anecra revista nº 315 novembro 2013

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N 315 NOVEMBRO 2013/2.50€ Pessoa Colectiva de Utilidade Pública ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DO COMÉRCIO E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL COMO LIDERAR A MUDANÇA 24ª CONVENÇÃO ANUAL DA ANECRA JORGE NEVES DA SILVA, Secretário-Geral ANECRA “A AUSTERIDADE QUE ESTAMOS A VIVER É PROFUNDAMENTE NEGATIVA PARA O SECTOR E PÕE SERIAMENTE EM CAUSA A SOBREVIVÊNCIA DA GRANDE MAIORIA DAS SUAS EMPRESAS”

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Revista Mensal da Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel.

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Page 1: Anecra Revista Nº 315 Novembro 2013

N 315 Novembro 2013/2.50€Pessoa Colectiva de Utilidade Públicaassociação nacional das empresas do comércio e reparação automóvel

COMO LIDERAR A MUDANÇA

24ª CONVENÇÃO ANUAL DA ANECRA

JORGE NEVES DA SILVA, Secretário-Geral ANECRA“A AUSTERIDADE QUE ESTAMOS A VIVER É PROFUNDAMENTE NEGATIVA PARA O SECTOR E PÕE SERIAMENTE EM CAUSA A SOBREVIVÊNCIA DA GRANDE MAIORIA DAS SUAS EMPRESAS”

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ANECRAAssociação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação AutomóvelPessoa Colectiva de Utilidade PúblicaAv. Almirante Gago Coutinho Nº 100 - 1749-124 LisboaTels. 21 392 90 30 – Fax 21 397 85 04e-mail: [email protected] PORTOAv. da Boavista, 2450 - 4100-118 PortoTel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64e-mail: [email protected] LEIRIAAv. Marquês de Pombal, Lote 25, 1º C 2400-152 Leiria Tel. 244 8146 86Fax 244 81 47 19e-mail: [email protected]

Director: António ChícharoDirector Adjunto: Jorge R. Neves da SilvaDirecção Financeira: José Luís Veríssimo

Colaboração Técnica: Augusto Ber-nardo, Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz

Publicidade: Joaquín Vicé[email protected]+34 676098041

João [email protected]+351 916533550

Propriedade: ANECRA Av. Almirante Gago Coutinho Nº 1001749-124 LisboaTels. 21 392 90 30Fax 21 397 85 04

Edição:

[email protected]

Design e concepção gráfica: [email protected]

Tiragem: 7.500 exemplares Preço: 2,50 €

Reprodução de Artigos:É permitida em Portugal a reprodução dos artigos publicados na Revista ANECRA, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores.

Inscrição na ICS: 110781 – Depósito Legal nº 17107/87

Membros Activos:C.C.P. – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; E.T.O. – European Tuning Organization;C.E.C.R.A. – Comité Europeu do Co-mércio e da Reparação Automóvel

Isenta ao abrigo do nº.1 da al. a) do artigo 12º do D.R. nº 8/99 de 09.06

http: www.anecra.pt

PONTO DE VISTA

.com

Volvidos vinte e três anos de concretização da Convenção Anual da ANECRA, é por todos reconhecida a excelente qualidade dos seus conteúdos temáticos, a seriedade com que os mesmos são abordados, a grande notoriedade dos participantes nos painéis, o elevado número de presenças, superior a seis centenas e, bem assim, a magnífica visibilidade que a Comunicação Social lhe concede, assumindo-se assim, de forma inequívoca como sendo o maior e mais importante evento anual do Sector Automóvel em Portugal.No presente ano, em 29 e 30 de Novembro, iremos levar a cabo a realização da 24ª Con-venção Anual da ANECRA, desta vez, subordinada ao tema de fundo “COMO LIDERAR A MUDANÇA”, o qual assume um desafio perspectivado no sentido da criação de uma comunicação inovadora e direccionada à resolução dos graves problemas com que se con-frontam diariamente os Empresários e Profissionais do Sector Automóvel, em Portugal.É nosso objectivo contextualizar nesta temática, as preocupações que decorrem dos re-sultados já alcançados com a implementação do “Manifesto da ANECRA em Defesa do Sector Automóvel”, cujo êxito é devidamente evidenciado pelo facto de, as Medidas nele incluídas, terem constituído a base de 80% da “Resolução da Assembleia da República nº 128/2013”, através da qual, “se Recomenda ao Governo o estudo e a adopção de Medidas urgentes de apoio e sustentabilidade para o Sector Automóvel nacional”.Vivemos num mundo em constante mudança.O sucesso das nossas empresas, só será possível, se estivermos atentos e conseguirmos levar a cabo as alterações e as adaptações que a nova realidade na vivência dos negócios, a todos se nos impõe.O nosso País e o Sector que legitimamente representamos, estão numa situação muito complexa e mesmo dramática, colocando sistematicamente em causa, a sobrevivência da maioria das suas empresas.Consciente desta realidade, a ANECRA, definiu uma estratégia apostada essencialmente em apoiar as empresas suas associadas, na perspectiva do sucesso, proporcionando-lhes por um lado, condições práticas e inovadoras, susceptíveis de lhes permitirem alcançar maior notoriedade, angariar mais clientes e concretizar melhores negócios com menores custos, e por outro lado, corresponderem ao desafio lançado pela ANECRA, tendo em vista a partilha da liderança na mudança.Contudo é nosso entendimento que uma das maiores mudança que desafiam as nossas empresas, é a Internet.Esta nova forma de comunicação é uma realidade incontornável para a maioria dos clientes e uma verdadeira revolução do relacionamento com as empresas.A ANECRA, procurará de forma criativa, inovadora e pioneira, ser a catalizadora de todas as empresas do sector automóvel que queiram aderir ao grande Projecto da ANECRA na Internet, o que constituirá um paradigma de mudança que lhes permitirá abrir as portas a novos clientes, neste mundo virtual.Irmanados nos mesmos propósitos, contamos convosco e com a vossa participação activa na 24ª Convenção Anual da ANECRA, para, em conjunto podermos verdadeiramente partilhar a liderança na mudança.

Presidente da Direcção da ANECRA António Chícharo

Sumário

REPORTAGEM DIAS ABERTOS CEPRA: O concurso de “Melhor Mecatrónico Automóvel” foi ponto alto.

DOSSIERILUMINAÇÃO deficiente mata.

FISCALIDADERegularização de dívidas fiscais e à seguraça social e o crédito fiscal

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Como LiDErAr A muDANÇAJuSTiFiCAÇÃo Do TEmA DA 24ª CoNVENÇÃo ANuAL DA ANECrA

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stamos no bom cami-nho e esperamos que esse bom caminho nos leve a bom Porto”, disse Neves da Silva. O Ma-nifesto da ANECRA em Defesa do Sector Auto-

móvel, já produziu resultados visíveis, mas a verdade é que a associação ainda tem um longo caminho pela frente na concretiza-ção das medidas adequadas para solucionar os constrangedores problemas com que o sector e os seus agentes se confrontam quotidianamente. Segundo o Secretario Geral da ANECRA, “a austeridade que esta-mos a viver é profundamente negativa para o sector” e, apesar de, pontualmente, se ter verificado um crescimento das vendas de veículos automóveis nos próximos 10 meses de 2013, relativamente ao período homólogo de 2012, continua a existir uma quebra substancial em relação aos anos anteriores, que coloca em risco a viabilida-

de das empresas do sector. Como carac-teriza a actual situação do sector automóvel a nível comercial?Se olharmos apenas para os valores de vendas registados no mercado global de veículos automóveis dos primeiros 10 meses do ano, podemos dizer que está tudo bem. Há um cresci-mento que é notório. No que concerne aos registos relativos ao mês de Outubro houve uma subida de 24% comparativamente com o período homólogo de 2012. O mer-cado global teve um crescimento de 2135 veículos, o que nos dá, em termos de valor acumulado de Janeiro a Outubro, um cres-cimento global do mercado de 7,4%, isto face ao mesmo período de 2012. Perante este aumento, poderíamos dizer que tudo está bem e que o sector não parece estar

em crise, contudo, impõe-se salientar que estamos a tomar como referência um ano, o ano de 2012, cujo desempenho de vendas no sector automóvel foi extremamente negativo, se não mesmo um dos piores das ultimas décadas. Se compararmos os valores deste ano com os de 2011 ou 2010, em que houve um melhor desempenho na actividade do sector automóvel, vemos as diferenças. Por exemplo, em relação ao ano de 2011 temos uma quebra de 36,4% e em relação a 2010, uma quebra de 52,3%. E se formos ainda mais atrás, ao ano de 1999, em que aconteceu o BOOM na venda de veículos, então temos uma quebra de 75%. O mesmo aconteceu com os veículos co-

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entrevista

“A AUSTERIDADE QUE ESTAMOS A VIVER É PROFUNDAMENTE NEGATIVA PARA O SECTOR E PÕE SERIAMENTE EM CAUSA A SOBREVIVÊNCIA DA GRANDE MAIORIA DAS SUAS EMPRESAS”

Texto e fotos: Joana Besugo

JORGE NEVES DA SILVA, Secretário-Geral ANECRA

Ou seja, OlhandO para estes dadOs, numa primeira abOrdagem, verificamOs que nestes primeirOs 10 meses de 2013, tivemOs um crescimentO pOsitivO, mas O que é factO é que hOuve uma quebra muitO grande cOmparativamente aOs anOs anteriOres a 2012.

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merciais, com uma agravante por quanto, sendo os comerciais ligeiros ferramentas de trabalho, como bens de equipamento, reflectem, como tal, o estado da economia e o contexto social do país. Apesar de ter havido um crescimento de 4% comparati-vamente ao acumulado Outubro de 2012, se olharmos para o ano de 2011, verifica-mos uma quebra de 52,3% e se conside-rarmos comparativamente aos dados de 2010, verificamos uma quebra de 64,8%. Mais remotamente, se tivermos em conta, os dados de 2000, verificamos então uma quebra de 86,3%. Ou seja, olhando para estes dados, numa primeira abordagem, verificamos que nestes primeiros 10 meses de 2013, tivemos um crescimento positivo, mas o que é facto é que houve uma quebra muito grande comparativamente aos anos anteriores a 2012. Contudo, apesar de ser positivo, este crescimento assume--se verdadeiramente ilusório, acrescendo ainda a necessidade de os saber interpretar. Há que ter presente que tanto em veículos ligeiros de passageiros como em comer-ciais ligeiros, estes aumentos de vendas correspondem essencialmente ao excelente comportamento registado nas vendas a rent-a-car, pelo que, em boa verdade, as vendas a clientes finais foram quase residuais, ou seja, muito pouco face aquilo que as empresas do sector desejavam. Em síntese, não podemos embandeirar em arco, com a bondade do crescimento relati-vo registado no presente ano, por quando, pouco ou nada contribuiu para justificar ou indiciar uma inversão firme e sustentada da tendência pela qual todos ansiamos, quer ao nivel dos empresarios e profissio-nais do sector automovel, quer ao nível dos consumidores efectivos ou potenciais, quer ao nível do próprio Estado. Permitimo--nos, responsabilizar, como factores geradores desta grave situação, o agrava-mento contínuo no rendimento disponível das famílias, decorrente da redução dos salários nominais e do brutal aumento de impostos, para além da pesadíssima carga fiscal. A austeridade em que estamos a vi-ver é profundamente negativa para o sector e põe seriamente em causa a sobrevivência da maioria das suas empresas. Acresce também o efeito do índice de confiança do consumidor que atingiu o seu nivel mais baixo de sempre, o que condiciona a tomada de qualquer decisão de compra de determinado bem ou serviço.E a nível da reparação?Se são vendidos menos carros, menos carros são assistidos. Acresce referir que,

A AusteridAde em que estAmos A viver é profundAmente negAtivA pArA o sector e põe seriAmente em cAusA A sobrevivênciA dA mAioriA dAs suAs empresAs.

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nesta situação conjuntural, da mesma for-ma que as pessoas singulares ou colectivas não investem na compra, também adiam sistematicamente a decisão de reparar ou assegurar a manutenção das suas via-turas, tanto quanto possível, com serias consequências em termos ambientais e de segurança rodoviária. O que acontece é que os consumidores, depositam os seus veículos nos parques ou ruas deste país e assiste-se a um aumento de veículos aban-donados também nas oficinas, uma vez que os proprietários, não têm dinheiro para pagar as reparações. Esta é uma situação dramática no sector e que a continuar, vai pôr em causa a sobrevivência da maioria dessas empresas. A reparação clandestina tem sido apontada como um dos principais problemas com que as oficinas se debatem. O que pode ser feito para minimizar este problema?Uma das mais graves consequências desta dramática situação económica e social, sectorial e nacional, entronca no acen-tuado crescimento da economia paralela, nomeadamente através da proliferação dos chamados “biscateiros”. Em termos do sector, este problema traduz-se numa concorrência desleal, o que tem a ver com o facto desses “agentes” não respeitarem minimamente as regras e as condições que são impostas sectorialmente pelo nor-mativo legal ou regulamentar (ambiental, fiscal, social, laboral, etc) e isso faz com que fiquem numa situação de grande desigual-dade e manifesto privilégio relativamente as empresas do sector que cumprem religiosa e regularmente essas legislações. Acresce que, normalmente não emitem factura e não cobram IVA (não podemos esquecer que o IVA hoje tem um peso mui-to significativo de 23%, o que corresponde a um considerável encargo para quem tem que adquirir um bem ou serviço). Essa situação é geradora de uma eventual evasão fiscal muito significativa, que cria uma situação de maior desigualdade face as empresas legalmente estabelecidas que cumprem em absoluto as obrigações de liquidação e cobrança fiscal. Sendo certo que, não havendo liquidação do IVA (e de outros impostos) alguém tem que os pagar. Ou seja, aquilo que não e pago por esses, é dividido e pago por todos nós.Há cerca de 3 anos, sugerimos ao Governo que permitisse deduzir parte do IVA que é cobrado e permitir a sua consideração no processo de liquidação do IRS. Felizmente que, em 2012, o Governo correspondeu ao nosso desafio, pondo em prática uma

adiam sistematicamente a decisão de reparar ou assegurar a manutenção das suas viaturas, tanto quanto possível, com serias consequências em termos ambientais e de segurança rodoviária.

