anais jorp2012
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Anais da Jornada Odontológica da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - JORPTRANSCRIPT
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Anais da
Faculdade de Odontologia
de Ribeiro Preto da
Universidade de So Paulo
Anais da
Faculdade de Odontologia
de Ribeiro Preto da
Universidade de So Paulo
ISS
N 1
980-8
801
Volu
me 2
4
2012
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EDITORIAL
Este volume traz os resumos dos trabalhos apresentados no XIV Congresso Universitrio Odontolgico de Ribeiro Preto CUORP, organizado pela 34 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto - JORP, realizado em 26 de outubro de 2012, na Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto Universidade de So Paulo.
evidente o grande avano que Odontologia sofreu nas ltimas dcadas, tanto em suas tcnicas e materiais, quanto na incorporao de tecnologia e conhecimento por parte dos cirurgies-dentistas, sempre com um nico objetivo, a melhoria da sade bucal de seus pacientes.
O aumento da eficincia, rapidez e qualidade dos tratamentos fornecidos so resultados desta busca, que surgem concomitantemente com as maiores complexidades em tcnicas, que, hoje em dia, tem suas dificuldades reduzidas devido tecnologia.
Assim, para que ns, cirurgies-dentistas, possamos acompanhar essa constante evoluo e estarmos preparados para enfrentar o mercado de trabalho que nos espera (ou que estamos inseridos), precisamos nos manter constantemente atualizados por meio de cursos, especializaes, aperfeioamentos, desenvolvimento de novas tcnicas de trabalho e de novos instrumentos.
E esta uma das razes pelas quais h 34 anos a Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto existe: proporcionar tanto para acadmicos como para profissionais um acontecimento marcante em que doutores renomados do cenrio nacional e internacional, participantes dos mais diversos ramos da odontologia, ministram temas atualmente em evidncia na Odontologia.
Alm dos cursos, Projeto Criana, Projeto Cncer e JAOPE Jornada Acadmica Odontolgica de Pacientes Especiais, a JORP tem sido referncia com o Congresso Universitrio Odontolgico de Ribeiro Preto, onde alunos de Graduao e Ps-graduao apresentam trabalhos de pesquisa e casos clnicos, incitando a pesquisa, a troca de experincias entre docentes, profissionais e acadmicos, e tambm divulgando todo o conhecimento produzido em todas as instituies que neste evento se renem.
Comisso Organizadora da 34 JORP
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ANAIS DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO
DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO
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REITOR DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO Prof. Dr. Joo Grandino Rodas
VICE-REITOR
Prof. Dr. Hlio Nogueira da Cruz
PR-REITOR DE PESQUISA Prof. Dr. Marco Antonio Zago
PR-REITORA DE GRADUAO Profa. Dra. Telma Maria Tenrio Zorn
PR-REITOR DE PS-GRADUAO
Prof. Dr. Vahan Agopyan
PR-REITORA DE CULTURA E EXTENSO UNIVERSITRIA Profa. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda
DIRETOR DA FORP Prof. Dr. Valdemar Mallet da Rocha Barros
VICE-DIRETORA DA FORP
Profa. Dra. La Assed Bezerra da Silva
Corpo Editorial Comisso Organizadora da 34 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto
Endereo para correspondncia Comisso Cientfica da 34 Jornada Odontolgica de Ribeiro Preto
Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto
Universidade de So Paulo Avenida do Caf s/n. - 14040-904
Ribeiro Preto, SP, Brasil
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34 JORNADA ODONTOLGICA DE RIBEIRO PRETO DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO E XIV CONGRESSO
UNIVERSITRIO ODONTOLGICO DE RIBEIRO PRETO CUORP
PROFESSORA HOMENAGEADO COMO NOME DA 34 JORP Profa. Dra. La Assed Bezerra da Silva
REALIZAO
COMISSO ORGANIZADORA Presidente: Jardel Francisco Mazzi Chaves
Vice-Presidente: Juliana Arid
DELEGACIA CIENTFICA Ac. Ana Carolina Cabral Roque
Ac. Bruno Veronez Ac. Danieli Cristina da Silva
Ac. Miriane Martins Bittencourt Ac. Paulina Maria Pompemayer Coradelli
Ac. Rafael Malagutti Ferreira
DELEGACIA SECRETARIA Ac. Ana Beatriz Vilela Teixeira
Ac. Ana Laura Zugliani Ac. Gabrielle Higa Ac. Giovana Pessoti
Ac. Marina Peris Vmero
DELEGACIA MATERIAIS Ac. Elisa de Oliveira Silva Gomes Ac. Gabriel Bueno Junqueira Ac. Marcelo Tosi Rodrigues
Ac. Marlia Bianchini Lemos Reis Ac. Pedro Bastos Cruvinel
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DELEGACIA RECEPO Ac. Bruno Nicola dos Santos
Ac. Camila Quaioti Ac. Diana Ferreira Paulo
Ac. Gabriela Soncine Baratto Ac. Nathlia Mian Cantarella
DELEGACIA INFORMTICA
Ac. Guilherme Marques Bonifcio
DELEGACIA TESOURARIA Ac. Fabiane Carneiro Lopes
Ac. Mariana Trevizan
DELEGACIA DIVULGAO Ac. Luisa Ramos Rodrigues Ac. Nayara NascimentoTrinca
Ac. Pedro Henrique Yarid Geraldo
DELEGACIA PROJETO CRIANA Ac. Carolina Noronha Ferraz De Arruda
Ac. Francine Lorencetti da Silva Ac. Gabriela Cerminaro Rodrigues Ac. Jssica Pires de Carvalho Ac. Mariana De Oliveira Dalto
DELEGACIA PROJETO CNCER Ac. Italo Gomes Totti
Ac. Mirella Lemos Queirz Tavares Ac. Mnica Danielle Ribeiro Bastos
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DELEGACIA SOCIAL Ac. Augusto Luz Zcolo
Ac. Gustavo Charafeddini Bulamah Ac. Lucas Marchi Piffer
Ac. Mayara Bertazzo Pereira
COMISSO ASSESSORA Prof. Dr. Cssio Edvard Sverzut Prof. Dr. Fabio Loureno Romano Prof. Dr. Fernando Mandarino
Profa. Dra. Suzie Aparecida de Lacerda Prof. Dr. Vincius Pedrazzi
Sra. Ana Aparecida Ferreira do Nascimento Sra. Glauce Della Rosa
Sra. Imaculada Jainaira Miguel Sra. Juliana Godoi de Oliveira Silva Sr. Wellington Romero da Silva
DIAGRAMAO E ARTE FINAL Ac. Ana Carolina Cabral Roque Ac. Danieli Cristina da Silva Sr. Juliano Pratti Mercantil Sr. Luciano Luiz Finco
Professoras Coordenadoras do Projeto Criana Profa. Dra. Andiara De Rossi
Profa. Dra. Raquel Assed Bezerra da Silva
Professora Coordenadora do Projeto de Preveno s Doenas da Boca Profa. Dra. Suzie Aparecida de Lacerda
Dentista Convidado Dr. Alexander Tadeu Sverzut
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Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo
Ribeiro Preto 2012 Volume 24
RESUMO DOS TRABALHOS APRESENTADOS NA 34 JORNADA ODONTOLGICA DE RIBEIRO PRETO E XIV CONGRESSO UNIVERSITRIO ODONTOLGICO DE RIBEIRO PRETO
Ribeiro Preto, 26 de outubro de 2012
Organizao: Comisso Organizadora da 34 JORP
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Apresentaes Orais
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1. DESCRIO DE TCICA PARA REPRODUO DE GOMAS DE MASCAR PARA ALISE DE MARCAS DE MORDIDA EM ODOTOLOGIA LEGAL
FLORES, M.R.P.**; SILVA, R.H.A.***; TERADA, A.S.S.D.**; ARAUJO, L.G.** - FORP/USP
RESUMO: A anlise pericial de uma goma de mascar presente na cena de um crime e a sua ligao
com um suspeito mais uma ferramenta de identificao que as Cincias Forenses dispem. A
goma de mascar possui a capacidade de registrar, com relativos detalhes, as superfcies oclusais dos
dentes posteriores, contendo informaes nicas e incomuns do indivduo, sendo que a combinao
das caractersticas e das singularidades apresentadas pelos dentes, somadas s caractersticas do
arco dental, podem ser de grande valia na incluso ou excluso de um suspeito. A caracterstica
elstica dessa prova dificulta o trabalho pericial, no permitindo a adequada manipulao que esse
processo exige. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi a descrio de uma tcnica
para a reproduo da goma de mascar em silicona de adio e de condensao. Mtodo: Para isto,
foi utilizada uma adaptao de tcnica inicialmente descrita para a duplicao de prteses, por meio
da incluso em alginato em um duplicador ou de qualquer outro objeto adaptado para esse fim.
Resultados: Independentemente do material utilizado para a reproduo da goma de mascar
(silicona de adio ou silicona de condensao), ambas resultaram em cpias fiis. Concluso: A
adaptao dessa tcnica para a duplicao da goma de mascar verificou ser de fcil execuo,
garantindo a preservao da prova real e a reproduo fiel do material questionado, permitindo ao
perito odontolegista uma anlise minuciosa e precisa das gomas de mascar quando constituem
elemento de anlise pericial.
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2. DISFUO TEMPOROMADIBULAR E FIBROMIALGIA
SPEZZIA, S.** - UMC
A fibromialgia (FM) uma sndrome reumtica caracterizada por quadros de dor intensa, crnica e
generalizada, alm de fadiga, indisposio geral, distrbios do sono, sensaes parestsicas e edema
subjetivo. Na FM, os msculos so o principal local afetado pela dor, inclusive msculos que
envolvem a regio da articulao temporomandibular (ATM). Muitas alteraes funcionais da ATM
se originam dos msculos e tendes envolvidos. A dor relacionada com a ATM nessas
circunstncias advm muito mais do envolvimento da musculatura da ATM, do que da articulao
em si. As disfunes temporomandibulares (DTMs) constituem um grupo de condies dolorosas
que provocam dores crnicas na regio da cabea, ATM, msculos mastigatrios, regio sub-
occipital e musculatura supra-escapular. Existe classificao bsica das mesmas em musculares,
articulares e mistas na regio orofacial. A presena de dor crnica comumente ocorre, tanto na
DTM como na FM. O objetivo proposto, refere-se a importncia do conhecimento por parte do
cirurgio dentista do envolvimento diagnstico da FM nas DTMs. O tratamento da FM tem carter
multidisciplinar: mdico (reumatolgico e fisitrico), psicolgico, psiquitrico e odontolgico. No
tratamento odontolgico, excludo o diagnstico na ATM originado de causas prprias da
articulao, deve-se considerar o envolvimento possvel de msculos e tendes como sendo a causa.
Concluiu-se que a interveno odontolgica em fibromilgicos, melhora a qualidade de vida,
repercutindo na melhor capacidade de mastigao, refletindo positivamente no aspecto nutricional.
