analise de softwares de gestão escolar
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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
JOÃO PAULO ZACHARIAS
LEANDRO DE FREITAS LOPES
SOFTWARE LIVRE NO INSTITUTO FEDERAL DO PARANA –
GESTÃO ESCOLAR
V.1
PARANAGUÁ
2011
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1
JOÃO PAULO ZACHARIAS
LEANDRO DE FREITAS LOPES
SOFTWARE LIVRE NO INSTITUTO FEDERAL DO PARANA –
GESTÃO ESCOLAR
V.1
Trabalho de Conclusão do Curso de técnico em
manutenção e suporte em informática do Instituto
Federal do Paraná – Campus Paranaguá
Orientador: Gil Eduardo de Andrade
Paranaguá
2011
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Dedicamos este trabalho aos nossos pais Celso, Beatriz, Luiz, Gerusa, pelo
eterno incentivo e dedicação, dedicamos também para os nossos amigos de classe
que temos certeza que a amizade continua.
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3
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus que nos proporcionou estudar nesta
instituição de excelência.
Agradecemos também a todos os professores que nos proporcionaram não
só a aprendizagem mas também acreditaram nos nossos sonhos e nos ajudaram a
realizá-los, em especial ao Prof. Gil Eduardo Andrade que mais que um professor se
tornou um amigo e nos ajudou muito na pesquisas realizadas.
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4
“ A gestão escolar é um meio e não um fim em si mesmo, uma vez que o objetivo
final da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos.”
(LUCK, Heloisa doutora em Educação pela Columbia University)
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RESUMO
Com a experiência e dedicação aos estudos percebeu-se a necessidade do
Instituto Federal do Paraná em adotar um software livre de gerência escolar que
sanasse essa dificuldade da instituição, e após muitas horas de estudo sobre
softwares de gestão escolar, software livre, Sistema Operacional Linux, entre outros
aplicativos, dois programas de gestão escolar foram escolhidos para o
desenvolvimento deste trabalho. Efetuando comparativos entre esses softwares,
constatou-se que o SchoolTools mostra-se mais adequado para suprir as
necessidades do instituto no setor de gerenciamento escolar. Sendo assim, neste
documento são apresentadas as principais características do SchoolTools, como
lançamento de notas, lançamento de freqüência, acompanhamento de freqüência,
relatórios em “.PDF” entre outras ferramentas. Através do presente trabalho os
docentes poderão tomar conhecimento dos benefícios da ferramenta bem como
analisar sobre uma possível implementação dela no instituto federal do Paraná.
Palavras-Chave: Gestão, Software Livre, Schooltools, Implementação, Instituto
Federal do Paraná
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ABSTRACT
The Federal Institute of Parana with its experience and dedication to the
studies, perceived the necessity in adopting a free software management school that
solved the necessity of the institution and after many hours of studding about school
management softwares, free software, Linux system Operating, among other
applications, it was chose two programs of school management to the developing of
this work. After making comparatives between these softwares, it was established
that Schooltools seems more appropriated to supply the necessities of the institution
in the school management sector. So, the main characteristics of the Schooltools are
presented in this document, such as school notes registration, frequency registration,
frequency accompaniment, PDF reports, among other tools. By means the present
paper, the teachers can know the benefits of the tool as well as analyze about a
possible implementation of it at the Federal Institute of Parana.
Key-words: Management, Free software, SchoooTools, Implementation, Federal
Institute of Parana
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7
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1.1 ............................................................................................................... 31
FIGURA 1.2 ............................................................................................................... 32
FIGURA 1.3 ............................................................................................................... 33
FIGURA 1.4 ............................................................................................................... 33
FIGURA 1.5 ............................................................................................................... 34
FIGURA 1.6 ............................................................................................................... 35
FIGURA 1.7 ............................................................................................................... 35
FIGURA 1.8 ............................................................................................................... 36
FIGURA 1.9 ............................................................................................................... 36
FIGURA 1.10 ............................................................................................................. 37
FIGURA 1.11 ............................................................................................................. 38
FIGURA 1.12 ............................................................................................................. 39
FIGURA 1.13 ............................................................................................................. 40
FIGURA 1.14 ............................................................................................................. 40
FIGURA 1.15 ............................................................................................................. 41
FIGURA 1.16 ............................................................................................................. 41
FIGURA 1.17 ............................................................................................................. 42
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LISTA DE SIGLAS
IFPR – Instituto Federal do Paraná
GPL – General Public License
GNU – Gnu’s not UNIX
CD – Compact Disc
OSI – Open Source Initiative
OSD – Open Source Definition
BSD – Berkley Software Distribution
SO – Sistema Operacional
AT&T – American Telephone and Telegraph
SCO – Santa Cruz Operation
PC – Personal Computer
PHP – Hypertext Preprocessor
HTML – Hypertext Markup Language
Mysql – Structured Query Language
RAM – Random Access Memory
GB – Gigabyte
GHZ – Gigahertz
DDR – Double Data Rate
HD – Hard Disk
BIM – Bimestrial
PDF – Portable Document Format
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SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................. 11
1.1 Motivação ............................................................................................................ 12
1.2 Justificativa .......................................................................................................... 12
1.3 Objetivos ............................................................................................................. 12
1.4 Objetivos Gerais .................................................................................................. 12
1.5 Objetivos Específicos .......................................................................................... 13
2.0 Fundamentações Teóricas .................................................................................. 14
2.1 Desenvolvimentos – Software Livre .................................................................... 14
2.2 Licenças GPL ................................................................................................. 14
2.3. Software livre e o Instituto ........................................................................... 15
2.4 Linux .................................................................................................................... 17
2.5 Históricos do Linux ....................................................................................... 17
2.6 As vantagens de se adotar software livre para a gestão do instituto federal. ...... 19
2.7 Softwares de gestão escolar “SCHOOLTOOL” ................................................... 20
2.8. Histórico do Software ................................................................................... 20
2.9 Banco de Dados ............................................................................................. 21
2.10 Softwares de gestão escolar “FEDENA” ........................................................... 22
2.11 Históricos do Software ................................................................................ 23
2.12 Apache .............................................................................................................. 24
2.13 Python .............................................................................................................. 25
2.14 Firewall .............................................................................................................. 26
2.15 Softwares Finais ................................................................................................ 28
3.0 Metodologia ......................................................................................................... 29
3.1 Instalação ........................................................................................................ 29
3.2 Gerenciamentos de grupos .......................................................................... 31
3.3 Cadastros de Pessoas ................................................................................... 32
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10
3.4 Cadastramentos de Períodos Letivos .......................................................... 32
3.5 Cadastros de Quadro de Horários ............................................................... 33
3.6 Cadastros de Cursos ..................................................................................... 34
3.7 Inserções de Alunos e Professores em turmas cad astradas .................... 35
3.8 Gerenciamentos de Notas ............................................................................. 36
3.9 Agendando Eventos, Provas e Lançando Notas ........................................ 37
3.11 Comparecimento .......................................................................................... 39
4. Conclusão ............................................................................................................. 43
5 Referência .............................................................................................................. 44
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11 1. Introdução
A necessidade de utilização de novas tecnologias como ferramenta para
suporte ao ensino e gestão estudantil tem sido importante e essencial para diversas
instituições que utilizam esse tipo de software, dessa forma será abordado o tema
software livre, e pesquisado programas que se encaixem nessa licença e no tipo de
software de gestão escolar que lance conceitos, trabalhos, presença de aluno e
dados pessoais sobre o mesmo.
