandio Rodrigues, Iego Brones, Graciliano Ramos, Elton Gleudo, Dário
Felipe, Danillo Linhares, Izaque Sousa, Moninha Katielle, Elvinha Fernandes, Andreza
Souza, Marianne Maia, Jessyca Naiara, Rafaela Cinésia, Yasmin Morais, Hannah Oliveira,
Renata Monalliza, Pollyana Menezes, Cristiane Silva, Heloisa Barra e aos demais ao qual não
deu para citar.
Agradeço aos colegas de ônibus e faculdade, em especial a Marcos Marcondes, que foi
durante grande parte do curso, o maior e melhor companheiro entre os colegas de estudos, e a
Marilia Gurgel, por ter me avisado no momento em que passei no vestibular e não esperava.
Agradeço a “família Kfofo”, em especial a Ítalo Gomes, Erik Ruann, João Batista e Daniel de
Souza, pelos anos morando junto, pelo famoso café, indispensável nas madrugadas de estudo
e por todos os momentos de felicidade divididos.
Agradeço também em especial, a meu orientador Sérgio Weine Paulino Chaves pela
compreensão e paciência durante todo o trabalho e a todos os professores que eu tive o prazer
de conhecer e que através das aulas me passaram conhecimento.
.
Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e
catalogação da Biblioteca “Orlando Teixeira” da UFERSA.
C837e Costa Júnior, Flávio Erasmo da.
Saneamento e hidráulica: estudo bibliométrico em
periódicos nacionais / Flávio Erasmo da Costa Júnior. –
Mossoró, RN : 2013.
50f. : il.
Orientador: Prof. Dr. Sérgio Weine Paulino Chaves.
Monografia (Graduação) – Universidade Federal Rural
do Semi-Árido, Graduação em Ciência e Tecnologia, 2013.
1. Bibliometria. 2. Hidráulica. 3. Saneamento. I. Título.
CDD: 627 Bibliotecária: Marilene Santos de Araújo
CRB-5/1033
RESUMO
Tendo em vista que a hidráulica é um ramo da ciência que tem por objetivo o estudo
dos líquidos em repouso e em movimento tendo como base teórica a mecânica dos fluidos e o
saneamento básico associa sistemas constituídos por uma infraestrutura física e uma estrutura
educacional, legal e institucional, que abrange diversos serviços relacionados à hidráulica e
seus recursos, neste contexto a aplicação da bibliometria se torna uma importante ferramenta
para divulgar, quantificar, qualificar e caracterizar trabalhos que possuam esses dois temas
como foco. Sendo, que o objetivo deste trabalho é verificar o interesse da pesquisa acadêmica
e dos pesquisadores sobre o tema a partir da análise das publicações com as palavras
“hidráulica e saneamento” no título e nas palavras chave dos artigos publicados em periódicos
nacionais, procurando descrever a frequência e distribuição dos temas abordados, além de
fazer uma análise mais exata das características dos artigos que contenham ambas as palavras
chaves estudadas, utilizando a Lei de Zipf como base da análise bibliométrica. Foram
pesquisados 2.444 artigos, sendo que, foram encontrados 66 com a palavra saneamento e 23
com a palavra hidráulica. Porém não foram encontrados artigos com ambos os termos.
Palavras-Chave: Bibliometria. Saneamento. Hidráulica.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Frequência anual de artigos publicados na RESA com a palavra saneamento no
título....................................................................................................................................................
22
Tabela 2 - Frequência anual de artigos publicados na RESA com o nome saneamento nas
palavras chave........................................................................................................................
23
Tabela 3 - Frequência anual de artigos publicados na RESA com a palavra hidráulica no
título.......................................................................................................................................
24
Tabela 4 - Frequência anual de artigos publicados na RESA com o nome hidráulica nas palavras
chave................................................................................................................................................
24
Tabela 5 - Frequência anual de artigos publicados na REA com a palavra saneamento nas
palavras-chave..........................................................................................................................
25
Tabela 6 - Frequência anual de artigos publicados na REA com a palavra hidráulica no
título..........................................................................................................................................
26
Tabela 7 - Frequência anual de artigos publicados na REA com a palavra hidráulica nas palavras-
chave............................................................................................................................................
26
Tabela 8 - Frequência anual de artigos publicados na RCSC com a palavra saneamento no
título..........................................................................................................................................
28
Tabela 9 - Frequência anual de artigos publicados na RCSC com a palavra saneamento nas
palavras-chave.....................................................................................................................................
29
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Distribuição de artigos da RESA com a palavra saneamento no título (A) e nas
palavras chave (B), em suas respectivas área de estudo e aplicações.......................................
30
Gráfico2 – Distribuição de artigos da RESA com a palavra hidráulica no título (A) e nas palavras
chave (B), em suas respectivas áreas de estudo e aplicações...................................................
31
Gráfico3 – Distribuição de artigos da REA com a palavra saneamento no título em áreas de
estudo e aplicação....................................................................................................................
31
Gráfico 4 – Distribuição de artigos da revista REA com a palavra hidráulica no título (A) e nas
palavras chave (B), em suas respectivas áreas de estudo e aplicação.......................................
32
Gráfico 5 – Distribuição de artigos da revista RCSC com a palavra hidráulica no título (A) e nas
palavras chave (B), em suas respectivas áreas de estudo e aplicação.......................................
33
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 10
2-OBJETIVOS.................................................................................................................................. 11
2.1-OBJETIVO GERAL.................................................................................................................... 11
2.2-OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................................... 11
3-REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................ 12
3.1-SANEAMENTO......................................................................................................................... 12
3.1.1- Definições de saneamento..................................................................................................... 12
3.1.2- Serviços de saneamento e sua importância.......................................................................... 13
3.1.3- O saneamento no Brasil......................................................................................................... 14
3.2-HIDRÁULICA............................................................................................................................. 14
3.2.1-Definições e histórico da hidráulica.............................................................................. 14
3.2.2-Aplicações da hidráulica .............................................................................................. 15
3.3-BIBLIOMETRIA E SUAS LEIS........................................................................................ 16
3.3.1-A lei de Lokta .............................................................................................................. 17
3.3.2-A lei de Bradford.......................................................................................................... 18
3.3.3-A lei de Zipf.................................................................................................................. 19
4-MATERIAS E MÉTODOS .............................................................................................. 21
5-RESULTADOS E DISCUSÕES................................................................................................. 22
5.1- REVISTA ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL (RESA)........................................ 22
5.2-REVISTA ENGENHARIA AGRÍCOLA (REA)................................................................. 25
5.3- REVISTA CIÊNCIA E SAÚDE COLETIVA (RCSC)............................................................. 27
5.4-DIVISÃO DOS ARTIGOS POR ÁREA DE ESTUDO E APLICAÇÃO.............................. 29
5.5- CARACTERIZAÇÃO DOS ARTIGOS COM AMBAS AS PALAVRAS............................ 33
6-CONCLUSÃO............................................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS............................................................................................................................... 35
10
1 INTRODUÇÃO
A hidráulica é um ramo da ciência que tem por objetivo o estudo dos fluídos em
repouso e em movimento tendo como base teórica a mecânica dos fluidos (LENCASTRE,
1983). E o saneamento básico associa sistemas constituídos por uma infraestrutura física e
uma estrutura educacional, legal e institucional, que abrange os seguintes serviços:
abastecimento de água; coleta, remoção, tratamento e disposição final dos esgotos e dos
resíduos sólidos; drenagem de águas pluviais; controle de vetores de doenças (insetos,
roedores, moluscos etc); higiene e saneamento dos alimentos; controle da poluição ambiental
(água, ar e solo, acústica e visual) e; saneamento em épocas de emergência. Nesse contexto,
observa-se que existe uma relação relevante do conhecimento da hidráulica aplicada ao
saneamento.
Os estudos do saneamento e da hidráulica são realizados por empresas do ramo de
engenharia ambiental, entre outras, e principalmente pelas instituições acadêmicas, através de
pesquisas sobre essa temática. A finalidade dessas pesquisas é produzir conhecimento a toda
comunidade e para que isto possa ser realizado é necessário que ocorram publicações desses
estudos independente das áreas abordadas, sendo realizada a comunicação a toda sociedade
sobre os estudos realizados e seus resultados obtidos.
Uma das maneiras de analisar e divulgar as pesquisas científicas são os estudos
bibliométricos, que se baseiam num conjunto de operações usadas para determinar
características e classificar publicações, em detrimento de determinado assunto, com o
objetivo de analisar o perfil das pesquisas que foram realizadas em determinado período. A
bibliometria é o estudo dos aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da
informação registrada (MACIAS-CHAPULA, 1998).
Vários estudos bibliométricos foram realizados nas demais áreas do conhecimento
destacando o trabalho de Merighi et al. (2007) que realizou um estudo bibliométrico sobre
dissertações e teses em enfermagem com abordagem fenomenológica. MONTEIRO et al.
(2011) também entra lista de publicações realizadas sobre bibliometria com o trabalho, ética e
contabilidade: estudo bibliométrico das publicações dos anais do Enanpad na primeira década
do século XXI, além deles, FREITAS et al. (2012) e SOUZA et al. (2012) realizaram
trabalhos utilizando a bibliometria, o primeiro realizou um levantamento bibliográfico em
revistas científicas brasileiras com o tema contabilidade ambiental, enquanto o segundo
realizou a pesquisa sobre agronegócio em periódicos nacionais de contabilidade.
Tendo em vista que a hidráulica ocupa-se de obrigações como, o fluxo e o transporte
de fluídos, especialmente de águas e esgotos, através das engenharias hidráulica, sanitária e
ambiental, e que essas atividades estão diretamente relacionadas com o saneamento, à
aplicação da bibliometria se tornaria necessária para divulgar, quantificar, qualificar e
caracterizar trabalhos que possuam esses dois temas como foco. Além disso, os estudos
bibliométricos possuem assuntos e temas diversos, entretanto não foram encontrados estudos
sobre o tema saneamento e hidráulica e em periódicos e anais de congressos, justificando
assim a realização do presente trabalho.
