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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Fabio de Almeida
ENSINO FUNDAMENTAL DE CURITIBA
A PRÁTICA DO MINI VOLEIBOL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE
CURITIBA
2006
07
Fábio de Almeida
A PRÁTICA DO MINI VOLEIBOL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE
ENSINO FUNDAMENTAL DE CURITIBA
Trabalho de conclusão do curso deEducaçao Fisica da Faculdade deCiências Biológicas e da Saúde, orientadopelo professor mestre Hugo Salvador MiróOe_Ferrante.
CURITIBA
2006
RESUMO
A prática do mini voleibol nas escolas públicas de ensino fundamental de
Curitiba - PR
Autor: Fábio de AlmeidaOrientador: Praf. Mestre Hugo Salvador Miro De .Ferrante
Curso de Educação FisicaUniversidade Tuiuti do Paraná
o objetivo desta pesquisa foi identificar a utilização do mini-voleibol nas
escolas públicas de Curitiba - Pro O tipo de pesquisa utilizada foi à pesquisa
descritiva/comparativa através de questionários contendo perguntas do tipo abertas
e fechadas e os entrevistados serão os professores de escolas públicas de Curitiba
atuantes da área.
Palavras-chaves: voleibol, mini voleibol, crianças, escolinhas.
Endereço: Praça Rui Barbosa, 459.CEP: 80.010-030Curitiba- PRFone: 3224-4190E-mail;cmpvolei@yahoo.com.br
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
FACULDADE DE CI~NCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE EDUCAÇÃO FislCA
A COMISSÃO EXAMINDADORA ABAIXO ASSINADA APROVA O TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO:
A PRÁTICA DO MINI VOLEIBOL NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE CURITIBA
ELABORADO POR:
Fábio de Almeida
COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU LICENCIADO EM
EDUCAÇÃO FiSICA, APROFUNDAMENTO EM ER E RECREAÇÃO.
Curitiba - PR
2006
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 - Você trabalha com voleibol nas aulas de educação física? . . 21
QUADRO 2 - Já participou de algum curso de mini-voleibol? ...
QUADRO 3 - Fez curso de especialização? ..
QUADRO 4 - Você conhece a metodologia do Mini-voleibol?.
. 22
. .23
. 24
QUADRO 5 - Você já usou o Mini-Voleibol nas aulas de Educação Física? 25
QUADRO 6 - Você acredita que os resultados do Brasil motivam os alunos a
participarem das aulas de Educação Física com voleibol?. . 26
QUADRO 7 - Em sua opinião o mini-voleibol pode motivar os alunos a prática do
voleibol? ... . 27QUADRO 8 - Você acha possivel o mini-vaiei ser utilizado na sua escola atual? o" 28
QUADRO 9 - Em sua opinião a metodologia do mini-voleibol é a melhor para ainiciação esportiva na escola, dentro do esporte voleibol 29
QUADRO 10 - Com a metodologia do mini-voleibol, você acha que os alunos se
motivarão a participar mais freqüente das aulas de educação fisica ..30
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 8
1.1 JUSTIFICATIVA ..
1.2 PROBLEMA ...
1.3 OBJETIVOS.
1.3.1 Objetivo Geral.
........ 8
. 9
. 9
. 91.3.2 Objetivo específico 9
2. REVISÃO DE LITERATURA 10
2.1 Surgimento e desenvolvimento .. ......... 10
2.2 Voleibol Olimpico . .......... 11
2.3 Voleibol no Brasil .. ........ 12
2.4 Fundamentos do voleibol. ........... 13
2.4.1 Posição de expeclaliva . ................................................................... 13
2.4.2 Toque por cima. . 14
2.4.3 Saque 15
2.4.4 Manchete
2.5 Tática de Voleibol
2.6 Mini-voleibol ..
......................................................... 15
............................ 15
........ 16
3. METODOLOGIA 19
.................... 19
........ 19
.................. 19
............................ 20
.................. 20
.................. 20
.......... 20
................ 20
................. 20
4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS DADOS 21
3.1 TIPO DE PESQUISA ..
3.2 POPULAçÃO E AMOSTRA ..
3.2.1 População.
3.3 INSTRUMENTO.
3.4 TABULAÇÃO DE DADOS
3.5 VARIAVEIS
3.5.1 Controladas.
3.5.2 Não controladas.
3.5.3 Limitações ..
1. INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
Há algumas décadas o voleibol vem se tomando um esporte popular e
de referência em todo o mundo. Muito deste reconhecimento se deu através do
crescimento do esporte dentro do Brasil.