ANTONIO (2009) afirma:
A gestão escolar pode programar um projeto de uso das novas tecnologias a partir
do levantamento dos usos atuais dessas tecnologias e de um plano de ação, ou
plano de metas, que tenha como objetivos, pelo menos:
1. A inclusão digital de alunos e professores da escola
2. A informatização dos dados dos alunos e dos professores e a correspondente
geração de relatórios administrativos e pedagógicos
3. O uso da Internet e de seus recursos Web 2.0 e a implementação de meios
de comunicação eficazes com alunos, professores e com a comunidade
Segundo (Tachizawa – Andrade 2003) hoje a educação está entrando em
colapso no que se refere no número de alunos matriculados no ensino médio, dados
mostram que 1,5 milhões de alunos estão concluindo o ensino médio e por outro
lado as ofertas de vagas nas instituições de ensino superior não passam de 776 mil.
Assim sendo qual será o cenário para os investimentos das instituições em
tecnologia da informação, novas tecnologias têm um grande impacto positivo em
termos de produtividade e é fundamental investir em novas tecnologias para obter
resultados significativos diante da demanda de necessidade de administrar esta
quantidade de alunos de forma eficaz.
De acordo com (Tachizawa – Andrade 2003) O uso da internet nas
instituições representa uma das mais promissoras tecnologias de suporte ao aluno
disponível atualmente para aproximar a instituição do formando. E essa tecnologia
dispõe de interatividade com o aluno e que possibilita o acesso de qualquer parte do
mundo.
Os efeitos das tecnologias da informação nas instituições exigiram o
gerenciamento do conhecimento e não só na parte administrativa de dados ou
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12 informações, mas também em uma correta compreensão das novas gerações nessa
era digital detentora de uma nova cultura conhecida como geração internet.
1.1 Motivação
Ao longo dos últimos anos de dedicação ao estudo e a formação como
profissional, dentro da instituição, foi possível detectar a necessidade que o Instituto
Federal do Paraná – Campus Paranaguá possui em relação a implantação de um
sistema de gestão estudantil, sendo assim, torna-se desafiador pesquisar e
encontrar alternativas que possam colaborar, para que nos próximos anos, alunos e
professores obtenham o beneficio de usufruir de novas tecnologias para o âmbito
escolar e com isso facilitar a visualização de alguns dados sobre matérias, conceitos
e dados de alunos e professores.
1.2 Justificativa
A falta de uma ferramenta de suporte aos professores e alunos, na
organização e disponibilização de informação sobre a vida estudantil dentro do IFPR
acarreta em um gerenciamento escolar precário. Portanto, encontrar soluções que
possam auxiliar a instituição, através de sistemas que possuam funcionalidades
como lançamento de conceitos, presença, armazenamento de dados de alunos,
gerenciamento do quadro de horários, torna-se requisito fundamental para facilitar e
automatizar o gerenciamento estudantil.
1.3 Objetivos
Os objetivos deste trabalho, para uma melhor compreensão, podem ser
divididos em:
1.4 Objetivos Gerais
Os objetivos deste trabalho incluem: pesquisar e aprimorar o conhecimento
sobre software livre, conhecer os desafios de automatizar a gestão de uma
instituição de ensino, pesquisar e identificar um sistema de gestão escolar que
atenda os requisitos necessários para auxiliar o desenvolvimento do instituto no que
diz respeito a área de gestão escolar.
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13 1.5 Objetivos Específicos
• Elaborar pesquisas, que caracterizem o software livre e suas principais
licenças
• Saber os prós do uso de software licenciados e livres
• Identificar soluções de programas livres para gestão escolar
• Documentar o funcionamento do software que melhor se encaixa nas
necessidades do Instituto
• Criar um ambiente de simulação para efetuar testes e identificar se atende os
requisitos necessários para auxiliar na gestão escolar do IFPR.
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14 2.0 Fundamentações Teóricas
2.1 Desenvolvimentos – Software Livre
O software livre tem quatro liberdades essenciais, de acordo com Silveira
(2004, pg.13) a liberdade de executar um programa da maneira que achar
necessário, a liberdade de estudar o código-fonte que deve ser aberto, a liberdade
de se fazer cópias do software e distribuí-las e uma ultima liberdade de se modificar
o software e distribuí-lo á vontade, essas liberdades especificam o que é um
software livre. Diferentemente do que os usuários pensam, um freeware é diferente
de um software livre, o freeware é liberado para uso, mas pode ter restrições quanto
á distribuição e não tem o código-fonte aberto1.