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medida que se traduzia naquilo que nós pretendíamos. Tal decisão governamental, foi por nos considerada como sendo um excelente principio, contudo, quando pos-to em prática, essa medida foi entendida como insuficiente e deficiente. Deficiente porque só era possível deduzir 5% do valor do IVA pago e insuficiente porque esses 5% permitiam um abate apenas até 250 euros em sede de IRS. Na verdade, neste contex-to, um número elevado de consumidores prefere não pagar o IVA em detrimento do desconto dos 5%. Fomos ouvidos e passou

a haver uma dedução de 15%, mas o limite de 250 manteve-se. É melhor, mas conti-nua a ser insuficiente. Refira-se no entanto que não é preocupação ou objectivo da ANECRA, “matar” os clandestinos. A nossa preocupação é fazer com que eles sejam recuperados e que a pouco e pouco se assumam como empresários no verdadeiro sentido da palavra. Ou seja, que cumpram religiosamente as imposições de âmbito legal ou regulamentar, tal como as em-presas que estão legalmente estabelecidas. Por não estarem legalizadas, as entidades fiscalizadoras dizem não poder visita-las uma vez que para todos os efeitos, elas não existem. Uma forma de resolver este problema poderá ser o recurso à denúncia

por parte de quem se sinta prejudicado. E embora não concordemos com esta forma de resolver o problema, temos, em última instância que a assumir, desde que seja real e de boa fé. Acresce ainda que, segundo o nosso ponto de vista, deveria ser feito um exaustivo levantamento ao nivel das Freguesias de cada Concelho, das empresas que trabalham neste sector, quer sejam legais ou ilegais, tendo como objectivo assegurar uma actividade inspectiva ou fiscalizadora com características não tanto de por em pratica preocupações persecu-tórias, mas sim, para levar as empresas que não cumprem, a cumprir, respeitando as mesmas regras que são cumpridas pelas empresas cumpridoras.Que outros problemas enfrentam as

oficinas?Outra das nossas preocupações, aliás, expressa no manifesto da ANECRA em De-fesa do Sector Automóvel, tem a ver com o valor das coimas a nível ambiental. Pelo simples facto de alguém ter uma bateria no chão da sua oficina, pode levar a aplicação de uma multa de 15 mil euros. As empresas micro, ou de pequena ou média dimen-são, não têm condições para pagar multas

Lamentamos que a nossa proposta inserida no manifesto sobre esta matéria não tenha sido considerada em sede da proposta de orçamento de Estado para 2014. Defendemos energicamente que é inconcebível que os comerciantes de usados tenham que suportar o pagamento do IUC relativamente aos veículos que estão aparcados para venda. É par-ticularmente grave a situação dos veículos pesados usados que ficam parados anos a fio à espera de cliente, quando têm que pagar anualmente 800 a 900 euros em termos de IUC. Defendemos assim que esta aberrante situação, deveria levar à suspensão do paga-mento de IUC desses veículos. Por quanto e ao arrepio do facto gerador deste imposto, a realidade é que estas viaturas estão paradas, ou seja, não circulam, não afectando por isso os eixos viários nem provocam qualquer tipo de poluição.

IUC – Imposto únICo de CIrCUlação

Depois de uma guerra de 15 anos travada tenazmente pela ANECRA, vimos finalmente concretizado o nosso objectivo em relação a legislação do GPL Auto. Esta era igualmente uma das propostas do nosso Manifesto, onde sugeríamos que o governo deveria manter o preço do GPL Auto, criando adicionalmente benefícios para os utili-zadores, nomeadamente na instalação dos equipamentos de transformação das viaturas para GPL AUTO. Com a legislação e regulamentação recen-temente criada, este problema está praticamente resolvido, nomeadamente em relação ao facto de estes veículos poderem ser estacionados em parques de estacionamento fechados, o que constituía um dos principais constran-gimentos para quem queria instalar este equipamento na sua viatura, para alem da existência de um dístico alta-mente estigmatizante que conseguimos que fosse alterado, nomeadamente nas suas dimensões. Finalmente, a este propósito, manifestamos a nossa profunda desilusão e lástima pelo facto de contra tudo o que seria admissível, o governo tenha proposto no projecto do orçamento do Estado, uma taxa in-cidente sobre o preço de venda do GPL Auto como forma de compensação ro-doviária que reverterá paradoxalmente para financiar as estradas de Portugal e que vai gerar um aumento de cerca de 7 cêntimos por litro, o que corresponde a cerca de 9%.

Gpl aUto

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Zona Industrial de Vilamoura8125-498 Vilamoura - Algarve - PORTUGAL

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deste valor, o que, a acontecer, poderá levar muitas vezes à morte da própria empresa. Pensamos que estas coimas deveriam ser alteradas de acordo com a realidade do sector e a tipologia das empresas. As empresas sentem-se profundamente injustiçadas porque por não cumprir uma vez por um descuido, sofrem coimas que tanto os “biscateiros” assim como as grandes superfícies, normalmente não têm com que se preocupar. Quando as grandes superfícies vendem uma bateria (e uma delas é hoje o maior vendedor nacional de baterias), deveriam ter a obrigação de exigir também a entrega da bateria antiga, para posterior encaminhamento para recupe-ração ou reciclagem, pelo que, se tal não acontecer, o destino dessas baterias usadas, será o seu abandono nas ruas ou campos, com consequências extremamente nocivas para o ambiente. Devem ser exigidas às grandes superfícies as mesmas regras que são impostas às oficinas. O que se diz das baterias, diz-se igualmente em relação aos óleos usados. O manifesto da ANECRA teve resultados surpreendentes. O que falta fazer?De facto, consideramos que o manifesto que apresentamos, debatemos e vimos aprovado, na 23º convenção anual da

ANECRA em 24 de Novembro de 2012, se revelou de enorme importância sectorial e nacional, de que é exemplo o grande acolhimento expresso nomeadamente, por todos os grupos parlamentares e pelas comissões parlamentares, quer de econo-mia e obras publicas, quer de orçamento, finanças e administração publica, devida-mente evidenciado, pelo facto de, cerca de 80% das medidas incluídas na resolução nº 128/2013 de 7 de Agosto, aprovada por una-nimidade em sessão plenária da assembleia da republica, através da qual, se recomen-da ao governo, o estudo e a adopção de medidas urgentes de apoio e sustentabi-lidade para o sector automóvel nacional, ter inequivocamente, por base, o nosso manifesto e as correspondentes propostas apresentadas pela anecra. Este manifesto teve origem num profundo diagnostico, cuidadosamente realizado pela associação, contando com preciosos apoios, suges-tões e críticas altamente construtivas dos associados, tem como objectivo prioritário encontrar as soluções mais adequadas para ajudar a ultrapassar os principais obstácu-los com que os empresários e profissionais do sector se confrontam, de forma gravosa, no seu quotidiano. Neste momento podemos questionar-nos

sobre o que já foi feito e sobre o que falta fazer em termos de implementação do conjunto de medidas inseridas no manifes-to, o que impoe que partilhemos com to-dos, a liderança da mudança na perspectiva da concretização efectiva de todas as me-didas que nos entendemos que devem ser postas em prática como soluções adequa-das para inverter o estado recessivo em que se encontra o sector automóvel. É nossa convicção, que as medidas que preconizá-mos são exequíveis e capazes de se assu-mirem como solução para a resolução dos problemas e constrangimentos com que se confrontam os empresários do sector. Com tudo, não podemos deixar de apelar ao poder com a força da razão dos nossos argumentos, para que possam ser criados apoios e meios necessários para assegurar a sustentabilidade do crescimento do sector automóvel em Portugal. Assistimos todos os dias ao encerramento de empresas, ao crescimento interminável do desemprego o que poderá levar à morte do nosso sector. Isto é também extremamente importante para o próprio Governo, uma vez que 20% das receitas do erário público têm origem precisamente no sector automóvel, para além da importância que corresponde ao valor ou peso com que contribuem para todos os indicadores relativos ao produto interno bruto. O governo acabou com os incentivos ao abate. Como se sente em relação a esta medida?Esse sistema de incentivos, funcionou muito bem desde o ano 2000 até ao ano 2010. Nós defendemos expressa e justificadamente no nosso manifesto, a necessidade de retoma dos incentivos ao abate de veículos em fim de vida. Nas propostas apresentadas neste contexto, baseamo-nos em simulações que nos permitiram concluir que se neste ano tivéssemos vendido mais 13 mil veículos, com troca de uma viatura para abate com incentivo, o erário público beneficiava de uma receita líquida adicional de cerca de 44 milhões de euros, o que iria permitir a existência de um parque mais moderno, mais amigo do ambiente e mais seguro.

A 24º Convenção Anual da ANECRA, irá realizar-se uma vez mais, no Centro de Congressos de Lisboa nos dias 29 e 30 de Novembro, subordinado ao tema de fundo “COMO LIDERAR A MUDANÇA”. Queremos que essa temática se assuma como um desafio para que todos, quer estejam ligados ao sector, nossos associados ou não associados, quer estejam ligados ao poder publico, politico ou administrativo, quer ao nível dos consumidores afectos ao automóvel, partilhem connosco a liderança na mudança. Suscitando assim, os caminhos e adoptando as opções que se entendam mais correctas, para criarmos um estado automóvel nacional mais conforme, com os desejos de todos, significando com isto, uma preocupação de mudança na concepção e desenvolvimento dos negócios e no modo de informar e comunicar. Nesta convenção, iremos igualmente apresentar casos práticos e inovadores que permitam assegurar às empresas do sector, nossas associadas, maior notoriedade, mais clientes, mais negócio, com menos custos. Contudo, tendo presente que uma das maiores mudanças que de-safiam pessoas singulares e colectivas, particularmente as empresas nossas associadas, tem a ver com a internet, é nossa intenção liderar a mudança na prespectiva de poder-mos apresentar um novo projecto de que a ANECRA sera catalizador de modo a que se abram as portas a novos clientes neste mundo virtual.

CONVENÇÃO “COMO LIDERAR A MUDANÇA”

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programa

SEXTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 201313h30 Recepção dos participantes e entrega de documentação

14h30 SESSÃO SOLENE DE ABERTURA COM A PRESENÇA DE SUA EXCE-

LÊNCIA O SENHOR MINISTRO DA ECONOMIA, DR. ANTÓNIO PIRES DE

LIMA*

- Discurso de Boas Vindas do Presidente da Direcção da ANECRA

- Discurso de Abertura por Sua Excelência o Senhor Ministro da Economia*

15h15 TEMA DE ABERTURA DA CONVENÇÃO

Orador: Camilo Lourenço – Comentador Económico

16H00 PAUSA PARA CAFÉ

16H30 LIDERAR A MUDANÇA4 NAS ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS COM

IMPACTO NO NEGÓCIO

Moderador: Paulo Marmé – Jornalista Auto Hoje

Participantes: Representante Comissão Parlamentar Economia e Obras Públicas

Representante Comissão Parlamentar Orçamento, Finanças e Administração

Pública

Luis Filipe Costa – Presidente IAPMEI

António Figueiredo – Presidente IRN

Nuno Lacasta – Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente

Eduardo Lopes Rodrigues - Vice-Presidente IMT

João Vieira Lopes – Presidente CCP

António Saraiva – Presidente CIP

Ana Maria Silva – Direcção ANECRA

Ângelo Costa – Prorácio

E agora: as propostas para o Governo legislar

Suspensão do pagamento do IUC em relação aos veículos que não estão em

circulação.

Alteração da legislação no sentido de agilizar processos e circuitos relativos ao

registo de propriedade automóvel, de modo a evitar as polémicas existentes no

pagamento de IUC.

Alargamento do prazo de revenda do veículo pelo comerciante, sem

averbamento no Certificado de Matricula.

Incentivos comunitários e ou nacionais que permitam não só, assegurar a

sobrevivência das empresas do Setor Automóvel, como sustentar o seu

crescimento.

Implementar mecanismos e planos de pagamento de dívidas das empresas que

facilitem a sua gestão de tesouraria.

Criar mecanismos que exijam a apresentação, por parte dos clientes da factura

da última revisão do veículo, nos centros de inspecção, aumentando o negócio

legal do pós-venda.

Reduzir os valores das contraordenações ambientais, adaptando-os à tipologia

das empresas do Sector, com dimensão Micro ou PME.

Fazer cumprir metas de recolha de resíduos de óleos e de baterias a todos os

operadores, nomeadamente grandes superfícies.

DEBATE

18H30 ENCERRAMENTO

SÁBADO, 30 DE NOVEMBRO DE 20139H00 LIDERAR A MUDANÇA4 NO RELACIONAMENTO COM GRANDES

CLIENTES

Moderador: Nuno Roldão – Direcção ANECRA

Participantes: Pedro Seixas Vale – Presidente Direcção APS

Beja Amaro – Presidente Direcção ALF

Robalo de Almeida – Secretário-Geral ARAC

Roberto Gaspar – Administrador 4Fleet, SA

Alexandre Ferreira – Vice-Presidente Direcção ANECRA

Rui Policarpo – A. Matoscar, SA

-Protocolo ANECRA/Associação Portuguesa de Seguradoras - Um exemplo de

Boas Práticas Comercias: 100% dos conflitos resolvidos.

-Fim da discriminação das oficinas aderentes ao Protocolo ANECRA / APS.

-Actualização de Preço-Hora da Mão-de-Obra

-Agilização dos processos de autorização de intervenção e de conferência de

facturas.

-Respeito pelo cumprimento dos Planos e Condições Comerciais acordadas,

num quadro de Boa Fé (tempos de intervenção, preços, descontos e prazos de

pagamento).

-Qual o motivo subjacente à alteração estratégica de encaminhamento

exclusivo, relativamente à manutenção e à reparação de veículos, em Oficinas

de Marca, para outros Operadores, nomeadamente Redes de Oficinas?

De que forma, as Oficinas Independentes podem constituir uma preferência?