Os clubes brasileiros passaram a investir em treinamento e
aperfeiçoamento de seus atletas fazendo com que o voleibol brasileiro fosse
reconhecido por várias vezes como o melhor do mundo e sustentando esta posição
até os dias de hoje. Com este reconhecimento e conquistas o voleibol passou a
influenciar cada vez mais crianças a prática do desporto, porque buscam ser como os
atletas que representam o Brasil.
Para a iniciação de crlanças ao esporte, utilizando o mini voleibol como
método, alguns tipos de metodologia específicos são aplicados para facilitar a
adaptação e sustentar o interesse a esta prática. A metodologia é aplicada com
crianças de até 12 anos em um espaço adaptado as suas condições físicas e
motoras para o correto desenvolvimento dos fundamentos básicos de voleibol.
Em Curitiba algumas escolas trabalham com o mini voleibol, tendo
como objetivo formar categorias de base dando ênfase e importância a este tipo de
método para aprendizagem e motivação dos jovens atletas. Além disso, são
reconhecidos os benefícios pedagógicos deste desporto e também por esta razão o
faz ser praticado em âmbito escolar.
1.2 PROBLEMA
A metodologia do mini-voleibol nos últimos anos vem despertando o
interesse de crianças por causa da infra-estrutura do esporte adaptado a suas
condições físicas, motoras e técnicas?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
• Identificar a utilização do mini-voleibol em escolas públicas de Curitiba.
1.3.2 Objetivo Específico
• Constatar se a utilizaçao do mini-voleibol em escolas de Curitiba tem
sido fator determinante na procura e no interesse à prática do voleibol
pelas crianças.
• Identificar se os professores aplicam o mini-voleibol para a iniciação
esportiva dos alunos.
• Verificar se 05 professores conhecem a metodologia do mini-voleibol.
• Traçar o perfil do Professor de Educação Física.
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 HISTÓRICO - SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO
Segundo Borsari (2001), da necessidade de motivação e da improvisação
de um professor de Educação Física, surgiu uma nova modalidade esportiva. O
professor Willian G. Morgan, Diretor da ACM - Associação Cristã de Moços de
Holyoke, MassachuseUs, E.U.A. ~ Estados Unidos da América, em 1895, procurando
dar as suas classes constituídas de homens de idade avançada, uma atividade
suave e de grande motivação, criou um esporte altamente atlético
O primeiro nome foi Minnonete, passando a ser chamado de Volleyball um
ano depois. O objetivo do jogo era que a bola deveria ser mantida no ar, por meio de
toques, até jogá-Ia para a quadra adversa ria sobre uma rede de 1,98 de altura. Não
tinha limites de jogadores, apenas o mesmo numero de cada lado e ainda todos
teriam que sacar. Em 1917 a rede subiu a 2,43m de altura e os sets de 15 pontos,
em 1922 foram oficializados os três toques e seis jogadores de cada lado.
O voleibol surgiu na América do Sul por intermédio do Peru, em 1910.
através de uma missão contratada pelo governo peruano junto aos Estados Unidos,
para organizar a instruçao primária no país. Os jogos ensaiados foram os de
basquetebol, voleibol e o handebol, mas não chegaram a ultrapassar as fronteiras
do país.
Com a grande expansão do esporte voleibol, os países se viram obrigados a
se organizarem melhor e assim criando suas federações nacionais. Em 1947, no dia
10
20 de Abril foi fundada a Federação Internacional de Volley-Ball (FIVB) com 14
países filiados, tendo como presidente Paul Libaud.
