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Anais da IV Jornada de Biomedicina Patrocínio Apoio

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Anais da IV Jornada de Biomedicina

Patrocínio

Apoio

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Organização

Coordenação geral Marcos José Marques (Coordenador) Stella Maris da Silveira Duarte (Sub-coordenadora)

Subcomissão de infraestruturaRaquel Lopes Martins Souza (Responsável)Raquel Maria Lima LemesBeatriz Gonçalves Silva RochaBianca Aparecida MangeronaJúlia Gramacho de AndradeMaria Luisa Maranho BertoldiPâmela Godinho GomesPatrícia Malta CostaPriscila de Paula FrancoRodrigo Leandro DiasThalita Francieli PereiraYan Rodrigues Moura GonçalvesYan Souza Angelo

Subcomissão CientíficaMarisa Ionta (Responsável)Jaqueline Carvalho de OliveiraAntônio Alves Pereira JúniorBruna Maciel SouzaFábio Antônio ColomboGabriel Estevam S. de AmorimNaiely Ferreira da SilvaNúbia Neves GonçalvesMárcio Hideki KodamaPaulo Henrique SgarbiTatiele Penido da Silva

Subcomissão de Divulgação Gabriel Gerber Hornink (Responsável)Frederico José Moreira BaêtaJulia Oliveira ComonianNathália Duque PereiraPatrícia Aparecida Fernandes AlvesTainara de Souza Pinho

Subcomissão de PatrocínioAna Flávia Souza PereiraGiovana Victorino Nicolosi SilvaMilene Marinho KoblingerNaiane Silva CardosoNatália Roberto Faria da Silva

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SUMÁRIO

Organização................................................................................................................................................................. 2

Programação................................................................................................................................................................ 4

Minicursos................................................................................................................................................................... 5

Currículo dos palestrantes........................................................................................................................................... 6

Premiação – Menção Honrosa................................................................................................................................... 11

Resumos dos Painéis.................................................................................................................................................. 12

Resumos das apresentações orais..............................................................................................................................35

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Programação

Horários Terça-feira – 20/09/16 Quarta-feira – 21/09/16

07:00-08:00 Minicurso:Citometria de fluxo

(Teórica/Turma A/B)Local: R101 ou Leão

Minicurso: PCR(Turma-A)

Local: Lab Biomol Q124

Minicurso: Banco de Sangue(Turma-A)

Local: Lab. Hematologia

Minicurso: Citometria(Turma-B)

Laboratório ou R10208:00-09:00

09:00-09:20 Coffee break Coffee break

09:20-10:20 Minicurso:Citometria de fluxo

(Teórica/Turma A/B)Local: R 101 ou Leão

Minicurso: PCR(Turma-A)

Local: Lab Biomol Q124

Minicurso: Banco de Sangue(Turma-A)

Local: Lab. Hematologia

Minicurso: Citometria(prática-B )

Laboratório ou R10210:20-11:20

11:20-13:00 ALMOÇO ALMOÇO

13:00-14:00 Minicurso:Citometria de fluxo

(Teórica/Turma A/B)Local: R 101 ou Leão

Minicurso: PCR(Turma-A)

Local: Lab Biomol Q124

Minicurso: Acupuntura(Turma-A)

Local: R-102 com maca

Minicurso: Estética(Turma-A)

Local: Leão de Faria14:00-15:00

15:00-15:20 Coffee break Coffee break

15:20-16:20 Minicurso:Citometria de fluxo

(Teórica – Turma A e B)Local: R 101 ou Leão

Minicurso: PCR(Turma-A)

Local: Lab Biomol Q124

Minicurso: Acupuntura(Turma-A)

Local: R-102 com maca

Minicurso: Estética(Turma-A)

Local: Leão de Faria16:20-17:20

19:00-20:30 Abertura IV Jornada BiomedicinaLocal: Leão de Faria

Palestra:Programa de Residência Multiprofissional em Saúde:

Avanços, Desafios e PotencialidadesLocal: Leão de Faria

Palestra:Atuação do Biomédico na Psicobiologia

Local: O307

Horários Quinta-feira – 22/09/16 Sexta-feira – 23/09/16

07:00-08:00 Minicurso: PCR(Turma-B)

Local: Lab BiomolQ124

Minicurso: Banco de Sangue(Turma-B)

Local: Lab. Hematologia

Minicurso: Estética(Turma-B)

Local: O 307

Palestra: Expectativas eFrustrações durante a VidaUniversitária: Como Lidar?

Local: R 102

Palestra: O Biomédico e a Perícia CriminalLocal: Leão de Faria

09:00-09:20 Coffee break Coffee break

09:20-10:20 Minicurso: PCR(Turma-B)

Local: Lab BiomolQ124

Minicurso: Banco de Sangue(Turma-B)

Local: Lab. Hematologia

Minicurso: Estética(Turma-B)

Local: O 307

Apresentação de trabalhos (Posters)

Palestra: Epilepsia ecomorbidades associadas: novos

alvos para tratamentoLocal: R102

Palestra: O mundo da circulação

ExtracorpóreaLocal: Leão de Faria

11:20-13:00 ALMOÇO ALMOÇO

13:00-14:00 Minicurso: PCR(Turma-B)

Local: Q124

Minicurso: Acupuntura(Turma-B)

Local: N 507

Minicurso:Citometria(Turma-A)

Local: Laboratório

Mesa redonda: Atuação profissional de egressos da Biomedicinada Unifal-MG

Local: Leão de Faria

15:00-15:20 Coffee break Coffee break

15:20-16:20 Minicurso: PCR(Turma-B)

Local: Lab BiomolQ124

Minicurso: Acupuntura(Turma-B)

Local: N 507

Minicurso: Citometria(prática-A)

Local: Laboratório

Apresentação de trabalhos (Oral)

Cerimônia de EncerramentoLocal: Leão de Faria

19:00-20:30 Palestra: O Profissional Biomédicoatuando no Diagnóstico por Imagem -

Habilitação de Imagenologia

Palestra: Neurotoxicologia - Aspectoscomportamentais com ênfase na

farmacodependência

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Minicursos

Minicurso I - Citometria de FluxoProfa. Dra. Marisa Ionta - Instituto de Ciências Biomédicas/ UNIFAL-MG (coordenadora) e Dr. RodrigoDian de Oliveira Aguiar Soares

Minicurso II - PCR em tempo realProf. MSc. Guilherme Lopes (coordenador)

Minicurso III – AcupunturaProf. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano - UNESP (coordenador)

Minicurso IV – EstéticaBiomédico Paulo Fernando de Souza Junior - UNIFAL-MG (coordenador)

Minicurso V - Banco de SangueMe. Bruno Cesar Correa Salles (coordenador)

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Currículo dos palestrantes

Ana Paula de Araújo Santos Primeira secretária do CRBM3Abertura http://lattes.cnpq.br/4594264834328309 Biomédica Responsável pelo Setor de Sorologia do Departamento de Análises Clínicas do Hemocentro deGoiás. Professora Convidada na Pontifícia Universidade Católica de Goiás nos anos de 2002, 2003, 2004,2005,2008, 2009, 2011, 2012. Diretora Secretária do Conselho Regional de Biomedicina -Regional Goiás.

Ana Macarena Tojo HernandezMesa redonda: Atuação profissional de egressos de Biomedicina UNIFAL-MGhttp://lattes.cnpq.br/0701016493161465 Formada em Biomedicina pela Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL/MG; Pós-graduada no nívelespecialização em Diagnóstico por Imagem para Biomédicos pelo Instituto Albert Einstein e Ensino ePesquisa, tendo realizado estágios nos setores de Ressonância Magnética e Medicina Nuclear no HospitalAlbert einstein e no Hospital das Clínicas da UNICAMP, respectivamente.

Augusto AnésioMesa redonda: Atuação profissional de egressos de Biomedicina UNIFAL-MGhttp://lattes.cnpq.br/3050122769699205 Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG (2014).Atualmente é aluno de mestrado do Programa Interinstitucional de Pós-graduação em CiênciasFisiológicas - PIPGCF - UFSCar/UNESP, desenvolvendo pesquisa na área de equilíbrio hidro-salino.Possui experiência na área de fisiologia, com ênfase em controle central da pressão arterial e balançohidro-eletrolítico.

Dr. Rodrigo Dian de OliveiraLaboratório de Imunopatologia/NUPEB/UFOPMinicurso: Citometriahttp://lattes.cnpq.br/5295585710429392 Graduado em Farmácia Bioquímica - Análises Clínicas pela Escola de Farmácia da Universidade Federalde Ouro Preto (2007), mestrado (2010) e doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal deOuro Preto (2014). Atualmente, é Pesquisador do Laboratório de Imunopatologia/NUPEB/UFOP comopós-doutor através da bolsa de PDJ do CNPq. Tem experiência na área de Imunologia, com ênfase emImunologia Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Leishmaniose visceral canina (LVC),desenvolvimento de Imunobiológicos (vacinas) contra LVC; além de quimioterapia, imunoterapia,imunoquimioterapia, diagnóstico sorológico e molecular da Leishmaniose Visceral.

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Profa. Dra. Larissa Helena Lobo Torres PachecoUNIFAL-MG Palestra: "Toxicologia Experimental/Neurotoxicologia"http://lattes.cnpq.br/3960203021947789 Possui graduação em Farmácia com Habilitação em Análises Clínicas pela Universidade Federal deAlfenas (2006), mestrado em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela Universidade de São Paulo (2009)e doutorado em Toxicologia e Análises Toxicológicas pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmenteé Professora do Magistério Superior na disciplina de Farmacologia na Universidade Federal de Alfenas.Tem experiência na área de Farmacologia e de Toxicologia, com ênfase nos mecanismos envolvidos nafarmacodependência e na neurotoxicidade induzida pela fumaça do cigarro no desenvolvimento dosistema nervoso central.

Profa. Dra. Claudia GomesUNIFAL-MGPalestra: Expectativa e frustrações durante a vida universitária: Como lidar?http://lattes.cnpq.br/0483616532104544 Possui graduação em Psicologia (2003) pela Universidade Braz Cuba, Mestrado (2005), Doutorado(2010), Pós-doutorado (2014) todos na área de Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica deCampinas (2010). Atualmente é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UniversidadeFederal de Alfenas na linha de Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação, além de lecionar epesquisar nos cursos de graduação na área de Educação e Saúde, atuando principalmente na investigaçãosob os pressupostos da Psicologia Histórico-cultural das seguintes temáticas: Interface Psicologia,Educação e Saúde; Psicologia do Desenvolvimento Humano e Educação Inclusiva. Pesquisadora do grupoProcessos de Constituição do Sujeito em Práticas Educativas da linha de pesquisa Prevenção e IntervençãoPsicológica (PUCCAMP), e do Grupo de Pesquisa Educação, Sociedade e Teorias PedagógicasHISTEDBR/UNIFAL-MG, linha de pesquisa Processos Sociais e Teorias Pedagógicas. Professoracoordenadora da Liga de Psicologia aplicada na Saúde desenvolvendo ações que promovem a qualidadeda saúde mental no ambiente acadêmico.

Jonathan Luis da Silva TavaresPalestra: O mundo da circulação extracorpórea Biomédico pela Universidade de Mogi das Cruzes - UMC (2013). Habilitado em Patologia Clínica(Análises Clínicas) através de estágio curricular no Hospital do Rim e Hipertensão, Hospital-Escola dasdisciplinas de Nefrologia e Urologia da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo -EPM/UNIFESP. Especialista em Circulação Extracorpórea (Perfusão) pela Escola Paulista de Medicina -Universidade Federal de São Paulo - EPM/UNIFESP (2015), com vivência prática em centro cirúrgico doHospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, na equipe de cirurgia cardiovascular do Doutor JanuárioManoel de Souza; e Hospital São Paulo, Hospital Federal da Escola Paulista de Medicina -EPM/UNIFESP. Especialista Latino-Americano em Perfusão com título adquirido através de Exame ecumprimento dos requisitos solicitados pelo Conselho LatinoAmericano de Perfusão - CLAP - eAsociación Latinoamericana De Perfusión - ALAP (2016). Biomédico Perfusionista Titular atuante naequipe de cirurgia cardiovascular do Doutor Othon Amaral Neto, na Santa Casa de Araraquara, São Paulo.