10h15 DEBATE

10H30 PAUSA PARA CAFÉ

11H00 LIDERAR A MUDANÇA4 REDUZINDO CUSTOS E AUMENTANDO

A EFICIÊNCIA

NA SUA EMPRESA

Moderador: Alexandre Ferreira – Vice Presidente Direcção ANECRA

Participantes: Rute Santos – Safetykleen

Fernando Basto – Solarwaters

-Os custos da gestão ambiental são encarados como uma das grandes

dificuldades para os reparadores. Agora, é possível ter como objetivo o custo

zero.

-Quanto custa a electricidade na empresa? Com uma intervenção profissional é

possível reduzir até 40% o consumo de electricidade, mantendo o operador.

11H30 LIDERAR A MUDANÇA4 AUMENTANDO O NEGÓCIO NA SUA

EMPRESA

Moderador: Alexandre Ferreira – Vice Presidente Direcção ANECRA

Novo quadro legal do GPL: finalmente, temos negócio!

Participantes: Ricardo Lopes – Chefe Gama Dacia

João Filipe Torneiro – Director Marketing R&D GALP

Sérgio Brigas Afonso – Consultor Jurídico RFF

Manuel Marrinhas – Autolab

-O quadro legal do GPL foi alterado após mais de 20 anos.

-Os construtores vão investir no negócio do GPL? As petrolíferas também?

-Surge finalmente a oportunidade para que alguns reparadores possam

diversificar o seu negócio?

-Ainda existem condicionalismos a ultrapassar?

-Em termos fiscais, o Governo quer apoiar ou inviabilizar o mercado do GPL

Auto?

Mais negócio na sua empresa, diversificando as ofertas aos clientes

Participantes: Representante Galp Lubrificantes

Ricardo Martins – Director Marketing Continental

Nuno Garoupa - Country Sales Manager Motorcheckup Portugal

-Lubrificantes: Há negócio para além dos hipermercados!

-O negócio dos pneus é também para si.

-A gota que fará crescer o seu negócio

Os clientes estão na Internet. Como atrair novos clientes e fazê-los regressar?

Orador: Tej Soni – Presidente IZMOCARS

13h00 ALMOÇO

14H30 LIDERAR A MUDANÇA4 POR NOVOS CAMINHOS

Orador: Manuel Valadas – Country Manager AXALTA

15h15 LIDERAR A MUDANÇA4 JUNTANDO CLIENTES E SECTOR AUTO-

MÓVEL NA

INTERNET – PROJECTO ANECRA

Oradores: Filipe Teixeira – ANECRA

Alexandre Ferreira – Vice Presidente Direcção ANECRA

16H00 PAUSA PARA CAFÉ

16H30 SESSÃO SOLENE DE ENCERRAMENTO COM A PRESENÇA DE UM

MEMBRO DO GOVENO A DESIGNAR

-COMO LIDERAR A MUDANÇA

Orador: Carlos Anjos – Director Geral Bee Consulting

-DISCURSO DE ENCERRAMENTO

* A confirmar

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14 Anecra 2013

Formação ProFissional:Um Factor diFerenciador

ANECRA através do seu Gabinete para a Qualifica-ção tem como prioridade ajudar a elevar o desempe-nho dos Recursos Huma-nos no Sector Automóvel. Para o efeito, temos vindo

a promover, desde 1988, diversas acções de for-mação desenvolvidas a pensar nas necessidades dos empresários e colaboradores das empresas associadas, possibilitando aos formandos a aquisição e actualização de conhecimentos, que visam uma melhor performance na execução das suas tarefas. Este objectivo é primordial considerando que as habilitações escolares de grande parte dos profissionais do sector, nomeadamente na área da reparação, é bastante deficitário, ao nível do 1º e do 2º ciclo.Por outro lado, a constante evolução tecnoló-gica do sector e as exigências legais de âmbito ambiental, elevam a necessidade de actualização dos conhecimentos e das práticas de trabalho dos profissionais do sector automóvel.O Plano de Formação da ANECRA contém cursos de formação técnica, na área da reparação automóvel, e em áreas tão diversificadas como a Gestão, Informática, Legislação Laboral, Atendi-mento e Vendas, Línguas, Ambiente, Higiene e Segurança, entre outras.Para elaborar o seu Plano de Formação a ANECRA baseia-se nas respostas aos Inquéritos de Necessidades de Formação realizados junto de associados, assim como nos comentários e sugestões que nos chegam das empresas do sector, procurando desta forma ajustar o nosso Plano de Formação às necessidades formativas

dos empresários do sector.A actividade formativa da ANECRA está devida-mente certificada pela Direcção Geral do Empre-go e das Relações de Trabalho (DGERT).

Formação Financiada Os cursos de formação que promovemos estão organizados em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) de 25 e 50 horas, que são capitalizáveis para o aumento das qualificação da população adulta, nomeadamente no âmbito da certificação de competências da Iniciativa Novas Oportunidades.

No final dos cursos, os participantes com assiduidade e aproveitamento recebem um Certificado de Qualificações, válido para o cum-primento do número mínimo de 35 horas anuais de formação certificada, de acordo com o Código do Trabalho.

Balanço do Biénio 2012/2013Os cursos de formação que promovemos estão organizados em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) de 25 e 50 horas, que são capitalizáveis para o aumento das qualificação da população adulta. A ANECRA tem vindo a desenvolver sua Candi-datura Integrada de Formação para o Biénio de Formação 2012/2013.Até à presente data a ANECRA já realizou na CIF 2012/2013 um total 35 Acções de Formação Co- financiada, beneficiando desta forma, 550 formandos de empresas do sector automóvel (empresas associadas e não associadas).Com a colaboração de empresas do Sector que acolheram as acções de formação, uma vez mais, a ANECRA primou por descentralizar as suas acções de formação.

A ANECRA enquanto Organismo de Atestação de Formação de Técnicos de Sistemas de Ar Condicionado

a

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GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

formação

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Pub

AUTOSIL HE | SHDConcepção robusta, arranque muito fácil, óptima capacidade, uma boa relação preço qualidade e uma elevada resistência ao calor, são alguns predicados das baterias AUTOSIL HE (Highnergy) para automóveis ligeiros com elevado equipamento. Para os veículos pesados profissionais com muito equipamento e de operação muito exigente, a AUTOSIL disponi-biliza a AUTOSIL SHD (Super Heavy Duty). Poder de arranque elevado, alta tolerância a descargas profundas e adaptada a veículos que trabalham sob condições difíceis, são argumen-tos a favor das baterias AUTOSIL SHD. AUTOSIL HD (Heavy Duty) e Autosil STC são outras opções.A.A.Silva | Tel: 214409374

YUASA PrOfESSIOnAL | SUPrEmE | CArgOPara poder posicionar correctamente a gama de produtos nos diferentes ní-veis de preço exigidos pelo mercado, foi criada uma segmentação na gama de ligeiros e pesados: Professional que é composta por 7 referências de alta rotação e a Supreme que é composta por 23 referências com mais de 95% de cobertura do parque circulante. Quanto aos veículos pesados, a Cargo é indicada para veículos com espe-cificações standard e a Cargo SHD destinada a veículos de elevadas espe-cificações e equipamentos adicionais, autocarros de uso intensivo, etc.Krautli | Tel: 219535600

LUCAS A TRW Automotive Portugal comer-cializa, em exclusivo, no mercado nacional a gama de baterias LUCAS. Formada por 36 referências que apli-cam tanto em veículos ligeiros como pesados, a gama de baterias LUCAS oferece uma ampla cobertura do parque automóvel, com um intervalo de amperagem desde os 35 até aos 220 amperes-hora.  Desenvolvida em par-ceria com um dos maiores fabricantes mundiais de baterias, a gama Lucas caracteriza-se pela sua liga cálcio/cálcio que reduz o consumo de água, aumenta a durabilidade e a resistência a vibrações. Totalmente livres de ma-nutenção, as baterias Lucas possuem uma tampa que garante estanquicida-de em inclinações até 90º.TRW Automotive Portugal | Tel: 214 228 300

mIDAC HYPErbOLISA MIDAC Hyperbolis é uma bateria selada dotada de uma dupla tampa e um sistema de labirinto soldado a quente. É fabricada de acordo com processos que permitiram à MIDAC obter a certificação ISO/TS 16949, requerida pelos construtores de automóveis. Por essa razão as baterias MIDAC Hyperbolis podem ser consideradas produtos com qualidade equivalente às OEM. Incorpora um maior número de placas do que a versão standard, que aumenta o poder de arranque a frio. É Ideal para condições extremas. O hidrómetro óptico permite ver o nível de carga e nível do ácido.

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Dando seguimento à estratégia delineada pela ANECRA, enquanto Organismo de Atestação de Formação de Técnicos de Ar Condicionado, já foram realizadas, em 2013, 26 acções de atesta-ção de técnicos de ar condicionado realizadas em diversos locais do País (Castelo Branco, Lagoa, Lisboa, Leiria, Porto, Ponte de Lima, Santarém, Torres Novas, Torres Vedras).À semelhança do ano anterior, temos desenvol-vido acções de formação para Grupos de empre-sa, a saber: 2 acções para o Grupo C. Santos, S.A, 1 acção para o Grupo MAN Truck; 1 acção para o Grupo Midas na Sede da Anecra e 1 acção para a Projectiva em Torres Vedras.As acções inter empresas ocorreram na sede da ANECRA em Lisboa (8 acções) e em empresas associadas, a saber:Renalopes Lda (Leiria) 1 acçãoAuto Electro Picotense (Leiria) 1 acçãoRestocar 2 Lda (Porto) 4 acçõesAuto Peças do Barlavento (Lagoa) 1 acçãoJorge Araújo (Ponte de Lima) 1 acçãoA. Matoscar Beiras (Castelo Branco ) 1 acçãoUnidade de Indústria Auto Mec. do Centro (Sertã) 1 acçãoProjectiva (Torres Novas) 1 acçãoNeson Tripa (Torres Vedras) 1 acçãoRoques vale do Tejo (Santarém) 1 acçãoAs 26 acções totalizam a atestação de 312 técni-cos de ar condicionado.

A ANECRA promove acções de Formação para

Equipas de EmergênciaA ANECRA iniciou, já no passado do mês de Setembro, em Lisboa, formação para equipas de emergência. A Formação ocorreu em Parceria com a Corpo-ração de Bombeiros Voluntários de Campo de Ourique. Neste momento, a ANECRA encontra--se a efectuar diligências no sentido de alargar a oferta formativa a outras Corporações de Bombeiros locais.

A ANECRA e o Ambiente: acções de esclareci-mento SIRAPADesenvolvemos ainda a realização de 4 acções de Formação para o registo electrónico de resíduos – SIRAPA, em Leiria, Lisboa, Porto e Aveiro.

Formação HACCPA ANECRA dispõe neste momento de uma nova oferta formativa em Sistema HACCP. O curso de Higiene e Segurança Alimentar – Sistema HACCP permitirá dotar os técnicos de Segurança e Saúde no Trabalho com competên-cias em Segurança e Higiene Alimentar.A ANECRA elabora, ainda, programas de formação “à medida” das necessidades das empresas associadas, ajustando a sua proposta de formação às competências que se pretendem desenvolver.

Patrícia PazGabinete para a qualificação

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mercado

Veículos Ligeiros de PassageirosNo mês de outubro de 2013, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros cifraram-se em 9.073 unidades, ou seja, mais 1.686 unidades que no mesmo mês do ano passado, correspondendo a um crescimento de 22,8%.No que toca ao acumulado, de janeiro a outubro de 2013 venderam-se 88.459 veículos ligeiros de passageiros, equivalendo a um aumento de 8,1% (+6.642 unidades), face a igual período do ano transato.Ranking/Quota de Mercado (jan.-out.): 1º Renault (11,3%); 2º Volkswagen (9,6%); 3º Peugeot (8,9%); 4º BMW (7,5%); 5º Mercedes-Benz (6,7%).

Veículos Comerciais LigeirosQuanto ao mercado de veículos comerciais ligeiros, no mês de outubro de 2013 verificou-se uma subida de 29%, face a igual mês do ano anterior, tendo sido comercializadas 1.650 unidades (+371). Em termos acumulados, nos dez meses decorridos no presente ano, as vendas de veículos neste segmento não ultrapassaram os 12.612 veículos, ou seja, mais 481 unidades vendidas face ao ano antecedente (4%).Ranking/Quota de Mercado (jan.-out.): 1º Renault (19,4%); 2º Citroën (14,4%); 3º Peugeot (14%); 4º Fiat (9,8%); 5º Volkswagen (9,6%).

Veículos PesadosO comércio de veículos pesados em outubro de 2013 cresceu 32,5%, face ao mesmo mês do ano transato, traduzindo-se em mais 78 veículos tran-sacionados. Em relação ao período de janeiro a outubro de 2013, venderam-se em Por-tugal 1.755 veículos pesados, menos 5 unidades que em igual período do ano passado, correspondendo a um decréscimo de 0,3%.Ranking/Quota de Mercado (jan.-out.): 1º Renault (19,4%); 2º Volvo (18,6%); 3º Mercedes-Benz (17,9%); 4º MAN (14,5%); 5º Scania (11,5%).

Mercado totalEm outubro de 2013, o total de veículos novos vendidos em Portugal atingiu as 11.041 unidades, crescendo 24%, face ao mesmo mês do ano precedente. Já no que respeita a valores acumulados, de janeiro a outubro de 2013 registou--se um crescimento de 7,4%, face ao período homólogo do ano anterior, totalizando 102.826 viaturas comercializadas. Assim, nos primeiros dez meses de 2013 venderam-se mais 7.118 veículos em Portugal, em comparação com o mesmo período do ano de 2012.Ranking/Quota de Mercado (jan.-out.): 1º Renault (11,6%); 2º Volkswagen (9,4%); 3º Peugeot (9,4%); 4º Mercedes-Bens (6,8%); 5º BMW (6,3%).

A RETER:- O mercado automóvel cresceu 24% no mês de outubro e 7,4% nos primeiros dez meses do ano.- Ligeiros de passageiros: crescimento de 8,1% até outubro de 2013.- As vendas de pesados caíram 0,3% até outubro de 2013.- As variações percentuais positivas que se têm vindo a registar em termos de mercado são enganadoras, dado que o ano de comparação (2012) foi anormalmente baixo.