2.2 VOLEIBOL OLÍMPICO
Segundo Borsari (2001), o voleibol, por ter sido idealizado dentro de
princípios de simplicidade, separação entre as equipes e participação equivalente de
todos os praticantes, teve uma assimilação rápida por todos os povos, como lazer ou
esporte, o que facilitou sua evolução e destaque no plano olímpico. Por todos os
continentes, o desenvolvimento foi rápido tanto no masculino como no feminino,
porém com características peculiares a cada povo, segundo seu biótipo médio, seu
nível atlético e sua filosofia de trabalho.
Com as competições intemacionais, o intercambio de atletas e técnicos,
houve assimilação das boas qualidades de cada um dos povos, a velocidade,
movimentação dos países asiáticos, a força e eficiência dos paises socialistas,
vibração e criatividade dos sul-americanos, técnica e estatística nos europeus,
aliadas ao treinamento específico, com apoio de laboratórios, colaborando a uma
grande evolução das equipes, atingindo-se a um alto nível de eficiência nas
competições.
Em setembro de 1962, no congresso de Sofia, o voleibol foi admitido como
esporte olímpico e a sua primeira disputa foi por ocasião das Olimpíadas de Tóquio
(Japão), 1964 com a presença de 10 paises no naipe masculino, tendo como a
primeira campeã olímpica a seleção da União Soviética, em segundo a
II
Tchecoslováquia, e em terceiro a seleção do Japão, o Brasil ficou em sétimo lugar.
Já no naipe feminino a campeã foi o Japão, em segundo foi a União Soviética e em
terceiro lugar foi à seleção da Polônia.
Principais conquistas do voleibol brasileiro masculino foram às medalhas de
ouro em Barcelona 1992 e 2004 na Grécia, campeão mundial em 2002 na Argentina.
Já no voleibol feminino medalha de bronze em 1996 nos EUA e 2000 na Austrália.
2.3 VOLEIBOL NO BRASIL
Segundo Guilherme (2001), o voleibol no Brasil foi praticado pela primeira
vez, em 1915, no colégio Marista de Pemambuco, mas foi mesmo introduzido por
volta de 1916-1917, pela Associação Cristã de Moços de São Paulo.
A Confederação Brasileira de Volley-Ball foi criada em 1954, com o objetivo
de difundir e desenvolver o esporte por meio de cursos e "escolinhas". Dez anos
depois, o voleibol brasileiro marcou presença na Olimpíada de Tóquio, quando o
esporte fez sua estréia nos Jogos. Assim como no futebol - o Brasil é o único país
que disputou todas as Copas do Mundo, os sextetos nacionais masculinos e
femininos participaram de todas as edições dos Jogos Olímpicos. No entanto,
faltavam resultados expressivos.
A grande virada do voleibol brasileiro tem como marco inicial a ano de 1975,
quando Carlos Arthur Nuzman assumiu a presidência da CBV. Sob a bandeira da
organização, Nuzman lutou para que o Brasil sediasse os mundiais masculino e
feminino da categoria juvenil em 1977. Apostando na idéia de que marketing e
12
esporte podem caminhar lado a lado, o dirigente atraiu a atenção das empresas para
o voleibol, o que na Olimpíada de Los Angeles possibilitou a criação de uma infra-
estrutura, permitindo a profissionalização dos atletas, no inicio da década de 80, e
servindo de exemplo para os outros esportes coletivos do pais.
2.4 FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL
2.4.1 Posição de Expectativa
Borsari (2001) diz que a posição de expectativa possibilita a movimentação
rápida do corpo, podendo ser: ESTÁTICA que ocorre na espera da execução do
saque e DINÂMICA que ocorre durante o jogo.
O jogador deverá estar com o tronco inclinado à frente olhar para o objetivo;
uma perna à frente da outra e conforme o lado da quadra o pé referente ao lado
também deve estar à frente. Pernas semi-flexionadas e o peso do corpo distribuído
entre os pés dando maior equilíbrio.
Os braços devem estar soltos à frente porque facilita movimentos rápidos.
Realizando sua movimentação correta será fácil de aprender os outros
fundamentos, onde todos necessitam da posição de expectativa.
13
2.4.2 Toque por cima
Conforme Borsari (2001) relata, utilizando para levantamentos diversos o
toque é um fundamento muito utilizado e bolas médias e altas.