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Marcos CaparboConselho Regional de BiomedicinaPalestra: O profissional biomédico atuando no diagnostico por imagem: habilitação imagenologiahttp://lattes.cnpq.br/6769043092851653 Graduado em Biomedicina pela Universidade de Mogi das Cruzes. Especialista em Imagenologia, área dediagnóstico por imagem e terapia. Presidente da Comissão de Imagem do CRBM, 1ª Região; Gestoradministrativo do CRBM, 1ª Região; Assessor de diretoria do CRBM, 1ª Região; Assessor científico daAssociação Brasileira de Biomedicina; Tesoureiro geral do sindicato dos Biomédicos profissionais doestado de São Paulo; Presidente da Federação Nacional dos Biomédicos.

Me. Bruno Cesar Correa SallesMinicurso “Banco Sangue”http://lattes.cnpq.br/8930395835712043

Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Federal de Alfenas (2011) e mestrado em CiênciasFarmacêuticas pela Universidade Federal de Alfenas (2014). Atualmente é aluno de Doutorado noprograma de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal de Alfenas. Temexperiência na área de Biomedicina, com ênfase em Bioquímica Clínica, atuando principalmente nosseguintes temas: Diabetes, Complicações Crônicas, Fitoterápicos.

Prof. Me. Leonardo Brito Lopes e SilvaPalestra: Atuação do biomédico na Psicobiologiahttp://lattes.cnpq.br/9596958226690428

Graduado em Biomedicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2012). Estagiou no laboratório deNeurotransmissores - Departamento de Farmacologia e no laboratório de Neurofisiologia - Departamentode Fisiologia, ambos da Universidade Federal de São Paulo (2012-2013). Mestrado no departamento dePsicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (2015). Atua na grande área da Neurociência, comenfoque na Neurociência comportamental. Atua em projetos envolvendo modelos animais de doençasneuropsiquiátricas como Esquizofrenia; Dependência Química, Doença de Alzheimer e Doença deParkinson, além de Sono e Cognição.

Octávio Augusto da Cruz de BritoPalestra: Programa de residência multiprofissional em saúde: avanços, desafios e potencialidadeshttp://lattes.cnpq.br/7168309059733788 Graduado em Biomedicina e Especialista em Saúde da Criança e do Adolescente (modalidade residência)pelas Faculdades Pequeno Príncipe, Curitiba. Atualmente é Assessor Científico da DB (Diagnósticos doBrasil) e é integrante do podcast sobre Biomedicina, Biomedcast.

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Paulo Fernando de SouzaMinicurso: Estética Biomédico graduado pela Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL-MG (2013), onde realizoupesquisas na área de Embriologia e Biologia Celular. Especializou-se em Estética e Cosmetologia peloIbeco (2014-2016), foi o biomédico responsável pela clínica Emagricento em Pouso Alegre entre os anosde 2013 e 2014. Atualmente é empreendedor (trabalha em negócio próprio) e está iniciando os estudos naárea de Coaching e Neurolinguística.

Prof. Me. Thiago Yuiti Castilho MassudaPalestra: O biomédico e a perícia criminalhttp://lattes.cnpq.br/8527630251112634 Graduado em Biomedicina (2006) e Mestre em Patologia Experimental pela Universidade Estadual deLondrina (2009) e Especialista em Criminalística pela Universidade de Guarulhos (2011). Atualmente éDoutorando em genética pela UFPR e Perito Oficial da Polícia Científica do Paraná, onde atua comoChefe da Divisão de laboratórios. Professor do Curso de Biomedicina da Faculdade Educacional Araucária(FACEAR) e da UNIBRASIL, professor dos cursos de pós-graduação em Análises Clínicas do InstitutoBrasileiro de Pesquisa e Extensão (IBPEX) e Ciências Forenses da Universidade Tuiutí do Paraná,Coordenador do Curso de Pós-graduação em Biologia, Genética e Toxicologia Forense do InstitutoEquilibra. Membro efetivo do Comitê de Ética da FACEAR

Prof. Dr. Wellerson Rodrigo ScaranoMinicurso: Acupunturahttp://lattes.cnpq.br/3713732996827351 Possui Graduação em Ciências Biomédicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho(1999), Mestrado e Doutorado em Biologia Celular e Estrutural pela Universidade Estadual de Campinas(2002; 2006) e Livre-Docência em Embriologia Humana pela UNESP (2014). Desenvolveu pós-doutoradoem Toxicologia e Reprodução na UNESP (2007-2009). Possui especialização em Acupuntura pela Casa daTerra Cursos Complementares e Faculdade Mario Schenberg. Atualmente é Professor Adjunto - nível IIIno Departamento de Morfologia, Instituto de Biociências de Botucatu (UNESP), nas disciplinas deEmbriologia Humana e Fundamentos de Acupuntura, e está credenciado como docente no Programa dePG em Biologia Geral e Aplicada. É presidente da Comissão de Ética no Uso de Animais do Instituto deBiociências de Botucatu/UNESP desde 2013, e presidente da Comissão de Integridade, Ética e Práticas naPesquisa da UNESP no biênio 2015-2017. Atua como pesquisador principalmente nos seguintes temas:Biologia e Toxicologia da Reprodução, Desenvolvimento e histopatologia da Próstata, Epigenética eReprodução, Desreguladores Endócrinos e Carcinogênese Experimental, Vias genômicas e não genômicasassociadas ao câncer de próstata; Quimioproteção contra o câncer.

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Profa. Dra. Marilia Gabriella Alves Goulart PereiraUniversidade Federal de Alfenas - Unifal-MGPalestra: Epilepsia e comorbidades associadas: novos alvos para tratamento de doenças do sistemanervoso centralhttp://lattes.cnpq.br/7691594533284914 Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Alfenas (2004). Concluiumestrado e doutorado em Bioquímica no Departamento de Bioquímica e Imunologia da Faculdade deMedicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Fez o pós-doutoramento no Laboratório deNeurofisiologia e Neuroetologia Experimental da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto daUniversidade de São Paulo. Atualmente é Professora Adjunto A1 na Universidade Federal de Alfenas edocente credenciada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas. Tem experiência na áreade Bioquímica, Biologia Molecular e Neurobiologia, atuando principalmente nos seguintes temas:aspectos moleculares, sinalização celular e neurobiologia das Epilepsias e comorbidades associadas.

Me. Guilherme LopesMinicurso de PCR em tempo real

Mestre em Genética pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais. ÉBiólogo licenciado com ênfase em genética pela UFMG e especialista do Departamento de GenéticaMolecular do Hermes Pardini.

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Premiação – Menção Honrosa

Os trabalhos apresentados (painel e oral) durante a IV Jornada de Biomedicina foram avaliados

para premiação, com o seguinte resultado final:

Categoria Painéis

1o lugar: Atividade leishmanicida de frações, sub-frações e compostos isolados de Euphorbia cotinifolia

Livia Sousa Ribeiro., Juliana Barbosa Nunes., Ingridy Simone Ribeiro, Daniela Aparecida Chagas de Paula., Fabio Antonio Colombo., Marcos José Marques.¹ Laboratório de Biologia Molecular de Micro-organismos - UNIFAL-MG. ² Laboratório de Fitoquímica e Química Medicinal -UNIFAL-MG. 2o lugar: Avaliação da resposta imune in vitro contra antígenos totais de Escherichia coli

Luana Aparecida Santos1, Jorge Kleber Chavasco2, Luiz Cosme Cotta Malaquias3 e Luiz Felipe LeomilCoelho3. 1Discente do Programa de Pós-graduação em Biociências Aplicadas à Saúde – Universidade Federal de Alfenas. 2Orientador do Programa de Pós-graduação em Biociências Aplicadas à Saúde - Universidade Federal de Alfenas. 3Colaborador, Docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Biolóigicas - Universidade Federal de Alfenas.

3o lugar: Efeito do extrato aquoso de Equisetum arvense sobre os parâmetros bioquímicos ehematológicos em ratos com hepatite medicamentosa PEREIRA JUNIOR, A. A.1; TAVARES, G. A.1; PEREIRA, B. P. S.1; SALES, B. C. C.1; VIANA, A. L. M.1; PAULA,F. B. A.1; RODRIGUES, M. R.1; DUARTE, S. M. S.1. 1 Departamento de Anlises Clnicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Universidade Federal deAlfenas - UNIFAL-MG.

Categoria Oral

1o lugar: Avaliação in vitro e in vivo da atividade tripanocida do extrato de lactonas sesquiterpênicas deTithonia diversifolia e das Tagitininas A e C isoladas

Thamy Cristina de Oliveira Emdio1; Elda G.Silva1; Daniela A. C. Paula2; Ivo S. Caldas1

1 Instituto de Cincias Biomdicas – UNIFAL-MG; 2 Instituto de Qumica – UNIFAL-MG

Parabenizamos todos apresentadores de painéis pelos trabalhos desenvolvidos. Att.

Equipe Organizadora

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Resumos dos Painéis

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

A importância da comunicação interna no processo de trabalho em

equipe demonstrada na capacitação de uma ESF de Alfenas/MG.

Heron Ataíde Martins1, Alessandra Pires Martins Domingues¹, Anderson Martins

Silva¹, Geovane Evangelista Moreira¹, Ramonielle Alves dos Santos¹, Larissa

Rocha Arruda de Souza¹, Leticia Alves Soares¹, Alice Silva Costa¹, Camila de

Paula Fonseca¹, Fernanda Andrade Pereira² e Sueli Leiko Takamatsu Goyatá³

1Profissionais Residentes multiprofissional em saúde da família - UNIFAL-MG; 2Preceptora, enfermeira

da residência multiprofissional saúde da família - UNIFAL-MG; ³Pós-Doutora. Docente da Escola de

Enfermagem da UNIFAL-MG.

e-mail: [email protected]

Introdução: A equipe de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) pode ser entendida como a colaboração

de diversas disciplinas, e traz a necessidade de lidar com as diferenças e os fatores que influenciam essa

interação, tais como a comunicação. Justificativa: O objetivo desta capacitação foi evidenciar, através de

uma dinâmica de desenho, o valor da comunicação interna para o melhor desenvolvimento do trabalho em

equipe dentro de uma ESF. Métodos: Durante a capacitação do grupo dividiu-se a equipe em cinco duplas,

que se sentaram de costas. Um papel com várias figuras foi entregue a um integrante de cada dupla, e um

outro em branco ao outro. Em seguida, foi solicitado que a pessoa com o papel contendo as figuras

comunicasse com o parceiro o que havia impresso, para que o mesmo pudesse desenhar as mesmas figuras.

Não poderia haver contato visual, apenas a comunicação verbal para expressar. Resultados e Discussão: O

grupo sentiu dificuldades em expressar-se e entender o outro. O integrante da dupla que desenhou, não

reproduziu as figuras corretamente; e aquele que falou, não consegui se expressar bem. Ao final da

dinâmica, as folhas foram comparadas e discutidas as dificuldades. A equipe chegou a um consenso que é

muito importante expressar-se bem, sendo claro e objetivo, e quando não entender o que foi dito, perguntar,

para que a comunicação alcance o objetivo. Bem como respeitar os diferentes pontos de vista, conforme

Souza (1999). Exercitar a comunicação não significa a busca de um discurso único nem desconsiderar as

especificidades de cada profissão. Antes, representa a valorização das perspectivas distintas como

ingredientes para o enriquecimento do trabalho. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram que uma

equipe interdisciplinar, como a ESF, com diferentes opiniões, facilitar a comunicação para a construção de

uma convivência harmoniosa, a qual reflete na oferta de um serviço de melhor qualidade à população.