11
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo deste trabalho é verificar o interesse da pesquisa acadêmica e dos
pesquisadores sobre os temas saneamento e hidráulica a partir da análise das publicações em
periódicos nacionais.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Destacar a importância dos estudos em saneamento e hidráulica;
- Descrever a frequência e distribuição dos temas saneamento e hidráulica nos
periódicos pesquisados;
- Fazer uma análise exata das características dos artigos que contenham ambas as
palavras chaves e temas estudados, como títulos, autores, instituições, objetivo e resultados
dos mesmos;
12
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 SANEAMENTO
3.1.1 Definições de saneamento
A origem da palavra saneamento é proveniente de sanear que vem do latim sanu:
tornar saudável, tornar habitável, higienizar, limpar. O conceito de saneamento, como
qualquer outro, vem sendo socialmente construído ao logo da história da humanidade, em
função das condições materiais e sociais de cada época, do avanço do conhecimento e da sua
apropriação pela população. A noção de saneamento assume conteúdos diferenciados em cada
cultura, em virtude da relação existente entre homem-natureza e também em cada classe
social, relacionando-se, nesse caso, às condições materiais de existência ao nível de
informação e conhecimento.
Há mais de vinte anos Dacach (1979), conceituava saneamento como um conjunto de
medidas relacionadas, principalmente, ao solo, à água ao ar, à habitação e aos alimentos, nas
quais se destacava a ação do engenheiro, visando quebrar o elo das cadeias de transmissão de
doenças. Tal conceito enfatizava a ação do engenheiro como o profissional que define
sistemas e ações no meio físico, objetivando melhorias em saúde pública. Para Ferreira,
(2000), a noção de saneamento está ligada à de higiene e, uma vez que a palavra higiene
significa algo relativo à saúde, então, a noção de saneamento relaciona-se à noção de saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fornece o conceito mais difundido de
saneamento, que o define como o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que
exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre seu bem estar físico, mental e social
(OLIVEIRA, 2003). Percebe-se nessa definição uma simples utilização do conceito amplo de
saúde, abrangendo muito mais do que a simples ausência de doenças. Contudo verifica-se
também nessa definição uma ênfase exclusiva ao controle do meio físico, sem maiores
considerações sobre instrumentos, pessoas ou estrutura organizacional necessária para tal. De
outra forma, pode-se dizer que saneamento caracteriza o conjunto de ações socioeconômicas
que têm por objetivo alcançar salubridade ambiental.
O Ministério da Saúde possui uma definição ampliada. Segundo ela saneamento ou
saneamento ambiental constitui (BRASIL, 2002):
“(...) conjunto de ações sócias econômicas que tem como objetivo alcançar níveis
crescentes de salubridade ambiental, através dos seguintes meios: abastecimento de
água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos líquidos, sólidos e gasosos;
promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo; drenagem; controle de
vetores e reservatórios de doenças transmissíveis, melhorias sanitárias domiciliares e
demais serviços e obras especializadas com a finalidade de proteger e melhorar as
condições de vida tanto nos centros urbanos quanto nas comunidades rurais.”
No contexto da gestão de serviços públicos, o conceito de saneamento tem evoluído,
incluindo um maior detalhamento de serviços e ações. Assim ao saneamento estão associados
sistemas constituídos por uma estrutura física e uma estrutura educacional, legal e
institucional (HELLER, 1995). Já para Souza et al. (2007), o saneamento possui duas
dimensões: i) a preventista, enquanto intervenção de engenharia e educação ambiental para
colocar obstáculos à transmissão de doenças e garantia da salubridade ambiental e ii)
promocional da saúde, como intervenção multidimensional (física, social, econômica, política
13
e cultural) no ambiente, voltado para ações integradas que sustentem e adaptem ao contexto
local o sistemas de engenharia, articulando os setores da sociedade para o fortalecimento
desta.
Entretanto, conta-se hoje com outros conceitos que consideram uma complexidade
mais apurada ao tema; seja em abrangência ou mesmo em termos técnicos. Assim, surgem
terminologias complementares como Saneamento Ambiental e Saneamento Básico.
Menezes (1984) faz uma distinção entre “saneamento básico”, que seria uma restrição
do conceito de saneamento para designar as ações direcionadas ao controle dos agentes
patogênicos e seus vetores, e “saneamento ambiental” que teria um sentido mais amplo, para
alcançar a administração do equilíbrio ecológico, relacionando-se, também, com os aspectos
culturais, econômicos e administrativos e medidas de uso e ocupação do solo.
3.1.2 Serviços de saneamento e sua importância
Segundo Cavinatto (1992), desde a antiguidade o homem aprendeu intuitivamente que
a água poluída por dejetos e resíduos podia transmitir doenças. Há exemplo de civilizações,
como a grega e a romana, que desenvolveram técnicas avançadas, de tratamento e distribuição
da água. Porém, a descoberta de que seres microscópios eram responsáveis pelas moléstias só
ocorreu nos séculos mais tarde por volta de 1850, com as pesquisas realizadas por Pasteur e
outros cientistas. A partir de então descobriu-se que mesmo solos e águas aparentemente
limpos podiam conter organismos patogênicos introduzidos por material contaminado ou
fezes de pessoas doentes.
Cavinatto (1992) explica ainda que, quando alguém anda descalço no solo pode estar
exposto a milhares de microrganismos que ali foram lançados. Alguns exemplos são as
verminoses cujos agentes ambientais podem infectar o organismo através do contato com a
pele. Ainda hoje, populações no mundo inteiro sofrem com as moléstias causadas pela falta de
saneamento básico.
A contar da década de 1970 o atendimento de saneamento básico passou por amplas
transformações, desse modo, pode-se dizer que parte dessas modificações deu-se por pressões
surgidas da população, das indústrias e do próprio comércio, pois estes passaram a exigir que
os municípios repassassem grande parte dos investimentos para melhorar esse setor, visando
ampliar as redes de abastecimento, como também as redes de coleta e de tratamento de
esgotos. Através dessas mudanças, Brudeki (apud PINTO, 2011) cita que tal iniciativa vem a
ser “um conjunto de ações realizadas no sentido de disponibilizar abastecimento de água,
esgoto sanitário, destinação de resíduos sólidos, drenagem urbana, controle de animais e
vetores, educação sanitária e ambiental”.
No entendimento desse autor, o saneamento básico é um direito essencial para a
cidadania. Argumenta que sem esse serviço a população fica exposta a toda sorte de doenças,
causando danos ao meio ambiente, sendo este duramente prejudicado, desde o solo, a
vegetação, às águas de rios e mares.
Dentre as principais atividades de saneamento estão à coleta e o tratamento de
resíduos das atividades humanos, tanto sólidos quanto líquidos (lixo e esgoto), prevenir a
poluição das águas de rios, mares e outros mananciais, garantir a qualidade da água utilizada
pelas populações para consumo, bem como seu fornecimento de qualidade, além do controle
de vetores. Incluem-se ainda no campo de atuação do saneamento a drenagem das águas das
chuvas, prevenção de enchentes e cuidados com as águas subterrâneas.
Desse modo pode-se, afirma que saneamento básico é indispensável à qualidade de
vida. Lopes (2004) fala que, sanear é controlar os fatores do meio físico do homem, que
exerçam ou possam exercer efeito prejudicial ao seu bem estar físico, mental ou social.
14
3.1.3 O saneamento no Brasil
De acordo com Ribeiro et al. (2010), o Brasil encontra-se em estágio muito atrasado
na área de saneamento básico quando o comparamos a outros serviços, como
telecomunicações, energia, e mais ainda quando o comparamos a outros países do primeiro
mundo ou demais países em desenvolvimento. Para esse autor, admitir que, nos dias atuais,
uma cidade não proveja a 100% de seus cidadãos água potável de boa qualidade e não coleta e
trata integralmente o esgoto sanitário gerado, de forma que se possam manter despoluídos
nossos mananciais, soa como um absurdo (RIBEIRO et al., 2010).
O advento da Lei Federal 11.445 (BRASIL, 2007) que trouxe, ainda que de forma
incompleta, um marco regulatório para o setor, até então inexistente, inaugura uma nova fase
de desenvolvimento na área de saneamento. É fundamental nesta nova fase que os municípios
abracem o problema como seus e liderem as soluções, tanto pela obtenção de recursos
públicos como pelo engajamento do setor privado (RIBEIRO et al., 2010).
Segundo o Portal de Estado do Brasil, foi aprovado, (no dia 07/06/2013), pelo
Conselho das Cidades, o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), que prevê
investimento de R$ 508,5 bilhões, para abastecimento de água potável, coleta e tratamento de
esgoto e lixo e ações de drenagem. O documento consiste em um grande guia que possibilita o
planejamento com visão futura, para desenvolver ações nos próximos 20 anos, a partir de
2014. A previsão é investir de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões por ano, até 2030.
3.2 HIDRÁULICA
3.2.1 Definições e histórico da hidráulica
A palavra hidráulica é originaria do grego a partir da união de hydra = água, e aulos =
condução, vocábulo introduzido na linguagem científica internacional a partir do século XIX
(CUNHA, 2001). Segundo o dicionário de Moraes hidráulica era parte da “Física Matemática
que ensinava a conduzir, e levantar as águas, e fazer máquinas que serviam para elevá-las, por
meio de vapor, e outras potencias moventes” (SILVA, 1877). Já Azevedo Netto et al. (1998)
amplia esse significado, ele diz que a hidráulica é o estudo do comportamento da água e de
outros líquidos, quer em repouso, quer em movimento. Além dele King et al. (1982) conta
que a hidráulica se define como ramo da ciência da água e outros fluidos, entretanto, um dos
requisitos prévios para entender dos fluidos é conhecer a pressão por eles exercida em
repouso.