A partir da posição de expectativa, pernas afastadas, um pé a frente do outro,
no prolongamento da linha dos ombros, quadril encaixado, cabeça ligeiramente
inclinada para trãs, braços semi-flexionados a cima e â frente do rosto, punhos
também semi-flexionados, dedos separados com os polegares ligeiramente voltados
para baixo, formando "quase" um "triângulo" entre os polegares e indicadores; mãos
naturalmente afastadas com a palma da mão levemente voltada para cima.
No momento do movimento a bola deve ter contato com os dedos, flexionar
os braços acompanhando a trajetória da bola em direção a testa e empurrá-Ia para
cima com extensão de todos os membros do corpo principalmente as pernas.
Após o toque os dedos passam a ficar em paralelos apontados para cima e
para frente, as mãos projetadas para fora terminando com toda a extensão do
corpo.Já para Pimentel (80) deve procurar tocar a bola através de um rápido e curto
contato dos dedos. As pernas devem estar ligeiramente flexionadas antes desse
toque, que deverá se concretizar quando a bola estiver exatamente sobre a cabeça,
com um arremesso simultâneo de braços e pernas para o alto e para frente.
14
2.4.3 Saque
Segundo Sorsari (2001) o saque é uma arma poderosa para conquistar um
ponto rapidamente, ou "qualquer" a recepção adversária facilitando assim o trabalho
do bloqueio e da defesa.
Ê o elemento que dá inicio ao jogo, razão pela qual o seu aprendizado deve
ser o mais rápido possivel. Antebraço ligeiramente flexionado, mão semi-cerrada,
impacto na bola na altura da linha da cintura e um pé à frente do outro, o pé que
está à frente deve ser contrário à mão que toca a bola.
2.4.4 Manchele
Segundo Bizzocchi (2001) a manchete foi um dos fundamentos que por último
apareceu no jogo de voleibol. Segundo Borsari (2001) a manchete é um dos
fundamentos do voleibol que auxilia a elevação de bolas baixas, auxilia também em
defesas e passes, onde se bem executados ocorre um bom levantamento e
finalizando com ótimo ataque. O sincronismo do movimento de braços, pernas e
tronco fará com que você tenha maior contato com a bola, direção e aproveitamento
desse fundamento.
2.5 TÁTICA DE VOLEIBOL
A tática do voleibol na se resume aos sistemas bem elaborados aplicados ao
jogo de alto nível, devendo fazer parte do processo de aprendizagem, antes de o
15
voleibol ser jogados de acordo com regras internacionais. No início, é importante
desenvolver noções simples que permitam desenhar, em nivel cognitivo, uma linha
de raciocínio tático, que é aperfeiçoada com a prática permanente e ensino de
qualidade.
Ações táticas têm de ser transmitidas do simples para op complexo e
fortalecidas em todas as etapas. O raciocínio está sujeito a regras, respeita
limitações técnicas e físicas, obedece a espaço e tempo e segue uma linha geral em
cada esporte.
Os processos táticos são aprendidos a partir de um desenvolvimento
dinâmico lento, evoluindo para a velocidade real do jogo. O oponente é incluído
somente quando o processo está assimilado.
As situações têm de ser apresentadas gradativamente em quantidade e
variação, conduzindo a um processo de confronto entre o próprio plano tático e o do
adversário (BIZZOCHI, 2004).
2.6 MINI VOlEI
A utilização do Mini-voleibol como forma alternativa para se ensinar o esporte
voleibol. Segundo Baacke (1978) e o Manual de Treinamento da FIVB (1978), o
Mini-voleibol como forma de introduzir técnicas e táticas para o jogo de voleibol em
crianças de 8 a 12 anos é importante, pois, nesta idade os jovens aprendem as
habilidades de jogo mais rapidamente.
16
Como o Mini-voleibol se adapta a criança em suas dimensões e regras, os
objetivos do jogo são mais facilmente atingidos e torna-se divertido e prazeroso à
sua prática.