De acordo com (Taurion 2004, p. 15) “O código fonte é o software escrito em
uma linguagem de alto nível como C, Cobol ou Java”, então o usuário necessita
somente ter conhecimento em nível de programação para reprogramá-los e alterá-
los. A história diz que o conceito de software livre é antigo, mas foi nos tempos
atuais que esse tipo de software entrou na mídia, no inicio do uso da computação o
software era limitado pelo hardware, ou seja, segundo Taurion (2004, p. 21) “só
podiam rodar nos computadores para os quais tinham sido escritos”, com isso o uso
dos computadores foi encarecido o que limitou a disseminação na sociedade, e
motivou criar sistemas que fossem genéricos e funcionassem na maioria das
maquinas, a primeira iniciativa que deu certo foi o sistema Unix, que apesar de ser
pago para usuários, ele era livre para uso acadêmico, mas nos anos 80 a política de
comercialização mudou e forçou a todos os códigos serem fechados.
2.2 Licenças GPL
Em 1984 Richard Stallman começou o projeto GNU, um projeto para criar um
Unix livre de restrições, o GNU é denominado GPL (General Public Licence) e ele
tornaram-se a medula do software livre já que, vem junto com a maioria das
distribuições livres. Ele tem a idéia de um licenciamento que garante que a liberdade
do código-fonte não seja usada de forma indevida, para evitar que empresas se
apossem do software e comercializem. Uma das “Leis” do GPL considera ilegal que
o código-fonte livre que se enquadra nas suas regras se torne proprietário, também
cria o principio do copyleft que faz com que as alterações feitas num software sejam
liberadas ao publico e impede a distribuição de se tornar privada, esse princípio é
contrario e antagônico ao copyright, mas um software livre não significa que ele
necessariamente seja gratuito, ele pode ser comercializado, o que identifica os
1 Acessado em 14/09/2011 http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL394800-15524,00.html
![Page 16: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/16.jpg)
15
software livre são as quatro liberdades essenciais, o projeto GNU é um exemplo de
software livre que tem lucro, ele obtém a sua receita através de venda de CDs
contendo o código-fonte e a documentação dos seus softwares. Mas o GPL não é
perfeito e tem enfrentado resistências por causa do seu modelo de licenciamento.
Conforme Taurion (2004, p. 22) “Qualquer código licenciado sob GPL e
combinado com código-fonte adicional, torna-se, em efeito, também submetido as
regras GPL”, com isso o GPL pode vir a ter problemas legais, pode ocorrer de
acidentalmente um código ser incorporado a um outro que é comercializado, e com
isso esse código se encaixa na licença GPL e torna-se livre. Com a percepção de
que o GPL impedia um aumento do software livre, em 1997 fundou-se outra
associação que se chama OSI (Open Source Initiative) e a OSI criou o mecanismo
OSD (Open Source Definition) que é um conjunto de regras para licenças livres, que
diferentemente do GPL não obriga o código alterado a ser disponibilizado ao público,
as regras básica do OSD são:
• Redistribuição Livre, que permite a redistribuição grátis ou não, a critério do
usuário.
• Código Fonte Aberto.
• Trabalhos Derivados, que permite a distribuição do software modificado sob o
termo da licença do software original.
• Integridade do código a cargo do autor.
• Não permite a discriminação de pessoas ou grupos.
• Não ser restrito a operar em somente determinado Sistema Operacional
• Contaminação, o software não pode “contaminar” softwares distribuídos em
conjunto, isso permite que o software seja distribuído numa mesma mídia,
com licenciamentos diferentes para cada um.
Outra licença, chamada BSD (Berkeley System Distribution) impõe poucas
restrições quanto a uso, modificação e redistribuição, ele não garante que derivados
de um software livre permaneçam livres, com isso não existe obrigações quanto a
liberação de um código-fonte alterado, ele simplesmente pode ser alterado e se
tornar privado, um exemplo famoso é o Mac OSX, que é baseado no SO, FreeBSD.
2.3. Software livre e o Instituto
A importância de agregar software livre no instituto utilizando metodologias
adequadas. Poderá utilizar estas tecnologias na integração da escola, para que
possa ser um lugar cada vez mais interessante e dinâmico, o aprendizado se
centraliza nas diferenças individuais e na capacitação do aluno para torná-lo um
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16
aprendiz capaz de usar vários tipos de fontes de comunicação por meios da
informação. (Leopoldo, 2002)
O sucesso do software livre nas redes de ensino é uma realidade nos dias de
hoje são prova da viabilidade deste recurso. Porem o software livre sofre
preconceitos contra aplicação para a educação, em geral os casos de sucessos são
prova de que este recurso está presente como uma alternativa fundamental.
(Almeida, 2000).
Os sistemas livres são bastante conhecidos por sua estabilidade e segurança,
quando falamos de segurança podemos entender os aspectos de confiabilidade,
integridade e disponibilidade.
Confiabilidade refere-se à disponibilidade de manter todas as informações
guardadas e em segredo. A integridade da exatidão das informações mantidas pelo
software, e por ultimo a disponibilidade que é a capacidade de prover o acesso, a
qualquer momento que for necessário.
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17 2.4 Linux
Num contexto geral o Linux é um sistema operacional responsável por “dar
vida” ao microcomputador, fazer a placa de vídeo mandar imagens para o monitor, a
placa de rede enviar e receber dados e assim por diante. Ele é o responsável por
fazer o computador funcionar e rodar os programas da forma mais estável e rápida
possível. Existem vários sistemas operacionais, que servem às mais diversas
aplicações, de servidores a celulares. O Linux é um sistema livre, o que significa que
ele não é desenvolvido por uma única empresa ou organização, ele é a soma dos
esforços de uma comunidade mundial, que inclui tanto empresas quanto
desenvolvedores autônomos. O código fonte é aberto, o que permite que qualquer
interessado estude e modifique o sistema. Muitas destas melhorias acabam sendo
incorporadas ao sistema principal, fazendo com que ele evolua muito rápido. 2(Disponível em: Vivaolinux).