O primeiro livro adotado na Brasil sobre hidráulica foi o “Architecture hydraulique”
de Bernard Forest de Belidor. A publicação orientou os primeiros estudos sobre hidráulica e
denominou as atividades dessa área nos meios científicos. O termo arquitetura hidráulica já
apresentava sua especificidade dentro dos estudos dos engenheiros brasileiros cuja função
deveria ser diferenciada da Arquitetura e Arquitetura Civil, como ressalta o Eng. Pedro
D´Alcântara Bellegarde, em 1848:
O Fim da Arquitetura e a construção de Edifícios, Estradas e Pontes, Canais,
Fortificações, Navios, & A Arquitetura civil abrange a confecção de Templos,
Palácios e Casas de todo o gênero: a Arquitetura hidráulica compreende a
construção das comunicações; a 1ª. é a Science do Arquiteto, a 2ª. do Engenheiro
civil. Quando ás outras construções enumeradas, fazem o objeto da Arquitetura
Militar e da Arquitetura Naval (BELLEGARDE, 1848:1).
15
A definição de Bellegarde demarca as especificidades da arquitetura, da arquitetura
civil e da arquitetura hidráulica, cada qual com seu campo determinado de atuação. Destaca-
se a divisão de função entre o arquiteto e o engenheiro civil, mesmo ainda não haver se
estabelecido a regulamentação dessas profissões, ficando a cargo do engenheiro a realização
das obras a contendo ou não. Segundo Bellegarde o campo da Arquitetura Hidráulica
englobava construções de comunicação.
O dicionário de arquitetura civil e hidráulica de Augustin-Charles d´Aviler também
incluía a função da Arquitetura Hidráulica na construção de comunicações. De acordo com
d'Aviler o objetivo da arquitetura hidráulica era a construção de pontes, estradas, docas,
diques, aquedutos, eclusas, moinhos etc (D'AVILER, 1755). Como se observa à hidráulica ou
arquitetura hidráulica voltava-se para obras de comunicações dos variados sistemas, com
ênfase nas obras relacionadas com as águas, a serem desenvolvidas por engenheiros.
No decorrer do século XIX passou-se a utilizar o termo engenharia hidráulica em
substituição a Arquitetura Hidráulica. Segundo Pardal, até meados do século XIX arquitetura
e engenharia eram sinônimas e, através dos decretos e estatutos que deu origem a Escola
Politécnica, o termo evoluiu de uma especialização militar para um curso de Engenharia Civil,
sendo que até a reforma de 1858 “as cadeiras especializadas deste curso ainda se
denominavam “Arquitetura Hidráulica” e “Arquitetura Civil”, por força da tradição”
(PARDAL, 1985).
De acordo com Azevedo Netto et al. (1998) foram os holandeses que executaram as
primeiras obras hidráulicas no Brasil que incluíam construções de diques, obras de drenagem,
execução de canais e ancoradouros. A atuação dos portugueses nas obras hidráulicas deu-se
através dos trabalhos desenvolvidos pelos engenheiros enviados para a Colônia. As principais
obras hidráulicas desse período forma destinadas a “suprir as cidades com água através de
aquedutos e chafarizes públicos” (AZEVEDO NETTO, 1986). No período imperial, com o
advento dos melhoramentos urbanos, iniciaram-se os estudos e a execução de obras de
saneamento, da produção naval, do sistema de navegação, da reaparelhagem dos portos, entre
outros.
3.2.2 Aplicações da hidráulica
A hidráulica pode ser dividida em geral ou teórica e aplicada a hidrotécnica, sendo que
dentro dessas divisões existem as subdivisões. A hidráulica geral é subdividida em
hidrostática, hidrocinemática e hidrodinâmica. Young & Freedman (2003) definem
hidrostática como estudo dos fluidos em repouso em situações que envolvem equilíbrio,
analogamente a outras situações de equilíbrio ela se baseia na primeira e na terceira lei de
Newton. A hidrocinemática estuda as velocidades e trajetórias de um líquido sem considerar
forças ou energias e a hidrodinâmica refere-se às velocidades, às acelerações e as forças que
atuam em fluídos em movimento (Azevedo Neto et al, 1998).
Na hidrodinâmica teórica são estudadas as leis que regem o movimento dos fluidos
ideais ou perfeitos, nos quais se admite que não há atrito, isto é, que os mesmos não possuem
viscosidade, e tão pouco coesão, elasticidade e, em certos casos, peso; embora essas
propriedades tenham influencia no comportamento dos fluídos reais, mesmo sem considerá-
las pode-se chegar as leis fundamentais da teoria dos movimentos dos líquidos e gases, as
quais, convenientemente adaptadas, podem ser utilizadas para o estudo dos fluidos naturais.
(NEVES, 1960 apud PAIVA, 2013).
Conforme Azevedo Netto et al. (apud PAIVA, 2013) a hidrotécnica é a aplicação
concreta ou pratica dos conhecimentos científicos da mecânica dos fluídos e da observação
criteriosa dos fenômenos relacionados à água, quer parada, quer em movimento. Já Neves
16
(1960) diz que a hidrotécnica compreende a hidráulica urbana, hidráulica rural ou agrícola,
hidráulica fluvial, hidráulica marítima, a hidrelétrica e a hidráulica industrial.
A hidráulica urbana é utilizada nos sistemas de abastecimento de água, sistemas de
esgotamento sanitário e sistema de drenagem pluvial. O Sistema de Abastecimento de Água é
definido, de acordo com Barros (1995), como o conjunto constituído pelas obras, pelos
equipamentos e pelos serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma
comunidade para fins de uso doméstico, público, industrial e outros. Para Dacach (1984), o
sistema de esgoto sanitário é destinado a afastar o despejo doméstico ou industrial o mais
rápido possível, preservando o bem estar da população e do meio ambiente. Já Azevedo Netto
(1998), diz que, os sistemas de águas pluviais tratam do interesse no estudo das precipitações
e do escoamento superficial.
Os sistemas hidráulicos encontram aplicações em praticamente todos os ramos da
atividade industrial, desde a extração mineral a indústria aeroespacial, bem como em
aplicações do uso cotidiano como veículos de transporte e passeio, equipamentos hospitalares
e construção civil (VON LINSINGEN, 2001).
3.3 BIBLIOMETRIA E SUAS LEIS
O crescente aumento na produção científica, do progresso tecnológico e do uso
frequente da internet, tornou visível a necessidade de avaliar a produção científica publicada,
por meios de ferramentas próprias e capazes de mensurar e mapear o comportamento de
determinada área. Neste sentido, Vanti (2002,) aponta a importância de avaliar o
comportamento de determinada área,
a avaliação, dentro de um determinado ramo do conhecimento, permite
dignificar o saber quando métodos confiáveis e sistemáticos são utilizados para
mostrar à sociedade como tal saber vem-se desenvolvendo e de que forma tem
contribuído para resolver os problemas que se apresentam dentro de sua área de
abrangência.
Por meio dos resultados obtidos é possível elaborar estratégias para melhorar e
acompanhar o progresso das ciências e seus efeitos na sociedade.
Consistindo na aplicação de técnicas estatísticas e matemáticas para descrever
aspectos da literatura e de outros meios de comunicação (análise quantitativa da informação),
a bibliometria foi originalmente conhecida como “bibliografia estatística” (termo cunhado por
Hulme em 1923), sendo o termo “bibliometria” criado por Otlet e usado pela primeira vez em
1934 no seu “Traité de Documentation”, que por sua vez, definia bibliometria como sendo
“[...] a parte definida da bibliometria que se ocupava da medida ou da quantidade ao livro”
(OTLET, 1986, p. 20). Otlet considerava que os elementos bibliográficos são passíveis de
mensuração, aludindo, assim, a bibliometria como a aritmética ou matemática bibliométrica.
Contudo, o termo apenas se popularizou em 1969, a partir de um artigo de Pritchard que
discutia a polêmica “bibliografia estatística ou bibliometria?” (VANTI, 2002, p. 153). Surge
então, no início do século, a bibliometria, inicialmente para estudar o comportamento da
literatura.
A bibliometria, técnica quantitativa e estatística de medição dos índices de produção e
disseminação do conhecimento científico “[...] tal como procede à demografia ao recensear a
população” (FONSECA, 1986, p. 10), surgiu como forma de sintoma da necessidade do
estudo e da avaliação das atividades de produção e comunicação científica. Já de acordo com
Vanz e Caregnato (2003, p. 251), a bibliometria “utiliza a análise de citações como uma de
suas ferramentas, a fim de medir o impacto e a visibilidade de determinados autores dentro de
17
uma comunidade científica, verificando quais escolas do pensamento vigoram dentro das
mesmas”. Por sua vez o conceito de bibliometria mais utilizado na literatura é o de Pritchard
(1968), ele diz que a bibliometria são todos os estudos que tentam quantificar os processos de
comunicação escrita.
O estudo bibliométrico é baseado num conjunto de operações usadas para determinar
características e classificação de publicações em detrimento de determinado assunto com o
objetivo de analisar o perfil das pesquisas que foram realizadas em determinado período. A
bibliometria é o estudo dos aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da
informação registrada (MACIAS-CHAPULA, 1998). A mesma vem se tornando uma
ferramenta muito útil no gerenciamento da política da ciência e no gerenciamento da pesquisa
nas ultimas décadas.