O 11Manual do Treinador da FIVB (1990) cita que se deve possibilitar a
criança vivenciar o jogo de maneira a ter motivação para executar as habilidades
básicas com sucesso, gerando uma sociabilização pela própria competição natural
do esporte. Para Daiuto (1974), o primeiro cuidado do professor deve ser no sentido
de que as atividades sejam adaptadas e interessem diretamente a criança. O Mini-
vaiei como forma alternativa ao ensino da iniciação ao voleibol vem de encontro com
as necessidades da criança na faixa etária de 8 a 12 anos, respeitando sua estatura,
potencial físico, habilidade motora, ainda em formação com a intenção de incentivar
o processo ensino-aprendizagem, de maneira mais espontânea com a prática
recreativa pelo jogo.
Para Pimentel (1999) O mini-vôlei, ou vôlei 3 contra 3 em campo reduzido e
com regras adaptadas às crianças, é a resposta ao problema do seu
desenvolvimento e expansão. E um jogo completo, que flui livremente, exprimindo
gestos naturais. É um jogo para crianças entre 9-13 anos. Além disso, é apropriado
para iniciantes mais velhos que ainda não estejam preparados para o jogo normal.
Segundo Pimentel (1999) deverão ser preservadas as regras do voleibol, mantendo-
se o espírito do jogo. Todavia, algumas adaptações se fazem necessárias. A
principal seria a proibição do reenvio da bola diretamente ao campo adversário
quando da recepção do saque.
17
Duas equipes compostas de três jogadores e, conforme o caso, dois
reservas, podendo-se realizar substituições (adaptar). O campo poderá medir Sm x
12m, dividido por uma rede entre 1,90m· 2,10m de altura. Não deve haver rigidez
nessas medidas. Inicialmente, por ocasião do saque, os jogadores colocam-se em
triângulo: 2 na frente e 1 atrás. Este é o sacador e fica impossibilitado de "cortar'.
O mini·voleibol é um voleibol simplificado e quanto ao seu método e
adaptado a capacidade e necessidade das crianças que praticam. Segundo Baacke
(2002) é o método mais apropriado e de fácil aprendizagem do esporte voleibol para
os alunos das escolas.
18
3. METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
o método utilizado neste trabalho foi à pesquisa descritiva utilizando -se
questionário, sendo comparativa que define a origem de um trabalho particular
(THOMAS & NELSON.1996).
3.2 POPULAçÃO I AMOSTRA
3.2.1 População
A população focada para a pesquisa foram os professores de Educação
Fisica das escolas públicas de Curitiba.
3.2.2 Amostra
Foram selecionados 5 professores conhecidos de escolas públicas do ensino
fundamental e 5 professores de forma aleatória, também de escolas públicas de
ensino fundamental de Curitiba.
19
3.3 INSTRUMENTO
o instrumento utilizado foi o questionário com perguntas abertas e fechadas
baseadas na justificativa e problema do projeto.
3.4 TABULAÇÃO DE DADOS
Os dados foram apresentados em quadros, para análise utilizou-se as
médias e percentis.
3.5 VARIÁVEIS
3.5.1 Controladas
Professores de Educação Física.
Aplicação de questionário aos professores de escolas públicas de Curitiba.
Conteúdo trabalhado de voleibol nas aulas.
3.5.2 Não Controladas
- Nível sócio econômico da clientela.
- Nível de especialização dos profissionais.
3.5.3 limitações
- Pequeno n° de profissionais.
- Não importando idade e sexo.
20
4. DISCUSSÕES E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Este capitulo apresenta a discussão dos resultados, mediante a exposição
dos dados obtidos através da entrevista realizada com 08 professores e 02
coordenadores de educação física das escolas públicas de Curitiba.
4.1 RESULTADO: QUESTIONARIO PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FíSICA
Quadro 1 - Você trabalha com voleibol nas aulas de educação física?
N" %
SIM 10 100%
NAQ O 0%
Gráfico 1
Pergunta1 - Você trabalha com voleibol nasaulas de educaçao Fisica?
o Sim
100%
Neste primeiro quadro, podemos observar que em 100% dos entrevistados
trabalham o Voleibol nas aulas de educação física.
21
Quadro 2 - Você já participou de algum curso de Mini-voleibol?
N" %
SIM 4 40%
NAO 6 60%
Gráfico 2 .-----------jPergunta 2 •Você já participou de algum cursode mini-yoleibol?