2.5 Históricos do Linux
Para falar do histórico do Linux primeiramente tem que se entender como
surgiu o Unix que faz parte do surgimento dos ideais que posteriormente foram
adequados a filosofia do sistema operacional colaborativo.
As primeiras versões de sistemas operacionais Unix foram criadas de forma
que todos os desenvolvedores colaborassem entre si dentro de uma universidade e
centro de pesquisas, mesmo que naquela época por volta da década de 70 que não
existia redes como a internet o projeto foi passado de experimental a distribuição de
grande dimensão. Isso mudou na década de 1980, quando empresas como a AT&T,
Sun e SCO, que possuíam os direitos sobre o sistema operacional, passaram a
elaborar sistemas proprietários e começaram a competir entre si. Deixando de lado
as colaborações e assim as versões foram ramificadas e tornaram-se incompatíveis.
Outro fator é que na época os investimentos destinados a micros PCs eram
baixos pelo conceito de que os computadores de usuários finais (domésticos) eram
restritos e sendo assim incapazes de rodar versões completas do sistema Unix.
Deste modo abrindo mercado para a Microsoft e suas diferentes versões.
Nasce então um novo sistema operacional conhecido com Linux. Tudo
começou em 1991, quando o jovem estudante da universidade de Helsinki começou
a trabalhar em uma versão do Unix para rodar em seu computador pessoal. Na
2 < http://www.vivaolinux.com.br/linux/> acesso em 21-08-2011.
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18
época usando um sistema similar usado para fins acadêmicos “Minix” com recursos
limitados ele usava o sistema como ferramenta para o desenvolvimento do kernel
Linux. Do inicio de um sistema desenvolvido por hobby do Linus Torvalds passou a
ser adotados por diversos programadores graças à licença GPL, abrindo um leque
de melhorias e correções e subitamente toda a demanda foi focada no Linux
aumentando sua popularidade e passando para um nível de crescimento
considerável até chegar ao sistema que conhecemos hoje.
Graças a todos os contribuintes podemos usar softwares livres sem precisar pagar uma licença ao proprietário hoje muitos de nos já usufruímos dos benefícios em que o software livre nos dá. E a forma de retribuir ao proprietário da distribuição do software é o suporte em que necessita o programa. Então essa ajuda é recíproca, a Microsoft é muito popular ainda. Porém nos próximos anos acredita-se que os softwares livres tenham os mesmos recursos que hoje a Microsoft tem, porque os seus desenvolvedores não param 24 horas por dia e estão se aprimorando em todo o planeta e não é só uma questão de custo beneficio, mas sim uma necessidade. (Marimoto 2009)
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19 2.6 As vantagens de se adotar software livre para a gestão do instituto federal.
O software livre tem que ser visto como uma alternativa eficaz contra aos
chamados software proprietários, dentre eles operam leis de direitos autorias que
visam apenas o lucro do proprietário e nos impedem de distribuir ou modificar sem a
autorização dos mesmos. Entretanto os softwares livres tendem a ser inúmeras
vezes melhor que os softwares proprietário dentre os quais podemos citar:
• Custo beneficio, visando que os softwares são elaborados de forma
colaborativa.
• Suporte globalizado, uma vez que os programas são difundidos mundialmente
e que podem ser adotados as necessidades de quem o possuir
• Maior velocidade de atualizações, já que os desenvolvedores estão em todo o
mundo e colaboram com melhorias em uma escala que jamais uma empresa
individual alcançaria.
• Transparência já que o código fonte está disponível para qualquer pessoa que
tenha conhecimentos técnicos necessários para que possa interpretar e
modificar as ações tomadas pelos programas.
• Menor dependência do hardware em questão, uma vez em que as funcionalidades e
design que acompanham o software forem considerados inúteis pelo programador,
potencializando assim a capacidade de processamento e aumentando a vida útil do
computador. (Cazeloto Edilson, 2008).
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20 2.7 Softwares de gestão escolar “SCHOOLTOOL”
Uma das soluções livres pesquisadas para solucionar o problema de
gerenciamento escolar do instituto federal do Paraná, foi o SchoolTool. O Schooltool
é um software livre para a administração escolar em português. Uma das funções do
software é criar e gerenciar quadro de horários, dessa forma todos que usam esse
software, docentes e alunos tem informações compartilhadas via Web dos cursos
que fazem e ministram.
O fato de o software trabalhar na forma de cliente/servidor implica numa
economia de hardware, pois todo o conteúdo é acessado de qualquer computador
na web, basta que ele tenha um navegador e acesso a internet para ter acesso a
todo conteúdo do Schooltool. A instalação do software é simples, pois ele já vem no
repositório do Linux/Ubuntu mais atual e pode ser instalado pelo terminal. (Faria e
Geraldes, 2008).
Principais funções do SchoolTool
• Gerenciar cadastro de alunos, professores e funcionários da escola;
• Gerenciar grupos de pessoas;
• Gerenciar cadastros de cursos;
• Gerenciar turmas;
• Gerenciar recursos (computadores, livros, lousa etc.);
• Cadastrar horário de aula;
• Cadastrar períodos letivos
• Gerenciar relatórios de diário de classe.
2.8. Histórico do Software
Em 2000 um grupo de desenvolvedores e analistas de sistemas em
Shuttleworth fundation, começou o projeto de desenvolvimento do schooltool.
Em 2002 o grupo usando a linguagem Java e um banco de dados criou a
versão pré-alfa, mas o líder do grupo Mark Shuttleworth priorizou outros projetos e
assim o projeto inicial foi arquivado para uma futura retomada.
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21
Em 2003 o schooltool é retomado e recebe a parceria de Steve Alexander,
para que assim em agosto de 2005 o projeto seja lançado e difundido em centenas
de escolas no mundo todo.