No Brasil, os estudos bibliométricos, apareceram por volta de 1970, data de
implantação do curso de Mestrado em Ciência da Informação pelo Instituto Brasileiro de
Bibliografia e Documentação (IBBD), que a partir de 1976 passou a chamar-se Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), por meio da disciplina
“Processamento de Dados na Documentação”, ministrada pelo professor Tefko Saracevic
(URBIZAGÁSTEGUI ALVARADO, 1984). Ainda, segundo Urbizagástegui Alvarado (1984,
p.92) “a partir dessa data inicia-se no país uma febre pela bibliometria, sendo esta aplicada
aos mais diversos campos”.
A bibliometria desenvolveu-se devido à elaboração de leis empíricas sobre o
comportamento da literatura que segundo Tague-Sutcliffe (1992) os principais marcos do seu
desenvolvimento estão, o método de medição da produtividade de cientistas de Lokta (1926),
a lei de dispersão do conhecimento científico de Bradford (1934) e o modelo de distribuição e
frequência de palavras num texto de Zipf (1949).O padrão de distribuição das leis e princípios
bibliométricos segue a máxima: “poucos com muito e muito com poucos”. Essa máxima é
conhecida como o Efeito Mateus na Ciência, que diz: “aos que mais têm será dado em
abundância e, aos que menos têm, até o que têm lhes será tirado” (MERTON, 1968). Este
efeito citado por Merton é uma abordagem mediante a análise de processos psicossociais, que
afetam o sistema de avaliação e distribuição de recompensas científicas. Um exemplo deste
efeito é que cientistas altamente produtivos, de universidades mais conceituadas, obtêm
frequentemente mais reconhecimento que cientistas igualmente produtivos, de outras
universidades.
As principais leis básicas que regem a bibliometria são: Lei de Bradford, que estuda a
produtividade dos periódicos; Lei de Lotka, que estuda a produtividade dos autores e, por fim,
a Lei de Zipf, usada neste trabalho, que verifica a frequência com que as palavras aparecem
nos textos científicos.
3.3.1 A lei de Lokta
A lei de Lotka formulada em 1926 foi construída a partir de um estudo sobre a
produtividade dos cientistas presentes no Chemical Abstracts, entre 1909 e 1916 (ARAÚJO,
2006). Em seu trabalho, Araújo (2006), fala sobre a Lei de Lokta, ele diz que o mesmo
descobriu que uma larga proporção da literatura científica é produzida por um pequeno
número de autores, e um grande número de pequenos produtores se iguala, em produção, ao
reduzido número de grandes produtores. A partir daí formulou a lei dos quadrados inversos:
yx=6/p2x
a, onde yx é a frequência de autores publicando número x de trabalhos e “a” é um
valor constante para cada campo científico (2 para físicos e 1,89 para químicos, por exemplo).
A lei de Lotka foi, desde então, objeto de larga produção científica:
18
Desde 1926, época em que Lotka estabeleceu esta lei, muitos estudos têm
sido conduzidos para investigar a produtividade dos autores em distintas disciplinas.
Até dezembro de 2000, mais de 200 trabalhos, entre artigos, monografias, capítulos
de livros, comunicações a congressos e literatura gris (cinzenta) tinham sido
produzidos tentando criticar, replicar e/ou reformular esta lei bibliométrica
(URBIZAGÁSTEGUI ALVARADO, 2002, p. 14).
Uma grande quantidade desses estudos aponta problemas na lei. Segundo RAO (1986,
p. 182), essa lei “[...] é baseada em um conjunto pouco potente de dados e não foi testada
estatisticamente”. Entre os aperfeiçoamentos realizados destaca-se o de PRINCE (1976), que
a partir de estudos realizados entre 1965e 1971 concluiu que 1/3 da literatura é produzida por
menos de 1/10 dos autores mais produtivos, levando a uma média de 3,5 documentos por
autor e 60% dos autores produzindo um único documento. Logo depois foi formula da a lei do
elitismo de Price: o número de membros da elite corresponde à raiz quadrada do número total
de autores, e a metade do total da produção é considerado o critério para saber se a elite é
produtiva.
3.3.2 A lei de Bradford
A Lei de Bradford ou Lei de Dispersão, de acordo com Vanti (2002), “permite,
mediante a medição da produtividade das revistas, estabelecer o núcleo e as áreas de dispersão
sobre determinado assunto em um mesmo conjunto de revistas”.
De acordo com a Lei de Bradford, é possível “estimar o grau de relevância de
periódicos em dada área do conhecimento”, pois os periódicos que mais publicam sobre
determinado assunto pode ser tido como de maior qualidade ou relevância para aquela área
(GUEDES; BORSCHIVER, 2005). A mesma auxilia na tomada de decisão para a aquisição e
descarte de periódicos e evita o desperdício das compras desnecessárias quando aplicada
corretamente no desenvolvimento de coleções. Assim como consegue identificar quais os
periódicos mais conceituados e que mais contribuem para o desenvolvimento de determinada
área e disseminação do conhecimento.
Araújo (2006) diz que a Lei de Bradford pode ser enunciada da seguinte forma: se
dispormos de periódicos em ordem decrescente de produtividade de artigos sobre um
determinado tema, pode-se distinguir um núcleo de periódicos mais particularmente
devotados ao tema e vários grupos ou zonas que incluem o mesmo número de artigos que o
núcleo, sempre que o número de periódicos existentes no núcleo e nas zonas sucessivas seja
de ordem de 1: n: n2: n
3.... Assim, os periódicos devem ser listados com o número de artigos
de cada um, em ordem decrescente, com soma parcial. O total de artigos deve ser somado e
dividido por três; o grupo que tiver mais artigos, até o total de 1/3 dos artigos, é o “core”
daquele assunto.
Essa lei foi muito utilizada para aplicações práticas em bibliotecas, tais como o estudo
do uso de coleções para auxiliar na decisão quanto à aquisição, descartes, encadernação,
depósito, utilização de verba, planejamento de sistema. Como exemplos (FIGUEIREDO,
1977, p. 21-23) destacam-se Brookes (estudos sobre descartes; proposta de bibliotecas locais,
regionais, nacionais; conceito de percentagem específica de excelência para a coleção de
periódicos), Bourne (meta de 90% de satisfação do usuário), Leimkuhler (sistema de dois
depósitos, um com 20%, os mais pertinentes, e outro com o resto) e Trueswell (distribuição de
Bradford como instrumento para predição da circulação de livros).
19
3.3.3 A lei de Zipf
A terceira das leis bibliométricas clássicas é a Lei de Zipf, formulada em 1949, é
também conhecida como lei do mínimo esforço, e “descreve a relação entre palavras num
determinado texto suficientemente grande e a ordem de série destas palavras (contagem de
palavras em largas amostragens)” (ARAÚJO, 2006, p. 16).
Segundo Vanti (2002, p. 153), a lei de Zipf “consiste em medir a frequência do
aparecimento das palavras em vários textos, gerando uma lista ordenada de termos de uma
determinada disciplina ou assunto”. De acordo com Figueiredo (1973, p. 27), a Lei de Zipf,
analisa a distribuição de palavras de um texto, de acordo com respectivas
frequências e subsequente generalização referente à distribuição de elementos
listados e ordenados por séries (ranked) de maneira decrescente.
Pelas palavras de Quoniam et al. (2001, p. 24), a Lei de Zipf “é chamada lei
quantitativa da atividade humana”, “tendência humana de obter o máximo com o menor
esforço” (FIGUEIREDO, 1973, p. 28). Para Braga (1996, p. 54) “a Lei de Zipf é uma das
mais conhecidas e, curiosamente, de menor aplicação prática em Sistemas de Informação”.
Zipf observou que, por meio da posição da palavra, era possível calcular se a
frequência das palavras analisadas era alta ou baixa. Fato que poderia ser verificado ao listar
as palavras em ordem decrescente. Logo, a palavra de maior frequência de ocorrência,
correspondia à primeira posição, a segunda palavra com maior número de ocorrência
correspondia à segunda posição e, assim, sucessivamente (BRAGA, 1996; GUEDES;
BORSCHIVER, 2005; FIGUEIREDO, 1973; QUONIAM et al. 2001). Sendo assim, as
palavras de alta e baixa frequências estabelecem a primeira e segunda Lei de Zipf,
sucessivamente.
A primeira Lei de Zipf, que estabelece a alta frequência das palavras, pode ser
encontrada por meio da expressão matemática: K = R.F, (QUONIAM et al. 2001, p. 24),
r.f = c (GUEDES; BORSCHIVER, 2005; FIGUEIREDO, 1973) ou R.F=K (BRAGA, 1996,
p. 54). Qualquer que seja a fórmula o enunciado é o mesmo, ou seja, K e c = constante; R ou r
= ordem das palavras e F ou f = frequência das palavras. De acordo com Guedes e Borschiver
(2005, p. 6), essa fórmula se “aplica somente a palavras de alta frequência de ocorrência, em
um texto”.
A segunda Lei de Zipf ocorre quando várias palavras apresentam a mesma frequência,
geralmente essas palavras correspondem à alta ordem de séries. Embora exista uma fórmula
para encontrar as palavras de baixa frequência que corresponde à segunda Lei de Zipf, autores
como Braga (1996), Figueiredo (1973) e Quoniam et al.(2001), preferem utilizar a mesma
fórmula da primeira Lei de Zipf. Autores como Braga (1996) e Guedes e Borschiver (2005),
citam que a fórmula que enuncia a segunda Lei de Zipf é melhor aplicada para encontrar a
frequência das palavras da língua inglesa. A segunda Lei de Zipf foi modificada por Booth e
atualmente é conhecida como Lei de Zipf/Booth (BRAGA, 1996; GUEDES; BORSCHIVER,
2005).