Palavras-chave: Estratégia de Saúde da Família. Trabalho em equipe. Comunicação interna.

Referências

SOUZA, A . S. A intedisciplinaridade e o trabalho coletivo em saúde. Revista de Atenção Primária à Saúde,

Juiz de Fora, v.1, n.2, p.10-14, mar./jun. 1999.

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

A utilização de uma rádio comunitária para integrar as diferentes

áreas profissionais em prol da promoção da saúde da comunidade de

Alfenas/MG.

Heron Ataíde Martins1, Alessandra Pires Martins Domingues¹, Geovane

Evangelista Moreira¹, Anderson Martins Silva¹, Ramonielle Alves dos Santos¹,

Larissa Rocha Arruda de Souza¹, Leticia Alves Soares¹, Alice Silva Costa¹, Camila

de Paula Fonseca¹, Fernanda Andrade Pereira² e Sílvia Lanziotti Azevedo da Silva³

1Profissionais Residentes multiprofissional em saúde da família - UNIFAL-MG; 2Preceptora, enfermeira

da residência multiprofissional saúde da família - UNIFAL-MG; ³Professora adjunta UNIFAL-MG.

e-mail: [email protected]

Introdução: A comunicação comunitária pode ser utilizada na saúde coletiva como um canal de

alfabetização sanitária, um espaço de troca de saberes entre os diferentes profissionais da saúde com a

comunidade, no qual o ouvinte além de informar-se, participa e dá o seu depoimento sobre os assuntos

abordados na rádio produzindo um conhecimento compartilhado (VALENTIM e KRUEL, 2007).

Justificativa: Atuar sobre os determinantes sociais da saúde de uma população, de baixo nível sócio

econômico e educacional, carentes de informação básica sobre o auto-cuidado com a própria saúde, alta

prevalência de doenças crônicas, empoderando o cidadão com informações sobre sua saúde. Metodologia:

Apresentação de um programa de rádio semanal, conduzido pela residência multiprofissional em saúde da

família da UNIFAL/MG, realizado toda segunda-feira às 10 horas, com duração de 60 minutos. Iniciou-se

em março de 2016, a partir de demandas identificadas em um bairro de Alfenas/MG, com a parceria da

ESF Pinheirinho/Santa Clara, e da rádio comunitária do bairro. O público-alvo principal é a população

adstrita da ESF, no entanto, toda a população do município se beneficiado com o projeto devido a

abrangência da rádio. Resultados e discussão: As temáticas, tais como dengue, gripe H1N1, saúde bucal,

alimentação, automedicação, entre outros, são abordadas de acordo com a demanda da ESF e sugestões dos

ouvintes. Um profissional das diferentes áreas da saúde é convidado, a cada semana, para conscientizar a

população sobre o assunto em questão. Está sendo satisfatória a participação dos ouvintes com sugestão de

temas, envio de perguntas e ligações telefônicas. Ademais, observou-se uma maior adesão às ações

coletivas realizadas na ESF próxima a rádio. Conclusão: Esse projeto ao utilizar-se da rádio comunitária

para informar tem promovido a saúde, em seu conceito ampliado, e engajado os profissionais a se

integrarem em prol da promoção da saúde da comunidade, por meio de uma atuação multidisciplinar.

Palavras-chave: Comunicação e saúde. Atuação multidisciplinar. Promoção da saúde. Rádio comunitária.

Referências

VALENTIM, V.L.; KRUEL, A.J. A importância da confiança interpessoal para a consolidação do

Programa de Saúde da Família. Cienc. Saúde Colet., v.12, n.3, p.777-88, 2007.

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ATIVIDADE LEISHMANICIDA DE FRAÇÕES, SUB-FRAÇÕES E

COMPOSTOS ISOLADOS DE Euphorbia Cotinifolia

Lívia Sousa Ribeiro¹, Juliana Barbosa Nunes¹, Ingridy Simone Ribeiro, Daniela

Aparecida Chagas de Paula², Fabio Antonio Colombo¹, Marcos José Marques¹.

¹ Laboratório de Biologia Molecular de Micro-organismos - UNIFAL-MG. ² Laboratório de Fitoquímica

e Química Medicinal - UNIFAL-MG.

Email: [email protected]

As leishmanioses constituem um conjunto de doenças negligenciadas que afetam milhões de indivíduos

em 88 países em processo de desenvolvimento. Os medicamentos utilizados no controle da infecção são

os mesmos desde a década de 40. Esses medicamentos estão associados às dificuldades quanto à

administração e a duração do tratamento, paralelamente aos efeitos colaterais. A procura por alternativas

de tratamento é uma prioridade e têm estimulado a busca de novas moléculas bioativas provenientes de

produtos naturais, como os fitoterápicos. Muitos vegetais apresentam em sua composição substâncias das

classes dos alcalóides, terpenos, lignanas, chalconas, flavonóides e lactonas sesquiterpênicas, descritos na

literatura como eficazes na atividade leishmanicida. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a

atividade anti-leishmania in vivo de GALEt: composto isolado de Euphorbia cotinifolia, uma vez que,

outras espécies do gênero Euphorbia já tiveram sua atividade leishmanicida comprovada na literatura.

Hamsters dourado (Mesocricetus auratus) infectados com amastigotas de Leishmania (L.) infantum foram

utilizados como modelo experimental. Após a manifestação da doença o tratamento foi iniciado e seguiu

por 10 dias, utilizando o glucantime como referência. Após o tratamento os animais foram eutanasiados e

tiveram fragmentos de fígado e baço removidos. Os fragmentos de órgãos retirados tiveram seu RNA

extraído, sintetizazdo o cDNA e em seguida foi realizada a análise molecular quantitativa pela qPCR. Os

primeiros resultados obtidos foram satisfatórios quanto a atividade anti-leishmania no fígado, porém, o

baço ainda persiste como um desafio no tratamento. Para dar continuidade as pesquisas, pretende-se testar

novamente o GALEt em modelo animal, além de outras frações extraídas de Euphorbia cotinifolia e a

possível associação entre elas afim de se obter um resultado sistêmico satisfatório.

Palavras-chave: Leishmania, fitoterápicos, Euphorbia cotinifolia.

Financiamento: Financiamento: Programa Bolsa a Iniciação Científica e Tecnológica Institucional -

PIBICT/FAPEMIG

Referências: CARVALHO, P. B. et al. Leishmaniasis phytotherapy: Nature’s leadership against an

ancient disease. Fitoterapia 72: p. 599-618. 2001.

MOORE, E. M.; LOCKWOOD, D. N. Treatment of Visceral Leishmaniasis. J. Glob Infect Dis; 2: p. 150-

158. 2012.

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

ANÁLISE DO CONHECIMENTO DE JOVENS E ADOLESCENTES

DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS SOBRE A

FISIOPATOLOGIA DA AIDS

BATISTA, D.G¹, SILVA, E.A², BANI, G. M. A.³

¹ Graduando pelo Centro Universitário do Sul de Minas- UNIS - Varginha; ² Graduanda pelo Centro

Universitário do Sul de Minas- UNIS – Varginha; ³ Professora Ma. do Centro Universitário do Sul

de Minas- UNIS - Varginha.

e-mail: [email protected]

A faixa etária com maior crescimento no número de casos de HIV, segundo o boletim

epidemiológico do Ministério da Saúde, são de jovens e adolescentes, que aumentou cerca de 40%

o número total de casos nos últimos 10 anos, somando mais de 30 mil novos casos entre as idades

de 17 a 24 anos. O número crescente de casos portadores de HIV se torna um grave problema de

Saúde Pública, justificando a importância de estudos relacionados ao tema na área educacional na

qual o jovem está inserido, seja em escola pública ou privada. Portanto, o presente estudo objetivou

avaliar o conhecimento de jovens e adolescentes de escolas públicas e privadas sobre a AIDS e suas

consequências. A avaliação foi feita através de um questionário elaborado, contendo perguntas

relacionadas a fisiopatologia do AIDS, progressão do HIV, prevenção, transmissão, sinais,

sintomas, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida. O questionário foi aplicado antes e após uma

palestra interativa abordando a fisiopatologia da doença. Foram avaliados os conhecimentos de 75

alunos do 3º ano do ensino médio, jovens e adolescente. Comparando resultados, observamos que

houve uma maior carência do nível de estudantes da rede pública, que obtiveram desempenho geral

22% inferior ao dos alunos da rede privada. As principais deficiências em geral foram sob a

definição e progressão da doença e sobre como é feito o diagnóstico. Os alunos tiveram uma

avaliação em geral 30 % melhor nos questionários aplicados após a apresentação, o que reforça a

necessidade da maior conscientização de jovens e adolescentes acerca das DST’s, especialmente a

AIDS. Jovens do sexo masculino tiveram desempenho 8,5% inferior as jovens do sexo feminino.

Diante tal levantamento, conclui-se que a necessidade de maior conscientização sobre a doença

entre os jovens e adolescentes especialmente os de escola pública, abordando a letalidade da doença

e a prevenção, tendo nos resultados do estudo, parâmetros para a conscientização de tal faixa etária.

Palavras-chave: HIV. Adolescentes. Conscientização.

Financiamento: Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS MG

Referências:

SILVA, Clarissa Bohrer da et al . Atenção à saúde de criança e adolescente com HIV: comparação

entre serviços. Rev. Bras. Enferm., Brasília , v. 69, n. 3, p. 522-531, June 2016 .

GALANO, Eliana et al . Experiences of adolescents seropositive for HIV/AIDS: a qualitative

study. Rev. paul. pediatr., São Paulo , v. 34, n. 2, p. 171-177, June 2016 .

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Atividade antifúngica do linalol frente a amostras de Candida

tropicalis isoladas de fezes humanas

Ana Luisa Perini Leme Giordano¹; Rayra Annara da Fonseca Otacílio Pinto1; Marcia

Lucia Pereira1; Raquel Maria Lima Lemes1

Faculdade de Ciências Farmacêuticas1 – UNIFAL-MG

e-mail:[email protected]

Candida tropicalis faz parte da microbiota normal, atua como oportunista, possui fatores

associados a virulência, resistência aos antifúngicos usuais, o que levou a investigação da atividade

antifúngica de fitoterápicos. Objetivamos avaliar a atividade antifúngica do linalol sobre cepas

de C.tropicalis isoladas de fezes frescas de pacientes do LACEN da UNIFAL (aprovado pelo CEP sob o

n°1.092.497). Os testes foram realizados em duplicata, em 9 cepas de C. tropicalis previamente

identificadas e usando C.albicans ATCC 10231 como controle. Foi empregado o método de microdiluição

em caldo (CLSI, 2010) para o teste de Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida

Mínima (CFM) frente ao linalol (SIGMA-L2602). As cepas foram suspensas em salina estéril na escala de

0,5 de McFarland. A solução mãe do linalol foi preparada em DMSO a 1000 µg/mL, e diluída em caldo

RPMI-1640, obtendo as concentrações de 500 µg/mL a 0,98 µg/mL e 100 µL das diluições seriadas foram

dispensadas em microplacas, junto a 100 µL da suspensão de micro-organismos. Poços contendo DMSO,

RPMI e RPMI adicionado de micro-organismos foram empregados como controle de ausência de

interferência, controle negativo e positivo, respectivamente. As placas foram incubadas a 35ºC/48

horas. A leitura da atividade antimicrobiana foi realizada a olho nu e a CIM foi determinada como a menor

concentração de linalol capaz de inibir o crescimento microbiano visível. Para determinar a CFM, 10µL

foram retirados de cada pocinho e de cada amostra, semeados em placas de ASD e incubados a 35°C/24h.