5955

2 6601

8

4839

0

5950

6

7284

0 7887

1

8334

3 9226

9

7744

9

6640

1

5596

5

5852

6

5459

5

5223

2

5693

1

4514

3

3026

2 3587

0

2644

0

1213

1

1261

2

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20000

40000

60000

80000

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1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

VENDAS COMERCIAIS LIGEIROS - JAN.-OUT.

Fonte: ANECRA FONTE: ANECRA-GEE

2692

36

2654

76

2278

96

2529

32

2637

99 30

2304

3479

94

3426

04

3100

12

2703

14

2184

68

2280

88

2338

22

2239

06

2325

90

2274

84

1617

25

2154

56

1617

63

9570

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26

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50000

100000

150000

200000

250000

300000

350000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

VENDAS MERCADO TOTAL - JAN.-OUT.

Fonte: ANECRA FONTE: ANECRA-GEE

1998

22

1893

45

1703

00

1819

49

1767

76

2047

21

2581

01

2431

90

2258

76

1992

32

1589

58

1653

01

1748

44

1663

93

1705

51

1768

39

1280

39

1767

40

1326

01

8181

7

8845

9

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

VENDAS LIGEIROS DE PASSAGEIROS* - JAN.-OUT.

Fonte: ANECRA

FONTE: ANECRA-GEE * Inclui os veículos todo o terreno a partir de 1999

2012 2013 UNID. % 2012 2013 UNID. %

* LIGEIROS PASSAGEIROS 7.387 9.073 1.686 22,8 81.817 88.459 6.642 8,1

COMERCIAIS LIGEIROS 1.279 1.650 371 29,0 12.131 12.612 481 4,0

PESADOS MERCADORIAS 229 311 82 35,8 1.548 1.611 63 4,1

PESADOS PASSAGEIROS 11 7 -4 -36,4 212 144 -68 -32,1

TOTAL DE PESADOS 240 318 78 32,5 1.760 1.755 -5 -0,3

TOTAIS 8.906 11.041 2.135 24,0 95.708 102.826 7.118 7,4

SETOR AUTOMÓVEL / PORTUGAL - VENDAS EM 2013

Fonte: Gabinete de Estudos Económicos da ANECRA* Inclui os veículos de todo o terreno

OUTUBRO

UNIDADES DIFERENÇAS

JANEIRO - OUTUBRO

UNIDADES DIFERENÇAS

MERCADO AUTOMÓVEL CRESCE 7,4% ATÉ OUTUBRO

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mercado

www.anecra.pt

Page 19: Anecra Revista Nº 315 Novembro 2013

www.anecra.pt

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20 Anecra 2013

A Lei nº 70/2013 de 30 de Agosto estabelece os regimes jurídicos do fundo de compensação do trabalho (FCT), do mecanismo equivalente (ME) e do fundo de

garantia de compensação do trabalho (FGCT).O presente diploma legal, entrou em vigor em 1 de Outubro.Assim, as empresas que contratarem tra-balhadores, desde essa data, encontram-se obrigadas, a aderir ao fundo de compensação devida por cessação de contrato de trabalho ou de mecanismo equivalente, constituindo--se no dever de contribuição periódica. O valor das entregas da responsabilidade do empregador para o FCT corresponde a 0,925 % da retribuição base e diuturnidades devidas a cada trabalhador abrangido e para o FGCT corresponde a 0,075 % da retribuição base e diuturnidades devidas a cada trabalhador abrangido pelo FCT ou pelo ME.O Empregador encontra-se ainda obrigado, a comunicar à ACT, a adesão ao fundo de compensação do trabalho ou a mecanismo equivalente.Em que consistem os fundos?- O FCT e o FGCT são fundos autónomos, de adesão individual e obrigatória pelo empre-gador.- O FCT visa garantir aos trabalhadores, o pagamento de metade do valor da compen-sação devida por cessação do contrato de trabalho, calculada nos termos do artigo 366.º do Código do Trabalho (o empregador pode, em alternativa à adesão ao FCT aderir a ME, em alternativa à adesão ao FCT;- O FGCT é um fundo de natureza mutualista, que visa garantir o valor necessário à cobertura de metade do valor da compensação devida por cessação do contrato. - O ME é um meio alternativo ao FCT, pelo qual o empregador fica vinculado a conceder ao trabalhador garantia igual à que resultaria da vinculação do empregador.

Obrigação de pagamento- A adesão ao FCT implica, para o empregador, a obrigatoriedade do pagamento das respeti-vas entregas.- A adesão ao FCT ou a ME determina, para o empregador, a obrigatoriedade do pagamento

de entregas para o FGCT.- As referidas entregas, são devidas a partir do momento em que se inicia a execução de cada contrato de trabalho e até à sua cessação, salvo nos períodos em que inexista contagem de antiguidade.- No início da execução de cada contrato de trabalho o empregador deve declarar ao FGCT e, quando aplicável, ao FCT o valor da retribuição base do trabalhador, devendo esta declaração ser objecto de actualização sempre que se verifiquem alterações do seu montante.

Formas de pagamento das entregas- O pagamento das entregas ao FCT e ao FGCT é efectuado nos termos e através dos meios electrónicos a definir por Portaria, a qual divulgaremos logo que seja publicada. - As entregas são pagas 12 vezes por ano, mensalmente, nos prazos previstos para o pagamento de contribuições e quotizações à segurança social e respeitam a 12 retribui-ções base mensais e diuturnidades, por cada trabalhador.

Pagamento ao Trabalhador - Em caso de cessação de contrato de trabalho que origine direito a compensação nos termos do artigo 366º CT, o empregador paga ao trabalhador a totalidade do valor da compen-sação, sem prejuízo do direito a reembolso.- Sempre que o empregador efetue, total ou parcialmente, o referido pagamento, pode o trabalhador acionar o FGCT, pelo valor necessário à cobertura de metade do valor da compensação devida por cessação de contrato de trabalho, calculada nos termos do Código do Trabalho, subtraído do montante já pago pelo empregador ao trabalhador.

Direito ao reembolso por parte do empre-gadorEm qualquer caso de cessação de contrato de trabalho, o empregador pode solicitar ao FCT, com uma antecedência máxima de 20 dias relativamente à data de cessação do contrato de trabalho, o reembolso do saldo da conta de registo individualizado do respectivo traba-lhador, o qual deve ser efectuado no prazo de máximo de 10 dias a contar da data de pedido de reembolso.Caso a cessação do contrato de trabalho não determine a obrigação de pagamento de com-

pensação calculada nos termos do artigo 366º CT, o valor reembolsado pelo FCT, reverte para o empregador.

REGULAMENTAÇÃO DOS FUNDOS DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHOA Portaria n.º 294-A/2013, de 30 de Setembro, veio regulamentar a operacionalização e fun-cionamento do FCT e do FGCT, definindo os procedimentos necessários, para esse efeito.

Portal para adesão ao FCT e FGCTO funcionamento do FCT e do FGCT é operacionalizado através de um portal elec-trónico – www.fundoscompensacao.pt, ou seja, a adesão do empregador ao FCT deverá ser realizada mediante declaração efectuada no referido sítio electrónico, até à data de ad-missão do trabalhador, no qual, poderá ainda efectuar todas as declarações relativas à identi-ficação de trabalhadores, bem como, requerer informações sobre as entregas, pagamentos e/ou reembolsos.As declarações efectuadas, são utilizadas para o apuramento de responsabilidades por cada um dos Fundos. O FCT e o FGCT utilizam os dados assim declarados, relativos ao empregador e aos tra-balhadores para as comunicações legalmente previstas à ACT e para efeitos de inter conexão de dados com o sistema de Segurança Social com vista à obtenção dos dados necessários ao funcionamento dos fundos que permitam simplificação das obrigações declarativas da responsabilidade dos empregadores. Através do referido portal, o empregador terá ainda acesso, à informação actualizada (a disponibilizar pela entidade gestora) sobre o montante das entregas feitas e a valorização da conta do empregador e respectivas contas de registo individualizado de cada trabalhador, relativamente aos 12 meses anteriores.

Elementos de identificação do empregadorConstituem elementos de identificação do empregador: Nome, firma e natureza jurídica; Número de Identificação da Seg. Social, Número de Identificação Fiscal; Sede, domicílio profissional ou residência; Contacto telefónico; Endereço Electrónico; IBAN do empregador para o qual deve ser transferido o montante a reembolsar; a identificação dos responsáveis pela administração ou gerência

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FUNDOS DE COMPENSAÇÃO DO TRABALHO Fundo de compensação devida por cessação de contrato de trabalho ou de mecanismo equivalente.

LEGISLAÇÃO

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A ANECRA manifesta, no entanto, que a sua luta não termina aqui, salientando que estamos no meio do percurso e que tudo fará para que, sem oportunismos e sem demagogia, seja concretizado o objectivo visualizado priorita-riamente pela Associação, para que não só, seja assegurada a sobrevivência das empresas, dos empresários e dos profissionais, como também, seja potenciado o crescimento sustentando do Sector Automóvel em Portugal.

A Direcção da ANECRA

“Manifesto eM Defesa Do setor autoMóvel” traDuz-se eM propostas concretas, aDequaDas para que o estaDo recessivo eM que se encontra este setor se inverta.

PROPOSTAS DO MANIFESTO DA ANECRA, ADOTADAS EM RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

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www.anecra.pt

ponentes Elétricos e Eletrónicos; Acessórios; Lavagem; Estações de Serviço; Equipamentos e Ferramentas para Oficinas; Equipamentos e Soluções de Diagnóstico; Contribuição para a Inovação nos Veículos Industriais; Serviços ou Plataformas de Gestão, Formação e Informação para as Oficinas; e Campanha de Sensibilização e Consciencialização para os Automobilistas.Os requisitos pedidos são que os produtos expostos na Feira sejam projetados para a sua produção em série, que a sua comercializa-ção tenha começado depois de 1 de julho de 2011, que cumpram com a legislação em vigor, e que se destaquem pelo seu carater de novidade.Estão previstos os seguintes critérios de avaliação: Grau de Inovação (20%); Funcionalidade na instalação e utilização (25%), Design (20%), Qualidade (15%); Contributo para a eficiência energética (10%), e Quantificação do impacto ambiental (10%).Também é necessário ter direitos de comercialização ou a patente do produto ou serviço prestado, ou a autorização da empresa pro-prietária da patente, e cada expositor poderá apresentar mais de um produto, com um máximo de dois por categoria.Os produtos e serviços seleccionados - até um máximo de três por categoria, que sejam finalistas - poderão se vistos na Exposição Prémios Galeria de Inovação.

TENDÊNCIAS GLOBAIS PARA A GESTÃO RENTÁVEL DA OFICINA DE CARROÇARIAQuais os fatores que determinam a rentabilidade de uma oficina de carroçaria em Espanha e nos mercados internacionais? Onde e como obter a margem adequada para os objetivos de viabilidade e crescimento do negócio? Quais são as áreas de melhoria na gestão de compras, processos, organização, vendas e administração das empresas de reparação de chapa e pintura para conseguirem a má-xima eficiência? O que é e como é medida a qualidade numa oficina de carroçaria?Estas são algumas das perguntas a que um painel de reconhecidos

profissionais do setor irão responder no próximo dia 15 de março, no I Encontro sobre “Tendências globais para a gestão rentável da oficina de carroçaria”, convocada pela Motortec Automechanika Ibérica.A eficiência como preâmbulo e rentabilidade. É a ideia que combina os conteúdos da jornada setorial sobre reparação de carroçarias de veículos programada para o Posvenforo da Motortec Automechani-ka Ibérica. A crise económica e a consequente redução da sinistra-

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no caso de Pessoa Colectiva.Elementos de identificação do trabalhadorConstituem elementos de identificação do trabalhador, nome completo; Número de Identificação da Seg. Social, Número de Identificação Civil e Fiscal; Data de produção de efeitos do contrato de trabalho; Retri-buição base; diuturnidades; Modalidade do contrato de trabalho e suas alterações; Datas de início e de cessação de qualquer situação que determine a não contagem de antiguida-de; data e modalidade de cessação de contrato de trabalho. Qualquer alteração referente aos elementos de identificação, designadamente, relativos ao contrato de trabalho celebrado, deverá ser comunicada pelo empregador, no portal electrónico, no prazo de 5 dias.Tratando-se de actualização de valores de retribuição, essa comunicação deve ser efectuada pelo empregador, em data anterior à produção de efeitos dessa alteração. Se, eventualmente, as alterações determinarem o pagamento de retroactivos, o empregador deve comunicá-las na data em que tenha conhecimento da situação.

Pagamentos das entregas aos FundosOs pagamentos das entregas aos Fundos é efectuado através de Multibanco ou por via electrónica, através de homebanking e tem

lugar mediante a prévia emissão de docu-mento/guia com as referências bancárias dos montantes a pagar ao FCT e FGCT e, ainda, o respectivo prazo.Em caso de incumprimento da entrega, no prazo devido, o empregador poderá proceder à regularização voluntária dos valores em dívida conjuntamente, com o cumprimento da en-trega relativa ao mês subsequente (documento obtido no portal electrónico) ou solicitar o pagamento em prestações mensais dos valores em dívida.

Reembolso do saldo da conta em caso de cessação de contrato de trabalhoO pedido de reembolso do saldo da conta de registo individualizado do trabalhador, por cessação do contrato de trabalho é efectuado pelo empregador no mencionado sítio electró-nico (indicando a identificação do trabalhador e a data da cessação).Caso a cessação do contrato de trabalho não venha a ocorrer, o empregador comunica nessa data, aos Fundos a manutenção do vínculo do trabalhador, nos termos previstos para a adesão.Em situações de reintegração do trabalhador em virtude de decisão judicial que declare a ilicitude do despedimento, o empregador comunica essa reintegração nos termos previstos para a adesão, devendo ainda, indicar

os elementos necessários ao apuramento das entregas em falta (referentes ao período de pendência da acção judicial).Nestas situações deve o empregador proceder à devolução do valor reembolsado pelo FCT e restantes valores em dívida aos Fundos.