De acordo com Quoniam et al. (2001), ao analisar as palavras de alta e baixa
frequência, dependendo da quantidade, ordem e frequência, é possível identificar zonas de
distribuição da informação encontrada:
Zona I - Informação trivial ou básica: define os temas centrais da análise
bibliométrica;
Zona II - Informação interessante: localiza-se entre as zonas I e III e mostra ora os
temas periféricos, ora a informação potencialmente inovadora. É aí que as
transferências de tecnologia relacionadas aos novos temas devem ser consideradas;
20
Zona III – Ruído: tem como característica possuir conceitos ainda não emergentes,
onde é possível afirmar se eles serão emergentes ou se são apenas ruído estatístico.
À zona III, correspondem palavras que aparecem uma, duas, três ou mais vezes, o que
depende da quantidade, ordem e frequência encontrada. Todas as leis bibliométricas foram
sendo modificadas ao longo do tempo para que ficassem cada vez mais úteis de acordo com a
evolução dos modelos de pesquisa atuais.
21
4 MATERIAS E MÉTODOS
O trabalho consistiu no estudo bibliométrico detalhado dos artigos técnicos e
científicos publicados nacionalmente e divulgados “online”, sobre as temáticas saneamento e
hidráulica. A pesquisa foi desenvolvida de acordo com a lei bibliométrica de Zipf que é
definida por VANTI (2002) como Lei do mínimo esforço, pois se fundamenta na verificação
do número de ocorrência ou frequência que determinadas palavras aparecem em um conjunto
de textos.
Os periódicos examinados foram encontrados no site do Portal de Periódicos da
CAPES. Na pagina inicial, através da opção “buscar periódicos”, será realizada uma “busca
avançada”, ao qual foi escolhida a opção de “Editor/Fornecedor” (Scielo). Já os periódicos
usados para a pesquisa foram eleitos através da seleção de três “Áreas de conhecimento”
diferentes, (Ciências Ambientais, Engenharias e Ciências da Saúde), a fim de englobar
diversos tipos de áreas possíveis na análise. Ao clicar em “buscar” o Portal fornece vários
títulos de periódicos. Antes da escolha dos periódicos houve uma pré-busca entre os
periódicos localizados para constar se a temática é abordada nos mesmos.
As bases da pesquisa foram divididas em três etapas, a primeira consistiu na pesquisa
das palavras saneamento e/ou hidráulica nos títulos dos artigos pesquisados, levando em
consideração que essas palavras venham a ser acompanhadas de algum complemento como,
por exemplo, saneamento básico, saneamento rural, características hidráulicas, bombas
hidráulicas etc. Em seguida foi realizado o levantamento das palavras saneamento e/ou
hidráulica, nas palavras chaves dos artigos, levando em consideração os complementos que
foram usados na primeira etapa da pesquisa, ou seja, foram contabilizadas que as palavras
saneamento e hidráulica venham acompanhadas de palavras complementares.
Após ser realizada toda a contagem dos artigos, seguiu-se para a segunda etapa, que
consistiu na análise e identificação dos mesmos, esta fase do trabalho foi caracterizada por
representar a frequência de publicações dos temas saneamento e/ou hidráulica, por ano em
cada periódico e também por área de estudo e aplicação.
Para finalizar foi verificado se algum dos artigos identificados apresentava ambas as
palavras, saneamento e hidráulica atuando em conjunto no título ou nas palavras chave para
que a partir daí fosse feito um estudo detalhado dos mesmos, sendo apresentadas suas
principais características, como, ano de publicação, autores e instituições a qual pertencem,
títulos, objetivos e resultados, com um intuito de representar como a pesquisa científica atual
trata os temas saneamento e hidráulica em um mesmo paradigma.
Os periódicos escolhidos de acordo com as áreas de conhecimento das ciências
ambientais, engenharias e ciências da saúde foram à revista engenharia sanitária e ambiental
(RESA), a revista engenharia agrícola (REA) e a revista ciência e saúde coletiva,
respectivamente, pois, na pré-busca as três obtiveram maior frequência de palavras
encontradas em relação aos demais periódicos.
22
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Todos os dados pesquisados e devidamente analisados são demonstrados a seguir,
sendo eles subdivididos em tópicos para cada periódico, classificação dos artigos de acordo
com a área de estudo e aplicação das revistas e encerrando com a caracterização dos artigos
que possuem ambas as palavras saneamento e hidráulica no título e nas palavras-chave.
5.1 REVISTAENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL (RESA)
Através da pesquisa feita restritamente na “área de conhecimento” das “ciências
ambientais” foi selecionada a revista engenharia sanitária e ambiental como o primeiro
periódico pesquisado. Os artigos nela publicados estão distribuídos entre os anos de 2004 a
2013, sendo identificados 336 artigos em sua totalidade. Dessas publicações apenas 19
contém a palavra “saneamento” no título, correspondendo a 5,65% do total, como mostra a
Tabela 1, a seguir.
Tabela 1 – Frequência anual de artigos publicados na RESA com a palavra saneamento no título.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
saneamento no título Frequência anual (%)
2004 12 1 8,33
2005 35 4 11,43
2006 35 3 8,57
2007 42 3 7,14
2008 43 3 6,98
2009 52 2 3,85
2010 36 1 2,78
2011 37 1 2,70
2012 37 0 0,00
2013 7 1 14,29
Total 336 19 -
Frequência da palavra saneamento (%) 5,65
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
De acordo com os dados mostrados na Tabela 1 acima, percebe-se que há um maior
grau de artigos com a palavra “saneamento” no título entre os anos de 2004 a 2008. De 2009 a
2012 a frequência de artigos publicados com a palavra em estudo tem uma queda. Já no ano
de 2005 é observado o maior número de publicações do tema abordado com 4 artigos
encontrados, no entanto é em 2013 que ocorre a maior frequência (14,29%). Em 2004, 2010,
2011e 2012 observou-se uma baixa frequência de publicações estando numa faixa de 0 a 1
artigo por ano. Enquanto nos anos de 2006, 2007 e 2008 o número de publicações permanece
constante, com 3 trabalhos com a palavra saneamento no título.
A Tabela 2 apresenta o número de publicações anual e total, além dos artigos que
possuem o nome “saneamento” nas palavras chave da revista de engenharia sanitária e
ambiental (RESA) entre os anos de 2004 e 2013. Em seus arquivos o periódico possui 336
23
artigos publicados, de modo que em 27 apresentam o termo “saneamento” nas palavras-chave,
possuindo uma frequência total de 8,04%.
Tabela 2 – Frequência anual de artigos publicados na RESA com o nome saneamento nas palavras-chave.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
saneamento nas palavras-chave Frequência anual (%)
2004 12 2 16,67
2005 35 6 17,14
2006 35 4 11,43
2007 42 2 4,76
2008 43 3 6,98
2009 52 3 5,77
2010 36 1 2,78
2011 37 4 10,81
2012 37 2 5,41
2013 7 0 0,00
Total 336 27 -
Frequência da palavra saneamento (%) 8,04
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
Na Tabela 2, observou-se que nos três primeiros anos a frequência anual de artigos
com a palavra saneamento nas palavras-chave é bem maior que nos anos seguintes, com
exceção de 2011. Vale destacar também o ano de 2005, cujo numero de publicações chega a
seis e atinge a maior frequência (17,14%). Observou-se também que no ano atual, (2013)
ainda que tenha sido publicado um artigo com a palavra saneamento no título, a mesma não
aparece nas palavras-chave.
Em uma breve comparação entre as duas tabelas, observa-se, que em praticamente
todos os anos apalavra saneamento foi utilizada tanto no título como nas palavras-chave, dos
artigos selecionados de maneira que as únicas exceções foram os anos de 2012 e 2013.
A Tabela 3 apresenta todos os dados sobre a palavra “hidráulica” presente nos
títulos dos artigos publicados na RESA, entre 336 trabalhos 5 possuem o termo estudado,
sendo esse valor referente a 1,49% do total de artigos publicados pela revista.
24
Tabela 3 – Frequência anual de artigos publicados na RESA com a palavra hidráulica no título.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
hidráulica no título Frequência anual (%)
2004 12 0 0,00
2005 35 0 0,00
2006 35 1 2,86
2007 42 0 0,00
2008 43 1 2,33
2009 52 0 0,00
2010 36 0 0,00
2011 37 0 0,00
2012 37 3 8,11
2013 7 0 0,00
Total 336 5 -
Frequência da palavra hidráulica (%) 1,49
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
Analisando a Tabela 3, observou-se que não ocorreu nenhuma publicação com o
termo em estudo nos anos de 2004, 2005, 2007, 2009, 2010, 2011 e 2013, enquanto que nos
anos de 2006 e 2008 encontra-se apenas 1 artigo. Vale destacar ainda que no ano de 2012
ocorreu o numero máximo de artigos, totalizando três artigos e uma frequência anual de
8,11%. Verifica-se também que até o exato momento em que esse estudo bibliométrico foi
realizado, não haviam sido publicados artigos técnicos no ano atual com o termo estudado.
A Tabela 4, apresenta a quantidade de publicações total e anual do termo
“hidráulica” nas palavras-chave de cada artigo da revista, das 336 publicações apenas 3 foram
encontradas nos parâmetros impostos por esta pesquisa, referindo-se assim a porcentagem de
0,89% do total.