Qualquer crescimento foi considerado positivo. Candida albicans ATCC 10231 apresentou CIM de 15,625

µg/mL, 7 cepas (77,77%) analisadas apresentaram CIM de 31,25 µg/mL, e 2 (22,22%) de 15,625 µg/mL.

A CFM obtida para C. albicans ATCC 10231 foi de 250 µg/mL, assim como 2 cepas testadas, e 7 delas

apresentaram 500 µg/mL como CFM. Segundo parâmetros definidos por Aligiannis et al. (2001) para óleos

essenciais, a concentração até 0.5 mg/mL−1 é forte inibidor, moderado entre 0.6 e 1.5 mg/mL−1 e fraco

acima de 1.6 mg/mL−1. As cepas testadas apresentaram alta sensibilidade frente ao linalol, em uma

concentração abaixo da determinada por Aligiannis, tanto como inibidor quanto como fungicida.

Palavras-chave: Candida tropicalis. Fator de virulência. Concentração Inibitória Mínima. Concentração

Fungicida Mínima. Linalol.

Financiamento: UNIFAL-MG

Referências

ALIGIANNIS, N. et al. Composition and antimicrobial activity of the essential oils of two Origanum species. Journal of

Agricultural and Food Chemistry. 40, 4168–4170, 2001

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AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE in vitro CONTRA

ANTÍGENOS TOTAIS DE Escherichia coli

Lauana Aparecida Santos1, Jorge Kleber Chavasco

2, Luiz Cosme Cotta

Malaquias3

e Luiz Felipe Leomil Coelho3.

1Discente do Programa de Pós-graduação em Biociências Aplicadas à Saúde – Universidade Federal de

Alfenas.

2Orientador do Programa de Pós-graduação em Biociências Aplicadas à Saúde - Universidade Federal

de Alfenas.

3Colaborador, Docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Biolóigicas - Universidade Federal

de Alfenas.

E-mail para contato: [email protected]

Dentre os microrganismos que a compõem a microbiota intestinal, sobressai Escherichia coli, que possui

como principal nicho ecológico o intestino grosso de humanos. Sua importância destaca-se em fazer parte

dos microrganismos comensais pioneiros na colonização da mucosa intestinal e também o seu papel

patogênico causando doenças intra e extra intestinais. O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta imune

contra antígenos totais de Escherichia coli. Os resultados desse estudo podem servir como subsídio para o

entendimento da resposta imune sistêmica a um microrganismo presente na mucosa. Os antígenos totais

de E. coli foram obtidos após lise com solução de guanidina a 8M. Realizou-se a diálise e a dosagem de

proteínas. Foi realizado a caracterização eletroforética em gel de poliacrilamida e perfil antigênico por

Western Blotting. Avaliou-se a presença de anticorpos IgG total e IgA sérica específicos em 30 soros de

humanos e também a resposta de células mononucleares de sangue periférico humano (PBMC) através da

metabolização de MTT. Os resultados obtidos demonstraram que a suspenção de antígenos obtida era

composta por várias proteínas e o teste de Western Blotting revelou que estas foram reconhecidas por

anticorpos presentes nos soros de humanos. Foi possível detectar a presença de anticorpos IgG total e IgA

sérica contra os antígenos de E. coli por ELISA. No ensaio de viabilidade e proliferação celular pelo

MTT, observou-se que houve proliferação celular em diferentes concentrações do antígeno. Os resultados

sugerem que os antígenos oriundos de E. coli podem induzir respostas imunes locais e sistêmicas.

Palavras-chave: Escherichia coli. Microbiota Gastrointestinal. Resposta imune

Financiamento: FAPEMIG

Referências

BULL, M. J.; PLUMMER, N. T. Part 1: The Human Gut Microbiome in Health and Disease. Integr Med

(Encinitas). v. 13, n.6, p. 17–22, 2014.

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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE IDOSOS SOBRE A

FISIPOPATOLOGIA DO DIABETTES MELLITUS E SUAS

COMPLICAÇÕES

BATISTA, D.G¹, SILVA, E.A², ALCÂNTARA, A.M.P.P3 BANI, G. M. A.4

¹ Graduando pelo Centro Universitário do Sul de Minas- UNIS - Varginha; ² Graduanda

pelo Centro Universitário do Sul de Minas- UNIS – Varginha; ³ Professora Ma. do Centro

Universitário do Sul de Minas- UNIS – Varginha , 4 Professora Ma. do Centro

Universitário do Sul de Minas- UNIS - Varginha.

e-mail: [email protected]

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a importância das atividades educativas junto aos

pacientes portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como o Diabetes mellitus (DM), considerada

como um grave problema de Saúde Pública. Diante tal situação, esse estudo teve como objetivo identificar o

conhecimento dos idosos sobre assuntos relacionados ao DM, utilizando uma proposta educativa de

rastreamento de conhecimento e conscientização dos idosos acerca da fisiopatologia da doença. O nível de

conhecimento dos idosos, foi avaliado através de uma palestra interativa com a aplicação de um simples

questionário de múltipla escolha avaliando alguns aspectos sobre a fisiopatologia da DM, tais como: ingestão

de alimentos hiperglicêmicos, insulina e glucagon, tipos de Diabetes entre outros. Foram avaliados 40

participantes de um programa de pratica de atividades físicas e conscientização de idosos. Houve a aplicação

dos questionários antes e depois da palestra, sendo que após a palestra, houve significativa melhora, tendo-se

uma quantidade de acertos 20% superior aos questionários aplicados inicialmente. Uma das principais

dúvidas dos idosos foi sobre a diferença dos alimentos light, diet e zero, e sobre como funcionam a Insulina e

Glucagon, pois mais de 50% responderam incorretamente a alternativa. Com relação aos alimentos

considerados hiperglicêmicos, houve 65% de acertos, o que foi considerado extremamente satisfatório,

considerando o nível de conhecimento e de dificuldade da atividade. Portanto, conclui-se que é de suma

importância a conscientização de idosos sobre a DM, tendo em vista, a falta de informação dos idosos acerca

de alguns aspectos que envolvem a doença, e ao eminente crescimento dessa faixa etária, que tende a crescer

em grande escala nas próximas décadas. Os dados deste estudo poderá ser utilizado para ampliar as estratégias

de campanhas educativas que poderão reduzir o número de casos de DM e morbi-mortalidade da doença.

Palavras-chave: Diabetes Mellitus. Idosos. Prevenção e controle.

Financiamento: Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS MG

Referências:

CAMPOS DE SOUSA, Mariana et al . Correlation of quality of life with knowledge and attitude of diabetic

elderly. Invest. educ. Enferm, Medellín , v. 34, n. 1, pp. 180-188, Apr. 2016 .

OLIVEIRA, K. S; ZANETTI, M. L. Conhecimento e atitude de usuários com diabetes mellitus em um

Serviço de Atenção Básica à Saúde. Rev. esc. Enferm. USP, vol.45, n.4, pp.862-868, Jun.2011.

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Avaliação in vitro e in vivo da atividade tripanocida do extrato de lactonas

sesquiterpênicas de Tithonia diversifolia e das Tagitininas A e C isoladas

Thamy Cristina de Oliveira Emídio1; Elda G.Silva

1; Daniela A. C. Paula

2; Ivo S. Caldas

1

1Instituto de Ciências Biomédicas – UNIFAL-MG;

2Instituto de Química – UNIFAL-MG

e-mail: [email protected]

O tratamento da doença de Chagas apresenta limitações relacionadas à eficácia dos fármacos disponíveis, quanto

ao seu longo tempo de tratamento e às reações adversas importantes. Nos últimos anos, um número considerável

de novos compostos tem sido avaliados em estudos pré-clínicos; entretanto, poucos foram eficazes em induzir

cura e por isso novas alternativas terapêuticas são necessárias. As Lactonas Sesquiterpênicas (LS) isoladas da

planta Tithonia diversifolia, o margaridão, além da ação anti-inflamatória, já foram demonstradas o potencial

farmacológico das classes de moléculas de Asteraceae, que são os terpenoides e os compostos fenólicos que

apresentaram atividade antimalárica e leishmanicida. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o

potencial tripanocida do extrato de lavagem foliar rico em LS e das tagitininas A e C extraídos de T. diversifolia,

contra as formas epimastigotas e amastigotas de Tripanosoma cruzi e para avaliar a capacidade destas

substâncias em induzir a cura parasitológica de camundongos infectados experimentalmente pela Cepa Y de

T.cruzi. Os resultados in vitro mostraram que as substâncias testadas apresentaram alta atividade tripanocida,

apresentando IC50 de 36 µg/mL, 0,4 µg/mL e 0,6 µg/mL para tagitininas A, C e extrato de lavagem foliar rico

em LS, respectivamente. É importante ressaltar que o IC50 apresentado pelo benznidazol (bz), droga de

referência para o tratamento da doença de Chagas, foi de 27 µg/mL. Em relação aos experimentos in vivo,

utilizando as substâncias em três dosagens, 50mg/Kg, 10mg/Kg e 1mg/Kg, os resultados mostraram que os

camundongos tratados com o extrato de lavagem foliar rico em LS e tagitinina C apresentaram maior supressão

nos níveis de parasitemia quando comparados com os camundongos infectados e os tratados com a tagitinina A.

Entretanto o bz suprimiu totalmente a parasitemia durante o período de tratamento. Concluí-se neste trabalho que

o extrato de lavagem foliar rico em LS e a tagitinina C possuem atividade tripanocida in vitro e in vivo. A partir

destes resultados, deu-se o início ao experimento utilizando o tratamento de camundongos com estas substâncias

em combinação com o bz, acredita-se que a associação poderá intensificar o índice de cura e aliada a atividade

anti-inflamatória destas, possivelmente retardar a progressão da doença.

Apoio Financeiro: CNPq

Palavras-chave: Doença de Chagas, Quimioterapia, Lactonas sesquiterpênicas Tagitininas,

Referências AMBRÓSIO, S.R. et al. Trypanocidal activity of pimarane diterpenes from Viguiera arenaria (Asteraceae).

Phytothererapy Research, v. 22, p. 1413-1415, 2008.

KAYSER, O.; KIDERLEN, A. F.; CROFT, S. L. Natural Products as potential antiparasitic drugs. Studies in

Natural Products Chemistry. v. 26, p 779 – 848, 2002.

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mmm

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COMPOSTOS PÉCTICOS OBTIDOS DOS FRUTOS DE Garcinia

brasiliensis ATENUA OS DANOS OXIDATIVOS EM RATOS

DISLIPIDÊMICOS

Naiane Silva Cardoso¹, André Luiz Machado Viana¹, Bruno Cesar Correa Salles¹,

Mayara Áthina Reis¹, Thiago Correa de Souza¹, Maria Rita Rodrigues¹, Stella

Maris da Silveira Duarte¹, Fernanda Borges de Araújo Paula¹.

1Faculdade de Ciências Farmacêuticas – UNIFAL-MG

[email protected]

Atualmente evidências científicas demonstram o envolvimento da dislipidemia e do estresse oxidativo

com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Os compostos pécticos já foram

apontados em alguns estudos como compostos com potencial atividade anti-inflamatória, antioxidante,

cicatrizante e anti-hipercolesterolêmico e assim o seu consumo poderia apresentar efeitos benéficos na

prevenção de DCNT. Considerando que a presença de compostos pécticos em frutos da Garcinia

brasiliensis tem sido relatada no meio científico, o presente trabalho teve como objetivo extrair os

compostos pécticos presentes no epicarpo dos frutos de G. brasiliensis, avaliar sua ação sobre o perfil

lipídico sérico e marcadores de estresse oxidativo em ratos dislipidêmicos. A dislipidemia foi induzida em

ratos machos Wistar, por meio da administração de uma emulsão rica em lipídeos durante 15 semanas.

Após este período os animais foram anestesiados para a coleta do sangue venoso. O perfil lipídico foi

analisado em equipamento automatizado da marca LabMax 240, por método enzimático colorimétrico.