Transmissão de empresa, estabelecimento ou de posição contratual Em caso de transmissão total ou parcial da empresa ou do estabelecimento, o saldo global do empregador originário no FCT, incluindo a totalidade das contas de registo individualizado respeitantes a cada um dos seus trabalhadores, é transmitido para a entidade adquirente, devendo o empregador originário comunicar no portal electrónico, na data da transmissão, a ocorrência da mesma, bem como, os elementos de identificação do novo empregador. Devendo o novo emprega-dor, dar igualmente, cumprimento às regras relativas à adesão.O FGCT efectua o pagamento dos montantes devidos, mediante requerimento do trabalha-dor, após solicitar ao empregador (para o ende-reço electrónico) a informação devida. Caso o empregador não faculte a informação, o FGCT solicita os elementos necessários à ACT.

Gabinete JurídicoIsabel Figueira

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22 Anecra 2013 22 Anecra 2013

Decreto-Lei nº 78/2004, de 3 de Abril, tem como objectivo regular a prevenção e o controlo das emissões de poluentes para a atmosfera. É

também responsável pelo estabelecimento dos princípios, objectivos e instrumentos apro-priados à garantia de protecção do recurso na-tural que é o ar. Assim, estabelece as medidas, procedimentos e obrigações de operadores, singulares e colectivos, de modo a reduzir para níveis aceitáveis a poluição atmosférica, derivada de instalações com fontes de emissão de poluentes.Quais as obrigações gerais dos operadores?O operador deve assegurar que a sua insta-lação seja projectada e construída tendo por base a redução das emissões de poluentes atmosféricos evitando a transferência de poluição de um meio receptor para outro, mediante a aplicação das melhores técnicas em condições económicas e tecnicamente viáveis, tendo em conta os respectivos custos e benefícios.Cabe ao operador a responsabilidade de adoptar todas as medidas necessárias para assegurar que são respeitados os limites de emissões poluentes durante o arranque, o funcionamento normal, as operações de ma-nutenção, e a desactivação da instalação.O operador deve tomar as medidas adequadas à redução da poluição atmosférica na origem, tendo em conta a tecnologia disponível com desempenho ambiental adequado ao processo considerando que:A instalação está apta a cumprir os VLE (Valores Limite de Emissões), de acordo com as normas legais;A instalação cumpre, entre outras, as normas relativas ao sistema de descarga e de tratamen-to de poluentes atmosféricos;É efectuada uma minimização dos efeitos das emissões difusas;

Os aspectos construtivos das chaminés são respeitados;Sobre os sistema de tratamento de efluentes gasosos, em situações de funcionamento deficiente ou de avaria do equipamento, em que se verifique não ser possível repor a situa-ção de funcionamento normal no prazo de vinte e quatro horas, o operador tem o dever de notificar a CCDR competente no prazo máximo de quarenta e oito horas contadas da verificação da deficiência ou da avaria, adop-tando a mesma as providências que entenda necessárias. As situações de funcionamento deficiente ou de avaria do equipamento não podem, em circunstância alguma, exceder um total de cento e setenta horas em cada ano civil.O operador é também responsável pela monitorização das emissões atmosféricas, e pela comunicação dos resultados à CCDR competente;A aplicação e o cumprimento dos VLE estão fixados em Portaria, e são obrigatórios para todas as fontes de emissão de poluentes.

Monitorização dos VLEO auto controlo das emissões sujeitas a VLE é obrigatório e da responsabilidade do operador. O auto controlo é efectuado nos termos fixados pela respectiva autorização ou licença da instalação, mas todas as instalações devem respeitar as normas relativas à monitorização pontual, e aos métodos de medição.A Monitorização pontual é realizada 2 vezes em cada ano civil (com um intervalo mínimo de 2 meses entre medições), e têm de proceder a esta monitorização as instalações onde seja fixado um valor VLE para o efluente gasoso emitido e cujo caudal mássico do dito poluente esteja situado entre o limite mínimo e o máximo do VLE. Se a CCDR entender que o intervalo de medições não é adequado para assegurar o correcto acompanhamento das emissões, poderá definir outra periodicidade. A monitorização continua é obrigatória

apenas nas instalações em que o seu valor de emissões se situe acima do limite máximo estabelecido para o efluente gasoso em causa. No caso das emissões da instalação se en-quadrarem nos limites do referido no ponto anterior, e simultaneamente desenvolver uma actividade sazonal (actividade apenas desenvolvida numa determinada época do ano, correspondendo a um período inferior a 6 meses num ano civil) poderão realizar-se as monitorizações apenas 1 vez por ano, no período de laboração. De notar que a CCDR poderá inibir este tipo de monitorização se a situação o justificar. Por outro lado, se a monitorização, detectar que o caudal mássico é inferior ao limite mínimo fixado por legislação específica, a monitorização pontual poderá ser efectuada 1 vez de três em três anos. Note-se que a CCDR poderá inibir o exercício do acima referido em qualquer momento e em condições devidamente justificadas.

João Patrício – Gabinete Técnico Anecra

oQUALIDADE DO AR

Nos casos de monitorização contínua, para a obtenção de um valor médio diário válido não podem ser excluídos mais de seis valores médios horários num mesmo dia devido a mau funciona-mento ou à reparação/manutenção do sistema de medição em contínuo. Caso se verifique a anulação de mais de 36 valores médios diários num ano, devida a mau funcionamento ou à reparação/manutenção do sistema de medição em contínuo, o Instituto do Ambiente (IA) pode exigir que o operador tome as medidas adequadas para melhorar a fiabilidade do sistema em causa. As situações abrangidas em que se comprove não ser tecnicamente possível proceder à monitorização em contínuo das emissões de poluentes atmosféricos são analisadas caso a caso.

ambienteSão consideradas fontes múltiplas, o conjunto de fontes pontuais idênticas, com as mesmas características técni-cas, associadas aos mesmos tipos de fase de processo produtivo e à mesma instalação, cujos efluentes gasosos têm a mesma natureza e a mesma composição qualitativa e quantitativa. Neste caso:O autocontrolo pode ser rotativo, num número significativo de fontes pontuais, estimando-se as emissões das restantes fontes com base num factor de emissão médio, calculado a partir das fontes caracterisadas.O operador deve apresentar à entida-de coordenadora do licenciamento um plano de monitorização, remetendo-o à CCDR competente, sendo da compe-tência desta a emissão de uma decisão sobre a aprovação ou não no prazo de 90 dias seguidos a contar da data de recepção. A aplicação deste critério de fontes múltiplas prejudica o regime de aplicação da monitorização de 3 em 3 anos.

Máximo Efeito XenonBlueVision Ultra

A gama BlueVision Ultra é a escolha perfeita para os condutores que desejam conduzir com estilo sem pôr em perigo a segurança.

4000K de luz branca na estrada Tecnologia Gradient Coating™ exclusiva que consegue um excepcional efeito azulado na óptica homologadas e legalizadas na estrada.

Mude as

suas lâmpadas

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Máximo Efeito XenonBlueVision Ultra

A gama BlueVision Ultra é a escolha perfeita para os condutores que desejam conduzir com estilo sem pôr em perigo a segurança.

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dossier

IlumInação defIcIente mataUm em cada cinco acidentes caUsados por falhas técnicas ocorre devido a ilUminação deficiente.Cerca de metade de todos os acidentes fatais de trânsito acontecem à noite. Muitos desses acidentes poderiam ser evitados. A iluminação inadequada é uma das causas mais comuns de acidentes nocturnos. Mas a iluminação diurna também desempenha um papel crucial na segurança rodoviária. O olho humano, à noite, consegue ver apenas 5% do que vê em condições normais à luz do dia. Quando está ao volante, o motorista está sujeito a uma tensão intensa.

Esta situação é particularmente acentuada para motoristas mais idosos. Jovem ou idoso, o olho humano cansa-se mais rápido sob condições ruins de iluminação.Os sistemas modernos de iluminação dos carros são capazes de compensar as condi-ções de pouca luz causadas por intempérie ou pela escuridão. Ou seja, a luz aumenta a segurança activa e passiva.Conduzir torna-se mais arriscado à noite ou em condições de neblina. Embora apenas cerca de 25% de todas as viagens por estrada ocorram após estar escuro, o número de acidentes nocturnos é 50% maior. Boa visibilidade também é um importante factor na condução de um veículo à luz do dia: 30% de todos os acidentes relativos a intempéries são causados por neblina.

Esta é uma estatística que poderia ser me-lhorada através de hábitos de condução mais seguros. Quando se trata de segurança, não é preciso correr riscos.Os óculos não conseguem compensar plenamente as deficiências visuais – particu-larmente à noite. O nível de luz exigido para que uma pessoa veja correctamente aumen-ta à medida que ela envelhece. Ou seja, não bastam apenas óculos. Boa visão requer boa luz. E isto é válido tanto para jovens como para idosos. Conduzir com as lâmpadas acesas durante o dia é uma das soluções para protecção contra acidentes - ver e ser visto. De acordo com o Departamento de Estatística Federal da Alemanha, 71,7% de todos os acidentes de automóvel graves com ferimento corporal

Boa visão requer Boa luz. e isto é válido tanto para jovens como para idosos.

o olho humano, à noite, consegue ver apenas 5% do que vê em condições normais à luz do dia. quando está ao volante, o motorista está sujeito a uma tensão intensa.

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ocorreram à luz do dia em 2001. Este perigo pode ser reduzido com o uso de luzes de funcionamento diurno. É por isso que os principais fabricantes de lâmpadas desenvolveram lâmpadas especiais para funcionamento durante o dia, que podem ser usadas tanto de dia, como durante a noite.Testes de campo em toda a Europa têm ainda mostrado que 50% de todos os acidentes e 80% de todas as colisões em cruzamentos, que ocorrem durante o dia, acontecem porque os motoristas vêem um ao outro tarde demais ou simplesmente não se vêem.Além disso, os estudos mostram que com o uso de luzes de funcionamento diurno, até 25% de todos os acidentes com morte

e 35% de colisões de veículos em sentido contrário podem ser evitados. Este é o resultado de um teste de campo executado pela Organização de Segurança em Estra-das Regionais da Baixa Saxónia. Em locais perigosos, cartazes instruem os motoristas a acender os seus faróis. Isto resultou em uma redução significativa de acidentes.Assim, o seu próprio veículo pode ser melhor visualizado antecipadamente pelos demais usuários da rodovia, especialmente em condições difíceis de luz (sol baixo, luz ofuscante), e com uma alternância entre luz e sombra (“efeito túnel”, em florestas e avenidas). Pode ter uma melhor visibilidade em uma paisagem monóto-na, aumentando o contraste. A distância de veículos em sentido contrário pode

também ser avaliada com maior precisão. Os movimentos de um veículo podem ser reconhecidos com clareza. Com luzes diurnas há uma separação visual de tráfego que se move e veículos estacionados.Para aumentar a segurança rodoviária, a Comissão Europeia (CE) decidiu introduzir luzes diurnas dedicadas (Daytime Running Light – DRL) em todos os novos veículos a motor a partir de 2011. Luzes diurnas dedicadas são lâmpadas especiais que se ligam automaticamente quando o motor arranca. Elas aumentam substancialmente a visibilidade dos veículos relativamente aos outros utilizadores da estrada, e têm um baixo consumo de energia comparativamente às lâmpadas tradicionais.

Estudos mostram quE com o uso dE luzEs dE funcionamEnto diurno, até 25% dE todos os acidEntEs com mortE E 35% dE colisõEs dE vEículos Em sEntido contrário podEm sEr Evitados.

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como mais um fornecedor mas como um parceiro.

José Alberto, Sócio-Diretor Executivo Bragalis: As correiAs contitech representAm 5% do nosso volume de negócioQual a importância das correias Contitech no volume de negócios da Vossa empresa?Representa neste momento 5% do nosso volume total do negócio.Quais os três pontos que destacaria deste fabricante? Qualidade dos produtos (equipamento original), rapidez na satisfação das enco-mendas e bom entendimento nas relações comerciais.

Alexandre Sousa Santos, SonicelA contitech é dAs mArcAs mAis AntigAs dA sonicelQual a importância das correias Contitech no volume de negócios da Vossa empresa?A SONICEL AS está presente no negócio de

importação e distribuição de peças para automóveis desde 1982, desempenhan-do um papel preponderante nesse mercado, procurando sempre prestar um serviço de Excelência aos seus Clientes, o qual só é possível alcançar com marcas como a ContiTech.A ContiTech é das marcas mais antigas que a SONICEL AS possui no seu catálogo de representadas, dispondo por isso mesmo do melhor stock ContiTech em Portugal, com a melhor cobertura de mercado automóvel. Consideramos que estes factores reflectem, por si só, a importância que a ContiTech tem no volume de negócios da SONICEL AS.Entre muitas vantagens em trabalhar com a ContiTech, podemos proporcionar variados tipos de apoio técnico bem como formações técnicas e comerciais aos nossos Clientes. Os nossos Clientes podem ainda encontrar o mais variado material de suporte no site da ContiTech:http://pic.ctapps.de/Home_pt.aspxhttp://www.contitech.de/pages/produkte/antriebsriemen/kfz-ersatz/werkstatt/servi-ce_einbautipps_uebersicht_pt.htmlO mercado de correias é extremamente competitivo. Não só devido às próprias

marcas representadas em Portugal, como por resultado de empresas que importam de fora da Europa e marcas pouco conhecidas e de qualidade dúbia. Esta situação tem vindo a fazer-se sentir ainda mais em virtude da forte crise económica que Portugal tem vindo a conhecer.Por fim, o recurso à plataforma electrónica de compras disponível para os Clientes da SONICEL AS permite de uma forma rápida e eficaz verificar a disponibilidade do material ContiTech necessário e colocar a respectiva encomenda. Nesta plataforma, é facultado o acesso opcional ao TecDoc e ao Vivid, ferramentas de trabalho sempre muito úteis para as oficinas.Quais os três pontos que destacaria deste fabricante?a. Qualidade igual ou superior ao Equipa-mento Original.b. Cobertura inigualávelc. Disponibilidade globald. Serviço Premiume. Marketing & Merchandising