Tabela 4 – Frequência anual de artigos publicados na RESA com o nome hidráulica nas palavras chave.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
hidráulica nas palavras-chave Frequência anual (%)
2004 12 0 0,00
2005 35 0 0,00
2006 35 1 2,86
2007 42 0 0,00
2008 43 1 2,33
2009 52 1 1,92
2010 36 0 0,00
2011 37 0 0,00
2012 37 0 0,00
2013 7 0 0,00
Total 336 3 -
Frequência da palavra hidráulica (%) 0,89
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
25
Os dados acima apresentados mostram a distribuição da palavra-chave “hidráulica”
nos artigos publicados pela revista de engenharia sanitária e ambiental, de acordo com a
tabela, percebe-se que no histórico do periódico foram anunciados apenas três artigos com o
assunto abordado em questão, referidos aos anos de 2006, 2008 e 2009. Nos demais apesar da
boa quantidade de artigos publicados, não é possível encontrar nenhuma publicação, o que
explica o fato da frequência total não ter chegado a 1%.
Confrontando as Tabelas 3 e 4 pode-se destacar que no ano de 2006 e 2008 a palavra
“hidráulica” aparece tanto no título como nas palavras chave e que no ano de 2012 mesmo
com três artigos com o tema abordado no título, o mesmo desfalca as palavras-chave durante
todo o período.
Todos os 336 artigos da revista engenharia sanitária e ambiental (RESA) não
apresentaram artigos com as palavras: hidráulica e saneamento em conjunto no título. Assim
com também não aborda as duas temáticas, ao mesmo tempo, nas palavras-chaves dos
trabalhos pesquisados.
5.2 REVISTA ENGENHARIA AGRÍCOLA (REA)
Através da pesquisa feita restritamente na “área de conhecimento” escolhida como
“engenharias” foi selecionada a revista engenharia agrícola (REA), como o segundo periódico
a ser abordado. Os trabalhos nela publicados estão distribuídos entre os anos de 2004 a 2013,
sendo identificados 921 artigos em sua totalidade.
Entre todas as publicações não foi encontrada nenhuma com a palavra “saneamento”
no título, correspondendo assim a 0,00% do total.
A tabela 5, abaixo, aponta a frequência anual e total do nome “saneamento”
encontrado nas palavras-chave dos artigos publicados na REA. Entre os 921 trabalhos
analisados, em apenas 1 foi observado a presença da palavra “saneamento” nas palavras-
chave, localizada no ano de 2011, contabilizando assim uma frequência total de apenas
0,11%.
Tabela 5– Frequência anual de artigos publicados na REA com a palavra saneamento nas palavras-chave.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
saneamento nas palavras-chave Frequência anual (%)
2004 89 0 0,00
2005 91 0 0,00
2006 93 0 0,00
2007 90 0 0,00
2008 77 0 0,00
2009 70 0 0,00
2010 116 0 0,00
2011 120 1 0,83
2012 120 0 0,00
2013 55 0 0,00
Total 921 1 -
Frequência da palavra saneamento (%) 0,11
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
26
Na Tabela 6 apresenta-se a frequência anual e total da palavra “hidráulica” no título
dos trabalhos publicados na REA, dos 921 artigos publicados nesta revista somente 7
possuem a palavra “hidráulica” no título de seus trabalhos, representando 0,87% do total. De
acordo com os dados mostrados na Tabela 6, observa-se que nos anos de 2005, 2006, 2007,
2008, 2010 e 2011 foram encontrados 1 artigo com a palavra hidráulica no título,
apresentando uma frequência média de 1%, enquanto que no ano de 2009 foi observado dois
artigos, já nos anos de 2004, 2012 e 2013 não foram registrados nenhum trabalho com o
termo analisado.
Tabela 6 – Frequência anual de artigos publicados na REA com a palavra hidráulica no título.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
hidráulica no título Frequência anual (%)
2004 89 0 0,00
2005 91 1 1,10
2006 93 1 1,08
2007 90 1 1,11
2008 77 1 1,30
2009 70 2 2,86
2010 116 1 0,86
2011 120 1 0,83
2012 120 0 0,00
2013 55 0 0,00
Total 921 8 -
Frequência da palavra hidráulica (%) 0,87
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
Na tabela 7 apresenta a frequência anual da palavra “hidráulica” nas palavras-chave
dos artigos publicados na revista engenharia agrícola e do total de 921 trabalhos somente 7
artigos foram encontrados com esse termo, representando 0,76% do total.
Tabela 7 – Frequência anual de artigos publicados na REA com a palavra hidráulica nas palavras-chave.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
hidráulica nas palavras-chave Frequência anual (%)
2004 89 1 1,12
2005 91 0 0,00
2006 93 1 1,08
2007 90 0 0,00
2008 77 1 1,30
2009 70 0 0,00
2010 116 1 0,86
2011 120 2 1,67
2012 120 1 0,83
2013 55 0 0,00
Total 921 7 -
Frequência da palavra hidráulica (%) 0,76
27
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
Analisando a tabela acima, pode-se observar que, os anos de 2004, 2006, 2008, 2010 e
2012 obtiveram frequência de um artigo por ano com o termo abordado como assunto, no
entanto, nos anos de 2005, 2007, 2009 e no ano atual não foi observada a presença do termo
como palavra-chave. Vale destacar também o comparecimento da palavra “hidráulica” em
dois artigos publicados no ano de 2011 totalizando uma frequência anual de 1,67%.
Comparando as Tabelas 9 e 10 observa-se que, nos anos de 2006, 2008, 2010 e 2011 a
palavra “hidráulica” aparece tanto no título dos artigos como nas suas respectivas palavras-
chave, enquanto que nos demais anos, o termo é abordado em apenas um dos dois requisitos,
verificou-se também que no ano de 2013 a expressão não foi encontrada no título e tão pouco
nas palavras-chave.
A revista de engenharia agrícola não apresentou nenhum artigo com ambos os nomes
saneamento e hidráulica nas palavras-chave, assim como, da mesma maneira, as mesmas não
atuam em conjunto nos títulos dos artigos.
5.3 REVISTA CIÊNCIA E SAÚDE COLETIVA (RCSC)
Através da pesquisa feita restritamente na “área de conhecimento” equivalente as
“ciências da saúde”, foi selecionada a revista ciência e saúde coletiva como o terceiro e último
periódico abordado neste trabalho. Os artigos nela publicados estão distribuídos entre os anos
de 1998 a 2013, sendo identificados 1187 artigos em sua totalidade. Dessas publicações
apenas 7 contém a palavra “saneamento” no título, correspondendo a apenas 0,59% do total,
como mostra a Tabela 8.
28
Tabela 8– Frequência anual de artigos publicados na RCSC com a palavra saneamento no título.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
saneamento no título Frequência anual (%)
1998 10 2 20,00
1999 20 0 0,00
2000 20 0 0,00
2001 23 0 0,00
2002 44 0 0,00
2003 55 0 0,00
2004 49 0 0,00
2005 78 1 1,28
2006 73 0 0,00
2007 81 1 1,23
2008 128 0 0,00
2009 137 0 0,00
2010 157 1 0,64
2011 189 1 0,53
2012 156 1 0,64
2013 139 0 0,00
Total 1187 7 -
Frequência da palavra saneamento (%) 0,59
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
Analisando a tabela 8, observa-se que no ano inicial de publicação do periódico, o
número de artigos com a palavra “saneamento” no título foram 2, obtendo assim uma
frequência anual de 20% do total publicado no mesmo ano, porém de 1999 a 2004,
juntamente com os anos de 2008, 2009 e 2013 não ocorreram nenhuma publicação. Vale
salientar também quem nos anos de 2005, 2007 e de 2010 a 2012 foi encontrado uma única
publicação anual com o termo abordado no título.
Na tabela 9, é apresentada a frequência anual e total das publicações com a palavra
“saneamento” nas palavras-chave da revista ciência e saúde coletiva e observa-se que dos
1187 artigos analisados apenas 12, correspondendo a exatamente 1,01% do total,
apresentaram o termo analisado.
29
Tabela 9 – Frequência anual de artigos publicados na RCSC com a palavra saneamento nas palavras-chave.
Ano Número de artigos
publicados
Artigos com a palavra
saneamento nas palavras-chave Frequência anual (%)
1998 10 3 30,00
1999 20 0 0,00
2000 20 0 0,00
2001 23 0 0,00
2002 44 0 0,00
2003 55 0 0,00
2004 49 0 0,00
2005 78 1 1,28
2006 73 1 1,37
2007 81 1 1,23
2008 128 0 0,00
2009 137 0 0,00
2010 157 2 1,27
2011 189 2 1,06
2012 156 2 1,28
2013 139 0 0,00
Total 1187 12 -
Frequência da palavra saneamento (%) 1,01
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
Na distribuição dos trabalhos encontrados e observados na Tabela 9, percebe-se que
no ano de 1998 ocorreu o número máximo de publicações com a palavra “saneamento” como
assunto abordado na RCSC, totalizando 3 artigos. No entanto, de 1999 a 2004 e nos anos de
2008, 2009 e 2013 não há utilização do termo abordado. Nos anos de 2005 a 2007 e de 2010 a
2012 verificou-se entre um e dois artigos anunciados com o termo em questão nas palavras-
chave dos trabalhos publicados pelo periódico.
Ao compararmos as Tabelas 8 e 9, observa-se que, praticamente em todos os anos, a
palavra “saneamento” é tratada como assunto. A mesma também é encontrada no título, salvo
apenas, os anos de 2007 e 2008, em que o termo é usado apenas em uma das duas opções.
Nota-se também que nos anos de 1998 a 2004 e 2008, 2009 e 2013 a palavra não é abordada
em nenhum dos requisitos pretendidos pela pesquisa.
Assim como não foi possível localizar o termo “hidráulica”, no título e nas palavras-
chave da revista ciência e saúde coletiva, a mesma também não apresenta a junção das
palavras saneamento e hidráulica nem no título e nem como assunto.