Para avaliação da peroxidação lipídica, foi estimada a concentração de malonaldeído (MDA), por

fluorescência. No soro foram avaliados a glutationa peroxidase (GPx) pelo método de Sinet et al (1975) e

a superóxido dismutase (SOD) segundo Oyanagui (1984). Os resultados obtidos demonstraram que a

administração da emulsão rica em lipídios foi capaz de induzir dislipidemia, entretanto não houve

alteração no perfil lipídico dos animais tratados com os compostos pécticos. Por outro lado, apesar de não

ter sido observado aumento de MDA nos animais dislipidêmicos, nossos resultados demonstram que

houve uma redução na atividade das enzimas antioxidantes GPx e SOD. A administração dos compostos

pécticos foi capaz de prevenir a diminuição da atividade sérica da GPx. Os resultados obtidos

demonstraram que a pectina apresentou um efeito protetor na defesa antioxidante.

Palavras-chave: dislipidemia, compostos pécticos, estresse oxidativo

Financiamento: CNPq

Referências:

TUMMALAPALLI, M. et al. Drug loaded composite oxidized pectin and gelatin networks for

accelerated wound healing. International Journal of Pharmaceutics, v. 505, n. 1-2, p. 234–245, 2016.

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EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE Equisetum arvense SOBRE OS

PARÂMETROS BIOQUÍMICOS E HEMATOLÓGICOS EM

RATOS COM HEPATITE MEDICAMENTOSA

PEREIRA JUNIOR, A. A.1; TAVARES, G. A.1; PEREIRA, B. P. S.1; SALES, B. C. C.1;

VIANA, A. L. M.1; PAULA, F. B. A.1; RODRIGUES, M. R.1; DUARTE, S. M. S.1.

1 Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas -

Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG. [email protected].

O estresse oxidativo é um fator importante no processo de envelhecimento, alteração e morte celular.

Consequentemente, é mediador de processos patológicos, como formação de tumores e desenvolvimento

de doenças crônicas como o diabetes, doenças cardiovasculares e hepáticas. Tem crescido o interesse por

produtos naturais, pois há uma variedade de compostos que podem reduzir o nível de estresse oxidativo

nesses produtos. Os benefícios desses produtos se devem a vários compostos, incluindo os flavonoides,

polifenóis e outras substâncias antioxidantes, que com sua ação redutora, possuem grande capacidade na

reversão deste problema. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o teor de polifenois totais e o

potencial antioxidante in vitro do extrato aquoso de Equisetum arvense, conhecida popularmente como

cavalinha, além de avaliar o efeito da ingestão do extrato em ratos normais e com a hepatite tóxica

induzida por paracetamol. O extrato aquoso das folhas de cavalinha foi preparado por infusão na

concentração de 10% (m/v) em água a 90°C. A determinação dos polifenóis totais foi efetuada pelo

método Folin-Ciocalteau, obtendo uma concentração de 48±0,01µg equivalentes de ácido gálico/100g de

extrato. O potencial antioxidante foi avaliado in vitro através da capacidade sequestrante de radical DPPH

pelo método de Yen e Duh, obtendo uma capacidade sequestrante de 70% do padrão BHT na mesma

concentração. Para determinação do efeito hepatoprotetor do extrato foram utilizados 32 ratos Wistar

divididos em 4 grupos: controle negativo; controle positivo, que tiveram a hepatite tóxica induzida pelo

medicamento paracetamol (3g.Kg-1); tratados com o extrato (0,5 mL a 10% (m/v) por 15 dias) e hepatite

tóxica tratados com extrato. Foram analisados os parâmetros hematológicos e bioquímicos no sangue com

EDTA e soro dos ratos, respectivamente. O tratamento com o extrato aquoso de cavalinha não diminuiu o

valor da ALT de ratos com hepatite induzida por paracetamol e não alterou os níveis de eritrócitos,

hemoglobina, colesterol, triglicerídeos, proteínas séricas, albumina sérica, ureia e creatinina. Os grupos de

ratos que foram administrados o paracetamol tiveram um aumento significativo nos índices da AST e

ALT, além de diminuírem os valores de plaquetas e leucócitos. A administração do extrato aquoso de

Equisetum arvense evitou o aumento do valor da AST em ratos com hepatite tóxica induzida por

paracetamol, sugerindo um efeito benéfico do extrato.

Palavras-chave: Cavalinha. Polifenóis. Paracetamol. Antioxidantes.

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EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE Solanum melongena SOBRE A

AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA DE RATOS HIPERLIPIDÊMICOS

CRUZ,C.F.¹,CALDAS,R.A.¹,FRANCO,C.R.¹,BARBOSA,B.C.T.¹,SALLES,C.C.B.¹,

DUARTE,S.M.S.¹.

¹Departamento de Analises Clínicas e Toxicologia da faculdade de Ciências Farmacêuticas-

Universidade Federal de Alfenas-UNIFAL.

[email protected]

Estudos comprovam que certos alimentos, além de suas funções nutricionais, trazem benefícios que

previnem várias doenças sendo, portanto, denominados alimentos funcionais. Sabe-se que doenças

cardiovasculares, diabetes, dislipidemias, trombose podem ser evitados com alimentos que possuem

propriedades antioxidantes, já que o estresse oxidativo está relacionado à patogenia destas doenças. O

grupo dos polifenóis são os principais compostos antioxidantes responsáveis pelas ações preventivas das

doenças cardiovasculares, estes diminuem a agregação plaquetária e apresentam uma potente ação na

redução da formação de trombos. Estudos sugerem que a berinjela (Solanum melongena) pode contribuir

para o controle do colesterol e triglicérides. Porém existem controvérsias. Assim, o presente estudo tem

como objetivo analisar a eficácia do extrato aquoso da berinjela sobre peroxidação de lipídeos e perfil

bioquímico de ratos hiperlipidêmicos. Foram utilizados 27 ratos machos divididos em: controle negativo

(tratado com água), tratado com extrato aquoso de berinjela, controle negativo hiperlipidêmico,

hiperlipidêmico + berinjela e hiperlipidêmico + ezetimiba/sinvastatina que receberam diariamente por

gavagem 15 mg kg-1

do extrato liofilizado por 2 semanas. No final deste período, os ratos foram

anestesiados e o sangue total colhido da aorta abdominal foi retirado para a determinação do perfil

bioquímico e foi obtido o fígado para a determinação da peroxidação lipídica. O teor de polifenóis foi de

18,48 ± 0,43 mg equivalentes de ácido gálico/100g de extrato. A ingestão de extrato aquoso de berinjela

não alterou o perfil lipídico, glicêmico e nem a peroxidação lipídica dos ratos normais. Porém reduziu os

níveis de colesterol e triglicérides nos ratos hiperlipidêmicos. Tendo em vista que as doenças

cardiovasculares são a primeira causa de morte no Brasil, este estudo contribuiu para o esclarecimento da

ação da berinjela sobre os principais fatores de risco destas doenças.

Palavras-chave: Berinjela. Peroxidação de lipídeos. Doenças cardiovasculares. Radicais livres.

Referências:

BEHAN, M., & STOREY, R. (2004). Antiplatelet therapy in cardiovascular disease. Postgraduate

Medical Journal, 80(941), 155–164.

STUMP, Sylvia Escott; MAHAN, L. Kathleen. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia.9.ed. São

Paulo: Roca, 1998.

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

Efeito do tratamento crônico com sildenafil em tendão calcanear de

ratos

Yan Rodrigues Moura Gonçalves1, Petrus Pires Marques1, Cristiano Pedrozo

Vieira2, Alessandra Esteves1, Wagner Costa Rossi Junior1, Flávia Da Ré Guerra1.

1Instituto de Ciências Biomédicas – UNIFAL-MG; 2Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP-MG

e-mail: ([email protected] )

A disfunção erétil (DE) acomete aproximadamente 150 milhões de homens em todo mundo. Estima-se que

52% dos homens na faixa etária de 40 a 70 anos estejam acometidos. O Sildenafil ficou conhecido

mundialmente pela divulgação jornalística que ressaltava seu aspecto inovador. Estudos recentes têm

demonstrado que esse medicamento provoca uma série de efeitos adversos, entre eles desordens do sistema

articular como osteoartrite, mialgia e lesões tendíneas seguidas de ruptura. Estes efeitos colaterais não estão

completamente elucidados e os achados na literatura são escassos. Deste modo, existe a necessidade de

estudos que possam identificar os efeitos do uso crônico de sildenafil em tendões. Para tal foram utilizados

10 ratos Wistar machos com idade média de 60 dias divididos nos seguintes grupos: GC- grupo de controle,

GS- grupo tratado com Sildenafil (10 mg/kg). Os animais foram tratados por um período de 60 dias. Após

o tratamento os animais sofreram eutanásia e o tendão calcanear foram retirados para análises de

microscopia em cortes corados com hematoxilina-eosina e azul de toluidina além de zimografia para análise

e perfil de metaloproteinases. Os cortes corados com hematoxilina-eosina revelaram que o grupo tratado

com sildenafil apresentou modificação da morfologia dos tenócitos, que indica intensa atividade de síntese

pelas mesmas. Além disso foi possível observar que o epitendão deste mesmo grupo estava espesso e com

muitas células inflamatórias. Nos cortes corados com azul de toluidina da região de compressão não foi

observado metacromasia, indicando que houve degradação de glicosaminoglicanos. Com relação ás

metaloproteinases, foram encontradas em ambos os grupos as metaloproteinases -9, -8 e -2. Não houve

diferença estatisticamente significativa, mas houve uma tendência ao aumento da isoforma latente de

MMP9 e da isoforma intermediária da MMP-2 no grupo tratado com sildenafil. Conclui-se que a exposição

crônica ao sildenafil traz modificações para o tecido tendíneo. Acreditamos que estas modificações

interferem na resistência biomecânica do tendão e podem predispor o tecido a rupturas.

Palavras-chave: Glicosaminoglicanos, metaloproteinases, epitendão, colágeno, ruptura de tendão.

Financiamento: UNIFAL-MG, UNICAMP.

Referências

VIDAL, BC; MELLO, MLS; Optical anisotropy of collagen fibers of rat calcaneal tendons: an approach to

spatially resolved supramolecular organization. Acta Histochem v.112: p.53–61, 2010.

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO OSMÓTICA SOBRE A

MORFOLOGIA E A EXPRESSÃO DE TRANSPORTADOR DE

GLUTAMATO EM CULTURA DE ASTRÓCITOS

HIPOTALÂMICOS

SOUZA, M. M.1; RUGINSK, S. G.

2

1Instituto de Ciências Biomédicas – UNIFAL-MG;

2Instituto de Ciências

Biomédicas/Departamento de Ciências Fisiológicas – UNIFAL-MG

e-mail: [email protected]

Introdução: Os astrócitos são células abundantes no sistema nervoso central (SNC) que expressam uma

proteína denominada GFAP (Glial Fibrillary Acidic Protein), a qual participa do rearranjo estrutural

destas células em diversas situações fisiológicas. Os astrócitos também participam da recaptação de

glutamato por meio dos transportadores GLAST e GLT-1. Assim, o objetivo do presente estudo foi

avaliar a expressão de GFAP e GLAST em resposta a hiperosmolalidade do meio de incubação.

Materiais e métodos: Foram utilizados ratos Wistar neonatos, os quais foram eutanasiados. O

hipotálamo médio basal foi removido e dissociado, sendo as células cultivadas em meio DMEM por 7-10

dias. Os astrócitos foram separados por agitação e cultivados em placas contendo lamínulas com poli-D-

lisina. Após dois dias, o meio de cultura foi removido e a cada poço foi adicionada solução estéril de

Hank isotônica (300 mosm/kg H2O, 128 mM de NaCl) ou hipertônica (350 mosm/kg H2O, a base de NaCl

ou manitol), pH 7.4, por 2 horas. As lamínulas foram fixadas com metanol e processadas para

imunofluorescência para GFAP e GLAST, cujo sinal fluorescente foi quantificado pelo software Image J.