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3. EFEITO DA DISLIPIDEMIA SOBRE A IFLAMAO LOCAL E SISTMICA ESTUDO EXPERIMETAL
PAULA, P.C.**; LOURENO, A.G.***; SILVA, G.A.****; NAKAO, C.**; KOMESU, M.C.*** - FORP/USP
Avaliou-se a resposta inflamatria em ratos wistar machos (total:40) frente induo de inflamao
gengival por LPS em condio de dislipidemia experimental, induzida por rao especial (1% (em
peso) de aumento de colesterol + 20% de gordura (leo de soja)). Os animais foram divididos de
acordo com os tratamentos: rao padro (CP); rao padro+LPS, divididos em 3 subgrupos de
acordo com perodo de aplicao de LPS 1,2 ou 4 semanas (CP-L1, CP-L2 e CP-L4); rao especial
(DI); e rao especial+LPS, divididos em 3 subgrupos (DI-L1, DI-L2 e DI-L4). Aplicou-se LPS
(100mg/kg de peso do animal) na regio palatina de incisivos e molares, duas vezes/semana por
perodos de 1, 2 e 4 semanas. Foi realizada a quantificao de lipdios e de mediadores de resposta
inflamatria sricos (IL-6 e IL-1), e anlise histolgica da regio gengival. O grupo rao
especial+LPS apresentou nveis de IL-6 maiores em relao ao controle+LPS (pg/ml) (DI-
L1=2443,0 e CP-L1=1012,6, p=0,024; DI-L2=5104,6 e CP-L2=1774,0, p=0,009; DI-L4=2398,0 e
CP-L4=1423,5, p
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4. EFEITOS DO LASER EM BAIXA ITESIDADE E DA ESPOJA DE COLGEO O REPARO SSEO
PALINKAS, M.**; SOUZA, F.B.**; SOUSA, L.G.***; REGALO, S.C.H.***; SISSERE, S.*** - FORP-USP
Introduo: Nos ltimos anos o colgeno tem recebido ateno crescente devido sua excelente
biocompatibilidade e este sob a forma de esponja tem sido apontado como uma alternativa para a
formao de tecido sseo bem como o laser em baixa intensidade (LLLI). Objetivo: O objetivo
deste estudo foi avaliar histomorfometricamente a quantidade de tecido sseo neoformado em
defeitos sseos em ratas com modelo experimental para osteoporose aps a aplicao de esponja de
colgeno e LLLI, associados ou no. Material e Mtodos: Ratas Wistar (n=28) foram
ovariectomizadas bilateralmente e divididas em 4 grupos (G1, G2, G3 e G4). Aps 60 dias, sob
anestesia, foram criados defeitos sseos crticos nas calvrias (5 mm de dimetro) que receberam os
seguintes tratamentos:G1 laser; G2 esponja de colgeno; G3 laser associado a esponja de
colgeno. Foi utilizado o laser de AsGaAl de 780 nm (MM Optics); 60 mW de potncia e dose de
120 J/cm2 e a esponja de colgeno Hemospon. O G4 no recebeu nenhum tipo de tratamento (grupo
controle). Resultados: Aps 15 dias os animais foram sacrificados e as amostras processadas
histologicamente. Para a anlise estatstica utilizou-se ANOVA (SPSS 19.0). Verificou-se que as
maiores reas de osso neoformado (29,67 % e 34,35%) foram para G1 e G2 respectivamente; G3 e
G4 apresentaram respectivamente 23,92% e 20,96% de osso neoformado. Na anlise entre os
grupos verificou-se que os dados foram significantes para p
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5. ESTRESS, AUTOESTIMA, MOTIVAO, HBITOS DE ESTUDO E REDIMETO ACADMICO EM UIVERSITRIOS DA CARREIRA DE ODOTOLGICA O PARAGUAI
JACQUETT, N**; PERDOMO, M.***; VELAZQUEZ, G.*** - FOPF/UAP
Objetivo:determinar a associao que poderia apresentar entre o estress, autoestima, motivao,
hbitos de estudo e rendimento acadmico de universitrios do primeiro e terceiro curso da carreira
de Odontologia de Faculdades reconhecidas pelo Ministrio da Educao e Cultura (MEC) do
Paraguai no ano de 2010.Mtodo:o desenho do trabalho foi transversal, descritivo, com componente
analtico. Selecionaram ao azar trs faculdades de odontologia. A amostra dos universitrios foi por
convenincia; teve-se como critrio de incluso a firma do consentimento informado e estiveram
presentes no dia da realizao de entrevista e do teste. Formaram parte da anlise de dados 175
universitrios, com idades entre 17 a 38 anos. Para determinar a possvel associao entre variveis
discretas e qualitativas se utilizou a prova no paramtrica de Kruskall Wallis e para correlacionar
variveis quantitativas discretas se utilizou a prova no paramtrica de Spearman (nvel de
significncia p
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6. ESTUDO RADIOGRFICO DA PREVALCIA DE DILACERAO RADICULAR E DETES SUPRAUMERRIOS
OLIVEIRA, A.S.*; GONALVES, A.***; NAVARRO, C.M.**** - FOAR/UNESP
O objetivo do estudo foi determinar a prevalncia de dilacerao radicular e dentes supranumerrios
nos pacientes atendidos numa Clnica de Radiologia. Foi realizado um estudo retrospectivo (2007-
2009) utilizando radiografias panormicas de 4.406 pacientes, com idade de 2 a 90 anos, totalizando
116.684 dentes avaliados. Foram registrados gnero e idade de cada paciente, quando havia
presena de dilacerao radicular foi registrado o tero de sua localizao, e na presena de dente
supranumerrio foi registrado nmero, tipo e morfologia. Posteriormente os dados foram inseridos
no programa Epi-Info verso 3.5.2., com apresentao descritiva dos resultados. Dos 3.745 dentes
superiores observados, 2.673 dentes apresentaram dilacerao radicular no tero apical, enquanto
que dos 2.812 dentes inferiores, mais da metade (n=1.412) encontravam-se no tero mdio. Maxila
(9,4%) e mandbula (8,6%) apresentaram maior prevalncia de dilacerao radicular em indivduos
com mais de 51 anos, considerando que foi mais comum nas mulheres. Do total de 100 dentes
supranumerrios encontrados, a maior frequncia ocorreu na regio de pr-molares (39%), na
maxila (70%), na posio vertical (63%), eumrficos (66%). A maioria dos indivduos apresentou
um dente supranumerrio (66,1%) e foi mais prevalente nos homens. A dilacerao radicular,
localizada no tero apical, apresentou maior frequncia na maxila, incluindo indivduos com mais
de 51 anos e foi mais comum nas mulheres. Dos 100 dentes supranumerrios examinados, 63%
encontravam-se na posio vertical, 70% estavam impactados, 66% eram eumrficos, 62% estavam
na maxila e 41 indivduos apresentaram um dente supranumerrio. A prevalncia de dentes
supranumerrios neste estudo foi de 1,4% e o tipo de dente mais encontrado foi o pr-molar.
N DE PROTOCOLO CEP (FOAr): 46/10.
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7. IFLUCIA DO HORMIO SEXUAL FEMIIO, A PROGESTEROA, O COTROLE DA RESPIRAO E DA TEMPERATURA EM RATOS MACHOS
ANACLETO, M.A.*; KALIL, B.**; KWIATKOSKI, M.**; BRANCO, L.G.***; LEITE, C.M.****; ANSELMO-FRANCI, J.A***- FORP/USP - FMRP/USP
Os glicocorticides so marcadores clssicos de estresse. Contudo, a ativao do sistema de estresse
tambm desencadeia a liberao de progesterona (P), que no sistema respiratrio regula a
ventilao, aumentando-a em situaes de emergncia. Assim, avaliamos a resposta da P ao
estresse agudo induzido pela hipxia, comparando s respostas da corticosterona (CORT), e se o
antagonista do receptor da P (RU486) altera as respostas ventilatrias e de temperatura induzidas
pela hipxia. Ratos Wistar foram submetidos canulao da veia jugular e implantao de um
probe de registro de temperatura na cavidade peritoneal. Quatro dias aps, s 7h, foi colhida uma
amostra sangunea, e aps, administrado leo ou RU486 subcutaneamente. Os ratos foram
colocados em cmara pletismogrfica, e submetidos hipxia por 30 min s 10h. A ventilao foi
mensurada em normoxia e hipxia. Amostras sanguneas foram colhidas antes e ao final da hipxia
para dosagem de P e CORT. A secreo de P aumentou em resposta ao estresse agudo induzido
pela hipxia (ng/mL ; -90min: 13,25,9; 30min: 45,924,0), apresentando um perfil semelhante ao
da CORT (ng/mL; -90min: 20,615,8; 30min: 228,362,9) e essa resposta no foi modificada pelo
RU486. Este antagonista no alterou a anapirexia (C; -30min: 370,4; 10min: 35,70,6; 30min:
34,90,5) e hiperpnia (FR -30min: 114,87,6; 10min: 128,826,7; 30min: 161,418,2/ VE -
30min: 809,7155,2; 10min: 1414296,5; 30min: 1638356,8) induzidas pela hipxia. Nossos
dados mostram que a P um bom marcador de estresse, e sua secreo sensvel ao estresse por
hipxia. Sugerem tambm que sua participao na regulao da ventilao durante a hipxia parece
no ocorrer via ativao genmica de seu receptor, mas pela ativao rpida de outros mecanismos
no-clssicos.
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8. O SURGIMETO DE BACTEREMIA A ARTRITE CAUSADA POR PROCEDIMETOS ODOTOLGICOS
SPEZZIA, S.**- UMC
A bacteremia consta da passagem transitria e fugaz de reduzido nmero de microorganismos para
a circulao sangunea sem que seja possvel o acometimento pela sndrome toxi-infecciosa geral.
Podem classificar-se em bacteremias assintomticas e sintomticas. Existe o risco de ocorrerem
bacteremias, que so passveis de acometimento pelo feitio da escovao dental, uso da fita e do fio
dental e durante a realizao de alguns procedimentos odontolgicos, como: profilaxia, raspagem
subgengival e exodontias. A interao entre mdicos e dentistas nessas situaes salutar. O
objetivo do presente trabalho refere-se importncia do conhecimento por parte do cirurgio
dentista dessa possibilidade de complicao presente em indivduos com artrite. Concluiu-se que, as
medidas adotadas podem promover melhora da qualidade de vida desses indivduos, ao passo que
pode-se evitar complicaes sistmicas desfavorveis.