J[aS;;;]I~
l _
Para a questão 02 foi averiguado que apenas 40% dos professores
entrevistados já participaram de um curso sobre mini-voleibol, enquanto os outros
60% não tiveram interesse de participar de nenhum curso de mini-voleibol.
22
Quadro 3 - Você fez algum curso de especialização?
N° %
SIM 4 40%
NAO 6 60%
Gnifico 3
Pergunta 3· Você já fez algum curso deespecialização?
ObseNando O quadro acima afirmamos que 60% dos entrevistados não
possuem nenhum curso de especialização e apenas 40% dos professores possuem
especialização em alguma área de educação ou esportiva.
23
Quadro 4 - Você conhece a metodologia do mini-Voleibol?
N' %
SIM 8 80%
NAO 2 20%
Gráfico 4- ---------------,
C SimL 8O%
Pergunta 4 - Você conhece a metodologia doMini-Voleibol?
• Na,
Observamos que a maioria absoluta dos professores responderam que
conhecem a metodologia do mini-voleibol,isto é, 80% dos entrevistados e que
apenas 20% não alegaram não conhecer a metodologia.
24
Quadro 5 - Você já usou o Mini-Voleibol nas aulas de Educaçao Fisica?
SIM 90%
%
-
Gráfico 5
NAO
------ ~Pergunta 5 - Você já usou o Mini-Voleibol nas
I aulas de Educação Flsica?
I~iL
• ",oH'"
Para questão 05 foi constatado que 90% dos professores já utilizaram o mini-
vaiei em suas aulas de Educação Fisica e apenas 10% não utilizaram ainda.
25
alunos a participarem das aulas de Educação Física com Voleibol?
Quadro 6 - Você acredita que os resultados da Seleção Brasileira motivam os
SIM
NÃO- --
Gráfico 6
Pergunta 6 - Você acredita que os resultadosdo Brasil motivam os alunos a participarem das
aulas de Educação Fisica com Voleibol?
%
60%
De acordo com o Gráfico apresentado acima, constatou-se que 60% dos
professores acreditam que os resultados do Brasil motivam seus alunos a
não acreditam.
participarem das aulas.Como podemos observar, os outros 40% dos professores
26
Quadro 7 - Em sua opinião o mini-voleibol pode motivar os alunos a prática do Vôlei?
NAO
%
60%
20%
Gráfico 7
I
r--- ----;:rgunt~ 7~ sua opinii~o o MinlNolelbol
pode motivar os alunos a prática do Võlei?
~~
L _
De acordo com as respostas dos entrevistados, 80% destes acham que o
Mini-Voleibol pode motivar a prática do vôlei, o mesmo não ocorre com 20% dos
alunos.
professores que acham que o Mini-Voleibol não motiva de forma alguma os seus
27
Quadro 8 - Você acha possível o Mini-Voleibol ser utilizado na sua escola?
N" %
SIM 8 80%
NAO 2 20%
Gráfico 8
[
------------Pergunta 8 . Você acha possível o MiniNoleibol
ser utilizado em sua escola?
• Não
20%
I~~
l c Sim'0%
-~-------~~
Observando o gráfico 08 afirmamos que em 80% dos entrevistados, os
professores acreditam ser possível a utilização do Mini-Voleibol no local onde
trabalham e apenas 20% diz não ser possível usar essa metodologia.
28
Quadro 9 -Em sua opinião a metodologia do Mini-Voleibol é a melhor para iniciação
esportiva na escola, dentro do Voleibol?
N' %
SIM 6 60%
NAO 4 40%
Gráfico 9
Pergunta 9 ~Em sua~p~~ ~~oleiboléla melhor metofdologla para a Iniciação
esportiva na escola? I
---~
Observando o quadro acima afirmamos que 60% dos entrevistados tem a
opinião que a metodologia do Mini-Voleibol é a melhor para a iniciação esportiva e
40% dos professores não concordão.
29
Quadro 10 - Com a metodologia do Mini-Voleibol, você acha que os alunos se
motivarão a participar mais efetivamente das aulas de Educação física?
N" %
SIM 5 50%
NAO 5 50%
Gráfico 10
Pergunta 10 - Com o Mini-Voleibol, você achaque os alunos se motivarão a participar das
aulas de Educação Flsica?