Os resultados foram expressos em médias ± erro padrão da média e analisados por meio do teste de

variância de uma via (pós-teste de Newman-Keuls). Resultados: A incubação com a solução hipertônica

à base de NaCl, porém não com a solução hipertônica à base de manitol, diminuiu a área celular,

evidenciada pela diminuição da expressão de GFAP. A incubação com ambas as soluções hipertônicas

reduziram significativamente a expressão de GLAST. Conclusão: Os astrócitos alteram seletivamente

sua morfologia em resposta a hiperosmolalidade induzida pelo aumento das concentrações extracelulares

de NaCl. Estas células possivelmente diminuem o transporte de glutamato quando a hiperosmolalidade é

causada por um soluto não permeante (manitol).

Palavras-chave: astrócitos, hiperosmolalidade, GFAP, GLAST.

Financiamento: PIBIC/CNPq

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À PRÁTICA SEXUAL DE

UNIVERSITÁRIOS.

SILVA, T. P.1; PEREIRA JUNIOR, A. A.1 VEIGA, S. M. O. M 1. 1 Instituto de Ciências Biomédicas, UNIFAL-MG; ²Instituto de Ciências Farmacêuticas, UNIFAL-MG

Email: [email protected]

O reconhecimento do comportamento sexual tem sido apontado como fator importante para a organização

de estratégias que impactem sobre os crescentes casos de: gravidez não planejada na adolescência,

abortos induzidos, abuso sexual e infecções sexualmente transmissíveis (IST), em especial pelo vírus da

imunodeficiência humana, que ocasiona a síndrome da imunodeficiência adquirida (HIV/Aids). (1,2,3)

Este trabalho objetivou identificar os fatores de riscos associados à prática sexual de acadêmicos da

Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG). Trata-se de um estudo transversal realizado em junho

de 2016, com a participação de 114 universitários que responderam um questionário simplificado de

forma individual e anônima, após esclarecimento e livre consentimento. O instrumento foi elaborado pelo

Projeto de Extensão Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais. O questionário avaliou a

frequência do uso do preservativo durante as relações sexuais e a quantidade de parceiros sexuais dos

entrevistados no decorrer do último ano. Foram entrevistados no total, 55 homens de 18 a 52 anos de

idade e 43 mulheres de 18 a 46 anos. Quanto a frequência do uso do preservativo, 36,4% das mulheres

relataram usar em todas as relações sexuais, 34,5% disseram usar frequentemente, 5,5% usam raramente,

20% nunca usam e 7,3% não responderam. No caso dos homens, 44,2% disseram sempre usar o

preservativo, 37,2% relataram usar frequentemente, 4,7% usam raramente, 9,3% nunca usam e 4,7% não

responderam. A análise dos dados possibilitou determinar um parâmetro no comportamento sexual dos

universitários, no qual as mulheres apresentam maior porcentagem de risco, pelo não uso de

preservativos, podendo relacionar tal conduta com o número de parceiros que tiveram no decorrer do ano

61.82% relataram possuir único parceiro sexual durante o decorrer do ano; já os homens exibiram um

perfil distinto com uma maior variação no número de parceiros. Tais dados podem levar a percepção de

que a mulher encontra dificuldades na negociação com o parceiro para o uso de preservativos e até

mesmo de outros métodos anticoncepcionais. O conhecimento adquirido no processo da graduação, pode

não influenciar no aspecto comportamental de alguns acadêmicos, uma vez que estes têm dificuldade em

assumir uma conduta sexual segura. O estudo poderá subsidiar atividades futuras do projeto para a

referida comunidade.

Palavras-chaves: Comportamento Sexual, Extensão, Preservativos, Universitários.

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

Histórico da produção em ensino nas reuniões da SBBq de 1993 -2015

NÚBIA NEVES GONÇALVES1, ANDRÉ VICTOR PEREIRA

2, GABRIEL

GERBER HORNINK3

1 Graduando do curso de Bacharelado em Biomedicina, Universidades Federal de Alfenas 2 Graduando do curso de Licenciatura em Química, Universidades Federal de Alfenas 3 Professor no depto. Bioquímica, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidades Federal de Alfenas

e-mail: [email protected]

Introdução: O Ensino em Bioquímica e Biologia Molecular vem ganhando cada vez mais importância no

universo acadêmico, principalmente por se tratar de uma disciplina básica e ser pré-requisito em outras

disciplinas. Objetivo: Criar um panorama dos trabalhos na área do ensino apresentados nas reuniões

anuais da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq), entre 1993 e 2015. Materiais

e métodos: Analisaram-se 400 resumos, a partir de parâmetros incluindo público-alvo, conteúdo,

abordagem de ensino, tipo de pesquisa, método de análise (pesquisa), além dos dados de autoria. Dois

avaliadores sistematizaram e classificaram, por parâmetro, os dados em categorias semânticas e

obtiveram-se as frequências destas. Resultados e discussão: Encontraram-se trabalhos com uso softwares

educacionais, programas de ensino diferenciados, dramatizações e atividades práticas, sendo que parte

deles criados e avaliados em sala de aula. Sobre o público-alvo, cerca de 64% focou na graduação, 16%

no ensino básico, 8% nos professores e 7% na pós-graduação. Em relação ao tipo de trabalho, as

pesquisas e os relatos de atividades compreenderam 50% cada. Das pesquisas, 46% foram quali-

quantitativas, 37% qualitativas e 15% quantitativas. Sobre as temáticas, a maior parte se concentra no

metabolismo e no ensino de Bioquímica (geral), incluindo, em menor frequência, proteínas, enzimas e

genética, entre outros. O tema metabolismo foi frequente, provavelmente, por sua complexidade. As

pesquisas se utilizaram de métodos variados, como questionários pré e pós atividade, análises dos

discursos dos estudantes e professores, entre outros testes. Considerações finais: A partir da análise desse

material, é possível construir a história da pesquisa na área, com aspectos conteudísticos, além dos

geográficos, institucionais e qualitativos na área de ensino em questão.

Palavras-chave: Ensino, Bioquímica, Biologia Molecular

Financiamento: CNPq

Referências

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

LOGUERCIO, R. Q. ; DEL PINO, José Claudio ; SOUZA, D. O. . Educação em Bioquímica: um

programa disciplinar. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Bauru - São Paulo, v. 3,

n. 2, p. 30-44, 2003.

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

Investigação da participação do sistema endocanabinóide e células da

glia na dor muscular controlada pelo exercício físico

Rafaela Silva dos Santos1, Herick Ulisses de Oliveira1, Giovane Galdino de Souza1. 1Escola de Enfermagem-UNIFAL-MG

[email protected]

A dor muscular é de origem multifatorial e é cada vez mais encontrada na prática clínica. Estudos tem

demonstrado que o exercício auxilia no controle da dor. Os receptores canabinóides do tipo 2 parecem

estar envolvidos no controle da dor, podendo estar expressos nas células microgliais. Assim, o presente

estudo investigou a participação de receptores CB2 e o envolvimento da micróglia no controle da dor

muscular pelo exercício. Foram utilizados camundongos fêmeas da linhagem C57BL/6 com 20 a 25g. O

limiar nociceptivo foi avaliado pelo teste de Von frey filamentos e placa quente. O modelo de dor

muscular foi a injeção intramuscular de carragenina. Para verificar os níveis de citocinas pró-

inflamatórias, Il-1β e TNF-α, foi realizado o ensaio de ELISA. Também utilizamos a técnica de

termografia para verificar as alterações na temperatura local dos animais. Foram utilizadas as drogas,

AM630, o MAFP e a minociclina. O exercício promoveu uma redução da alodínia mecânica e da

hiperalgesia térmica induzidas pela carragenina. O AM630, reverteu a analgesia induzida pelo exercício.

O MAFP inibiu a nocicepção nos animais exercitados, apenas no teste da placa quente. A minociclina

bloqueou a nocicepção apenas nos animais sedentários com dor. O ELISA demonstrou que o exercício

reduziu os níveis de TNF-α, já os níveis basais de IL-1β apresentaram reduzidos apenas nos animais com

dor muscular e exercitados. Por meio da termografia, foi encontrado uma redução da temperatura local

nos animais exercitados com dor muscular. A micróglia parece estar envolvida na termorregulação local

dos animais com dor muscular exercitados, pois quando a micróglia foi bloqueada pela minociclina, a

temperatura corporal nestes animais foi aumentada. Concluímos que o exercício inibe a dor muscular

induzida pela carragenina, os receptores CB2 participam deste controle da dor e a micróglia parece estar

envolvida na gênese e manutenção da dor muscular, com a liberação de citocinas pró-inflamatórias.

Palavras-chave: Mialgia. Exercício. Receptor de canabinóide. Micróglia.

Financiamento: Fapemig e Capes.

Referências

CHACUR, M. et al. Role of spinal microglia in myositis-induced central sensitization: an

immunohistochemical and behavior study in rats. Eur j Pain, v. 9, p. 915-923, 2009.

FERNANDEZ-RUIZ, J. et al. Cannabinoid CB2 receptor: a new target for controlling neural cell

survival? Trends Pharmacol Sci, v. 28, p. 39-44, 2007.

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

Monitoramento da exposição aos praguicidas: aplicação do ensaio

citoma e cometa na população rural

Alessandra Cristina Pupin Silvério(1)

; Simone Caetani Machado(1)

; Denismar Alves

Nogueira(1)

, Bruna Maciel Souza(1)

, Luiz Paulo de Aguiar Marciano(1)

, Wallas

Guimarães Fonseca(1)

, Luciana Azevedo(1)

, Isarita Martins(1)*

(1) Laboratório de Análises de Toxicantes e Fármacos – LATF, Faculdade de Ciências Farmacêuticas,

Universidade Federal de Alfenas – Unifal-MG, Alfenas, MG, Brasil.

e-mail: [email protected]

O Brasil é um país predominantemente agrícola e, em vista disso, os trabalhadores rurais são

frequentemente expostos a misturas complexas de herbicidas, fungicidas, inseticidas e outros praguicidas.

A exposição aguda ou crônica a tais substâncias pode originar intoxicações leves, moderadas e/ou graves.

Nesse estudo, foi realizado um biomonitoramento da exposição, por meio da aplicação dos ensaios de

citoma e cometa, como bioindicadores de genotoxicidade. Para tanto, foi feita a seleção dos voluntários,

habitantes da zona rural e urbana, em contato com os praguicidas ocupacional e/ou ambientalmente.

Foram coletadas 303 amostras de esfregaços da mucosa bucal, por meio de swab de algodão, para o

ensaio do citoma (grupo não exposto ocupacionalmente, zona urbana (A), n=45; grupo não exposto

ocupacionalmente, zona rural (B), n=98 e grupo exposto ocupacionalmente, zona rural (C), n=160) e 152

amostras de sangue total para o ensaio do cometa citoma (grupo A, n=41; grupo B, n=33 e grupo C,

n=78). Os resultados obtidos no ensaio de cometa indicaram que os grupos B e C apresentam maior valor

de Tail moment, em relação ao grupo A, de acordo com o teste de Kruskal-Wallis (p <0,01). No ensaio de

citoma, os grupos B e C apresentaram alterações em todos os parâmetros analisados (células basais,

binucleadas, micronúcleos, pontes e brotos; células com cromatina condensada, núcleo picnótico, em

cariorrexe e cariolítica), em comparação com o grupo A (teste Kruskal Wallis, p <0,01). Assim, foi

possível concluir que a população exposta na zona rural, seja ocupacional ou ambientalmente, apresenta

um risco aumentado no que se refere aos efeitos genotóxicos dos praguicidas, observado pela diferença

estatística dos bioindicadores utilizados, em relação a população urbana. Por conseguinte, os ensaios de

citoma e cometa constituem uma ferramenta útil na avaliação da exposição a essas substâncias.