5.4 DIVISÃO DOS ARTIGOS POR ÁREA DE ESTUDO E APLICAÇÃO
A segunda etapa deste trabalho consistiu em realizar a contabilidade e separação dos
artigos em suas respectivas áreas de estudo e aplicação. A nomeação das devidas áreas de
estudo e aplicação, foi feita com base nos resumos, títulos e palavras-chaves dos devidos
artigos selecionados, a fim de conseguir diferenciá-los da melhor maneira possível. Da mesma
forma, a distribuição desses artigos, em cada área escolhida, também foi feita com
30
embasamento, nos resumos, títulos e nas palavras-chave dos devidos trabalhos selecionados
em cada periódico.
As áreas de estudo e aplicação relacionadas ao termo “saneamento” foram divididas
em: saneamento e recursos hídricos (S.R.H.), contendo artigos que davam ênfase às partes de
manejo e drenagem de águas pluviais e ao tratamento e abastecimento de água; saneamento e
saúde (S.S.), com trabalhos focando no controle e prevenção de doenças; saneamento e gestão
pública (S.G.P.), de modo que os trabalhos incluídos nessa área analisavam e relacionavam o
saneamento como forma de política pública e econômica de administrações governamentais;
além de saneamento e limpeza urbana, (S.L.U.), focando na área de tratamento e esgotamento
sanitário e limpeza e manejo de resíduos sólidos; e por fim aqueles que serão classificados
como, Outros (O), ao qual, foram contabilizados artigos técnicos e científicos que não
abordam nenhum dos temas citados anteriormente como tema principal.
Os artigos que citaram a palavra “hidráulica” em seus títulos ou palavras chaves foram
divididos em: sistemas de esgoto e drenagem (S.E.R.), abordando assuntos relacionados a
tempo de detenção hidráulica, esgotamento e drenagem em geral; redes de distribuição e
abastecimento de água (R.D.A.A.), contabilizando artigos com ênfase nos sistemas usados no
abastecimento e condução de água para consumo popular; hidráulica e agricultura (H.A.),
dando destaque no campo da irrigação e seus meios; obras portuárias e hidrovias (O.P.H.),
tendo como foco assuntos mais voltados para a parte marítima da hidráulica; e outros (O),
classificado, quando os artigos não tomarem nenhum dos assuntos como embasamento. Os
dados serão apresentados em figuras contendo o número de artigos que foram publicados nas
suas respectivas áreas de estudo e aplicação.
Os Gráficos 1A e 1B mostram a distribuição de artigos da revista engenharia sanitária
e ambiental (RESA) com a palavra “saneamento” no título e nas palavras-chave,
respectivamente, além delas estarem de acordo com sua a determinada área de conhecimento.
Nelas podemos observar que tanto no título quanto nas palavras-chave, os artigos com o
termo “saneamento” estão em maior quantidade na área de saneamento e saúde (S.S.), e em
menor quantidade na área de saneamento e limpeza urbana (S.L.U.).
Gráfico 1 – Distribuição de artigos da RESA com a palavra saneamento no título (A) e nas palavras chave (B),
em suas respectivas área de estudo e aplicações.
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
Os Gráficos 2A e 2B representam a quantidade de artigos da RESA que possuem o
nome “hidráulica” no título e nas palavras-chave, respectivamente, além de estarem de acordo
com as relativas áreas de estudo e aplicação. O gráfico 2A, que representa a palavra
“hidráulica” no título mostra a maior área abordada são as redes de distribuição e
(A)
(B)
31
abastecimento de água (R.D.A.A.) e os sistemas de esgoto e drenagem (S.E.D.), enquanto que
nas demais áreas, não são encontradas nenhum trabalho. Já o gráfico 2B, que representa o
termo “hidráulica” nas palavras-chave, apresenta trabalhos apenas na área de S.E.D.
Gráfico2 – Distribuição de artigos da RESA com a palavra hidráulica no título (A) e nas palavras chave (B), em
suas respectivas áreas de estudo e aplicações.
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
Com base nos gráficos 2A e 2B, pode-se afirmar que, RESA é especializada em
assuntos que englobam diretamente o sistema de saneamento em geral. Os artigos que
abordam o termo “saneamento” são muito bem distribuídos entre as áreas de estudo e
aplicação. Já na parte que engloba a “hidráulica”, o periódico foca justamente em artigos com
temas relacionados a dois dos mais importantes pontos constituintes da própria atmosfera
sanitária, sendo estes, voltados para os sistemas de esgoto e drenagem e as redes de
abastecimento e distribuição de água.
A revista engenharia agrícola (REA) só apresenta um único artigo com o termo
“saneamento”, ao qual, o mesmo é abordado apenas nas palavras-chave. Assim sendo, o
Gráfico 3, classifica esse artigo exclusivo em S.L.U.
Gráfico3 – Distribuição de artigos da REA com a palavra saneamento nas palavras-chave em áreas de estudo e
aplicação.
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
S.R.H. S.S. S.G.P. S.L.U. Outros
(A) (B)
32
O mesmo periódico (REA), ainda, distribui 15 artigos com o termo “hidráulica” em
áreas de estudo e aplicação, sendo que, o Gráfico 4A distribui oito trabalhos que apresentaram
o nome “hidráulica” no título, de modo que cinco são classificados como H.A. e três são
classificados em sistemas de esgoto e drenagem. Já o Gráfico 4B aponta todos os 7 artigos
que possuíam o termo estudado nas palavras-chave, na área de hidráulica e agricultura.
Gráfico 4 – Distribuição de artigos da revista REA com a palavra hidráulica no título (A) e nas palavras chave
(B), em suas respectivas áreas de estudo e aplicação.
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
De acordo com os Gráficos 3 e 4, tem-se que, devido a revista engenharia agrícola, ser
mais especificamente voltada para o meio agrário da engenharia, a mesma apresentou bem
mais artigos na área da hidráulica, sendo estes voltados, principalmente para a área da
agricultura, abordando temas relacionados a irrigação, enquanto que o mesmo periódico,
apresenta uma quantidade mínima de artigos com o termo saneamento, pois, este assunto está
mais voltado para o espaço urbano.
O gráfico 5A mostra a quantidade de artigos com a palavra “saneamento” no título por
área de conhecimento e aplicação, publicados pela revista ciência e saúde coletiva. Dos sete
artigos publicados com o termo em estudo, cinco estão relacionados com a área de
saneamento e gestão pública e ou outros dois incluídos na área de saneamento e saúde.
Para finalizar esta etapa, o gráfico 5B mostra a distribuição dos artigos com o nome
“hidráulica” encontrado nas palavras-chave dos trabalhos da RCSC em suas respectivas áreas
de estudo e aplicação. Os 12 trabalhos listados foram divididos igualmente entre as áreas de
S.S e S.G.P.
(A) (B)
33
Gráfico 5 – Distribuição de artigos da revista RCSC com a palavra hidráulica no título (A) e nas palavras chave
(B), em suas respectivas áreas de estudo e aplicação.
Fonte: Dados da pesquisa (2013)
De acordo com o Gráfico 5, nota-se que a revista ciência e saúde coletiva, quando
enfoca sobre o “saneamento”, por estar diretamente relacionada à área da saúde como um
todo e de maneira popular, apresenta todos os artigos listados com temas que abordam entre
tratamento e a prevenção de doenças ou os sistemas de gestão pública, sendo estes por sua vez
com artigos sempre voltados para a área da saúde pública, ou seja, a parte da saúde que se
estende a toda a população. Por outro lado, a mesma não enfocou o termo “hidráulica” em
seus trabalhos.
5.5 CARACTERIZAÇÃO DOS ARTIGOS COM AMBAS AS PALAVRAS
A terceira etapa deste trabalho era a verificação da existência de artigos com ambas as
palavras em estudo, para que fossem realizadas análises dos mesmos, visando a identificação
das características, tais como título, autores, instituição da pesquisa, objetivo e resultados
obtidos. Porém tomando como base os periódicos fornecidos pela “scielo” e distribuídos entre
as áreas das “ciências ambientais”, “engenharias” e “ciências da saúde”, não foi possível
encontrar as palavras “saneamento” e “hidráulica”, usadas em conjunto no título e/ou nas
palavras-chave em nenhuma revista analisada na pesquisa.
(A) (B)
34
6 CONCLUSÃO
A análise bibliométrica dos periódicos nacionais foi satisfatória, ao todo foram
pesquisados 2.444 artigos com o objetivo de encontrar os vocábulos “saneamento” e/ou
“hidráulica” nos títulos dos trabalhos ou nas palavras-chave.
Com a palavra “saneamento” foram encontrados 66 (2,7%) artigos, no total,
independentes de sua situação nos trabalhos, já a palavra “hidráulica” apareceu em 23 (0,94
%) oportunidades, nos periódicos consultados, enquanto que ambas as palavras não foram
encontradas juntas.
O periódico que obteve mais trabalhos com os temas abordados foi, a revista de
engenharia sanitária e ambiental (RESA), seguido da revista ciência e saúde coletiva (RCSC)
e por último da revista de engenharia agrícola (REA), respectivamente.
A área de estudo que apresentou a maior quantidade de artigos abordando o termo
“saneamento” foi: saneamento e saúde (S.S) seguida de saneamento e gestão pública (S.G.P.),
saneamento e recursos hídricos (S.R.H.), outros (O) e saneamento e limpeza urbana (S.L.U.),
respectivamente. Já nos trabalhos que citaram a palavra “hidráulica” no título ou nas palavras-
chave, as áreas de estudo mais frequentes foram: hidráulica e agricultura (H.I.), sistemas de
esgoto e drenagem (S.E.D.) e redes de distribuição e abastecimento de água (R.D.A.A.)
respectivamente, enquanto que os temas relacionados à obras portuárias e hidrovias (O.P.H.) e
Outros (O) não foram abordados.