A ContiteCh já nos permitiu AumentAr A quotA de merCAdo nAs linhAs que ComerCiAlizAmos - mArCelo silvA, direCtor ComerCiAl dA Auto deltA

marcas

mais largos que as 40 horas. Utilizando por exemplo bancos de horas e contractos com períodos de referência, mas, porque estamos na presença na sua maioria de pequenas, médias e micro empresas, os trabalhadores não têm conhecimento da lei”. Pedro Braz diz que a maior parte destas infracções acontecem porque os trabalhadores desconhecem que podem agarrar na lei e utilizá-la para ultrapassar limitações que têm com os tempos de trabalho e com as suas encomendas. Que cuidados devem ter as empresas deste sector com as máquinas e equipamentos habitualmente utilizados nos respectivos locais de trabalho?Este é um problema muito importante. É um problema fundamental porque em todos os sectores é justamente com as máquinas e com os equipamentos que decorrem a maior parte dos acidentes de trabalho. As máquinas têm que estar todas

certificadas, com marcação CE, declaração de conformidade e manual técnico com tradução em português (caso a máquina seja importada) e ter, paralelamente a isto, os exames de manutenção dessa mesma máquina ao abrigo da directiva de equipa-mentos de trabalho. No fundo é o mesmo que fazemos com as nossas viaturas: têm que estar certificadas, têm o manual

técnico, mas nós vamos à oficina de x em x tempo fazer a manutenção. A lei é diferen-te mas o raciocínio e as metodologias são as mesmas. Isto parece simples mas não é feito pela maior parte das nossas empresas. Isto no fundo são rotinas. Que tipos de acidentes de trabalho sur-gem com mais frequência neste sector?Esmagamentos e amputações são de facto

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o início de 1992, António Lopes Ferreira deu por ter-minado um ciclo de 25 anos como empresário em nome individual na Auto Mecâ-nica Central, e constituiu com os filhos, Ana Manuela

e Nuno António, a empresa Ferreira & Filhos. Apesar da mudança de designação, a área de negócio manteve-se, tal como o objetivo do empresário: “prestar um serviço de reparação automóvel alargado e de competência e qua-lidade inquestionável”. E foi com esse objetivo em mente que transpôs para esta nova firma os valores de honestidade e transparência que sempre pautaram o seu trabalho.Para a afirmação do projeto contou com o envol-vimento e dedicação dos seus filhos. A compra de um terreno, a construção de novas instala-ções e a informatização do serviço marcaram o arranque da empresa que, desde o primeiro momento, sobressaiu no mercado. Volvidos apenas dois anos da fundação, foi convidada pela IVECO a constituir-se como oficina autorizada e tornou-se a primeira do país a efetuar vendas.Ao longo da sua existência, a Ferreira & Filhos demonstrou estar sempre um passo à frente da concorrência. Soube acompanhar a evolução tecnológica e as necessidades do mercado e, por iniciativa própria, avançou para os projetos que

lhe permitiram diferenciar-se. Foi o que sucedeu com o sistema de gestão da qualidade, segundo a norma ISO 9001, tendo obtido a certificação em março de 2006.O que espera para 2013? Quais os melhores projectos que se perfilam para este ano, se é que existem alguns investimentos previstos?Os investimentos que a Ferreira & Filhos fez foram terminados recentemente numa das suas fases. Refiro-me ao investimento na re-modelação das nossas instalações, um dos maiores investimentos que já realizámos. O

que esperamos para 2013? Esperamos que seja pelo menos um ano tão bom quanto 2012, no qual a Ferreira & Filhos continuará a trabalhar por um crescimento sustentado, que tem sido sempre a nossa política. Porém, e tendo em conta carga fiscal que está a incidir sobre as empresas, pode-se dizer que será um ano com-plicado também nesse sentido.É possível o crescimento num ano de recessão económica?O crescimento é sempre possível. Nós temos é que, cada vez mais, criar necessidades nos

NA FerreirA & Filhos soube AcompAnhAr A evolução tecnológicA e As necessidAdes do mercAdo e, por iniciAtivA própriA, AvAnçou pArA os projetos que lhe permitirAm diFerenciAr-se.

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No fuNdo é o mesmo que fazemos com as Nossas viaturas: têm que estar certificadas, têm o maNual técNico, mas Nós vamos à oficiNa de x em x tempo fazer a maNuteNção. a lei é difereNte mas o raciocíNio e as metodologias são as mesmas.

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Actuation System for hybrid and electric vehicles (HAS-hev)O Sistema Bosch HAS-hev é um Sistema de travagem regenerativo para veículos hí-bridos e eléctricos. Independentemente de qualquer sistema de assistência a vácuo, ba-seia-se num actuador hidráulico e permite a recuperação de energia. Complementa a unidade hidráulica ESP® com uma unidade de freio, acção hidráulica e um computador. 1) Quando o pedal do travão é pressionado, o motor eléctrico actua como um gerador e o torque necessário para conduzir opõe-se á rotação das rodas, o que desacelera o carro. A energia eléctrica adquirida durante a fase de travagem é armazenada na bateria de alta tensão, 2) mas quanto mais a velocida-de diminui, menos energia o gerador requer e menos contribui para a travagem. Neste caso, é simultaneamente substituído por um torque de travagem hidráulico forneci-do pelo HAS-hev, 3) se uma maior desace-leração é requerida pelo condutor, o torque de travagem é ainda apoiado pelo sistema HAD-hev. Compatível com todos os sistemas de travagem e tipo de propulsão, o sistema baseia-se em componentes exis-

tentes produzidos em massa. O simulador de pedal integrado assegura uma transição imperceptível entre a fase de recuperação e a fase hidráulica.

Empresa: Hella S.A.SProduto Selecionado: Hella C4 Picasso rear lightsO efeito 3D nas luzes traseiras projectado pela Hella apareceram inicialmente nos Technospace da Citroen que vieram antes dos novos Citroen Picasso. Eles fornecem uma solução inovadora de iluminação do veículo muito característica e inovadora. As funções de Stop/Lanterna são realiza-das por dois módulos 3D, cada um com 15 díodos emissores de luz (LEDs). Uma optica de paredes espessas, um espelho semitrans-parente recuado e um outro na frente, são combinados para criar o túnel 3D. Quando a luz do LED atinge metade do espelho na frente, ele sai parcialmente. A luz residual atinge o espelho de trás e é imediatamente reflectida. É assim que o efeito de túnel 3D é criado, apesar da baixa profun-didade geométrica das luzes traseiras. Outras funções de sinalização utilizam a tecnologia de

iluminação convencional.

Empresa: HUTCHINSONProduto Seleccionado: Ative Mass DamperReduzindo motores e reduzindo o número de cilindros, em conjunto com um aumen-to do binário do motor, tende a aumentar a vibração à custa do conforto. E, ao mesmo tempo, a necessidade do conforto continuar a aumentar. Para resolver este problema, a Hutchinson oferece um sistema de com-pensação activo de anti-vibração com três componentes: um sensor, uma unidade de controlo e um actuador. O sensor identifica vibrações no compartimento do passageiro. A informação é processada pela unidade de controlo que faz com que o actuador envie um contador de vibrações para limitar ou cancelar a vibração inicial. Eficaz quando o veículo esta em execução, o sistema também funciona durante o pára-arranca, reduzindo a marcha lenta que muitas vezes gera vibrações, reduzindo também o combustível.

Empresa: MONOPOL PEINTURESProduto Seleccionado: SOLAR Monopol®

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dossier

GE NIGHTHAWKAs lâmpadas GE Nighthawk são uma das principais propostas do fabricante General Electric (GE) para os faróis principais. As Nighthawk oferecem aos condutores, em média, 30% mais luminosidade comparativamente às lâmpadas de halogéneo standard GE. A ampla gama Nighthawk permite que 95% dos carros e comerciais ligeiros possam instalar esta tecnologia.

OSRAM NIGHT BREAKERA lâmpada ideal para o automobilista que deseja conduzir com mais luz para sua maior segurança. Graças a um filamento de alto rendimento e ao revestimento de anel azul, as lâmpadas para farol da família de produtos NIGHT BREAKER emitem até 90% mais luz* e geram luz até 10% mais branca*O cone de luz estendido ilumina perigos e obstáculos com uma signi-ficativa antecipação. Com um tempo adicional para reagir, vidas podem ser salvas! A luz mais branca da NIGHT BREAKER também melhora o conforto na condução, já que reduz a perigosa fadiga ocular. OSRAM Portugal | Tel.: 214165873

BOSCH DAYTIMEA Bosch disponibiliza uma gama de lâmpadas especiais para uso perma-nente nos veículos durante o dia. As lâmpadas Daytime da Bosch projec-tam até dez por cento de mais luz na estrada comparativamente a lâmpadas standard incandescentes. A gama total de lâmpadas Daytime é composta por doze tipos cobrindo 95 por cento de todos os modelos de veículos.Um estudo elaborado pela comissão Europeia mostrou claramente que quando os carros mantêm as luzes acesas mesmo durante o dia, isso torna o trânsito mais seguro.Robert Bosch Portugal | Tel.: 218500000

NARVA CONTRAST+A extensa gama de produtos NARVA compreende todas as lâmpadas Eu-ropeias de halogéneo, assim como as lâmpadas convencionais. Um dos seus mais recentes lançamentos dá pelo nome de Contrast+. O filtro especial destas lâmpadas filtra os feixes azuis, projectando na estrada um espectro amarelado. Especialmente útil para condução na neve.

TUNGSRAMDesde que em 1989 a General Electric adquiriu 50 por cento mais uma acção da Tungsram, que este fabricante tem sofrido largos investimentos na pro-dução e tecnologia. Desde lâmpadas de halogéneo para faróis, até lâmpadas tradicionais para faróis, passando por outras avançadas soluções, a Tungs-ram disponibiliza.

VALEOUm amplo programa de grupos óp-ticos, piscas, faróis de neblina, faróis auxiliares em conjunto com as lâm-padas e para todo o tipo de veículos, é posto à disposição pela Valeo, com um dos mais abrangentes programas do mercado. A Valeo possui 131 unidades de produção, 68 centros de Pesquisa & Desenvolvimento (R&D), nove centros de distribuição e emprega mais de 72 mil pessoas em 27 países.VALEO Service España| Tel: +34 914958500

HELLA LEDAYLINEO LEDayLine é uma luz de circulação diurna, de aplicação universal. Trata--se de um luz de sinalização branca, radiante e brilhante em forma linear. Design luxuoso, moderno e minima-lista. Inovadora potência LED com cinco diodos por lâmpada. O sistema LEDayLine é identificado pelos restantes intervenientes no trânsito de forma mais rápida e eficiente do que a luz de médios.De noite revela igualmente uma forte presença. Assim, o condutor pode usar a LEDayLine durante o dia, como luz de circulação diurna, ou durante a noite, como luz de posição.

PHILIPS ECOVISIONSegundo a Philips, a EcoVision é a lâmpada halogénea para automóveis de 12 volts mais ecológica do mundo. As lâmpadas EcoVision consomem até 20% menos de energia que as lâmpadas tradicionais, oferecendo ao mesmo tempo mais 10% de luz e o dobro de duração. Supõe uma poupança tanto de combustível como de dinheiro, assim como contribui para a redução das emissões de CO2 dos veículos. Uma oferta completa de lâmpadas para faróis e indicadores. Philips Ibérica | Tel.: +34 915669328

LUCASA Lucas disponibiliza uma vasta gama de lâmpadas para veículos de passageiros e comerciais. No portfólio existe também uma actualizadíssima gama de iluminação de emergência, composta por rotativos, barras, sirenes e sistemas CCTV. A gama de lâmpadas Lucas é composta por um vasto leque de referências que inclui as pequeníssimas lâmpadas de painel, as tradicionais lâmpadas de incandescência, halogéneo, Xénon e as sofisticadas lâmpadas HID.Com uma gama tão alargada e um ca-tálogo recente, a Lucas cobre 99% dos veículos que circulam no nosso país.TRW Automotive Portugal, Lda. | Tel.: 214228340

TRIFA XENON BLUEA gama Xenon Blue é uma das de maior sucesso da marca Trifa. A tecnologia azul com uma temperatura de cor muito elevada empresta uma luminosidade branca similar à luz diurna. O efeito azulado provoca si-nais ópticos comparáveis às lâmpadas de descarga de gás xénon. Um dos resultados é o melhor reflexo que produz das marcações da estrada e sinais de trânsito.Sonicel | Tel.: 214245300

Marcas e soluções de IluMINaçÃoO mercado dos produtos de iluminação é caracterizado por poucas marcas de elevada qualidade, proliferando igualmente marcas desconhecidas e de qualidade duvidosa. Aqui ficam alguns dos nomes presentes no mercado nacional.

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27 www.anecra.pt

PhiliPs cria a BlueVision

Philips, líder mundial em iluminação automotiva foi a pioneira na criação das lâmpadas com efeito bran-co azulado. A primeira a ser lançada nesta categoria foi a

lâmpada Blue Vision.Você sabia…- A lâmpada BlueVision foi buscadamais de 60.000 vezes na Internet (Google)- O vídeo de BlueVision foi visualizado maisde 50.000 vezes (youtube.com)

BlueVision ultraXenon ultimate effectA Philips lança a tecnologia exclusiva Gra-dient Coating technology™* para atender às expectativas dos consumidores que exigem o máximo de estilo e luminosida-de. Esta tecnologia proporciona uma luz branca ultrabrilhante na estrada (absorção fraca na zona do filamento), com um efei-to azul intenso no refletor (forte absorção na parte próxima da base da lâmpada).*Verniz com aplicação gradual**Super efeito Xenon garantido!

BlueVision ultra leva o selo Original Equipment Quality. Esta é a garantia de que a Philips é escolhida pelas maiores montadoras de automóveis, proporcionando: - Ótima qualidade dos produtos para uma maior segurança na estrada- Tecnologia de ponta da Philips- Certificação e homologação ECE- Respeito pelo meio ambiente, com lâm-padas sem chumbo e mercúrio.A Philips é, desde 1914, a líder do setor de iluminação automotiva. Atualmente a Philips equipa um em cada dois carros na Europa.Testadas e aprovadas hoje e pelos próximos cem anos!

a

LUZESAs luzes de boa qualidade e bem afinadas são essenciais para uma condução segura.Quanto melhores e mais potentes forem as suas luzes, poderá ver melhor, antecipar mais rapidamente e conduzir com segu-rança. Verifi que as suas luzes sempre que fizer a revisão do seu carro ou sempre que fi zer uma viagem longa. Também é importante que a projeção das suas luzes esteja bem ajustada para evitar encadear as outras pessoas na estrada.