O gerente do projeto Tom Hofman passa a apresentar o software em vários
seminários de softwares livres e educação em alguns países da Europa. Ainda em
2005 a canonical LTDA, lança o Edubuntu distribuição do Linux para as escolas e
nela insere o Schooltool no pacote de aplicativos que acompanha o sistema
operacional. Até hoje o projeto continua em constantes melhorias para alcançar
diversas escolas e segmentos. (Faria e Geraldes, 2008)
2.9 Banco de Dados
Segundo Ferrari “Apesar de o termo “banco de dados” parecer um tanto quanto
técnico para a maioria das pessoas, trata-se de um conceito amplamente conhecido
e empregado por quase toda a população mundial. Nos dias atuais somos
bombardeados de informações e muitas pessoas e empresas necessitam recorrer a
sistemas informatizados para organizar e armazenar tais informações, por isso o
conceito de banco de dados é tão importante, Um local onde é armazenado todas as
informações que sejam úteis para serem acessadas quando necessário.
Independentemente do aplicativo utilizado que seguem um conceito de
armazenamento que são baseados e três regras: Campos, registros e tabelas.
Campos são espaços determinados para o registro de um dado. Registro é o
conjunto de campos, assim formam dados sobre um determinado assunto, E por
ultimo as tabelas, que nada mais é que todos os registros armazenados as fichas
dos dados que armazenamos são agrupados nas tabelas.
Os bancos de dados são na maioria das vezes manipulados através de
aplicativos exclusivos que fazem a gerência do mesmo. Esses aplicativos são
munidos de uma vasta variedade de necessidades e objetivos, uns com algumas
ferramentas básicas de manipulação até as mais complexas tarefas para suprir uma
necessidade específica. Dentre as ferramentas de manipulação através de uma
interface mais conhecidas são: Microsoft Access, Mysql, PostgreSQL, Oracle,
Microsoft SQL Server e etc.
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22
O software utiliza o banco de dados Zope ou ZODB, os dados do banco de
dados ficam salvos num arquivo chamado: schooltool-(versão)-Data.fs, e esse
arquivo pode ser encontrado no diretório: /var/lib/schooltool/schooltools-2011-
Data.fs.
O ZODB (Zope Object Database) é um banco de dados orientado a objetos que é
utilizado principalmente pelo Zope, um servidor de aplicações escrito na linguagem
Python. As últimas versões do ZODB foram projetadas para permitir que o banco de
dados seja utilizado sem o Zope, em aplicações standalone, mas isso ainda não é
muito comum. Como o principal "usuário" do ZODB é o Zope, o projeto do banco de
dados ZODB possui algumas caracteristicas bastante peculiares, resultado da
influência da plataforma Zope e da comunidade de desenvolvedores Python no
desenvolvimento do SGBD.3
2.10 Softwares de gestão escolar “FEDENA”
Outra solução de gerenciamento escolar pesquisada foi o Fedena, apesar de
estar disponível em 18 línguas, ainda não existe versão em português. Ele é um
software livre e deve ser instalado em servidores, com isso alunos e professores
podem acessá-lo de qualquer lugar, o Fedena tem um amplo gerenciamento e com
ele pode-se cadastrar aluno com perfil individual para cada um, grupo de perfis,
dessa forma é ideal para dividi-los em turmas e series, alem disso o administrador
do sistema pode gerenciar informações sobre finanças e recursos humanos.
O projeto Fedena, é desenvolvido em Ruby and rails e é possível adaptá-lo ao
que melhor atende o usuário, já que o código é liberado. A linguagem Ruby and rails
é ideal para gerenciamento de banco de dados. A instalação do software é um
pouco complicada, por isso um tutorial é disponibilizado na internet através do link:4
http://projectfedena.org/install Visto em 16/09/2011.
Principais Funções do Fedena:
• Gerenciamento de calendários
• Gerenciamento de Aulas
3<http://www.tchezope.org/documentacao/tutorial/zodb-zope-object-database/tutorial-all-pages>
acesso em 06-12-2011.(Copyleft 2000-2011 TcheZope.org)
4 <http://projectfedena.org/install> Visto em 16/09/2011
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23
• Gerenciamento de Estudantes
• Gerenciamento de Tarefas
• Admissão de novos alunos
• Criação de Novos anos acadêmicos
• Diário de Classe
• Gerenciar horário das aulas
2.11 Históricos do Software
O projeto é possuído por tecnologias da Foradian, empresa de engenharia de
Internet baseada na Índia, no inicio do projeto o nome do programa era “Foredu”, já
que foi o primeiro software deste ramo da Foradian, mas o nome já tinha sido
utilizado e com isso mudou-se o nome para Fedena, já que o pensamento da equipe
de desenvolvimento era algo original e da Web 2.0.5, Fedena significa coisa a mais
fresca viva, geralmente significado que vem dos direitos ou da riqueza, o projeto
começou a ser desenvolvido em junho de 2009 e já esta na versão 2.1
disponibilizada em 18 de agosto de 2011.
5< http://www.educatormaterials.com/pt/fedena.html > acessado em 11/09/2011
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24 2.12 Apache
Servidores web são a espinha dorsal da internet, são eles responsáveis por
todas as páginas disponíveis na web e também todo o mecanismo de busca,
aplicações e caixas de e-mails. Num futuro esses servidores tendem a evoluir com
aplicações mais dinâmicas e aplicativo via internet que acabarão substituindo os
aplicativos desktop que são muito usados atualmente.
Segundo Marimoto, antigamente a internet, era utilizada apenas páginas
HTML estática sem muitos recursos. O Apache em si continua oferecendo suporte
apenas a esses recursos básicos, mas ele pode ser expandido através de módulos,
passando a suportar scripts em PHP. Possuir bancos de dados em MySQL, e
inúmeras outros dispositivos destinados a web.
Sempre que é requisitada uma página com banco de dados e em PHP, o
apache chama o módulo responsável, que faz toda a tradução e devolve a pagina
em HTML que será exibida.