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9. PROTOCOLO DE IDETIFICAO HUMAA UTILIZADO PELA EQUIPE DE ODOTOLOGIA LEGAL O CETRO DE MEDICIA LEGAL DE RIBEIRO PRETO
ARAUJO, L.G.**; TERADA, A.S.S.D.**; FLORES, M.R.P.**; BRITTO VILLALOBOS, M.I.O.**; SILVA, R.H.A.*** - FORP/USP
As percias Odontolegais auxiliam na identificao humana em diferentes Institutos Mdicos Legais
e Institutos de Criminalstica no Brasil. Foram includos nos servios Mdicos Legais do Centro de
Medicina Legal (CEMEL) de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo os exames odontolegais
a fim de auxiliar na identificao de ossadas, remanescentes corporais, corpos em decomposio
entre outros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o protocolo de identificao
odontolegal utilizado CEMEL, no qual o exame odontolgico realizado no Laboratrio de
Antropologia Forense. No intuito de padronizar os exames feitos na prtica de identificao, foi
criado o protocolo de identificao contendo as seguintes informaes: exame clnico detalhado dos
arcos dentais superior e inferior, seguido de informaes sobre prteses dentais, radiografias,
achados na maxila e na mandbula, registros fotogrficos frontal, lateral e oclusal da maxila,
mandbula e de todos os achados, bem como um odontograma com o intuito de descrever aspectos
morfolgicos das restauraes, leses cariosas e variaes anatmicas. Conclui-se que este
protocolo padroniza os exames em Odontologia Legal, tornando-o mais detalhado, facilitando assim
na identificao positiva do individuo. Alm disso, servir como guia de trabalho para os
odontolegistas nas prticas periciais.
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10. REABILITAO ESTTICA E FUCIOAL DE DETE TRAUMATIZADO COM CIRURGIA PERIODOTAL E RETETOR ITRA-RADICULAR
BORGES, J.A.*; STEIN, F.O.G.*; VERSSIMO, C.**; PEREIRA, R.D.**; SANTOS-FILHO, P.C.F.*** - FOUFU
O traumatismo dento-alveolar constitui uma das principais causas de perdas dentrias e prejuzos
estticos. Dentre os diversos tipos de fraturas dentrias, as corono-radiculares so caracterizadas
pela invaso do espao biolgico, desta forma so necessrios procedimentos que reestabeleam
este espao. Este trabalho descreve um caso clnico de fratura corono-radicular com abordagem
cirrgica, cimentao de retentor intra-radicular e restaurao em resina composta. Paciente do sexo
masculino, 14 anos, compareceu a Clnica de Traumatismo Dento-alveolar da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia, com fratura do elemento 22. No exame clnico
e radiogrfico, foi diagnosticada a fratura corono-radicular oblqua, com invaso do espao
biolgico na regio palatina. Inicialmente foi feita uma cirurgia a retalho para aumento de coroa
clnica na regio palatina. Aps a cirurgia periodontal, realizou-se o tratamento endodntico e
cimentao do retentor intra-radicular. Foi feito o isolamento absoluto e alvio do conduto com 2/3
do comprimento radicular com a broca do sistema de pinos de fibra de vidro (White Post DC #1,
FGM). O tratamento de superfcie do pino foi: limpeza com lcool 70% e aplicao do silano. Feita
a limpeza do canal radicular procedeu-se a cimentao do retentor utilizando um cimento resinoso
autoadesivo dual (Rely X U100, 3M ESPE), seguido pela restaurao em resina composta (Z350,
3M-ESPE), tcnica incremental. Foi feito o ajuste esttico e funcional e confeco do protetor bucal
com placa de silicone de 3 mm para proteo e preveno de novos traumas. Aps 1 ano de
acompanhamento clnico o paciente apresenta ausncia de alterao periapical e integridade do
complexo restaurador corono-radicular. Frente a fraturas corono-radiculares com invaso do espao
biolgico, a utilizao da cirurgia periodontal associada ao procedimento restaurador representa
uma modalidade de tratamento com prognstico satisfatrio.
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Apresentaes Orais Cirurgia e Traumatologia
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11. CARCIOMA MUCOEPIDERMIDE APRESETAO DE TRS CASOS
JACOB, E.S.**; LEMOS REIS, M.B.*; AZENHA, M.R.**; BRENTEGANI, L.G.***; LACERDA, S.A.*** - FORP/USP
O Carcinoma Mucoepidermide (CME) um neoplasma de ocorrncia rara, sendo o tumor maligno
mais comum das glndulas salivares e compreendendo cerca de 6 a 9% do todos eles. A localizao
mais comum desse tumor nas glndulas salivares maiores, dentre elas a partida, seguida da
submandibular e da sublingual. Quando acomete as glndulas menores, o palato a regio mais
atingida. O tratamento do CME baseado no estgio clnico, na localizao do tumor e pelo grau
histopatolgico. O objetivo deste trabalho apresentar trs casos clnicos de CME com diferentes
caractersticas clinicas que foram tratados por resseco com margem de segurana tecidual no
Centro de Atendimento Especializado em Diagnstico Oral (CAEDO) da Faculdade de Odontologia
de Ribeiro Preto FORP-USP. O CME pode mimetizar leses benignas, portanto prudente a
bipsia para determinar o correto tratamento do tumor. A resseco com margem de segurana
tecidual eficaz para tratar CME em palato e o diagnstico precoce ajuda a melhorar o prognstico
e simplificar o tratamento.
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Apresentaes Orais Cirurgia e Traumatologia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 20
12. IMPLATE COM FUO IMEDIATA SEGUIDO DE EXERTO DE TBUA SSEA E TECIDO COJUTIVO. RELATO DE CASO
BARROS FILHO, L.A.B.**; BARROS, L.A.B.***; MOLLO JNIOR, F.A.***; CHAVES, O.F.M.***; NAGLE, M.M.*** - FOAR/UNESP
Por um processo natural e diversos fatores extrnsecos e intrnsecos, nossos dentes acabam sendo
destrudos no decorrer da vida. Neste processo, muitas vezes h necessidade de extrao do
elemento dental, por vrios motivos como leses cariosas muito extensas, periodontite avanada,
leses endodnticas, traumas, trincas, fraturas radiculares e reabsores internas ou externas.
Quando os pacientes, procuram tratamento, o quadro clnico muitas vezes j est em estgio
avanado com aparecimento de sinais clnicos como fstula, mobilidade, presena de secreo
purulenta, dor, edema, e em razo da infeco h reabsoro da poro ssea peri-radicular. Diante
deste quadro, o elemento deve ser extrado, e de preferncia ser substitudo por um implante com
funo imediata ou quando no for possvel, por enxerto sseo seguido de algum tipo de prtese
provisria. Se aps a instalao do implante tivermos um bom travamento primrio, o defeito sseo
pode ser solucionado atravs de enxerto particulado e de tbua ssea vestibular, obtido da
tuberosidade devolvendo a normalidade do processo alveolar deficiente com uma tcnica pouco
invasiva e sem abertura de retalho na rea receptora.O objetivo desse trabalho mostrar mediante
relato de caso clinico, uma extrao dentria de forma atraumtica e instalao de um implante com
funo imediata e reposio da tbua vestibular com a finalidade de preservar a esttica. A
cicatrizao do local foi confirmada atravs de tomografia computadorizada mostrando os bons
resultados obtidos com esta tcnica empregada.
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Apresentaes Orais Cirurgia e Traumatologia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 21
13. ICIDCIA DE ASPIRAO POSITIVA A CLICA DA GRADUAO DE CIRURGIA DA FACULDADE DE ODOTOLOGIA DE RIBEIRO PRETO USP EM 2012
MINUCCI, M.S.*; SVERZUT, C.E.***; TRIVELLATO, A.E.*** - FORP/USP
Em Odontologia, a injeo de anestsicos locais no interior dos vasos sanguneos frequente na
anestesia local. Na ocorrncia da aspirao positiva (AP) a ponta da agulha encontra-se na luz de
um vaso sanguneo e caso a soluo anestsica seja ali injetada, sua administrao ocorrer mais
rapidamente do que o desejado, podendo desencadear reaes adversas levando o paciente a
apresentar palidez, mal-estar, dispnia, sudorese, taquicardia, palpitaes, desmaios ou outros
sinais. Como toda droga, o anestsico local possui certa toxicidade e considerado perigoso quando
em superdosagem, o que ocorre quando a proporo de entrada para o local excede a habilidade do
tecido ou sistema de toler-la, destru-la ou inativ-la, podendo ser, a toxicidade, aumentada em 200
vezes quando a injeo realizada na luz de vasos sanguneos. No presente estudo, sero
apresentados casos observados na clnica de cirurgia da graduao da Faculdade de Odontologia de
Ribeiro Preto - USP em 2012, nos quais se avalia a ocorrncia da aspirao positiva na realizao
de algumas tcnicas anestsicas. Foram avaliados 61 pacientes sendo 33 do gnero feminino e 28
do masculino. Foram constatados 24 Bloqueios do Nervo Alveolar Inferior (BNAI), com 27,28% de
AP; 32 Infiltraes do Nervo Bucal (INB), com 6,25% de AP; 14 Intraligamentares, com 14,29% de
AP; 26 Bloqueios do Nervo Alveolar Superior Posterior (BNASP), com 7,7% de AP; 25 Bloqueios
do Nervo Palatino Maior (BNPM), com 4% de AP; 6 Bloqueios do Nervo Alveolar Superior
Anterior (BNASA), com 16,67% de AP; 5 Bloqueios do Nervo Naso Palatino (BNNP), com 0% de
AP. Como descrito na literatura pudemos notar maior nvel de AP no BNAI, entretanto, apesar das
aspiraes no ocorreu nenhum caso de reao adversa.
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14. REMOO DE TERCEIRO MOLAR DESLOCADO PARA O ITERIOR DE SEIO MAXILAR
LEMOS REIS, M.B.*; JACOB, E.S.****; LIMA BUENO, R.B.**; AZENHA, M.R.**** - FORP/USP
O deslocamento de dentes durante o ato cirrgico para o interior do seio maxilar ou da fossa
infratemporal so complicaes raras, mas que requerem ateno do profissional durante a manobra
de extrao. Dentes que se apresentam profundamente impactados ou com as razes em ntimo
contato com o seio maxilar podem ser impelidos para o interior da cavidade caso no sejam
considerados os princpios cirrgicos adequados ou a extrao seja realizada atravs do uso de fora
excessiva. O objetivo deste trabalho apresentar um caso clnico de remoo de um terceiro molar
deslocado para o interior do seio maxilar durante o ato cirrgico sendo realizada a tcnica de
Caldwell-Luc. Esta tcnica foi utilizada por ser uma manobra segura, de fcil execuo e rpida,
ocasionando complicaes mnimas ao paciente. No acompanhamento ps-operatrio de trs meses
foi observada boa cicatrizao, sem queixas funcionais e ausncia de sinais clnicos indicativos de
inflamao ou infeco da mucosa do seio maxilar.