Palavras-chave: Palavras-chave: praguicidas, biomonitoramento, trabalhadores rurais, genotoxicidade

Financiamento: FAPEMIG

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

PARKINSONISMO FARMACOLÓGICO INDUZIDO POR

RESERPINA EM MODELO ANIMAL

Gabriel do Nascimento FERREIRA¹; Roberta Ribeiro de CARVALHO¹;

Leonardo Brito LOPES-SILVA2

1Centro Universitário de Sul de Minas – UNIS-MG; 2Laboratório de Neurociência Comportamental -

UNIFESP-SP.

e-mail: [email protected]

Os modelos animais são ferramentas de fundamental importância para o estudo de uma doença humana,

seja sobre sua etiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas ou estratégias terapêuticas. Esta ferramenta

é especialmente importante no caso das doenças neuropsiquiátricas, que apresentam um componente

comportamental e, portanto, não podem ser completamente investigadas em estudos in vitro, como é o

caso Doença de Parkinson (DP). Atualmente os estudos sobre a DP baseiam-se na utilização de modelos

farmacológicos ou genéticos que buscam reproduzir no animal aspectos fisiopatológicos ou fenotípicos da

doença. A Reserpina é um fármaco capaz de bloquear o Transportador Vesicular de Monoaminas

(VMAT), impedindo a estocagem desses neurotransmissores nas vesículas sinápticas nos terminais

nervosos monoaminérgicos levando ao acúmulo desses no citosol dos neurônios. Assim, tem-se uma

diminuição na disponibilidade de monoaminas nos terminais nervosos e o aumento de estresse oxidativo,

que promove dano celular. Como resultado são desencadeados sintomas como rigidez muscular,

catalepsia, bradicinesia, acinesia e tremores. Essa característica confere ao tratamento crônico com

Reserpina grande validade fenomenológica como modelo da DP e coloca-o como um modelo promissor

nos estudos acerca da fisiopatologia e possíveis abordagens terapêuticas. O presente estudo foi

desenvolvido como uma revisão bibliográfica de artigos científicos disponíveis nas bases de dados

LILACS e PUBMED. Receberam o mérito de inclusão as bibliografias que abordaram Doença de

Parkinson e modelo animal, Reserpina e via dopaminergica, e foram excluídas aquelas que não atenderam

a essa demanda. Assim, a indução da DP por intermédio de Reserpina é uma estratégia promissora para

conhecer a gênese da doença bem como auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Palavras-chave: Doença de Parkinson. Reserpina. Modelo Animal. Dopamina. Neurodegeneração.

Referências

AARSLAND, D. et al. The rate cognitive decline in Parkinson disease. Arch Neurol, v. 61, n. 12, p.

1906-11, 2004.

LIPSKA, B. K. et al. To model a psychiatric disorder in animals: schizophrenia as a reality test. E Science

Inc, v. 23, n. 3, p. 223-39, 2000.

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PUCA-Saúde – Projeto do Uso Consciente do Avental

Wilian Geraldo de Sousa1, João Pedro Sepini Órfão1, Bruna Mariano de Jesus

Rodrigues1, Camila Amélia Araújo1, Gabriela Manucci de Mello1, Henrique

Araújo de Sousa1, Larissa Neves Pereira1, Layane Darliene Sabará Estevam1,

Daniela Coelho de Lima1, Ana Claudia Pedreira de Almeida1.

1 Faculdade de Odontologia – UNIFAL-MG

e-mail: [email protected]

Para prevenir a contaminação por agentes infecciosos os profissionais de saúde adotam medidas de

biossegurança no ambiente de trabalho, uma delas é a utilização do jaleco. Bactérias podem ser

veiculadas pelo jaleco e o uso do mesmo fora do ambiente de trabalho, além de constituir falta de higiene,

representa risco importante de disseminação de doenças. O Projeto “PUCA-Saúde” é uma ação

extensionista em desenvolvimento desde 2010 na Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL-MG. Este

projeto teve como objetivo esclarecer aos profissionais de saúde a importância da não utilização do jaleco

fora do ambiente de trabalho e, informar a população e os estabelecimentos públicos que os jalecos são

fontes potenciais de infecções cruzadas e não devem ser aceitos nestes locais. Através de uma

metodologia participativa a palestra educativa “Jaleco não está na moda, vista essa ideia!” foi apresentada

aos profissionais de saúde e funcionários em 16 ESFs, 2 ambulatórios, vigilância sanitária e

epidemiológica da cidade de Alfenas, e aos alunos do curso de Odontologia da UNIFAL-MG. Os

participantes foram esclarecidos quanto aos tipos de jaleco e seu uso específico, forma de manuseio e

lavagem, e os tipos de doenças que esses aventais quando contaminados podem transmitir. Cartazes e

folders informativos foram deixados à disposição da população nos estabelecimentos de saúde visitados e

em estabelecimentos comerciais próximos aos mesmos. A mobilização de acadêmicos e profissionais da

área de saúde mostra um grande avanço em relação à prevenção da contaminação cruzada, formando uma

nova geração de profissionais com hábitos adequados e cuidados com a biossegurança, além da população

em geral funcionar como multiplicadora de opinião e assim contribuir para a conscientização sobre o uso

adequado do jaleco.

Palavras-chave: Equipamento de proteção individual. Exposição a Agentes Biológicos. Contaminação.

Financiamento: PROBEXT - 2016

Referências ALMEIDA, A. C. P. et al. Estudo sobre a contaminação de jaleco por Staphylococcus como subsídio para o conhecimento das infecções cruzadas. Rev. da Universidade Vale do Rio Verde, Três Corações, v. 13, n. 2, p. 152-161, 2015.

BALANINI, K. C.; MARCUZ, F. S. Utilização do jaleco pelos profissionais de saúde de um pronto

atendimento do município de Cianorte. Revista UNINGÁ, v. 17, n. 1, p. 35-41, Jan./Mar. 2014.

Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

Saúde e desenvolvimento infanto-juvenil no Cáritas-Alfenas: uma

análise das facetas biopsicossociais

COMONIAN, Julia¹; PEROSSI, Priscila¹; GOMES, Cláudia²

1Instituto de Ciências Biomédicas-UNIFAL-MG; ²Instituto de Ciências Humanas e Letras – UNIFAL-MG

[email protected]

A presente proposta caracteriza-se como um projeto de extensão universitária sob o preceito da

indissociabilidade extensão, ensino e pesquisa, sob o aporte teórico da Psicologia Histórico Cultural, e

enfoque as dimensões biológicas, psicológicas e sociais do desenvolvimento humano. O projeto tem como

objetivo a proposição de estratégias que abordem a interface educação e saúde, para a qualificação dos

espaços de desenvolvimento físicos, cognitivos, psicológicos e sociais de adolescentes vinculados a

Instituição Beneficente Cáritas de Alfenas/MG. Trata-se de uma proposta realizada por meio de oficinas

sobre as temáticas “Gênero, Sexualidade e Diversidade”, desenvolvidas com questões problematizadoras e

dinâmicas participativas, com a utilização de vídeos, fotos, debates e exposições conceituais, que são

utilizadas com o intuito de criar um espaço conversacional no qual os adolescentes possam expressar o que

pensem e sentem sobre os variados temas e como estão presentes em seus cotidianos. As atividades são

realizadas semanalmente, com encontros grupais com duração de 1h30, desenvolvidos por meio de

cronograma prévio de atividades. Como resultados podemos apontar a dificuldade de expressão de alguns

dos adolescentes no que se refere a discussão de algumas temáticas, com falas ainda vinculadas a

representações focadas em estereotipias e preconceitos, assim como, falas e compreensões que

potencializam novas análises e possibilidades de enfrentamento social. As ações desenvolvidas

favoreceram um espaço de debate e reflexão essencial para a promoção da saúde, e fortalecimento da

abordagem e interface saúde, educação e desenvolvimento infanto-juvenil, ao possibilitar a apropriação e

internalização de elementos psicológicos e emocionais essenciais para a configuração de vivências em

contextos sociais mais democráticos, igualitários, com respeito e consideração a diversidade das relações

humanas.

Palavras-chave: Biopsicossocial; Humanização; Psicobiologia; Psicologia Histórico-Cultural

Pró-reitoria de Extensão UNIFAL-MG

Referências

GOULART, Bárbara Niegia Garcia de; CHIARI, Brasília Maria. Humanização das práticas do profissional

de saúde: contribuições para reflexão. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 15, n. 1, p. 255-

268, jan. 2010 .

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

Via alternativa do sistema renina-angiotensina no hipocampo de

camundongos

Paulo Henrique Sgarbi1, Giorgia Lemes Pereira1, Marilia G. A. G. Pereira1

1Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Bioquímica – UNIFAL-MG

[email protected]

O papel do sistema renina-angiotensina (SRA) hipocampal tem sido amplamente investigado, sobretudo

em neuropatologias como a Epilepsia [1]. Neste estudo foi traçado o perfil proteolítico do SRA

hipocampal de camundongos (Mus musculus), com foco nas vias de formação do peptídeo angiotensina-

(1-7) [Ang-(1-7)]. Foram realizados ensaios in vitro contendo homogenato de hipocampos de

camundongos Swiss machos e angiotensina I (Ang I) (50 nmol) como substrato, em ausência e presença

dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), A0773 (10 μM) e captopril (10 μM); da

enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), DX600 (10 μM); e do inibidor específico de serino-

endopeptidases, quimostatina (100 μM). Os produtos gerados foram separados e identificados por

cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados dos ensaios na ausência de inibição demonstraram

um consumo expressivo de Ang I, com formação de angiotensina II (Ang II) e, principalmente, Ang-(1-

7). Diante da inibição da ECA e ECA2 ainda houve formação de Ang-(1-7), sugerindo atividade

enzimática não relacionada com a via clássica do SRA, em que Ang I é clivada em Ang II pela ECA e

este octapeptídeo é então clivado em Ang-(1-7) pela ECA2. Por meio da inibição conjunta de serino-

endopeptidases e da ECA foi verificada a formação de Ang-(1-7). Além disso, não foi observada a

formação de Ang-(1-7) ou qualquer outro metabólito, quando Ang II foi utilizada como substrato. Tais

resultados fortalecem a hipótese da existência de uma via alternativa de formação de Ang-(1-7), que pode

estar relacionada com outras endopeptidases, como foi descrito na literatura para ratos [2]. Este estudo,

portanto, descreve possíveis vias do SRA hipocampal de camundongos envolvidas no metabolismo de

Ang I, levando à produção de Ang-(1-7) independente de Ang II. Investigações posteriores são ainda

necessárias para elucidar essa via do SRA e possivelmente relacionar esse sistema bioquímico com alvos

terapêuticos para patologias do sistema nervoso central.

Palavras-chave: Sistema renina-angiotensina hipocampal, Angiotensina-(1-7), Via alternativa,

Endopeptidases.

Financiamento: UNIFAL-MG, FAPEMIG, CNPq.

Referências:

[1] PEREIRA MG et al. Inhibition of the renin-angiotensin system prevents seizures in a rat model of

epilepsy. Clin Sci (Lond). 119(11):477-82, 2010.

[2] PEREIRA MG et al. Angiotensin II-independent angiotensin-(1-7) formation in rat hippocampus:

involvement of thimet oligopeptidase. Hypertension. 62:879-85, 2013.