Para a questão 10 foi averiguado que 50% dos professores entrevistados
acham que através da metodologia do Mini-Voleibol os seus alunos se motivarão a
participar mais efetivamente das aulaS.Já os outros 50% dos professores acham que
não é apenas o Mini-Voleibol.
30
CONCLUSÃO
Com o objetivo de identificar a utilização do mini-voleibol em escolas públicas
de Curitiba,' observou-se que todos os professores entrevistados trabalham com
voleibol nas suas aulas de educação física. Assim como a maioria dos professores
80% conhecem a metodologia do mini-voleibol.
Os professores foram questionados quanto à utilização do mini-voleibol nas
aulas de educação física, onde se constatou que 90% já utilizaram o método, que
sua escola atual é possivel usar e ainda acham que é fator de motivação para as
aulas de vOleibol.
Apenas 60% dos entrevistados acham que o mini-voleibol é o melhor método
de iniciação esportiva para o voleibol.
Concluí-se que por meio desta pesquisa que os professores das escolas
publicas de Curitiba conhecem bem a metodologia do mini~voleibol, que a aplicam
quando possível na iniciação, mas apenas a metade destes professores acredita
que o mini-voleibol não é fator de motivação para participar de uma aula de
educação física.
Que este trabalho de conclusão de curso possa servir de embasamento para
outras pesquisas e ou venha acrescentar conhecimento aos acadêmicos em geral.
31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIZZOCCHI, C. O. Voleibol de Alto Nivel: Da iniciação à compelição. 2 ed. São
Paulo: Manole, 2004.
BORSARI, J. R. Voleibol: Aprendizagem e Ireinamento. 3 ed. São Paulo: EPU, 2001
DAIUTO, M. Metodologia do Ensino de Voleibol.São Paulo: São Paulo, 1971.
FEDERACIÓN INTERNACIONAL DE VOLLEYBALL. Curso Internacional de
treinadores. Barcelona, 2002
FEDERACIÓN INTERNACIONAL DE VOLLEYBALL. Manual de Entrenadores I.
Lousanne, 1990.
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE VOLEIBOL. Manual do Treinador. Rio de
Janeiro, 1982.
GUILHERME, A. Voleibol: Á Beira da Quadra. 3 ed. São Paulo: Brasipal, 1979.
PIMENTEL, R. A. Minivoleibol. Rio de Janeiro: 1980.
32
APÊNDICE 1 - VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO
Universidade Tuiuti do Paraná
Faculdades de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Educação Física
VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO
Curitiba, de novembro de 2006.
Solicito a V. S. 8 a validação deste instrumento que será por meio desta
entrevista, do TCe, que tem por tema: "A prática do mini-voleibol nas escolas
públicas de Curitiba" apresentado como objetivo geral, identificar a utilização do
mini-voleibol em escolas de ensino fundamental de Curitiba.
Agradeço antecipadamente.
Fabio de Almeida
Professor(a): _
Observações:
34
APÊNDICE 2 - INSTRUMENTO UTILIZADO
QUESTIONÁRIO
Nome _
Sexo ( )M ( )F
Escola _
01 - Você Trabalha com voleibol nas aulas de Educação Física?
)sim
)não
02 - Já participou de algum curso de mini-vaiei?
)sim
)não
03 - Fez curso de especialização?
)sim
)não
QUAL?
04 - Você conhece a metodologia do mini-voleibol?
)sim
)não
05 - Você já usou o Mini-voleibol nas aulas de educação Física?
)sim
)não
35
06 - Você acredita que os resultados da Seleção Brasileira motivam os alunos a
participarem das aulas de Educação Física com voleibol?
)sim
)não
07 - Em sua opinião o mini-voleibol pode motivar os alunos a prática do Vôlei?
( )sim
( )não
08 - Você acha possível o mini-voleibol ser utilizado na sua escola atual?
)sim
)não
09 - Em sua opinião a metodologia do mini-voleibol é a melhor para íniciação
esportiva na escola, dentro do esporte voleibol?
)sim
)não
Porquê? _
10 - Com a metodologia do mini-voleibol, você acha que os alunos se motivarão a
participar mais efetivamente das aulas de educação física?
)sim
)não
36
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