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15. TRATAMETO CIRRGICO DE AMELOBLASTOMA MADIBULAR EXTESO: RELATO DE CASO
TRINDADE, P.A.K.**; CUNHA, C.A.C.J.**; SVERZUT, C.E.***; TRIVELLATO, A.E.*** FORP/USP
Ameloblastomas so neoplasias odontognicas benignas agressivas que afetam predominantemente
a mandbula e podem causar abaulamento e reabsoro ssea ou at reabsoro dentria. O
diagnstico dado pelo exame clnico, radiolgico e histopatolgico. Caso clnico: Mulher,
leucoderma, 32 anos, leso com aspecto cstico associada aos dentes 47 e 48 inclusos, submetida
extrao e curetagem h 12 anos com diagnstico de ameloblastoma folicular. Aps longo perodo
sem acompanhamento clnico paciente retornou com uma assimetria facial indolor e abaulamento
das corticais sseas em mandbula direita. Radiografia panormica mostrou leso radiolcida,
multilocular e osteoltica envolvendo hemi-mandbula direita. Nova bipsia acusou ameloblastoma
variante de clulas basais sendo indicada cirurgia para resseco do tumor. Antes da cirurgia, uma
placa do sistema 2,4mm foi moldada utilizando-se um prottipo 3D obtido a partir de uma
tomografia de face como referncia para posterior reconstruo mandibular. O tumor foi ressecado
com margem de segurana de 1 cm envolvendo o cndilo direito at a snfise mandibular. Enxertos
sseos da crista ilaca e costo-condral foram obtidos e fixados placa sendo esta adaptada na
regio da ATM e fixada ao osso mandibular saudvel esquerda. Na alta hospitalar paciente
apresentava boa abertura bucal e ocluso dentria mantida esquerda. Concluso: O diagnstico
precoce do ameloblastoma essencial devido sua evoluo geralmente assintomtica que pode
gerar destruio tecidual extensa. Alm disso, seu aspecto radiogrfico pode ser confundido com
cisto sendo o exame anatomo-patolgico essencial para determinar um correto
tratamento. Seguimento ps-operatrio em longo prazo mandatrio devido alta taxa de
recorrncia.
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16. TRATAMETO CIRRGICO DE FRATURA DE CORPO MADIBULAR EM PACIETE VTIMA DE AGRESSO FSICA: RELATO DE CASO.
CUNHA, C.A.C.J.**; TRINDADE, P.A.K.**; SVERZUT, C.E.***; TRIVELLATO, A.E.***; SVERZUT, A.T.*** FORP/USP
As fraturas mandibulares so injrias frequentes nos ossos da face. Possui etiologia variada,
destacando-se os acidentes automobilsticos, ciclsticos, motociclsticos, agresses fsicas, quedas,
dentre outras. Sua incidncia dentre as fraturas de mandbula est em 25%, com maior prevalncia
dentre esses tipos de fraturas. O presente estudo objetiva ilustrar um caso clnico de paciente
portador de fratura de corpo em mandbula tratada cirurgicamente. Paciente do gnero feminino, 30
anos de idade, vtima de agresso fsica, foi atendida no servio de urgncia e emergncia do
Hospital Santa Casa de Sertozinho apresentando fratura de corpo mandibular chegando a este
diagnstico atravs do exame fsico e exames de imagem, sendo proposto tratamento cirrgico,sob
anestesia geral, com acesso intra-oral e fixao interna com placas e parafusos de titnio do sistema
2.0 mm e com acesso intra-oral.
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17. TRATAMETO CIRRGICO DE GRAULOMA CETRAL DE CLULAS GIGATES: UMA ALTERATIVA VIVEL EM CRIAA
POLI, G.H.S.*; FAVERANI, L.P.**; RAMALHO-FERREIRA, G.**; FERREIRA, S.**; GARCIA-JNIOR, I. R.*** - FOA/UNESP
GCCG uma leso ssea benigna incomum que acomete maxila/mandbula. Clinicamente o GCCG
varia de um aumento de volume de crescimento lento, assintomtico a uma leso agressiva
apresentando dor, destruio ssea local, reabsoro radicular e movimentao dentaria.
Tratamentos no cirrgicos com interferon-alfa, calcitonina e corticosteroides so descritos na
literatura e seus benefcios devem ser considerados, porm a cirurgia ainda considerada o
tratamento tradicional e o mais aceito. Nem todos os autores concordam sobre o tipo de cirurgia que
deve ser realizada, embora a resseco em bloco oferea a menor taxa de recorrncia, apenas alguns
relatos isolados descrevem a tcnica com a reconstruo imediata com enxerto sseo autgeno.
Assim, este trabalho procurou relatar um caso clnico de paciente do sexo masc., 9 anos, com leso
na maxila esquerda, com crescimento lento de aprox. 10 meses de evoluo. Clinicamente, paciente
apresentava assimetria facial por causa do aumento volumtrico na maxila esq. com elevao da asa
nasal lateral. Na tomografia computadorizada, leso hipodensa em relao s corticais, com
incluso do 23, expanso ssea envolvendo toda maxila esq. at a regio infra-orbitria e com
desvio do septo nasal do mesmo lado. Foi realizada bipsia incisional com diagnstico de GCCG.
Num segundo momento, sob anestesia geral, foi realizada inicialmente a embolizao temporria da
cartida externa do lado esquerdo pelo Cirurgio de Cabea e pescoo e, em seguida, a equipe de
C.T.B.M.F. promoveu a curetagem da leso. O procedimento foi finalizado com a hemostasia local
com esponja de gelatina e sutura superoclusiva com fio poliglactina 4-0. No ps-op. de 3 meses,
notou-se simetria facial e bom aspecto cicatricial, tanto clinicamente quanto radiograficamente.
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18. TRATAMETO CLIICO-CIRRGICO DE ABCESSO FACIAL PS CIRURGIA ORAL
PERFEITO, C.E.S*; CARRASCO, L.C**** - FOB/USP
As infeces maxilofaciais possuem uma ampla etiologia, entre elas encontramos s relacionadas
aos procedimentos cirrgicos, como as extraes de dentes inclusos. Este tipo de infeco possui
uma baixa incidncia, porm quando ocorrem, podem levar a quadros graves, acometendo os
espaos faciais primrios e secundrios e sua progresso pode levar risco de morte ao paciente. O
prognstico satisfatrio, quando o cirurgio dentista diagnostica precocemente e quantifica a
progresso deste processo infeccioso, visando imediata interveno medicamentosa e combinando
quando indicado cirurgia. O tratamento dos processos infecciosos do complexo maxilofacial
requer cuidados quanto avaliao criteriosa do estado geral de sade, correta antibioticoterapia,
acessos cirrgicos com drenagem dos espaos faciais acometidos, remoo do foco causador e
reavaliaes constantes da evoluo. O erro em alguma destas etapas, pode causar danos
irreversveis a este paciente. O presente trabalho teve como objetivo revisar a etiologia, diagnstico
e o tratamento para as infeces maxilofaciais na revista da literatura e relatar um caso clnico-
cirrgico de tratamento de um processo infeccioso na regio maxilofacial, aps procedimento
cirrgico para extrao de terceiro molar inferior, em paciente do gnero feminino, em bom estado
geral de sade. A paciente foi tratada em regime hospitalar com antibioticoterapia sistmica
endovenosa e abordagem cirrgica do processo infeccioso, evoluindo satisfatoriamente sem
sequelas funcionais e estticas.
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19. TRATAMETO DE FRATURA E LACERAO EXTESA EM FACE CAUSADA POR FERIMETO DE ARMA BRACA RELATO DE CASO.
OSBORNE, P.R.**; ARAJO, F.P.**; YAMAJI, M.A.K.**; TRIVELLATO, A.E.***; SVERZUT, C.E*** FORP USP
Fraturas de mandbula esto entre as leses mais frequentemente encontradas em centros de
tratamento de trauma. Atualmente, suas principais causas so acidentes de trnsito e agresses
fsicas, estando os adultos jovens do gnero masculino entre os mais acometidos. O objetivo do
seguinte trabalho apresentar um caso clnico abordando o atendimento de urgncia e tratamento
cirrgico de um paciente vtima de agresso fsica com arma branca com trauma em face. Paciente
E.N.P., sexo masculino, pardo, 34 anos chegou ao servio de urgncia do Hospital Netto Campello
em Sertozinho apresentando sangramento ativo em face. Aps a avaliao clnica e tomogrfica foi
verificado fratura do ramo mandibular direito, odontectomia traumtica de elementos dentrios
maxilares deste mesmo lado e fratura dento-alveolar do lado esquerdo, alm de lacerao extensa
em face. O paciente foi submetido anestesia geral com intubao nasotraqueal. Aps a hemostasia
da regio, foi realizada a reduo e fixao interna com placas e parafusos, canulao do ducto da
partida do lado direito e sntese de toda regio acometida. Trs meses aps o procedimento
cirrgico o paciente mantm acompanhamento peridico com a equipe da Residncia de Buco-
Maxilo-Facial da FORP-USP, apresentando processo de reparo normal de toda regio suturada,
com disestesia e discreto dficit motor do nervo facial, boa abertura bucal e ocluso restabelecida.
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20. UTILIZAO DO SOFTWARE DOLPHI A ALISE DE VIAS AREAS SUPERIRES DE PACIETES SUBMETIDOS A EXPASO DE MAXILA
WATANABE, E.R.**; PEREIRA-FILHO, V.A.**; GABRIELLI, M.A.C.***; MONNAZZI , M.S.***; BALTIERI, B.R.** - FOAR/UNESP
A deficincia ntero-posterior dos maxilares sempre foi associada sndrome da apnia obstrutiva
do sono devido sua influncia negativa no posicionamento dos tecidos moles e volume das vias
areas superiores. Entretanto, recentemente a deficincia transversa dos maxilares tem recebido
grande interesse na literatura, uma vez constatada a alta prevalncia nos pacientes com a sndrome,
alm de poder ser relacionada a padres anormais de respirao. Os indivduos clinicamente
demonstram uma maior resistncia na via area nasal comparada queles com ocluso normal. O
tratamento com a expanso da maxila produz um alargamento do assoalho da cavidade nasal
reduzindo a resistncia ao fluxo areo nasal, melhorando a funo da nasofaringe e diminuindo os
problemas respiratrios. Objetivo: Apresentar a avaliao das vias areas superiores, de forma
volumtrica e morfolgica, de pacientes portadores de deficincia transversal da maxila tratados por
meio de expanso maxilar cirurgicamente assistida. Mtodos: Avaliao no software Dolphin de
tomografias computadorizadas pr e ps operatrias de 15 pacientes operados no servio de
residncia em cirurgia Buco Maxilo Facial FOAr-UNESP. Resultados: A anlise estatstica
demonstrou diferena estatisticamente significante apenas para morfologia da rea de menor
constrio das vias areas, mas no para o volume comparando o pr e ps operatrio. Concluses:
A expanso de maxila como procedimento isolado no proporciona alteraes volumtricas nas vias
areas, mas auxilia na sua alterao morfolgica, que pode auxiliar nos distrbios dessa regio
anatmica.