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Resumos das apresentações orais

35

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Alfenas – MG – Brasil 20, 21, 22 e 23 de setembro de 2016

Via alternativa do sistema renina-angiotensina no hipocampo de

camundongos

Paulo Henrique Sgarbi1, Giorgia Lemes Pereira1, Marilia G. A. G. Pereira1

1Instituto de Ciências Biomédicas, Departamento de Bioquímica – UNIFAL-MG

[email protected]

O papel do sistema renina-angiotensina (SRA) hipocampal tem sido amplamente investigado, sobretudo

em neuropatologias como a Epilepsia [1]. Neste estudo foi traçado o perfil proteolítico do SRA

hipocampal de camundongos (Mus musculus), com foco nas vias de formação do peptídeo angiotensina-

(1-7) [Ang-(1-7)]. Foram realizados ensaios in vitro contendo homogenato de hipocampos de

camundongos Swiss machos e angiotensina I (Ang I) (50 nmol) como substrato, em ausência e presença

dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), A0773 (10 μM) e captopril (10 μM); da

enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), DX600 (10 μM); e do inibidor específico de serino-

endopeptidases, quimostatina (100 μM). Os produtos gerados foram separados e identificados por

cromatografia líquida de alta eficiência. Os resultados dos ensaios na ausência de inibição demonstraram

um consumo expressivo de Ang I, com formação de angiotensina II (Ang II) e, principalmente, Ang-(1-

7). Diante da inibição da ECA e ECA2 ainda houve formação de Ang-(1-7), sugerindo atividade

enzimática não relacionada com a via clássica do SRA, em que Ang I é clivada em Ang II pela ECA e

este octapeptídeo é então clivado em Ang-(1-7) pela ECA2. Por meio da inibição conjunta de serino-

endopeptidases e da ECA foi verificada a formação de Ang-(1-7). Além disso, não foi observada a

formação de Ang-(1-7) ou qualquer outro metabólito, quando Ang II foi utilizada como substrato. Tais

resultados fortalecem a hipótese da existência de uma via alternativa de formação de Ang-(1-7), que pode

estar relacionada com outras endopeptidases, como foi descrito na literatura para ratos [2]. Este estudo,

portanto, descreve possíveis vias do SRA hipocampal de camundongos envolvidas no metabolismo de

Ang I, levando à produção de Ang-(1-7) independente de Ang II. Investigações posteriores são ainda

necessárias para elucidar essa via do SRA e possivelmente relacionar esse sistema bioquímico com alvos

terapêuticos para patologias do sistema nervoso central.

Palavras-chave: Sistema renina-angiotensina hipocampal, Angiotensina-(1-7), Via alternativa,

Endopeptidases.

Financiamento: UNIFAL-MG, FAPEMIG, CNPq.

Referências:

[1] PEREIRA MG et al. Inhibition of the renin-angiotensin system prevents seizures in a rat model of

epilepsy. Clin Sci (Lond). 119(11):477-82, 2010.

[2] PEREIRA MG et al. Angiotensin II-independent angiotensin-(1-7) formation in rat hippocampus:

involvement of thimet oligopeptidase. Hypertension. 62:879-85, 2013.

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Investigação da participação do sistema endocanabinóide e células da

glia na dor muscular controlada pelo exercício físico

Rafaela Silva dos Santos1, Herick Ulisses de Oliveira1, Giovane Galdino de Souza1. 1Escola de Enfermagem-UNIFAL-MG

[email protected]

A dor muscular é de origem multifatorial e é cada vez mais encontrada na prática clínica. Estudos tem

demonstrado que o exercício auxilia no controle da dor. Os receptores canabinóides do tipo 2 parecem estar

envolvidos no controle da dor, podendo estar expressos nas células microgliais. Assim, o presente estudo

investigou a participação de receptores CB2 e o envolvimento da micróglia no controle da dor muscular pelo

exercício. Foram utilizados camundongos fêmeas da linhagem C57BL/6 com 20 a 25g. O limiar nociceptivo

foi avaliado pelo teste de Von frey filamentos e placa quente. O modelo de dor muscular foi a injeção

intramuscular de carragenina. Para verificar os níveis de citocinas pró-inflamatórias, Il-1β e TNF-α, foi

realizado o ensaio de ELISA. Também utilizamos a técnica de termografia para verificar as alterações na

temperatura local dos animais. Foram utilizadas as drogas, AM630, o MAFP e a minociclina. O exercício

promoveu uma redução da alodínia mecânica e da hiperalgesia térmica induzidas pela carragenina. O

AM630, reverteu a analgesia induzida pelo exercício. O MAFP inibiu a nocicepção nos animais

exercitados, apenas no teste da placa quente. A minociclina bloqueou a nocicepção apenas nos animais

sedentários com dor. O ELISA demonstrou que o exercício reduziu os níveis de TNF-α, já os níveis basais

de IL-1β apresentaram reduzidos apenas nos animais com dor muscular e exercitados. Por meio da

termografia, foi encontrado uma redução da temperatura local nos animais exercitados com dor muscular.

A micróglia parece estar envolvida na termorregulação local dos animais com dor muscular exercitados,

pois quando a micróglia foi bloqueada pela minociclina, a temperatura corporal nestes animais foi

aumentada. Concluímos que o exercício inibe a dor muscular induzida pela carragenina, os receptores CB2

participam deste controle da dor e a micróglia parece estar envolvida na gênese e manutenção da dor

muscular, com a liberação de citocinas pró-inflamatórias.

Palavras chave: Mialgia. Exercício. Receptor de canabinóide. Micróglia.

Financiamento: Fapemig e Capes.

Referências

CHACUR, M. et al. Role of spinal microglia in myositis-induced central sensitization: an

immunohistochemical and behavior study in rats. Eur j Pain, v. 9, p. 915-923, 2009.

FERNANDEZ-RUIZ, J. et al. Cannabinoid CB2 receptor: a new target for controlling neural cell

survival? Trends Pharmacol Sci, v. 28, p. 39-44, 2007.

GALDINO, G. et al. The endocannabinoid system mediates aerobic exercise-induced antinociception in

rats. Neuropharmacol, v.77, p. 313-324, 2014.

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Avaliação in vitro e in vivo da atividade tripanocida do extrato de lactonas

sesquiterpênicas de Tithonia diversifolia e das Tagitininas A e C isoladas

Thamy Cristina de Oliveira Emídio1; Elda G.Silva

1; Daniela A. C. Paula

2; Ivo S. Caldas

1

1Instituto de Ciências Biomédicas – UNIFAL-MG;

2Instituto de Química – UNIFAL-MG

e-mail: [email protected]

O tratamento da doença de Chagas apresenta limitações relacionadas à eficácia dos fármacos disponíveis, quanto

ao seu longo tempo de tratamento e às reações adversas importantes. Nos últimos anos, um número considerável

de novos compostos tem sido avaliados em estudos pré-clínicos; entretanto, poucos foram eficazes em induzir

cura e por isso novas alternativas terapêuticas são necessárias. As Lactonas Sesquiterpênicas (LS) isoladas da

planta Tithonia diversifolia, o margaridão, além da ação anti-inflamatória, já foram demonstradas o potencial

farmacológico das classes de moléculas de Asteraceae, que são os terpenoides e os compostos fenólicos que

apresentaram atividade antimalárica e leishmanicida. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o

potencial tripanocida do extrato de lavagem foliar rico em LS e das tagitininas A e C extraídos de T. diversifolia,

contra as formas epimastigotas e amastigotas de Tripanosoma cruzi e para avaliar a capacidade destas

substâncias em induzir a cura parasitológica de camundongos infectados experimentalmente pela Cepa Y de

T.cruzi. Os resultados in vitro mostraram que as substâncias testadas apresentaram alta atividade tripanocida,

apresentando IC50 de 36 µg/mL, 0,4 µg/mL e 0,6 µg/mL para tagitininas A, C e extrato de lavagem foliar rico

em LS, respectivamente. É importante ressaltar que o IC50 apresentado pelo benznidazol (bz), droga de

referência para o tratamento da doença de Chagas, foi de 27 µg/mL. Em relação aos experimentos in vivo,

utilizando as substâncias em três dosagens, 50mg/Kg, 10mg/Kg e 1mg/Kg, os resultados mostraram que os

camundongos tratados com o extrato de lavagem foliar rico em LS e tagitinina C apresentaram maior supressão

nos níveis de parasitemia quando comparados com os camundongos infectados e os tratados com a tagitinina A.

Entretanto o bz suprimiu totalmente a parasitemia durante o período de tratamento. Concluí-se neste trabalho que

o extrato de lavagem foliar rico em LS e a tagitinina C possuem atividade tripanocida in vitro e in vivo. A partir

destes resultados, deu-se o início ao experimento utilizando o tratamento de camundongos com estas substâncias

em combinação com o bz, acredita-se que a associação poderá intensificar o índice de cura e aliada a atividade

anti-inflamatória destas, possivelmente retardar a progressão da doença.

Apoio Financeiro: CNPq

Palavras-chave: Doença de Chagas, Quimioterapia, Lactonas sesquiterpênicas Tagitininas,

Referências AMBRÓSIO, S.R. et al. Trypanocidal activity of pimarane diterpenes from Viguiera arenaria (Asteraceae).

Phytothererapy Research, v. 22, p. 1413-1415, 2008.

KAYSER, O.; KIDERLEN, A. F.; CROFT, S. L. Natural Products as potential antiparasitic drugs. Studies in

Natural Products Chemistry. v. 26, p 779 – 848, 2002.

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Monitoramento da exposição aos praguicidas: aplicação do ensaio citoma e

cometa na população rural

Alessandra Cristina Pupin Silvério(1)

; Simone Caetani Machado(1)

; Denismar Alves

Nogueira(1)

, Bruna Maciel Souza(1)

, Luiz Paulo de Aguiar Marciano(1)

, Wallas Guimarães

Fonseca, Luciana Azevedo(1)

, Isarita Martins(1)*

(1)

Laboratório de Análises de Toxicantes e Fármacos – LATF, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal de Alfenas – Unifal-MG, Alfenas, MG, Brasil.

O Brasil é um país predominantemente agrícola e, em vista disso, os trabalhadores rurais são frequentemente

expostos a misturas complexas de herbicidas, fungicidas, inseticidas e outros praguicidas. A exposição aguda ou

crônica a tais substâncias pode originar intoxicações leves, moderadas e/ou graves. Nesse estudo, foi realizado um

biomonitoramento da exposição, por meio da aplicação dos ensaios de citoma e cometa, como bioindicadores de

genotoxicidade. Para tanto, foi feita a seleção dos voluntários, habitantes da zona rural e urbana, em contato com os

praguicidas ocupacional e/ou ambientalmente. Foram coletadas 303 amostras de esfregaços da mucosa bucal, por

meio de swab de algodão, para o ensaio do citoma (grupo não exposto ocupacionalmente, zona urbana (A), n=45;

grupo não exposto ocupacionalmente, zona rural (B), n=98 e grupo exposto ocupacionalmente, zona rural (C),

n=160) e 152 amostras de sangue total para o ensaio do cometa citoma (grupo A, n=41; grupo B, n=33 e grupo C,

n=78). Os resultados obtidos no ensaio de cometa indicaram que os grupos B e C apresentam maior valor de Tail

moment, em relação ao grupo A, de acordo com o teste de Kruskal-Wallis (p <0,01). No ensaio de citoma, os grupos

B e C apresentaram alterações em todos os parâmetros analisados (células basais, binucleadas, micronúcleos, pontes

e brotos; células com cromatina condensada, núcleo picnótico, em cariorrexe e cariolítica), em comparação com o

grupo A (teste Kruskal Wallis, p <0,01). Assim, foi possível concluir que a população exposta na zona rural, seja

ocupacional ou ambientalmente, apresenta um risco aumentado no que se refere aos efeitos genotóxicos dos

praguicidas, observado pela diferença estatística dos bioindicadores utilizados, em relação a população urbana. Por

conseguinte, os ensaios de citoma e cometa constituem uma ferramenta útil na avaliação da exposição a essas

substâncias.

Palavras-chave: praguicidas, biomonitoramento, trabalhadores rurais, genotoxicidade

Financiamento: FAPEMIG