O apache pode ser dividido em duas grandes famílias: o apache 2.x e o
apache 1.3 que, apesar de muito antigo, ainda é usado em muitos servidores. O
apache 2 trouxe muitas vantagens, o seu desempenho é melhor e ainda possui
diversas extensões.
O apache é um software livre e gratuito, É graças a ele que a maioria dos
sites hospedados hoje são em servidores apache, pois diversos desenvolvedores
que dão continuidade a esse servidor que se torna mais confiável.
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25 2.13 Python
Conforme Neto e Medeiros, “Python é uma linguagem de uso geral que
suporta scripting e que também é compilada para byte-code e interpretada
dinamicamente.” O python vem sendo bastante utilizado para diversos seguimentos
por ser uma linguagem de alto nível e possibilita o usuário se adequar muito fácil ao
usar a linguagem de desenvolvimento. Podendo até o usuário criar as suas próprias
interfaces visuais.
Silva diz que python é uma linguagem criada por Guido Van Rossum, E sua
primeira versão foi disponibilizada em 1991. O python suporta diversos estilos de
programação como orientação a objetos, programação estruturada e etc. ele afirma
que as principais vantagens de usar essa linguagem são:
A qualidade do código: A sintaxe do python facilita e encoraja a interpretação
do código, o que o torna mais fácil de manter, divulgar e reutilizar.
A agilidade de se programar em python é muito maior em relação as outras
linguagem de programação como Java, C, C++... Pois o código é mais compacto
assim requerendo menos linhas e não necessita de declaração previa das variáveis
que conseqüentemente não necessita ser compilado e pode ser executado
diretamente.
A portabilidade, muitas aplicações rodam em diversos sistemas operacionais
sem qualquer alteração tornando o software dinâmico.
E por último uma vasta biblioteca padrão que o torna uma linguagem muito
robusta.
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26 2.14 Firewall
De acordo com (Marimoto, 2008) um firewall é composto de regras que
servem para bloquear o acesso as portas que não estão em uso, protegendo assim
possíveis brechas. Ou então bloquear acessos indesejáveis pela internet e também
em uma rede local. O objetivo é que você determine quais portas serão abertas ou
fechadas.
Fazendo uma analogia o firewall funciona mais ou menos como um fiscal de
alfândega ele determina quem deve passar e prosseguir para um determinado local
ou quem não tem autorização para prosseguir, então os pacotes que chegam ao
firewall também podem ser definido uma rota pré determinada através de regras, ou
até mesmo ser bloqueada.
Forwarding de portas
Quando compartilhamos uma conexão via NAT, Somente o servidor recebe
as conexões vindas da internet. Os computadores que estão na mesma rede do
servidor apenas recebem os pacotes de resposta, esse é o padrão que as pessoas
geralmente desejam que o servidor faça, porem surge a necessidade de que um
computador na mesma rede local tenha acesso diretamente. É justamente nesta
hora que o forwarding de portas entra em ação. Basicamente ele funciona a partir de
regras ordenadas pelo administrador dizendo que o pacote que chega numa
determinada porta seja roteada para um determinado host. No exemplo a seguir
mostra como redirecionar as portas 6880 a 6889 para o host 192.168.1.10 da rede
local:
# Redireciona uma faixa de portas para um microcomputador da rede local:
Echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
iptables –t nat –A PREROUTING –p tcp –I eth1 –dport 6880:6889
–j DNAT \ --to 192.168.1.10
iptables –t nat –A POSTROUTING –d 192.168.1.10 –j S NAT –to
192.168.1.1
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27 Esta regra, simplificada-mente, faz com que o servidor encaminhe todas as
conexões que receber na interface e porta especificada para o micro da rede local e
também o caminho inverso, sendo que as resposta enviados por ele possam ser
encaminhadas de volta.
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28 2.15 Softwares Finais
O software estudado será o SchoolTools, pois já é um software a mais tempo
no mercado, é em português e já vem no repositório da maioria das últimas
distribuições Linux, além de ser muito fácil de se instalar. Por outro lado o software
Fedena, apesar de estar disponível em 18 línguas, ainda não existe versão oficial
para português e é um software que requer mais passos e dificulta a instalação do
mesmo no Sistema Operacional.
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29 3.0 Metodologia
Nesta etapa serão apresentados os dados de como instalar, as principais
funções do programa e métodos de utilização
3.1 Instalação
O software Schooltools, foi testado num computador com processador Dual-
Core de 2.00 Ghz, com 3 Gb de memória Ram DDR2, um HD de 30 GB e placa de
Vídeo ATI RADEON HD 4200 e sistema operacional LINUX/UBUNTU 11.04, e o
servidor Web Apache, para instalar o servidor Web basta digitar no terminal do
Linux:
sudo apt-get install apache2
Agora basta instalar o aplicativo Schooltools, novamente no terminal digita-se:
sudo apt-get install schooltool
Após isso, configuramos o redirecionamento de porta, a liberação para acesso na
rede interna do IFPR, e o IP Fixo.
Para liberar a conexão de computadores dentro da rede do IFPR no sistema
schooltools, deve-se usar a configuração, dentro do arquivo paste.ini no diretório
/etc/schooltool/standard, lembrando que para abrir esse arquivo deve-se estar
logado como administrador/root:
[app:main]
use = egg:schooltool#main
config_file=schooltool.conf
[server:main]
use = egg:zope.server
host = 0.0.0.0
port = 7080
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30
Agora para configurar e fixar um IP na rede abre-se o terminal e loga-se no
sistema como administrador/root com o comando:
$ su
Depois de feito isto, é possível configurar para que toda a vez que o computador
depois de ligado fixe o IP para tornar-se acessível através do endereço aplicado no
diretório /etc/network/interfaces.
Auto eth0
iface eth0 inet static
address 192.168.14.8
netmask 255.255.255.0
gateway 10.1.1.254
Com isso o IP 192.168.14.8 fica fixo na rede e no servidor, com isso o sistema
fica mais viável, visto que toda vez que alguém for acessar o sistema, basta ele
digitar o mesmo endereço de IP.