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21. EFEITO DA MORFOLOGIA DA LESO CERVICAL O-CARIOSA E CARREGAMETO O COMPORTAMETO BIOMECICO DE ICISIVOS SUPERIORES
FARIA, V.L.G.*; NAVES, M.F.L.*; TOWNSEND, G.***; MICHAEL, J.A.***; SOARES, P.V.*** - FOUFU
Leses cervicais no cariosas envolvem perda de estrutura no tero cervical da coroa dentria, e na
regio radicular, com carter multi-fatorial. Objetivo: o objetivo desse trabalho foi analisar o efeito
de diferentes morfologias de leses cervicais no cariosas, associadas a dois tipos de carregamento
na distribuio de tenso em incisivo central superior. Material e Mtodo: Foram gerados 9 modelos
virtuais de incisivos centrais no software CAD RhinoCeros. Esses modelos apresentavam 8
morfologias de leses: Hgido (SO), cncava (CO), 3 tipos de leso irregular (IR1, IR2 e IR3),
entalhada (NO), 2 tipos de leso rasa (SH1 e SH2) e leso em forma de cunha (WS). Os modelos
foram exportados para programa de anlise (ANSYS 9.0), considerados homogneos, lineares e
isotrpicos. Os modelos foram malhados sendo usados elementos isoparamtricos de 8 ns (plane
183). Todos os modelos foram submetidos a 2 tipos de carregamento, obliquo (O) e vertical (V),
simulando contatos prematuros, cada um com 100N e restritos na base do osso. Foi utilizado
critrio de Von Mises em MPa. Resultados: Os modelos CO, WS, IR1 e IR3 apresentaram maior
concentrao de tenso no fundo da leso. Modelos com 2 centros (IR1, IR2, IR3 e SH2)
apresentaram maior concentrao de tenso prximo regio cervical. Concluso: Leses mais
profundas e com ngulos agudos associadas ao carregamento oblquo apresentam maior acumulo de
tenso no fundo da leso.
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22. IFLUCIA DO MATERIAL RESTAURADOR, LESO CERVICAL E TIPO DE CARREGAMETO O COMPORTAMETO BIOMECICO DE PR-MOLAR SUPERIOR
NAVES, M.F.L.*; PEREIRA, F.A.**; MILITO, G.A.**; CSAR, P.F.***; SOARES, P.V.*** - FOUFU
Conhecer o material restaurador e o efeito da leso cervical orienta o profissional no planejamento
reabilitador. Objetivo: avaliar a influncia dos materiais restauradores, na presena de leso cervical
na distribuio de tenses e deformaes em pr-molares superiores. Materiais e Mtodos: gerou-se
12 modelos virtuais 3D com cavidade MOD e acesso endodntico: A (amlgama), R (resina
composta), AL (amlgama + leso cervical), RL (resina composta + leso cervical), ALR
(amlgama + leso cervical com R) e RLR (resina composta + leso cervical com R). Submetendo-
os a carregamento axial e oblquo e analisou-os por vonMises e Tenso Mxima Principal.
Selecionou- se 14 pr-molares superiores em 2 grupos, que receberam os tratamento sequnciais e
extensmetros na face vestibular, proximal e mesial, submetendo a um carregamento compressivo
0-100N. Resultados: com concentrao de tenso e valores de deformao maiores em relao R.
AL e RL apresentaram valores mais elevados de tenso e deformao, quando comparados com A e
ALR,R e RLR respectivamente, para os dois tipos de contato. ALR e RLR apresentaram padro de
distribuio de tenso-deformao similar A e R, respectivamente. Concluso: cavidades MOD de
amlgama apresentaram maior concentrao de tenso e maiores valores de deformao. A
presena da leso cervical aumentou a nveis de tenso e deformao em dentes restaurados; e a
leso cervical restaurada com resina composta recuperou o comportamento biomecnico hgido.
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Apresentaes Orais Dentstica
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23. REABILITAO ESTTICA DO SORRISO COM FACETAS CERMICAS REFORADAS POR DISSILICATO DE LTIO RELATO DE CASO CLICO
CARVALHO, E.L.A.*; MENEZES, M.S.***; SANTOS-FILHO, P.C.***; FERNANDES-NETO, A.J.***; SOARES, P.V.*** - FOUFU
A busca por um sorriso harmnico e esttico eleva o nvel de exigncia e expectativa dos pacientes.
As facetas laminadas destacam-se como opo para reabilitao esttica por serem conservadoras e
mimetizar estruturas dentais. Objetivo: descrever protocolo de confeco de facetas cermicas
reforadas com dissilicato de Ltio. Mtodos: paciente de 52 anos, gnero feminino, compareceu
Clnica Integrada da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia insatisfeita
com a esttica de seu sorriso. Planejou-se confeco de laminados cermicos a base de dissilicato de
ltio nos dentes 13, 21, 22, 23 e manuteno das prteses fixas unitrias nos elementos 11 e 12. A
confeco dos preparos seguiu sequncia tcnica convencional de facetas indiretas: canaleta de
orientao cervical supragengival vestibular; sulcos de orientao na face vestibular e posterior
unio; reduo incisal; e trmino em ombro com ngulos internos arredondados. Realizou-se
moldagem com silicone de adio. Condicionaram-se os laminados com cido fluordrico 9,5% por
20 segundos, lavou-se, e posteriormente condicionou-se com cido fosfrico 37% por 60 segundos.
Aps enxague, aplicou-se silano e esperou 1 minuto para volatilizao. O cimento resinoso auto-
adesivo Opaco foi aplicado na superfcie da cermica e os laminados levados em posio,
removendo-se o excesso de cimento extravasado e foto-ativando por 60 segundos em cada face. Ao
final, realizou-se o ajuste da ocluso em mxima intercuspidao habitual, verificando contatos em
movimentos de protruso e lateralidade. Resultado: alcanou-se a satisfao esttica desejada pela
paciente e equipe profissional. Concluso: cermicas a base de dissilicato de Ltio possibilitaram a
recuperao funcional e esttica do sorriso.
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Apresentaes Orais Dentstica
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24. RECOSTRUO FUCIOAL E ESTTICA EM MOLARES SUPERIORES: RELATO DE CASO CLICO
SOUZA, P.G.*; NAVES, M.F.L.**; SVERSUT, R.**; PAULLILLO, L.A.N.S.***; SOARES, P.V.*** - FOUFU
A utilizao de resinas compostas para restauraes em dentes posteriores tem aumentado
consideravelmente devido a fatores como esttica e melhor comportamento biomecnico em
comparao com amalgama. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clnico de
reabilitao funcional e esttica em molares inferiores, dentes 46 e 47, com perda parcial da
estrutura coronria. Paciente sexo feminino apresentou-se clnica odontolgica da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Uberlndia com restauraes provisrias, classe II, que
no permitiam esttica, funo e contato proximal. As restauraes provisrias foram removidas e
as cavidades foram restauradas utilizando resinas compostas nanohbridas, inseridas pela tcnica
incremental, utilizando LED de alta intensidade. Para reconstruo do ponto de contato foram
utilizadas matrizes anatmicas pr-moldadas do sistema TDV. O resultado final favoreceu a
reabilitao permitindo o conforto do paciente e satisfao no trabalho.
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Apresentaes Orais Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 33
25. AVALIAO DA BIOCOMPATIBILIDADE E CAPACIDADE OSTEOIDUTORA DO MIERAL TRIXIDO AGREGADO MODIFICADO POR AGETES BIOATIVOS
DOMINGUES, F.H.F.**; GUERIZOLI, D.M.Z.***; MELNIKOV, P.***; DELBEN, A.A.S.T.***; ONODA, H.K.** - FAODO/UFMS
Objetivo:avaliar in vivo a biocompatibilidade e a capacidade osteoindutora do MTA branco
acrescido de vidro bioativo ou nitrato de glio. Mtodos:Foram utilizados 72 ratos machos da
linhagem Wistar, realizando-se um defeito sseo no-crtico, de ambos os lados, na regio da base
da mandbula de cada animal. Um destes defeitos foi preenchido com o material testado, enquanto o
lado controle no recebeu qualquer biomaterial. Os animais foram divididos de acordo com o
material implantado; no grupo I, foi utilizado o MTA branco puro; no grupo II, foi utilizado o MTA
branco acrescido de 5% de vidro bioativo (60% SiO2, 36% CaO e 4% P2O2), obtido pelo mtodo
sol-gel; no grupo III foi utilizado o MTA branco manipulado com o mesmo volume de soluo
aquosa de nitrato de glio [Ga(NO3)3] a 0,1%. Os animais de cada grupo foram subdivididos de
acordo com os perodos experimentais de 15, 30 e 60 dias. Aps estes tempos, os animais foram
submetidos eutansia e as peas removidas para anlise. Seis amostras foram processadas para
observao sob microscopia ptica, atravs de um sistema de escores, enquanto duas foram
analisadas qualitativamente sob microscopia eletrnica de varredura. Resultados:evidenciou-se uma
reao inflamatria de intensidade decrescente em funo do tempo, com infiltrado inflamatrio
mais intenso no tempo de 15 dias, sendo menos exuberante aos 60, no havendo diferena
estatstica entre os grupos nos mesmos perodos. Os resultados para neoformao ssea indicaram
uma maior capacidade de osteoinduo do MTA associado ao vidro bioativo ou ao nitrato de glio
aps 60 dias da cirurgia. Concluso: a adio de 5% de vidro bioativo ou 0,1% de nitrato de glio
ao MTA aumenta sua capacidade osteoindutora mantendo a biocompatibilidade.
Protocolo: 219/2009 (CEUA/UFMS)
CEP.:001; 58: 2706.
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Apresentaes Orais Endodontia
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26. AVALIAO I VITRO DA AO ATIMICROBIAA DE TRS CIMETOS EDODTICOS MODIFICADOS COM
AOPARTCULAS DE PRATA
ONODA, H.K.**; GUERISOLI, D.M.Z.***; DOMINGUES, F.H.F.**; MARTINS, O.P.***; DELBEN, A.A.S.T.*** - FAODO/UFMS
Uma das funes da obturao dos canais radiculares estimular o reparo dos tecidos periapicais
evitando que microrganismos consigam reinfect-lo novamente. Assim preciso que o cimento
endodntico apresente algumas propriedades desejveis, destacando a necessidade de ser
bactericida ou, ao menos, bacteriosttico. Objetivo: Avaliar in vitro a capacidade antimicrobiana de
trs cimentos endodnticos acrescidos de nanopartculas de prata. Mtodo: Foram formados trs
grupos: Grupo A, Endomethasone; B, Pulp Canal Sealer e C, AH Plus. Cada grupo foi subdividido
em quatro subgrupos: no subgrupo 1, no foram adicionadas nanopartculas, enquanto o 2 recebeu
0,1%, no 3, 0,5% e no 4, 1%. Pastilhas cilndricas medindo 2x5 mm de foram confeccionadas pela
insero do cimento manipulado em tubos de polietileno com as dimenses supracitadas e
colocadas em um ependorf contendo Fluido Corporal Simulado mais inculo bacteriano. A
intervalos regulares de 24 horas, por 4 dias, alquotas de 1 mL eram colhidas e plaqueadas para
posterior contagem de unidades formadoras de colnias para cultura de Enterococcus faecalis
ATCC. Resultados: A anlise estatstica (2-way ANOVA) revelou diferenas significantes entre os
cimentos testados para todos os tempos experimentais. Concluso: Os cimentos base de xido de
zinco e eugenol (OZE) so mais bactericidas na eliminao de Enterococcus faecalis ATCC do que
o cimento AH Plus; Com a adio mnima de 0,1% de nanoprata aos cimentos base OZE houve
uma melhoria de suas propriedades bactericidas, o que no foi constatado no cimento AH Plus.