• Substitua sempre os seus faróis dianteiros aos paresà medida que a sua intensidade varia com o tempo• Recomendamos-lhe que substitua os seus faróisdianteiros todos os 50 000 km* ou de doisem dois anos• Em muitos países europeus é obrigatório transportarum kit de peças sobresselentes no seu carro.Pode escolher a partir de uma gama de confi ançaPhilips: Easy Kit, Single Kit ou a Essential Box.*100 000 km para as lâmpadas LongLife EcoVision

De que lâmpada necessita?

Disponível emH1, H4, H7

Disponível em

Desempenho geral

+100%

X-tremeVisionStandard

Disponível emH1, H3, H4, H7, HB3, HB4

Disponível em

Desempenho geral

Standard Vision

+30%

Valor

para o

dinheiro

Disponível emH1, H4, H7

Disponível em

Desempenho geral

VisionPlus

VisionPlusStandard

+60%

Novo

Vision

Disponível emH1, H3, H4, H7, H11

Disponível em

Desempenho geral

LongLife EcoVision

Novo

X-tremeVision

Disponível emH1, H3, H4, H7, HB3, HB4, H11

Disponível em

Desempenho geral

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publiRepoRtagem

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28 Anecra 2013

orrespondendo a diversas solicitações e manifesta-ção de interesse de vários quadrantes, iniciamos nesta edição da Revista, com regularidade possível, a abordagem de temas

de verdadeira importância para os associados da ANECRA, no contexto de várias área nomeada-mente a área fiscal, dos fundos comunitários e nacionais, dos apoios à criação de emprego e da reestruturação e recuperação de empresas.Pelo exposto, e nesta primeira colaboração, vamos abordar dois temas, que podem ter um impacto direto na vida das empresas, e são:

- Regularização de dívidas de natureza Fiscal e à Segurança Social – Decreto-Lei nº 151 A/ 2013 de 31 de Outubro

- Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento – Lei nº 49/ 2013

RegulaRização de dívidas de natuReza Fiscal e à seguRança social – decReto--lei nº 151 a/ 2013 de 31 de outubRoAo longo destes dois últimos anos, temos assis-tido a uma degradação da situação económica e financeira do tecido empresarial, com grande incidência nas micro < 10 colaboradores e peque-nas empresas.O sector automóvel, tem sido dos mercados mais atingidos e em todas as suas vertentes, pela situação vigente no nosso país.Pelo facto, o governo criou o Regime Excecional de Regularização de Dívidas Fiscais (RERD) – Dec.-Lei nº 151 – A/ 2013 de 31 de Outubro, o qual, estabelece um conjunto de medidas excecionais e temporárias, de regularização de dívidas Fiscais e à Segurança Social, cujo o prazo legal de cobrança tenha terminado até 31 de Agosto de 2013.Vamos abordar o Decreto-Lei em epígrafe, complementado com uma nota interpretativa da AT – Autoridade Tributária.

Pagamento integral ou ParcialO Regime Excecional, aplica-se aos pagamentos que cumpram cumulativamente os seguintes requisitos:- Sejam efetuados durante a vigência do regime – 1 de Novembro a 20 de Dezembro de 2013- Se refiram a dívidas Fiscais e à Segurança Social - O prazo legal de cobrança voluntária, tenha terminado em 31 de Agosto- A regularização das dívidas em questão, sejam efetuadas por iniciativa dos devedores

O Regime Excecional, aplica-se às dívidas já em execução fiscal, bem como àquelas cujo o prazo de pagamento voluntário ainda esteja em curso, assim como àquelas que ainda não sejam co-nhecidas da AT, desde que cumpram os quesitos referidos.

dívidas abrangidasComo referimos, estão abrangidas todas as dívi-das cujo o prazo legal de pagamento voluntário,

REGULARIZAÇÃO DE DÍVIDAS FISCAIS E À SEGURAnÇA SOCIAL E O CRÉDITO FISCAL EXTRAORDInÁRIO AO InVESTIMEnTO

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Por Ângelo Costa Diretor Geral da Prorácio

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deveria ter sido efetuado até 31 de Agosto de 2013.Quanto aos impostos com periodicidade anual o regime aplica-se às dívidas correspondentes a pagamentos que deveriam ter sido liquidados antes de 31 de Agosto, temos como exemplo, o IRC e o IRS que incidem sobre os rendimentos de 2012, bem como as prestações do IMI que deveriam ter sido pagas em Abril e Julho do ano corrente, assim como do IUC, que é liquidado no mês da matrícula da viatura.

Benefícios associados ao pagamento do impos-to ou ao cumprimento

Os benefícios associados ao Regime Excecional de Regularização de Dívidas, prevê o pagamen-to total ou parcial do capital em dívida, assim como o cumprimento das obrigações acessórias, entretanto definidas.- O não pagamento, total ou parcial, dos juros de mora, compensatórios e eventuais custas, no caso de dívida que já esteja a ser cobrada em processo de execução fiscal.- A redução do montante da coima, para 10% do mínimo legal ou do valor aplicado, consoante o processo de contra ordenação esteja em curso ou a coima já esteja a ser cobrada em processo de execução fiscal, bem como a dispensa do paga-mento dos encargos dos respetivos processos.- A redução do montante da coima pela prática da infração associada ao incumprimento do

dever acessório, para 10% do mínimo legal.

Dívidas de Juros, Custas e Coimas – Benefícios Caso a 20 de Dezembro de 2013, subsista algum processo de execução fiscal ou á Segurança So-cial, que vise apenas a cobrança de juros e custas e encontrando-se regularizado o capital em dívida, será determinada a extinção da execução, sem outras formalidades.Quanto á redução do montante da coima não aplicadas ou não pagas, são reduzidas para 10% do mínimo legal ou do valor aplicado, consoante o processo de contra ordenação esteja em curso ou a coima já esteja a ser cobrada em processo de execução fiscal.O direito à redução da coima, depende do seu pagamento até 20 de Dezembro de 2013.

Dação em PagamentoA dação em pagamento não é um meio de pagamento admissível para efeitos do presente regime.

Processo de Execução FiscalQuando o pagamento do valor em dívida não se verifique pela totalidade, o andamento do pro-cesso de execução fiscal não é suspenso, devendo o mesmo prosseguir os seus trâmites, na parte que ficou em dívida.

Trâmites dos Pagamentos à Segurança SocialQuanto as dívidas à Segurança Social que se encontram em execução, os contribuintes que

pretendam beneficiar das medidas inseridas neste Regime Excecional, devem solicitar o res-petivo DUC – Documento Único de Cobrança, nas seções do processo executivo do Sistema de Solidariedade e Segurança Socia, a fim de proces-sarem a sua liquidação e assim beneficiarem das medidas do Regime Excecional.

CréDiTo FiSCal ExTraorDinário ao invESTimEnTo – lEi nº 49/ 2013

introduçãoO Crédito Fiscal Extraordinário ao Investi-mento, foi publicado em 16 de Julho de 2013 e regulado pela lei nº 49/ 2013, o qual visa o apoio às despesas de investimento em ativos afetos á exploração, realizadas entre 1 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2013.

Âmbito de aplicaçãoOs sujeitos passivos de IRC que exerçam, a título principal, uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, e que cumulativamente, preencham as seguintes condições: - Disponham de contabilidade regularmente organizada, de acordo com a normalização con-tabilística e outras disposições legais em vigor para o respetivo setor de atividade.- O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indiretos.- Tenham a situação fiscal e contributiva regula-rizada ou consolidada.

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Incentivo FiscalO benefício fiscal a conceder aos sujeitos passi-vos, corresponde a:- Dedução á coleta de IRC no montante de 20% das despesas de investimento em ativos afetos à exploração, que sejam efetuados entre 1 de Junho de 2013 e 31 de Dezembro de 2013.- O montante máximo das despesas de investi-mento elegíveis é de 5.000.000,00€, por sujeito passivo.- A dedução prevista, é efetuada na liquidação de IRC respeitante ao período de tributação que se inicie em 2013, até à concorrência de 70% da coleta deste imposto.- No caso de sujeitos passivos que adotem um período de tributação não coincidente com o ano civil e com início após 1 de Junho de 2013, as despesas relevantes para efeito dedução prevista, são efetuadas em ativos elegíveis desde o início do referido período até ao final do sétimo mês seguinte.- A importância que não possa ser deduzida à coleta do IRC de 2013, pode sê-lo e nas mesmas condições, nos cinco períodos de tributação subsequentes. Despesas de Investimento ElegíveisAs despesas de investimento elegíveis, são:- Ativos físicos tangíveis e ativos biológicos, que não sejam consumíveis, adquiridos em estado novo e que entrem em funcionamento/ utiliza-ção até ao final do período de tributação que se inicie em ou após 1 de Janeiro de 2014.

- São ainda elegíveis as despesas de investimento em ativos intangíveis sujeitos a amortizações contabilísticas: - As despesas com projetos de desen-volvimento - As despesas com elementos da propriedade industrial, tais como patentes, marcas, alvarás, processos de produção, modelos ou outros direitos assimilados, adquiridos a título oneroso e cuja a utilização exclusiva seja reconhecida por um período limitado de tempo.

Despesas de Investimento não ElegíveisSão excluídas e não consideradas elegíveis, as seguintes despesas de investimento:- As viaturas ligeiras de passageiros, motas, bar-cos de recreio ou aeronaves de turismo, exceto se estiverem afetos a uma exploração de serviço público de transporte ou se destinem a aluguer- Mobiliário e artigos de conforto ou decoraçãoConstrução, aquisição, reparação e ampliação de edifícios, salvo quando estão afetos a atividade produtiva ou administrativa- Aquisição de terrenos.

Cumulação com outros RegimesO CFEI não é cumulável, relativamente ás mesmas despesas de investimento elegíveis, com quaisquer outros benefícios fiscais

Obrigações AcessóriasNo âmbito das obrigações acessórias, os procedi-mentos são os seguintes:

- A dedução à coleta do IRC, é justificada por documento a integrar no processo de documenta-ção fiscal, que identifique, de uma forma clara, as despesas de investimento relevantes e os respetivos montantes, assim como outros elementos conside-rados relevantes- A contabilidade dos sujeitos passivos de IRC e be-neficiários do crédito fiscal, deve evidenciar o impos-to que deixe de ser pago em resultado da dedução, mediante menção do valor correspondente no anexo ao Balanço e á Demonstração de Resultados, relativa ao exercício em que se efetua a dedução.- Os ativos elegíveis, devem ser detidos e contabili-zados de acordo com as regras que determinaram a sua elegibilidade, durante o período de vida útil do bem.

Norma SancionatóriaO incumprimento das regras e elegibilidade das despesas de investimento, implica a devolução do montante do imposto que deixou de ser liquidado em virtude da aplicação do crédito fiscal extraordi-nário ao investimento, acrescido dos corresponden-tes juros compensatórios majorados em 15 pontos percentuais.

Este artigo foi elaborado no contexto da Parceria existente entre a Prorácio – Consultoria e Gestão, Lda. e a ANECRA e destina-se a apoiar os seus associados, não sem que, manifestemos a nossa plena disponibilidade para esclarecer quaisquer dúvidas sobre a temática abordada.

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omo posiciona a marca Hella no mercado ibérico e especialmente em Portugal?Como fornecedor global da indústria

automóvel, e precisamente agora que acabámos de completar meio século de história, podemos dizer que a Hella já é uma marca consolidada e conhecida no mercado ibérico.Somos reconhecidos no mercado como uma marca de qualidade, design e tecno-logia de ponta no automóvel. No entanto, o nosso posicionamento histórico é de um fornecedor especializado em Iluminação, Eletricidade e Eletrónica, especialmente em Portugal.Desde que em janeiro de 2012 começá-mos a operar diretamente em Portugal através de uma filial comercial em Lisboa, o nosso objetivo mais importante foi o de consolidar a nossa rede de distribuição, que tem crescido à medida que incorporamos todas as novas linhas de produtos como o BEHR Hella Service na área de produ-tos de refrigeração e climatização e mais recentemente com a gama de sistemas de travagem, Hella Pagid Break System.Em suma, pretendemos ser um fornece-dor global em 7 ou 8 linhas principais de produtos como são as mencionadas ante-riormente, mas também em outras linhas muito importantes na área de manutenção tais como os motores e alternadores, as baterias, as escovas e as lâmpadas.Que principais mudanças sofreu a Hella em Portugal num passado recente?Em primeiro, estar presentes diretamente com a nossa organização e a nossa própria equipa comercial. Em segundo lugar, desenvolver uma política comercial e de marketing muito mais direta e próxima dos nossos clientes. O objetivo é dar a conhecer todos os produtos da Hella e trabalhar com uma rede de distribuidores para que pos-sam ser nossos parceiros a médio prazo.As cifras do primeiro semestre de 2013 esti-veram dentro das expectativas no mercado ibérico?Sim, as cifras do mercado ibérico estão em linha com as expectativas do grupo e

com a situação atual. Além disso, podemos dizer que este ano será o melhor dos últimos cinco anos, com um crescimento em vendas de dois dígitos no mercado ibérico. As cifras em Portu-gal, são realmente excelen-tes ao irmos adicionando novos produtos e novos parceiros. As expectativas são também muito boas já que temos muita margem para melhorar e crescer nos próximos anos no mercado português.No caso do Grupo Hella Internacional, os números são igualmente positi-vos. No último ano fiscal registou-se uma faturação total de 5.000 milhões de euros, o que representa um crescimento de 4 % em relação ao ano anterior.Que factores contribuem fortemente para o sucesso da Hella?A Hella é uma marca de prestígio e qualidade, tanto pela sua histó-ria como pela sua ampla gama de produtos, sempre atualizada e com acordos e alianças estratégicas com os principais fabricantes. Têm sido um verdadeiro sucesso as nossas joint-ventures em termocontrolo, diagnós-tico e sistemas de travagem.No caso do mercado ibérico e apesar das dificuldades económicas que padecem no nosso setor nos últimos anos, acreditamos humildemente que os nossos principais fatores de sucesso têm sido uma diver-sificação do negócio, a nossa seriedade e compromisso com os nossos distribuidores e a nossa atrativa oferta de produtos de qualidade de primeiro equipamento a pre-ços competitivos. Somos atualmente um dos poucos fornecedores que oferece uma da gamas mais completas e de maior quali-dade aos distribuidores, loja e/ou oficina.A Equip Auto foi um grande acontecimen-to para o aftermarket em 2013… quer nos fazer um resumo do que a Hella mostrou na feira de Paris?