Após isso redirecionamos a porta para que toda conexão que chegue no
servidor pela porta 80 (porta padrão do servidor apache), se redirecione
automaticamente para a porta 7080 (porta em que o SchoolTool executa), para isso
usamos um script com o nome iptables.sh dentro da pasta: /etc/init.d, e damos
permissão para o script com o comando: $sudo chmod 775 iptables.sh .
Dentro do arquivo iptables.sh colocamos os comandos do iptables:
#!/bin/bash
iptables -t nat -A PREROUTING -i eth0 -p tcp --dpor t 80 -j REDIRECT
\--to-port 7080
iptables -t nat -A POSTROUTING -o eth0 -j MASQUERAD E
iptables -t nat -A PREROUTING -p tcp --dport 80 -j DNAT --to-
destination 192.168.14.8:7080
Após isso, utilizamos o seguinte comando:
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31 $sudo update-rc.d iptables.sh defaults
Isso atualizará os diretórios rc.d, adicionando o script na inicialização do sistema.
Os comandos para iniciar e parar o sistema schooltools, é:
Para parar o sistema no terminal:
$sudo service schooltool stop
Para iniciar o sistema:
$sudo service schooltool start
3.2 Gerenciamentos de grupos
Com o schooltools é possível criar grupos de pessoas, e assim é possível
adicionar professores, administradores e alunos, aos seus respectivos grupos,
tornando temos a organização do sistema mais compreensiva, e os grupos
existentes: Administradores da escola, gestores do site, estudante e professores, A
possibilidade também de adicionar grupos dentro do ano letivo, por exemplo:
adicionar um ano letivo com o nome Manutenção e Suporte, e depois na aba acima
selecionar esse ano e dentro do menu Grupos, clicar em Novo Grupo.
FIGURA 1.1
![Page 33: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/33.jpg)
32 3.3 Cadastros de Pessoas
Dentro do menu Gerenciar, sub menu Pessoas aba Nova Pessoa, podemos
cria um novo cadastro de aluno ou professor, neste são cadastrados dados como
Nome completo, Sexo, Data de Nascimento e Grupo, Cada pessoa cadastrada no
sistema possuem seu login e senha, que garante maior segurança nas informações
contidas no SchoolTool.
FIGURA 1.2
3.4 Cadastramentos de Períodos Letivos
É possível o cadastramento de períodos, para que o sistema saiba quando
começa e quando termina o ano letivo e também determinar os bimestres, nesta
função é possível adicionar, No menu Gerenciar, sub menu Anos escolares aba
Novo Ano Escolar, um novo ano escolar definindo o seu inicio e fim, como mostra a
figura 1.3
![Page 34: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/34.jpg)
33
FIGURA 1.3
3.5 Cadastros de Quadro de Horários
Na instituição as matérias são divididas em horários que podem ser
subdivididos em semanas ou não, com Schooltool existe uma flexibilidade de quadro
de horários, permitindo que se adéqüe às necessidades de diferentes instituições, os
quadros são divididos em matérias, Cada matéria mostra um horário definido, Com
esse controle os professores e alunos têm acesso à quantidade de aulas que serão
dadas em determinado dia, essa opção é disponível quando é selecionado o ano
letivo, Na próxima página, No menu Tabela de Horários de Aula ao final aparecerá a
seguinte tela:
FIGURA 1.4
![Page 35: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/35.jpg)
34
3.6 Cadastros de Cursos
Essa função permite o cadastro de Cursos ou Disciplinas que serão
ministradas na instituição de ensino, cada curso ou disciplina pode ter uma ou mais
turmas cadastradas, depois de cadastrado os alunos e professores podem checar a
relação de cursos disponíveis no sistema ou podem localizar cursos e disciplinas. No
ano letivo, por exemplo, 2011, dentro de cursos na aba Novo curso, é possível
adicionar uma nova disciplina, após isso é possível relacionar professores e a qual
curso essa matéria se relaciona dentro do mesmo menu Cursos selecionando a
matéria como mostra a figura 1.5, e na próxima tela na aba acima relacionando a
disciplina ao Bimestre em Nova Seção e começar varias seções mudando o nome
do curso por exemplo: Física ManSup e depois relacionar os alunos que fazem esta
matéria e os professores que a ministram.
FIGURA 1.5
![Page 36: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/36.jpg)
35
FIGURA 1.6
3.7 Inserções de Alunos e Professores em turmas cad astradas
Dentro do Ano Letivo de 2011, no menu cursos, selecionando a disciplina
desejada, escolha a seção em que a matéria começa e termina, por exemplo, Física
(1BIM) como na figura 1.7, na próxima tela existe a parte Instrutores e a opção de
editar instrutores (professores), ela tem a função de adicionar professores a esta
disciplina. No item Estudantes a opção edição individual, que tem a função de
selecionar os alunos que lecionam está disciplina como a figura 1.8.
FIGURA 1.7
![Page 37: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/37.jpg)
36
FIGURA 1.8
3.8 Gerenciamentos de Notas
O Schooltools têm um gerenciamento de sistema de notas onde o
administrador edita os conceitos conforme são aplicados na instituição, dentro do
menu gerenciar existe um sub menu de sistemas de pontuação, nele o usuário pode
adicionar e editar um sistema de pontuação e assim determinar quais os conceitos
existentes na instituição.
![Page 38: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/38.jpg)
37
FIGURA 1.9
3.9 Agendando Eventos, Provas e Lançando Notas
O software tem a função para lançar notas, provas e eventos, selecionando a
aba Diário de Classe, Opção Nova Atividade, Nela possível marcar provas, trabalhos
e etc. Na opção categoria e possível, Também, Opção de nota máxima e nota
mínima. Ainda em Diário de Classe selecionando Período e Turma, em
Sheet1(Folha1) aparecem os alunos e após a data lançada da atividade, pode-se
dar nota aos alunos.