Apoio financeiro: FUNDECT
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27. COMPARAO ETRE DUAS TCICAS DE OBTURAO: CODESAO LATERAL E HBRIDA DE TAGGER. ESTUDO I VITRO
ROURA, J.J.**; ESCOBAR, P.M.***; PERDOMO, M.****; COSTA, M.*** - FOPF/UAP
O objetivo deste trabalho foi comparar percentagem de guta-percha, cimento e espaos vazios de
duas tcnicas de obturao: Condensao Lateral e termoplastificada Hbrida de Tagger. Foram
utilizados 50 dentes unirradiculares, com pice maduro. Os canais foram preparados pela tcnica
Oregon Modificada pela FOB-USP at um dimetro apical final de 40. Aps a montagem em
acrlico auto curado, foram divididos em 2 grupos (n=25) aleatoriamente e obturados Grupo 1:
Condensao Lateral (CL), Grupo 2: Tcnica Hibrida de Tagger, com compactador numero 60
(THT). Foram tomadas radiografias digitais em ambos os sentidos VL e MD para verificar a
obturao. As amostras foram seccionadas a 4 e 9 mm do pice para depois ser fotografadas com
Microscpio Digital Dino Lite Plus com aumento de 65X e 215X, e rea ocupada por gutta-percha,
cimento e espaos vazios foi convertido a percentagem para comparao entre grupos com auxilio
do software Image Tool 3.0. Os dados foram analisados por teste no paramtrico de Kruskal
Wallis e posterior Teste de Miller. No houve diferena estatisticamente significativa quanto
percentagem de gutta-percha e cimento em nenhum dos cortes a 4 e 9 mm pelas duas tcnicas
(p>05), porm houve diferena significativa estatstica na varivel de espaos vazios a 4 e 9 mm
(p. 05). Podemos concluir que a Tcnica termoplastificada Hbrida de Tagger apresentou melhores
resultados por apresentar menor quantidade de espaos vazios que poderia comprometer o
tratamento de canal.
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28. RETRATAMETO EDODTICO - TCICAS MAUAIS OU ROTATRIAS?
PEREIRA, M. B.*; FRNER I. C.*** - FORP/USP
Retratamento endodntico consiste na realizao de um novo tratamento, seja por um insucesso no
tratamento anterior ou, por se desejar a realizao de um tratamento mais correto ou adequado para
realizao de trabalhos protticos. O retratamento consiste na remoo, reinstrumentao e
reobturao do sistema de canais radiculares, com o objetivo de superar as falhas da terapia
endodntica anterior utilizando de tcnicas manuais ou sistemas rotatrios com ou sem auxlio de
solventes. O objetivo desta reviso de literatura foi avaliar o emprego das tcnicas manuais e
rotatrias no retratamento endodntico. Os solventes (eucaliptol, clorofrmio ou xilol) podem
auxiliar no tempo de trabalho1,2 mas no interferem na capacidade de limpeza3,4. As tcnicas
manuais, com limas tipo K ou Hedstroen, apresentam maior capacidade de limpeza dos canais
radiculares que os sistemas rotatrios 5,6,7,8. As tcnicas rotatrias so mais rpidas que as
manuais na remoo do material obturador 1,2,4,6,8,9,10,11 mas nem sempre promovem a melhor
limpeza. Entre as tcnicas rotatrias o sistema Protaper tem apresentado os melhores resultados
1,3,10,11. A literatura compulsada nos permitiu concluir que as tcnicas utilizadas para o
retratamento, manuais ou rotatrias, com ou sem o auxlio de solventes podem apresentar bons
resultados. Necessrio se faz que o profissional domine a tcnica escolhida e realize-a de maneira
segura e cuidadosa para obter o sucesso desejado.
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Apresentaes Orais Endodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 37
29. TRATAMETO DE TRAUMATISMO DETRIO ATERIOR PELA TCICA DE APICIFICAO
SANTOS, L.M.S.**; GOMES-FILHO, J.E.***; WATANABE, S.**; WAYAMA, M.**; MENDES, C.C.**** - FOA/UNESP
O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clnico de apicificao realizado com trocas de
curativo de hidrxido de clcio. Paciente do sexo masculino foi admitido na clnica de endodontia.
Aps a anamnese, foi constatado que o dente 11 apresentava abertura coronria e presena de
hidrxido de clcio com histrico de trauma dentrio no dente. Radiograficamente, o dente 11
apresentava formao radicular incompleta, paredes dentinrias finas e frgeis e com divergncia
foraminal associado com imagem radiolcida periapical. O tratamento de escolha foi a apicificao
que teve incio na segunda sesso, aps 15 dias, por meio de desbridamento qumico-mecnico de
todo o canal radicular, com limas tipo K e irrigao com uma soluo de hipoclorito de sdio a
2,5%. Em seguida, pasta de hidrxido de clcio (hidrxido de clcio, iodofrmio e propilenoglicol)
foi aplicada e trocada de 15 em 15 dias durante quatro meses. O exame radiogrfico foi novamente
realizado e demonstrou o fechamento completo da abertura foraminal e regresso da radiolucncia
periapical. O canal radicular foi obturado utilizando-se um cone confeccionado a partir da unio de
trs cones nmero 60 e tcnica da condensao lateral com Sealapex. Seis meses aps a
obturao, exames revelaram tecidos periapicais normais e ausncia de sintomas. O tratamento do
traumatismo dentrio associado necrose do tecido pulpar e leso periapical com trocas sucessivas
de pasta de hidrxido de clcio foi adequado para se obter a regresso da leso periapical, formao
de barreira mineralizada e promoo de sade ao paciente.
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30. TRAUMA COM FRATURA RADICULAR: RELATO DE CASO E REVISO DE LITERATURA
SANTOS, L.M.*; VENNCIO, J.F.*; COELHO, K.C.****; CARVALHO DE OLIVEIRA, M.A.V.***; BIFFI, J.C.G.*** - FOUFU
O presente trabalho ir revisar a literatura relacionada ao diagnstico, tratamento e
acompanhamento de dentes com fratura radicular e relatar um caso clnico. O paciente foi atendido
quatro anos aps sofrer traumatismo dento alveolar, o qual resultou em luxao lateral e fratura
horizontal radicular no tero mdio do dente 21. O tratamento endodntico foi realizado somente no
fragmento coronrio, aps diagnstico de necrose pulpar. Trocas de medicao de hidrxido de
clcio foram realizadas por um perodo de quatro meses e o fragmento coronrio foi obturado pela
tcnica de condensao lateral com cimento a base de xido de zinco e eugenol e guta-percha. Aps
11 meses do trmino do tratamento endodntico, o dente apresentava-se com cicatrizao entre os
fragmentos, sem a presena de reabsoro radicular nem leso periapical. Diante da literatura
conclumos que o diagnstico de uma fratura radicular feito radiograficamente utilizando
diferentes angulaes verticais. O tratamento inicial consiste em reposicionamento do dente,
estabilizao com conteno semi-rgida e acompanhamento. Caso seja observada presena de
necrose pulpar ou de reabsoro inflamatria, o tratamento endodntico ser realizado em todo o
canal radicular ou somente no fragmento coronrio, com a manuteno ou remoo cirrgica do
fragmento apical. O acompanhamento clnico e radiogrfico precisa ser realizado por pelo menos
um ano aps o trauma. Com relao ao caso clnico, o resultado do acompanhamento demonstra
que a realizao de um tratamento endodntico conservador, preservando o tecido pulpar do
fragmento apical que permaneceu vivo aps trauma com fratura radicular, uma escolha correta
para um prognstico de sucesso.
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31. BRUXISMO EM ADULTOS E CRIAAS E SUA RELAO COM AS DTMS
CINTRA, M.G.A.****; RODRIGUES, C.A.**; BATAGLION, C.N.****; MELCHIOR, M.****; BATAGLION, C.*** FORP/USP
A Academia Americana de Dor orofacial define as desordens temporomandibulares como conjunto
de distrbios que envolvem os msculos mastigatrios, a articulao temporomandibular (ATM) e
estruturas associadas. Estima-se que 40 a 73% da populao apresentam ao menos um sinal de
DTM. O bruxismo um hbito deletrio que pode ser considerado um fator de risco ou perpetuante
para as DTMs. Esse estudo teve como objetivo revisar a literatura a fim de avaliar o impacto do
bruxismo no desenvolvimento de DTM tanto em sujeitos adultos quanto em crianas, haja vista
crescente preocupao com seus sinais e sintomas, como o desgaste dental, dentes ou restauraes
fraturadas, hipertrofia muscular, alteraes periodontais e endodnticas, dores na face, gerando um
impacto negativo na qualidade de vida do indivduo. O bruxismo considerado uma desordem de
movimento durante o sono, caracterizado pelo ato de apertar ou ranger os dentes, podendo estar
associados principalmente a fatores psicolgicos, podendo envolver tambm fatores genticos em
crianas. Em crianas, a prevalncia oscila entre 6 a 35%, podendo estar relacionado a alteraes
respiratrias. O tratamento em adultos baseado principalmente na indicao de uso de um
dispositivo interoclusal miorrelaxante com a finalidade de diminuir os danos causados, promover o
relaxamento da musculatura, diminuindo a dor, quando presente. Em crianas, a terapia consiste na
orientao dos pais sobre os aspectos comportamentais, acompanhamento odontolgico e
psicolgico, e quando necessrio, prescrio de medicamentos. Sendo assim, o cirurgio dentista
deve estar apto reconhecer os efeitos causados pelo bruxismo, a fim de promover uma terapia
adequada ou orientar e encaminhar corretamente o paciente.
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32. DISFUO TEMPOROMADIBULAR E RUDOS ARTICULARES: ALISE CLICA
RODRIGUES, C.A.**; HOTTA, T.H.***; MAZZETTO, M.O.***; BATAGLION, C.***; MATSUMOTO, W.*** - FORP/USP
As disfunes temporomandibulares (DTM) compreendem um grupo de desordens que afetam a
articulao temporomandibular (ATM), msculos mastigatrios ou ambos, apresentando uma
diversidade de sinais e sintomas com diferentes graus de severidade. O objetivo da presente
pesquisa coletar e analisar dados dos rudos articulares, presena e severidade da DTM de um
grupo de vinte e trs indivduos com queixas de dor e disfuno. Os 23 indivduos foram
submetidos ao RDC/TMD [1], ao ndice de Helkimo [2] e coleta dos rudos articulares pela
eletrovibratografia [3]. A eletrovibratografia mostrou que dos 23 indivduos, 2 no apresentaram
rudos articulares, 3 com rudos na abertura (A), 6 no fechamento (F) e 12 na abertura/fechamento
(AF). Os rudos mdios do grupo A e do F, 300Hz, indicativo de normalidade ou estalido [4]. Os rudos do grupo AF tiveram os valores
mdios semelhantes, na abertura bucal, para os rudos 300Hz, indicativos de estalido e
crepitao [4]. Os indivduos com disfuno articular (n=3) apresentaram rudos em AF, os
indivduos com disfuno muscular (n=7) predomnio em AF e, os com disfuno mista (n=13),
predomnio em AF e F, igualmente. No grupo F e no AF, a maioria dos indivduos teve ndice de
disfuno (Di) severa. Os resultados obtidos indicaram que na amostra, havia mais indivduos com
disfuno do tipo mista; os indivduos do grupo A e do F apresentaram tendncia para estalido e os
do grupo AF tendncia para estalido e crepitao. Atravs desse estudo preliminar, pode-se concluir
que para se obter um correto diagnstico no pode haver restrio em apenas um mtodo de
avaliao, necessrio associao entre a avaliao clnica e exames complementares.