Finalizando o estudo deste trabalho, é certo que a caracterização dos artigos em
conjunto não pode ser executada, devido os termos “saneamento” e “hidráulica” não terem
sido abordados simultaneamente nos títulos ou palavras-chave, em todos os periódicos
utilizados na pesquisa. Certamente a explicação mais óbvia para esse fato é que os artigos
com o termo saneamento em questão enfocavam principalmente a área da saúde, enquanto os
trabalhos com a palavra hidráulica como artifício englobavam tópicos mais voltados para a
parte mecânica ou para as ciências agrárias. Dessa forma, a relação entre os dois termos tem
certa distância entre áreas de conhecimento, esclarecendo assim a ausência do uso das
palavras em conjunto.
35
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Carlos Alberto. Bibliometria: evolução história e questões atuais. Em Questão,
Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32, jan./jun. 2006. Disponível em:
<http://revistas.univerciencia.org/index.php/revistaemquestao/article/view/3707/3495>.
Acesso em: 02 Jan. 2012.
AZEVEDO NETO, J. M et al. Manual de Hidráulica. 8 ed. São Paulo: E. Blucher, 669 p.
(1998).
AZEVEDO NETO apud PAIVA, L. A. L. Irrigação E Hidráulica: Estudo Bibliométrico
Em Periódicos Nacionais E Internacionais. Mossoró, Universidade Federal Rural do Semi-
Árido, 2013.
BARROS, Raphael T. de V. et al. Saneamento. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da
UFMG, 1995. Manual de saneamento e proteção ambiental para os municípios.
BELLEGARDE, Pedro D´Alcântara. Compendio de Architectura Civil e Hydraulica. Rio
deJaneiro: Typ. de M. A. da Silva Lima. 1848, 144p.
BRAGA, GM. A representação da informação na desconstrução do contexto. Informare:
Cadernos do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação. Rio de Janeiro, v.
2, n. 2, p. 53-57, jul./dez. 1996. Disponível em:
<http://ibict.phlnet.com.br/anexos/bragav2n2.pdf >. Acesso em: 13 Ago. 2012.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Saneamento Básico /
Ministério da Saúde. - Brasília: Ministério da Saúde, 2002
BRASIL. Lei nº. 11.445 de 5 de Janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o
saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de
maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a
Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências
BRUDEKI apud PINTO, Ramira Barbosa. Gestão de infra-estrutura de saneamento básico
no município da lapa. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2011.
CAVINATTO, V. M. Saneamento básico: fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Ed.
Moderna, 1992.
CUNHA, AG. Dicionário Etimológico.Nova Fronteira da Língua Portuguesa.Rio de Janeiro:
Nova Fronteira. 2º. Edição. 2001.
DACACH, N.G. Saneamento Básico. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979.
DACACH, N. G. Sistemas urbanos de esgoto. Rio de Janeiro: Guanabara dois, 1984
D'AVILER, AC. Dictionnaired'architecturecivileethydraulique et des arts qui en
dépendent, Paris, Charles-Antoine Jombert, 1755.
36
FERREIRA, A. Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
FIGUEIREDO, LM. Distribuição da literatura geológica brasileira:estudobibliométrico.
Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 2, n.1, p. 27-40, 1973. Disponível
em:<http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/1629/1238>. Acesso em: 02 Jan. 2012.
FONSECA, Edson Nery da (Org). Bibliometria: teoria e prática. São Paulo:Cultrix, Ed. da
USP, 1986.
FREITAS, DPS; QUARESMA, JCC; SCHMITT, SRZ; GONÇALVES, TL; QUINTANA,
AC.Contabilidade ambiental: um estudo bibliométrico em revistas científicas brasileiras. In:
Revista Ambiente contábil, 2012.
GUEDES, V; BORSCHIVER, S. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão
da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de
avaliação científica e tecnológica. In: CINFORM – ENCONTRO NACIONAL DE
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 6., 2005, Salvador. Anais... Salvador: ICI/UFBA, 2005.
Disponível em:
<http://dici.ibict.br/archive/00000508/>. Acesso em: 28 Abr. 2012.
GUIMARÃES, CS.Saneamento Básico. Disponível em:
<http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/Apostila%20IT%201
79/Cap%201.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2013
HELLER, L. Associação entre cenários de saneamento a diarréia em Betim-MG: O
emprego do delineamento epidemiológico caso-controle na definição de prioridades
deintervenção. 1995. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade
deVeterinária. Belo Horizonte, MG, 1995.
KING, HW.; WISLER, CO.; WOODBURN, JG.; Hidráulica.Nova York, Editorial Trillas,
México, 1982.
LENCASTRE, A. Hidráulica geral. São Paulo, Edgard Blücher, Universidade de São Paulo,
1983.
LOPES, DMS. Saneamento do Meio. GeFAM/DVS/SÉS, fev., 2004
MACIAS -CHAPULA, CA. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva
nacional e internacional.Ciência da informação. v. 27, n. 2 (maio -ago. 1998), p. 134-140.
MARTINS, GA; THEÓPHILO, CR. Metodologia da investigação científica para ciências
sociais aplicadas. São Paulo: Atlas, 2007.
MERIGHI, MAB.; GONÇALVES, R; FERREIRA, FC. Estudo bibliométrico sobre
dissertações e teses em enfermagem com abordagem fenomenológica: tendências e
perspectivas. In: Revista latino-americana de enfermagem, 2007.
MENEZES, LC. Considerações sobre saneamento básico, saúde pública e qualidade de
vida. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, Rio de Janeiro, v.23, n.1, p. 55-61,jan./mar.,
1984.
37
MONTEIRO, JER; SILVA, GIS; PETER, MGA; MACHADO, MVV. Ética e contabilidade:
estudo bibliométrico das publicações dos anais da ENANPAD na primeira década do século
XXI. In: XXIV SameAd Seminários em administração, 2011.
NEVES apud PAIVA, L. A. L. Irrigação E Hidráulica: Estudo Bibliométrico Em
Periódicos Nacionais E Internacionais. Mossoró, Universidade Federal Rural do Semi-
Árido, 2013.
NUVOLARI, Ariovaldo; Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso
agrícola. 2ª ed. rev. atualizada e ampliad., São Paulo, Edgar Blucher, 2011.
OLIVEIRA, KM; Educação sanitária e ambiental na escola pública: uma visão complexa.
185 p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2003.
OTLET, P. OLlivro e a Medida: bibliometria. In: FONSECA, Edson Nery da (Org.).
Bibliometria: teoria e prática. São Paulo: Cultrix: USP, 1986. p. 19-34
PARDAL, PB, 1792: Início do Ensino da Engenharia Civil e da Escola de Engenharia da
UFRJ. Rio de Janeiro: CBPO, 1985, 150p.
PRITCHARD, A.; Statisticalbibliographyorbibliometrics?.Journal of Documentation, [s.
l.], v. 25, n.4, p. 348-349, Dec. 1969.
PORTAL PERIÓDICOS CAPES. Disponível em:
<http://www.periodicos.capes.gov.br>. Acesso em: 22 mai. 2013
PORTAL DE ESTADO DO BRASIL. Disponível em:
<http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2013/06/10/aprovacao-do-plano-nacional-de-
saneamento-basico-preve-investimento-de-r-508-5-bi>. Acesso em: 17 ago. 2013
PRICE, Derek de Solla. O desenvolvimento da ciência: análise histórica, filosófica,
sociológica e econômica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976.
QUONIAM, L. et al. Inteligência obtida pela aplicação de data mining em base de teses
francesas sobre o Brasil. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 2, p. 20-28, maio./ago.
2001. Disponível em:
< http://www.scielo.br/pdf/ci/v30n2/6208.pdf >. Acesso em: 24 Out. 2012.
RAO, I.K. Ravichandra. Métodos quantitativos em biblioteconomia e ciência da
informação. Brasília: Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, 1986.
RIBEIRO, JRT.; RIBEIRO, CS; GERAIDINE, I. Os Municípios e o Planejamento do
Saneamento Básico. Revista de Administração Municipal, Rio de Janeiro, no 274, p. 5-
15,Abr-Set. 2010.
RICHARDSON, RJ. Pesquisa Social Métodos e Técnicas. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SILVA, AM. Diccionario da LinguaPostugueza, composto por Antonio de Moraes Silva.
7 ed. TOMOS I e II. Lisboa: Imprensa Regia. 1877.
38
SOUZA, FJV; BARROS, CC; ARAÚJO, AO; SILVA, MC. Perfil dos artigos sobre
agronegócio publicados nos periódicos de contabilidade com estrato capes. In: ConTexto,
Porto Alegre, v. 12, n. 22, p. 87-102, 2012.
SOUZA, CMN; FREITAS, CM; MORAES, LR.Discursos sobre Saneamento, Saúde e
Ambiente na Legislação: Uma análise deconceitos e diretrizes. Engenharia Sanitária e
Ambiental, v. 12, p. 371-379, 2007.
URBIZAGÁSTEGUI ALVARADO, R. A bibliometria no Brasil. Ciência da Informação,
Brasília, v. 13, n. 2, p. 91-105, jul./dez. 1984. Disponível em:
<http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/view/1444/1063 >. Acesso em: 24 Mar.
2012.
VANTI, NAP. Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos mecanismos
utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento. Revista Ciência
da Informação, Brasília, v.31, n. 2, p. 152-162, 2002.
VANZ, SAS; CAREGNATO, SE. Estudos de Citação: uma ferramenta para entender a
comunicação científica. Em Questão, Por to Alegre, v. 9 , n .2, p . 295-307, jul. /dez. 2003.
VON LINSENGEN, I; Fundamentos de sistemas hidráulicos. Florianópolis, SC. Editora da
UFSC, (2001).
YOUNG, HD.; FREEDEMAN, RA.; Física II.10ª ed. São Paulo, Editora Pearson Addison
Wesley, 2003.
top related