FIGURA 1.10
“Depois de lançadas, as notas podem ser baixadas no formato”. “PDF” como
na figura 1.11, na opção acima: Baixar PDF, com isso o professor terá um relatório
das notas dos alunos.
![Page 39: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/39.jpg)
38
FIGURA 1.11
3.10 Calendário
O schootools tem um sistema de gerenciamento de dias letivo, para o
professor que está lecionando um curso quando acessado com sua conta particular,
o SchoolTools mostra para ele os dias em que estão cadastrados para ser
ministrada. Além disso, o SchoolTools exibe também as atividades por dia provas,
tarefas e agendas. Como mostra a próxima figura :
![Page 40: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/40.jpg)
39
FIGURA 1.12
3.11 Comparecimento
Com esse programa tanto o aluno, quanto o professor terão acesso ás
presenças dos estudantes as aulas, pois quando os professores entram no sistema,
eles podem fazer a chamada e imediatamente lançar no sistema, A ação da
chamada é organizado da seguinte forma: na parte de cima são os dias das aulas e
logo abaixo estão os horários da determinada aula no dia, como mostra a figura
abaixo, essa opção esta disponível quando o professor entra no sistema, Na aba
inicio.
Na aba diário o professor seleciona o bimestre e a matéria que ele leciona,
com isso abrirá a tela 1.13 e nessa tela novamente na sub-aba diário abrirá a tela de
comparecimento escolar.
![Page 41: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/41.jpg)
40
FIGURA 1.13
FIGURA 1.14
![Page 42: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/42.jpg)
41
FIGURA 1.15
Agora quando os alunos entram no sistema, eles podem ver quantas vezes e
em quais matérias eles faltaram durante o curso, numa única página, essa opção
esta disponível na Aba Comparecimento.
FIGURA 1.16
![Page 43: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/43.jpg)
42 “E Ainda, aos professores, Existe a opção de imprimir relatórios em”. “PDF”
sobre as ausências dos alunos, na aba inicio, selecionando a matéria e o bimestre e
depois na tela abaixo na opção Relatórios.
FIGURA 1.17
![Page 44: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/44.jpg)
43 4. Conclusão
O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre Gestão
escolar que segundo algumas pesquisas, têm um grande potencial para ser
referência no desenvolvimento tecnológico aplicado as instituições de ensino.
O primeiro passo do trabalho foi caracterizar softwares de gestão escolar que
poderiam ser relevantes quando aplicados ao IFPR. Dois softwares foram
identificados como adequados às necessidades da instituição, sendo estudados e
testados isoladamente.
Através dos dados levantados foi possível compreender que o software
SchoolTools está apto a atender as necessidades do IFPR e sancionar os
problemas que ocorrem na parte de gestão escolar, sendo possível ao Instituto
aproveitar todos os recursos do Software, utilizando como base todas as orientações
descritas neste trabalho, e quem sabe, em um futuro próximo, o sistema
caracterizado possa ser implantado. Com os testes feitos no software não foi
encontrada nenhuma divergência em comparação com o sistema de avaliação do
IFPR, sendo compatível com a metodologia de avaliação do Instituto. O IFPR já
possui os requisitos e a infra-estrutura necessária para que este software seja
implantado sem nenhum custo adicional.
Contudo vale lembrar que será necessário um acompanhamento administrativo
para manter os dados atualizados no sistema, incluindo a adição de todos os
docentes e alunos, matérias ministradas e seus respectivos cursos e períodos.
O SchoolTools se mostrou a longo dos estudos um software leve e bastante
robusto, atendendo a todos requisitos necessários para suprir as necessidades de
gerenciamento escolar da instituição.
![Page 45: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/45.jpg)
44 5 Referência
Silveira da Amadeu Sérgio “Software Livre – A luta pela liberdade do
conhecimento” 2004 pg.,13.
Taurion Cesar “Software Livre, Potencialidades e Modelos de Negóc ios, 2004”
pg. 15,16,17,20,21,22,23.
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2002” pg. 38 15 10.
Almeida de Queiroz Rubens, Software Livre na Educação 2000, Acessado em
15/09/11, disponível em: http://www.dicas-l.com.br/ arquivo/ software_livre_na_
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Cazeloto Edilson, “Inclusão digital uma visão critica 2008” pg. 190
Marimoto, Eduardo Carlos. “Linux Guia pratico, maio 2009 ” pg. 14, 16, 17,.
Faria Ferreira Maria Jose e Geraldes Bento Wendell, Schooltool: “Software de
estão. Escolar Para Criação e Manutenção de Quadro de Horários,
Universidade de Lavras”
– UFLA publicado em 2008 Lavras, MG Pg. 4, 5, 6, 7 , 8, 10, 11.
FEDENA Mantido por ,http://www.educatormaterials.com 2011.
Disponivel em http://www.educatormaterials.com/pt/fedena.html visto em 15/09/11
CiriacoDougla, Software livre para gerenciamento de instituições d e ensino com
Suporte para cadastro de alunos, professores, notas e muito mais . Disponível
Em: http://www.baixaki.com.br/download/fedena.htm#ixzz1c4pTxQVF Visto em
15/09/11
Olyntho Maria; “A conexão que faz a diferença. Mesmo.” Disponível em:
http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/importancia-tecnologia-
405472.shtml visto em 19/09/2011
![Page 46: Analise de Softwares de Gestão Escolar](https://reader034.vdocuments.net/reader034/viewer/2022042608/55cf9776550346d03391be41/html5/thumbnails/46.jpg)
45
ANTONIO, José Carlos. “Gestão escolar e novas tecnologias, Professor Digital,
SBO, “ 16 fev. 2009. Disponível em:
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Tachizawa Takeshy – Andrade de Bernardes Otávio Rui. Tecnologias da
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2003, Pg.,11,23,53,94
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http://www.infowester.com/servapach.php: Escrito por Emerson Alecrim - Publicado
em 15/05/2006 - Atualizado em 15/05/2006
Ferrari, Fabrício Augusto. – “Crie banco de dados em MYSQL 2007”