N do protocolo CEP: 2011.1.1272.58.9
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33. IFLUCIA DA DEFORMIDADE DETOFACIAL A DIFICULDADE MASTIGATRIA REFERIDA
DEDA, M.R.C.**; MELLO-FILHO, F.V.***; TRAWITZKI, L.V.V.*** - FMRP/USP - UFS
Indivduos adultos com alteraes dentrias e esquelticas associadas, as denominadas
deformidades dentofaciais, podem apresentar diversas complicaes, dentre elas alterao da funo
mastigatria. Assim, o objetivo deste trabalho foi observar as diferenas entre os grupos com e sem
a deformidade dentofacial (classe II e classe III) em relao dificuldade mastigatria. Participaram
deste estudo 25 pacientes do CIEDEF do HCFMRP-USP que formaram o grupo com deformidade
dentofacial. Dez pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe II e compuseram o GD-II.
Quinze pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe III e compuseram o GD-III.
Participaram do grupo controle (GC) 15 voluntrios sem alteraes oclusais e evidncias clnicas de
deformidades esquelticas. Todos foram questionados sobre a existncia ou no de dificuldade
mastigatria. Em seguida, deram notas (0-10) para a sua mastigao, lembrando que quanto maior a
nota, maior a satisfao do indivduo. Para anlise da diferena entre os grupos quanto presena
de dificuldade para mastigar, foi utilizado o Teste Exato de Fisher. O Teste no-paramtrico de
Kruskal-Wallis (ANOVA no-paramtrica) foi utilizado para comparar os 3 grupos quanto aos
Scores da dificuldade mastigatria referida e quando detectada diferena entre eles foi aplicado o
teste post hoc de Dunn. Quando questionados sobre a existncia de dificuldade para mastigar, o
GD-II (p = 0,005) e o GD-III (p = 0,002) apresentaram percentual de sim significativamente
superior ao GC. As notas dadas pelo GC mastigao foram significativamente superiores aos do
GD-II e GD-III (p = 0,001), que se equivalem. Conclui-se que a deformidade dentofacial influencia
na funo mastigatria no que diz respeito dificuldade mastigatria referida.
Apoio financeiro: CAPES
No. Protocolo CEP(HCRP): 2513/2007.
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34. ISPEO POSTURAL DE CABEA EM IDIVDUOS COM DEFORMIDADE DETOFACIAL
DEDA, M.R.C.**; MELLO-FILHO, F.V.***; TRAWITZKI, L.V.V.*** - FMRP/USP - UFS
Indivduos adultos com alteraes dentrias e esquelticas associadas, as denominadas
deformidades dentofaciais, podem apresentar diversas complicaes, dentre elas alterao da
postura de cabea. Assim, o objetivo deste trabalho foi observar as diferenas entre os grupos com e
sem a deformidade dentofacial (classe II e classe III) em relao postura de cabea. Participaram
deste estudo 25 pacientes do CIEDEF que formaram o grupo com deformidade dentofacial. Dez
pacientes apresentaram deformidade dentofacial classe II e compuseram o GD-II. Quinze pacientes
apresentaram deformidade dentofacial classe III e compuseram o GD-III. Participaram do grupo
controle quinze voluntrios sem alteraes oclusais e evidncias clnicas de deformidades
esquelticas. Todos foram submetidos inspeo da postura de cabea nos planos frontal, sagital e
transverso. Para anlise estatstica foi utilizado o Teste Exato de Fisher. No plano sagital, observou-
se na comparao entre o GD-II e GD-III que o GD-II apresentou um percentual significativamente
superior de pacientes com cabea anteriorizada e que o GD-III apresentou um percentual
significativamente superior de pacientes com postura neutra de cabea. Na comparao entre o GC
e GD-II verificou-se que o GD-II apresentou um percentual significativamente superior de pacientes
com cabea anteriorizada e que o GC apresentou um percentual significativamente superior de
indivduos com postura neutra de cabea. Na anlise da inclinao e rotao de cabea (plano
frontal e transverso), no foi observado diferena entre os grupos. A deformidade dentofacial
influenciou, em parte, na postura de cabea, pois os indivduos do GD-II apresentaram cabea
anteriorizada, entretanto os grupos apresentaram uma postura semelhante de inclinao e rotao.
Apoio financeiro: CAPES
No. Protocolo CEP(HCRP): 2513/2007.
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35. PLACA OCLUSAL MAL ADAPTADA: AVALIAO CLICA E ELETROMIOGRFICA
CAZAL, M.S.**; JUNQUEIRA JUNIOR, A.A.**; SILVA, A.M.B.R.**; SILVA, M.A.M.R.*** - FORP/USP
A dor se apresenta como uma das principais razes para as consultas odontolgicas, entre suas
causas, destacam-se as disfunes temporomandibulares (DTMs). Para melhor compreenso e
correto diagnstico das DTMs a eletromiografia (EMG) tornou-se uma ferramenta eficiente. Este
trabalho tem como objetivo o relato de um caso clnico onde foi utilizada a EMG para avaliar a
eficincia da placa oclusal. R. C. B. F., 48 anos, procurou o SODAT com queixa principal de dores
de cabea e faciais ao acordar. Relata no encontrar uma ocluso confortvel. Realizou tratamento
ortodntico por 5 anos; h 3 anos utiliza placa oclusal como tratamento. As dores agravam com o
stress e pela fadiga muscular. Foi realizado um exame clnico detalhado, onde tambm se avaliou a
placa utilizada; exame eletromiogrfico com o Freely e posterior moldagem e montagem dos
modelos em articulador semi-ajustvel. Como resultados, foram verificados uma abertura bucal
forada de 32,03 mm, presena de desgaste nos dentes 11 e 21; placa no estava ajustada. A EMG
em MIH apresentou POC temporal (88,7%), POC masseter (86,88), POC mdio (87,80%),
assimetria (7,1%), ATTIV (-1,9%) e torque (0,5%); com a placa apresentou POC temporal (81,16),
POC masseter (84,53), POC mdio (82,80%), assimetria (7,1), ATTIV (-32,3) e torque de (-6,1). A
partir destes resultados, nota-se que MIH os valores estavam dentro dos padres de normalidade
indicando uma coordenao neuromuscular adequada e com a placa mal ajustada, foi verificado a
condio de anormalidade. Portanto, ao eleger um tratamento utilizando placas oclusais so
necessrias uma correta confeco e instalao, para no acarretar desequilbrios do sistema
estomatogntico e aumento da sintomatologia, proporcionando um resultado indesejvel.
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Apresentaes Orais Ocluso
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 44
36. PRTESE TOTAL COM PISTA DESLIZATE DE BILO EM PACIETES COM DTM E DOR OROFACIAL
ARAUJO, V.C.**; LECAROS, A.M.C.**; ABUD, M.H.J.M.**; BATAGLION, C.N.**; ZUCCOLOTTO, M.C.C.*** - FORP/USP
Objetivo: Apresentar uma alternativa de tratamento oclusal em paciente desdentado total com
alterao da dimenso vertical, disfuno temporomandibular e dor orofacial. Relato do Caso
Clnico: Paciente HB, gnero masculino, com 62 anos de idade, compareceu ao Servio de Ocluso,
DTM e Dor Orofacial do DAPE, com as seguintes queixas: dor orofacial do lado direito irradiada
ao ouvido e abertura bucal limitada. Foram realizadas radiografias panormicas e transcranianas.
Paciente foi encaminhado ao HC da FMRP-USP, atendido pela Diviso de Reumatologia e
submetido a exame de imagem por ressonncia magntica. Foi diagnosticado artrose e alteraes
degenerativas do disco articular. Foi prescrito Prednisona, Imipramina, Complexo B, Carbonato de
Clcio e Diacereina. Na FORP-USP o paciente foi atendido de modo multidisciplinar pela
fisioterapia, fonoaudilogia e acupuntura. O tratamento odontolgico consistiu inicialmente na
instalao de placa miorrelaxante sobre a prtese total inferior como forma de restabelecer a
dimenso vertical. O paciente relatou melhoras na dor e aumento da abertura bucal. Na sequncia
realizou-se a confeco de prteses totais com pistas deslizantes de Nbilo.Resultados: Aps o uso
das prteses com pistas deslizantes de Nbilo e da medicao houve a normalizao dos impulsos
sensoriais e proprioceptivos ao sistema estomatogntico, reposturao mandibular e recuperao da
dimenso vertical de ocluso. Paciente relatou remisso da sintomatologia dolorosa. Concluso: Os
resultados obtidos permitiram concluir que as prteses totais com pistas deslizantes de Nbilo
uma forma muito eficiente para o atendimento do paciente desdentado total, com disfuno
temporomandibular e podem ser indicadas para essa modalidade de atendimento.
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Apresentaes Orais Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 45
37. ALISE QUMICA DE RESIAS COMPOSTAS: ESTUDO POR MEIO DA ESPECTROSCOPIA DE ABSORO O ULTRAVIOLETA VISVEL
TAGLIERI, B.T.*; PRATES, T.P.**; SILVA, R.A.B.***, SILVA, L.A.B.***; SILVA, R.S.*** - FORP/USP FCFRP/USP
Objetivos:O objetivo desse trabalho foi avaliar qualitativamente e quantitativamente por meio da
tcnica de Espectroscopia de Absoro no Ultravioleta Visvel (EAUV) os produtos liberados por
resinas compostas a partir da imerso em gua destilada e saliva artificial de corpos de prova das
resinas FiltekTM Silorane, GC Kalore e Charisma, fotopolimerizados em LED ou Luz
Halgena. Material e Mtodo:A partir das resinas compostas selecionadas para o estudo foram
confeccionados 36 corpos-de-prova em matriz de silicone (molde quadrangular; 10mm de
dimetrox3mm de espessura). Estes foram divididos em 12 grupos de acordo com a resina
composta utilizada, o equipamento fotopolimerizador e o meio em que os espcimes foram imersos.
Em seguida os espcimes foram armazenados individualmente contendo em cada um 2 ml de
soluo de saliva ou gua destilada. Aps os perodos experimentais, foi realizada a anlise
qualitativa/quantitativa dos componentes liberados por meio de EAUV. A anlise quantitativa foi
realizada obtendo-se curvas de calibrao para cada resina estudada. As curvas foram obtidas a
partir da extrao dos monmeros das resinas, sua diluio em diversas concentraes e a anlise
por EAUV. Resultados: Observou-se que, independente do grupo de resina composta, dos
equipamentos fotopolimerizadores e do meio de imerso, a maior absorbncia ocorreu no perodo
mximo analisado (350h). O grupo da resina Silorane apresentou a maior absorbncia, ou seja, a
maior concentrao de produtos solubilizados independente das demais variveis estudadas.