A Equip Auto é uma das feiras mais im-portantes do setor e com a Hella quisemos estar muito presentes com todos os nossos produtos e novidades. No entanto, a estrela desta edição, foi a Hella Pagid, a nossa recente Joint-venture para comercializar sistemas de travagem com qualidade de competição.Graças à Hella Pagid somos fabricantes e especialistas de primeiro equipamento com as mais recentes novidades em pastilhas de travão, discos, maxilas e tambores, entre outros produtos. Atualmente, oferecemos uma das mais amplas coberturas do mer-cado tanto em pastillas como em discos de travão, cobrindo 98% do parque europeu de veículos ligeiros.Uma mensagem a todos os profissionais da reparação automóvel.Na HELLA encontrarão sempre um parceiro sério e fiável para o seu negócio, capaz de adaptar-se às suas necessidades e mudanças tecnológicas do automóvel no futuro próximo.

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entrevista

“EstE ano sErá o mElhor dos últimos cinco anos”

Ismael Carmena, Diretor Geral da Hella Espanha e Portugal

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CEPRA, Centro de Formação Profis-sional da Reparação Automóvel, reali-zou nas instalações do Prior Velho, de 13 a 15 de Novem-

bro, a iniciativa Dias Abertos CEPRA, que incluiu um conjunto de actividades de interesse, das quais se destacaram: o WorkShop (Recursos humanos, formação e competitividade – dirigido a empresá-rios do sector e responsáveis de Recur-sos Humanos/Formação), o concurso “Melhor Mecatrónico Automóvel” e uma exposição de equipamento/material para

o sector automóvel.  Segundo António Caldeira, director do CEPRA, “quem não aparece, esquece (ou não existe)” e foi esse um dos motivos que levou o CEPRA a organizar este evento. Outro dos motivos, foi poder mostrar que o CEPRA é realmente a organização de referência a nível nacional na repara-ção automóvel em termos de formação “temos que ser capazes de demonstrar às pessoas e às organizações que somos esse tipo de organização, daí termos pensado neste evento”. Foram chamados “Dias Abertos”, uma vez que foram 3 dias em que qualquer pessoa, a nível individual ou colectivo, poderia vir ao CEPRA e assistir

às actividades organizadas “realizámos sub eventos de forma a tornar ainda mais atractiva a vinda ao CEPRA (…) os visi-tantes inclusivamente também poderiam fazer tarefas para experienciar a dificulda-de associada a cada profissão”. O concurso de “Melhor Mecatrónico Automóvel”, teve como objectivo seleccio-nar o representante do CEPRA nas diversas fases dos Campeonatos das Profissões, de forma a manter os bons resultados obtidos no ciclo anterior: Vice-Campeão Europeu e 4º classificado, entre 35 países, no 42º Campeonato Mundial das Profissões, tendo ainda obtido o prémio “Besto f Nation”. 

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DIAS ABERTOS CEPRA

O CEPRA REAlizOu, EntRE Os diAs 13 E 15 dE nOvEmbRO, A iniCiAtivA “diAs AbERtOs CEPRA” quE COntOu COm um COnjuntO dE váRiAs ACtividAdEs dE intEREssE EntRE As quAis O COnCuRsO PARA “mElhOR mECAtRóniCO AutOmóvEl”

RepoRtagemTexto e Fotos: Joana Besugo

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BRUNO MARQUES – FORMAdOR

Qual a importância dos prémios “Melhor mecatrónico automó-vel”?Para o CEPRA, enquanto entidade formadora, a importância é muito grande porque por um lado dá-nos uma ideia de qual é ou qual poderá ser o nosso concorrente para representar o centro em competições nacionais e, eventualmente, internacionais e depois porque pedagogicamente e internamente, cria um espiri-to de competição e de querer saber mais entre os concorrentes e isso faz com que todos consigamos evoluir em conjunto.

BRUNO SOUZA – VENcEdOR “MElhOR MEcAtRóNicO AUtOMóVEl”

Estou muito feliz por ter conseguido esta colocação. Estava à espera, não do primeiro lugar mas talvez do segundo, então quando soube fiquei muito contente. Tinha-me preparado muito bem para este concurso e dei o meu melhor.

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CEPRA - PRojEto E-CuRsos

que são cursos baseados na internetO b-learning é a com-binação da modalida-de presencial com a modalidade e-learning, conciliando formação a

distância com sessões presenciais para trabalho prático em oficina.A metodologia b-learning será provavelmente a de maior aplicabilidade ao setor automóvel e que permitirá melhores resultados já que permite reduzir o tempo de ausência no posto de trabalho, não descurando o necessário treino na execução de trabalho prático, e de manuseamen-to de equipamentos. Adapta-se ao estilo, ritmo e conhecimentos prévios de cada formando, conferindo-lhe um papel mais ativo no processo de aprendizagem. É uma modalidade aliciante e motivadora, tornando-se atrativa quer para os formandos quer para as empresas.Vantagens para as empresasOs custos e o tempo associados aos transportes e o tempo de ausência do posto de trabalho representam para as empresas cerca de 90% da totalidade dos custos associados à formação pro-fissional. Por este motivo, os cursos a distância são, sem qualquer dúvida, uma vantagem para os empresários. Como não exigem infraestruturas para a formação (salas de aulas, equipamentos, entre outros), os custos de formação são signifi-cativamente reduzidos.

Desafios para os formandosPara otimizar os resultados, há que motivar e informar os profissionais sobre esta nova meto-dologia de formação, pois, ao contrário do que se pensa, o b-learning não obriga a grandes co-nhecimentos de informática, e mesmo a inclusão de públicos com baixas habilitações é feita com alguma facilidade. Os formandos constroem o seu percurso ao seu ritmo, em qualquer altura e em qualquer lugar definindo o tempo necessários à conclusão das suas aprendizagens. Mas não estão sozinhos, contam com o apoio de um tutor e uma equipa pedagógica. Em conjunto, definem as tarefas semanais e os recursos didáticos a utilizar em cada módulo, transformando a experiência num verdadeiro processo de e-coaching, que assegu-rará a consecução do percurso de aprendizagem definido pelo/com o formando, com a qualidade desejada.

Envolvimento conjunto das empresas e dos formandosDadas as características muito próprias deste tipo de formação, que exige uma grande discipli-na pessoal, organização, motivação e capacidade de autoestudo, os melhores resultados são con-seguidos quando há o envolvimento conjunto das empresas e dos formandos no planeamento e tomada de decisão sobre a formação. A duração de cursos de formação a distância deve ter em conta se a realização das atividades de aprendiza-gem é feita exclusivamente à custa do formando e nas suas horas de não ocupação profissional, ou se é feita dentro das horas de trabalho. Quando a formação é realizada em horário laboral, é muito importante o envolvimento da empresa, de forma a evitar interrupções durante o estudo, e assegurar que o formando perceciona se atinge objetivos concretos, através não só da avaliação proporcionada pelo próprio curso, mas também na capacidade de resolver problemas, potenciada na transferência das competências adquiridas para a atividade profissional.Desafios para o CEPRAPara o CEPRA este projeto constituiu, e continuará a constituir, um verdadeiro desafio pois é necessá-rio criar conteúdos de formação para utilização nas plataformas b-learning, simples, interativos e obje-tivos, sendo de particular importância a relação que se tem de estabelecer entre os autores do conteúdo, os especialistas na adaptação desses conteúdos

para b-learning, e os tutores que acompanham o processo formativo. Muitos dos formadores ainda estão centrados numa lógica de transmissão de conhecimentos presencial, e a adaptação para mo-delos b-learning, colaborativos e sistemas tutoriais fortemente ativos não é fácil, mas é absolutamente decisiva para a qualidade do sistema e consequente sucesso dos formandos.

Alargar a ofertaO primeiro curso disponível em formato b-learning é o curso veículos elétricos, a que se seguirá o curso Sistemas Híbridos, mas em 2014 está previsto o alargamento da oferta de módulos neste formato, que visam acompanhar a evolução tecnológica. Será também possível desenvolver “formação à medida” visando dar resposta personalizada às necessidades específicas de empresas.

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formação

O CEPRA lAnçOu Em OutubRO dE 2013 O PROjEtO E-CuRsOs, quE sE tRAduz nA OfERtA dE CuRsOs dE fORmAçãO A distânCiA ministRAdOs nAs mOdAlidAdEs dE E-lEARning

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BREVESTRW AUTOMOTIVE anuncia novo Director Executivo de Operações

TRW Automotive Holdings Corp. (NYSE: TRW), anunciou que, a partir de 1 de Janeiro de 2014, o cargo de director executivo de operações será assumido por Patrick Olney, o actual presidente da Volvo Construc-tion Equipment, uma unidade de negócios do Grupo Volvo avaliada em 10 mil milhões de dólares. Patrick Olney reportará directamente a John Plant, presidente geral e director executivo da TRW Automotive. Pat

ficará baseado em Livonia, Michigan, sujeito a aprova-ções governamentais..Pat irá substituir Steve Lunn, o actual director de executivo de operações da TRW, que anunciou a sua intenção de se aposentar a partir de 28 de Fevereiro de 2014.“Steve Lunn, o nosso director executivo de operações desde 2003, tem sido essencial para a transformação da TRW Automotive na empresa de sucesso que é hoje.Cada um de nós irá sentir a falta da sua liderança”, afirmou John Plant, presidente geral e CEO.“Pat Olney é um executivo sénior prático, finan-ceiramente astuto, com experiência a nível global e com 18 anos de experiência em funções de crescente responsabilidade na Volvo Construction Equipment. Tenho imenso prazer em que um executivo com a experiência global e o bem sucedido percurso de Pat se junte à nossa equipa na TRW. O seu estilo operacional e a sua objectividade complementarão a nossa equipa actual de executivos de talento. A sobreposição de Pat e Stev irá garantir uma transição suave e a continuida-de operacional”, acrescentou John Plant.Pat iniciou a sua carreira com a Price Waterhouse no Canadá.Em 1995 juntou-se à Champion Motor Grader em Goderich, Ontario, no Canadá, onde assumiu várias funções na área financeira. Pat foi nomeado di-rector financeiro executivo da empresa de motonivela-doras após a Champion ter sido adquirida pela Volvo Construction Equipment. Em 2002, Pat mudou-se para a sede da Volvo Construction Equipment em Bruxelas, na Bélgica para se tornar o seu director financeiro executivo.Após desempenhar esta função, Pat regressou ao

Canadá, onde se tornou presidente da linha de negócio de motoniveladoras Volvo de 2004 a 2007. Quando a Volvo Construction Equipment adquiriu a Ingersoll Rand, empresa dedicada ao desenvolvi-mento rodoviário, Pat mudou-se para a Pensilvânia para dirigir a divisão combinada de maquinaria rodoviária. Regressou a Bruxelas em 2009 para assumir funções de vice presidente executivo de operações da Volvo Construction Equipment, tornando-se em 2011 presidente e CEO, posição que detém até hoje.Pat tem uma Licenciatura em Administração de Empresas pela Ivey Business School da Universida-de de Western em Ontario, no Canadá.

A Delphi Product & Service Solutions lança 29 novas referências de turbocompressores remanufatu-rados.O catálogo digital correspondente inclui dados de aplicação, referências cruzadas, boletins técnicos e instruções em várias línguas.A Delphi Product & Service Solutions (DPSS) anuncia o lançamento de 29 turbocompressores remanufaturados que cobrem mais de 30 milhões de veículos do parque automobilistico com planos de expanção até ao final do ano. A gama ampliada inclui aplicações para veículos comerciais ligeiros e veículos de passageiros. Cada unidade vem com um suporte de instalação, um kit de montagem gratuito que inclui juntas, óleo e instruções de montagem específicas. Já estão disponíveis as encomendas para estes novos turbocompressores.

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Sodicor, empresa dedicada ao mercado de tintas, equipamentos e acessórios de pintura para os mercados da reparação automóvel construção civil e

industria, organizou, no passado dia 16 de Novembro, um Evento para os seus clientes, com a sua representada Spies Hecker. O Evento consistiu na realização de um Rally

Paper, seguido de um almoço de convívio. Após o almoço, foram sorteados alguns brindes da Spies Hecker pelos clientes da So-dicor e foram também atribuídos os prémios aos primeiros classificados do Rally Paper. Os restantes, receberam uma medalha de participação como forma de agradecimento pelo empenho e boa disposição durante as actividades.Segundo Joaquim Lavos, administrador da Sodicor, esta é uma repetição daquilo que têm

feito há muitos anos, desde os 5 anos da Sodicor, há quase 25 anos atrás. “Este é mais um (evento Sodicor). Interessa-nos muito confraternizar com os nossos clientes, sobretudo neste período difícil, nesta vida difícil para todas as empresas. É com muito gosto que temos este número tão grande de pessoas a confraternizar connosco e dar-lhes algum alento para os dias difíceis que vivemos”.

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“EVENTO COM CLIENTES” SODICOR/SPIES HECKERParceria forte Sodicor / SPieS Hecker ProPorcionou interacção Sólida entre clienteS e elementoS daS duaS emPreSaS.

Joaquim P. Lavos – administrador sodicorPorque é que é importante trabalhar com uma marca como a Spies Hecker?É muito importante. É uma marca que já nos habituámos há muitos anos, é uma marca de topo, uma marca de primeira linha na repintura automóvel. Portanto não tenho duvida nenhuma em recomendá-la aos clientes da Sodicor.

manueL monteiro – country Business suPervisor sPies Hecker Como está a correr a parceria com a Sodicor?A parceria com a Sodicor está a ser extremamente saudável e há uma palavra aqui dentro da sala que diz tudo: “Uma parceria sóli-da” desde há muitos anos.

RepoRtagemTexto e Fotos: Joana Besugo

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