Concluso:As maiores absorbncias foram encontradas nos grupos imersos em saliva artificial o
que sugere a influncia de algum componente presente na saliva capaz de alterar os volumes de
solubilizao das resinas compostas.
Apoio Financeiro: CNPq
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Apresentaes Orais Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 46
38. COTROLE DA PROGRESSO DE LESES DE CRIE EM ESMALTE DE DETES DECDUOS EMPREGADO LASER DE CO2 OU COMPOSTOS FLUORETADOS
VALRIO, R.A.**; BORSATTO, M.C.***; GALO, R.***; SARAIVA, M.C.P.***; CORONA, S.A.M.*** - FORP/USP
A irradiao com laser de CO2 e o emprego de compostos fluoretados podem contribuir para que o
esmalte do dente decduo se torne mais resistente a desafios cidos. Assim, o presente estudo tem
por objetivo avaliar in vitro o efeito da irradiao do laser de CO2 e de compostos fluoretados no
controle da progresso de leses de crie em esmalte de dentes decduos por meio da anlise de
microdureza subsuperficial. Foram utilizados 40 caninos humanos decduos (3x3x2mm). Estes
fragmentos foram submetidos a desafio cariognico inicial que consistiu na imerso em soluo
desmineralizadora por 3 horas e remineralizadora por 21 horas, durante 5 dias. Os fragmentos
foram distribudos aleatoriamente em 4 grupos (n=10) de acordo com o tratamento superficial:
CO2 - laser de CO2 (10,6 m), VF - verniz fluoretado a 5%, FFA - flor fosfato acidulado a 1,23%
e ST - sem tratamento (controle). O laser de CO foi aplicado no modo ultra pulso, com 0,5 W de potncia, densidade de energia de 0,44 J/cm2. Nos grupos que receberam tratamento com fluoretos
foi realizada uma aplicao de 0,1 gramas durante 1 minuto. Em seguida, o desafio cariognico ps-
tratamento superficial foi realizado durante 5 dias seguindo o protocolo anteriormente descrito. A
microdureza subsuperficial Knoop (KHN) foi medida a 30 m da superfcie. Os dados obtidos
foram submetidos a anlise de varincia (ANOVA) e teste de Duncan com significncia de 5%.
Verificou-se que a microdureza subsuperficial do esmalte do dente decduo obtida aps irradiao
com o laser de CO2 foi semelhante obtida aps a aplicao do FFA, mas estatisticamente diferente
dos grupos VF e ST (p0,05). Conclui-se que o laser de CO2 pode ser um recurso adicional
contribuindo no controle da progresso de leses de crie em esmalte de dentes decduos.
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Apresentaes Orais Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 47
39. DIAGSTICO E TRATAMETO DAS PARALISIAS FACIAIS EM PACIETES PEDITRICOS REVISTA DA LITERATURA E RELATO DE CASO CLIICO
PERFEITO, C.E.S*.; CARRASCO, L.C**** - FOB/USP
O nervo facial (VII) classificado como um nervo misto, constitudo de fibras aferentes e eferentes
gerais e especiais. A paralisia decorrente da interrupo da conduo nervosa do seu tronco
principal ou em um dos seus cinco ramos terminais. O nervo facial responsvel pelos movimentos
expressivos da face, e sua paralisia acarreta deformidades e dificuldades no controle das expresses
fisionmicas, dificultando atos simples como comer, falar e fechar os olhos, acarretando prejuzos
estticos e funcionais se no tratada. A etiologia diversa e multifatorial, como traumas, infeces,
leses tumorais ou idiopticas. Este trabalho revisa a literatura, mostrando as possveis etiologias da
paralisia facial e a importncia do diagnstico precoce em pacientes peditricos, bem como a
apresentao de um caso clinico de uma paciente do gnero feminino, nove anos de idade, que,
excluindo outras hipteses atravs de exame clinico rigoroso, foi diagnosticada com paralisia facial
idioptica. A paciente foi tratada com terapia de suporte at a regresso total do seu quadro clnico
inicial, evoluindo satisfatoriamente sem seqelas funcionais e estticas.
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Apresentaes Orais Odontopediatria
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 48
40. EFICCIA I VIVO DO CURATIVO DE DEMORA BASE DE HIDRXIDO DE CLCIO ASSOCIADO OU O AO DIGLUCOATO DE CLOREXIDIA
ROMUALDO, P.C.**; NELSON-FILHO, P.***; SILVA, R.A.B.***; QUEIROZ, A.M.***; SILVA, L.A.B.*** - FORP/USP
OBJETIVOS:O objetivo do presente trabalho foi avaliar, in vivo, a eficcia de um curativo de
demora base de hidrxido de clcio (pasta Calen), associado ou no ao digluconato de
clorexidina, em dentes decduos com necrose pulpar e leso periapical crnica.
MTODOS: Foram selecionados 40 canais radiculares, de um total de 40 dentes decduos, com
necrose pulpar e leso periapical crnica, de crianas entre 3 e 7 anos. Os dentes foram submetidos
primeira colheita microbiolgica, logo aps a abertura coronria e, a seguir, foram divididos em 2
grupos. No grupo I, os canais radiculares foram preenchidos com pasta Calen pura e no grupo II
com pasta Calen associada ao digluconato de clorexidina a 1,0%. Aps 30 dias, o curativo de
demora foi removido e os canais permaneceram vazios por 72 horas, quando ento foi realizada a
segunda colheita microbiolgica. Aps devido processamento microbiolgico, os dados foram
submetidos anlise estatstica por meio do teste exato de Fisher, com nvel de significncia de 5%.
RESULTADOS: Ambas as pastas proporcionaram uma significativa reduo numrica dos micro-
organismos avaliados (anaerbios, aerbios, BPB, estreptococos e S. mutans). No entanto,
considerando a eliminao completa da microbiota, a pasta Calen pura apresentou melhores
resultados, eliminando 100% da maioria dos micro-organismos avaliados. Houve diferena
estatisticamente significante (p
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Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 49
41. PRICIPAIS LESES ESTOMATOLGICAS EM CRIAAS
LONGO, D.L.**; NELSON-FILHO, P.***;SILVA, R.A.B.***; ROMANO, F.L.***; SILVA, L.A.B.*** - FORP/USP
Como parte da estratgia de promoo de sade bucal, importante reconhecer e diagnosticar
precocemente leses estomatolgicas comuns que acometem a cavidade bucal de crianas,
conduzindo preveno e tratamento adequado, com melhor prognstico. O objetivo desse trabalho
abordar as principais leses de tecido mole que atingem a cavidade bucal na infncia, com relao
etiologia, aspecto clnico, diagnstico e necessidade de tratamento. Sero apresentados casos
clnicos de leses bolhosas e/ou vesiculares, leses ulceradas, infeces bacterianas, infeces
fngicas, infeces virais, alteraes vasculares e processos proliferativos no neoplsicos.
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Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 50
42. PAPEL DO XIDO TRICO OS PROCESSOS PATOLGICOS QUE ACOMETEM A CAVIDADE BUCAL
PRATES, T.P.**; NELSON-FILHO, P.***; FUKADA, S.Y.***; DE ROSSI, A.***; SILVA, R.A.B.***- FORP/USP
Algumas questes no esto totalmente esclarecidas em relao ao papel do xido ntrico,
principalmente no que diz respeito aos processos patolgicos relacionados com a cavidade bucal.
H autores que defendem seu papel importante durante o processo infeccioso, ao colaborar com a
resposta imune eliminando patgenos invasivos que causam doenas e, tambm, por atuar
positivamente na remodelao ssea. Por outro lado, outros autores afirmam que o xido ntrico
contribui com a reabsoro ssea ocasionada por processos infecciosos, ao promover a
osteoclastognese e estimular a atividade dos osteoclastos. O objetivo do presente trabalho efetuar
uma reviso de literatura, descrevendo o papel do xido ntrico nos processos patolgicos que
acometem a cavidade bucal. Verificou-se que o xido ntrico est envolvido em uma srie de
processos patolgicos relacionados cavidade bucal, inclusive podendo ser utilizado como
marcador da atividade inflamatria, em casos de leses cariosas, pulpopatias, doena periodontal e,
at mesmo, em casos de disfuno tmporo-mandibular. Entretanto, h controvrsias na literatura,
pois o xido ntrico uma molcula muito lbil, com tempo de meia vida muito curta, de difcil
mensurao e, tambm, em funo dos diferentes protocolos aplicados em modelo animal. Sua ao
dependente de sua concentrao e de seu local de produo. Concluiu-se que o xido ntrico em
concentraes adequadas possui papel bactericida e interfere na remodelao ssea, com capacidade
de defender o organismo ao eliminar bactrias invasoras que causam doenas. Alm disso, contribui
com a inibio da expresso de protenas essenciais para que ocorra a osteoclastognese ou estimula
protenas que competem pelo stio e impedem a formao de osteoclastos.
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Apresentaes Orais Ortodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 51
43. A IMPORTCIA DA ITERDISCIPLIARIDADE O TRATAMETO REABILITADOR DA SDROME DE TREACHER COLLIS
BOHNER, L.O.L.**; GODOI, A.P.T.**; CATIRSE, A.B.C.E.B.*** - FORP/USP
A interdisciplinariedade fundamental para o atendimento reabilitador de uma paciente com
Sndrome de Treacher Collins. Objetivo: Apresentar o relato clnico do atendimento de um
paciente portador da Sndrome de Treacher Collins. Relato Clnico: Paciente do sexo masculino, 7
anos de idade apresenta Sndrome de Treacher Collins associada fenda palatina ps forame
incisivo. O tratamento multidisciplinar envolve profissionais da rea de Odontologia,
Fonoaudiologia e Psicologia. Em relao sade bucal, alm da adequao do meio, foi proposta
uma interveno ortodntica prvia cirurgia de fechamento do palato, a fim de melhorar o
prognstico do resultado. Instalou se uma placa Cofin no sentido de fechamento do palato para
correo da discrepncia transversa e, posteriormente, a placa de Shwartz ser utilizada no arco
inferior para a verticalizao dos dentes posteriores inferiores inclinados para a lingual. O
tratamento fonoaudiolgico realizado concomitantemente com o tratamento ortodntico.
Concluda essa etapa, o paciente ser encaminhado para a realizao de enxerto de lngua na regio
da fissura. Concluso: Pacientes portadores da Sndrome de Treacher Collins necessitam de um
tratamento multidisciplinar, de forma que cirurgies dentistas, psiclogos e fonoaudilogos tem
um papel crucial na reabilitao do paciente. A integrao das diversas reas essencial para
auxiliar na devoluo da funcionalidade e esttica das estruturas craniofaciais comprometidas pela
doena.
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Apresentaes Orais Ortodontia
Anais da Faculdade de Odontologia de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo ISSN 1980-8801 - 52
44. A IMPORTCIA DA ORTODOTIA PREVETIVA E ITERCEPTATIVA O DESEV